Voz do Povo nº5 01-01-1911

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1.º Anno Certã, fi de Janeiro de 1911
DIRECTOR 8 E
Augusto Fodrigues E :
Administrador E] ;
ZEPHERINO LUCAS, 8
Editor :
E
Luiz: Domingues da Silva Dias
Assignaturas
Anno…… 1200. Semestre…
Para o Brazil. …. 04.
Pago adiantadamente
doo rs.
5apooo réis (fracos)
Não se restituem os originaes
“REDACÇÃO E A
Proprigiade da EMPREZA D
Travessa do Serrano, 8
CHEVESRAS
Typographia Leiriense — LEIRIA
DMINISTRAÇÃO
Na 3
Annuncios
“e 4.º paginas, cada linha… .. 30 rs.
N’outro logar, preço convencional
Anfiupciam-se publicações de que se receba
– um exemplar
Aos nossos collegas da im-
prensa e aos nossos presa-
dos assignantes e annun=
ciuntes enviamos cumpri-
mentos de boas festas, dese-
jando-lhes um anno cheio
de prosperidades.
PERDE e
Apesar de assumpto sufficien-
temente tractado — e, bem — nas
columnas d’este periodico, cons-
titue a Instrucção um thema, que
nunca perde em ser versado,
ainda mesmo que com prolixida-
de. . e :
E” preciso martellar, enfado-
nhamente até, essa symphonia
aos: ouvidos de toda agente, a
fim de ver se se consegue atte-
nuar, ou até fazer dezappare-
cer de todo, essa larga nodoa,
que ensombra a civilisação por-
tuguesa, o analphabetismo.
A recente revolução de outu-
bro, derribando-a golpes de au-
dacia e desespero, uma socieda-
de corrompida, ‘fez desabrochar
na alma do povo a visão seduc-
tora dum. mundo novo, a espe-
rança d’um Portugal melhor.»
Governantes e governados vi-
viam numa situação deprimen-
te: os primeiros explorando igno-
bilmente a excessiva tolerancia
dos: segundos; estes, obedecen-
do áquelles sem um queixume,
sem um reparo, numa passivi-
dade quasi que inconsciente. |
Os. primeiros, dando-se ares
de. pretensa casta privilegiada,
monopolisaram, quasi por com-»
leto, os recursos da nação, não
se preoctupando com a marcha
rapida que empurrava a patria)
para o seu. anniquilamento, .ar-
rastando-a: ‘á sua irremediavel
integração em civilisações mais
pujantes — leia-se: mais austeras
—do que a nossa.
E o: povo, paciente e bom,
deixando-se enganar pelo canto
da sereia monarchica, que pro-
mettia sempre dias muito felizes,
em que—manná: celeste, cahido
da nebulosa Albion—nos viria,
já do bretão, remedio para to-
dos-os males, ou auxilio para to-
das as dificuldades, ia sempre
esperando. resignadamente pelo
resurgir d’essa aurora doirada
com que a monarchia lhe ace-
nava.
Entretanto. Portugal, numa
decadencia vertiginosa, d’onde
| duz pão que baste para-os seus
emergia como nota de destaque,
uma fallencia cada vez mais pa-
vorosa, de caracteres, ia-se afun-
dando mais e mais, até que, can-
çado de ludibrios, grita com de-
sespero: basta !
D’ahi o advento! logico de: 5
de outubro, essa data gloriosa
de renascimento para a naciona-
lidade portuguesa.
x
A Certã, nucleo d’uma região
feracissima, acorda para tam-
bem tomar parte n’esse côro de
hosannas, que saudam a joven
Republica.
Nutrindo justas esperanças de
melhores dias para seus filhos,
dirige os olhos para o solo co-
marcão e pergunta a si propria
se da terra alma-mater. de todos
nós, lhe poderá tambem advir
felicidade.
Torrão perdido cá nos confins
da Beira Baixa, será na lavoura
onde ella, com mais acerto, de-
verá: procurar um futuro, mas
n’uma lavoura ilustrada, n’uma
lavoura instruída. Ê
E? que o trabalho. do agricul-
tor, sob o’sol vivificante da Ins-
trucção, torna-se mais producti-
vo, mais compensador.
Haja vista o que acontece nos
Estados Unidos da America.
Nação: adeantadissima, mar-
chando na vanguarda do pro-
gresso, os Estados Unidos cons-
tituem uma especie de celeiro de,
todo o mundo, produzindo trigo,
não só para si, mas ainda para
exportar.
