Voz do Povo nº19 09-04-1911

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DIRECTOR
Augusto Erodrignes
Administrador
‘ZERPHERINO LUCAS
Editor
Luiz Domingues da Silva Dias |
Certã, 9 de abril de r911
E E
E |
EM
Ni 19:
VD
Assignaturas
Anno…… 19200. Semestre…
Para o Brazil.
Pago adiantadamente
boo rs.
“+++ S90DO réis (fracos)
Não se restituem os originaes
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Travessa do Serrano, 8
CERTA.
Typographia Leiriense — LEIRIA
Proprigdade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL
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Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
N’outro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se receba
um exemplar
PERIODO ELEITORAL
Estão decorrendo em todo o
paiz as varias operações do re-
censeamento político, base da
eleição. Se bem que a lei regula-
dora desses trabalhos não seja
absolutamente perfeita -—o que
não é agora occasião de discu-
tir-—deixa ella comtudo aos ci-
dadãos as precisas garantias pa-
ra fazer valer o seu direito de
voto e de elegibilidade. E? ne-
cessario, porém, que esses cida-
dãos queiram e saibam usar d’es-
sas garantias. Não ha lei, por
mais perfeita que seja, que possa
ir arrancar o individuo á indiffe-
rença em que voluntariamente
se acha mergulhado. Urge, pois,
que todos procurem ter presen-
tes as diversas phases prepara-
torias do recenseamento, a fim
de evitar a falta da sua propria
inscripção ou a dos outros.
Por muito boa vontade de que
disponha a commissão recensea-
dora, não poderá ella fazer um
trabalho perfeito, se lhe faltar a
cooperação voluntaria de todos
Os que se dizem interessar pelo
progredimento civico do nosso
povo.
São pequenos—muito peque-
nos mesmo-—os prasos que a lei
estatue para algumas das mais
importantes operações recensea-
doras. Sabemos que esse facto
foi devido apenas ao sincero e
honesto desejo da parte do Go-
verno para que as eleições se
realisassem dentro do mais bre-
ve lapso de tempo. Por isso é
necessario que à commissão re-
censeadora sejam dispensadas
todas as facilidades a fim de que
o recenseamento venha a repre-
sentar a maior approximação
da verdade.
Ed
Aberto — como de facto se
acha—o periodo eleitoral, carece
o paiz d’uma persistente campa-
nha de propaganda que oriente
o eleitorado, cuja grande massa
não tem infelizmente a sufficien-
te educação.
Sôbre a fórma dessa propa-
ganda é que pódem divergir as
opiniões. Nós entendemos que
nos pequenos meios da provincia
a propaganda deve ser mais so-
cialdo que politica. Procuremos,
antes que tudo formar bons ci-
dadãos; façamos comprehender
ao povo que ninguem tem a pre-
tensão de atacar as suas crenças
=—Pporque a crença, quando ella
é sincera e honesta, é de sua
natureza intangivel; que é elle
que, pela sua educação progres-
siva, pelo seu amor á economia
e á ordem, póde mais contribuir
para a melhoria da sua propria
situação e para a justa acquisi-
ção de mais liberdades á sua
acção que a ignorancia é incom-
pativel com a liberdade e que se
deve perder a convicção em que
todos parecem estar de que nada
se deve esperar do esforço indi-
vidual ou collectivo de nós todos,
mas sim tudo aguardar da libera-
lidade do estado, transformado
assim n’uma segunda providen-
cia! ;
Não deve nem póde esta sa-
lutar propaganda ser feita ape-
nas em comícios e conferencias:
carece de ser feita em todos os
dias, a todas as horas, nos cam-
pos, nas officinas, em. todos os
pontos de reunião. E carece ain-
da mais de ser feita e radicada
no espirito das classes ignorantes
pelo exemplo pratico de todos os
que possuem alguma illustração.
FACTOS E BOATOS
Dr. Augusto Barreto
Com pezar, constou nesta villa
que o illustre governador civil d’es-
te districto seria transferido para o
de Beja.
