Voz do Povo nº94 15-09-1912
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“2.º Anno
DIRECTOR
Augusto Kiodrignes
Administrador
ZEPHERINO’ LUCAS
Editor
Luiz Domingues da Silva Dias
Certã, 15 de setembro de 1912
V
N.’ 94
Assignaturas
Anno…… 1200. Semestre… Goo rs.
Para o Brazil. ……. 53000 réis (fracos)
Pago adiantadamente
Vida politica
Com vivo prazer espiritual,
leram, de certo, todos os nossos
leitores, o brilhante artigo de
-Aresta Branco, transcripto no
nosso ultimo numero.
A doutrina por nós aqui de-
fendida desde ha muito, de que
urge interessar na vida polÃtica
do estado, todos os que para tal
teem competencia e auctoridade
moral, encontra n’esse notavel
artigo, firmado por um nome dos
que se impõem ao respeito e Ã
consideração geral, a mais cabal
justificação.
E com satisfação que olhamos
para o nosso passado; relem-
brando a nossa acção jornalisti-
ca, desde o. primeiro numero
deste jornal, vêmos com prazer
que o nosso modo de ver tem
estado sempre de harmonia com
a doutrina sustentada pelos ho-
mens. de mais alta consideração
na Republica.
No ponto restricto de que nos
estamos occupando, é agora ge-
ral a opinião de que a integração
na vida politica de todos os ele-
mentos sãos, é um dever patrio-
tico a que ninguem, que seja
amigo da sua pátria, legitima-
mente se pode furtar.
Nºeste concelho assim se com-
prehende. Da noticia aqui publi-
cada, no ultimo numero, sobre a
reunião conjuncta das commis-
sões municipal e parochial da
União Republicana, neste con-
celho, se evidencia a actividade
polÃtica a que se teem dedicado
e continuarão a dedicar valiosos
e cathegorisados elementos, e
as resoluções ali tomadas são de
molde a fazer-nos esperar um
brilhante futuro para o nosso
concelho.
O que é preciso, muito sim-
plesmente, e que todos se con-
vençam de que precisamos en-
trar num periodo transitorio de
sacrifÃcios. collectivos, e que ca-
da um se revista da precisa isen-
ção para mais cuidar dos inte-
resses da nação do que dos pro-
prios.’
Felizmente, que todos reco-
nhecem essas qualidades nas fi-
guras preponderantes do nosso
concelho, o que é uma solida
garantia da dignidade e patrio-
tismo que ha de inspirar todos
Qs seus actos,
z
Segundo as noticias velada-
mente dadas pela imprensa, den-
‘ tro em breve tornar-se-ha publi-
co o termo das negociações en-
tre o nosso governo e o hespa-
nhol, sobre as divergencias entre
elles recentemente levantadas,
não se occultando egualmente
que essas negociações se encer-
ram com honra para nós.
Deve esse facto constituir o
inicio d’um periodo levantada-
mente constructivo que faça, de
Portugal uma nação feliz e pros-
pera. Não é uma titopia esse de-
sejo. Portugal tem elementos de
sobejo para se emancipar das di-
ficuldades que o assoberbam.:
Basta que todos os seus filhos
lhe offereçam a sua desinteressa-
da cooperação, e que, de vez,
terminem as luctas que teem di-
vidido a sociedade portugueza.
Liquidada a aventura da cons-
piração, que tanto mal causou,
temos o caminho desimpedido
para entrarmos na vida normal,
que tão urgentemente reclamam
todas as forças vivas da: nação.
DLL O : E
Ros hossos. estimados assim
gnantes de HÃrica
Rogamos o favor de nos en-
viarem as importancias das
suas assignaturas, para nos
evitarem despezas e dificul-
dades de cobrança, o que
agradecemos.
[00:000-HOMENS EM ARMAS
Tal foi o numero de praças de to-
das as graduações que este anno,
conforme à nova organisação do exer-
cito, tomaram parte nos exercÃcios
de escolas de repetição.
Ao chamamento dos licenciados
deram-se poucas faltas, na sua maio-
ria justiticadas, notando-se na apre-
sentação o maior enthusiasmo.
No antigo regime o exercito era;
segundo “o respectivo orçamento do
ministerio da guerra de 30:000 ho-
mens, mas’no-effectivo havia, talvez,
20:000 homéns, no entanto a despe-
za era feita para a totalidade do ef-
fectivo.
