A Comarca da Sertã nº48 15-07-1937
@@@ 1 @@@
DIRECTOR
EDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
E EDITOR
”
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
=—— RUA SERPA PINTO — SERTÃ —
Propriadado da Emprêsa Editora d’A COMARCA Da SERTÃ fem organização)
AVENÇADO
— FIINDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
— António Barata e Silva —-
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
: BD (iria é mmo MA
Tip. Portela Feijão
, é à COSTELO BANCO
À TRLBHONO 142
* ANO I
Nº 48
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã,
“Oleiros, Proença-a» Nova e Vila de Rei; e freguesias de Emêndoa e Cardigos (do concelho de Mação )
15
JULHO
1987
; à À Direcção do Porto e Ca-
: 4 minhos de Ferro de
Logrenço Marques, organizou
na “PpoRCO o cidade os
ortes reoss, 0 que
maria uma nova <étape» no
* desenvolvimento da viação da
; cente e importante «Co-
“lónia de Moçambique», colo-
tando-a a-par das colónias
É s, como Africa do Sul
a ésia, que de há muito
teem am belo serviço de
— Correio e de transportes por
“via aérea.
"Às principais linhas inter-
- nas a organizar dentro do
ç plano de trabalhos já estabe-
É lecido, são de Lourenço Mar-
ques, capital da Colónia, para
a Beira,-a segunda cidade em
população e importância co-
mercial, Os «Transportes Aé=
reos» têm um aparelho «Dra-
gom € 2 aviões pequenos, ês-
fes para serviço de «taxi», de-
vendo ainda, adquirir mais 2
«Dragon» enum futuro prózi-
mo 2 bimotores de grande to-
nelagem, para transporte de
20 passageiros, sendo êstes
exclusivamente empregados
em ligação com a União Sul-
Africana, O plano aerondati-
co da companhia abrange a
carreira para Angola, não
porque ele traga compensações
materiais, com que aliás se
não conta, mas por prestigio
para a nossa bandeira, por
manifestação de soberania, O
cal de Lourenço Marques
fica com uma área de 1.000
por 1.000, com três faixas de
rolamento em cimento, e uma
rede de campos de escala e de
recurso serão construídos, a-
Tim-de assegurar as igações.
Assume a chefia dos servi-
gos de ligação dos «Transpor-
tes Aéreos», o sr. major-avia-
dor Alvaro Pinto da Cunha,
que fez parte do cruzeiro às
e, Um Rssiangunando
desta atureza tem um largo
al nd político, e o Cora
Português sabe bem que só
estas realizações nos podem
r perante outros países
| coloniais mais ricos, e que há
o va em acompanhá-los
— no progresso dos seus teritó-
rios nitramarinos, ainda que
isso represente para nós uma
grande soma de sacrifícios,
» ese
do Marmeleiro, tem.
(pa ia 1.º de
será abrilhantada
armónica União Ser-
ense, da regência do nos-
igo sr. Carlos dos San-
Camara, deliberou ins.
| crever 12 crianças po.
dêste conc
'arítima Infantil, que de-
| /
pela ra
ant na Coló. |.
Sertã» um interessante artigo, com a epí-
grafe acima, Sua Ex.º o Sr. Coronel Pi-
na Lopes, ilustre e dedicado apóstolo do regio-
nalismo beirão. cujos trabalhos em prol do pro-
gresso da nossa Beira são bem conhecidos de
todos nós. à
Lembrei-me logo de, na «Comarca da Ser-
tão, vir enfileirar ao lado de Sua Ex.', tratando
do mesmo assunto, mas ora pela necessidade de
obter um certo numero de dados estatísticos, ora
pela falta de tempo, sempre absorvid : por afaze-
res oficiais, o caso é que nunca conseguira o meu
desejo. Chegou, porém, o momento de poder ra-
biscar as linhas que vão, seguir-se.
Entremos, pois, no assunto focando dois
aspectos interessantes da questão — 0 económico
e o militar.
+ é
=> Os C. Ferro, como qualquer outra em-
prêsa, constituem uma exploração comercial que
exige conveniente juro para o capital empatado.
UBLICOU no N.º 28 de «A Comarca da |
“ conclusão socorrer-me-ei de dados estatísticos
Notas…Caminho de Ferro da Sertã
Estará o C. Ferro da Sertã nestas condi-
ções ? Garantirá uma exploração remuneradora ?
