Gazeta das Províncias nº39 03-03-1900

@@@ 1 @@@
“homem publico doutora,
Prepara err
SE MANAR TO.
MES CHITA TI Pri
CEMTA, mer; A0 cr.
Fúria nai semi, Runes dad re. hERICA, Remestrs
-Yodns corrospondencin dir: gide à Administração, FL.
TAGUA ss RAIL, semente,
Bertorio, 3. RE originaes res
“gÁvAS
GOL
0 75 Xúnertoaiiico, du 73
ebidosnãZu na devolvem
INE
Po ata
PEN. DEN
a
Re
j
y A pro
Argento Monst — Ei a
Ea 5
Ras ES LS ROQUENEL
Te, Cori,
dh Bb RR TATA cinin-pe obras de quo so
gesba vem cxomplar
CONTEMPLSADO
Ninguem, rico ou pobre, sabio ou nes-
cio, fidalgo ou plebeu, duvida da eitua-
ção lustimosa do nais que: babitamos,
Portngal vm engradeser- se no tejo de
moaitiplos piotões da Era como. por |
conttaste, tao passes de gigante locando
a meta da deglidição, quem sabe-se
sermos pessimistase-se para desappa-
recer do numero das nações da Beropa-
E
tem
ssa raça de patriotas, definhando pro-
pressivamente, degenerou em pygineus
egoistas, “sem força nem patriotismo. O
rodeado de
devotados crentes em quem firmava o seu
apaio, subia à tribunado poder como por:
designio da Natureza; hoje sobe-se pela |
“escada da ambição, encostado à politica,
rasteira que tudo confunde, tudo destroe,
tudo transfondia. “O paiz não cria e cdu-
ca o bomem; para o logar; cria O logar
para o pupilo g “por mais inepto que
seja confia-lhe os destinos d’um povo!
ps heranças legadas por nossos ante-.
“passados não. são estimadas, nem as
pass
guas vinte ides : séguitas, | nem os seus:
exemplos acafados. há fóra, o prestígio |
“do nome portluguez, extingue-se e per:
dem-Se à pedaços as paginas brilhantes
“da historia. inundadas de. feitos assom-
brosos – Perderemos as. lerras d’alem-
ar, ÓBiza sagrada dos admirados ven-
«cedotes de tantos perigos. “No interior,
esfartapam-se as constituições,
mais terão remorso de tão
crime; gastam os dinigentes é à nação O
“Sent O
monstraoso
melhor do seu tempo em; futilidades que.
mada aproveitam, despresando as ques
tões mais vitaes. E Portugal succumbe .
envolto nas lrevas de & milhões de apal-
» phabetost |
Triste,

Bls,s
«ção no meto de vivas cheios d’enthusias-
ceelheço livro do pecensesmento dos mance-
“bos para SR muilitgo d’ssie ento.
Dime Maectual mez de niniço são qocei-
es pele-conmissdo Qruseguer reclamações so:
bre gp individa inscripção de comissão, feitas no
telesido recenseamento, oe quass deverão ser
iustruitias com ou decemeirtos marcagos na
dei,
=—Pambem se soam exporias. a crame e
reclaniição, na mesma secretaria até JT do
corrente, qo ane O resehcenmento Elano:
“rol dieste csucelho
* w— Eui determinada pois Disdgiio Gerai–ce-s
“Tastrarção Publise, aos profeasores d’sete dis-
trieto, para enviaram ao canpertivo commisçe-
nado d’instrucção primaris. todusos trabalhos
dignos de Gaurar na crposicão de Paris; ela-
higrados Was escolas a seu cargo.
«—Pelo migistorin das obree publicas, fo: pu-
blivara a portaria de 23 de feversico, designan..
do a letra ME para servir mo corrente anna pas
rã 0 ablamento à
pesar o madir
Serpacho
= Fem: fogar, – amanhã, em do
“Bam Jardim: & errematação de -madeirss da
Bata do Colegio das Miscões Ulraninrigas,.