Agora, com dois annos do novo
regime e devido à vova organisação
do exercito, o paiz já pôde apresen-
tar dum para outro momento, nada,
menos de i00:000 homens em armas.
Dentro de trez ou quatro annos
Portugal poderá ter 500:000 homens
adestrados nas armas e promptos a
entrar em serviço effectivo.
—— DCE ———
Pela manutenção militar são con-
vidados os lavradores que possuem
generos agricolas, que queiram ven-
der, a manifestá-los na secretaria
da referida manutenção no Beato
(Lisboa) até 30 do corrente.
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA
Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL
Fomento nacional
O «Diario». já publicou a organi-
‘sação dos serviços agricolas exter-
nos, reforma baseada no decreto
com força de lei de 26 de maio de
IgII.
Por esse diploma, para os ser-
viços regionaes,’o paiz continental
e ilhas divide-se em dez regiões
agricolas: 1.º Norte-—littoral; 2.º,
ransmontana; 3.º, Beira; 4.º, Ex-
tremadura; 5.º, Ribatejana; 6.º, Al-
to: Alemtejo; 7.º, Baixo Alemtejo;
8.º, Algarve; 9.º, Madeira, 10.º, Açô-
res.
Em cada uma destas regiões
agricolas é creada uma estação agra-
ria, séde official dos serviços agri-
colas regionaes, servida cada uma
por diversos postos agrarios da es-
pecialidade e na quantidade que as
condições d’essas regiões requerem.
Junto de cada estação funcciona-
rá uma junta regional de agricultu-
ra, que substitue a actual corpora-
ção denominada Conselho Districtal
de Agricultura, junta que estabelece
o-élo intimo entre a agricultura re-
gionai e o elemento technico da es-
tação.
Nestas juntas teem representa-
ção não sóca’ lavoura†dos diversos
concelhos, como todas as forças
activas da região–o commercio, a
industria, associações e bem assim
a imprensa.
Os serviços das estações agra-
rias são multiplos, agrupando-se do
modo seguinte; —Serviços physio-
graphicos, chimicos, culturas, silvi-
colas e agricolas, nosologicos, te-
chnologicos, zootechnicos, econo-
mico-agricolas e de propaganda com-
mercial. Segue-se a organisação de
talhada de cada um destes grupos
– e os serviços das especialisações,
comprehendendo postos, missões,
cursos, exposições e concursos.
Uma parte importante dos ser-
viços nosologicos refere-se à extinc-
ção dos parasitas, cujos serviços
competem a cada cidadão portuguez,
como elemento indispensavel para
o desenvolvimento de certas explo-
rações e possibilidades de larga ex-
portação dos productos agricolas
portuguezes.
Para o pessoal menor de alguns
serviços, são estabelecidos cursos
praticos.
Haverá annualmente um congres-
so de todo o pessoal technico das
estações agrarias, tendo por fim:
Trocar conhecimento sobre os tra-
balhos executados durante o anno,
em cada uma das estações agrarias;
deliberar sobre a orientação e pro-
gramma dos trabalhos do anno fu-
turo; propôr questões a estudar é
métodos de estudo; distribuir pelas
estações agrarias os trabalhos que
forem mandados executar pela dire-
cção geral da agricultura; propôr
quaesquer alvitres tendentes a me-
lhorar os regulamentos dos servi-
ços das estações agrarias; apreciar
os programmas e regulamentos dos
concursos e exposições regionaes,
elaborados pelas juntas regionaes
de agricultura; apreciar todas as
questões que interessem á agrono-
Na 3.º e 4.º paginas, cada linha…
N’outro logar, preço convencional
Annuncios
E RS QUESS
Annunciam-se publicações, de que se receba
um exemplar
mia nacional e que tenham: relação
directa com os fins das “estações
agrarias.
Este congresso reunir-se-ha. na
primeira quinzena de janeiro de ca-
da anno.
— SPREDIOE-—
Assistencia Nacional aos
Tuberculosos
A commissão executiva da Assis-
tencia Nacional aos Tuberculosos,
no desempenho da missão que lhe
está confiada, tem procurado desen.
volver conforme as forças do cofre,
a possivel actividade na execução
dos serviços de tão benemerita e hu-
manitaria obra.