Calculo bem que sim, e, para tirar esta
oficiais, que considerarei como produções míni-
mas, porque todos sabemos que os manifestos
de produção representam sempre uma fracção
propria do real.
Ora, supondo que a linha que nos interes-
ij sa saía de Tomar, seguindo na direcção geral
Ferreira do Zezere, Sertã, Proença-a-Nova, So
breira Formosa, Sarzedas, C. Branco, isto é,
tendo por directriz a estrada que liga já estes
localidades, vê-se que ha dois concelhos aos quais
esta linha interessa sobremaneira, pela distância
a que presentemente se encontram da linha fér
rea e que viriam a ser Os seus maiores clientes,
São os concelhos da Sertã e de Proença-a-Nova.
Vamos, portanto, determinar o somatório
do quantitativo das produções dêsses 2 conce-
lhos, para avaliar da sua riqueza intrínseca (qua
dro que se ségue, referido a 1936).
trigo | milho | centeio | aveia | cevada | arroz | fava
feijão | grão | batata | azeite | vinho lã cortiça
AMBIO 1 | LOZATOD = 32260 1] GTAD = 31600 1 do,
BOOOO 1 | 6180
UIDROO Hg 1809 BIO, | 372680 1. | .OBO kg. | 230.380 kg
Comparando estas produções com as do *
rico concelho de C. Branco verifica-se que são,
como seria de esperar, inferires ás dêste con-
celho, á excepção da produção de milho e azei-
te que é superior e a da batata que é quási
igual,
‘ Faltam-me, porém, as estatísticas relativas
a um elemento muito” importante a considerar,
nos 2 concelhos referidos, as madeiras e essên-
gias resinosas, que considero riqueza muito apre-
ciável, susceptivel, só por si, de dar uma acen-
tuada intensidade ao tráfego ferroviário.
Mas há ainda a considerar o fnrismo que
essa linha viria desenvolver nas regiões apon-
tadas, que representaria uma apreciavel fonte de
receita.
Finalmente, se supozermos que a linha fér-
rea em questão serviria alêm dos 2 concelhos
(Sertã e Proença) ainda metade da população dos
concelhos de Oleiros e Vila de Rei (continusn-
do a outra metade a servir-se das estações de
que se serve presentemente), conclue-se, sem re-
ceio de errar, que a exploração da linha da Set-
tã seria assegurada sem prejuizo, visto atraves-
sar uma região rica,
Mas continuemos. Suponhamos que as con-
siderações feitas não correspondem à resiidade
e que, no final, nos aparece uma explor: ção de-
ficitária, na linha considerada.
: Seria motivo, para pôr de parte ou relegar
para 2,º urgência a sua construção ?
Acho que não, E porquê?
E” frequente ouvir-se dizer que a epoca
presente é a Idade do aútomobilismo (como hou-
ve a Idade da pedra ea Idade do ferro) carate-
rizada pela viação rápida por estrada, suscepti-
vel de-1.nsportar tonelagem-avultada.
Assim fecrqucentam),.. não é lícito exigir,
das companhias de C. Ferro, a construção de
novas linhas, de juro duvidoso, atenta a concor-
rência da-camionagem.s |»
enho, para mim, este argumento como
pouco consistente,
– Creio que a vida dos C, de Ferro, presen.
temente tão atribulada, póde atribuir-se talvez
7 EMBA RCAM hoje, a bordo
O «Coloniuls, os estu-
dantes dos liceus de Angola
e Moçambique, essa linda em-
baixada PARE que veio é Me-
cosmos
crianças | trópole numa digressão de es-
inclusão Plena perto as bê-
tatarais eos progressos
mais a uma organização antiquada do que á
guerra que a viação acelerada, por estrada, lhe
está movendo.
Evidentemente que este facto contribui, mas
não é causa única.
Mas suponhâmos que não seja efectivamen-
te de admitir a exigencia, ás companhias de C,
Ferro, da construção, a expensas suas, de linhas
novas,
Ha ainda uma solução,
O Estado financiaria a construção da linha,
como financeia a construção de portos de mar,
como financeia obras projetadas por corporações
administrativas, ete., assente que seja a sua in-
contestavel utilidade, não digo já para o particu-
lar, mas para o Estado.
— E no caso que nos ocupa, alêm das ra-
zões económicas enumeradas, haverá ainda quais-
quer outras de interesse privativo do Estado ?
