Voz do Povo nº97 05-10-1912

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2.º Ano

Certã, 5 de outubro de 1912 e N.º 97

 

 

 

 

 

DIRECTOR gi
Augusto Ilodrignes e R
Administrador 8 j
ZEPHERINO LUCAS [Em] ] à;
Editor 6
Luiz Domingues da Silva Dias [E
Assignaturas RI REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Annuncios
Ano – upzoo. Semestre… Goo rs. nesta o an Ian Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
Para ora?) UR Sipooo réis (fracos) CERTÁÃ N’outro logar, preço convencional

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Não se restituem os Rusia
L Es

 

Typographia a Leiriense- LEIRIA
rap ta EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL |

 

 

Annunciam-se publicações de que se receba
um exemplar

PELA PATRIGR O
VIVA 4 REPUBLICA!

Faz hoje precisamente dois anos, que um grupo de patriotas,
num arrojado gesto de nobre audacia, derrubou as instituições que
durante seculos governaram Portugal.

Ainda hoje, em, toda a parte, seja no paiz, seja no estran-
geiro, se admira a forma generosa e digna como se operou essa fun-
damental substituição.

Poucas vêses o mundo terá tido ocasião de presenciar numa
cidade revolucionada onde a luta se prolonga por muitas e indicisas
horas, o respeito pela vida e pelos haveres dos habitantes, que cons-
tituiu um dos mais soberbos titulos de gloria do movimento que ho-
je todo o paiz solenisa, com inos festivos de fraternidade social.

Graves foram-—perante a Historia—as responsabilidades as-
sumidas nêsse movimento triunfante. Por ele contrairam os seus
autôres a obrigação imperativa de tornarem este nosso Portugal
uma nação forte e altiva, prospera e digna, conscia’ dos seus direitos
ainda mais dos seus deveres.

Sabemos bem as dificuldades insuperaveis, quasi, com que te-
remos de defrontar-nos para atingir o fim dos nossos patrioticos ex-
forços. O espirito de rotina está por tal modo inveterado entre nós
que só uma conjunção de todas as forças inteligentes pode irromper
por entre as suas espessas muralhas.

E tão dificil se torna a luta, que podem alguns desfalecer no
meio do combate; porem a historia portuguêsa está replecta de
exemplos que nos dão a certêsa da vitoria.

Um dos maiores males, o maior, o grande mal, é a falta d’ins-
trução e sobretudo d’educação, perante as quaes teem sossobrado
as mais generosas iniciativas. Ataquemos, pois, primeiro do que tu-
do, esse terrivel inimigo do nosso progresso moral e material.

Haja boa vontade e algum desinteresse por parte de todos
aqueles que se dizem amigos da sua patria, e dentro de poucos anos,
ter-se-ha modificado sensivelmente o grão da instrução e da educa-
ção do nosso país.

O nosso povo não é, felizmente, refratario nem a uma nem a

“outra; deseja-a, em grande parte, ardentemente, e recebe-a sempre:

com prazer, com entusiasmo mesmo. Este concelho é um palpitar-
te exemplo d’esta verdade.
: *

O acontecimento assombroso que a nação em festa, hoje come-
mora, veio tornar facil e possivel a modificação dos grandes vicios
em que assentaya a nossa decadencia,

E? necessario, porem, que todos nós não vamos a passar o
tempo esperando o que os outros façam,—pois a obrigação inde-
elinavel e imperiosa de contribuir, por todos as formas dignas para
a modificação das cousas más e para a manutenção das causas boas,
para o engrandecimento, em fim, désta nossa patria, pertence a to-
dos os portuguêses, sem distinção das suas opiniões politicas.

A todos incumbe o dever maximo de dar ao país a sua quota
parte de exforços e trabalho.

Assim, tornar-se-ha Portugal uma nação grande e prospera,
recobrando o explendor doutróra, nas fulgurações brilhantes do

 

progresso, atestando ao mundo que as qualidades que tanto distin-
guiram os portuguêses se não acham extintas.

