Voz do Povo nº3 18-12-1910

@@@ 1 @@@

 

rr baratavam a Fazénda Publica. |

1.º Anno
DIRECTOR

Augusto JRodrigues

‘ Administrador k
ZEPHERINO LUCAS

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

Certã, 18 de Dezembro de 1910

a
An
é
Hs 7
mm
&

Assignaturas
Anno….-». 190200. Semestre…
Paraso:Brazil. wins
Pago adiantadamente

im

Não se restituem os originaes

600 rs.
Swovo réis (fracos)

 

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA

 

 

 

Annuncios: –

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha…… 30 rs:
N’outro logar, preço convencional “

— amem

Anhunciam-se publicações de’que se receba
a uno

um exemplar

 

– Entendama nos

Antes da implantação da Republi-
ca, a sociedade portugueza podia
considerar-se dividida, politicamente,
em indiferentes, republicanos e par-
tidarios dos differentes grupos mo-
narchicos.

Os indiferentes constituíam indu-
bitavelmente a grande maioria e
acarinhavam no fundo da sua alma
o ideal republicano, como agora se
demonstrou pela facilidade e enthu-
siasmo com qué a Republica foi ac-
ceite e saudada em todo o Paiz,

As adhesões d’estes não podem
deixar de ser leaes porque corres-
pondem á realisação dos desejos,
ainda que não externamente mani-
festados.

Os grupos monarchicos que liqui-
daram, pela força das circumstan-
cias, com a queda da monarchia,
eram compostos essencialmente de
politicantes de carreira, visando ex-
clusivamente o seu interesse parti-
cular, sem a mais pequena attenção
pelos sagrados interesses da Patria.

Todos os dias as sindicancias e
inqueritos estão demonstrando como
elles, por todos os processos, mal-

Em torno destas nefastas indivi-
dualidades gravitavam as massas
mais ou menos | numerosas de par-

| tidarios dos diferentes grupos, não
para defenderem ou pugnarem por
um ideal, que entre os monarchicos
não existia, como bem se demons-
trou em 1 de fevereiro de 1908 €
em 5-d’outubro de rgto, mas para
satisfação dos seus Interesses, na
maioria dos casos, illegitimos, ou
das suas vaidades balofas. |

Diga-se porém a verdade, que
sempre se deve dizer, nem todos os
que militavam nos partidos monar-
chicos eram d’estes politicantes, tal-
vez até a maioria era gente de bem,
absolutamente honestos e com. as
melhores intenções; sentiam-se po-
rém ligados a um determinado gru-
po ou por amizades pessoaes ou por
compromissos tomados que julga.
vam menos decoroso quebrar, ou
ainda simplesmente por fraqueza.

Estes; adheriram com: o maior
prazer á republica e póde confiar-se
na sua lealdade e sinceridade, por-
que no fundo elles já sabiam que só
n’ella estava a salvação da Patria.

Restam pois só para recear os
politicantes de carreira, os parasitas

-€ Os Teaccionarios por indole, edu-
cação ou conveniencia. ;

-As adhesões d’estes não podem
ser sinceras e só representam hypo-
Crisia, interesse ou traição, em todo

O caso, falta absoluta de caracter.

São de recear, dizemos, não por-
que elles venham conspirar para
uma restauração “monarchica, por-
que para ser conspirador é preciso
ter convicções, e elles só o que teem
€ interesses, mas porque dificultam
a obra de saneamento que a Repu-
blica se impoz e tem de lévar a ca-
bo, como a abundancia-de lixo diffi-
culta o trabalho dos varredores.

: Por isso O voto de todos os bons

 

Republicanos deve ser de que se

unam em torno d’essa-bandeira que
é hoje a da Patria, todos os portu-
guezes honestos e verdadeiramente
patriotas e que se unam tanto que
entre. elles não caibam os que di-
zendo que trabalham em prol do
Paiz, só realmente se preoccupam
com o seu proprio interesse, e que
de portuguezes só teem o nome que
elles emporcalham com as escorren-
cias lodosas da sua baba infecta.

Tasso de Figueiredo.

 

 

 

FACTOS E BOATOS
Pela camara
Sessão de 74.

Sob a presidencia do cidadão Ze-
ferino Lucas de Moura, com a as-
sistencia dos cidadãos vereadores,
Luiz Domingues da Silva, Henrique
Moura e Floriano de Brito teve lo-
gar a reunião da commissão muni-
cipal,

Foi lida a copia da acta da pri-
meira sessão da commissão de sau-
de deste concelho, enviada pelo
sub-delegado de saude e um officio
do Governo Civil do districto cha-
mando a attenção da camara para o
cumprimento da circular do mesmo.
Governq Civil n.º 77 de 26 de agos-.
to do corrente anno, ficando resolvi-
do responder-se-lhe na proxima ses-
são.