Instalou a direcção da circunscri-
pção do Porto e as delegações de
Faro, Guarda, Bragança, Braga,
Vianna do Castello, Castello Bran-
co, Portalegre e Vizeu.
Alem das circunscripções de Coim-
bra e das delegações distritais, cin-
co no continente é quatro nos Aço-
res e Madeira, mantem em juncção
os estabelecimentos seguintes:
Sanatorio Popular dc Lisboa; Sa-
natorio Souza Martins, Guarda; Sa-
natorio de Portalegre; Sanatorio Ma-
ritimo do Outão (sexo feminino);
Sanatorio Maritimo de Carcavelos,
(sexo masculino).
Dispensarios anti-tuberculosos de
Lisboa, Porto, Faro, Vianna do Cas-
tello e Bragança.
Tem subvencionado o Dispensa-
ro da Figueira da Foz, instituição
de beneficencia particular; estabele-
ceu colonias de férias para crianças
nos Sanatorios Maritimos de Carca-
velos e Outão.
Subsidiou no verão de 1911, tres
grupos de crianças dos dois sexos,
organisados sob os auspÃcios filan-
tropicos da Assistencia Infantil de
Lisboa, para tomarem banhos do
mar é procura tornar esse beneficio
mais util aos que d’ele necessitarem.
Alem detudo isto activa os tra-
balhos de construcção e mobilação
do Sanatorio Maritimo de Gelpas
junto a Caminha, construcção da
ala oeste do Sanatorio Maritimo do
Outão e procura realisar a edifica-
ção do Sanatorio Popular do Porto,
a fim de completar a acção do res-
pectivo dispensario anti-tuberculoso.
Como: vêmos, são importantissi-
mos os trabalhos empregados na
lucta contra a tuberculose, e outros
de não menor importancia já teriam
sido encetados se para tanto chegas-
sem os recursos monetarios, porque,
preciso é dizer-se, não falta á com-
missão executiva boa vontade em
maiores empreendimentos para os
bons resultados na luta empreendida.
Assim, pois, a todos recomenda-
mos esta prestimosa e humanitaria
instituição. Quanto mais robusto
estiver o cofre maior e mais eficaz
será a sua esfera d’acção contra a
enfermidade que ceifa tantas vidas
—a tuberculose,
As forças, em exercicio de escola
de repetição, em todas as localida-
des precorridas, teem sido festiva-
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ea
mente recebidas e entusiasticamente
aclamadas. Apesar das marchas te-
rem sido feitas debaixo d’um calor
sufocante e em parte por caminhos
cheios de dificuldades. os oficiaes e
praças encontram-se bem dispostos,
e as baixas por motivo de doença
teem sido em pequeno numero, o
que demonstra a energia e resisten-
cia dos nossos bravos militares.
erre AE ERC IA TES me mm
SUBSCRIPÇÃO
para a construcção d’um edificio pa-
ra Club e Theatro, na Certã
Transporte… z:g81$980
M. Martins Cardoso —
Lisbo as aros sopram 208000
M. Pedro Fernandes—
Lisboa ss po team 28500
M. Marçal Nunes —Lis-
Dose tara ee 38000
PLUMIZES sado ap Bão00
Somma… 3:0128480
A Commissão, receiando
qualquer falta, agradece, por
este meio, todos os donativos
subscriptos.
O Presidente,
A. Sanches Rollão.
FACTOS E BOATOS
Syndicancia
Estiveram n’esta villa os srs. À.
Lameira Fernandes, 1.º aspirante da
estação central dos telegraphos de
Lisboa e A. Carvalho, chefe dos ser-
viços da estação telegrapho-postal de
Castello Branco, em syndicancia, por
motivo de varias queixas, aos actos
da encarregada da estação telegra-
pisa ostal d’esta villa, sr.†D Ame-
ia Esteves d’Abreu, que pediu a de-
missão d’este cargo, encontrando-se
a substituÃ-la o nosso estimado ami-
go, sr. A. Santos Valente, a quem
apresentamos os nossos cumprimen-
tos, Ê
— — o60c>—
Sorteio de titulos
Na Junta do Credito Publico, fo-
ram, no dia 2, sorteados os titulos
de emprestimo de 3 p, c., de 1905,
que serão amortisados, sem pre-
mios, pelo seu valor nominal de
1075000 réis.
