A Comarca da Sertã nº47 08-07-1937

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DIRECTOR:
EDUARDO BARATA DASSILVA CORREA
BE EDITOR-——— —
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REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Sto SERIA cs
“to no respectivo Instituto, mas
teis
“de Pp batata
Proprigdada da Emprêsa Edilora d’A COMIRES DA SERIA (om organização)
E TEET
mem FUNDA DORES Ei
— Dr, José Carlos Ehrhardt sito
Dr. Angelo Henriques Vidigal
— “António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa
da Sertã
CPOTO E MPRSO
Tip. Portela Feijão
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Po 9 T b 5 l í T Rr 7 TST ” F ! s É
ANO 11º | Hebdomaitário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, JULHO
“DNA | Oleiros, Proença-à- Nova e Vila de Rei; e frequesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação) | 557
Not as ot e
A Direcção Geral dos Ser-|»
viços Pecuários, com-
penetrada verdadeiramente
abrigarórib elo VE
vacinação anti-rábica dos-en+
ninos e adoptar as medidas |:
que se impõem para extinguir
os cãis vâdios que enxameiam
as povoações, cujo aumento,
sempre crescente, pode provo-
car as consequências mais fii-
nestas para a população.
abe-se que todas as pes-
soas’atacadas por cão raivo-
so, on suspeito de raiva, estão
sujeitas a tratamento imedia-
as próprias infecções são pê-
rigosas; pois, segundo nos di-
zem, podem provocar a pára:
lisia.’ E o:
Há necessidade absoluta de
fazer as vacinações aàos cais é
de abater todos os que são
considerados vâdios.
rose
LEMBRAMOS à Caniara
na necessidade imperiosa
que existe de dotar a Praça
da, Repúblicacom candeeiros
de iluminação apropriados ao
local, Os antigos candeeiros
de iluminação a petróleo, apros
veitados para a luz eléctrica,
são feios; têm nm mau aspe-
cto, detestável ainda: pela sa-
jidade-e desleixo que-néles s
nota. y
Com meia dúzia de nabos,
dotados de lâmpadas de gran-
de voltagem, ficariam a Praça
e o Largo do Chafariz devida:
mente iluminado, – dando-lhes:
umconjanto de apreciável bom!
gôsto, sobretudo porque as ár-
vores da Praça são bastante
frondosas.
Pedimos, também, para os
bancos: eo gradeamento de
ferrado monumento serem pin«
tados;sno que já falâmos por
mais desuma vez. nos5
Oro
ULTIMAMENTE tem estas
“mudo ilúminado o castelo,
0 que produz magnífico efei-
to, ejachávamos’ bem que tal’
iluminação fosse permanente,
convencidos de que isso traz
umadespesa mínima para o
erário municipals’ ga
7 : E de Se-|
* tembro, manifestam-se
as. sementóiras ao trigo, cen-
cevada, fava, grão
ú de sequeiro,
frutos, sécos, uva de mesa e!
0; MAIS! se ris! à
OlBaso ORE. Um
“Senhora Reitora do Li-
A Sado D’ Felipa de Len-
castre, de Lisboa, oticion ao
sr. dr: Flávio dos Reis e Mon-
ra, advogado e notário: desta
A Rea e
Pção feita. por intermédio e
iniciativa daquele senhor d ex-
cursão de professoras e alte:
nas « referido dias | em lá,
de. um 04, € Pê in o para
a miséria higienica em. que arrastam a sua exis-
Evida do seu programa, e não se enganou porque,
| to, criada e desenvolvida por sucess s anterio-
«de nova série de projétos, mas, até, dos que há
|tilmente prepararam e se as-
JA? viram o bonito aspecto
4 de uma parte da Rua de lembrando que as pessoas au-
Serpa Pinto, dos bros e de toras dêstes actos. devem ser
ans edifícios que dão para « rigorosamente punidas, de tal
io da Repibliva, agora forma que fique de exemplo. |
Carta aberta ao Ex
Sr. Governador Givil
do Distrito de Gastelo Branco
4 50 prim’gr Governador Civi-do Distrito
TR de Castelo Branco
Com a entrada do estio, voltam os povos
do Concelho da Sertã a sofrer a inclemência da
falta; de água e ja reclamar a atenção oficial para
tência.
“ Afirmei, uma vez, perante um ilustre ante-
cessôr de V. Ex.”, que a melhor propaganda do
Estado Novo,, entre as populações rurais famin-
tas de justiça social, séria aquela que se fizesse
através da sati-fação das suas mais instantes ne-
cessidades coletivas e da efectivação duma as=
sistência que lhes proporcionasse um pouco de
conforto moral e material que nunca conheceram.
Decorridos 3 anos, verifico, sem a menor dúvi-
da, não ter que modificar o seu critério, antes se
impõe, cada vez mais, que elas conheçam uma
política que está levando a tôda aparte o pro-
gresso e desenvolvimento civilizador.
A Comissão Administrativa da Câmara a
que tive a honra de presidir em 1934, comun-
gando na mesma ordem de ideias, solicitou, su-
periormente, que a êste concelho viesse, por con-
ta do Governo, um técnico fazer o estudo da
construção de fontes e lavaduuros onde estives-
sem indicados; mas como constatasse a impos-
sibilidade de ver satisfeito o seu pedido no cur-
to prazo que as circunstâncias exigiam, delibe-
rou que o estudo se fizesse por sua conta,
Não podia o Município prover de remédio,
duma assentada, um mal antigo e de tamanha
retenção, mas concebeir o plano de o atacar por
étapes sucessivas, dando começo á primeira pela
organisação de projetos que beneficiassem si-
multaneamente, 28 povoações distribuidas pelas
14 freguesias do, concélio.
Sempre a Câmara contou com a colabora-
ção patriótica dos povós interessados para dar
sem excepção, todos vieram na devida oportu-
nidade, por intermédio de. comissões locais é
algumas juntas de freguesia assegurar à sua exe-
cução com a compartecipação do Estado. Em
Junho de. 1935, estando já na presidencia o sr.
Dr. José Barata Correia e Silva que a êste as-
sunto tambem prestava melhor bôa ‘vontade é
atenção, Subiram os projétos ás esferas compe-
tentes numa atmosfera de confiança no seu êxi-
res noutros departamentos da acção municipal.
Infelizmente, “não. teve a iniciativa da referida
comissão administrativa a continuidade que me-
recia e podia transformar, na roda de alguns
anos, as actuais e precárias condições de sanea-
mento rúral. ,
— Não só se não curou mais da organização
transmitir, também, os seus
agradecimentos ds Ex.Mes Se.
nhoras da Sertâ que tâm gen. dé
f o brou de atirar
sociaram à recepção. :
al.
a 7
-catadinhos Porque não
Porque não há de toda a otentar contraa
gente carar as suas casas, co-
mo determinou à Camara?