E” a conveniencia militar desta linha, já
por constituir uma transversal ligando a linha do
Norte á linha da B. Baixa, já por vir constituir
a linha de abastecimento e evacuações, de tropas
que porventura sejam empregadas na B. Baixa
(atenta a pouca resistencia da estrutura das nos-
sas estradas que não suportariam um movimento
intensivo, como seria necessário).
Esta solução é tanto mais de aconselhar
quanto é certo que a linha da B. Baixa está su-
jeita, pela sua proximidade da fronteira, a ser
interceptada pelo inimigo,
Emfim, parece-me que as razões aduzidas
serão suticientes para encorajar os leaders das
populações dos concelhos interessados a expôr
aos Poderes Publicos a necessidade da constru-
ção do caminho de-ferro Tomar = Sertã–Proen-
ça a Nova — Castelo Branco, aspiração legitima
de póvos que habitando uma região rica, vêm o
preço dos seus excelentes produtos aviltados,
pela sobrecarga dos transportes por estrada,
Orientem-se portanto, todos os esforços
com a vontade firme de conseguir tal melho-
ramento,
CD La.
que em diversos ramos de! um maior engrandecimento da
actividade, se têm acentuado
nos últimos anos.
«Mas sobreleva tudo isto —
como nota a destacar—o card-
cter nacionalista da excursão,
“0 lançamento das bases para
Pátria Portuguêsa, que abran-
ge um Império Colonial con-
quistado e mantido pelo he-
roismo dos nossos Maiores,
«a lápis
A Camara resolveu há tem»
po demolir o muro do
cemitério, velho, medida que
aplaudimos inteiramente, e de
mais a mais porgue, sobre
anecessidade desta demolição,
nos tinhamos já referído; e
dissemos mais que o local,
que por sinal é à entrada da
vila, mudaria completamente
de aspécto, pois que existem
ali muitas árvores, que o vol-
ver dos anos robustecen e tor-
nou formosas. De resto, a me»
dida impõe-se, porque êsse tera
reno deixaria de ser depósito
de materiais e não mais se utix
lizaria para vosadonro públi-
co, o queé absolutamente con
denavel, dada a sua prorimi-
dade com a capela de Stº
Amaro.
Mas quando é que se pro-
cede ao bota-abaixo ?
te) tt
PERMINAM hoje os exa-
mes do ensino primário
elementar em todo o país, se-
gundo a lei em vigor.
Para muitos pais e para
muitas crianças foi uma tre-
menda decepção a última re-
forma, que limita, pouco mais
ou menos, à matéria da 8.º
classe, o ensino primário.
Tambem nós achávamos pre-
ferivel que os progamas ante-
riores se mantivessem no que
diz respeito a língua materna e
aritmética, matérias que são a
base principal na vida prática,
de maior vantagem, sobretus
do para aqueles que outra
preparação não podem ter além
da que recebem na escola pri=
mária. Podia-se, contudo, in=
cluir nos programas actuais,
todo o estudo daquelas disci«
plinas que estava diperso pes
los quatro anos, mantendo-se
a supressão de outras consi-
deradas dispensáveis.
pe page
HA muiro que na Sertã se
não realiza um encon-
tro de foot-ball,
Pelo modo, o grupo dos «ll
Unidos» está atacado da mal-
dita indolência, que é um ver-
dadeiro flagelo no meio,
Diz-se que não há ninguém
insabstituível; pois, no caso
apresentado, verifica-se que o
Manoel Joaquim — alma do
foot-ball na Sertã— não foi
substituído,
4 não ser que nos provem o
contrário…
remo
OS principais mercados de
vínhos comuns portu-
gueses eram a França e o Bras
sil, A França recebia perôdica-
mente grandes quantidades de
vinho ou por deficiencia das
suas colheitas ou por necessi-
dade das «lotas». Para lá ex-
portémos 1 489:697 hectóli-
tros em 1922, 476:000 em 1923
e 651000 em 1928. Pois de
1929 a Outubro de 1934 a ex
portação foi de 145:570 he-.
ctólitros!