Mundo em fora
Õ movimento Ei em Hespa-
nha que (ão fortemente se tem demons-.
e ado, muito principalment e-na. Cataluco|
his-
assenigar E
Fa. desde a terminação da: guerra
pan-americano, tonta &
se, revestindo agora seg gundo as noticias da
das jornães hespanhães, um aspecio des
summa gravidade em Barcelona.
Deda muito que a-inprensa extran-
geira se vem-referindo aos movimentos
separatistas, do visinho reino,
prensa, espanhola não occultaos receios
dos espíritos cultos.
Na semana finda, no Theatro. Princ cipal
«de Bavelona, na Qecastio em. que
Fealicavarntros epectacalo ein
manifes
a alnrmar 0 governo de Madrid.
No fim do espectaculo – honve enios
velementes de:— «Viva a avlonomia ra-
dicall Viva Catalúnha liçre.a
O poblito saiu -cantandoa canção
egadore, contingando a manifesta-
“RO. j
Relerindo se à estes asonlgoimentos
das madidas e instrumentos de |
ea me,
se”
beneficio.
“duma instite ição d’ensino calalão, houve
fações separatistas que chegaram
untorme escolindo, paras
egual aos insurrectos duCaba, E.
Puio isto se passa na presença das
gediciasas dos separatistas.»
Conto se vê 6 muito grave o que
“está dando em Barcelona que 6 um pre-
nunc ue que un breve a espanha «o
verá-a braços coui novas esutias diff-
“aa Em +
io, E =
edad E
– er 2
MM Ts ÉS
Tem experimentado aloumas: melho:
ras o sr dr. Guilherme Nunes Marinha,
a Guem desejanios completo estah eleoi-
mento.
BEM temer,
Na Eita did
Serão pregados em todos o domin-
“gos de Hiaieda, na nossa egreja ma-
“Wiz, OS sermões de penitencia proprios
desta epocha.
Está encarregado de tão elevada mis-:
são, O habil coadjutor desta freguesia, o
“er. padre Domingos Lopes da Enc
| Sompetencia é de todos reconhecia,
Necrologia
Fallecei hontem com ’85 as é d’eda-
de: ã apo sa MEM Maria Cusiadia | da Silva,
proprietatia da an Higor caga Commercial:
8.) Ge Joaquim Dias da Silva, Eestavilla.
DOT-
mais vulgar
de geraes
ante ser nt ns e
k
À sua morte é: hasta
fue astia Custódia, como
mente era con! hecida, gosava
SR athias pela honestidade de caracter
e nunresa de sentimentos.
Feeceba-a
são Bincera do Nosso pe
sal,
quem enviamos Os fÓggos
Vos Es
pose -Datálião
a-familia enlaciada :a expres-:
Flo a er? Viscondessa
os impóriar tes bens
à concelho, -a seno ma-:
tão, os e istô Marins, diAgarda a”
s sentidos peza-.
auctoridades, itupotentes para debrlia-
rem a prapaganda s as manifestações
| estada
E qe EE RSA Res ; Birmento. Bat ul ato cap es
Res : sã nos ess =
: ie IES ane MENTES VER RIA DERA Pee RR DMR DD Bol Provides ad :
| Expediente -HEHOS DA SIGNS ANA | so ve omusso precado colloga e A Pas Providone faso .