Desconhecem, ara
a cal contribue mm E
conservação das edific
QUEIXOU-SE-NOS 0: Shed
João Casimiro, morador |
no bairro da Portela, que al-
para junta de s
Contra êste’ facto protesta-| Z0 legal — 1 de Junho a 30 de
mos, e para: êle chamamos a ‘ Setembro — estabeleceu que ês-
atenção de quem competir,
rise
que |. WNCONTRA-SE vago o lo-
did; É gar da escola mixta da A
es 1 Godeceira, freguesia da Sertã, «ras fel
» RR
2anos se encontram em curso, apenas foram
compartecipados pelo Estado os que respeitam
as povoações de Naves, Vale Godinho, Feiteira,
Sorvel Fundeiro, Nesperal e Folgaria, o que não
é de molde a dar elento ás demais que ansiosa-
mente esperam (la aprovação dos restantes. Su-
cede ainda — o que é pior — estarem aquelas 6
povoações em risco eminente de ver caducar o
auxilio governativo, delerido a favôr da Câma-
ra, pela não execução das obras nos prazos es-
tipulados
Dados estes factos, o problema do abaste-
cimento de águas aos povos do concelho da Ser-
tã: atravessa uma’fase de justificadas apreensões
para a opinião pública local no momento em que
observa e admira as actividades politicas dtri-
gentes de outras terras para a obtenção de im-
portantes melhoramentos públicos que uma si-
tuação excepcionalmente propícia ás mais rasga-
das realizações facilita e estimula tudo, portan-
to, se conjuga à sua roda para que mereça ser
posto perante quem, pela alta posição que ocupa
e como supremo representante, no Distiito, dum
governo que tem por culto.o bem público, pos-
sue o direito de conhecê-lo e dar-lhe a solução
que julgar mais justo e conveniente aos interes-
ses gerais.
Assim o desejam milhares de criaturas que
bebem e colhem dos mesmos charcos onde os
irracionais se dessedentam, uma coisa que não
pode olhar-sé sem nauseante e repugnância e
transporta, tantas vezes, a doença e a moite,
Não exagero.
Submetendo, respeitosamente, esta questão
ao são juizo de V. Ex.” procedo com a consciên-
cia do dever cumprido em defesa d’uma ideia
posta em marcha por uma comissão administra-
tiva que, se não assignalou a sua passagem pela
Camara com empreendimento de maior alcance,
honra-se em ter deligenciado, pelo menos, fazer
alguma coisa em favôr dos humildes numa sin-
cera demonstração de simpatia pela sua causa e
de interêse pela difusão duma das mais brilhan-
tes concepções do Estado Novo materializado e
realçada no «Pando dos Melhoramentos Ra-
rais»,
Mais do que um acto de solidariedade hu-
mana e de relevo político, quando V. Ex. po-
der fazer para minorar a info túnio que deixo
relatado constituirá uma verdadeira obra de Mi-
sericórdia que as almas bôas verão com alegria
e reconhecimento,
Protestando a V. Ex.º a minha mais subi
da consideração tenho a honra de subscrever-me
De V. Ex,»
mt.” att. e vend.”
Antonio Barata e Silva
0 Govêrno, considerando a
impossibilidade em que,
por vários motivos se encon-
que desconhece, se lem-‘ tram muitíssimos agriculto-
gatos mortos res de manifestarem a proda-
ua casa, ção de coriiça dentro do pra-
se manifesto estatístico se rea-
lizará no período que decorre
de 1 de Outubro a 31 de De-
zembro (1º período),
tra
JOSÊ- NUNES MORÃO
Foi colocado como oficial, nal
Direcção Geral de Finanças, êste
nosso amigo e distinto funcionás
uem apresentamos since-
é brincadeira
saúde pública. |
nante «ter observado em
muitos colegas (?) que não es-
tão satisfeitos por não serem
publicadas as cartas que marta
dam para êste jornal», ao cons
trário do que sucede com oh=
tros confrades nossos, onde as
cartas são publicadas râpida-
mente
Como não sabemos de quem
se trata, porque não assina &
folha de papel guadriculado
(talvez porque não conheça
ainda o papel de carta) onde
expõe estas considerações, não
the podemos responder dires
ctamente, e com a clareza e
equeo pouco espaço de que
dispomos não nos permite fa-
zer aqui. Só quem conhece a
vida dos jornais da Província
—peqguenos e modestos como
êste—sabe as dificuldades que
existem para a sua publicação;
o trabalho insano, duro é
amargo da sua confecção; o
equilíbrio que é preciso ados
ptar na distribuição do oria
Sinal.
À natureza déste periódico
— regionalista e noticioso —
comporta uma afluência ex
traordinária de original, sem
pre crescente, avolumando-se
dia a dia, e por isso os arti-
gos de maior interêsse para o
público têm sempre a prefe-
rência ou primazia de inser-
ção. Por esta razão é que di-
versas cartas, correspondência
das Colónias c artigos, in-
cluindo alguns literários de
valor, permanecem longo terms
po em carteira.
Este jornal conta, actual.
mente, cerca de duas dezenas
de colaboradores efectivos. Lu.
tamos com enorme falta de esa
puço; esta é a verdade. Com
outros periódicos não sucede-
rá isto; são mais felizes do que
nós, e ainda bem!
gap
(COM números de absoluto
ineditismo para o meio,
pensa a Associação dos Bont-
beiros Voluntários promover,
êste ano, e em três domingos
consecutivos, diversos festejos
em favor do sen cofre.
Lembramos à Mesa Admi-
nistrativa da Misericórdia q
ideia de realizar também, êste
verão, umas festas em benefi-
cio da prestimosa instituição
que, atendendo aos seus fins’
altamente caritativos, são sem-,
pre muito bem recebidos pelo.
público.
Tôdas as festas anteriores
obtiveram o mais pleno êxito.
te
DE 11800, preço por que há
Ê duas semanas se vens
diam os 13,5 litros de milho,
passou rápidamente
13800, havendo diticaldade
em encontrá-lo no mercado
local.
Ontros gêneros de consumo
indispensável têm trepado q
citações, |
valer, sem que haja uma ras
zão justificada, E ker
Pesa lápis
BSCREVE-NOS um assi-
precisão que era conveniente,
para .
Estas
do?.
Estas
do?@@@ 1 @@@
a
dio poucas e leais, que passamos a expôr,
mica, mas si
timo lugar :
mal pa
RADA 542:
; a o
DINADO a esta epigrafe vem publicado no n.º 45 de
Junho dêste jornal, um extenso artigo que, não obs-
“tante as. boas intenções a que parece ter obedecido o seu
jutor : «Um assinante», ao faze-lo, se presta a algumas considera-
sem intuitos de polé-
s coisas no seu legi-
implesmente com o fim de pôr a
Diz o autor: — «…nada de tomar por boas, invenções
sem peijo, que acabam por ser desmentidas…» E mais adian-
tetc . .abstraindo e pouco se importando que as notas histo-
ricas não confirmam que Cardigos fosse desde o inicio ponto
obrigado de passagem…» etc.
