Voz do Povo nº82 23-06-1912

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“NOVO GOVERNO

 

 

 

2.º Anno
DIRECTOR

 

Augusto E? odrignes

Administrador ;
ZEPHERINO LUCAS

FE Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

Certã, 23 de junho de 1912

E TE Lá as

Ze

 

 

 

 

 

N.º 82

 

 

Assignaturas
– Anno…… 1200. Semestre… 6oors.
Para o Brazil. ……. 5000 réis (fracos)

Pago adiantadamente

 

Não se restituem os originaes

 

 

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA

Propriglade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

2 7

 

Na 3.º e’4.º paginas, cada linha…
N’outro logar, preço convencional

Annuncios
ZOLIO/TS;

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

Com. a chamada do ilustre
mathematico e grande caracter,
Duarte Leite, á presidencia do
governo, teve a melhor solução
a crise politica que ameaçava a
complicar-se,

Como os nossos leitores já
teem conhecimento, foi devido á
imperiosa instancia do veneran-
do presidente da republica, que
aquelle illustre republicano se
prestou a formar governo, vin-
do, afinal, a completal’o com os
srs. dr. Correia de Lemos, Vicen-
te Ferreira, Correia Barreto, Cer-
veira d’Albuquerque, dr. Aurelio
Ferreira, dr. Augusto de Vascon-
cellos e-dr. Fernandes Costa.

Estamos plenamente conven-
cidos que este governo tema ca-
pacidade necessaria para arcar
victoriosamente com as difficul-
dades, bem grandes por signal,
que vae encontrar pela frente;
contudo, temos ainda um receio:
não é que elle sossobre dºencon-
tro a essas difficuldades reaes
da nossa administração, mas sim
que venha a aborrecer-se ante
as pequeninas coisas da politica,
a que o espirito superior de
Duarte Leite não póde habituar-
se.

Para desejar será que elle te-
nha a sufficiente força de vonta-
de para as despresar, continuan-
do sempre para a frente, seguin-
do a sua orientação, na qual,
queremos crêr, todas as forças
vivas do paiz confiam aberta-
mente.

Não podemos deixar de con-
fessar que a administração:supe-
rior dos governos constitucionaes
da republica, quasi se póde di-
zer, tem estado parada. Por cul-
pa d’elles, não; devido ás cir-
cumstancias que, como sempre,
são superiores ás boas intenções
dos homens. Mas, é preciso sahir
desta situação, e é isso que, não
duvidamos, fará o novo governo,
fortalecido, como elle está, pela
integridade de caracter dos seus
membros, pela indiscutivel aus-
teridade moral e auctoridade
scientifica do seu presidente, e
pelo appoio que, sem duvida al-
guma, o paiz lhe presta, e que a
opinião publica ha de claramen-
te demonstrar.

E? necessario que, ao mesmo
tempo que o governo faça, como
de certo fará, uma boa e sã po-
litica liberal, sem fraquezas, mas

 

tolerante, energica sim, mas re-

passada d’um: forte espirito de
generosa justiça, por todas as
pastas se façam esforços para di-
minuir as despezas, attendendo
porem a que com essa diminui-
cão, não seja tambem attingido
o desenvolvimento da receita.
— Como portuguezes e como pa-
triotas fazemos os nossos votos
para que a acção do novo go-
verno seja profiqua e duradoura,
dando a todos, nacionaes e es-
trangeiros, seguras e inequivocas
garantias de ordem nos espiritos,
ordem na administração eordem
nas ruas.

E são esses trez factores, os
trez melhores fundamentos do
resurgimento nacional.

——————— PPA
Gaixa Economica Postal

Esta caixa, creada por decreto com
força de lei de 24 de Maio de 1gi 1,
tem por fim propagar e estimular o
principio da economia, levando o -ef-
feito benefico das suas operações até
ás povoações mais lonBinquas e de
menor importancia, proporcionando
ao publico em geral e, em especial,
ás classes menos abastadas, um meio
facil e seguro de amealhar as mais
insignificantes quantias e tornál-as
productivas, constituindo por esta
fórma, quasi sem sacrificio, um pe-
queno capital.

O Estado é responsavel pelas im-
portancias depositadas na Caixa Eco-
nomica Postal,

As pessoas que desejarem depo-
sitar qualquer quantia, em seu no-
me ou no de terceira pessoa, podem
para esse fim apresentar-se na The-
souraria (séde da Caixa em Lisboa)
ou em qualquer estação telegrapho-
postal, telephono-postal ou postal do
continente ou-das ilhas adjacentes.

O deposito minimo é de 200 réis
no continente e Madeira, e 250-réis
(moeda insulana) nos Açores, Não
são permittidas fracções de 100 réis.

Acceitam-se tambem depositos em
sellos: postaes das taxas de 5 a 25
réis, affixados em boletins que são
fornecidos gratuitamente em todas
as estações. Cada boletim não póde
comportar mais de 200 réis em es-
tampilhas, no continente e Madeira,
e 250 réis nos Açores.