É ss SR SEO abs] : ; ERES Dee AEE a
| ESA RE or Rates da e é sç atclyrundes competentes lembra-
| Provenimos Os mossos detêm = Eslã aberto concurso, por eapaço de dO -— sa Quvem notar que a acção da pes |. da uichym a FR ao fenda
| É T : E 4 i – K , e Don pane 5 EE Ami ia may po
É vois asuigunantos que breves | dise, para provimento do logar do emanuetre ça teprese entada no Cheatro Prio: cipal d Los RiOr o Recnssinite de “Qrapude aterras
k mento envisróémos pelo corredo | da camara do concelho de Loulé, com q grde- RELA mo-de E ilippe loira titia barroca. que existe “na eso da
98 recibos dá cobrança melativos | tado de f20g000 tar do RE A su atalumba com Ga LO Varzea Peuucha, afim Quitar: qualquer
| : : co LUC ne LuUmnDA con AS Clio,
E so seguudo Mem eustros ê e RR Ee exas t 1
E — Perante camera municipal de-Olhão. panio Gabi entre brados freneéticos de desastre q Ie agravidade do cao pode
ê Esperamos, Governo a Muse, | (unem esti sherio concurso documental par pe esto senatalisia PrONOIL Io teto
j a a » À e AL etila iris icia
E do mntisiuceresm us mus amesiga do espaço de 90 dias, pers o provimento do tugar E
turam, o que dono Ps negrutiooss | Je socrpigrio disoninisiração do conselho, Gugr | tt Cs rem ew ne nene emas amenas Ee Ss SO
EO. Ê 0 úrdeuade de SEO g00! reis, tocrescel ta-se ainda que, ém Bur- hi ii
Mm Bar EN TR Eee é DT E RREO Ra
nos nossos colegas, Es amem o 05 sepuraiistas té orgamisado [7 Snhitara pára a capital, atm do Sun
cuvicmor o nomes semanario pos | —Htti em reclamação até tb do corrente. Ee fall Pd a oi jo (dusirem dois presos que vão cumprir
dios À hopra a awe persa tar né encretatio de cumará municipal d’ecly can | tun halalhão con seis ufliciaes, sendo O pum de demedo, os ars Francisco Ba-
ho Augusto da Cunha Vas
viaes ido dehgencias deste jui-
Pala a J NEI
ente! ofio
=EO.
emagimenoo egemsta
| Oleiros, EB do fevereiro de 1200
Ses.
& carnaval correu, como de sostuma,
no meio Ga mais completa. semaaboria,
Este auho não se ouviram. aAsundas,
=jnbss ca Li erticientos selvagene, gue-con-
faltas dos:
ga que, n dig FINS AUG És Ras rena à
Ta dias poi mais emorgi-
sistem em terpar pod Gas AS
ouiros
vidade
“cas medidas policias) que empregasso,
não podia obelar. Rolgamos que ses
tenta succedido, tanto mais que, deste
devorimento brutal, não porcas vezes
redundavam as maiores discondias para
o seia das familias altingidas por, um
tão repellente meio de difamação. |
—Pem por aqui chovido torrencial.
mente. As nboiras que passam proximo.
desta villa tomaram grossas conchbentes
é ão são pequenos os préjuizos cansa-
dos pelas cheias, que leem arrastado, na
gua corrente impeiuosa, as terras das
proptiedades matginaes. A invernia tem
tambem occasionado o abatimento de
bastantes muros.
=Ske caçadas aos javalis “tem cido
cordadas da bom exito, Na actual mez
mataram-se-cinco, nas proximidades d’
esta villa, cala um com o peso meio de
“60 kilos.
Já tomou posse da cadeira-de o
elementar para o sexo masculino: desta
vila,em que-for provido despatho:
de 18 de janeiro último, o sr. João Lo-
pes Sanches Pereira. Cumprimentando
este Tunccionario, fazemos votos para
que eile prosiga na senda, assis digna
de ser seguida, guesempre trilhow e seu
antecessor e nosso amigo Ehomaz Elo-
rentitio Namotado, à q quem, v’este logar
8 com immenso prazer, rendemos prei-
tgs da mais subida consideração, pelos
relevantes serviços que, deranta E cui
em Oleiros; prestoú à insiruc
primaria.
=—Acha-se entre nós 9 sr. José “Aa
Rar
ção
tunes Pinto, leúle do Instituto de Aos
nomia 6] Veterina ria de Bigbóa,
A,bóa,
A,@@@ 1 @@@
dare sm e ane ce one
CARTA DE PEDRO A PsQUA NO
Prata E rp ja mtdaoo
Sr. Reductor
ALARDE SENTO E A EE
De ho muito que tento desejn |
aldeias policias lenta clas íoris são
elis tiq escassas, que met sei por ond
CuinUÇar.