A lista das obrigações sorteadas
vem publicada no «Diario do Go-
verno» do dia 3, e o pagamento de
reembolso effectuar-se-ha em todas
as inspecções e repartições de fi-
nanças do continente e ilhas, a par-
tir de 1 d’abril de 1913.
Si a cad
Lyceu de Castello Branco
O prazo para a admissão á ma-
tricula nas aulas deste lyceu, come-
çou no dia 10 e termina no dia 25
de setembro.
Findo este prazo não será per-
mittida matricula alguma n’estas au-
las, salvo caso de força maior, le-
galmente comprovado; mas só até
ao dia 5 de Outubro, ;.
A a sad
O sr. Arthur Silva, secretario de
finanças de Penamacor, foi colloca-
do em commissão na secretaria de
finanças de Castello Branco.
———— SIC0OC———
Sarau
Realisa-se hoje, no Hospital d’es-
ta villa, o sarau a favor da Miseri-
cordia e da construção d’um edificio
para Club e Theatro, em que to-
mam parte as sr.“* D. Judith Figuei-
redo, D. Elisa Pereira, D. Ernestina
Marinha, D. Maria do Ceu Carva-
lho, a menina Fernanda C. de Fi
queiredo e os srs. Adrião David,
oaquim Thomaz, Antonio Barata,
Anmnibal Carvalho, José Garlos Mo»
VOZ DO POVO
reira e Antonio M. David.
Fazem parte do programma esco-
lhidas producções poéticas e musi-
caes e engraçadissimas comedias e
cançonetas, encontrando-se vendi-
dos quasi todos os bilhetes.
= 4 —
Colegio das Missões Ultrama-
rinas
Este estabelecimento-de instrução
vae ser transferido, por alguns me;
zes, de Sernache do Bomjardim pa-
ra o extincto convento de Carnide,
até que as importantes obras de que
carece estejam concluidas.
af AA a
5 de Outubro
Devendo. festejar-se n’esta vila a
data gloriosa da implantação da Re-
publica, lembravamos, á semelhan-
ça do que se está fazendo: em ou-
tras partes, a vantagem de nas di-
versas ruas se organisarem commis-
sões, com o fim de tratarem das or-
namentações e illuminações, de fór-
ma que esta commemoração possa
revestir-se de toda a imponencia.
0 RAQUSC ASUS —
Em Pedrogam Pequeno, realisou-
se, com grande concorrencia e bri-
lhantismo, nos dias 7 e 8. a tradi-
cional romaria á Senhora da Con-
fiança, com a assistencia das filar
monicas «Patriota Certaginense».
desta villa, e a «Pedroguense», de
Pedrogam Grande, que no dia & fo-
ram cumprimentadas pela de Sar-
nache do Bomjardim, sendo todas
muito applaudidas e havendo entre
as tres sociedades musicaes a mais
franca confraternisação:; o fogo de
artifÃcio fornecido. pelo nosso patri-
cio sr. José Nunes-e Silva, foi de
bello efteito. é
O serviço de policia foi feito pela
Guarda Nacional Republicana, não |
se tendo dado a menor veorrencia.
— Sc0€-— )
Pela Imprensa
Recebemos e agradecemos a vi-
sita dos nossos cullegas: 5 d”Oulu-
bro, O Imparcial, de Pombal, Com-
mercio do Lima, Noticias de Alco-
baça, O Pow de Porto de Moz, A
Mocidade, de Faro, Noticias de
Cantanhede, O Jornal de Extremoz,
Correio da Feira, O Commercio do
Minho, O Proxinciano, O Correio
Elvense e A Discussão.
—’Tambem recebemos o nosso
estimado collega de Olhão O Pro-
vir, a quem agradecemos as palavras
amaveis que nos dirige no seu ulti-
mo numero.
— DIOH0C———
Registo Civil
Pelo ministerio da justiça foi de-
terminado o seguinte :
1.º Que os conservadores e offi-.
ciaes do registo civil mencionem,
nos respectivos registos, se as tes-
temunhas e declarante assignaram,
ou não, as competentes declarações.