Estes períodos referem-se a uma correspondencia publicada
anteriormente nêste jornal. Poderiamos devolver-lhe estas palavras
de uma flagrante injustiça e dizer-lhe que não está nos nossos ha-
bitos a mentira nem invenções fantasiosas. ERA
Depois da leitura das notas que a seguir inserimos, e que
nos foram fornecidas por um funcionário categorizado das Obras
Públicas, diga-nos francamente se ainda persiste nas suas atirma-
tivas infundamentadas.
– Para essas notas chamamos a atenção de todas as pessoas
ué se interessam por estas coisas. Não, Cardigos não foi inclui-
o-como ponto obrigatório no traçado da Estrada N.º 120 da Lou-
zã a Belver por intervenção de um vulto eminente de Abrantes
e Mação, porque a seu tempo ainda esse vulto não intervinha na
olitica dos dois Concelhos nem tam pouco no traçado da remo-
Ea da mesma estrada, que passou a nomenclatura de 54-2.º,
porque a esse tempo já esse grande amigo era falecido. |
Desejamos salientar que se Cardigos teve a primazia de
ponto obrigatorio, em todos os estudos aprovados, foi devido
simplesmente ao alto criterio e indiscutivel seriedade, insuspeita
imparcialidade e rigoroso estudo a que a engenharia portugueza
procedeu ao elaborar os respectivos mapas. .
Contra provas tão evidentes, não ha fantasias que prevale-
t
ame
y De justiça é pois que a Digna Junta Autonoma das Estra-
das contemple numa das suas proximas dotações a Estrada
N.º 54-2,º na parte compreendida entre Cardigos — Sertã, com um
subsídio a que tem jús.,
NOTAS
O plano das Estradas Reais e Distritais de 9 de Janeiro de
1867 previa a construção de duas estradas na região compreendi-
da entre a Sertã e Cardigos — Vila de Rei, a saber :
Estrada Distrital N.º 66 — Louzã por Pedrógão Grande,
Pedrógão Pequeno, Sertã, Cardigos, Mação e Belver.
Estrada Distrital N.º 72 — Vila Nova de Ourem, Chão de
Ma (estação de caminho de ferro) Ferreira do Zezere, Sertã e
eiros.
Ao abrigo dêste plano fizeram-se vários reconhecimentos
na região para estabelecer O traçado destas duas estradas que se
não podiam confundir, evidentemente. O último reconhecimento
da estrada entre Sertã e Cardigos foi feito e mereceu a aprova-
ção em 1887-1888.
O último reconhecimento da E. D N.º 72 foi feito em 1883
e vinha de Vila de Rei por Cabeça do Povo nas proximidades da
Fundada, passa a Atamolha e a Ista em duas pontes cerca de |
Kilometro a montante da sua conf ia e por Chão da Telha e
Sta Ana, ia á Sertã. Este recon! nto não encontrei que fosse
aprovado. : “ ne
— Em’ 21 de Fe ro de 1889 é publicado novo plano de
estrada, chamado plano de Emídio Navarro, e na região fica só a
Estrada Distrital N.º 120 — Louzã, Pedrógão Grande, Pedrógão
Pequeno, Sertã, Cardigos, Mação e Belver. Tinha apenas um Ra-
ra a Estação de Belver.
A Estrada Distrital N.º 122 — Ancião á E. R. N.º 16— de
Ancião, Alvaiazere, Vila Nova de Pussos, Pereiro, Ferreira do
Zêzere, Vila de Rei, Estrada Real N.º 16, (seguia por Andreus ao
Sardoal). É
Em face dos reconhecimentos feitos foram organizados os
pt definitivos da Estrada Distrital N.º 120 a saber : Sertã a
aquinhas Cimeiras; Vaquinhas Cimeiras a Sarnadas; Sarnadas
ao Ribeiro do Carmeleiro; Ribeiro do Carmeleiro ao Bostelim;
(este ultimo projecto tem o seu terminus ao sitio do Lagar das
Casas Ribeiras) e passa na Portela dos Colos:
O lanço seguinte do Bostelim a Cardigos é já no Distrito
de Santarem, Postos estes esclarecimentos julgo ficar habilitado a
poder afirmar conscientemente que Cardigos foi sempre ponto
obrigatorio de passagem da Estrada LOUZÂ-BELVER.
O ual plano de Estradas Nacionais aprovado po! decre-
to N.º 16,075 de 30 de Serembro de 1928 manteve o mesmo punto
de v do plano de Emídio Navarro pois as Estradas Distritais
N.º” 120.e 122 foram substituídas pelas Estradas Nacionais N.º 54-2.º
eE.N.N. 62-2.º,
a 54-2º — Foz da Ribeira do Co-
r
A Estrada Nacioj
velos a Chão de Lopes Grande tem o seguinte itenerario :
“Foz da Ribeira de Covelos — Freixo — Louzã — Castanhei-
ra de Pêra -— Derreada — Pedrogam Grande — Ponte do Cabril —
Pedrogam Pequeno — Sertã Cardigos—Chão do Lopes Grande,
” Ramais: Para Figueiró dos Vinhos, Para a Portela do Ven-
to por Alvares, Para Víla de Rei.
“A Estrada Nacional N.º 62-2,º — Ferreira do Z:zere ao
“Sardoal: tem o seguinte itenerario : — Proximidades de Furreira
de Zezere — Vila de Rei — Sardoal, a
Cardigos, 1 de Julho de 1937. 0.
remo pai vs ai ET
Boca e dentes | RUY PUGA
— Dão-se na Sertã tt ig:
desta nálicado tdos dé DoREVAR OLHOS
domingos, desde as 10 horas,
ma Pensão Branco, por um
ecializado nos hospitais de Lisboa,
Paris e Madrid p
aa Sartã
) fecundo
Sob esta epígrafe informámos
os nossos leitores, no n.º 45, que
no Cabeçudo, uma mulher que
vive miseravelmente, Maria de
Jesus Arnauth Dias, deu à luz
três crianças do sexo feminino.
Apelámos para a caridade das
nossas leitoras e de todas as pes-
soas que por ela têm algum cul-
to, lembrando que as 3 crianci-
nhas devem merecer a sua pro-
tecção permanente, pelo menos
durante os po mêses de
vida. Não foi em vão que lançá-
mos o nosso apélo: uma gene-
rosa anónima enviou-nos três en-
xovais completos, compostos de
baetas de flanela, cueiros, casa-
quinhos de lã e flanela, camisas,
botas de lã, toucas e babetes,
que já seguiram o seu destino.
Or. António Barata Corrêa man-
dou às pequenitas a quantia de
5800; e os srs, José Mateus, do
Cousido e M. Cristóvão Gaspar,
do Ribeiro (Figueiredo) entre-
garam nesta Redacção, cada um,
2850 para o mesmo fim.