Entretanto — contraste singu-
lar! — aqui, em. Portugal, paiz
que se diz agricola, não se pro-,
habitantes, havendo necessidade
de o ir buscar ás nações que o
ES AO soBRápe o Sr ao o
-E assim, o trigo, que nos fal. |
|
ta; importamol-o nós, especial-
mente, da America.
E vem-nos em condicções taes
E PROPAGANDA LIBERAL
nas minguado numero de traba-
lhadores se dedica a esse labor.
Lá, porem, o trigo não é ba-
tido e farinado pelos, processos
verdadeiramente primitivos, que
nós aqui uzamos. Ha o auxilio
da machina, ha, sobretudo, obrei-
ros ilustrados, que sabem tirar
d’esta O maximo proveito possi-
vel. Confiam á machina tudo
aquillo que dependa da força
bruta e reservam para si o diri-
gir e canalisar esta força, con-
centrando-a n’um alvo unico:
produzir muito, mas bom, mas,
sobretudo barato.
E se quizerdes inquirir da
causa de tal milagre, vereis que
isso se não estriba numa sim-
ples questão de força de vonta-
de. Encontral-o-heis, de certo,
no facto de o lavrador america-
no ser muito mais illustrado,
muito mais instruído do que o
portuguez.
Ahi temos, portanto, a intelli-
gencia a dirigir o trabalho, o es-
pirito humano a aproveitar cons-
cientemente as forças naturaes,
. poupando a actividade muscular
do homem.
*
Attente-se, pois, na differença
de resultados que ha entre o la-
vrador verdadeiramente instrui-
do e o que o não é.
Um, aproveitando a energia
da natureza, produz muito, pro-
duz barato e enriquece.
O outro, exgotando: as: pro-
prias forças, não consegue pão
para si,
Obtem-n’o caro e empobrece.
Eis o que faz ser instruido ou
não.
Urge, portanto, que a luz che-
| gue,a todos os, cerebros, que a
‘ Instrucção seja ac
aecessivel a toda
a gente.v 1. 3 3
ice Eudes E
= ; a Dl sé
ue bibi, poe no 1
Fiat Lux! Tal deverá ser a.
‘ divisa dos homens, de boa von
de custo que addicionado com
as despesas aduaneiras e de
transporte, nos fica cá por um
preço não superior ao do trigo
nacional.
Conclusão logica: o trigo, nos
Estados Unidos, deverá ser mui-
to mais barato do que entre nós.
Mas, observareis vós, para a
quantidade de trigo que a: Ame-
rica produz, de certo que, lá ne-
nhum habitante se dedica a ou-
tra cousa que não seja cultura
desse cereal.
| tade, que anhelam por melhores,
dias para a’sua querida patria,
aspirando a um futuro de rique-
zas e poder.
Rhuy “Pires
—e—
Procedeu-se no dia 27 do corren-
te á autopsia do cadaver de Maria
Rosa, fallecida no logar do Mouris-
co, freguesia do Castello. – Presidiu
osr. dr. José Carlos Elhrardt, su-
bsrtuto do Juiz de Direito, com as-
sistencia do digno delegado do Pro-
curador da Republica, dr. Nunes
Correia, e do escrivão do 1.º officio,
Engano! Engano puro! Ape-
no impedimento do do 2.º
| Trabalho necessario
Tem o governo provisorio da Re-
“publica, por meio dºuma série de
providencias, modificado sensivel-
mente o modo de ser da nossa so-
ciedade. Não resta duvida de que em
breve serão decretados o registo ci-
vil obrigatorio e a separação da egre-
ja do estado. Não podemos saber
como uma e outra reforma será pos-
ta em prática; seja porém como fôr,
é certo que qualquer d’ellas produ-
zirá uma transformação completa nos
costumes do nosso povo.
Torna-se, pois, necessario que o
esforço do governo provisorio seja
acompanhado da cooperação metho-
dica e intelligente das forças liberaes
das provincias. :
Essa cooperação, no momento
presente, deve principalmente con-
sistir na preparação do espirito das
classes populares para receberem es-
sas medidas, de que elle não póde
medir o alcance. :
Tem duas vantagens esse traba-
lho: educa-se a comprehensão é à
raciocinio do povo e evita-sé que el-
le ou se deixe sugestionar por falsas
indicações, ou que elle proprio, en-
tregue aos seus rudimentares conhe-
cimentos, faça juizos errados.