A uti noticia mais sensacional, fo:
à subida cá francezao do mestre da ql
laremoniea desta villas que-se poligon que
Inacdeas horas de mradigadao do dia (O
de feveroro, deixendo-vos a Lodos muto
scontristados.» Não sé despedi ido
niaci paga vão deixar saudades; boa
vorsen dO vendido que alesas individnos
não fear am muto salisfeitos, porque
não [4º ficaram as contas Pquidados.
Esteve esta vila, em gosvde ferias
do Carmaval, 0 nusseamigo o sr. Aurelio
Heniques Davdo almmno do Lanna
puridico da Uneversiduto de Comubra,
— Sobre o que ba dias o sr, Namora-
do expandir a respeito de Congresso pe-
dagosica, a realicar en Camila, ConGar-
do plenamente com aquelas ideias, A
meu ver, os Congressos não proingen:
resultado algum; só servem para massar
os que a ches assistum e pata dispentor
dinheiro. Haja nenos Congressos é mais
união no prolessorudo. Façam-se repre-
sentações, síDL HAS concebidas em ler-
mos humildes e respeusos; e nada de
fazer imposições. que não éd’estas que
ha le vm o melhor,
E por agora, ficamos por aqui,
Veremos se para a semana lhe pode-
rei dar mais algumas noticias.
£.
DS a
Realison-se 4.º frira na -egreja da mi-
soricordia desta villa, a lesta da Cinza,
Orou o nosso amigo, o sr. padre Do-
mingos Lopes da Cruz.
— maia
Encontra-se ligeiramente incommoda-
do-o sr. Francisco Farinha David Li-
tão, vareador da camara municipal.
me
TEstã completamente restabelecida a
x sr D Coneciçagda SS. Baplista;
FOLIHETIM DA «GAZETA»
tida
Lma
ior dentre o gelo
Y.
Dia: depois eserevia Valentina a uma das
suas amigas à seguinte carta:
chinha querida.
«Deves suppôr me morta. Um silencio de
mezes depois de partir para a aldeia aueloriza
um necrologio, Pois enganas Les vivo, vivo co-
mo uunca Vivi, Como súinca supyuz que se vj-
via no mándo. Bu bem suspeita va que havia de
existir olzures una outra vida melhor para mimo
do que a que passamos ahi; e contrario disto
era dolar O auetor dacresção de um poder ima-
ginalivo Ieferivr dos dos. nossas Fomancistas,
cujos planos vavida me agradam mais; confas-
so-0: De lucto existia. Tive a felicidade de en-
conlral-a. Estou salval –
«Us ares livres, 0 cheiro balsanico dos piuhei-
ros, a pur za das aguas, 2 sadia simplicidade da
cozinha campestre, 05 labitos regulares, vigi-
has moderadas, semnas convenientes, dirás (tu,
aquasi disposta a fazer as pazes com à
bygiene, essa imperiinente que nos amergura-
va a existencia, clamando contre os nosso
mais queridos passalempos e formulando absur-
das regras de Dem viver,
«ão te illudas porém. Olha que nada djs-
BO NIE SuivOL,
«Sentia-me delinhar no meio d’essa feliz
combinação de eircuustançias saluliferos e não
é
PSA Folio
Minos
===No dir |
Os cre. Juyme Maruhs é rev.é João Antunio
da Silva. Ê
E zeram
=== ju
O vo-so amigo Luiz dá Silva Dias.
e Nadia
O sr. Allreco Kusa Meio.