Muito folgamos que assim não
tivesse succedido. Estamos conven-
cidos que a sua falta, n’este momen-
to se faria sentir bastante, principal-
mente, sendo certo, como é, “que
Ss. ex.º a todos se tem imposto pela
integridade do seu caracter te pela
nobresa do seu procedimento,
DR 60) => ecc
Affonso Costa
Reassumiu as suas funcções de
ministro da Justiça, este illustre es-
tadista, um dos mais brilhantes, se-
não o mais brilhante parlamentar
portuguez.
SSB
Juiz substituto
Foi nomeado substituto do digno
juiz de direito n’esta comarca, o sr.
dr. Antonio Augusto de Mendonça
David, cuja competencia e bello ca-
racter, correspondem ás exigências
do honroso cargo.
=
Registo Civil
Foi nomeado ajudante da reparti-
ção do Registo Civil d’este conce-
lho o sr. Alberto José Ebrhardt.
——SIO0GO€C>—
Commissão Municipal
Pelo Directorio do Partido Repu-
blicano, foi reconhecida a commis-
são municipal politica que neste
concelho foi eleita no dia 11 de Mar-
ço ultimo, :
Caixa Economica
Já se teem realisado algumas ope-
Tações na delegação da caixa eco-
nomica, d’esta villa.
À pouco e pouco a utilidade das
suas funcções, entrará no espírito
de todos.
0 =>
Foi nomeado para official do Re-
gisto Civil no concelho de Salvater-
ra de Magos, O sr. dr. Accacio de
Sande Marinha, nosso patricio, a
quem cumprimentamos.
o
Foiadecretado o primeiro divor-
cio n’esta comarca.
Em virtude da acção em que
eram partes Emilia de Jesus e Pos-
sidonio Nunes, da Fonte da Matta,
foi proferida sentença, julgando pro-
cedente a acção, havendo assim os
conjuges por divorciados,
Rn Mae PRE ct gm
De 1 a 5 do corrente, realisaram-
se na Repartição d’esta villa, 3 regis-
tos de nascimento e 1 de obito,
=-— <3OG9C>————
Era completamente distituida de”
fundamento a noticia, que appare-
ceu nos jornges, de que o parocho
da freguesia d’Alvaro, havia lido a
pastoral collectiva do episcopado,
em contrario das instrucções que
havia recebido do jllustre adminis
trador do concelho.
ETTA NAN A e
Em Coimbra foi ha dias inaugu-
rado o primeiro jardim-escolar, que
se estabeleceu no paiz.
Esta utilissima instituição é devi-
da á iniciativa e aos esforços da be-
nemerita associação das Escolas Mo-
veis João de Deus.
Como se vê é uma das obras
mais meritorias todo o auxilio que
possa dispensar se a esta associação,
e folgamos immenso que seja este
concelho de todos os 4o paiz, o que
mais se distingue na boa vontade e
importancia d’esse auxilio.
CERA De
Pela Camara É
Sessão extravrdinaria de 4 do cor-
rente
Sob a presidencia, do sr. Zephe-
rino Lucas € assistencia dos sis. Cy-
riaco Santos e Henrique Moura, te-
ve logar a reunião extraordinaria da
camara, que fora resolvida em 30
do proximo passado, para conjunta-
mente com os presidentes das jun-
tas de parochia se tratar do regula-
mento do descanço semanal.
Compareceramos presidentes das
juntas de parochia das freguesias
de: Palhaes, Marmeleiro, Cabeçudo,
Nesperal, Cumeada e Certã, não .
comparecendo por motivo de doen-
ça, os das freguesias de: Pedrogam
Pequeno, Varzea e Castello.
Resolvendo-se por unanimidade
que o descanço semanal em todo o
concelho fosse das 3 horas da tar-
de de domingo a egual hora de se-
gunda feira « que se enviasse o res-
pectivo regulamento ás instancias
superiores,
Ho Pelo mundo litterario
Adormecida! …
Como é bellatadurmecida !