O passado glorioso de Portugal, a herança que nos legaram os
grandes homens que imorialisaram este pequeno país, tão grande
pela sua historia, impõe-nos o dever patriotico de nos unir num
grande exforço, para dar a esta nossa Patria uma tal grandeza mo-
ral que por si so desperte o respeito dos extranhos.

*

E? hoje dia de festa nacional.

Em todo o país, as multidões rejubilam.

Aproveitemos esta data feliz para o inicio dum facto que mais
ha de contribuir para o engrandecimento deste nosso Portugal.
Firmemos em nós proprios o desejo ardente e sincero de que ter-
minem as lutas políticas. Abandonemos todas essas miseraveis pai-

xões que devidem a familia portuguêsa, entravando a cada passo o

caminho da democracia e a boa administração do país.

Unamo-nos todos em volta da bandeira da Patria, simbolo de
todas as nossas aspirações comuns, e ofereçamos ao governo cons-
tituido a nossa coperação leal, desinteressada e sem reservas.

Inumeras manifestações festivas solenisam neste momento a
data gloriosa de 5 outubro. A união de todos os portuguêses para
o fim de engrandecer a sua Patria, esquecendo divisões partidarias,
despresando resentimentos, justificados ou não, sem duvida seria a
manifestação mais bela que o patriotismo podia oferecer á Republica.

Ofereçamos-lha, e a Patria será grande!

 

 

Todas as tentativas resultariam es-
téreis, todos os esforços seriam im-
proficuos. 5 d’Outubro foi uma es-
perança. 5 d’Outubro foi uma cla-
ridade. Acordou-se d’um pesadêlo,
de uma indiferença. Não ha nada

5 Outubro

E” uma data gloriosa. Uma es-
perança e uma claridade. A duvida
retraia todas as inteligencias, o re-

ceio inquietava todas as almas.
Aqulo era um corpo pustúlento e
gangrenado, escorrendo podridão.

Nada o poderia salvar. Eram inu-
teis todas as dedicações, em balde
todos os sacrifícios. Os córpos não
se refundem, só as almas. E aque-
le tinha já perdido a alma nas tor-
pezas de muita imoralidade. Os ho-
mens p dem perdoar e muitas ve-
zes perdoam. A natureza, não. E
inflexivel,

Imbecis os que cuidam vence-la
ou iludi-la. As leis materiais hão de
cumprir-se, apezar de todas as re-
sistencias. (Quando se incorre nas
penalidades da natureza, o me’hor
é satisfasê-las. Poupam-se incomo-
dos e dispendios. Perdida a alma,
gangrenado o corpo, a monarquia
só lhe restava uma coisa—morrer,.—

 

piór para a atividade de um indivi-
duo ou de um país do que um esta-
do de desalento ou de inquietação.

O pessimismo é o piór de todos
os estados d’alma. Os orgãos mo-
vem-se a custo, o cerebro quasi que
se paralisa. Perde-se o apetite, o
habito de trabalho, a alegria e qua-
si que vivemos só do sofrimento.
No estado de hesitação e de intran-
quilidade em que viviamos era im:
possivel que o país prosperasse.

Assim não podiamos vivêr. E to-
da a gente sentiu como que um ali-
vio, um desoprimir d’alma, uma
agradavel tensão espiritual, quando
no dia 5 d’Outubro de ig1o a Re-
publica foi proclamada das janelas
dos Paços do Concelho da Capital.

O país como que vestia uma al-
ma nova, como que resurgia, reas-

/A AFETA XI
/A AFETA XI

 

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| ca a e O ECO ce

sumindo a posse do seu eu. A sua
vida não era vida, o seu vivêr não
tinha sido vivêr. Ag

Era o aguardar ancioso que aqui-
lo acabasse, que o céo lhe abrisse

uma claridade que-lhe permitisse,

volver ao trabalho. proficuo de re-
parar todas as perdas, de seguir
uma viagem que a noite da incerte-
za tornava impossivel de seguir. E
agora em todas as almas renascia
uma esperança de resurgimento.