Bem haja a todos,
*
No Cabeçudo organizou-se uma
comissão de que fazem parte
Maidemoiselles Maria Margari-
da Carvalho, Diva Bravo Lima
e Arminda Graça, a-fim de pres-
tarem auxilio efectivo à parturien-
te e às recemnascidas, para o que
contam com a ajuda das pessoas
generosas, e a quem estas se de-
verão dirigir.
O gesto daquelas senhoras
muito as dignifica. Deus lhes
ague.
pagu
CHAVES
Encontra-se nesta Redacção um
molho de chaves, que será entre-
gue a quem pertencer.
ad
Não se esqueça
De apresentar na Repartição
de Finanças, durante este mês,
as relações dos inquilinos de seus
prédios.
Nesta Redacção vendem-se os
impressos próprios,
pego
Vacinação anti-rábica dos
caninos
Por determinação da Direcção
Geral dos Serviços Pecuários —
Ministério da Agricultura—tor
na-se obrigatória a vacinação
anti-rábica dos caninos do con-
celho da Sertã, medida que se
impõe atendendo à grande quan-
tidade de cais vadios que nêle
circula, constituindo um perigo
iminente para a população.
A Inspecção de Serviços Pe.
cuários vai afixar editais para o
cumprimento desta disposição e
de outras que com ela se relacio-
nam, e a que oportunamente fa-
remos referência,
+
Dizem-nos que no concelho
existem cerca de 3 000 cais, dos
quais só 10º/, têm licença,
rose
Golaboração
Conforme está determinado por
esta Redacção, não publicamos
seja o que fôr, sem conhecermos
os seus autores. Já dissémos isto
por mais de uma vez.
A «A. À.» ea «Um sertagi-
nense assinante do jornal 4 Co-
marca da Sertã», devemos in-
formar que os seus artigos não
podem ser publicados, emquanto
não revelarem os seus nomes,
que só nós precisamos conhecer
e de que guardaremos completo
sigilo, como é da praxe. Qual-
quer dêles pode ser subscrito
por iniciais ou pseudónimo, co-
mo entenderem; desculpem, mas
não transgredimos as regras es-
tabelecidas.
E excepcionalmente démos a-
gora esta informação.
rose
DR. ALVARO DE MELO
médico especialista,
Fázem-se extracções sem | CONSULTAS EM TOM
dor, obturações, dentaduras | ás gas e 5. (das 11 às 1713:
parciais e complet: md (das 9,30 ás 1230
Retirou da Sertã o sr. dr. Al-
Pd e Mofo, Inspector do Re
; ém-Mar
4
era
De Terras
(COLÓNIA DE ANGOLA)
Robert Williams, 15 Março
… St Director ae «Comarca da Sertã»
Por éste meio venho agradecer a V… a gentilesa que teve em
lembrar-se do meu nome para me enviar o seu jornal, pois que
tendo-me retirado da minha terra natal há duas dezenas de anos, é
com a maior satisfação e atenção que O leio e nêsse momento o
meu espírito fica completamente sensibilizado ao saber noticias de
toda a nossa Comarca e especialmente do nosso concelho. 4
E” bastante para estranhar que, sendo a nossa Comarca é es-
pecialmente a vila da Sertã, bem antiga, e com homens de bastante
Categoria Social, não tivesse ainda um jornal que defendesse os
seus interêsseses PeoNUILOS e Urbanos, tendo-se conservado lon-
os em perfeita letargia,
E à ara pois, Vis bem assim os colaboradores de a:«Co-
marca da Sertã» e não devem desanimar na tarefa que se propuze- |
ram seguir, defendendo a região junto dos Poderes Públicos, pois é
ditado antigo, quem não aparece esquece e julgo que uma das pri-
meiras campanhas a seguir por V-.. é a do Caminho de Ferro que |
sirva a região, o melhor melhoramento que poderão obter para’v *
desenvolvimento da Comarca, –
De V… etc.
Antonio Fernandes Lopes
o 0 4
(COLÓNIA DE MOÇAMBIQUE)
Maçambique, Março de 1937
NOTICIARIO
Este ano, não só na Metrópole houve cheias e temporais, nã:
nossa Colónia de Moçambique, em especial na Provincia do Sul do;
Save, que compreende os antigos districtos de Lourenço Marques e
Inhambane, desde 1925 que não sofria esse flagelo das aguas, mas):
o mês de Pevereiro do corrente ano, ficaria para sempre memoravel. q;
As aguas que atingiram alguns metios mais de altura, da,
que no referido ano, então considerada a maior cheia de que havia o
memoria, tudo arrastararm na sua corrente, sem darem tempo a que
os habitantes das margens dos rios, tanto europeus como indigenas,
tivessem tempo de se porem a salvo e aos seus haveres,
Os rios Incomati, Sabié, Massintonte, Changans e Limpopo,
foram os causadores de tamanha catástrofe, especialmente o pri-
meiro que em tempo normal nos seus pontos mais largos tem, 200
metros de margens, chegou a abranger extensão superior a 600
metros e altura de mais de 14, representando assim, o pêso de mi
lhões de toneladas’
Nas margens dêste, que por serem de grande fertitidade e
estar às po tas de Lourenço Marques, existiam grandes propríeda
des, e algumas indústrias, onde muitos Índividuos europeus, têm
gasto imensos anos de energia férrea, tudo: ficou derrubado num
momento. h
Edifícios de moradia, armazens, currais de gados, grandes
plantações de árvores de fruto etc., tudo mergulhou. +
Tambem a água arrazou e levou, porcos, gado vacurm, gali
náceos, carros, carroças, máquinas de tirar agua, alíaias agrícolas, ”
motores, as plantações. etc. a“
De conjunto com todas estas coisas, viam-se na corrente, >:
cobras de todas as espécies, féras etc., uma delas (um leão) depois”
de morto, deu á margem pelas alturas da Moamba, onde-os indige-
nas esfomeados o apanharam e comeram,
Os bufalos da Ilha Mariana, (meus vizinhos em 1922 e 1923);
como fizeram em 1925, fugiram para a região de Taninga e Ma-‘»
nhiça, onde têm atacado os indigenas. e
Também os hipopótamos que tranquilamente viviam no rio,
entre Marracuene e Manhiça, fazendo: delícias dos turistas, que all
os vão ver aflitos pelas aguas barrentas, sairam para as margens”
onde têm feito estragos.
A linda cidade de L. Mar
grandes enxurradas.
No meio de tudo isto, prestou mais uma vês grandes servis
ços a aviação, que descobrindo as posições onde se encontravam
muitos refugiados, uns em cima de arvores outros em cima de te>””
lhados de edificios a desmoronarem se, e ainda outros pelos cami-
nhos bloqueados, conseguiu levando e fazendo levar socorios: de”
toda a espécie, minorar a triste sorte de muitos.