Tomou-se conhecimento de um
telegramma do Governador Civil
mandando sustar, aos secretarios do
recenseamento eleitoral, todas as
operações, até á promulgação da no-
va lei:

Auctorisou-se o pagamento de
dois marcos de cantaria, para deli-
mitação dos terrenos da Camara e
de Antonio Ramos, no Moinho da

olla; do fornecimento de bolos de
estrychinina para a extincção de cães
vadios, requisitados pelo administra-
dor do concelho.

—Foi apresentado o projecto do
orçamento ordinario para o proximo
anno, o qual depois de discutido foi
approvado.

Resolveu se pôr novamente em ar-
rematação o imposto sobre o terra-
do e peixe sendo a base 2008000 réis
cada um, e representar ao Governo
Provisorio da Republica pedindo a
creação d’uma caixa economica n’es-
te concelho.

AO ANTI Dm
A invernia

Estamos a contas com uma pro-
longada invernia que bastantes pre-:
juizos está causando aos lavradores,
tendo, em virtude do augmento do
volume de agua nas duas ribeiras,
havido algumas inundações nos pre-
dios marginats. ?

TITE ——

Emquanto mais desenvolvidamen-
te o não expômos, cumpre-nos es
clarecer os gerentes das irmandades
e confrarias a quem, por ordem do
Governo Provisorio, acaba de ser
feito o arrolamento dos seus bens,
que esse acto não tem por fim o go-
verno apoderar-se d’esses bens, mas
apenas averiguar da sua existencia,

– Propriciade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

“-salvaguardando-os e evitando assim
que elles se possam extraviar.

? * Todos esses bens e outros obje-

ctos arrolados continuam da mesma

fórma sendo propriedade das cor-

porações a quem elles de direito per-

tencem.

age ——

Ao sr. director geral
dos correios

A despeito das requisições ‘ feitas
pela digna encarregada da estação
telegrapho-postal d’esta villa; contt
nua ali a falta de impressos para
requisição de vales, o que dá logar
ater o publico de ir munido de
uma requisição manuscripta e ter
de pagar como se lhe fosse forneci-
do um impresso. E

Lembramos tambem que seria de
grande vantagem para o commer-
cio local que esta estação fosse pas*
sada a serviço completo.

DO E CU pai

No juizo de direito d’esta comar-
ca já foram distribuidas duas acções
de divorcio : uma requerida por Sil-
veria Maria Farinha, de que é ad-
vogado o sr. dr. Abilio Marçal, con-
tra João Antonio Farinha; e outra
requerida, por mútuo consenso, en-

“À tre Possidonio-Nunes -e-Emilia Cos-

ta, sendo advogado o sr. dr. Fari-
nha Tavares.
RISE DENIS Bear
Na manhã do dia 11 do corrente
appareceu arrombada a caixa das es-
molas da irmandade do Santissimo,
d’esta villa.
Do facto foi apresentada queixa
em juizo.
ATE PR Me 5a
Seguiu no dia 28 para a Peniten-
ciaria Central de Lisboa, Antonio da
Costa, condemnado em 16 mezes de
prisão cellular pelo crime de fogo
pesto. Foi acompanhado pelo sr.
Jacintho Valente, official de diligen-
cias d’esta comarca,
ERES

Dr. Mendonça David

Tem estado entre nós aquelle nos-
so amigo particular, um dos mais
bellos caracteres que conhecemos.

No ultimo numero, por falta de
espaço tiveram de ser retirados al-
guns artigos e locaes, reduzindo-se

bre as provas dos alumnos na Mis-
são do Outeiro.

RL A a

Imprensa

Tivemos o prazer de receber n’es-
ta redacção, o nosso collega, das
Caldas da Rainha, Direito do Povo.

——— Soo Es =

Nos ultimos dias tem corrido com
insistencia o boato de que a com-
missão parochial republicana desta
freguesia pretende acabar com a
missa denominada das Almas.

Somos informados de que esse
boato não tem qualquer fundamen-
to. *

A commissão parochial nunca
pensou em tomar tal deliberação,
nem aínda que o pensasse estava
nas suas attribuições fazêl’o,

 

algumas, e entre ellas a noticia so- |

 

Os honofarios para aquelhacmise=

sa não são pagos pela junta.. X

Provêm d’um legado de 1008000
réis que tem aquella’ exclusiva ap-
plicação: Não podia a commissão
parochial pensar em desvial’o, e an:
tes, pelo contrario, está disposta à
fiscalisar rigorosamente ‘a suaobser*
vancia. F

A verdade é esta, e o publico ha=
de por fim convencer-se que os au
ctores do boato não téem outro fim
senão o de criar dificuldades á com-
missão parochial. Apa

TG REAR TD

Deve hoje realisar-se em, Lisboa
uma parada cyclista, em. honra do
Governo Provisorio da Republicá, €
que é promovida pela União Velo.
cipedica Portugueza.