Na memoria de todos estavam
ainda presentes os erros passados.

Dariamos todos a nossa quota
parte. de esforço para os reparar-
mos, iniciando uma nova vida poli-
tica, economica e moral. Mas, na
vida dos povos, os minutos valem
anos. Não se póde ir de um jacto
ao fundo das coisas. As perdas ti-
nham sido enormes. Principiâmos,
Mas é longa a estrada a percor-
rer; mas é jimensa a tarefa a rea-
lisar. Não queiramos vencer de um
salto a grandeza das distancias, nem
realisar de um só esforço a inormi-
dade da tarefa.

‘ Esforcemo-nos num trabalho cons-
tante, sem tibiezas, nem desfaleci-
mentos, não olhando para o que lá
vai, Deixemos repoisar os mortos
nos seus sepulcros e cuidemos to-
dos de nos fabricarmos uma vida
cada vez mais ampla e mais feliz.
Passa hoje o 2.º aniversario da pro-
clamação da Republica.

E neste dia em que por toda a
parte estralejam foguetes e soam
pelos ares ruidos de festa, dispamo-
nos de todos os perconceitos e de
todas as veleidades, de todos os
odios e de todos os caprichos e fir-
memo-nos na resolução de concor-
rer-mos todos, na medida das nos-
sas forças, para que a nossa Patria
se torne cada vez mais feliz e mais
respeitada.

E

——— <DOGOC—

5 D’OUTUBRO DE 1910

A. historia repete-se em periodos
mais ou menos longos, dizem os
historiadores. :

5 d’outubro de igio é uma data
gloriosa que jamais poderá passar
despercebida ao coração de verda-
deiros portuguêses. Ele marca com
fulgor inextinguivel a data gloriosa
do resurgimento da Patria Portuguê-
sa que pretendiam afundar para
sempre, fazendo-a riscar do mapa
das nações.

Patria grandiosa, berço de (Gama
e d’Albuguerque, de Pedro Alvares
Cabral, de Pero d’Alemquer, Diogo
Cão, Pero d’Anaia, que ao mundo
desvendaram caminho de Africa, da
India, do Brazil, não pode perecer
em quanto existir um português.

A historia repete-se: ha duzentos
e setenta e dois anos ina ma-
nhã do 1.º de Dezembro, um pu-
nhado de valentes a que não faltou
o heroismo de uma Filipa de Vilhe-
na, cançado de sofrer o despotismo
do jugo espanhol, quebrou as alge-
mas e entre manifestações festivas
baniu o jugo tiranico e colocou á
frente dos destinos da nação a di-
nastia de Bragança; volvidos quasi
trez seculos a nação cançada de so-
frer os atropelos e vexames, receian-
do ver perder a sua independencia
que um descendente dos Braganças
não tinha relutancia em subordinar
de novo à tutela estrangeira, o po-
vo descendente dos heroes de 1640,
sacode esse descendente como então
o fês a Miguel de Vasconcellos, e se
o 1.ºde Dezembro de 1640 marcou en-
tão uma data gloriosa para a eman-
cipação da latria Portuguêsa o 5
de outubro de 1910 iniciou o resur-
gimento da Patria Portuguêsa, redi-
mida por um regime moralisador,
de igualdade e fraternidade.

Se n’aquela epoca houve heroes,
em 5 dfoutubro os martires da liber-

 

 

 

VEZ DO POVO

dade regaram tambem com o seu
sangue a obra grandiosa mudança

“de regime.

– O almirante Candido dos Reis e
o dr. Miguel Bombarda, regaram
com o seu sangue o início duma no:
va era para Portugal ec ao lado
desses, quantos nomes obscuros se
bateram pela implantação do novo
regime; e ainda ha pouco em Cha-
ves, em Cabeceiras de Bastos e fi-
nalmente em toda a fronteira, que
de abnegação, que dedicações e he-
roismo, na defésa da integridade da
nossa Patria.