Falle-se-lhes a singella palavra da
verdade, sem rodeios, nem figuras,
esclareçam-se lhes as suas duvidas,
e assim se terá evitado muito mal
entendido e facilitado sobremaneira,
com proveito para todos; a execu-
ção das novas leis.
O nosso campo d’acção é o nosso
concelho: pois aqui vemos elermen-
tos para se fazer um trabalho util.
Entre os que, ao que nos consta,
se teem inscripto como membros-do
partido republicano, vemos muitos
que podem formar uma larga mis-
são: de conferencias populares, que
podem ser o inicio duma grande
obra d’educação civica, que, de cer-
to, está no animo de todos a justa
necessidade de emprchender.
FACTOS E BOATOS
las; EUR : a
—inspeccionar toda:
concelho para apreciar k
| dições hygienicas e elaborar o
‘ no da transformação: de que care:
cam, começando-se desde já com o —
exame das fontes mais accessiveis.
—— e (jo efe
Imprênsa
Recebemos n’esta- redacção a vi-
sita dos nossos. collegas Mala da
Europa, Democracia da “Beira e
Provincia do Algarve.
Os nossos cumprimentos.
Erimentos.
E@@@ 1 @@@
Pela Camara.
Sessão de 28
Sob a presidencia do cidadã
ferino Lucas de Moura e assisten
dos cidadãos vereadores: Henrique |
Moura e Joaquim Cyriaco Santos,
teve logar a reunião da commissão
municipal.
Compareceu uma commissão
composta de habitantes do Outeiro
da Lagõa e Calvos, pedindo provi-
dencias para o estado lastimoso em
que se encontram os caminhos vici-
naes que servem aquelas localida-
des, não sendo attendida por ser das
attribuições da: junta de parochia a
reparação dos referidos caminhos.
—Foi presente um officio do con-
servador da comarca, solicitando lhe
fosse concedido o transferir a con-
servatoria para as dependencias on-
de esteve a repartição de fazenda,
Resolveu-se auctorisar:as obras con-
sideradas como indispensaveis para
que a actual repartição offereça as
condições de segurança indispensa-
veis. s
—Recebeu-se um officio do Hos-
pital de S. José solicitando o paga-
mento de 3608000 réis, verba que
já foi paga em virtude do officio do
mesmo Hospital, de 16 de setembro,
ficando resolvido officiar-se nesse
sentido,
—Mandou-se passar attestados de
pobresa a: Manucl Jorge, de Aldeia
Cimeira da Ribeira; Antonio Alves,
da Codiceirinha e Antonio Manuel,
de Valle Porco.
—Auctorisou-se o pagamento da
reparação feita na fonte da Atamo-
lha e na fonte do logar do Roque,
do Marmelleiro.
=—Auctorisou-se a mudança da re-
partição de fazenda.
— Tomou-se conhecimento d’um
officio do cidadão vereador Luiz Do-
mingues da Silva, pedindo licença
de seis mezes para se ausentar para
o estrangeiro,
—Foi apresentado um officio do
subdelegado de saude participando
ter principiado no dia 26 o goso da
licença de sete dias que lhe fôra
concedida.
—Foi mandado” oficiar ao verca-
dor substituto cidadão Antonio Nu-
nes de Figueiredo.
Auctorisou-se a venda do antigo
deposito de agua.
O cidadão presidente deu conhe-
cimento de se ter effectuado a arre-
matação dos seguintes fornecimen-
tos;
Carne de vacca—ao preço de 280
réis o kilo—sendo arrematante Ma-
nuel Lebre. E
Carne de chibato e carneiro a Igo
réis; arrematante José Santo.
Artigos para illuminação publica:
BENTO CO DlItrO Lc E rob Eréis
Chaminés n.º 12 e 14 ca. –
Da es
Pavios,;metro.,0. «1200 »
Vidros kilos =, 200 »
Bocdesiniêrar ss Ed iso rp
» Re Tapio do ate o ASS O
a A em
Repartição de Fazenda
As instalações d’esta repartição
mudaram para au mesma rua, em
frente do edifício dos Paços do con-
celho. ,
A repartição está no 1,º andar e
a recebedoria no rez do chão da
mesma casa.
6 REsp e
Casamento civil
Requereram para celebrar o seu
consorcio, civilmente, o sr, Joaquim
Martins, do logar do Tojal e a sr.?