2,º Que no averbamento da sen:
tença de divorcio, à margem do res-
pectivo assento do casamento, ou
da sua transcripção, conforme o ca-
so, se mencione a causa, ou causas,
legitimas do divorcio. e
3.º Que nas custas a que se refe-
re a citada portaria de 8 de dezem-
bro de 1911, se considere incluida
a importancia devida pelo averba-
mento da sentença que decretou ox
divorcio.
O movimento de registos n’este
concelho de 4 a 11 do corrente foi:
Nascimentos. .’ É EO,
(ODIto st e EA
(Casamento sm popa
Pela Camara
Sessão de 11
Sob: a presidencia do sr. Zeferi-
no: Lucas, e assistencia dos verea-
| ronca; considerando que é do seu
dores srs, Ciriaco Santos e Antonio
Nunes de Figueiredo teve logar a
reunião da commisão municipal ad-
ministrativa.
Lida e approvada a acta da ses-
são anterior foi presente :
* —Officio n.º 16 do sr. sub-dele-
gado de saude commuricando que
entrou no goso de licença. Inteira-
da,
—Foramiapresentados osrecensea-
mentos “escolares das freguezias de
Pedrogam Pequeno, Marmelleiro,
Palhaes e Figueiredo, Mandados ar-
chivar.
——Telegramma de 6 do corrente
do Mercado Central dos Productos
Agricolas, para que até ao dia 9 se
lhe diga qual a quantidade de cen-
teio de que carece. A camara não
respondeu a este telegramma por no
seu officio n.º 97 já ter dito não ser
necessaria por emquanto a importa-
ção do, centeio.
—Mandou expedir um precatorio
da quantia de 3018314 réis para pa-
gamento da 2.º prestação semestral
á Companhia de Credito Predial Por-
tuguez no dia 15: de outubro proxi-
mo. : ;
—Uma carta assignada pela com-
missão organisadora da homenagem
ao Brazil, enviando uma lista para
se subscrever com qualquer quantia
para acquisição d’umaforeira «Duas
Patrias» que será offerecida ao Bra-
zil.
— A camara não tendo no seu or-
camento verba nenhuma disponivel
resolveu inscrever no seu orcâmen-
to supplementar a quantia de 58000
réis.
-—(Compareceu Faustino Cardoso
e outros, da Mangueira, queixando-
se de que Possidonio Joaquim Bran-
co lançara madeiras de pinho -den-
| tro de um poço d’onde a população
se abastece, sendo considerado co-
mo fonte publica, inquinando a agua
e vedando quasi por completo o
accesso ao poço para se tirar a
agua.
A Camara mandou chamar o re:
ferido proprietario. declarando que
o povo de Mangueira tinha o direito
de ir buscar agua ao: poço e que
deitara os; pinheiros ‘por o poço
ameaçar ruina; não se tendo, po-
rém, chegado a um accordo,«a ca-
mara peniana mandar. proceder a
uma investigação, intimando o refe-
rido proprietario anão mexer desde
Já no poço. es
—O vereador sr. Ciriaco: Santos
apresentou a seguinte proposta:
«Considerando que as armas da
Certã são baseadas’n’uma’lenda er-
conhecimento que osr. major San-
tos Ferreira e a pedido do senador
almirante sr. Tasso de Figueiredo,
está estudando a verdadeira cons-
tituição d’essas armas e sua signifi- |
cação, propõe para que directamen-|
te ou por intermedio do sr. almiran-|
te Tasso de Figueiredo, se solicite!
d’aquelle incansavel investigador |
quaes as verdadeiras armas, d’esta |
villa, « obtidos os essenciaes escla- |
recimentos se represente ao Gover- |
no no sentido de ser estabelecido o |
escudo conforme a verdade dos fa-
ctos investigados.
DE
Carteira semanal
Está nesta villa o nosso presado
assignante, sr. José d’Azevedo Bar-
tholo,
De visita ao seu amigo e socio,
sr. Luiz Domingues da Silva, esteve
n’esta villa o sr. Manuel Bruno de
Sousa, importante commerciante no
Pará.
Regressou da (Curia, completa-
mente restabelecido, com o que mui-
to folgamos, o nosso presado assi-
gnante sr. João da Silva Carvalho,
Estiveram n’esta villa, os. sts.
Luiz da Cruz e Antonio d’Abreu.
Regressaram a Lisboa os nossos
assignantes srs. Augusto e João Ma-
theus. !