Também a T. S. F. foi de grande utilidade, pois houve pe-
quenos postos emissores pa ticulares, únicos por onde havia comus,
nicação com povoações isoladas, transmitindo e recebendo telegra-
mas oficiais, visto todas as outras comunicações estarem cortadas. «
Tem sido muito louvado o Grémio dos Radiofilos da Colônia, o!
por em constantes chamadas, ter levado a:toda a parte notícias !:
do que se ia passando,
Govêrno, já abriu um crédito de 1.500,000900,
face ás despezas mais urgentes dos estragos causados.
& & CONTINUA
CCO e een ee
Carlos da Silva Firmino | Rectificação
Infelizmente não tem obtido. No último número, no 4
melhoras em Lisboa, para onde | que trata da realização do IC
retirou ha tempo, êste nosso a- | gresso Nacional da mprensa
migo, que, de todo o coração de- | gionalista, leia-se Julho
sejamos ver restabelecido quanto | vem Junho; no extracto d
antes, : da Câmara, de 20 de Maii
Tambem para al’ seguiram sua | titua-se «Comissão C
esposa e seu filhinh» Carlos; o «Comissão Cultual».
À
ques, também muito sofreu com as“
A
A
no
para fazer ma
y uva
ultura
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pagasatio eRtae b. prenda doen- a
e, mas agora tem tido algumas fe ARES E É
melhoras. no vs VE N D E “SE. ,
A partir de Amanhã, ou sá | MAQUINA SINGER dl
panier | apto sm Bm do
ctrica, tanto” pública como |. Jicinto 4 agi ig
: E Peguono, Es] Na És
4to 4 agi ig
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AGENDA;
o. a, 5
LAS a
Regressou há pouco de Me-
gaze, Africa Oriental, onde é
empregado da firma Lopes &
Irmãos, o sr. Angelo Ribeiro
Mateus, que se encontra na
Carvalheira (Ermida), de visi-
ta a sua família. Damos-lhe as
boas-vindas, fazendo os me-
lhores votos pela sua saúde.
-— Tivemos o prazer de ver
na Sertã os srs. dr José Car-
doso, Inspector do Notariado,
da Louzã; Adrião Morais Da-
vid e Ex.Ӽ Esposa; dr. Jose
Antonio Ferreira, advogado;
Joagnim Ferreira, empregado
de «A Brasileira»; João Pinto
de Albuquerque, de Lisboa e
José Martins, Secretário de
Finanças de Matosinhos.
Esteve doente, mas feliz.
mente já se encontra melhor,
o sr. José Carlos Ehrhardt.
— Tem estado gravemente en-
ferma a menina Guiomar de
Jesus Antunes, de 5 anos, fi-
lha muito interessante do nos-
so assinante sr. José Antunes
Maneiras, desta vila; desejas
mos as suasrapidas melhoras.
-=Fez anos,em 26, a sr.“ D.
Gaslhermina de Portugal Da-
rão,
—Fazem anos; hoje, o sr.
Amadeu Valente, de Lisboa e
o menino Alfredo Correia de
Mendonça David, de Alvaro;
em 14, o menino Antonio Joa-
quim da Silva Barata.
Parabens.
tia
Transcrições
O interessante hebdomadário,
«A Vida Social», transcreveu no
n.º “176, na integra, o artigo «O
Colono», do nosso distinto co-
laborador ide Angola, sr. Amé-
rica Vaz Rebordão Correia, que | &
publicâmos em 13 de Maio.
Contra as praxes jornalísticas,
não indicou a proveniência.
Fazemos o repsro, na suposi-
ção de que à falta não foi prepo-
sitada. O seu, a seu dono…
0 nl ão Nação I
zação Nagiona
” – IEA da Familia»
m «8 formação de sociedades
des nadas à aconselhar e auxi-
liar/a prática de higiêne é exce-
lente recurso de propaganda; de-
lhe aúgurar sempre obra
desde que o segui-
| SUA acção se acomode
‘a que obriga todo o tra-
em Rida higiêne : a sim-
de, a fé, a isenção e uma
tenacidade.
Julgo que a criação de associa-
qões dêsse tipo, e aproveitando-
“sen Ho, até, certos elemen-
tos j stos na organização
«do Estado, contri-
fer Fi A para uma ge-
, de ensinamentos que
muito A á sanidade», A
Do livro « Administração Sanitd-
aa Dr. José Alberto de
prev
A
nte. passividade acumulada |
Récita da Juventude Católi-
ca Feminina
Realizou-se no passado domingo,
como estava anunciada, a récita pro-
movida por aquele núcleo católico lo-
cal, cujo produto se destina a fins de
caridade.
Casa á cunha, vendo-se muitas fa-
milias de Sernache do Bomjardim, Pe-
drógão Pequeno, Cabeçudo e Nesperal,
Antes de se iniciar o espéctáculo, a
Sr.º D. Maria José Corrêa e Silva, pres
sidente da J. C. F. da Sertã, fez, num
belo discurso, a apologia da Juventude
Católica.
O programa foi textualmente cum-
prido, e todos os números agradaram
muito, havendo alguns que foram bisa-
dos, arrancando fortes aplausos á as-
sistência, Quarda-roupa magnifico.
Os números cantados foram acom-
panhados ao piano por: Mademoiselle
Maria Bela de Moura, que se desem»
penhou com geral agrado e incontestá-
vel mestria, Para o bom êxito desta
festa, que deixou a melhor impressão,
muito contribuiram a Senhora de Lopes
Manso, e o Rev.º Padre Alfredo Cor-
rêa Lima, e o sr, Gustavo Bártolo, que
lhe emprestaram o seu inteligente con-
curso como ensaiadores,
+ re
Pic-nic em Oleiros
Por iniciativa do sr. dr, [José Cardo-
so, distinto Inspector do Notariado, da
Louzã, e com a sua comparência, hou-
ve no passado domingo, dia 4, um
pic-nic em Oleiros, a que assistiram di-
versas senhoras e cavalheiros da maior
respeitabilidade daquela hospitaleira
vila, Vilarejo, Sertã, Outeiro da Lagoa
e Nesperal. Preferiu-se para a realiza-
ão do pic-nic a linda Quinta do sr,
E Francisco Rebelo de Albuquerque,
que dispõe de uma magnífi pl
da, donde se desfruta atraente panora-
ma, sobressaindo as fertilíssimas e ex-
tensas várzeas da Ribeira Grande,
Decorreu o repasto entre o melhor |
convívio e a maior alegria, dançando-
se depois, animadamente, no mesmo
local, até cerca das 22 horas, As se-
nhoras e cavalheiros de Oleiros rece-
beram os visitantes com as maiores e
mais inequivocas provas de deferência,
amisade e fidalguia, pelo que esta en-
cantadora festa deixou as melhores e
mais gratas recordações, sendo de pre-
ver que ela venha iniciar o ciclo de
uma sincera confraternização entre as
famílias das duas vilas visinhas e ami-
as — Oleiros e Sertã — entre as quais
têm existido, através dos tempos, as
melhores relações.