Às Busses Curdeves telecitações,
ea
eee eng A AS] e a e
Regressou jà á capilal,o ex Pº&r. Do
miugos Passo de Piuavicedo, ilustre ca
pião de iragala.
eo (am
De passagem para Lisboa, esteve lon
le mesta villa, o sr. José Aulunes Pinto,
Veler parto.
e er ATi a ae maias
Tem passuto incomodado de sudo,
vogr. José Nunes e Silva. Desejamos-)ho
1
mn
wu rapido é completo restabelecimento.
aa Ui) ria
Sae hoje para Figueiró dos Vinhos,osr,
dr. Accacio de Sande Marinha, liabil
advogado iaquelta comarca.
Sabia para Lisboa, onde for passar q
Carnaval consta sympalhica (ilha, q
sr. Antonio Seraphim Meia Junior,
A OVAR EO pm
Está mestavilla de visita à são fami
lia, a ext sr? Do Maria Phomazia, de
Palhaes.
ças
Salma já para Comibra,-o nosso
particular amigo, o sr. Ernesto Marinha,
divector desta lola.
eee eps mm,
Regressaram do Porto os nos»
sos amigos Luiz Domingues da Silva
e Antonio Ferreira Alberto, acompanhado
de suas ex.” manas,D. Murta José e D.
Elisa Guimarães.
=
obstante o uso moderado que fazia das drogas
medicinaes.
«Se eu bem sabia que a minha doença não
estava no pulmão, não estava nos nervos, não
estáva no sangue, como elles dizigm!
«O doutor Jacob, esse etalmud» encarnadoe
que me fitou logo à primeira vez un olhar que
parecia não dever encontrar obstaculo até o
muis intimo da alma. como se engana tambem!
e Queria reconstituir-me o sangue, dizis elle;
esta agitacão febril que me alormentava acal-
maria depois; mas dizia-me isto tão tistrabido,
que pareciu não acreditar muito na opinião que
formulava.
«Sabes que mais? À respeito dos medicos,
como de outras muitas coisas, os romancistas e
dramalungos Lornam-nie o gosto muito dificil
de cont ntar.
«Oude está esse ideal do medico que sabe
curar com uma palavra, com O gesto, sem ser
por o intermedio de um«recipe,»de umas pilu-
las ou de nm xarope? o medico que aprendeu
a calcul:r o valor de uma comoção de espi-
rito que faz uso conveniente das qualidades
morzes dos seus doente? Em parte nenhuma?
E eu tibha a simplicidade de acreditar na ve-
rosimilhança dos lances curativos, deixa-me as-
sim chamar-lhes, que observava nos Lhestros!
Foi uma outra ilusão que perdi. Paciencia.
«Jacob Granada não forma excepção à re-
gra.” um homem abominavel no seu posilivisa
mo- este doutor! Para elle Ludo são congestões,
bypertrophias, iulamações que sei eu?…
«Seria capaz de sungrar um poeta no ardor
de composição litteraria, a Litulo de uma con
gestão celebral
suma sentida abacimais
na-se martyrio
GAZETA DAS PEQVINGIASSSARRTA CS DE MAN ONA
RENATA Ava E MBEMOBIA DO CHORA DOMEDELS
CHRONICA LOCAL | a MEMORIA NO Crop ADO mEDICO
Re E MEU AMIGO
ade
Er. Todrigues de Faria
Euligulos nos teus braçõe, tum am-
plexo estrerir, assonatilo-nos uma da
fue da
a lua voz branda e meiga, protestavdo
o
se cacercavanta levarteo adens de despe-
o Temo regresso caninavaos antigos 4
dubai, depois de quast dois annas mWestas
paragens lhes dispensates q teu
altecto
DEVICE RT H Gu RT E re IPS RE
ea eraçã do leg convivio. Parent,
Partiste, que te chamava o amor inei
guatavel esposa eo encanto sem par |
do fitinho recem vivido 4 uz do din.
Partiste, preocenpado, absorio, no futura
dos tres, não temendo os sacrificios su
perioros à bue delicada compleição.