“Theresa Ludovina Rosa, do logar
dos Telheiros.
ENVIE
Conferencias agricolas
O nosso collega de redacção, Car-
doso Guedes, realisa a sua primeira
VOZ DO POVO
conferencia, subordinada ao thema
Trabalhos da epoca, em Sernache
de Bom Jardim, no dia 8 do cor-
rente.
SOC OC —
Foi distribuida outra acção de di-
vorcio. E requerida por Emilia de
Jesus, de que é advogado o sr. dr.
Ernesto Marinha, contra Possidonio
Nunes. A
Está no cartorio do 1.º officio.
— e
A commissão de defesa dos inte-
resses d’este concelho da Certã en-
“tregou hontem ao sr. ministro do
fomento uma representação da com-
missão administrativa republicana,
pedindo a conclusão das estradas
em construcção n’este concelho.
RD a o e
A seu pedido, foi transferido para
a comarca de Vianna do Castello o
digno Juiz de Direito d’esta comar-
ca, sr. dr. Antonio Joaquim da Sil-
va.
Pelo mundo litterario
A uns olhos
Que lindos olhos, Maria,
Os olhos que Deus te deu.
Teem uma luz que allumia
Como as estrellas do ceu.
São focos de luz tão quente
– Que brilham de noite « dia.
Ao vêl’os diz toda a gente,
Que lindos olhos, Maria !
Para iluminar o mundo,
Só bastava o olhar teu,
Esse lindo olhar profundo,
—Os olhos que Deus te deu
Quem é que a ti te não quer,
Com esse olhar d’alegria ? !
Esse teu rosto, mulher,
Tem uma luz que allumia.
Esses olhos seductores,
Em que sempre o amor viveu,
Teem magicos fulgores
Como as estrellas do ceu.
Antonio Nascimento
aaa a A ao = o REP RES
Carteira semanal
Fizeram annos;
No dia 280 sr. João Lopes da
Silva.
No dia 31—a menina Maria Bel-
lo; filhinha do sr. Francisco Pires
de Moura. É
Fazem apnos:
Hoje—o sr. José Pinto Duarte.
No dia 4—o sr. dr. Antonio Nu-
nes de Figueiredo Guimarães.
No dia 7—a sr.º* D. Alice Gon:
alves Marinha.
No dia 25 de dezembro ultimo ba-
ptisou-se na igreja parochial d’esta
villa, a filhinha do sr. Sebastião Ta-
vares e sua esposa a sr? D. Alber.
tina Carvalho Tavares, a quem foi
posto o nome de Maria Luiza.
Serviram de padrinhos os avós
paterno e materno, sr João da Sil-
va Carvalho e sr.º D. Maria José da
Silva.
Estão nesta villa, em goso de fe-
rias, os srs. Joaquim: Barata Gor-
reia e Silva, e João José Magalhães,
Encontra-se completamente resta-
belecida a sr.! D. Christina Caldeira
Ribeiro.
Sahiu para Lisboa, o sr, Celesti-
no Mendes.
Estiveram nas suas casas da So
breira « da Madeira, respectivamen
te, os srs. drs. Bernardo de Mattos,
e Albano Lourenço.
Regressou a esta villa o nosso as-
signante sr. Luiz da Silva Dias.
Tem passado bastante doente a
sr.” D. Fernanda de Campos Dias.
—Tambem tem estado incommo-
dado de saude o sr. Ivo Pedroso da
Matta,
Tem estado em Lisboa, o sr. Flo-
riano de Brito, vogal da commissão
municipal administrativa d’este con-
celho.
Regressou a esta villa, com sua
esposa, o nosso assignante, sr. Si-
mões David.
Passou n’esta villa em direcção á
sua casa d’Oleiros, o sr. José An-
tunes Pinto.
Partiu para Lisboa, com alguma
demora, o nosso presadissimo colle-
ga de redacção Luiz Domingues da
Silva Dias.
Estiveram n’esta villa os nossos
assignantes, srs. Bernardo Heitor de
Deus, e João Nunes Tavares.
A ex” sr? D. Carlota Tasso de
Figueiredo. recebeu em sua casa,
na noite do dia 25, ultimo, as pes-
soas das suas relações.