Parece estataa cubida
Do pedestal ! :
Como a dormir é formosa !
Parece fragrantejrosa
No seu rosal!
Deixai-m*a ver bem ao perto,
N’aquelle sorrir incerto,
Que tanto diz!
D’este mundo deslembrada,
A dormir tão socegada,
Como é feliz!
Silencio ! deixae-me vel-a !
Como ella é gentil e bella
No seu dormir !
Parece, mesmo dormindo,
Que dos labios vae fugindo
Um seu sorrir !
Paroce um anjo, parece,
Se entre nuvens do céu desce
Sorrindo assim !
Oh! não tem maior belleza
Essa magica lindeza
D’um seraphim.
Minhas lagrimas, cautella !
Deixai-a dormir, que é bella,
Meu coração!…
Seus olhos não desvendados,
Inda mesmo assim cerrados,
Que lindos são !
Nesta languida postura
Mais se exalta a formosura
A realçar !
Que meiguice desenhada
N’esta fronte namorada
Veio raiar |
Arfa-lhe o peito saudoso,
Como ao cysne mavioso
Nºum mar d’anil!
Tem no rosto desenhadas,
Como tem tambem as fadas,
Bellezas mil !
Ai! quem soletrar podera !
Ai! quem nos olhos soubera
Seu fado ler!
Talvez quê se fôra amado,
Fosse menos magoado
O seu viver.
Como é bella adormecida
Parece estatua cahida :
Do pedestal!
Como a dormir é formosa!
Parece fragrante rosa
No seu rosal!
Luiz Augusto Palmeirim.
O acido fosforico e a potassa
na cultura cerealifera
Os effeitos do acido fosforico não
se manifestam á vista de um modo
tão notavel como os do azote, não
são todavia menos reges.
Desde que a uma cultura de ce-
reaes se tenha empregado ou apli-
cado um adubo fosfatado toda a ve-
getação na primavera apresenta se
mais forte e a granação é melhor.
As hastes melhor conformadas
resiste; melhor à acama.
* Lavollée resume da seguinte for-
ma a influencia do acido fosforico:;
Este elemento actua de uma ma-
neira constante, assegurando a mar-
cha normal e rapida do desenvolvi-
mento do trigo elevando considera-
velmente o rendimento em semen-
tes e melhora-lhe a qualidade.
A potassa favorecendo por umendo por um@@@ 1 @@@
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VOZ DO POVO.
trabalho especial-a formação do ami-
do está por consequencia intima-
mente ligada ao acido fosforico.
Os resultados que em Portugal
teem sido obtidos na cultura cerea-
lifera dispensam-nos o entrarmos
em um longo relato que nos força-
ria a occuparmos muito espaço no
jornal e acabaria por não interessar
ao lavrador a quem muito especial-
mente destinamos estas despreten-
ciosas linhas.
Na nossa pratica temos colhido
resultados magnificos empregando
adubos fosfatados e potassicos nas
culturas do trigo, n’este anno agri-
cola obtivemos resultados admira-
veis.
Empregamos em geral duas sac-
cas de fosfato Thomaz e duas de
Kainite para cada alqueire de pão.
Com esta adubação fornecemos ao
solo não só acido fosforico e potas-
sa como tambem damos ao terreno,
cal, soda, magnesia e ainda outros
diversos elementos, sendo relativa-
mente barata a sua utilisação o que
deve satisfazer tambem aos lavra-
dores.
Cardoso Guedes.
mena e Quim —
Instrucção
Esta palavra encerra em si tudo
o que ha de mais elevado e de mais
encantador para o nosso espirito.
E? a instrucção que ha de reformar
e regenerar a sociedade, fazendo
então passar as palavras tão bellas:
«Amor, Patria e Liberdade» da bo-
ca para o coração.
Um povo será tanto mais feliz
quanto menor for o numero de anal-
phabetos que contar entre seus filhos.