o
Uma comissão de cavalheiros da
Sertã está empenhada em promover,
no principio de Agosto, uma grande
excursão a Oleiros, sobre cuja organi
zação nos referiremos no próximo nú-
mero,
Cimento «Liz»
Nhanilhas de Grés
ANUNCIO
No dia 25 do proximo mês
de. Julho, pelas 12 horas, á
porta do Tribunal Judicial des
ta comarca, se ha de proceder á
arrematação dos bens abaixo des-
critos, penhorados nos autos de
execução por custas e selos, em
que é exequente q Ministerio Pu-
biico e executado Luiz dos San
tos, casado, proprietario, do lo
| gar do Vilar Chão, treguesia de
Vila de Rei, desta comarca, a
saber:
1º— Uma terra de cultura,
no sitio do Olheio, limite do Vi-
lar Chão Vai pela primeira vez
á praça no valor de dusentos e
cincoenta escudos 250500
2º-— Uma courela de mato e
pinheiros, no sitio do Virginho,
limites do Vilar Chão Va pe-
la primeira vez á praça no va-
lor de quatrocentos e cincoenta
escudos 450500
3º— Uma terra com trese o-
liveiras, mato e pinhewos, no
sítio dos Carvalhinhos, limite
do Vilar Chão. Vai pela pri
meira vez á praça no valor de
seiscentos e trinta escudos 639h
4º Uma terra de cultura,
no sitio do Olheiro, limite do
Vilar Chão Vai pela primeira
vez á praça no valor de dusen
tos e cincoenta escudos 250800.
5º— Uma courela de mato e
pinheiros, no sitio do Olheiro,
limite do Vilar Chão Vai pela
primeira vez á praça no valor
de cem escudos 100800.
São por este meio citados
quaisquer credores incertos pa-
ra assistirem á arrematação,
1
Sertã, 26 de Junho de 1937
Verifiquei: — O Juiz, 1º Su-
bst.º—C. Martins
O Chefe da 2.º secção, — An
gelo Suares Bastos
| AUGUSTO JUSTINO ROSSI
Solicitador encartado
SERTÃ
A Lutuosa
de Portugal
(Associação de Socorros Mútuos)
Fundada em 1 de Julho de 1927
SEDE EM PROPRIEDADE — Avenida das
Nações Aliados, n.º 468 — PORTO
Admite associados de ambos
os sexos desde os 16 aos
45 anos de idade
E”.
Horário anual da carreira de Passageiros entre Pigueiró dos
Vinhos e Coimbra
Concessionário — ANTONIO SIMÕES
Efectuam-se. diáriamente excepto aos Domingos, dias 1 de Janeiro,
25 de Dezembro e Terça feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
ANUNCIO
(1.º Publicação)
No Juizo de Direito da mri
meira Vara de Lisboa, primei
ra secção, e nos autos de consi
gnação em depósito requeridos
por José de Andrade, contra
Catarina Julia Palmirada Cos
ta e outror, como herdeiros de
Antonio Antunes da Costa, mo-
rador que foi na Avenida da
Republica, quarenta e três, rés
do chão, em Lisboa e que foi
natural de Virdelhos freguesia
e concelho de Serta, correm édi
tos de trinta dias, a contar da
segunda e ultima publicação do
respectivo anuncio, citando
quaisquer interessados incertos
que se julguem com quaisquer
direitos, para impugnarem que
rendo no prazo de vinte dias, a
contar do fim do prazo dos éditos
e por meio de embargos o depó-
sito feito pelo requerente da
quantia de quarenta e quatro
mil oitocentos e cincoenta escu
dos, de capital que águels tale-
cido devia por empréstimo hi-
potecário, sob pena de; não im-
pugnando, ser julgada extinta
a obrigação e se ordenar o can-
celamento do registo hiputecário,
Sertã, 26 de Junho de 1937
Verifiquei:— O Juiz, 1.º Su-
bstº—C, Martins
O Chefe da 2º Secção, no
impedimento legal do da 1.
secção ,-—= Angelo Soares Bas-
tos
OURIVESARIA E JOALHERIA
ma DE ue
José Maria d’Aleobia
Sernache de Bemja dim
46
Variado sortido de estojos com
pratas; Caixas de madeira e relo-
gios com aplicações de prata;
broches, aneis, brincos, pulseiras,
cruzes e alfinetes de gravata com
; relogios de prata aço
e niquel; relogios de parede, re-
logios de pulso para homens e
Mosaicos
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Das melhores qualidades | py siim m =] “AH Gi
Vende > 05 m-is baixos preços | futs mjibini » » » tamos Emb | Senhoras.
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das as bôlsas e em relação à idade
e ao subsidio em que se inscrevam
mm
Enviam-se propostas e tabelas à
Absoluta seriedade em todas
as transacções,
e rememrerem
FRANCISCO MATEUS
Solicitador Judicial
de cotização a quem as pedir
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4800 Pontão
4850 $50 | Avelar
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Pontão . 4 K «| 7,00 | 7,02 | Portela do Gato .| 16,25 | 16,25
Avelar . : «1 7,10] 7,20 | Podentes «| 16,55 | 16,55
Ponte Espinhal «| 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal «| 17,15 | 17,15 5
Podentes «| 8,05 | 805] Avelar . «| 17,40 | 17,50
Portela do Gato »| 8,35 | 8,35 | Pontão . . E «| 17,58 | 18,00
Coimbra. «| 9,00] — | Figueiró dos Vinhos [1835) —
Dr, Abel Carreira
Albano Lourenço da Silva
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3194
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o ea PA,
NE DELE
Ee
TRA
aaa mm
capasa rear aa rm e é amem
O ATENTADO CONTRA O ILUSTRE CHEFE DO GONBRNO
A quatro dias do infamíssimo atentado contra à vida do
ilustre e prestigioso Chefe do Govêrno, sr. dr. Oliveira Salazar,
ainda estamos presos de uma emoção intensa, de uma perturbação
violenta que nos domina, e que tam cedo não pode desaparecer do
nosso espírito, porque êsse crime,
a consumar-se, traria para a Pá-
tria as consequências mais desastrosas e mais funestas, que por
agora não podemos aquilatar.