As estampilhas devem ser colla-
das de fórma que fiquem separadas
umas das outras.

Os depositos efectuados por par-
ticulares ou firmas commerciaes, ven-
cendo juro, não podem exceder a
1:0008000 réis por anno, ou 3:0008
réis na totalidade.

As associações de soccorros mu-
tuos e outras entidades moraes, po-
dem: depositar, vencendo juro, até
3:0008000 ‘Téis por anno, ou 5:0008
réis na totalidade.

São permittidos, tanto a particu-
lares como a sociedades ou associa-
ções, depositos superiores ás citadas
quantias, mas não vencerão juro.

O juro é de 3 por cento ao anno.

 

No fim de cada anno economico
2 juro vencido e não recebido, é ca-
pitalisado, começando. desde então
a render juro.

A” pessoa que fizer o primeiro de-
posito é entregue gratuitamente uma
caderneta postal, nominativa, onde
serão inscriptas todas as operações
que realisar.

Para os juros serem registados
nas cadernetas, devem estas ser re-
mettidas à séde da Caixa no fim de
cada anno economico.

Aos titulares das cadernetas, quan-
do as confiarem ao correio, para es-
te ou outro qualquer fim, será en-
tregue um certificado, que deve ser
restituido à estação em troca da ca-
derneta devolvida.

Os depositantes podem pedir reem-
bolsos parciaes dos seus depositos
quinze dias depois de emittida a ca-
derneta. O reembolso total só se fa-
rá trinta dias, pelo menos, depois do
primeiro deposito.

Os reembolsos parciaes não po-
dem ser inferiores a 15000 réis, nem
deixar na Caixa saldo inferior a 200
réis.

As mulheres casadas podem pe-
dir cadernetas e fazer depositos e
saques sem auctorisação dos mari-
dos.

Aos menores tambem é permitti-
do pedir cadernetas e fazer deposi-
tos, sem carecerem de auctorisacão
de seus paes ou tutores; não po-
dem, porém, fazer saques se não
tendo mais de sete annos de edade.

E permittido fazer depositos a fa-
vor de terceiros, N’este caso o de-
positante póde estipular as condições
em que deve ser effectuado o reem-
bolso.

As operações da Caixa Economi-
ca Postal não estão sujeitas ao im-
posto do sello e as corresponden-
cias dirigidas á séde são isentas de
franquia.

Todos os impressos para serviço
da Caixa serão fornecidos gratuita-
mente ao publico.

Os boletins para, affixação dos
sellos postaes serão distribuidos ás
escolas, fabricas e outros estabele-
cimentos onde haja numerosa popu-
lação.

Os directores ou gerentes de taes
estabelecimentos poderão ser nomea-
dos agentes da Caixa Economica
Postal, gosando as regalias dos ven-
dedores de sellos. –

A Administração Geral dos Cor-
reios e Telegraphos adeantará, aos
agentes que o pedirem, uma impor-
tancia em sellos postaes, para os re-
venderem ao pessoal dos estabele-

– cimentos que dirigirem.

As cadernetas devem ser guarda-
das cuidadosamente para evitar a
sua perda ou subtracção. No caso
de extravio ou furto, deve informar-
se immediatamente a 5.º Direcção
da Administração Geral dos Correios
e Telegraphos, para se evitarem
reembolsos individos.

O Estado não se responsabilisa
pelas importancias sacadas por meio
de cadernetas extraviadas, quando
a referida direcção não tenha sido
préviamente avisada do facto,

 

5

INDULTO

Por iniciativa do venerando Pre:
sidente da Republica, foram indul-
tados alguns penitenciarios entre el-
les o criminoso politico Antonio Ri-
bas, de que os jornaes tanto fala-
ram.

Se a alta figura moral do illus-
tre chefe d’estado d’alguma cousa
precisasse para, se engrandecer, se-
Tia este acto sufficiente para o impôr
ainda mais, ao respeito de todos
nós.

ChUB E TEATRO

Continua tendo o mais brilhante
exito, a subscripção aberta para a
construcção d’um edificio para o Club
e Theatro, como facilmente se póde
ver da lista que continuamos. publi-
cando: ;

 

Subscripção

ANPAD PORfes des Util 1:286$000
Francisco P. de Moura. 4o$000

D. Carlota Tasso de Fi-

gueiredo, 3moedas de
ROTOR Eu sr ão 388300
Luiz da Silva Dias….. 308000
Adrião Moraes David. . 308000
Antonio A, Rodrigues. 308000
Mrximo Pires Franco.. 308000

D. Maria Christina C. Ri-

beiro e filho Carlos. – 300000
Dr. Ernesto Marinha… 20f000
is Magalhães… 208000
José Nunes e Silva…. 208000
José Dias Bernardo J.º 208000
Fruciuoso €. Pires. 15$000
Dr. Francisco Nunes Gor-