De facto, um homem bem orien-
tado, possue a maior parte das ve-
zes uma educação e uma instrucção
suficientemente solidas, para ava-
liar com lucidez e conhecimento de
causa as garantias a que tem direi-
to, em harmonia com os arduos de-
veres que lhe são impostos.
Iluminar espiritos corresponde a
emancipar consciencias.
Espalhar com abundancia a se-
mente sagrada da instrucção, diffun-
dir oa, b,< pelas multidões igno- rantes e desprotegidas, é atacar a ignorancia e espugnar o erro da exe- cravel monarchia e dos seus gover- nos que nunca souberam erguer os olhos para esses famintos de pão do espirito, Eis a cruzada santa que com gosto, com enthusiasmo e com uma vontade inexcedivel o governo republicano abraçou, e que nós abra- çaremos tambem, para o ajudarmos na grande obra, na obra, colossal, que ha de emancipar os nossos ir- mãos escravisados pela cadeia arro- cheadora da tyrannica monarchia, Socialisação do ensino Quando se tiver conseguido que cada cidadão possua conhecimentos indispensaveis para raciocinios logi- cos e sãos, em harmonia com dados - scientificos, ter-se-ha terminado com os espectaculos repugnantes c vergo- nhosos que em pleno seculo XX ain- da representa a nossa época. Seria de grande vantagem estabe- lecerem-se para as escolas publicas cantinas escolares, caixas economi- cas, etc., porque todas as nações cultas e que se dizem civilisadas as têm e bem montadas. Os resultados são excellentes. Entre as numerosas sociedades que ha lá. por fóra n'es- te genero, citaremos—Liga France- za do Ensino—que é numerosissimo o numéro dos socios que constituem aquella associação, competindo-lhes: 1.º Realisar conferencias publicas. 2.º Fornecer livros, vestuario e comida aos alumnos pobres, 4 3.º Propagar as. bibliothecas pu- blicas. 4.º Premiar os alumnos que mais se tenham distinguido em aprovei- tamento e comportamento. 5.º Fundar escolas. Assim, a socialisação do ensino tem de ser obra da iniciativa do po- vo e das associações particulares porque o governo não póde de fór- ma alguma attender a tudo, e aju- “cá lo, é cumprir um grande dever, quasi uma obrigação dos que se di- zem patriotas. O nosso povo é d'uma viveza e de um espirito inventivo de primei- ra ordem, dizem os entendedores do assumpto, o que nós não temos tido até hoje era de quem tratasse a valer de utilisar todos o elemen- tos. Entre os rudes filhos do povo ha intelligencias e cerebros que, la- pidados, brilhariam mais que o dia- manie. E, quantas intelligencias se não perdem e com ellas talvez uma des: coberta scientifica, unica e exclusi- vamente por nunca se haver pro: porcionado aos seus possuidores oc; casião para isso? E”, pois, para a escola primaria que devem n'este momento conver- gir todas as attenções dos que con- fam na prosperidade e-no futuro d'um paiz que ainda tem uma mis- são a cumprir. Acordemos pois do pesadissimo somno em que ha tanto tempo es- tamos mergulhados. Abramos os olhos para vermos como todas as outras nações traba- lham e caminham ao lado do pro- gresso. E, pondo de parte preconceitos e susceptibilidades, unamo-nos todos, para n'um comimum esforço levan: tarmos a nossa patria do aniquila- mento em que tem vivido elevan- do-a ao nivel das nações progressi- vas, Assim, para esta bella obra de progresso, o que nos parece neste momento mais vantajoso é a cantina escolar, a qual temá por fim estabe- lecer uma refeição diaria (nos dias lectivos) a todas as creanças mais necessitadas que frequentarem a es- cola, dar lhes papel, livros, vestua- rio e outros utensilios, conforme os recursos da freguesia. Grandes são as despezas que es- te