A abrora do novo horisonte vias já
avraiada de celestial sorriso « julcamos-
tecehegado não à ultima das aspivações,
mas inseparavel; ao lulo da familia.
da terra que te foi berço. Porem: onde
estãa felividade Veste mimdo?
Ahh… esperanças vas, sonhos lou-
“cos. futuros jrerdidos,
Procado o prazer ou desventura, par-
lste— desilusão que não vis—-na ago
unia fatal, poimenso nos Insondaveis sê-
grelos do jefinito!
Levaste contigo a esperança; vestem
de crépes amãe vinva e o filho orphão!
Apaga-se a loz do teu lar; o viver lor-
ecalé desespero, sem
lenilivo nem conforto, se não fora a Lei
dum Deus Supreno que tudo ordena.
A companheira dos teus imfortunios.
a esposa modelo, a virtude sublime, a
ternura ca caridade personificada, feri-
da de ha pouco de dóe quasi egual, bro-
tado sew coração allavel jorros de san-
gue, da sua alma candida o maior dos
sentimentos! Allucinada, unindo o f-
binho ao seio, eurva-se e imunda de la-
grimas a lonsa que te cobre; os modilhos
suaves desse innocentinho coufunilem-
se com os cantos funerios das aves. no-.
cuivagas, e os prantos da mãe inconso-
lavel misturam -se aos gemidos pungen
tes dos verdes cyprestes!
Duloroso quadro!
Vida ephemera, nuvem quese esvae
«ra eu é que não: podia aceeilar paro mim
semelhante ideia de lesão lesão Repuguava-
HER ;
«Por que me interroga só o pulso? dizia-lhe
eu; por que me não interroga o pensamento, e
imaginação? Não sabe que tenho vinte gnnos,
não sabe que penso, que sonho, que concebe
e que a dillerença entre us minhas concepçõv
e a realidade me pôde lazer padecer? Não vê
que é toda allecliva a minha doença? Quer
curar-Me. com ópio, com ferro, com tonicos e
calmente:? O he o que faz. Não se lhe impor-
te com o-meu sangue, inporte-se com o meu
espirito, com &s minhas phantasias, com as mi-
nhas crenças Complete a”sua seiencia. Os se s
lyros de medicina não lhe filam de uma doen-
ça que consiste apenas em anhelos não realisa-
dos? Dê a isso um nome grego e terá feito
uma descoberta
«O velho medico ouvia-me calado. Ou não
me entendia, ou scismava amda na lesão orga-
nica de que à força me queria fazer prezente
“e nem attenção me deéra,
qMas eu dizia-lhe a verdade; e a prova…
Ouve: j
«Lembras-te d’aquellas heroinas dos contos
de fadas, que tanto nos entretinham em crean-
cas? Eram umas princesas muito bonitas, mui-
to rices, mito sabias, mas vicltimas de uma
doença desconhecida,
Vinham os medicos de todas as partes do
mundo, vizilavam-n’as os sabios mais afama-
dos, os culres de cl-rej, seu pae, trziam dos
mais longiquôs paizesas drogas medicinaes que
a serencia aconcelhara; e ninguem lhe atinav:
com a molestia, e nada lhe realizava a cura
saudade,
Tlóres do campo, ou com os sons
)
Emas
ao primeiro sopro da mais levo aragom;
medo de enganos, mac de lormentos,
Se feus amigos, embelidos na recor-
cação da Ina existência, sÓ sentum à re-
atidades quando. em espirito. vão ajon=
arosobre nccampaita lua sepoltura, Se-
quurados beje peste munnido de falsas
vlortêiscmitios Demos amanhãno mundo
mens de ctersidade, Não cusla assim
| morver, Pobve amigo: eu gra por fi.
THOMAZ
Sciencias é& Letras
O canário da Julin’ a:
I
“Eram dia esplen lido de abril, tepi.
do, pertomado e casto Como os beijos da
mah mulher; claro, limpilo como o
olhar de minha f’ha; sorridente como
08 labios daquelta creança: adoravel,
Razia annos a minha Julinha, aquelle
encanto! g
Bila, a «garotitas, sabia-o: dias an-
tes participava aloda a gente que ia fazer
quatro amnos.