PELOS pregado Ra 108000
Fernando Martins /Fari- ;

; 108000
Demetrio Carvalho….. 55009
D. Conceição Baptista. , 58000
D. Maria Lemos Nunes 58000
Joaquim Affonso Junior 58000
José Maria de Mirando. 48000
José Xavier, fiscal dos :

IPO DOSTOS sé cin cpa 18000
Jose Casimiro a .-ce ci. 18000
José Antonio Muralha. . 1008000
Dr. Antonio Victorino

da Silva Coelho….. 10$000

f 1:7658$300

—As listas da subscripção estão
patentes nos estabelecimentos dos
srs. João da Silva Carvalho, Luiz
Dias, Albano Ricardo Matheus Fer-
reira, Maximo Pires Franco e Hen-
rique Pires de Moura. E

A commissão, que tambem accei-
ta e agradece quaesquer offertas de
material, tem recebido as mais elo-
quentes demonstrações de quanto foi
bem recebida a ideia da construcção
do edificio que ha tantos annos cons-
tituia uma aspiração dos certaginen-
ses.

Além da boa vontade que tem en-,
contrado em todos a quem se tem
dirigido, ha a notar a expontaneida-
de com que muitos dedicados ami-
gos da Certã se lhe teem dirigido a
olferecer o seu auxilo e o seu apoio.

Tambem nós, já temos recebido
n’esse sentido, algumas cartas dos
nossos presados assignantes e ami-
gos, que teem a gentileza de nosza de nos

 

@@@ 2 @@@

 

constituir intermediarios, e cujos of-

ferecimentos,- em nome da Certã,”

muito agradecemos.
— sprpsee-
Uma causa justa que se
aproveita para
uma causa injusta

Agarrando pelos cabellos o pre-
texto -de defender a classe dos em:
pregados do commercio, pela qual
temos a mais viva simpathia, o cor-
respondente do orgam da classe, O
Caixeiro, no seu ultimo n.º denun-
cia demasiadamente os seus intuitos.

Os empregados do commercio
sabem muito bem que, para defen-
der os seus direitos, não carecem
de magoar os srs. dr. Delegado, ad-
ministrador do concelho e presiden-
te da camara.

Dizer que nos admira o desem-
baraço com que o sr. corresponden-
te fala da incompetencia dos outros;
do golpe de vista com que aprecia
as cavalarias altas em que o gover-
no meteu os seus delegados n’este
concelho, seria talves demasiado;
mas áquelles dos nossos leitores que
não leram a citada correspondencia,
não queremos deixar de dizer que
o seu auctor: não achou nada de
mais a proposito do descanço sema-
nal, do que falar na já desmentida
falsidade do sr. administrador do
concelho andar rodeado de polícia a
fazer propaganda contra a emanci-
pação d’este desgraçado povo!…

Descobriu-se demais, como vê…
Ora, para que é que o auctor ou ins
pirador d’esta correspondencia, se
não deixa da já tão estafada aria de
povos escravisados que se desejam
emancipar de concelhos que se pre-
tendem crear, mau grado a malvada
opposição dos tyrannos oppresso-
res,—como ainda ha pouco tempo,
alguem com mais competencia do
que nós, amigavelmente aconselha-
va n’um jornal de Lisboa?!…

Apre! Até a proposito do descan
co semanal…

Creia; os empregados de commer-
cio no concelho, são bastante intel-
ligentes para perceberem que, pelo
contrario, tudo isto não vem nada,
mesmo nada a proposito das rega-
lias que justamente reclamam. .

——— SPEED CE———.
Exposição pecuaria

Deve realisar-se no proximo dia
29 a exposição de caprinos, creada
em harmonia com a portaria de 14
de Maio ultimo.

Julgamos dispensavel encarecer
as vantagens que certamens d’este
genero teem, Os premios são um es-
timulo para o lavrador desenvolver
e aperfeiçoar a sua pecuaria.

E deveras lamentavel ver os exem-
plares degenerados e abastardados
de uma especie pecuaria susceptivel
de dar grandes rendimentos.

Sem gados não pode haver estru-
mes, animaes enfezados, rachiticos,
em que as funcções lactigenas se
atrophiaram, não podem dar ao la
vrador resultados compensadores.

Desconhecemos ainda qual o nu-
mero de expositores e mesmo não é
para admirar que elles sejam em
pequeno numero, porque uma das
clausulas para se poder concorrer é
«que os animaes devem ser de ori-
gem portugueza, creados no paiz,
embora sejam já filhos de um cru-
zamento».

Para se obterem bons exemplares
é necessario seleccionar e essa se-
lecção não se pode fazer de um dia
para outro; estamos certos que no
anno proximo o numero de exposi-
tores e de animaes expostos será
maior é os exemplares serão melhor
seleccionados.