emprehendimento offerece, mas da dedicação popular, póde a asso- ciação alcançar os valiosos recursos de que necessita, os quaes podem ser: Subscripção permanente em to- dos os estabelecimentos, quotisação mensal dos socios, kermesses e ou- tros meios de receita que a direcção possa alcançar. Ahi fica pois narrado em poucas palavras e muito por alto o fim da obra a que nos vamos dedicar de corpo e alma, contando com a coo- peração de todos os habitantes d'es- te concelho, que certamente nos au- xiliarão n'esta cruzada de resurrei- ção nacional, Ao longe, já se ouve o bulício re- formador que ha de rasgar o veu da ignorancia para novos horizontes e nova época começar, para nós por- tuguezes, mais feliz com certeza e mais risonha. Sernache, 10--2—Q1I, Joaquim Antunes Alexandre. CANTOS DALMA (A" guitarra) VII Todo o poeta que canta Com todo o seu sentimento, Tem mui longe o pensamento, E a vox não é da garganta!... AL-SIFER Carteira semanal Fazem annos: Hoje-—as sr.* D. Carlota Tasso de Figueiredo e D. Maria Eugenia de Mendonça David. Já se encontra completamente restabelecido o sr. João da Silva Carvalho. Teem passado incommodados de saude os srs. Alfredo David e Silva e José da Gloria Lopes Barata. Regressaram a esta villa os srs. dr. Albano Lourenço da Silva, An: tonio Joaquim' Simões David, Hen- rígue Pires de Moura e Albano Ri- cardo Matheus Ferreira, Dr. Mendonça David Tem estado entre nós o nosso illustre amigo sr, dr. Antonio Au- gusto de Mendonça David. Esteve na Amieira (Alemtejo) o sr. Francisco Pires de Moura. Tem estado doente a sr.* D. Ma- ria d'Assumpção Guimarães. -— Ainda não está completamente restabelecida a sr." D. Maria do Sa- cramento Lemos Nunes. Sahiu para Lisboa, com demora de poucos dias, o sr. Joaquim Cy- riaco Santos. O sr. dr. Francisco Nunes Cor- reia, registou o nascimento de seu filhinho, Francisco, testemunhando o acto os srs. dr. Abilio Correia da Silva Marçal, Eduardo Barata Cor- reia e Silva, Adrião Moraes David e Francisco Pires de Moura. —(O sr. Ivo d'Abreu Barata dos Reis registou o nascimento de sua filhinha Lourdes, testemunhando o acto o sr. Augusto Justino Rossi e o nosso collega de redacção Augus- to Rodrigues. Com seusfilhos, está em Valle da Urra (Villa de Rei) a sr.” D. Emilia Bessa Tavares, esposa do sr. dr. José Tavares. —— et CGA LIZ TES Aos corpos administrativos da séde do districto, dos conce- lhos e das parochias. A's Commissões de Beneficen- cia Escolar. Aº Imprensa. A's auctoóridades. Aos cidadãos do circulo esco- lar de Gastello Branco. (Continuado do n.º 16) Senhores: E preciso chanarmos a infancia ás escolas; é preciso que a Republi- ca seja constituida por cidadãos cons- cientes dos seus direitos e, não me nos, dos seus deveres; é preciso que cada corpo administrativo, cada fun- cionario, cada cidadão, cada portu- guez, intelligente e verdadeiro ami- go da sua Patria, queira e saiba contribuir para a felicidade d'ella. Portugal, ainda nas ultimas esta tisticas, apresenta nos uma percenta- gem de 79]º de analphabetos mas colocando-nos perante o mappa re- presentando o nosso paiz, desenha- se uma mancha negra num dos dis- trictos, reveladora de ahi ficar a re gião de maior percentagem de iletra dos, Esse districto, que, assim, tris- temente se destaca num paiz de tan- tos analphabetos, é precisamente;'o de Castello Branco que acusa 86,/º! O Governo provisorio da nascen- te Republica Portugueza viu o mal nos poucos mezes decorridos depois da sua investidura no poder, creou centenas de escolas em todo o paiz contando-se n'este districto, já hoje, Soa ei ás dezenas, as que foram creadas depois de 