5 d’outubro de 1910, data glorio-
sa que representa o rejuvenescimen-
to dêste pequeno rincão de terra
situado no extremo ocidental da Eu-
ropa, patria de heroes, nós te sau-
damos nas colunas do nosso modes-
to semanario; dia de gala e de Into
ao mesmo tempo porque a Patria
comemora o passamento de alguns
dos seus mais dedicados filhos, nós
bemdizemos esta data que represen-
ta a abertura de um novo horisonte
á Patria Portuguêsa e comnosco o
sentir de todos os certaginenses, que
perto ou distante da sua terra natal,
somente desejam o progresso é o
bem estar da nossa querida Patria.

—— en E De

A sociedade musical Recreio Ar-
tista, resolveu não tomar parte nos
festejos de hoje, promovidos pela Co-
missão.

*
* x

A Comissão pede aos habi-
tantes désta vila que ilumi-
nem as fachadas dos seus
predios, na noite de hoje, pa-
ia maior brilhantismo das fes-

as.

 

FACTOS E BOATOS

Governador Civil

Tendo o Governo satisfeito a jus-
tissima pretenção ao ilustre Gover-
nador Civil, de autorisar a abertura
de estradas para atenuar a crise de
trabalho no norte do nosso distrito,
s. ex* desistiu do pedido de demis-
são, encontrando-se já em Castelo
Branco, com o que sinceramente fol-
gamos.

— — ococ ——

Hespanha e Vaticano

O Papa preocupa-se vivamente
com a futura lei das associações re-
ligiosas em Hespanha.

A este respeito Pio X teve uma
larga conferencia, dizem de Roma,
com o bispo de Barcelona, em que
este prelado declarou que é muito
possivel que a referida lei seja apro-
vada e queixou-se amargamente que
só o episcopado protestasse, pois
que a maioria dos catolicos se mos-
trou indiferente ao projecto.

As folhas reacionarias consideram
a politica de Canalejas abertamente
contraria aos interesses do clero.

—— <DOGOE>— —— ——
Pela instrucção

O inspector escolar, sr. Joaquim
Tomaz, superiormente auctorisado,
convidou os professores d’este cir-
culo a reunirem-se, nos dias 7, 8 e
9, na escola do sexo masculino des-
ta vila, para trocar m impressões
sobre os modernos metodos e pro-
cessos de ensino e de questões peda-
gogicas mais importantes.

— (Os trabalhos escolares no pro-
ximo ano lectivo, devem começar
no dia 10 do corrente. Os nove pri-
meiros dias são destinados à inscri-
ção das crianças na matricula.

—Foi provida temporariamente na

escola do sexo feminino de Serna-
che do Bomjardim, a sv.º D. Maria
de Jesus Pardal,

-—Sobre justificação de faltas de

 

professores, foi superiormente deter-
minado:

Lº—A. justificação de faltas com
atestado medico, a que se refere o
S 1.º do art. 149.º do regulamento
de 19 de setembro de 1912, só apro-
veita para casos urgentes em que os
professores não carecam de licença
ou por algum motivo não possam re-
querê-la, não devendo jamais as fal-
tas assim justificadas exceder o nu-
mero de 30 dias consecutivos ou in-
terpelados em cada ano, incluindo
os feriados; :

2º—Preenchidas as faltas justifi-
cadas nos termos do numero ante-
rior, os professores não podem legi-
timar a ausencia do serviço senão
por meio de licença ou inactividade
concedida com as condições do art.
151.º, não lhes devendo ser abona-
do qualquer vencimento sem essa
concessão ;

3.º Nestes preceitos são com-
preendidos os*professores de todos
os estabelecimentos de ensino de-
pendentes da direcção geral de in-
strução primaria, exceptuando-se os
que, tendo sido julgados absoluta e
permanentemente incapazes de exer-
cer o magisterio, esperam a aposen-
tação ou mudança de destino.