= a E ——

Gremio Certaginense

No dia 11 do. corrente, reuniu à
assembleia geral d’aquella agremia-
ção, parao fim de se proceder à
eleição dos corpos gerentes para O
futuro anno. ;

Ficaram eleitos os seguintes ca-
valheiros :

Direcção
Efectivos 2

Domingos Tasso de Figueiredo,
João Pinto d’Albuquerque, Alberto
José Ehrharth, Antonio Nunes de
Figueiredo e Augusto Justino Rossi.

Substitutos

José Dias Bernardo Junior, Hen-
rique Pires de Moura; José Mar-
tias, Annibal da Silva Carvalho e
Joaquim Pedroso Barata dos Reis.

Conselho fiscal
Efectivos

Antonio Figueiredo Torres Car-
neiro, Zepherino Lucas de Moura
e Francisco Pires de Moura.

Substitutos

Antonio Barata e Silva é Adrião
Moraes David. À
é Pri a cab ed SU
Recebemos e agradecemos o bo-
letim do centro republicano, deno-
minado Liga dos Interesses de Bar-
carena.

eee

Hontem como hoje

No extincto jornal «O Debate» de
que foi director político o ilustre de-
putado republicano sr. João de Me-
nézes, escreveu o signatario varios
artigos em que se referia aos povos
da comarca da Certã. N’um d’elles
disse o seguinte: ê f

«O Diario de Noticias de 19 do
«corrente (isto foi em 23 de março
«de 1904), publica uma correspon-
«dencia da Certã, em que se dá con-‘
«ta de uma importante reunião pro-
«movida pela Camara Municipal afim
«de se resolver a melhor fórma de
«se defenderem os interesses da re-
«gião na parte que se relaciona com
«a projectada construcção do cami-
«nho de ferro atravez da comarca.
«A esta reunião compareceram as
«camaras municipaes de Oleiros,
«Proença-a-Nova e Villa de Rei con-

 

@@@ 1 @@@

 

«juntamente: com os” maiores pro-
«prietarios da comarca.

«Como filho de uma das fregue-
«sias subordinadas á comarca da
«Certã, foi-nos em extremo agrada-
«vel a leitura da noticia referida;
«porque; parece vir ella despertar os
«srs. politicos desta infeliz comar-
«ca, da somnolencia em que sempre
«tem jazido. Sim; porque nós acre-
«ditamos que não ha no paiz um po-
«vo que tanto careça de melhora-
«mentos locaes, e muito especial-
«mente de instrucção e vias de com-
«munitação.

-4A proposito lembramos a troça
«que tem havido com a construcção
«da estrada districtal–n.º- 123 que |
«parte de Pedrogam Pequeno, cons-
«trução esta que demanda relativa-
«mente uma quantia insignificante.

«Voltando . porém, ao -assumpto,
«entendemos ser da. maior conve-
«niencia que todos os contribuintes
«da comarca da Certã, seunam n’um
«forte movimento de propaganda a
«favor do projectado caminho de fer-
«ro que trará, a todos, interesses im-
«portantes e variados.

«A. commissão nomeada na re-
«união a que nos referimos, é real-
«mente composta de homens de va-
«lor; mas é necessario que todos
«cumpram com o seu dever e senão
«vão fiar em promessas de politicos
«que só pensam, salvo rarissimas
«excepções, em ludibriar os homens
«de boa fé. O que se carece é de
«factos, e paraisso seria da maxima
«conveniencia que: a commissão se
«entendesse a valer com o proprio
«governo, expondo-lhe as necessida –
«des dos povos d’esta região que até
«hoje teem sido tratados como filhos
«bastardos.»

Cabe agora perguntar :—Que fez
a tal commissão?

Chegou a encetar os trabalhos?

Teve promettimentos que se não
realisaram ?

‘Nós pensamos hoje como naquel-
la epocha.==Para que alguma coisa
se consiga, mister se torna que tra-
balhemos todos de accordo.—E se
bem que esperamos que o governo
da nascente Republica, —pela qual
nós trabalhamos ha 32 annos,—olha-
rá com olhos de ver para es povos
que mais escravisados foram pela
defunta e execrada monarchia, dan-
do-lhes os melhoramentos a que teem
incontestavel direito, carecemos, não
obstante, de-trabalhar com a maior
dedicação para conseguir o nosso
aliás justificado desideratum.

* “Temos urgentemente de demons
trar a estes povos embrutecidos e
explorados pelos jesuitas e pelo ca-
ciquismo que a republica respeitan-
do todas as crenças, é o verdadeiro
governo do povo e para O povo;
sendo por isso, o unico systema po-
lítico que mais facilmente lhes póde
proporcionar uma relativa felicidade.