Fizeram as honras da casa, com
a amabilidade e a distincção que os
caracterisa, aquella illustre senhora
e sua ex.mº sobrinha sr.” D. Judith
Tasso de Figueiredo,
A interessante festa correu anima-
dissima, dançando-se com enthusias
mo até depois da 1 hora, e fazendo
algumas das senhoras apreciados
trechos ao piano.
Deu se uma partida de bridge,
saindo todos os convidados visivel-
mente reconhecidos pela excellente
noute que lhes fôra permittido pas-
sar.
Além dos illustres irmão e cu-
nhada da sr.“ D. Carlota de Figuei-
redo, lembra-nos ter visto, entre ou:
tras. pessoas, as sr. D. Christina
Caldeira Ribeiro, D. Arminda Eh-
rhardt, D. Emilia Bartholo, D. Ade-
laide Pires Franco, D. Maria de San-
de Marinha, D. Piedade Moraes Car-
neiro, D. Maria Olympia Guima-
rães, D. Georgina Bartholo, D, Er-
nestina Marinha, D Zulmira Moraes
Carneiro, D. Laura de Sande Lu-
cas, D, Etelvina Magalhães Macedo,
D. Conceição Baptista, D, Laura
Moraes Carneiro, D. Virginia de
Sande Rodrigues, D. Lucia Maga-
lhães, D. Isabel de Sande Marnha,
‘D. Aura Magalhães, D. Elujsa Gue-
des Santos, e os srs. dr, J. Carlos
Ehrhardt, dr. Nunes Guimarães,
Torres! Carneiro, Emygdio Maga-
lhães, Fernando Bartholo, dr. Ernes
to Marinha, João Albuquerque, Gus-
tavo Bartholo, Alberto Erhardt,
Jayme Marinha, Adrião David, Ma-
ximo Pires Franco, Zepherino Lu-
cas; José Bartholo, Eduardo Barata,
Hermano Marinha, Accacio Mace-
do, Augusto Rodrigues, Cardoso
Guedes.
| CANTOS DALMA
(A’ guitarra)
IV
Dizem que o sonho é mentira,
Pois eu sonhei, foi verdade :
Que as cordas da minha lyra
Gemiam de saisdade!…
AL-SIFER
oem — —
Conselho aos lavradores
A cultura da batata
Principiam em breve os cuidados
dos nossos lavradores com relação
a esta importante cultura que é sem
duvida o pão dos pobris.
Erradamente diz-se a sementeira
! da batata, quando a operação que
vulgarmente se faz não é a semen-
terra mas sim a plantação do tuber-
culo no terreno com o fim de pro-
duzir novas batatas.
Deixemos porem isto para outra
occasião e vejamos o que mais in-
teressa ao lavrador tanto mais que
esta cultura é uma das mais impor-
tantes da região.
Para se obterem boas batatas de-
veremos começar por escolher as
batatas não querendo para a cultu-
ra as sahidas do terreno que vamos
cultivar porque essas é de prever
já estejam degeneradas mais ou me-
nos.
A batata dá-se bem nos terrenos
soltos, nos areientos, nos frescos
e nos fortes.
A batata exige grandes quantida-
des de potassa para bem se desen-
volver compensando largamente a
despeza que se fassa com a com-
pra da potassa.
A adubação para a batata pode
ser a seguinte por cada metro qua-
drado se o torreno for rico, isto é,
andar bem feito e estrumado; dez
grammas de cal azotada, vinte de
fosfato Tomaz e dez de chloreto de
potassa, se o terreno for pobre e
andar pouco feito a adubação de-
verá ser por metro quadrado, quin-
ze grammas de cal azotada, trinta
grammas dé fosfato Tomas e quin-
se grammas de chloreto de potassa.
Ou então um adubo completo
organisado em harmonia com as
necessidades do terreno e da bata
ta.
Cardoso Guedes
(Continúa)
Nesta secção responde se gra-
tuitamente a todas as. consultas
agricolas dos srs, assignantes guar-
dando se segredo do nome do con-
sultante.
mm
CORRESPONDENCIAS
Villa de Rei 27— O nosso cor-
religionario Joaquim Nunes Campi-
Do propoz e foi approvada, na ulti-
ma sessão de camara, que esta’se
fizesse representar em Abrantes, no
dia 22 do proximo mez de janeiro,
narecepção que ali se vae fazer
n’aquelle dia ao illustre governador
civil do districto de Santarem, dr.
Ramiro Guedes.