—(Os exames dos alunos espera:
dos, do liceu de Castelo Branco, na

“ 5º e 7.º classes devem, como
os dos que por motivo de doença
comprovada não poderam fazer exa-
me no primeiro periodo, começar
no dia 7 do proximo mês de outu-
bro.

A abertura do liceu realisar-se-ha
com solenidade ás 13 horas do dia
16 do mesmo mês.

— Começaram a funcionar no dia
6 duas missões das escolas moveis
pelo metodo João de Deus, em Amio-
so e Outeiro do Pampilhal, airigi
das pelas professoras sr.” D. Clo-
tilde Gomes e Emilia d’Almeida,
que chegaram a esta vila no dia 1.

— oco ——

A’s confrarias

Segundo o artigo 1.º da lei ulti-
mamente votada no Congresso, to-
dasas Confrarias devem organisar no-
vos estatutos, harmonictos com a Lei
da Separação ate 31 de outubro.

A. imobservancia desta disposição
importa a’ imediata extinção das
Confrarias passando. para o poder
do Estado todos os seus bens, inscri-
pções, capitais mutuados, alfaias, va-
sos sagrados, etc. :

Devem pois as Confrarias proce-
der sem demora á reforma dos seus

Estatutos, organisando estes de fór-

ma a serem aprovados na estancia
superior.
— UA

Registo Civil
O movimento de registos n’este
concelho, de 25 de setembro a 1 do
corrente foi:

Nascimentos. ….. 0… GR
Obitos =… Ao RPE RARE cab ASS A
— «ICI ————
Imprensa

«O Rebate»—Recebemos a visita
deste nosso presado colega que co-
meçou a publicar-se em Castelo
Branco, a quem desejamos longa
vida. É

-—Pambem recebemos e agrade-
cemos a visita do nosso estimado
colega «Gazeta de Coimbra».

— «Mala da Europa» e «Povo de
Porto de Moz» — A estes nossos
apreciaveis colegas apresentamos as
nossas sinceras felicitações por te-
rem entrado no 19.º e 2.º ano de
publicação.

 

<DE0OEC-—.

Passamento

Faleceu no dia 30 de setembro,
em Sernache do Bomjardim, o nos-

 

so assinante sr. José Antonio Serra
Junior.

A” familia enlutada enviamos as
nossas condolencias.

— ET ii

Vão ser remetidos á comissão en-
carregada de elaborar o projeto de
reorganisação do Colegio das Mis-
sões ÚUltramarinas os dois proces-
sos das sindicancias feitas áquele
estabelecimento.

 

 

Carteira semanal

 

Faz anos, amanhã, a menina Ma-
ria Helena Marinha. ‘

Consorciou-se, em Coimbra, o
nosso estimado patricio sr. José Mar-
tins, aspirante de finanças, com a
sr.* D. Laura Julia Dias, farmaceu-
tica em Penela; testemunharam o
áto os irmãos dos noivos srs. João
Martins da Silva e J. Dias.

Aos noivos desejamos as maiores
felicidades.

Encontra-se no Nesperal, com
sua familia, o nosso presado assi-
pante de Lisboa, sr, Alfredo &ºOli
veira” Pires.

Regressaram: a esta vila, a sn.º
D. Conceição Batista e os srs. João
dAlbuquerque, Joaquim Pires de
Moura e famiia, Manuel Milheiro
Duarte, Antonio da Costa, Olimpio
Craveiro e Ramiro Bisarro; e de
Santarem o sr. Padre Antonio Nu-
nes e Silva.

Pelo sr. José. Pires Tavares, foi
pedida em casamento para o nosso
simpatico amigo’e patricio sr. Ce-
lestino l’ires Mendes, a sr.“ D. Mar-
garida Rolão, gentilissima filha do
ilustre Juiz de Direito d’esta Comar-
ca, sr. dr. Antonio Adolfo Sanches
Rolão.