“Para proceder a um tão arduo tra-
balho estão já eleitas duas commis-
sões compostas “de republicanos fi-
lhos dos concelhos da Certã e Olei-
-ros, residentes em Lisboa, os quaes
com o: maior enthusiasmo abraça-
ram a ideia de, atravez os maiores
sacrifícios, «ir até ao fim n’esta cru-
zada, de, proporcionar o bem estar
dos povos seus patricios, até hoje tão
-Vilmente despresados e até ridicula-
risados, Avante, pois, com fé e co
vagem porque -a victoria será nossa.

Opte: A. Baptista Ribeiro.

“Com os olhos no futur

– Annunciam as gazetas que o Go-
verno Provisorio da esperançosa Re-
publica Portugueza está estudando
a-meneira mais rapida de melhorar
a-situação do prestimoso obreiro da |
civilisação e do Progresso o profes
“sor primario.

“Quem ‘reparasse bem no que se

 

passava no paiz, no tempo da mo-
narchia, ha de necessariamente con
cluir que os mesquinhos vencimen-
tos do professor primario e a sua
dependencia das influencias locaes;
foram a causa determinante da sua
pouca importancia social.

Mas o mal vai remediar-se com
a obra de regeneração que o gover-
no da republica, promette dentro
em, pouco publicar.

E a ser assim, o professorado con-
fia no actual derigente da pasta do
ministério do Interior por onde cor-
rem os serviços da instrucção, e es-
tá certo que o mesmo titular ha de
envidar esforços para melhorar, o
mais depressa possivel, a sua situa-
ção economica.

Todavia, para chegar a este fim
convem que o professor primario
tenha no fundo da sua consciencia
a convicção moral de que O exerci-
cio da importante magistratura de
que se acha investido, é verdadei-
ramente um sacerdocio e não uma
das mil sinecuras com’ que a politi-
ca e a nossa depravação social cos-
tumam fazer o seu immoralissimo
e dissolvente jogo,

Sem esta força nunca elle virá a
occupar O logar proeminente que
lhe compete entre o funccionalismo
da nação.

Por outro lado a escola e o cargo
de educador exigem aptidões e co-
nhecimentos bem differentes dos
que se requeriam no tempo da mo-
narchia, e é d’estas duas fortissimas
rasões que derivarão vencimentos e
importancia em harmonia com as
necessidades da nossa epocha.

Varzea de Cavalheiros, 5—XIl-—
IgIO.
Alberto Carlos Martins.

(Professor official)

ANHELOS

N’um remanso de paz e d’ifnocencia
Eu quizera passar à vida inteira,

Para poder saber de que maneira

E” da vida d’um anjo a linda essencia.

E receber all a confidencia,

Duma angelica moça que fagueira
Albergasse no peito, e bem primeira,
Amizade de pura transparencia.

N’um olhar de siderio languôr,
Nºum beijo de candura rutilante,
N’um abraço de místico fervor,

E n’um eterno laço embriagante
Das nossas almas cheias só d’amor
E formadas só d’ouro e diamante !…

A. Simões Ferreira
—Be—
Pensamentos

– Viver nos corações que deixamos atraz
€ nao morrer.

= À paciencia não é senão uma energia.
G. Sand.

 

— a —

Carteira semanal

Fizeram annos :

No dia 11, a sr.” D. Lucia Maga-
lhães.

Dia 12, 0 sr. Arthur Caldeira.

Dia 13, a sr.º D. Natividade Tos-
so de Figueiredo.

Dia 15, a sr D. Maria Olympia
Guimarães.

Yazem annos:

No dia 19, o sr. Francisco Fari-
nha D. Leitão.

Dia 22, a sr.” D. Georgina Bar-
tholo.

Dia 23, 0 sr. Hermano Márinha.

Regressou de Lisboa, á sua casa
“do Mosteiro do Fundeiro o nosso as-
signante sr. José Dias Farinha.

Chegou a Lisboa, vindo de Afri-

 

ca, onde exerce uma importante com-

.

ESSE a

Eis Agricultor diplomado

 

missão de serviço, o sr. Albano Por-
tugal Durão, acompanhado de sua
esposa.

Está entre nós o nosso assignan-
te sr. Amadeu Valente.

SER OL IA CLS ED ————

Conselhos aos lavradores

(Conclusão)

Os estrumes dos curraes são muito
pobres e esta pobreza é aggravada
com o terem os estrumes ao sol e á
chuva tempos infindos.

O lavrador recorre então aos adu-

bos chimicos; achamos sensato o seu
emprego mas o que não concorda-
mos é com O costume de uma gran-
de maioria preferir o adubo barato
ao caro, querendo poupar, prejudi-
ca-se e muitas vezes compromette o
resultado das sementeiras e depois
accusa os adubos de não darem re-
sultado quando deviam accusar a
sua leviandade na escolha, porque o
que é barato sae caro. Um adubo
de nove ou dez tostões a sacca nun-
ca poderá ser bom; contém grandes
dózes de gesso que actuam é ver-
dade, emquanto haja alguns restos
de estrume por consumir no terreno,
mas findos elles, a terra não produ-
zirá convenientemente.
– Desde que o amanho cultural se-
ja feito como indicamos e a adubação
seja boa, resta-nos a semente; esta
nunca deverá ser empregada senão
dois ou trez annos, devendo no fim
deste periodo maximo a semente
ser renovada, isto é, deve-se empre-
gar nova semente trazida de fóra.