A Providência protegeu a vida. preciosa do Homem que ao
país tem dado o melhor do seu esforço, da sua inteligência e do
seu sabêr; êsse estôrço, formidável -que levantou Portugal do abis-
mo para onde se despenhava à
fulgurantíssima que soube dár-a
largos passos; essa inteligência
esta pátria-um logar de proemi-
nente destaque no concerto nas nações civilizadas; êsse sabêr que
ressuscitou a terra de Nun’Alvares da «apagada e vil tristeza» em
ue se debatia ha larguíssimos anos, que lhe inoculou uma fé ar-
ente nos seus destinos, uma ânsia febril de rejuvenescimento e de
grandeza, de vitalidade e estoicismo,
Não podem restar dúvidas
aos bons portuguêses, seja qual
fôr o seu credo político, e que nêste momento grave da História
da Humanidade devem abater as bandeiras partidárias, para se
unirem em volta da Bandeira Sacrosanta da Pátria, que o mons-
truoso atentado perpetrado contra a nobre e excelsa figura de Sa-
lazar, visava unicamente ferir de morte esta terra magnífica, ciosa
das suas prorogativas, da sua liberdade e da sua independência.
Aqueles que levaram a cabo o vilíssimo atentado só têm
como objectivo converter Portugal numa desprezivel colónia russa,
onde a caierva hedionda de assassinos e de bandoleiros, assala-
riados de Moscovo, possa dar largas aos seus instintos de feras,
destruindo toda uma Civilização, (cujos alicerces multi-seculares
assentam no mais beio & puro Cristianismo, cuja insígnia, desfral-
dada pelos heróis e pelos mártires, e mercê dêstes, conquistou pa-
ra a pequenita pátria lusitana, terras remotas, de muitas e variadas
gentes, espalhadas por todo o orbe.
Foram portuguêses os que praticaram o negregado feito ?
Maior vergonha-para-nós se tais bandidos nasceram nêste solo aben-
coado;: mais repulsiva € a tentativa homicida, mais execrável se
torna porque é um crime de lesa-pátria, e como tal mais deve ser
verberado.
O bom povo-português, afeito a tranquilidade absoluta ha
mais de uma década de anos — quando pela Europ sopra o vento
anunciador dos grandes cataclismos — condenou, sinceramente ma-
goado, o acto terrorista concebido, para, refeito logo após, prestar
ao “Chefe do Govêrno uma homenagem de vibrante, intenso e so-
lidário apoio, condensando o mais“puro e inquebrantável patriotis-
mo, numa eloquente demonstração de fé nos destinos desta Pátria.
O povo da provincia secund:u, vibrantemente, a manifestação feita
ao sr. dr, Oliveira Salazar pelos hab tantes da capital algumas ho-
ras depois do atentado, manifestação que teve uma verdadeira apo-
teose. À ela nos associamos inteiramente.
Como portuguêses e patriotas sinceros, a quem não é indi-
ferente o destino da nacionalidade, condenamos inexoravelmente
todas as tentativas de subversão, que só podem contribuir para o
desprestígio da veneranda terra portuguêsa.
mms aire ori
SORTE GRANDE
Não é sem um pouco de inve-
ja que damos a notícia de terem
saído 200 contos ao-nosso bom
Roubo sacrilego
De 28 para 29 do mês findo,
foi assaltada a “igreja de Santo
António. do Marmeleiro, donde
amigo sr. P.º Manoel Martins
pároco do Troviscal, que em boa
hora comprou o n.º 2.412 da lo-
taria de 3 do corrente.
Chamamos-lhe amigo porque
de facto presamos muito a sua
amisade, e não porque o vejá-|
mos, de pé para a mão, com duas
centenis de quilos ! í
A notícia regosijou-nos, por-
que sabemos bem que o sr, P.º
Manoel, sacerdote exemplar e
dotado das melhores qualidades
de carácter e coração, vai aumen-
ar a sua obra em benefício dos
infelizes e dos desprotegidos da
fortuna, que nêle, principalmen-
te OS seus paroquianos, têm eén-
contrado sempre protecção e des-
velado auxílio,
: Osiinossos parabens, pois, ao
contemplado e ao cauteleiro Dio-
go Manoel de Passos, desta vila,
que já há muito não distribuía a
taluda aos fregueses.
3
ZE om
Aeidente
x
furtaram 2 sobreplises, a chave
do Sacrário e mais de 10 litros
de azeite, recebido-dos fiéis, des-
tinado à iluminação dos altares
e a caixa de esmolas, que conti-
mha algum dinheiro. )
Desconhecem-se os autores do
atentado sacrílego que, muito jus-
tamente, indignou a pacata po-
julação: daquela freguesia, pouco
| Habitua a a casos dêstes,
O regedor veio à Administra-
ção do Concelho participar a ocor-
rência,
SO
Dr, Custódio Lopes de Castro
Tendo. terminado.a sua comis-
são de serviço na capital, regres-
sou à Sertã o, sr, dr. Custódio
Lopes de Castro, Meritiss mo
Juiz de Direito “desta comarca,
que: reassumiu logo as funções
do seu cargo.
Apresentamos 4 S, Ex:º os nos-
sos respeitosos cumpriment s,
+ Ode
87 eu e pao CONSIGA. UM ASSINANTE
Casimiro, desta
vila, quando no passado dia 2 se,
encontrava sobre um caixote, re-
gando um canteiro de Ilôres do
seu quintal, caiu, lerindo-se nu-
ma perna, da qual jorrou bastan-
te sangue; acto contínuo foi aco-
metida de um ataque, tendo per-
dido o uso da fala durante algum
tempo,
para a «Comarca da Sertã»,
jornal da sua terra e para a sua ‘
terra, e mostrará que é bom re-
gionalista,
Lembre-se que êle vive só das
assinaturas e do auxílio dealguns
assinantes amigos.
Ora
A intervenção do sr. dr. An-
gelo Vidigal, que não se fez es-
perar, foi eficaz, encontrando-se
À pobre mulher um pouco melhor,
ma RR E
4
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de -,
Castelo Branco
tHa se
£ Comarea da Sertã i
TRIBUNAL JUDICIA
Julgamentos em tribunal co=
icetivo realizados na se-
mana finda em 3 do corrente:
Presidente, o sr. dr. Custódio
Lopes de Castro, desta comarca;
Vogais, os srs, drs. Manoel Pi-
nheiro da Costa e José Maria
Bravo Serra, Juizes, respectiva-
mente, das comarcas de Tomar
e Figueiró dos Vinhos.
—Por sentença de 2 do corren-
te, João Nunes da Silva, solteiro,
de 64 anos de idade, proprietá-
rio, da Relva, freguesia de Vila
de Rei, acusado pelo M.º P.º e
Manoel da Silva Froes e outros,
por, sendo administrador da he-
rança de José Henriques Alves
Froes, como procurador da viuva
Estela Froes, falecida no estado
de demência numa casa de saúde
do Porto, extraviar, desencami-
nhando em prejuiso dos seus her-
do por móveis, louças, roupas €
utensílios domésticos, que rece-
bera na qualidade de adminis-
trador que era, com a obrigação
de restituir, no valor de quatro-
centos mil escudos, o que cons-
titui o crime de abuso de con-
fiança, previsto pelo art.º 453 e
punível pelo art.º 421 n.º4 ambos
do Código Penal, além de várias
outras acusações, foi condenado
na pena de um ano de prisão,
descontando-lhe a detenção pre-
ventiva já sofrida, em dois mê-
ses de multa à razão de 5800
diários em 1.000800 de imposto
de justiça com os respectivos a-
créscimos legais e na indemni-
zação aos queixosos da impor-
tância de 2.500800, ordenando o
Tribunal que aos mesmos sejam
entregues, definitivamente, Os
bens apreendidos.