(Do «Plantio da Vinhas —
da Direcção Geral dos Ser. |
viços Aoricolas—Ministério
de alto valor político e ecos
uômico, a
MA Agricultura,mico, a
MA Agricultura,@@@ 1 @@@
as Bentã
hia Yiação
E EM SERN AG
Limitada
DIM
de Sernache,
HE DO BOMJAR
Compan
SED
E E rtã — Oleiros
Sertã a Lisboa | | Lisboa a Sertã (regresso ) Entre Pedrógam Pequeno Sertã e vice-versa Entre Se a
* Localidades Cheg. Parag. Part. Localidades Cheg. Parag, Part. Localidades Cheg, Parag. Cheg. Localidades Cheg. Parag. E E
1 — — i — — 10,0 || Pedrógam Pequeno – rica — 6,30 | Sertã “a — 800. |
Do ne do Bomjardim–“” 8.050,08 go. E 1300 0,15 13,15 a RD? GM 0,05 655 Maxcal RR 1815 045 820
Fertira do Zêvere . – E a 1900 AR RorAb 130 Et teão Sora E A Tão A OE Sara Rs ; 19,15 005 19,207 |
Tomar, 2 no rapa O, U omar e a , y . o RN O Lo le ro aa |
10,55 ! Ferreira do Zêzere * 1620 O10 16,30 || Póvoa R, Cerdeira . . 18; ‘ y
RR a 21 920 1856 | Sermache do Bomjardim . 1710 0,10 17,20 Ramalhos. co 1840 0,05 18,45 4s 2» e Gr feras |
Lisboa . SEIS = — Sertã à RE CRT ADE so — edróg’ q! . , piaoE É E ca ago
Não se efectua aos Domngos Vi te O A
E Não se efectua aos DomngosS inda : io Lp 005 715 1
CAMIONETES ENCARNADAS — A” «Companhia Viação de Sernachc, Ld» er E ás a ESA :
toma a responsabilidade de todos os seus serviços. 12 ‘ É
EE a a r Cimento «Liz» AN Neto 5
print] Desastre fafal | Anuncio Manilhas de Grés U =
5 à , a nilha
z A G E N D A &| | A Reconstrutora, Ld., que está —— Mosaicos dé
ME a Pd fazendo a exploração de uma pe-| No dia 18 do proximo mês a No dia 25 de Julho co ren]
Pega tai tanto tan” ua” | dreira em Portela de Oliveira, idsas É Cal Hidraulica : do À Do
» huie, a bordo do va- | próximo de Santa Maria Múdas de Julho, pelas 12 oras á por- Rulelos e, por dôse horas, portã do —
DD oem E ta do Tribunal Judicial desta ) Tribunal Judicial desta comar =>
lena, traz ali ao serviço muitos
operários, e para obter maior
rendimento e uma maior extra-
cção, emprega, como é uso, à
por «Colonial», os nossos presa-
dos patrícios, amigos e assinantes,
ars. José dos Santos Caldeira Ri=
deiro, empregado da Companhia do
comarca, se ha de proceder á Louça Sanitária
arrematação dos predios abaixo
aescritos, constantes dus autos
ca, se ha-de proceder á arrema
tação do predio seguinte : ,
Uma terra de cultura. comoN
Calcimite
Telhas e Cljolos
dinamite.
No dia 5, depois de se prepa
rar um tiro, e antes de desflagrar
t dos os operários se acautelaram,
porque sabem bem a que perigo
estão sujeitos; um deles, Manoel
Rosa Dias, de 23 anos, solteiro,
natural do Cabeço da Senhora
das Preces, freguesia do Castelo,
escondeu-se, ao que parece, de-
trás de um pinheiro, mas foi atin-
gido por uma pedra que, arre-
messada com enorme violência,
lhe fracturou o crânio. Transpor-
tado para o hospital da Sertã, fa-
leceu dois dias depois. Fez-se O
enterro para o cemitério munici-
pal, tendo procedido à autópsia
ao cadáver os s’s. drs. Ehrhardt
e Henriques Vidigal.
Aquela emprêsa tem o seu pes-
Boror, para Quelimane; é José Fa-
rinha Freire, agricultor em Uigi
(Angola). Desejamos-lhe uma boa
viagem e muitas felicidades,
— Estiveram na Sertã: com sua
esposa e filha, o sr. Joaquim Duar=
te Eigueira, Chefe da Secção de
Finanças de Torres Novas € 0 8r.
Francisco Pedro, fiscal da À 7.
I. V., de Lisboa.
— Encontrum-se em férias 08
estudantes Lauriano Ferreira, do
Colégio de Tomar e Arlindo Cra-
veíro do Liceu de Passos Manoel
de Lisboa.