Desde que o lavrador siga estes
nossos conselhos que, parecendo á
primeira vista bagatella, contribuem
muito para o bom resultado das cul-
turas, terá já feito alguma coisa pa-
ra sahir da rotina.

Cardoso Guedes,

pe

“Nacional de Agricultura. .

 

la Ebcolds

 

CANTOS DALMA
(A” guitarra)
II
O ceu das nouúles escuras,
Nem d’estrellas recamado,
E” qual triste namorado
Sem amante e sem venturas!
AL-SIFER
e cpaDIgE——
Os republicanos de Oleiros —
Uma importante reunião
No Centro Thomaz Cabreira re-

uniram, em Lisboa, a semana passa- |
da, numerosos correligionarios nos- |

sos, naturaes das 12 freguesias d’a-
quelle concelho, a fim de tratarem

dos meios a empregar para fazer ali

a propaganda republicana que tão
necessaria é. Abriu a sessão O sr.
Antonio Baptista Ribeiro, que pro-
poz para presidente o lente do Ins-

tituto de Agronomia e Veterinaria sr. |

José Antunes Pinto, e para secreta-
rios os srs David da Silva e José
Henriques Barata Pirão. Constituida
a mêsa, o sr. Baptista Ribeiro expoz
minuciosamente os fins da reunião e
propoz que fossem nomeadas duas
commissões, sendo uma para a pro-
paganda republicana e outra para,
de accordo’com a já nomeada pelo
povo da Certã, apresentar ao gover-.
‘ no Os melhoramentos essenciaes de
que precisa aquelle concelho, Sobre
esses melhoramentos espraiqu-se lar-
gamente o orador, citando os princi-
paes, como: escolas, estradas, uma
ponte sobre o Zezere, etc. O sr. An-
tunes Pinto agradece a sua escolha
para a presidencia e diz que só por
obediencia á assembleia acceitou es-
sa honra. Descreveu as hesitações
que lhe foram oppostas para procla-

ese

mar alia Republica, o que só con-

seguiu fazer no domingo, 9 de ou-
tubro. Fala, em termos encomiasti-
cos d’aquella terra que tão producti-
va poderia ser se não fosse o con-
demnavel abandono a que a vota-
ram os governos da monarchia. Fa-
lam sobre o assumpto os srs. Au-
gusto Matheus, Mendes Barata,’ Ba-
ptista Ribeiro, João Matheus, David
da Silva; José Luiz Simões e Joa-
quim Ayres Garcia, que fizeram lar-
gas considerações sobre o assumpto,
apresentando varios alvitres, taes co-
mo os de obter para ali missões da
Associação das Escolas Moveis, con-
clusão da estrada districtal que ali
va ter, ligação entre si de varias €s-
tradas que conduzam d’aquelle con-
celho ás localidades: com as quaes
elle mais necessita communicar, cria-
ção de feiras, desenvolvimento dos
mercados existentes e realisação, em
todas as 12 freguesias do concelho,
de sessões de propaganda republica-
na, preparatorias de um grande co-
micio que depois se effectuará. Pa-
ra estudar todos estes alvitres e ou-
tros que porventura surjam, e dar
cumprimento aos que se forem tor-
nando exequiveis, foi eleita uma com-
missão de to membros, com plenos
poderes para agregar a si os ele-
mentos que julgar necessarios. Esta
commissão ficou composta dos srs.
José Antunes Pinto, José Luiz Ga
go, Antonio Martins Seixas, José
Alves, Joaquim Marques, Baptista
Ribeiro, Joaquim Alves Garcia, Au-
gusto Matheus, José Luiz Simões, €
David da Silva. Após algumas pa-
lavras do sr. Manuel Barata da Sil-
va foi encerrada a sessão, ás 10 ho-
ras e meia da noite.