Retirou para Ferreira do Zezere,
asr.* D. Amelia Esteves d’Abreu.
Regressou de Entre os-Rios o nos-
so amigo sr. Henrique Moura.
Em goso de licença, sahiu para
Idanha-a-Nova, o nosso assignante
sr Manuel Milheiro Duarte, aspi-
rante de finanças. E
Estão: n’esta villa, a sr.* D. Ma-
ria Angelica do Rosario Mattos e o
sr. Julio de Mattos, de Sobreira
Formosa, e os nossos assignantes
srs, Padre José Farinha Martins e
Celestino Mendes, e no (Chão do
Bispo, o nosso assignante de Lis-
boa, sr. João J, Romão, :
Teve logar no dia y do corrente
na Repartição do Registo Civil d’es-
te concelho, o registo do nascimen-
to de um filho do nosso. assignante
sr. João Joaquim Branco, sendo-lhe
dado o nome de Luiz. Testemunha-
ram o acto os srs. Luiz da Cruz e
Manuel Milheiro Duarte.
Chronicas tripeiras
Da gula e da temperança
(A João Moreira Ferreira)
/ Desde remotas epocas que o pol-
vo da gula estendeu os seus tenta-
culos pela humanidade.
Dos egypcios, em quanto a gas-
tronomia ou culinaria, pouco se sa-
be.
E†tenue a informação que sahe
dos hieroglyphos.
Por livros hebraicos, avulta a ci-
tação d’esse brutal banquete de des-
pedida, com que Elizeu abarrotou
os amigos. Sacrificou-se á voracida-
de dos convivas um todo, cuja par-
cella minima era a de uma junta «de
bois, assados com a lenha dos pro-
prios arados.
Entre gregos, lá temos. Homero
a pintar-nos, com elegante precisão,
esse exquisito banquete. dado aos
amantes de Penelope. Mas, catur-
ras, como somos, diremos, uma e
mil vezes, que.o grande poeta, com
toda a pujança dos’seus deliciosos
hexametros, não seria capar de con-
gtaçar o gosto actual com a manei-
ra especial, que elle preconisa, de
cosinhar e, até, de devorar um por-
co.
E? verdade que isto de gregos
não era gente que se visse grega
perante exigencias ou requintes cu-
linarios. Nem eram para cerimonias,
nem eram Fa em ques-
tão de qualidade. Haja vista esse
deploravel petisco, formado por un-
to de porco, desfeito em. vinagre,
com que lacedemonios lubrificavam
os bocados de carne mal chamus-
cada…
Até mesmo, no periodo mais bri-
Ihante da culinaria grega, os requin-
tes do seu paladar não foram muito
alem da barbaridade citada.
Olhava-se mais para o custo das
iguarias do que para o seu sabôr
delicado. –
Jantar famoso, digno de, entre
gregos, ser cantado em prosa e ver-
so, seria sempre o formado de coi-
sas espantosamente caras. ts
*
* +
O romano, esse já era artista
mais requintado em questões culi-
narias.
A mais pantagruelica: gastrono-
mia dos tempos modernos fica a
perder de vista, comparada como ‘
:
@@@ 3 @@@
luxo e intemperança dos antigos ro-
manos. ;
Abordoados ao doutor Virey, di-
gamos o que era uma cona, a mais
completa e copiosa das refeições
dos povos do Latium. á
Os convivas, preguiçosamente re-
festelados -em molles coxins (tntcli-
nia), percorriam olhares um tanto
enfastiados pelos antepastos que
guarneciam a meza e que consti-
tuiam uma especie de singela aber-
tura culinaria ao festim.
Elles eram os salsamenta, os apias-
tra, os fazelares, os abyrtaca, as
enxovas e diversas hortaliças, tem-
peradas com agraço.. E tal avalan-
che de comida era simplesmente des-
tinada a… abrir o appetite para o
mais que havia de vir. )
Tocava, depois, a vez ás ostras,
aos spondylos, aos peloridos e va-
rios outros membros da confraria
aphrodisiaca dos mariscos, que não
eram saboreados em gabinete parti-
cular.