E já que fallamos em exposição
sabemos que um grupo de indivi-
duos pretende levar a effeRo uma

 

VOZ DO POVO

exposição regional em 1914 0u 1915
tempo que julga indispensavel para
que os lavradores que desejem a el-
la concorrer se possam prevenir, se-
leccionando os seus productos para
serem dignos de menção.

Encarecer as vantagens que áre-

gião trará um tal facto quasi se tor-
na desnecessario. Aprimorar a pro-
ducção de cereaes, fructas, legumes,
melhorar o fabrico de vinhos e dos
nossos tão finos azeites, são as van-
tagens que essa exposição, levada a
effeito, deve trazer, além da possi-
vel abertura de mercados para os

| productos que são sempre bem pa-

gos quando a sua qualidade e as-
pecto são bons.

Estes concursos interessam a to-
dos os lavradores ricos ou pobres e
estamos certos que as commissões
encontraram em todos boas vonta-
des de as coadjuvarem em beneficio
da região.
eme qem
FACTOS E BOATOS

Juros de inscripções

A partir de 15 do corrente mez
encontram-se em pagamento na Ins-
pecção de Finanças d’este districto
os juros do fundo interno consolida-
do de 3 º/y relativo ao actual semes-
tre, adoptando-se para o seu paga-
mento as formalidades seguidas nos
semestres anteriores.

=” DO09T—

Ao nosso presado amigo, sr. Mi-
guel da Costa Trindade, proprieta-
rio da typographia onde é impresso

 

 

 

o nosso jornal, enviamos os nossos:

sentimentos pelo fallecimento de seu
irmão! Francisco da Costa Trinda-
de.

== — DOG OC—— —

Procural

Este nosso presado collega, excel-
lente revista forense, resolveu sus-
pendeu por algum tempo a sua pu-
blicação, de molde a preparar os
seus serviços para corresponder à
boa vontade dos seus assignantes,

DOOC=

Licenças

Pela direcção geral dos impostos,
acaba de ser enviada uma circular
aos inspectores de finanças de” to-
dos os districtos para as transmitir
aos encarregados da fiscalisação dos
concelhos, em que prohibe os ciclis-
tas andarem em publico sem esta-
rem munidos da competente licença,
como determina a carta de lei de 12
de Junho de 1901, sob pena, no ca-
so de transgressão da multa cons-
tante da base ro.º da referida lei.

Os encarregados da fiscalisação
são tambem obrigados a exigir dos
proprietarios de aluguer o numero
exacto das bicicletas e sendo estas
numeradas como determina o refe-
rido decreto.

emma DOC o cm
Aferidores

Foram convidados os aferidores
de pesos e medidas dos diferentes
concelhos, a ir á officina central de
aferição, no Ministerio do Fomento,
afim de estudarem a gravura em vi-
dro,

core or E Ny RE a 7 —
Instrucção primaria

Foi decretado que durante a pro-
xima epoca de exames de instrucção
primaria, se observe o seguinte:

1.º—Será permittido fazer exame
de instrucção primaria do 2.º grau
a todos os alumnos que, indepen-
dentemente de qualguer idade, ja
se acharem habilitados com o exa-
me do 1.º grau, feito em qualquer
dos anteriores annos lectivos.

2º-—Será, egualmente permittido
fazer, na mesma epoca, Os exames
de instruçção primaria do 1.º e 2.º

graus a todos os alumnos que já ti-”

 

verem 10 annos de idade, ou que
os completem até 31 de Dezembro

do corrente anno..,

=«20090C———— —

Marinha de Guerra

Até 15 de Julho, recebem-se na
administração. do concelho requeri-

mentos para admissão de alumnos.

marinheiros na «Escola de Alum-
nos de Marinheiros no Porto».

As condições de admissão estão
patentes n’aquella repartição das 10
ás 14 horas, em todos os dias uteis.

— | -DoOg9E-————

Registo Civil

O movimento de registos na séde
d’este concelho de 12 a 19 do cor-
rente, foi o seguinte:

Nascimentos…
Obitos as renda dá Bj rain

Termina no fim do corrente mez
o praso para inscripção nos livros
do registo civil de nascimentos de
individuos não inscriptos no registo
parochial e nascidos antes de 1 de
abril do anno findo.

Havendo ainda por effectuar re-
gistos d’esta natureza. cuja realisa-
ção imposta maximamente aos intui-
tos da instituição do registo civil,
aqui deixamos esta lembrança aos
interessados.

DOI ——

Foi nomeada professora para a
escola do sexo femenino da fregue-
zia do Cabeçudo a sr.* D. |Virginia
Baptista.

 

= SIOQIC>=——

Exposição pecuaria

Chamamos a attenção dos nossos
leitores para os editaés mandados
affixar pela respectiva commissão,
tornando publico que no proximo
dia 29 do corrente, se realisará na
Alameda da Carvalha, d’esta villa,
uma exposição de gado, em que se-
rão offerecidos valiosos premios.