CORRESPONDENCIAS

T

aiii ARARAS o apo
Eae an 8 de dezembro de

correu animado n’esta villa,
Logo de manhã, foi arvorada nos
paços do concelho a bandeira nacio-
nal, ao som. da Portugueza, execu-
tada. pela philarmonica Oleirense,
que percorreu, em: seguida, asruas
da villa, «em manifestação festivas.
Andou acertadamente o Governo
Provisorio da Republica, deliberan-
do que este dia fosse conságrado á
festa da bandeira. O povo, portu-
guez não póde nem deve’ esquecer
esta data memoravel ida sua histo-
ria patria. A revolução de 1640, li-
bertando nos do jugo de Castella, a
que estivemos, sujeitos durante Go
longos annos, foi um esforço -heroi-
co dos nossos antepassados, que
nunca é de mais relembrar, 0.
—-A. Comm ssão municipal d’este
concelho representou ao ‘ex,*º Mi
nistro da Marinha no-sentido;de ser
approvada a reforma: do: Collegio
das” Missões Ultramarinas, com a
creação de uma escola d’artes e of-
ficios e o curso dos lyceus até ao
5.º anno, litjor boto
Muito terão a lucrar os habitantes |
d’esta região se, como é de-justiça,
fôr introduzido no referido collegio
o melhoramento solicitado, deven-
do, portanto, empregar-se todos 08
esforços para o conseguir. 0) “0.
—N’estes ultimos dias, tem chu-
vido torrencialmente. A ribeira que.
passa junto desta villa Jeva- uma
cheia: consideravel, que, certamen-
te, occasionará prejuiso: nos predios
marginaes. renas rabuda
— Tem passado incommodado de
saude o sr. David Matheus Pinhei-
ro, secretario, aposentado, da admi- |
nistração d’este concelho, a quem
desejamos promptas melhoras. |

2 Sb ny

 

vilta de Rei, 7.-—A camara m
nicipal d’este concelho, telegraphou
ao illustre ministro: do fomento, pe-
-dindo o deferimento da representa:

 

@@@ 1 @@@

 

ção que a mesma camara fez no .|

sentido de se concluir a estrada e a
ponte do Codes, que nos liga com
Abrsntes, Pediuno mesmo telegram-
ma que o illustre ministro mandas
se pessoa competente verificar da
justiça que nos assiste, promptifican-
do-se a occurrér, do seu bolso par-
ticular, a essa despeza.

—A camara mun’cipal d’este con-
celho resolveu na sua ultima sessão
dar o nome de Praça da Republica
á praça d’esta-villa,

As ultimas aghas isolaram-nos
por tal forma que não podetnos sair
desta villa para a comarca, Ferrei-
ra do Zezere, Abrantes, nem para
qualquer outro: ponto, pois estamós
cercados de ribeiros, ribeiras e do
rio Zezere, sem uma unica ponte.
Ha dias que não recebemos o cor
Feio, parecendo nos impossivel como
o conductor de malas passa o Co-
des, em alguns: dias, sobre um pi-

nheiro, com risco da vida. Piedade: ‘

—lInaugurou-se ha dias n’esta vil-
la um centro de propaganda repu-
blicana, lavrando-se em seguida uma
acta em que, por aclamação, foi ‘no-
meada uma commissão de indivi-
duos d’esta: villa, residentes em Lis-
boa, para junto do governo pugna-
remo pelos interesses materiaes do
concelho.

—No: dia primeiro do corrente
esteve a bandeira hasteada nos pa-

ços do concelho: e-na estação “teles;

grapho postal.
Sernache de Bom Jardi
14-12-910, =

Foram aqui lidas com muito inte-
Fesse as informações que a Voz do
Povo dá sobre a reforma do Colle-
gio das missões.

Oxalá que a creação do lyceu é
da eschola d’artes e officios seja em
breve um facto. a

erá sem duvida um melhora-
mento do mais largo alcance.
+ =Tem sido coberta de assignatu:
Tas a mensagem que’ esta povoação
vae enviar ao Governo Provisorio
da Republica pedindo a approvação
bo Rino de reforma do Collegio
didão, sr, Conego Anaquim, seu
BRO CNP Lala comês is
tanga dramar do o
aras de Proe pu
ros, Ferreira do Zezere de
Rei, pedindo a conservação do Gol.
legio, creando n’elle o lyceu e a es-
cola d’artes e officios.

Na ultima reunião da assem.

bleia geral do Club Bom Jardim,

presenta-

foi votada uma moção: de: congra–
‘tulação ao sr. Coronel Bettencourt |

pela sua reintegração no Governo
do Estado de Amazonas e outra ao.
sr. Joaquiin de Paula Antunés, de
Teconhecimento pelos serviços pres-
tados a esta terra:

A invernia tem prejudicado a.
agricultura, principalmente a colheis |

ta da azeitona. ,
—Está entre nós o sr. Floriano
Bernardo de Brito, digno vogal da
omissão Municipal Republicana.

id É

encerra no seu coração verdadeiros
thesouros de amor e de dedicação
pelos scus semelhantes, consagra to-
do o esforço-da sua grande intelli-
gencia .c todos os impulsos da sua
grande alma á’prática do bem, e ao
generoso e alevantado empenho de
dar conforto aos infelizes, tomando

Fa sua “propria humildade “e a sua

abnegação como ármas poderosas
para «combater as infamias dos ho-
mens, e para corrigir -as injustiças
da sorte. Esses esforços beneficen-
tes conjugados com as resistencias

| evardís, a que recorrem os que pro-

curam annullá-los, constituem as in-

, teressantes peripecias, que se des:

envolvem no decorrer d’este roman-
ce sensacional. E com tanta verda-
de são ellas descriptas, tão natural €
logicamente se succedém umas ás
outras, que o leitor esquece por mo-
mentos que está lendo um escripto,
que é mais ou menos producto da
phantasia, para julgar que assiste a
um dos muitos dramas íntimos, que
a cada passo se encontram na vida
real

Uma gentil leitora dirige-se-nos
perguntando como póde adquirir o
impressionante romance Glaucia, de
que démos noticia. no numero ante-
rior. Não tem mais que mandar bus-
cálo a esta redacção. Custa 200

réis; querendo que lhe seja enviado |

pelo correio mandará 220 réis.