Desfilayam, depois, sempre em
enorme quantidade, as viandas, as
caças, os peixes c os legumes. E,
atraz d’este, perpassavam outros
serviços, até perfazerem o numero
de sete
Tantos -como os peccados
taes! :
Finalmente, vinham as sobreme-
zas e os doces, tudo gratamente en-
tremisturado de grandes taças tras-
bordantes de vinhos finos e velhos.
E, só depois de tudo isto, é que
o valente romano ficava impansina-
do parajtodos os effeitos.
ra d’esta amostra a simplicida-
de e frugalidade dos festins vulga-
res, a que podiam assistir tempe-
rantes é força de Hortensio, Fabio
Gurges, Messalino Cotta, Esopo e
outros pelntras, escravos da ano-
rexia e sempre em lazeira.
Mas, se tocava a mostrar-se os-
tentação, então é que se arrasava
Troya!
Marco Antonio, mesmo em repas-
to de poucos convivas, mandava
servir javalis inteiros,
Vitellio, segundo o testemunho de
Suetonio, gastava por dia, com a
sua meza, o equivalente a uns de-
zeseis contos de’réis. E, em dias de
festim, não punha duvidas em vola-
tilizar uns cem mil escudos.
Cita-se a opulencia d’um banque-
te que, sem grande tempo: para pre-
parativos, teve de offerecer a um
irmão. , N
Só n’um prato de oiro, em que
iam linguas de phenicopteros e de
pavões, gastou. approximadamente
uns quarenta contos da nossa moe-
da. ê
E Calligula?! E Domiciano, que
chegou a convocar o Senado para
se decote do môlho, com que ha-
via de ser cosinhado um rodova-
lho?! E Commodo, que fazia vir os
esturjões para a meza no meio de
uma pompa triumphal, .em que não
faltaria o acompanhamento do só! e
dó?! E Elio Vero?! E Heliogabalo,
que’ chegou a dar banquetes, que
custavam á nação a bagatela d’uns
cento e sessenta contos da nossa
moeda?! À
D’este ultimo se conta que chega-
va, em certos banquetes, a servir
miolos de seiscentos avestruzês, chis-
pes grelhados de immensa quanti-
dade de camellos novos, e pratos
só de linguas, de papagaio, de rou-
xinoes, ou de guelras de peixes ra-
ros.
Como modêlo de ostentação, que
não de gosto, citaremos Cleopatra,
aquella que, segundo Bocage, não
conquistou a corda por excellencias
de gastronomia e que, certa vez,
serviu um môlho de perolas verda-
deiras, desfeitas em vinagre.
Que brutos !
mor-
Continua
Voz DO Povo
O defuncto rei Eduardo possuia um cão favorito chamado Cesar.
Em vida acompanhou-o em muitas das suas viagens, e quando o sobe-
rano morreu, figurou no sahimento, levado á trela por um soldado.
Ha pouco tempo a rainha viuva, que ficou com o animal, dirigiu-se com
elle a Londres, onde teve o desgosto de o perder.
Como quer porém que houvessem mandado gravar na coleira do ani-
mal o seu nome e o do rei defuncto, alguem que o encontrou foi levá-lo á
dona que alegremente o recebeu.
Não se fala em coleiras de cães que não nos lembre a graciosa e ao, |
mesmo tempo conceituosa inscripção que Lamartine mandou gravar na do
seu, e que era:
«Lamartine m’appartien.»
A estima que se deve aos animaes em geral e em particular aos cães
não é coisa sobre que se necessite insistir, além de que inumeras vezes se
tem alludido a ela em os nossos artigos é uma d’aquellas verdades intuiti-
vas e ninguem deixa de enunciar a não ser por aquelles.
omtudo, e a proposito, sempre alludiremos a uma passagem de Lub-
bock, bem digna de ser ponderada.
«Conta-se no
rande poema épico hindu que os heroes, tendo emfim
chegado ás portas do céu, foram advertidos que poderiam entrar comtanto
que se desembaraçassem do seu cão, o qual não poderia de nenhum modo
alli ser admittido.
«Os heroes preferem então retirar-se declarando que não podem aban-
donar o seu velho companheiro. »
«E’ n’esta conjuntura que o anjo, enternecido com aquella tocante pro-
va d’estima pelo animal, consente que elle entre com os donos.» ;
A despeito de quantas legendas poeticas o genio do Bem tenha inven-
tado para fomentar o affecto entre as creaturas, o homem, (a mais rude e
a menos tratavel d’ellas todas), continúa no proposito de ser mau, e se ás
vezes deixa de o ser, poucas o faz para se transformar em Bom, muitas
para se tornar tão sómente—em pessimo.
