Voz do Povo nº128 11-05-1913

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TO a

3.º Ano

DIRECTOR |

Augusto liodrigues

Administrador
ZEFERINO LUCAS

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

 

Certã, 11 de maio de 191)

 

OVO

 

 

 

Assinaturas REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Anuncios
Apoia 15200. Semestre… Goo rs. Rua Candido dos Reis Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
Para ‘o’Brazil, “2 «mou Suooo réis (fracos) ei da N’outro logar, preço convencional

Pago adiantadamente

 

Não se restituem os originaes

 

Tipografia Leiriense — LEIRIA

6 Proprisiade lã EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

 

Anunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

z
Interesses locais e
nacionais

Um amigo, ha poucos dias re-
gressado de Lisboa, teve ocasião
de falar com os nossos ilustres
representantes parlamentares, sa-
bendo, com vivo prazer, que es-
tes teem a mais fundada esperan-
ça de.ver aprovado em breve,
na camara dos deputados, o pro-
jecto do caminho de ferro do
Entroncamento á Certá.

Todos nós sabemos quanto os
deputados e senadores por este
circulo se interessam por este tão
importante melhoramento, o que
é uma razão bem poderosa para
confiar na boa solução desta jus-
tissima pretensão,

Todas as pessoas que, pela
primeira vez, visitam esta tão
importante como desprotegida
região, admiram-se como é pos-
sivel que os poderes publicos
não a tenham dotado ha muito
com os meios de transporte in-
dispensaveis ao desenvolvimento
da sua riqueza.

Temos como certo que. esta
terra, e com ela todos os conce-
lhos que’a circundam, verá ago-
ra satisfeita esta sua velha pre-
tensão, reconhecida como justa
por todos os que a estudam ou
dela tomam: simples conheci-
mento,

O atual sr. ministro do fomen-
to, conhece suficientemente a re-
gião, pois já aqui esteve ha anos
em viagem de estudo da sua ri-
queza inineira. Conhece, portan-
to, os factos, de sciencia certa,
podendo, por isso, apreciar cons-
cienciosamente, a razão da cau-
sa que defendemos,

Estamos certos que esta nossa
primacial pretensão já estaria em
via de realisação, se a vida da
republica não tivesse sido corta-
da sempre pelos incidentes de
todos conhecidos, que perturban-
do toda a vida nacional, teem
feito desviar a atenção dos po-
deres publicos, prendendo-os,
inumeras vezes, ao exclusivo cui-
dado da manutenção da ordem
publica,

Sob qualquer dos aspectos
por que se queiram encarar, são
bem lamentaveis esses inciden-
tes e todos nós devemos proce-
der de maneira a evitar a sua
repetição,

Tantas vezes temos aqui de-
fendido a doutrina de que a to-

 

dos cumpre evitar a politica de

odios. Esta doutrina tem sido
por nós defendida, e não só isso,
mas praticada.

A sociedade portuguêsa, devi-
do á agitação em que nos ulti-
mos sete anos tem vivido, acha-
se num estado de nervosismo
que facilmente se irrita,

Devemos, todos nós, ir de en-
contro a esse estado doentio,
acalmando as paixões e fazendo

vibrar o sentimento.do patriotis-

mo, em nome do qual se deve
pedir o apaziguamento das pai-
xões que agitam a alma portu-
guêsa.

No estado de espirito em que
temos vivido, todo o organismo
social se resente; a administra-
ção superior do estado sofre,
porque os ministros lhe não po-
dem dedicar as atenções que ela
instantemente reclama, e o des-
envolvimento e progresso das
localidades estaciona miseravel-
mente, por falta de protecção, e
até de simples incentivo.

Pois não vêem todos que a
garantia da nossa autonomia es-
tá principalmente na ordem das
ruas e na ordem da administra-
ção!

Todos teem meio legal para,
mais cêdo ou mais tarde, fazer
valer as suas reivindicações.

Saír para fóra da lei é um
erro de funestas consequencias
para quem o pratica, e consti-
tái um prejuizo para a colectivi-
dade pelas perturbações que se
veem criar,

E? lamentavel que haja portu-
guêses que não façam o sacrifi-
cio das suas paixões pelo bem
da Patria, que, para que negá-lo,
pode ver-se em perigo com es-
ses desvarios.

E? verdadeiramente alarman-
te, como todos sabem, o estado
da Europa, e o referver das am-
bições em volta de nós, sente-se
bem. Pois haverá portuguêses
que, pela sua insensatez, quei-
ram auxiliar a efectivação dessas
ambições?

A historia gloriosa de Portu-
gal, bem alto, protesta; e pelo
que devemos aos nossos ante-
passados, sejamos patriotas, evi-
tando que os nossos erros per-
cam esta Patria, que é de todos
nós.

—— -aCHoc-— —

Recita infantil

No proximo dia 18 do corrente,
realisa-se no teatro do Club Bom
Jardim, em Sernache do Bom Jar-

dim, uma recita infantil pelos alu-.

nos das escolas de Proença-a-Nova.

 

SER PORTUGUÊS –

Sabeis, porventura, o que é ser
português, vós que falais a lingua que
tem todas as energias do mar bravo
e todas as doçuras dum poente en-
tre pinhais rumorejantes?