5 de Outubro, estando muitas ainda para serem creadas brevemente, ê Cumpre, assim, o seu dever o Go- verno da Republica, mas este não pode tudo; em paiz algum se espe- ra tudo do Estado; pelo contrario, em todos os que tem avançado € on- de, com mais carinho e solicitude se olha pela educação popular, desem- penha um papel importantissimo a acção benefica da iniciativa particu- lar e a das auctoridades e corpora- ções de cada parochia. O Estado pode muito, repetimos mas não pode tudo. E” preciso que cada cidade, cada villa, cada parochia se interessem pelas suas respectivas escolas e por ellas façam sacrifícios em cada villa, em cada freguezia, em cada logar, são indispensaveis as energias particulares, as boas von- tades dé cada parochiano conjugadas com o fim de levantarem a instruc- ção, levarem o conforto, a alegria, a vida á escola da sua aldeia. Por uma erronea e lamentavel orientação, dificilmente explicavel, salvo honrosissimas excepções, ca- da cidadão do nosso paiz, tem-se abstido de se interessar pelo progre- so, pelo melhoramento material « mo ral da escola da sua aldeia e de seus filhos. A escola tem jazido esquecida. A escola, em cada aldeia, resente se em geral da falta d'esse carinho, d'esse amor que era natural terem por ella todos os parochianos visto que é a casa de seus filhos, visto que é nella que elles passam uma grande parte do periodo da vida em que mais profunda influencia exerce no individuo o meio physico <: moral que o cerca. No orçamento da instrucção pri- maria não ha actualmente verba pa- ra acudir a muitas despezas de mo mento como as que se torna necessa- rio fazer desde já para adquirir ca- sas, mobilia e material d'ensino pa- ra as escolas recentemente criadas e para outras que urge criar. Sendo, portanto, imperioso o de- ver de cada cidadão contribuir para que venham: á escola todas as creanças que d'ella andam afastadas numas localidades porque não ha ca- sa adaptada para escols; noutras, porque falta a mobilia e utensilios es- colares; noutras ainda, porque ás creanças indigentes faltam livros, objectos indispensaveis ao ensino e vestuario, lembro me de apelar pa- ra o patriotismo dos corpos admi- nistrativos, commissões de beneficen- cia, imprensa, auctoridades e cida- dãos da Republica afim de que pro- movam: 1º—A organisação das commis- sões de beneficencia e ensino nas freguezias onde. por ventura não existam, organisação de que pode- rão tomar a iniciativa qualquer cor- po administrativo, funcionario e no- meadamente o professor ou qualquer cidadão, sendo conveniente infor- mar a sub-inspecção desse facto, 2º—A acquisição de casas para escolas, mobilia e utensilios escola- res indispensaveis para que essas escolas sejam providas e comecem a funccionar, angariando para isso os precisos donativos. | 3º—A melhor instalação de.algu- mas escolas que estão funccionando em casas improprias a que faltam as mais elementares condições hygi- enicas e pedagogicas. 4:º—A acquisição de melhor mo- biliario e material de ensino para as escolas existentes. 5.º—0 auxilio ás creanças pobres fornecendo-lhes livros objectos de ensino, vestuario e, sendo possivel, alguma alimentação por meio do es- tabelecimento da cantina escolar. 6.