Luiy Leitão.
Assumptos agricolas
Superfusfato de calá descarga
Temos por estes dias á descarga
em Lisboa um grande carregamen-
to de superfosfato de cal de 18 por
cento de acido fosforico soluvel em
agua, da acreditada marca ingleza
«Galo». Temos quasi todo vendido,
restando poucos vagons, que pode-
mos expedir imediatamente á chega-
da, pelo que aguardamos pedidos por
telegramima para se aproveitar a
occasião da descarga, evitando maio-
res despezas. À
O magnifico superfosfato da mar-
ca ingleza «Galo» não tem rival no
mercado, quer na sua explendida
qualidade, quer na minina humida-
de, quer na pulverisação, quer no
volume, quer ainda, sobretudo, na
influencia superior nas colheitas. O
seu fabrico aperfeiçoadissimo, com
materia prima da melhor qualidade
e riqueza, e as suas qualidades tão
incomparaveis e .sem confronto no
mercado é que o tornam tão apre-
ciado e preferido por inumeros la-
vradores, que antes querem gastar
um pouco mais, mas terem a cer-
teza de que empregam um produ-
cto optimo e que assim alcançam re-
sultados muitissimo superiores e
mais lucrativos do que com super-
fosfato sem garantia incontestavel.
Ha toda a vantagem em aplicar
o. superfosfato com 18 por cento,
porque não. só se poupa no trans-
porte, mas, como é mais rico, não
é preciso empregar tanto como o
super de 12 por cento. Por cada 3
sacos que se empregassem de su-
perfosfato com 12 por cento, basta
aplicar 2 sacos de superfosfato. com
18 por cento, porque, a quantidade
de acido fosforico que se deita na
terra é a mesma, mas gasta-se me-
nos dinheiro em transporte e em es
palhar o adubo, o que, além disso,
se faz com muito mais rapidez, No-
vamente lembramos que o trigo
para ser pesado precisa de bastante
potassa e, por isso, inumeros lavra-
dores que seguem os nossos conse
lhos empregam a potassa, ou como,
cloreto de potassio ou com a kaini-
te. Com respeito ao azote devem
sempre dar a preferencia ao fosfato
de amonia da marca registada «Dra
são», porque é o mais rico de todos,
tendo quasi sempre mais de 21 por
cento. de azote, em vez do minimo
de 20 por cento garantido; comtudo,
temos outros sulfatos de amonio
estrangeiro e portuguez.
Tambem temos atualmente á des-
carga um grande carregamento de
fosfato Tomaz, de 14 a 17 por cen-
to de acido fosforico total, que po-
demos expedir imediatamente, sen-:.
do conveniente não demorarem os
pedidos para aproveitar a vantagem
em evitar a despeza de armazenagem
Recomendamos a empregarem a cal
azotada e a potassa, juntamente com
o fosfato Tomaz, para serem maio-
res as colheitas do primeiro e segun-
do anno.
Queiram, pois, os lavradores apro-
veitar este bom tempo para recebe-
rem os seus adubos é dirijam-se ime-
diatamente á casa O. Herold & C.*,
de Lisboa, ou Porto, Pampilhosa,
Regoa e Faro.
SAE CECILIA
COLLEGIO DAS MISSÕES UL-
TRAMARINAS
Faz-se publico que até ao dia 8
de outubro do corrente anno, serão
recebidos n’este collegio os requeri-
mentos dos individuos que deseja-
rem habilitar-se para as missões no
ultramar.
Osrequerimentos devemseracom-
panhados dos seguintes documentos :
Certidão de edade pela qual se pro-
ve que o candidato tem mais de 12
e menos de 18 annos ; Ra
Documento legal de garantia pe-
los encargos de ensino e demais des-
pezas, passado pelos paes, tutores
ou curadores;
Certidão de bom comportamento
ctvil, passado, pela auctoridade ad-
ministrativa;
|
Certidão de exame de instrucção
primaria;
Certidão medica de que não soffre
doença contagiosa ou infecciosa;
Certidão do registo criminal,
Sernache do Bomjardim, q de se-
tembro de 1912.
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