—Está concluida a apanha da
azeitona, cuja colheita foi muito de-
minuta. O preço do azeite é de
2:800 réis o decalitro, no lagar.
—Regressou de Castello Branco,
onde foi conferenciar com o illustre
governador civil, o nosso querido
correligionario e amigo o cidadão Jo-
sé Henrigues Alves Fróes, illustre
administrador do concelho e presi-
dente da camara.
—No proximo dia 15 de janeiro
são vendidos em hasta publica pe-
rante o juiz de direito d’esta co-
marca, os bens pertencentes à exe-
cutada e fallida D. Rosa Amelia
d’Araujo Teixeira Santos, d’esta
villa..
—Foi ha dias baptisado um filhi-
nho do nosso amigo José Nunes Ri-
co; d’esta villa, que recebeu o no-
me de Euzebio. :
€.
—— 3 CIC —
Pequena correspondencia
Fizeram o favor do pagamento. das suas
assignaturas, os srs, dr Abilio Marçal, Ma-
nuel Joaquim da Silva, Joaquim Nunes e
Silva, João Antunes, Antonto Lopes da
Silva, José H. Alves Froes, José Joaquim
da Silva Neves, Joaquim Nunes Campino,
Antonio Pedro da Silva Matta, Olympio
Craveiro, Henrique da Graça e Joaquim
José Alves.
Agradecemos.
Temos recebido alguns artigos e com-
municações, sem assignatura,em assignatura,@@@ 1 @@@
Ainda que algumas sejam dignas de ser
tomadas em consideração, não as podemos
attender, pois assentamos como praxe in-
variavel não dar seguimento a communica-
ções sem assignatura: |
Dirijam se pois os seus auctores, confia-
damente, seja verbal seja por escripto, ao
director d’este periodico que elle os at-
tenderá, guardando as devidas convenien-
cias.
———— aprapage——— —
Necrologia *
(A” saudosa memoria de minha inol-
pidavel’tia)
Aspérrimo e nublado amanhecê
ra o dia 27 de dezembro de 1897.
As ruas retomavam o seu aspecto
“habitual e os caixeiros de’ balcão
cruzavam-se em varias direcções na
azafama de servirem deligentes os
seus numerosos freguezes. O cor-
reio passava na sua rotina quotidia-
na; e nem ao menos um postal com
noticias da «tia mouca» de cujo si-
lencio me envolvia em tenebrosos
presentimentos. Mas oh dura fatali-
dade ! d’esta vez e poucas horas de-
pois, o correio fizera-se substituir
pelo lésto boletineiro portador do lu-
gubre e laconico telegramma:
«+ «Tua tia falleceu. Que enter-
ro queres que faça? Rossi.»
Não havia duvida; desapparecera
inopinadamente aquela que desde
pequeno, e tão fecunda em cari
nhos, me dispensára os anhelos
que lhe não pude retribuir; e a Cer-
tã perdeu nella tambem uma filha
dilecta, e que na sua humilde obscu-
ridade soube honrar sempre a terra
que lhe foi berço.
Privada assim do convivio d’a-
quelles que nunca a esqueceram, na
pallida memoria de seu sobrinho
ficará gravada para sempre aquella
data, e o inolvidavel nome da que
foi Maria do Patrocinio Damas, de
eterna saudade,
Que descance em paz.
Lisboa, 25 de dezembro de igro.
Antonio Nunes Damas d Oliveira,
apena
REVISTA “BIBLIOGRAPHICA
O Povo e a Republica — Um
explendido folheto de versos, vigo-
-rosos e artísticos, de Pimentel Cor-
deiro, allegoria á Revolução, tão
sugestiva como impressionante.
O director d’este semanario agra-
dece aos editores a gentilesa da sua
ofírta, a que quizeram associar a
amabilidade da dedicatoria.
Almanach dos Palcos e Sa-
las.—E’ o 23.º anno da sua publi:
cação, O seu sympathico editor de
cada vez se esmera mais na apre-
sentação d’esta sua interessante pu-
blicação, tão conhecida dos amado-
res de theatro. Publica os retratos
dos distinctos artistas Delphina Vi-
ctor, Emilia-d’Oliveira, Ernesto Ro-
drigues e Antonio Cardoso, e ma-
gnificos trechos litterarios, monolo-
gos, cançonetas, coplas, tercettos,
etc. ;
Na secção competente publica-
mos umas lindas quadras, para os
nossos leitores apreciarem se não
temos rasão em falar assim d’este
explendido almanach.