Saíram para Lisboa, os sts. An-
tonio J. dé Moura, Alfredo dos San-
tos Alves de Moura, Antonio Fer-
nandes da Silva e familia, Abel
Cordeiro e Manuel dos Santos.

Está na Codiceira o nosso assi-
nante de Lisboa, sr. João Nunes.

Estiveram: n’esta vila, a sr. D.
Albertna Luiza e o sr. Antonio Es-
teves d’Abreu; em Lisboa o sr. Al-
fredo Gordeiro e em Coimbra o st.
João Martins da Silva.

 

eee

Conselhos aos lavradores

O Branco do crisantemo

 

Este flagelo dos crisantemos é uma
variedade de oidium que é temido
pelos crisantemistas, tanto amadores
como profissionais, aparece nas plan-
tas no verão.

A afecção manifes’a-se pelo apare-
cimento de pequenas manchas de
fórma circulir, de côr esbranquiça-
da que se vae alargando, acabando
por tomar a planta toda « tomando
a côr acinzentada, ficando a planta
coberta de um pó que dá logar a
que n’algumas partes chamem a es-
ta doença o cinzeiro.

Os crisantemos atingidos mut-
cham em poucos dias.

Poucos vegetais ha tão sensiveis
aos ataques do oidium como os cri-
santemos. ã
| Os constantes aperfeiçoamentos

“de que esta planta é alvo, os cuida-

dos de que a cercam, as estruma-
ções copiosas, as frequentes regas
com adubos liquidos, tudo isto con-
corre para lhe dar uma recetivida-
de maior para as doenças critoga-
micas. Contra o branco do crisantemo

* empregam-se as enxofragens, curati-

vos praticados desde que a doença
se manifeste porque impedem a conti-conti-

 

@@@ 3 @@@

 

nuação do desenvolvimento da doen-
ça; mas parece naturalmente indica-
do que vale mais prevemr do que re-
mediar devendo por isso fazerem-se
enxofrações preventivas antes do apa-
recimento da doença, podendo efé-
tuar-se quatro enxoftas durante o
periodo de vegetação, executando-
se o primeiro, logo que os rebentos
tenham alguns centimetros, pouco
mais ou menos.

O remedio é facil e pouco dis-
pendioso.

Candoso Guedes.

 

Cronicas tripeiras
Da gula e da temperança
(A João Moreira Ferreira)

Em epocas modernas, destaca se
a Italia do seculo XVI, com os seus
cardiais, com os seus principes e
com os seus pintores, tudo ótimos
cultores da intemperança. O que a
historia nos diz dos seus banquetes
suntuosos !

Mas o luxo gastronomico trasbor-
da d’aí para outros países, onde se
ia aclimatar sem dificuldades.

Quando a casa dos Medicis co-

meçou a fornecer a França de rai-:

nhas, mandava sempre, com estas,
regimentos de cosinheiros, que tra-
ziam para Paris, ipradiando-o de-
pois por toda a nação, O deslum-
bramento dos grandes festins.

E a maneira como essa paixão
prosperou pelo sólo francês poderá
aquilatar-se pelo facto de a córte de
Luiz XIV, que era tida na conta de
muito moderada, exigir sempre, a
cada jantar, um minimo de oito pra-
tos, todos diferentes.

*
* *

De contemporaneos, citemos os
inglêses, cuja mêsa se sabe quanto é
lauta,

Especialmente os assados são sem-
pre representados em quantidade
extraordinaria.

Tudo é pantagruelico na mêsa in-
glêsa: comida e bebida,

Se, na primeira, chegam a quan-
tidades gigantescas, na segunda não
lhe ficam nada atraz. Muito pelo
contrario.

Comem e bebem à tripa fórra.
E, não obstante, —ainda a contradi-
ção, que acima apontei! —são fortes,
robustos e saudaveis.

* e *

Mas, afinal, para que tantos ex-
cessos?