Ruy.

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ginas. Preço, 200 réis; pelo correio,
220.

Pedidos a esta redacção.

Pequena correspondencia

vale de correio, que agradecemos.

‘ Eduardo Campino. Recebemos o

E Manuel Fernandes da Costa. :

ea a sua assignatura, O Que agradeçe-
os, À

EVISTA
us

Potcas palavras póde resumit-se o

do ao d’este romance, cuja acção
e sem longas descripções, porque
d’ellastas 8 pçoes, porq

pria indole das scenas, que n’elle se
apresentam, . . “

André, um
e habituara

“desgraçado que todos

BIBLIOGRAPHICA |
DERA cos «diam no: logar do Fôjo,- freguesia ,

oder dos humildes. Em | do Troviscal, d’esta comarca, são

esenrola sempre seguidamente, |

Não carece realmente a pro-,

m a julgar-idiota, e que,

Comarca da Certá.

2 1.º officio 2

“No dia 18 do.proximo dezembro,
pelas 11 horas da manhã, á porta
do tribunal d’este juizo, em virtude
dos autos d’inventario orphanologi-
co pesto de Manuel Jorge e sua
mulher Anna de Jesus, que resi-

postos em praça, para serem arre-
matados a quem maiores lanços of-

ferecer acima dos valores que lhes

são designados, os seguintes bens :

:º—Uma courélla com oliveiras e.

atto, no sitio da Lameira Redon-

“da, limite do Bonçõ, freguesia da

Varzea dos Cavalleiros, alodial, no
“valor de réis;548020; e

— VOEMDOCCNVO

2º-—=A. terça parte d’um valle
com oliveiras e matto, no sitio do
Govario, do mesmo limite do Bon-
çô, alodial, no valor de 548020 réis;

3.º—Seis oliveiras com sua terra,
nositio da Corga Cega, limite do
Mosteiro de São Thyago, freguezia
da Varzea dos Cavalleiros, “alodial,
no Valor de 148410 réis;

4:º—Uma coutella com cinco pe-
quenas oliveiras e matto, no sitio do
Barroco do Porco-montez, limite do
Mosteiro dé São Thiago, no valor
de 38610 réis; alodial;

5.º—Umacourella com «oliveiras,
no Sitio do Valle Conteiro, limite do
Mosteiro de São Thyago, alodial,
no-valor de q8$oro réis;

6.º-=Uma couúrella com: trez so-
breiros, no sitio do Ribeiro, fregue-
sia do Figueiredo, alodial, no valor
de g$oro réis; á

7.º—Uma courella, com olivéicas,
sobreiros e castanheiros do lado de
fóra, no sitio da Tapada das Amei-
xoeiras, limite do Fundão, freguesia
do Troviscal, no valor de Gogoro
réis;

8.º-—A quarta parte d’uma casa
de sobrado, no sitio do Fundo do
Ribeiro do Airado, limite do Mos-
teiro de São Thyago, alodial no va-
lor de Egoro réis;

9º—Um” olival sito no Lagar do
Mosteiro de S. Thiago, alodial, no
valor de 808010 réis;

10.º—Um olival no sitio do Ri-
beiro de São Thyago, limite do
Mosteiro de São Thyago, no valor
de 368010 réis;

11.º—Um olival, no sitio da Ta-
padinha, ou Chão do Mosteiro Ci
meiro, freguesia da Varzea, alodial,
no valor de 24$010 réis;

12.º—0O dominio directo do foro
annual .de 106,/659 de centeio e
3 quartos de galinha, que paga An-
tonio Dias, do Fojo do Trovilcal,
no valor de 758950 réis.

13.º—O dominio directo do foro
annualide 121,1896 de pão meado,
trigo é centeio. trez quartos d’uma
galinha e 7 e !/a litros de azeite,
que paga Antonio da Eira, do Mos-
teiro de São Thyago, no valor de
115$270 réis.

14—0O dominio directo do foro
annual de» 10,ig3o de. centeio e 1

– frango, que annualmênte paga João

Castanheira, do Carvalhal Cimeiro,
no valor de 13$270 réis;

15.º—-O “dominio directo do foro
annual de 20,316 de pão meado
(trigo e centeio), que annualmente
paga João Manuel, do Fojo da Ser-
ra, no valor de 158410 réis.