Ruy.
ANNUNCIOS
Almanach dos
PALCOS E SALAS
para 1911
LIVRARIA BORDALLO — Rua
da Victoria, 42—LISBOA,
VOZ DO POVO .
Annuncio.
E? 3.º officio I
Pelo Juizo de Direito da comar-
ca de Certã e cartorio do escrivão
do terceiro officio, nos autos civeis de
execução hypothecaria que João
Henriques Neves, casado, proprie-
tario de Villa de Rei, move contra
Dona Rosa Amelia d’Araujo Tei-
xeira Santos, viuva, proprietaria, da
mesma Villa, se hão-de arrematar
em hasta publica no dia quinse do
proximo mez de Janeiro, pelas onse
horas da manhã, á porta do Tribu-
nal Judicial desta comarca, sito no
Largo do Municipio, d’esta Villa,
os bens abaixo relacionados, penho-
rados na mesma execução, pelo
maior preço offerecido acima do va-
lor di avaliação:
N.º 1—Um quintal com trés oli-
vetras, no sitio do Outeiro, limites
de Villa d: Rei, avaliado em desoito
mil réis (18000). ;
N.º 2—Casa d’habitação, casa pa
ra despejos, quintal, pateo e mais
logradouros, sita em Villa de Rei,
avaliada em um conto e seis centos
mil réis (1:600;p000).
N.º 3—Casa de adega, palheiros
e pateo, sita em Villa de Rei, ava-
liada na quantia de cento e oitenta
mil reis, 180:000
4:º— Uma cabana que serve pa-
ra arrecadação de abegoaria, em
Villa de Rei, avaliada em dose mil
teis, 12.000.
N.º 5—Uma casa e tudo o mais
que lhe pertence, denominada a
Coutada, limites de Villa de Rei,
avaliada na quantia de tres contos
e sete centos mil reis, 3:700000.
Nº 6—Uma propriedade de ter-
ra de cultura, com sobreiros, oli-
veiras, testada de matto e pinheiros,
esta ao Valle, avaliada em um. con-
to-e vinte mil reis, 1.0208000,
N.º 7—Uma propriedade que se
compõe de courella de matto e pi-
nheiros, denominada o Areal, limi-
tes de Villa de Rei, avaliada em du-
sentos e sessenta mil reis, 2608000.
N.º 8&—Uma propriedade que se
compõe de lagar para fabricar azei-
te, terra de cultura, courella de ma-
to e oliveiras, denominada as Fun-
deiras, limites de Villa de Rei, ava-
liada em treséntos e o’tenta mil rs.
3808000,
N.º go—Uuma propriedade que se
compõe de horta com oliveiras é
testada de matto, e metade de um
poço, denominada o Porto, limites
de Villa de Rei, avaliala em seten-
ta e cinco mil reis, 758000.
N.º 1o—Uima propriedade que se
compõe de terra com oliveiras, de-
nominada a Conheira do Jurro, li-
mites do Brejo Funleiro, avaliada
em quarenta mil réis (408000).
N.º 11——Metade d’uma terra com
oliveiras, no sitio da Conheira do
Carro, limites do Brejo Fundeiro,
avaliada na quantia de trinta mil
réis (308000).
N.º 12—Uma terra com oliveiras
e courella de matto, no sitio da Cor-
ga da Fontinha e Eira de João Pom-
bo, limites dos Ribeiros, avaliada
em tresentos oitenta e quatro mil
réis (3842000).
N.º 13—Uma terra com oliveiras
e matto no sitio do Moinho, limites
dos Ribeiros, avaliada na quantia
de oito mil réis (38000). :
N.º 14—Uma terra com oliveiras,
sete sobreiros e matto, no sitio do
Pisão, limites dos Ribeiros, avalia-
da em nove mil réis (gibooo).
N.º 15— Uma terra com oliveiras
e matto, sita no Cascalho, limites
do Ribeiro, avaliada na quantia de
vinte mil réis (208000).
“N.º 16—Uma terra com oliveiras
e matto no sitio do Pisão, limites do
Ribeiro, avaliada na quantia de seis
mil réis. (08000).
Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos que se jul-
guem com direito aos mesmos bens.
Certã, 22 de Dezembro de igro..