De harmonia com as instrucções
que o governo acaba de expedir pa-
ra os agronomos districtaes, não
está aquelle disposto a subsidiar
outras exposições que não sejam
aquellas, de caracter official, sendo
para desejar que esta primeira ex-
posição no nosso concelho, tenha
um exito brilhante, para que nos
annos futuros, ella- continue a ser
auctorisada, com o que muito terá
a lucrar a nossa lavoura.

—— open reoe——
Vida Sportiva

Um grupo de sporimen, no intui-
to de ver progredir no npsso paiz
todos os exercicios physicos tenden:
tes a regenerar a nossa depaupera-
da raça, resolveram constituir-se em
empreza para a publicação de um
semanario ilustrado, que fará in-
tensa propagada de todos os sports
e fornecerá aos seus leitores uma
larga informação de tudo o que se
passar quer no pais quer no estran-
geiro.

A redacção provisoria é na Tra-
vessa le S. Domingos, 39, 1.º, e a
agencia n’esta villa é na Pharmacia
Lucas.

— AE ——

O governo tem intenção de fazer
approvar no parlamento o novo co-
digo administrativo e a lei eleitoral,
ainda que para isso tenha de ante-
cipar a abertura da proxima législa-
tura.

O dominio colonial portuguez

O Jornal de Roma, 17 Labaros,
de 8 do corrente, insere uma en-
trevista que um dos seus redacto-
res teve com o sr. dr. Euzebio Leão,
representante | de Portugal junto ao
governo italiano, referente às colo-
nias portuguezas,

 

=== =2.22″”[see2ííõõuíõuõíõíõíííeõíõ0õ8íí

O sr. dr, Euzebio Leão citou di-
versos tratados com a inglaterra, e,
remomerando as palavras de Eduar-
do VII pronunciadas em Lisboa,
mostrou a insensatez da campanha
monarchica ácerca da integridade
das colonias de Portugal: alludindo
à amizade. anglo-portugueza, affir-
mou que a. Inglaterra se deixasse
sacrificar o dominio colonial portu-
guez, compromettiria a sua honra e
faltaria aos reciprocos tratados exis-
tentes. Concluiu o illustre diploma-
ta por expôr com lucidez a situação
actual da Republica Portugueza e as
manobras dos conspiradores.

A noticia e leitura da entrevista
produziu boa impressão em Roma,
principalmente entre a colonia portu-
gueza. .

tres-

Padaria Progresso, ss

 

) se em
boas condições.
Para tratar José Queiroz — Rua
dr. Santos Valente, Certa.

 

Carteira semanal

Faz annos:
No dia 25 a menina Margarida
da Silva Carvalho.

 

Está em Lisboa a sr.* D. Cesalti-
na Lopes.

Regressou: de-Castello Branco, o
sr. Luciano d’Almeida Monteiro che-
fe da 3.º Secção das Obras Publi-
cas.

De visita 4 familia do sr. João da
Silva Carvalho, encontra-se nesta
villa a sr? D. Maria da Piedade
Garcia. E

Acha-se em via de restabeleci-
mento o sr. Annibal da Silva Car-
valho.

PE re

Conselhos aos lavradores

 

Vão começar (em breve as colhei-
tas de cereaes e de batata, já ella se
vae fazendo principalmente nas tem-
porãs. E’ occasião de os lavradores
a quem aconselhamos o’ emprego
de adubos verificarem os resultados
obtidos, em comparação com os co-
lhidos com adubos apresentados co-
mo bons para todas as culturas e
com indicações de dosagens de tan-
tos a tantos de azote, de acido phos-
phorico e potassa, numeros proble-
maticos de elementos nobres mistu-
rados ad hoc sem cuidado a subs-
tancias inertes de nenhum valor agri-
cola, servindo para illudir incautos.

E? agora na occasião das colheitas
que pesando as obtidas em areas de
terreno do mesmo tamanho, situa-
das na mesma geira, que o lavrador
póde verificar qual lhe deu mais re-
sultado: se o adubo apresentado co-
mo bom para tudo nas condições
acima apontadas em saccos que não
pésam cincoenta kilos, etc.

Aconselhamos aos lavradores de-
terminados adubos segundo ‘os ter-
renos e as culturas, porque cada
terreno tem as suas exigencias assim
como cada planta; póde-se indicar
um adubo como o mais adequado a
esta ou áquella cultura e a este ou
áquelle terreno, fóra d’isto é illudir
e falscar a verdade prejudicando o
lavrador.

Ainda entre os lavradores que fi-
zeram applicações antecipadas de
adubos e os que os applicaram só-
mente na occasião da sementeira,
se nota differença a favor d’aquelles,
devendo a differença economica ser
maior.