A ração alimentar não é bem es-
sa monstruosidade. E” alguma coi-
sa, bem mais simples que isso. ;

Excessos foram sempre coisa pre-
judicial, mesmo (podemos, até, di-
zer sobretudo) tratando-se de ques-
tões de alimentação.

Por isso, hoje, a medicina se cs-
tafa na tarefa de os combater.

Diz ela que os orgãos digestivos
se cançam; que se contraem tortu-
rantes doenças cronicas; que se vae,
emtim, atacar o equilibrio do esta-
do geral, carreando muteriais para
a bradytrofia.

Não sabe o cronista se a sciencia,
com este papão, conseguirá sustar
os excessos da mesa.

E” que as modalidades do artri-
tismo se tornaram, hoje, tão habi-
tuais, tão frequentes, que os comi-
lões já se não assustam com elas.
Gemem mais; se lhes doe mais, ge-
mem menos se lhes doe menos. Mas
não abatem á ração.

*
* x
Preferivel seria, então, o excesso
oposto: comer menos. .

E’ essa a orientação atual dos hi-
gienistas, que teem procurado mar-
car regras de regime,

 

VOZ DO POVO.

– E eles, fisiologistas, vegetarianos,
naturistas, frugivoros, etc;, ai an-
dam, em competencia, a dessorar-
se numa propaganda bemdita: ob-
ter a maior duração para o homem,
com o menor sofrimento.

Porque, afinal, não basta esse
aforismo de Goethe: que o melhor
que o homem terá a fazer será du-
rar. Não; não é só isso, E) preciso
que a sua conquista vá mais longe:
que consiga durar, mas tendo saúde.

Vida longa, com pouca saúde, não
é coisa apetecivel.

*%* 4

A sobriedade canta hoje algumas
vitorias. ‘

Luiz Cornaro, veneziano perten-
cente a uma familia nobre, foi, até
aos quarenta anos, de uma saude
deficientissima, derivado isso de ex-
cessos alimentares e abusos de pra-
zeres.

Querendo, com a sua enorme for-
ça de vontade, vencer os achagues
constantes, que lhe tornavam a exis-
tencia enfermiça, resolveu subme-
ter se a um regime especial, asse-
verando que, por tal meio, viveria
cem anos e teria esplendida saude.
E conseguiu-o, apenas com uma di-
ferença de seis mezes, para menos
na idade.

E os sesserta ultimos anos de vi-
da foram caraterisados por uma se-
veridade draconiana de regime, de
que nunca se afastou, preparando
elle mesmo os alimentos, em que

“entravam determinadas quantidades
de solidos e liquidos.

E, de tal resolução, adyeiu-lhe,
com a saude do corpo, um bem não
menos apreciavel: a melhoria do seu
espirito. Perdeu a sua irritabilidade
usual, tornando-se mesmo pacifico;
.criou amor pela arte, coisa de que,
até então, andara arredado; chegou,
emfim, aos noventa e cinco ânos
com a frescura espiritual suficiente
para produzir essa obra, elogiada
por Cardan e Bacon:—Discorso de
la vita sobria.

Era a mens sana.in corpore sano.

Da sua robustez fisica reza bem
o facto de elle, aos setenta anos ser
colhido por uma carruagem, o que
lhe ocasionou brechas em diferentes
partes do corpo, luxações articula-
res, etc.

E Cornaro, a quem, então, pro-
gnosticaram uns três dias de vida,
ainda durou até aos noventa e nove
anos e meio!

Harvey conta da autopsia, que fi-
zéra, e de que ficára admirado, a
um homem de identica sobriedade
á de Cornaro e que motrêra de de-
sastre aos cento e cincoenta e dois
anos de idade. Pois esse homem,
espelho para impotentes, ainda, quan-
do tinha a bagatela de cento e três
anos de idade, cra acusado de… . fe-
meeiro !