— Continuam doentes 08 nossos
umigos srs. Antonio Rodrigues é
Crispim Casimiro. Desejamos-lhe
prontas melhoras.
Faz hoje anos o sr. dr, João do
Carmo Corrêa Botelho,
Parabens, soa! seguro.
tg) ro
Olimpio Craveiro| Entrega de bens do culto
Obteve aprovação no concurso
O Ministério da Justiça, por
para chefes de conservação de Justiça P
portaria de 2 do corrente, man-
! seus logradouros, no logar dos
1 Ribeiros, treguesia de Viu de
de carta precatória para nom ea-
ção de louvados, avaliação e ar
rematação vinia do Julgado
Municipal de Alvaiazere e ex
traida dos autos de execução
por custas e selos, em que é exe
quente o Digno Agente do Mi-
nisterio Publico e executados
Antonio Luiz e mulher, do lo
gar dos Ribeiros, freguesia de
Vila de Rei, a saber:
1º— Uma terra de cultura.
com uma oliveira, no logar dos
Ribeiros, freguesia de Vila de
Rei. Vai pela primeira vez á
praça no valor de tresentos €
cincoenta escudos 357800.
2º— Casas de habitação com
Rei Vai pela primeira vez á
praça no valor de setecentos es
cud s 700800.
1.º classe, êste nosso amigo e
patrício, Iuncioná io muito inte-
ligente e sabedor do quadro das
Obras Públicas.
As nossas felicitações,
ro
Recenseamento Militar
do Concelho da Sertã
Durante o mês de Agosto faz-
se, nos Paços do Concelho, a
entrega de guias e a inspecção,
distribuindo-se pelas freguesias
e nos vias que, respectivamente,
vão designados :
Cabeçudo, Carvalhal e Cas-
telo: data da entrega de guias,
6; data da inspecção 21; Cumea-
da e Ermída, 6 e 20; Figuei-
redo e Marmeleiro 9e 20; Nes-
peral, 9 e 19; Palhais, 9 e 20;
Pedrógão, 9 é 17; Sernache, 1O
e 16; Sertã, 11 e 18; Troviscal,
13 e 17; Varzea, 13 e 19.
REY PUGA
DOENÇAS DO OLHOS
dou entregar à corporação encar-
regada do culto da freguesia dos
Montes da Senhora, concelho de
Proença-a-Nova, as capelas sitas
no Monte de Baixo e Monte de
Cima, com seus móveis, paramen-
tos, alfaias e mais objectos do
culto, uma casa do rez-do-chão
e uma casa terrea no referido lo-
gar do Monte de Baixo, bens ês
tes oportunamente arrolados por
efeito do decreto com força de
lei de 20 de Abril de 1911, cuja
entrega será feita mediante in-
ventário. pelo presidente da Câ-
mara Municipal.
»
meme mm mirra
Colegio Vaz Serra
CURSO GERAL DOS LICEUS
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DOS POS-
TOS ESCOLARAS
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DE AD-
MISSÃO AO LICEU :-:
oe
SERMAGHE DO BOMJARDIM
Especializado nos hospitais de Lisboa,
Paris
e Madrid
15
pa
CONSULTAS EM TOMAR
i às gas e 5,0 (das 11 ás 17)1349 e 6,28
A (das 9,30 ás 12,30 h,) ,
7 PR
sEDE EM SERNACHE
: | gueiróô conhecido no paiz e es
São por este meio citados
| quaisquer cr dores incertos pa
ira assistirem á arrematação
| Sertã 19 de Junho de 1937
Verifiquei: O Juiz 1.º subi *
—C. Martin:
O Chefe da 1 * secção—Jcsé
Nunes
FABRICA DO PÃO DE LÓ
ES A
— DE —
Santo Antonio dos Milegres
Figueiró dos Vinhos
(Unica fundada por ANTONIO
DE VASCONCELOS)
Premiado com diploma honro-
roso e medalhas de ouro
O verdadeiro Pão de Ló de Fi
trangeiro.