Como é sabido, ha uma epoca no
anno em que os trabalhos agricolas
estão quasi paralisados, é a quadra
que vamos atravessando, havendondo, havendo

 

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VOZ’DO POVO

 

 

um excesso de pessoal e um deficit
de trabalho que obriga a que os jor-
naleiros emigrem procurando traba-
lho: n’outras regiões, isto póde ser
largamente attenuado.

De todos é sabido as dificuldades
com que no inverno, n’esta região,
se luta para obter que os carreiros
transportem os adubos, accrescida
ainda ésta difficuldade com o facto
dealgumas vezes elles se molharem
e depreciarem consequentemente.

A pratica tem mostrado á eviden-
cia-que-ha toda’a vantagem no em-
prego antecipado dos adubos: no
terreno.

As vantagens economicas são bas-
tantes e entre ellas podemos citar
—o poder com um limitado numero
de braços proceder-se ao preparo
do terreno. RR

O custo de transporte de Paialvo
á Certã é menor n’esta epoca do
que no inverno.

O adubo não corre agora o risco
de se molhar e ser, por consequen-
cia, prejudicado.

Coma applicação feita agora no
verão a incorporação faz-se mais
egualmente no terreno.

Attenua-se a emigração porque os
braços encontrando trabalho, não o
irão procurar n’outras regiões.

Isto quanto ao lado economico,
quanto ao lado pratico da melhor
utilisação dos elementos nobres. Os
adubos empregados agora vão no
solo sendo manifestados e tornando-
se aptos a serem aproveitados na
epoca da sementeira.

Assim vos aconselhamos a espa-
lhar desde já sobre o terreno 400
kilos de phosphato: Thomaz com
egual peso de kainite, (que é um sal
potassico barato) e na epoca das se-
menteiras empregar então um adu-

bo azotado que pode ser nos terre-

nos regionaes a cal azotada.
Concluindo diremos aos layrado-
res, adubae com antecipação porque
com isso ha tudo a ganhar, mas ten-
de o maximo cuidado com os adu-
bos que comprardes, pcsae as sac-
cas, pedi garantia das dosagens de
elementos nobres e comparae em

ensaios culturaes feitos lado a lado,

os resultados colhidos com uns e
com outros adubos, pois se este an-
no até houve fabricante que adqui-
riu pedra molle, moeu e misturou
com adubos comprados e vendeu
esta mixordia ao preço de outros
adubos; o resultado é que o lavra-
dor que emprega esta mixordia, não
colhe resultados e depois não só
nunca mais compra adubos, como
tambem faz uma energica campanha
contra o emprego dos adubos, que
n’uma região em que os estrumes
não abundam e não prestam teem
toda |a/ vantagem em ser empre-

gados.

Cardoso Guedes.
moer 3 DO ES ita
O dia de Camões

Commemorou se, em Lisboa, no

dia 10 do corrente o 334.” anniver-
sario da morte do grande épico Luiz
de Camões.
– N’esse dia houve feriado, recita
no Theatro Nacional, sessões sole-
mnes commemorativas em differen-
tes collectividades e uma conferencia
na Academia de Estudos Livres.

O palacio municipal embandeirou,
na maioria das casas particulares
via-se a bandeira nacional hasteada
nas janellas, o commercio, principal-
mente na cidade baixa, fechou as
suas portas e nos jornaes foram pu-
blicados artigos allusivos á comme-
moração..

“Estava projectado um cortejo ci-
vico, no qual deviam tomar parte
differentes collegios, mas a chuva
que, cêrca do meio dia começou a
cahir, não permittiu que se realizas-
se. à

O programma da recita no thea-

 

tro Nacional foi elaborado pelo sr.
Dr. Julio Dantas, director da Esco-
la de Arte de Representar. O espe-
taculo, composto de trabalhos poe-
ticos e dramaticos de Camões, foides-
empenhado pelos alumnos do Con-
servatorio. À assistencia foi nume-
rosa. Além do sr. presidente da Re-
publica: compareceram os membros
do governo, corpo diplomatico, re-
presentações das duas casas do par-
lamento, da camara municipal, da
imprensa e d’outras collectividades.
Foi uma festa brilhantissima.

E assim mais uma vez foi presta-
da homenagem à memoria do maior
genio da nossa historia litteraia,
cdi ig er

Revista bibliographica

A cremação dos cadaveres —
Vida Internacional, por Ma-
galhães Lima.