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para. deduzirem . os
seus direitos, querendo, no praso
legal.

Certã, 25 de Novembro de rgro.

O Escrivão.
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
4, Silva.

DR. MARTINS GRILLO

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dassignaturas, Veja-se O prospecto,

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finissima- oleographia propria para
quadro, representando ;

A Republica Portugueza

ou outro qualquer brinde dos que
a Casa Editora tem distribuido.
Está publicado o 1.º tomo d’este
notavel romance.
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Recebem-se assignaturas na Casa
Editora, Belem & C.º, Succ-—Rua
Marechal Saldanha, 16, 1.º Lisboa.

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2 3.º officio : 2

Pelo Juizo Commercial da comar-
ca de Certã e cartorio do escrivão
do terceiro officio, nos autos de fal-

 

‘lencia requerida contra D. Rosa
Amelia d’Araujo Teixeira Santos,

viuva, proprietaria, de Villa de Rei,
se ha-de arrematar em hasta publi-
ca; no dia primeiro do proximo mez

de janeiro, pelas onze horas da ma-
nhã á porta do Tribunal Judicial, pe-

lo maior preço oferecido acima do
valor da liquidação, o domínio di-
recto ou fôro de quatro centos trin-
ta e tres litros quatro centos € oito
mililitros de pão meado, trigo €
centeio e duas gallinhas, de que é
emphyteuta Manoel Pedro, do Val-
le da Cortiçada, freguesia de Sant’-
Anna, liquidado pelo contador do
juizo na quantia. de tresentos qua-
renta e tres mil oito centos quaren-
ta e quatro réis. ;

Pelo presente ficam citados quaes-

quer credores incertos que se jul–

guem com direito ao mesmo fôro.
Certã, 3 de Dezembro de igio.
O Escrivão,
Eduardo Barata Correia e Silva,
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
A. Silva,

Srs. Lavradores

Um nosso freguez do concelho de
Marco de Canavezes, escreve-nos
em 26 de outubro de Igio O se-
guinte:

«Devo dizer a V. S.º que todas as
vinhas que receberam directamen-

“te ou indirectamente adubações chi-

micas, especialmente adubações

potassicas, resistiram mara-

vilhosamente ás diversas epi- |

demias cryptogamicas que este
anno flagelaram os vinhedos, À pro-
ducção que obtive foi optima e
bastante superior á do anno findo e
de qualidade incomparavel-
mente superior.» | g:

Este freguez costuma empregar
Phosphato Thomaz, cal azota-
da, chloreto e sulfato de po-
tassio, etc.

O. HEROLD & C.: — Adubos
chimicos de toda a especie em Lis-
boa e Porto.boa e Porto.

 

@@@ 1 @@@

 

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9! informações, remessas de encommendas para as’pro-
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de
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ras. Trata de liquidações de heranças e de’processos commer-
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socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador
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tres e lampadas para gaz; candieiros de Petroleo ; lanternas de
diversos typos em folha e em cobre; fogões para sala e cosinha ;
tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha, latão e ferro; tu-. fg
bo de chumbo de todas as dimensões , torneiras de metal de di
1) versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias

| para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-.
cencia ; esquentadores para gaz e petroleo; pára-raios; artigos-de
electricidade, etc. 1 18. AO

Esta; pharmacia, fornecida pelas primeiras casas de Lisboa
e Porto, acha-se habilitada a servir o publico com promptidão
=X e esmerado asseio nos seus preparados.

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cialidades pharmaceuticas nacionaes e estranjeiras, os seguin-
tes-artigos.

Aguas de Vidago, Pedras Salgadas, Foz da Certã, Curia,
etc., etc.; sortimento completo de borrachas para clysteres; in-
Jecções, ouvidos, fossas nasaes; algodões e gazes medicinaes;
ligaduras, bembas para tirar leite; bicos de peito. (de vidro e
de borracha); mamadeiras; tetines; seringas de vidro; suspen-
“sorios ; irrigadores ; algalias; inhaladores; pessarios; thermome-:
É dee ni canulas é torneiras para irrigadores; tubo de caout-
“chouc; sabonetes medicinaes de alcatrão, Soúsa Martins, ich-
) tyol, sublimado; callicidas; saes inglêses contra constipações ;
|) Tapis antimigraine; pós insecticida e massas phosphatada con-

tra ratós e toupeiras, etc,,-etc.

dp canesto oh cond er! | EM í E Ele E é y : À
ESUSALHRISTO | Prmclmso A Cisar-Piros

da sida do fundador do | – Solicitador encartado
christianismo. Suas ma- s

ximas e suas parabolas. CERTÃ solo’b

Pedidos A redanção da «VOZ Encarrega-se de tratar de todos |
os assumptos judiciaes n’esta ou
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cQ)sscas; pó d’arroz ; escovas para unhas e dentes.

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