De manha-—-muito cedo-—fugiu á cri-
ada que a queria vestir, e vela, nuasi-
nha, a correr, a chilrear, meller-se
nossa cama.
Foi recebida como é de suppór.
“Então, hlha, agora chama a Fran-
cisca, para te vestir.
Hoje veste-me amamã, sim? Eu faço
annos… Não é verdaile, papá?
Minha mulher levantou-se apressada-
mente; salvo do quarto, e volton logo,
muito alegre, muito creança, como a fix
ha, lrazenido nas mãos um lindo vesli-
dinho côr de rosa, que-ella propria fi-
zera ao serão.
Depois de vestida a Julinha, sahiu-me
pela bocca lóra esta «blasphemia»:
na .
—Nunca vt Meninos Jesus lão boni-.
tos, por mais ricos que sejam os donos!
Ao almoço comeu ameixas com OVOS,
bife com rebuçados; partia copos com
bonecas, partiu bonecas com copos; fez
tudo quanto quiz, rodeada de «babo-
sos.»
A menina delinhava-se a olhos vistos, já nem
sabia sorrir. Bra uma cerçação de tristeza aquel-
la, que nenhum raio de sulutravessava.
«Um dia porém. ..Recordas-te do que acon
tecia? Era o ponto culminante do interesse,
Chegava um pastor, um Adonis em belleza,
desculpa-me a referenciamythologica, do ros-
to imberbe, de cabellos loiros, de sorrir ange-
lico, e com um pomo silvestre, um ramo de
rudes da sua
frauta pastoril, fszia q milagre. Trazia 0 sor-
rizo nos labiosda menina, o colorido ás faces
desmaiadas, a vida ao coração desfallecidas, .
ai, coração sobretudo. Já ella erguia a cabeça;
que até aili pendera em morbidez, já não pro-
curava a solidão, já não aborrecia 0 mundo. os
enfeites, as riquezas. Mas fôra o pomo, o ra-
mo de flóres, os sons da frauta que produziram
0 phenoneno? Qual! Fóra o nicsmo portador
o pastor desconhecido que um occulto presen-
timento Lrouxera ali, Amava, está expolicada à
cura. Restava inclinar-se do alto do seu throno
para extender a mão agradecida ao sympathi-
co salvador, sjudal-o a subir os degraus, é sen.
tal-o a seu lado trémulo de sobresalto e de
amor, €.. .era uma vez um principe.
*0 general Wolfo.
—A arieria ju não bale sm da nero
— Muito bas, a Westing tono
—Deixites me emurter ao som da musica.—
Indo”; PRI sempre: Sana
uria Deus, à meu pes e a hbardedo.
Tangara do exsreito o aNapuleão Ls
E” chegada-a occanião de descançar —
aBytona. ser
—A perise-mo a mão, caro amigo, SU mor-
70. — «alheias
== Deixa – entrasiCR Ding; eGoslc.»
—Nós-nos toruaremos a var.—eLamennais,»
Labia das mulheres:
==Desejava ser marido ainda que los-
«s6-sé-por duas horas=-dizia uma joven
abras ando carinlosamente sen esposo,
—Para quê minha queridinha?
op ata comprar um vestido muilo
«chic,» à minha mulher.
o
(a Pe
Os HNTUARIO
Entorramentos cealisados no cemils-
rio munisipal;no mez de feveréiro fin-
o ne
No dia 27, Ed uwiges je Jesus; de 64
annos do logar da Godiceirinha e Mano-
el Antonio, de;69 annio a Aldeia uu
deira da Ribeira; no dia 10, José de Pi-
na, de 75 annos, desta villa; no dia 43,
Maria, menor, dos Vordelhos;no dia 48,
Luiza Joaquina, de:90 annos. do logar
das Pombas; nodia 23; Maria, menot;
* PAlleia Pundeira da Ribeira:
mari e cepa e e +
bOJ A DO POVO
Albano ias Matheus Fer
CE CICE
RE DO VALLEGI0T e 107 ACERTA
PERA do
“a |
Ni EST E: estabelecimento encontra-se um
leto sorlimento de generos alimentícios,
E comuna grande variedade em paodos
– cotas, hactas, Fiscados, En colchas,
cobertores, [nceudas de alrodão, las, -castelle-
tas e ele; Etci
PREGOS CON WIDATIY Us.