O Escrivão,
Eduardo Barata Correia e Silva
Verifiquei:
O Juiz”de Direito,
A. Silva
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Comarca da Certã
E 1.º officio I
Pelo Juiso de Direito d’esta co-
marca e cartorio do escrivão abaixo
assignado, nos autos d’inventario
orphanologico “por obito de Jannua-
ria dos Santos Silva; que residia no
logar e freguesia de Pedrogam Pe-
queno, d’esta comarca, em que é
inventariante José Dias, ali residen-
te, correm editos de 30 dias, a con-
tar da 2.º e ultima publicação do
annuncio, citando o coherdeiro José
Baptista da Silva e sua mulher, se
fôr casado, ausentes em parte in-
certa nos Estados Unidos do Bra-
sil, para assistirem a todos os ter-
mos, até final, do mesmo inventa-
rio; dedusindo n’elles todos os seus
“direitos querendo.
Certã, 16 de Desembro de igro.
O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues.
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
A. Silva.
Comarca da Certá
$) t.º officio 2
No dia 15 do proximo mez de
janciro, pelas 11 horas da manhã, á
porta do tribunal d’este juizo, em
virtude dos autos d’execução que o
Ministerio Publico move contra Au-
gusto Farinha Tavares, do Peso,
vae pela primeira vez á praça para
ser arrematado a quem maior lanço
offerecer acima da avaliação, o di-
reito e acção que o executado tem
á legitima por obito de seu falleci-
do pae Francisco Farinha Tavares,
correspondendo esse direito e acção
á decima oitava parte do casal d’a-
quelle e da agora sua viuva, no va-
lor de 1338333 réis.
A herânça compõe-se dos seguin-
tes bens: Uma casa d’habitação com
-suas servidões e mais logradouros,
no logar do Peso; Uma casa d’ar-
recadação e pateo, no logar do Pe-
so; Uma casa de arrecadação: com
quintal e oliveiras, no logar do Pe-
so; Uma terra com videiras, no si-
tio da Lameira da Maia, limite do
Peso; Duas-casas d’arrecadação e
dois chões de terra de cultura e oli-
veiras, no sitio das Lameiras, limite
do Peso; Uma horta com videiras e
sobreiros, no sitio do Valle de Ma-
ria Dona, limite do Peso; Uma ter-
ra de cultura com oliveiras e um
sobreiro, no sitio da Lameira do Al-
gar; Uma terra de cultura, uma oli-
veira, e quatro sobreiros, no sítio
da Vinha das Eiras, limite das Ses-
marias; Uma terra com sobreiros,
oliveiras e videiras e terra de cul-
tura, no sitio do Chão do Cortiço;
—Uma terra com oliveiras no. sitio
do Valle do Madeiro, limite do Pe-
so e uma terra com oliveiras e cou-
rella, no sítio da Sobateira, limite
do Peso. :
Nos mesmos autos correm editos
de 40 dias a contar da segunda e
ultima publicação do annuncio, ci-
tando os com-proprietarios João Fa-
rinha Tavares, José Adriano Tava-
res, ausentes em parte incerta no
Brazil, e Antonio Farinha Tavares,
residente no Brazil, Rio Madeira—
Amazonas, para no acto da praça
usarem, querendo, do seu direito
de preferencia.
Pelo presente são ainda citados
quaesquer credores incertos a de-
duzirem seus direitos, querendo,
no: praso legal. :
Certã; 28 de novembro de Igio.
é O Escrivão. –
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
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Comarca da Certã –
2 Tribunal do commercio 2
No dia 8 do proximo mez de Ja-
neiro, pelas 11 horas da manhã, 4
porta do tribunal do commercio
d’esta comarca, em virtude dos au-
tos de execução de sentença que
Januario da Matta Martins, de La-
gôa (Algarve) move contra José Nu-
nes Amaro, da Roda de Santa Apo-
lonia, e Manuel Lemos, do Valle
da Carreira, e suas respectivas con-
sortes, volta pela 2.º vez á praça,
por isso que na 1.º não obteve lan-
cador, para ser agora arrematado
por quem maior lanço offerecer
acima do valor que lhe vae de-
signado, que é metade da primitiva
avaliação,—Um. predio de casas: de
altos é baixos, pateo e terra de se-
meadura, videiras e matto, no Val-
le da Carreira, freguesia do Castel.
lo, que é alodial, no valor de 82:500
réis.
Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para dedusirem os
seus direitos, querendo, no praso
legal. :
Certã, 13 de Dezembro de rgro.
O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito,
A, Silva.
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