Bardet, vulto medico importante
da atualidade, preconiza tambem a
sobriedade, Tendo em conta o nu-
mero de calorias diarias, que per-
demos, chega á conclusão de que a
ração, alimentar de albuminoides,
que os recentes higienistas aconse-
lham, ainda peca por excesso.

E, como contra-prova dessas
ideias, apresenta-nos subido numero
de doentes, que ele curou, subme-
tendo-os à redução de regime, por
ele preconizado.

Rode * x

Como Michelet, pensamos que o
homem sofre, mais do que pela qua-
lidade, antes pela quantidade de
alimentação, que ingere.

E a sobriedade quem maior nu-
mero de virtudes canta, quem maior
saude conquista, quem maior lon-
gevidade alcança e quem maior so-
ma de trabalho util produz.

(

Rui Pires

 

Adubos verdes
ENRIQUECIMENTO DAS TERRAS POBRES

Chamam se adubos verdes ás
plantas que se enterram para me-
lhorar as condições quimicas é fisi-
cas da terra São principalmente as
plantas da familia das leguminosas
que se empregam e que melhor se
prestam para a adubação verde. As
leguminosas enriquecem a terra de
azote organico, que absorvem da
atmosfera, e depois de enterradas
beneficiam tanto as terras soltas,
dando ligação ás suas particulas,
como as terras mais ou menos com-
pactas, dando lhes maior leveza.

Não podemos, pois, deixar de
acons.lhar aos lavradores a que em:
preguem nas suas terras a aduba-
ção em verde. Os adubos verdes
são muito convenientes, porque va-
lorisam, economicamente, muitas
terras pobres, secas e arenosas,
preparando as para darem maiores
colheitas, A adubaçãa verde dá ex-
plendidos resultados em terras de
vinha, em terras de olival, em ter-
ras que estejam de pousio, etc., etc.;
mas essencial se torna facilitar e
melhorar o desenvolvimento da plan-
ta que se empregar como adubo
verde.

A leguminos», que é mais geral
mente usada como adubo verde, é
o tremoço. Quanto maior fôr o cres
cimento do tremoçal, tanta maior
quantidade de materia organica se
enterra depois nã terra; portanto, é
de toda a conveniencia adubar o
tremoço antes da sua sementeira; O
tremoço enriquece a terra em azo-
te, que é o elemento mais caro, mas
precisa que haja na terra bastante
potassa e acido fosforico para absor-
ver enorme quantidade de azote do
ar; quanto mais potassa e acido fos-
forico encontrar na terra, tanto mais
avido se tornará o tremoço para
absorver o azote. Aconselhamos,
por isso, a empregar 400 a 600 qui-
los de fosfato Tomás e mais 400 a
6oo quilos de Kainite para cada
hectare (ro:ooo metros quadrados).
O tremoço convem ser semeado o
mais cedo possivel para estar na
terra antes de começarem as gran:

des chuvas. O tremoçal deve ser

abatido quando estiver em flôr e
enterrado em seguida superficialmen-
te. Daremos todos os esclarecimen-
tos que nos forem pedidos sobre es-
ta adubação e outras.

Lembramos tambem a todos os
lavradores que .os adubos que este-
jam soltos se podem espalhar com
muita facilidade, rapidez e eguslda-
de, por mero do aparelho «Chal»
(patente de invenção e fabrico): por
isso, como é um aparelho barato e
muito facil de trabalhar, todos de
viam utilisal o.

Temos á descarga, em Lisboa, di-
versos vapores com grandes carre-
gamentos de superfosfato de cal,
fosfato Tomaz, cal azotada, kainite,
etc., e nos nossos armazens temos
adubos de todas as qualidades para
expudição imediata, á medida que
nos forem entregues os vagons. Não
se demorem os lavradores em fazer
ae suas encomendas para as dife-
rentes culturas, podendo dirigir a
sua correspoodencia para a nossa

casa de Lisboa, uu para a sucursal,

que estiver na respetiva area: Porto,
Pampilhosa, Regoa e Faro.

 

 

 

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