Recebemos do nosso bom amigo
e antigo companheiro do Seculo,
estes dois notaveis folhetos, que são
duas conferencias, a primeira reali-
sada na Associação do Registo Ci-
vil no dia 21 de maio do corrente

 

-“anno e a segunda realisada no thea-

tro da Republica, em 17 do mez an-
terior. Antigamente o ilustre ora-
dor, possuia uma maneira de dizer
sua, que não se confundia com ne-
nhuma outra pessoa, em phrases
curtas, com pedradas vibradas con-
tra a monarchia; mas hoje, que es-
tamos na posse do nosso regimen,
o seu estylo modificou-se, e a sua
maneira de dizer transformou-se com-
pletamente. E é assim, que nas-duas
conferencias, elle estudou de uma
maneira superior os assumptos de

“que tratou, e póde-se assim dizer

que não deixou nada em que não
tocasse.

Na cremação dos cadaveres des-
creve como este facto se tem passado
atravez dos seculos desde a antigui-
dade até chegar aos tempos moder-
nos dizendo os inconvenientes que
se apresentam pelo lado, do senti-
mento e da religião, pela hygiene e
pela medicina legal, discução em
que elle entra armado de ponto em
branco, varrendo todos os embara-
cos que se apresentam até à crema-
ção sobre o ponto de vista judicia-
rio que é o caso grave da questão.
Depois decreve a cremação nos nos-
sos dias na Italia, os aparelhos cre-
matorios, os fornos, levantando uma
campanha a favor d’esse systema €
appelando para a camara municipal
de Lisboa para que’ seja a primeira
a dar o exemplo. :

A vida internacional ou o tourismo
em Portugal toi uma conferencia rea-
lisada no theatro da Republica a pe-
dido do visconde S: Luiz de Braga
dignissimo empresario d’essa casa.
No primeiro instante exitou elle, co-
mo O confessou, porque habituado co-
mo estava á longos annos à oratoria
tribunicia ou popular não se poderia

adaptar facilmente a outro meio, to-.

davia a conferencia correu admira-
velmente, falando o illustre orador
do internacionalismo duma manei-
ra assombrosa e eloquente, descre-
vendo o turismo em todos os pai-
zes da Europa com dados minucio-
sos e variados de maneira a enthu-
siasmar as classes interessadas por
uma remodelação de meios que
atraiam ao nosso paiz, e ás nossas
cidades, as grandes camadas ricas
que ondulam de uns para outros
pontos em procura de novos aspe-
ctos e sensações e que podem: tra-
zer consigo rios de dinheiro a to-
das as classes.

As duas conferencias foram coroa-
das do maior exito e enthusiasmos

Thomaz da Terra

»

São elles os ladrões. —Rece-
bemos um interessante folheto, edi-
tado pelo Diario do Amasonas, de

 

Manáos. no qual se faz uma severa
crítica aos actos administrativos da
familia Nery que se succedia na go-
vernação do estado.

N’elle se faz inteira justica aos
actos do illustre coronel, Antonio
Clemente Ribeiro Bittencourt, bem
conhecido no nosso concelho, e que
deu o nome ao mercado que a ex-
pensas do nosso illustre amigo, sr.
Joaquim Paula Antunes se anda
construindo em Sernache de Bom
Jardim.

E” um repositorio de uteis conhe-
cimentos da forma como uma ad-
ministração sensata póde levantar
um estado do profundo abatimento
em que o foi encontrar.

Agradecemos a gentileza da of-
ferta.

 

EGOR TI

Festa sportiva promovida por um grupo de
cyclistas da Certã, que se realisará na
Alameda da Garvalha no dia 23 de junho,
pelas 17 horas.

Programma

1.º—Exposição de machinas orna-
mentadas.

2.º—Corridas negativas, em by-
cicletes. y ;

3.º—Corrida de’saccos, por um
numeroso grupo de nifios endiabra-
dos.

4º—Corrida de fitas, oferecidas
pelas gentis damas certaginenses.

Terminada a corrida, haverá a
destribuição de premios, que serão

conferidos aos dois concorrentes que :

melhor ornamentadas apresentem as
suas machinas, e aos dois melhores
classificados nas corridas negativas.

Para a corrida de saccos, tambem
serão reservados alguns premios que
constituirão verdadeiras surpresas.
* Por especial favor, será abrilhan-
tada a corrida pela Philarmonica Pa-
triota Certagimnense, exhibindo nos
intervallos variados trechos do seu
escolhido reportorio.

Acham-se inscriptos para esta fes-
ta, os seguintes concorrentes :

Augusto J, Rossi, José da Gloria,
Accacio Lima Macedo, Olimpio Al-
berto Craveiro, Antonio Domingos
Barata, José Theodoro Vaz, José
Ventura, Annibal Diniz Carvalho e
Amaro Vaz Martins.

mo

Enxofre simples em pô e
sulfato de cobre

De qualquer d’estes dois produ-
ctos da melhor qualidade e de pu-
reza garantida por analyse oficial te-
mos em armazem para expedição
immediata.

Tambem podemos enviar a Calda
Bordaleza Schloesing, a qual vende-
mos em tambores de 25 Kilos ou
em caixas de 25 latas de 2 kilos ca-
da uma, A retalho nas Drogarias.