—Jnvestigação de paternidade
ilegítima requerida por José dos
Santos Ribeiro, de Mabala, aci-
dentalmente em Lisboa, contra
Noémia Leitão Caldeira Ribeiro,
menor, representada por D. Ma-
ria Cristina de Figueiredo Cal-
dei’a . Ribeiro, ambas da Sertã.
Julgado procedente.
— Divórcio litigioso requerido
por Manoel Antunes Cabral, da
cidade da Beira (Africa Oriental)
contra Edviges Correia, da Pó-
voa, Sernache, Julgado proce-
dente.
— Investigação de paternidade
ilegítima requerida por Maria Ire-
ne Lopes, menor impúbere, re-
presentada por Sua mãi Maria do
Carmo Lopes, do Poço Longo,
contra, José Marques, solteiro,
jornaleiro, da Sarzedinha, todos
da freguesia de Proença-a-Nova,
Julgado procedente.
Os acórdãos das 3 últimas a-
ções ainda não foram proferidos,
pas
Homenagem do sr, dr. Jaime
Lopes Dias
Subscrição para a aquisição
das insígnias da Comenda
da Ordem Militar de Cris-
to com que o ilustre bei
rão foi agraciado pelo sr.
Ministro do Interior:
* «Transporte . . 750300
Monteiro do Amaral, director
da Expansão Portupuêsa—
Santo Tirso . + 20400
A transportar 770800
Foram enviadas listas desta subscri=
ção: à Casa das Beiras, Lisboa; Junta
Provincial da Beira Baixa, Centro Ar-
tistico Albicastrense, Comandante dos
Bombefros Voluntários, Exm.º Snr. Dr.
José Lopes Dias e Tipografia Portela
Feijão, de Castelo Branco; é aos Ex mos
Presidentes das Câmaras Municipais
de toda a Província,
aa +
Festividades religiosas —-Fel-
ra de gado
Realizam-se as seguintes fe
tividades: dia 11, no PrOUianT
a S. Vicente; 18, na Ermída, a
N. S. da Esperança; dia 27, na
Sertã, a S Neutel, esta última
com feira de gado.
Em todas toma parte a Filar-
mónica local,
tao
E assim se faz a história |
O nosso aniversário— Pelourinho de Pedrógão Pe
queno — Igreja matriz da
===” A
Meu caro Amigo
Começo por lhe manifestar o meu r O
pelo 1.º aniversário do seu muito apreciável jornal, uma simpática
criança que não é filha das suas entranhas, mas que se pode ga-
bar de ser criação sua. Que ela vá sempre progred
ro desejo de um amigo e velho sertaginense que, a-pesar-da sua
avançada idade, não chegon a’ conhecer à valorosa D: Celinda
nem o destemido guerreiro Sertório,
inspiração, fundou a nossa Sertã.
da Pinta
LIT
Sertã — Fonte
regosijo, felicitando-o
que num momento de feliz
No último número li cousas interessantes a respeito de Pe-
drógão Pequeno e; do seu falecido pelourinho, de que só se sal»
vou a cabeça, como sucedeu ao nosso. Fui procurado por uma pes-
soa, com quem mantenho relações ha muito tempo, o sr. João da .
Cruz e Silva, que certamente conhece, e me-pediu para interceder==
também na reconstituição do pelourinho, E?
prazer interessei no assunto O sr. Dornelas, q dido
ao st, Chaves, que do melhor grado se prontificou a fazer o’pros
jecto com as bases fornecidas pelo sr. y E
grande prazer de ver ressuseitado mais êsse pelourinho, mesma
claro-que-com o maior
que já fez o pedido
Cruz e Silva. Terei um
ndo é o sinçe-..-
deiros, parte do recheio da casa |
pertencente á mesma e constituí-|
ja Matriz e faço votos para que se consiga a verba necessária:parns
as obras.
para fazer esquecer o ressentimento que devem ter os pedroguen-
ses. por. terem os sertaginenses do século XIV praticado o fiegrd,
feito de lhe escangalharem o primitivo. a
O que vale que já foi ha muito tempo! à 2 Ea ;
t E” muito inte essante a parte de um artigo relerênte à Igre- Ê
Eu sou desde criança amigo da Fonte da Pinta e só lamen. ..
to não poder dispôr do dinheiro para fazer as obras necessárias,
Para amostra dos meus desejos pode ojamigo contar com 20800…
E com as maçadas estão proíbidas, vou pôr ponto final co)
um abraço do O
am,” certo e mi.º obrigd. a
17-5-937 Eugénio Leitão À
e S:.4
RECORDAÇÕES DA MOCIDADE à
“vo Sr, E, Barata:da Silva Corrêa — Sertã
Aproveito a oportunidade: para o
felicita
vem melhorando e com um desenvolvimento bairrista notável.
E” sempre com prazer que leio: o-v/ jornal, porque, sempre
ou quási sempre, deparo com-noticias que avivam á memória de
factos passados há tantos anos. Ainda ultimamente a morte da: id
Maria Daniela, Eu que nasci no prédio em’frente, & uas trazeiras
do seu, cresci e brinquei, cujas trazeirasdavam para a Ribeira“
Grande, por onde arapaziada do meti tempo e eu, iamos fácil=
mente ás laranjas da fia Joaquina Belchior, ás ameixas do sr;
Bártolo (contador do Juiz) e aos morangos do sr. Gongalves (es-“”..
crivão de direito). Mas, segundo creio, já não pertencem’a êste>
mundo. Santas Criaturas. Deus lhes perdôe os sustos que nos»
pregaram.
Desculpe. Mas recordar é viver, e como acredito piamente:
na existência de Deus e imortalidade-da alma, ea passagem pelo»
mundo, é apenas uma pequena ou grande paragem, aguardo opore A
tunamente o último encontro. ‘ y
DEV aa RIDE
Norberto Pereira Cardita ‘
Pos o +
Sr. Director
10-6.37 ep
Não calcula qual a minha satisfação quando, pela primeira sy
vez, recebi o seu conceituadíssimo jornal. Foi como uma: pessoa!
da nossa Terra Natal que eu-não tivesse vísto da há muito e que
me viesse visitar | –
Trazer novas da Terra |
E Lembrar-me dos nomes de alguns dos mais ilustres sextas)
ginensesl… IVA
Peço-lhe que não esqueça a defêsa dos interêsses do meu q
querido Outeiro da Lagõa.
11:4.937 José Pedro o
mer mer am metem! – gh
TERRAS DA COMARCA
! neniimloitia 4