º—Uma maior frequencia ás es- colas existentes aconselhando, per- suadindo os paes desçonhecedoreshecedores@@@ 1 @@@ VOZ DO POVO “das vantagens da instrucção de que é um dever sagrado o proporciona: rem aos filhos a instrucção e edu- cação que constituem a - melhor he- rança que lhe podem legar. O apello que venho fazer—im- pelido por uma crença firme eina- balavel num futuro melhor, para o qual poderosamente contribuirá a escola; impelliido por uma crença que em nós se radicou profunda mente ao estudarmos « observar- mos nosprincipaes paizes da Euro- pa o seu estado social c as suas es: colas—este apello, repito, tenho es- perança, de que não será de todo inutil porque, uma causa nobre, ge- nerosa e grande, sempre. encon- tra echo; porque aqulles a quem me dirijo, sabem muito bem que a nossa regeneração social, a nossa prosperidade economica, a nossa propria tranquilidade, não poderão realisar-se sem que se edugquem e instruam todas as camadas sociaes. Cooperar, pois na cruzada da ins- trucção, n'essa cruzada em que se podem enfileirar os homens de to- das as crenças, de todas as reli- giões, de todos os partidos é fazer sacrifícios pelos humildes, pelos sem pão e sem luz e, mais ainda, pelo engrandecimento, ;pela autonomia e pela conservação d'uma Patria livre, Saude e Fraternidade Castello Branco, 6 de março de IQII : ) (Conclusão) O Sub-inspestor. Albano: Ramalho. Pequena correspondencia Dignaram-se pagar as suas assignaturas os srs. Francisco Alves dos Santos, Joaquim Fernandes Callado, P.e José Vicente Fari- nha, Pe José Lemos, Joaquim Lopes (bis- boa), Antonio Lopes dos Santos, e Fran- cisco Garcia. Agradecemos. Lei do Registo Civil.-O fo- lheto n.º 37 da Collecção das Leis Republicaaas comprehende o decre- to sobre o Registo Civil, diploma cujo conhecimento se torna uma necessidade quasi geral. E” uma pu- blicação baratisssma, muito cuidada ha sua revisão e que honra a sua empreza editora, a Bibliotheca d'E- ducação Nacional, com séde na rua do Alecrim, n.º 80 e 82, em Lisboa, O Semeador, — Temos presente o n.º 4 do III anno, d'esta pequena revista mensal, d'estudos, factos e pensamentos, pequeno no formato, mas grande na maneira desassom- brada como expõe certos aspectos do problema religioso. é Ruy. “CHRONICAS TRIPEIRAS Palicia civil (A. José da C. Sousa e Silva) Potestade decrhida depois do ven- to revolucionario d'Outubro. Intitulavam-se os policias civis ve- ladores da ordem e repressores das transgressões, titulos aos quaes se poderia addicionar o de pau para toda acolher. Distingamos: Tractava se, por exemplo, d'um pobre diabo, que não tinha onde ca- hir de morto e que refilava tanto como a grossura d'uma linha, N'es- se caso, O policia era um feroz cum- pridor da lei, um verdadeiro vela- dor da ordem, porque não permit- tia a desordem. É É tanto fazia o capturado allegar razões attendiveis, como uppellar para a piedade do peludo coração policial, que o agente, imperturba- vel, com uma crueza de selvagem, apenas respondia com um secco an- de lá para diente!, o que, reduzido a miudos, significava que, se repon- tasse, ou falasse um pouguinho mais, que fosse, nem Santo Antonio lhe poderia tirar, de sobre as costas, o peso d'uma parte carregada. Mas, se se tractava de quem, com previo entendimento, lhe co- chichasse aos ouvidos, então o poli- cia era todo mel. Assim, por exem- plo, não via applicar-se, a poucos passos d'elle, uma sova n'um ter- ceiro, Estava, então, dentro do papel de velador, mas na outra acepção d'es- ta palavra, pondo um veu deante da desordem. Podia, em tal caso, a sangoeira formar torrente, ou navalhas assas- sinas eventrarerm tripas—aos sabba- dos, ou n'outros dias de comes e bebes—que a policia não estava lá. Corria para junto da primeira criada | de sala, do seu conhecimento, que, no fim de contas, eram quasi todas | as da visinhança, e só comparecia, hirta, magestosa e de papo farto, quando já não era precisa. Como a sua homologa dos Brigands, a nos- sa policia d'opera comica chegava sempre