A Calda Bordaleza Schloesing é
para misturar na dóse de 2 Kilos
em cada 100 litros de agua, sem
mais trabalho que o de remecher
com pat, ficando prompta para ser
empregada. Tem dado incompara-
veis resultados em toda a parte. Da-
mos explicações a quem pedir.

O. HEROLD & Cº

Lisboa, Perto, Pampilhosa,
Regoa

— ANNÚNCIOS —

Recommenda-se a todos que
precisem comprar objectos de ou-
ro, prata e brilhantes de só o
fazerem na Qurivesaria Miguel
&J. A. Fraga que é o que offe-
rece hoje mais garantias ao publico.

Rua da Palma, 26 —28 e 30
2 Lisboa I

 

ESTABELECIMENTO

Trespassa-se por motivo do seu
proprietario não poder estar á testa
delle.

Trata-se com Albano Ricardo
M. Ferreira — Certa.

Annuncio

Pelo Juizo de Direito da Comar-

ca da Certãe cartorio do escrivão
do terceiro officio nos autos do in-
ventario orphanologico a que se
procede por obito de João Matheus,
morador que foi no logar do Muga-
douro, freguesa d’Oleiros, d’esta
‘ Comarca, “correm editos de trinta
dias que comecam a contar-se da
segunda e ultima publicação do res-
pectivo annuncio no «Diario do Go-
verno» a citar Augusta de Jesus,
solteira, de maior edade ausente em
parte incerta para assistir a todos
os termos até final do mesmo in-
ventario sem prejuizo do seu anda-
mento.

Certã, 30 de maio de 1912.

E eu Eduardo Barata Correia e
Silva, ecrivão que o ecrevi,

Verifiquei
O Juiz de Direito
2 Sanches Rollão I

Arrenda-se, nesta villa, uma
“loja com tangues de folha de Flan-
dres para recolher azeite. Para tra-
ctar

Albano Ricardo M. Ferreira
Certa

ASSOCIAÇÃO DA IMPREN-
SA PORTUGUEZA

Aviso a crédores

A nova Direcção da Associação
da Imprensa Portugueza, que acaba
de tomer posse do seu cargo, pede
a todos os crédores da mesma as-
sociação a fineza de lhes enviar as
facturas das suas dividas.

Essas facturas, que devem ser en-
tregues em mão propria e das quaes
se passará o conveniente recibo, de-
vem ser enviadas, devidamente jus-
tificadas, para a séde na rua Nova
do Almada, 81, 2.º, até ao dia 15
do corrente.

Lisboa, 7 de junho de 1912.

Pela Direcção

Herlander “Ribeiro —presidente
Armando d’Araujo
Guilherme de Brito—thesoureiro
2º Abilio David-—V. secretario 2

 

Da Perna do Gallego, o bastante
para uma boa construcção, a qual
se acha depositada em Pedrogam
Pequeno, vende-se em condições
vantajozas, consta de caixal, forro;
solho e meio solho, todos de diver-
sos comprimentos. À tratar com

3 Alfredo Serra, na Certã 3

x Ny tar
PROPRIEDADE IMPORTANTE

Vende-se a do Valle da Urça, jun-
to á ponte do rio Zezere; tem bella
casa de habitação, importantes na-
teiros à margem do rio, grandes oli-
vaes, muitas arvores de fructo e gran-
des extensões de matos c pinhaes,
é de muito futuro, porque deve ficar
perto da linha ferrea do Entronca-
mento á Certã, quando se explorar
convenientemente as aguas da Foz
da Certã é outros mineraes da mes-
ma zona.

Dão informações, o sr. Jasé Nu-
nes da Matta, linha de Cascaes—Pa
rede-Lisboa e o proprietário Manuel
Pestana dos Santos—Sernache do
Bonjardim— Bailão,— Bailão,

 

@@@ 4 @@@

 

— voz DO Povo

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rante a Junta do Credito Publi-
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Consignações de rendimentos e
outras fúrmas de garantia.

Legalisação de documentos, Iqui-
dação de direitos de mercê, encar
tes.

Publicação de annuncios no Dia-
rio do Governo e jornaes nacio-
naes estrangeiros.

Registo de propriedade Iitteraria,
artistica e industrial; registo de no-
mes, marcas, titulos e patentes de
invenção.

Habilitação de pensionistas no
Monte Pio Geral e outros.

Diligencia sobre serviços depen-
dentes de todas as repartições pu-
blicas, secretarias d’estado, minis-
terios, consulados, c de todos os
bancos e companhias.

E’ esta a primeira publicação no
genero, mais util, completa e eco-
nomica; até hoje apresentada nonos-
o meio, representando sem duvidas
o maior auxiliador de todos os cida-
dãos.

Correspondencia etraducções
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vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de
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ras. Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
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versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias
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cencia; esquentadores para gaz e petroleo ; pára-raios; artigos de
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