“CA ASA
“GUNMERCIAL:
Di
K SINO Pmns E
ep BdA
Fanqueria, Fazendas de. Algodão” La
Seda, (hapeus, Persagens; Quingui-
Iheriasi Papel, vellas de Cbra, Drogas,
Lititas, Bola; Cabedaes e Cimento. etc.
Agencias-dos Bancos Commerciaes de.
Lishoá, Porto;-Purá e da Companhia de
wos «Probidades-—-a da Casa Ban-
rão, Pinto CS de
Segt
caria de
Lisboa.
Silva Bei
Boni din, Valios o Pereira do Sezere).
“he-da Cerlã à da tando €& cheggos
| gam du 7 de monã ec clirga n Cortã
“do pragno,
ERC
Molbira,
8 a res a Doca Aguia
sa usa geo
a no mito EA ICO
AB hi: BitV a
o Do
“BUTÁ «a THOMAR (vio Ssrgache le
Saes
he dn Cartã és & horas da tarde e che s
E É
Thomar d= O da noite. Sahe vio Thomer dx B
-da meniia e choga 4 Certi 12 e meia ta tar-
ade.
Da CERTA a PB ÓENÇÁ à NOTA, Salt de
“Certá nie meia do inrde é chega Prosnçe
“às E da torde; Sabe de Proença é: B da ta-
“ntã e chega & Cortã da fes maia da maná.
“Esta ciligencia comnunica com a de
Procicá
à Castello Branco
Da CERTÃ à PEDROGAM PEQUEN Sar
RE
Pairo-
ás
enmss B o meia da turde; Sae de
da mania.
É O AMA TE: DA LUA
e is Bilva Monia
Becuno quinto volume” da coleção lie
Lrado ont ciaga! ifcas gravtiros, BO qéis por
semana em Lisdoa Porto & Crimhia
– Nes protinciasPascirnio de a pis 189
re. és tres em Lrma seihnaos.
ATI TU IN QUE
ny ‘ 1 NEN
RE NERI 4 fá E
Db
Vende-se uma ques! Dova syrlema ei
neumlica. ) Foo 3
Nº esta redação se dão. relers neias
ADUBOS CHIMICOS
para
Batatas, milho, trigo é ouiros cerengs
favan, ervilioa, cebolas,
couves, meloea, melancias, olhem ua elo.
Vandemse na loja de
Alano Rivanlo Matbens Feyroi; RR
197-=Rua do Valle 107 A==”Gerlã:
Rea TC es ERCDIRÕO
U% POSRANHA
DÃ Se
GAZETA DAS PROVINCIAS
Rice :
4— TRAVESSA PIRES-E
Sus aah agents CSA
FOR preços Simísutos accntts
entominvundans de im prosmom qitÊ-
! cia Bis RELER 5 MakBias! era cho VABES ca, à
Rar ticipações de cn Gnto, Ólite
é no CENTOS, prompoets DE CANÍDESSs
SEC SEC.
Sosa so i eLDEa pica ni mim E Pretta
CODES SEA PE CRIR ERC O ROOT SRD REA ES TR SOTO
» VINHO VERDE DR AMARANTE O
Nradese, cenuma,
na Avenida Baima de Basioa.
E pe
Brabo
l
tea gijaclos
4001
ano. Om 1905
menina efe o ne
TE Fo
Ex ane E
QERT
dy CDI OS to (ig
– GNTA GIANT papi