trop tard. E Esta diversidade de proceder não prova que o policia não fosse um anjo, mas que, como homem prati- co (In hoc signo vinces!), sabia adaptar-se ás circumstancias do mo- mento, com o tacto de quem vê convenientemente e que sabe que isto de posturas é coisa mais para gallinhas do que para gente de cer- ta ordem. x Além d'isso o policia, no fundo é sociavel, ás vezes, e finorio sempre, Vejam os senhores a maneira ar- tistica como elle, sem se compro: metter, corresponde ao convite d'um amigo, que lhe pede para, com elle, ir molhar a palavra. Esse amigo bem sabe que um po- licia em serviço nem póde entreter- se em conversas, nem apagar a sêde n'uma taberna. Perpassa, pois, rar pidamente por elle e diz-lhe baixinho: «QO* 33! Anda beber uma pinga». O 23 continúa impassível, sem um estremecimento, sem um gesto. Não ouviu o convite. Continúa, portan- to, O seu giro, com o mesmo passo e na mesma direcção, em que ia € deitando o luzio para tudo. Chega em frente do antro, onde o obsequio- so amigo se sumiu, Derepente, n'u- ma agilidad: de clowm, dá uma ra: pida meia volta 4 direita e enfia, co- mo um raio, pela porta da tasca. Sem. hesitações, vôa a um recanto escuro, muito seu conhecido, onde o amigo o espera de copo em pu nho. Bebe d'um trago é, quasi sem proferir palavra, dá outra meia vol- ta e ei-lo na rua, outra vez mages; toso e sereno. Se a sua pouca sorie o faz, á sa- hida, esbarrar com o rondante, es- plica-se dizendo que tinha ido, a um gallego, que decilitrava dentro da bodega, perguntar pela carta de re- sidencia. Mas não fala de frente. Receia que o halito o atraiçõe perante o rondante. (Continúa) ANNUNCIOS | Leis da Republica Portugueza cada folheto, canten- do uma ou mais leis Lei do registo civil Ih) 0 modelos referentes á mesma lei. A" venda na PHARMACIA Z. LUCAS—CERTA, Annuncio (1.º publicação) Pelo Juizo de Direito da Comarca da Certã e cartorio do escrivão Da: vid, vão á praça, para serem vendi- dos em hasta publica, 'no dia 30 do corrente mez'de abril, por 11 horas da manhã, à porta do Tribunal Ju- dicial, da comarca, pelo maior lanço offerecido. acima da avaliação, os bens seguintes: Metade do dominio util d'um praso foreiro a Libanio da Silva Girão, de Sernache do Bom Jardim, em cincoenta litros de azei te, cincoenta e quatro litros cento setenta e seis mililitros de pão mea: do, de trigo e centeio, e uma galli- nha, imposto nas seguintes glebas: 1.º—Uma terra de semeadura com oliveiras e outras arvores, e casa de habitação no logar da Serra de Pi- nheiro. 2.'—Uma courella de terra com oliveiras e sobreiros, no sitio do Val- le da Cereninha ou Pouço Cartaxo; avaliada a respectiva metade em cincoenta e dois mil quinhentos e . vinte réis. Foram penhorados nos autos ci- veis de execução que nos termos do Decreto de vinte e nove de maio de mil novecentos e sete Antonio Hypolito, casado, proprietario, do logar da Passaria, d'esta freguesia e Comarca da Certã, move contra Manoel Nunes Calvario e mulher Maria de Jesus, proprietarios, do logar da Serra do Pinheiro, da mes- ma freguesia e Comarca, pela quan- tiade quarenta e oito mil quatro centos e oitenta réis. Pelo presente são citados quaes- quer credores incertos, nos termos da lei. Certã, 5 de Abril de 1911. O Escrivão, . Adrião Moraes David Verifiquei a exactidão O Juiz de Direito, Sanches Rollão. - OVOS Compram-se a 140 réis a duzia. Para tratar À D. Oliveira; Rua Gomes Freire n.º 150 A, Lisboa. CONFERENCIA POR FAURE DA ROSA Preço 300 réis Pedidos á Editora A Nacional, R. do Ouro, 178, 2.º Lisboa, ou a esta redacção. 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