Especialidade em doces finos
sortidos
Cuidado com as imitações que
procuram apoderar-se da fama
desta marca,
Das melhores qualidades
Vendez0s m: is haixos preços
Gerâmica Prista
TOMAR
ee mentem
FRAVIO DOS REIS MOURR
Advog do — SERTÃ
coracao eee mem
AUGUSTO JUSTINO ROSSI
Solicitador encartado
SERTÃ
‘A Lutuosa
de Portugal
(Associação de Socorros Mútuos)
Fundada em 1 de julho de 1927
eee
SEDE EM PROPRIEDADE — Avenida das
Nações Aliados, n.º 168— PORTO
Admite associados deambos
os sexos desde os 16 aus
46 anos de idado
Concede subsídios únicos de
5-10=15=20=95 ou 30 contos
pagaveis aos herdeiros ou
beneficiários dos associados
População associativa em 3l=V= [897 BO Sócios
Fundos capttaizados » =» » TR00S Contos
Sobeíias pagos ate MA »
Cotização mensal acessível a tô
das as bôlsas e em relação à idade
e ao subsidio em que se inscrevam
Recebem-se encomendas
ODUTOS DA CASA
Enviam-se propostas e tabelas
de cotização a quem as pedar
VAZ SERRA |
DE BONJARDIM – BEIRA BAIXA – TELEFONE 4
Azeites, Extra-Fino, Consumo e em latas estampadas de 1e 5 litro Marc
1 AA 1 à s, Marca v.
Vende para a Praça e Exportação aos melhores preços do A CEMaS : no pp
“Vinhos engarrafados exclusivo da sua propriedade (Marca Registada), grande vinho de Mesa Le Vs $. Fornecedor dos pista Hoteis e Restaurantes
– Fábricas de Moagem. Serração o Oficina de Reparação de Automóveis em SERNACHE DE BOMJARDIM |
“4 Depósito de madeiras e todos os seus produtos. x
RUA SILVA CARVALHO,
259-241 = Telefone
doc
oliveiras, no sitio e limite da bh
Foz, freguesia da Sertã, cujo **
predio tem direito a metade da
agua que nasce da mina CMAS)
tente no predio de Antonio Ma,
nuel. Descrito. na Conservato-s
via do Registo Predial desta co 1º”
marca sob o nº 25 429. Vá
pela primeira vez é praça n
valor de mil e quinhentos escu qi
dos 1 500500
Predio este penhorado mus”
autos de execução hipotecária,
em que é exequente Maria dt,
Conceição. viuva. do logar des, s
Entre a. Serra, freguesia des
Varzea dos Cavaleiros, e execu-
tados Luiz Antonio e mulher
Emilia de Jesus, do logar da
Foz. treguesia da Sertã
São por este meio citados
quaisquer credores incertos pa-
ra assistirem á arrematação.
Sertã, 5 de Julho de 1987.
Vemfiquei: O Juiz de
to—Lopes M…
O Chere da 1º Secção, —
José Nunes
Direi-os.
35
Prove as deliciosas ari
nhas de CONSERVA 3
“LA ROSE?
Fabricantes : j
Feu Hermanos
PORTIMÃO-—(Algarve)
Agentes depositários : ! 9
Vilarinho & Ricardo, Lea.
R, da Prata, 230-LISBOA *
Albano Lourenço da silia
ADVOGADO:
no 46404 “Li:
SERTÃ **
+
3
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vRTÃ **
+
3
*
À
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ROPOSI
DR. JAIME LOPES DIAS”
RE efron ;
No “n.º 14 de «A Beira Baixa», de Castelo Branco, vem pu-
IN Eos blicada uma carta do sr. dr. Vergilio Godinho, dirigida ao
“Director daquele jornal, em que se refere à iniciativa
“tomámos de abrir nas nossas colunas uma subscrição pública:
“os beirões da Beira Baixa, amigos e admiradores do sr. dr.
ne Lopes Dias, prestigioso comprovinciano, actualmente Adjun-
do Director Geral de pp Política e Civil do Minis-
o de Interior; para a compra das
E
13bS
nsfgnias da Comenda da Or-
] itar de Cristo com que foi agraciado há tempo pelo titular
pasta do Interior.
: — Diz o mesmo senhor: <...por motivos que não vêm para
vaso, mas aos quais é absolutamente extranha a personali=
dade do Senhor Doutor Jaime Lopes Dias e até se mostram
com ela altamente contraditórios, a verdade é que os resuita-
dos dessa subscrição não têm correspondido ao alto signifi-
cado que esta (a subscrição aberta pelo nosso jornal) visava»,
«O facto impressiona-me sobremaneira, e leva-me a im-
portunar V. para que consinta que «A Beira Baixa» secunde
a iniciativa “de