Sabeis o que é ser português, vós
que tendes respirado o arôma das
flôres que por toda a parte desabro-
cham em hilariantes coloridos no nos-
so abençoado canto do Universo ?…

Sabeis o que é ser português, vós
que tendes recebido a dúlcida cari-
cia dum céu tão limpido, que tendes
passeado os vossos olhos sobre as
aguas movediças que levaram os
nossos antepassados á aventura glo-
riosa de descobrir novos caminhos e
novos mundos maravilhosos, essas
aguas que trouxeram, em paga de
tanto esforço e tanta heroicidade, o
oiro, as pedrarias, a riqueza que des-
lumbrou o mundo?!…

Sabeis o que é ser português ?!…

Peza-me dizer-vos que o não sa-
beis.

Que isto vos não cause enojo e
que sobre a minha cabeça não caiam
as vossas ironias e ódios!

Ser português, eu vo-lo digo, é
amar a nossa terra entranhadamen-
te, religiosamente: esta terra de que
somos filhos e que não podemos des-
presar nem amesquinhar sem a nós
proprios nos amesquinharmos e des-
presarmos.

Ser portugués, é aprender a falar
com orgulho a nossa lingua antes de
nenhuma outra; é lêr os livros que
poriuguêses escrevem; é conhecer
os nossos artistas; proteger as nos-
sas industrias; comer o produto da
nossa terra; amar as nossas paisa-
gens, ora recortadas no fundo gran-
dioso das montanhas, ora espraian-
do-se em campinas onde as searas
ondulam em marés verdes de espe-
rança e os gados pastam com far-
tura; É cantar as nossas canções;
folgar com as festas do nosso povo,
o mais ingenuo e pagão e santo dos
povos; é estudar a nossa arte em
todas as manifestações, desde a bi-
Jha de barro abrindo em duas azas,
recordando a ânfora romana, tão
gentilmente posta sobre a cabeça
das tricanas de Coimbra, até á ma-
gnificente fabrica do mosteiro da
Batalha; sem esquecer o mobiliario
severo e nobre dos nossos avós, a
ourivesaria trabalhada, os tecidos, a
cerâmica, as rendas, que em tudo
sempre fômos e sômos alguem.

Ana de Castro Osorio.
——— QO0OC>—
Musica

Tocou no passado domingo, na
praça da Republica, a filarmonica
Patriota Certaginense, sendo ouvi-
da com agrado a execução do seu
programa,

——— Dojo ——

Imprensa

Entrou no 2.º ano o Jornal de
Cantanhede.

-—Recebemos a visita do nosso
colega A Voz de Gaia.

Os nossos cumprimentos,

 

eee

FACTOS E-BOATOS

 

Expediente escolar

Aos srs professores de instrução
primaria foi autorizado o pagamen-
to da importancia destinada ao ex-
pediente escolar relativo ao primei-
ro trimestre do corrente ano econo-

mico.
— —SC0€-———

Venda de fóros
No dia 27 do corrente, pelas 12

horas, na Inspeção Distrital de Fi-
nanças de Castelo Branco, procede-

– se á arrematação dos fóros seguintes :

Pertencentes à Camara Municipal
: da Certã

—de 48430 réis, em uns olivais
no Couto da Certã. Enfiteuta, José
Nunes da Mata, do Bailão.

—de 5o réis, num prazo sito as
Regosiçãs, de que enfiteuta José
Joaquim de Carvalho, da Certã.

—de 120 réis, num prazo de que
é enfiteuta a viuva de Antonio Eu-
genio, da Certã.,

—de 5o réis, num prazo de que é
enfiteuta Maria Teodora, da Certã.

—de 30 réis, num prazo de que é
enfiteuta Antonio Dias da Silva, da
Certã.

—de 5o réis, num prazo de que é
enfiteuta, o Padre Joaquim Lopes
Vargea.

— de 100 réis, num prazo de que
são enfiteutas os herdeiros de D.
Maria Custodia, da Certã.

—de 20 réis, num prazo de que
são enfiteutas os herdeiros de Fran-
cisco Martins Cego, da Certã,

—de 5o réis, num prazo de que é
enfiteuta Simplício Marques Xavier,
do Pampilhal.

—de 20 réis, num prazo de que é
enfitenta Manuel Jorge, do Outeiro.

—de 800 réis, num prazo de que
é enfiteuta José do Espirito Santo.

—de 240 réis, num prazo de que
é enfiteuta Antonio Caetano, do Fo-

—de 20 réis, num prazo de que é
enfiteuta a viuva de Basílio, da Cer-
tã,

—de 100 réis, num prazo de que
é enfiteuta José Nunes Ganeca.

—de 2o réis, num prazo de que é
enfiteuta José Lourenço, da Certã.

—de 140 réis, num prazo de que
é enfiteuta Luiz Vicente, da Carta.

— de Go réis, num prazo de que é
enfiteuta José Pedro.

—de 10 réis, num prazo de que é
enfiteuta Manuel Joaquim da Silva,
da Certã,

—de 20 réis, num prazo de que
são enfiteutas os herdeiros de Alber-
to Homem.

—de 800 réis, num prazo que
consta de umas casas na Quelha
que vai para a ribeira da Certa, de
que são enfiteutas os herdeiros de
Antonio Pedro, do Cabeçudo.

Todos com laudemio de quaren-
tena.

Periencentes á Misericordia da Certã

–de 360 réis, com vencimento em
26 de outubro e laudemio de deze-

 

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@@@ 2 @@@

 

na, em uma terra com oliveiras, ao
Vale de Garufe. Enfiteuta, Francis-
co Fernandes. ;

—de 4m8oo réis, com vencimen-
to pelo Espirito Santo e laudemio
de dezena, imposto em um olival si-
to á Charneca, coutos da Certã. En
fiteuta, D. Joana Lopes.

—de 1320 réis, com vencimento
pelo Espirito Santo e laudemio de
quarentena, imposto em uma terra
e vinha sita ao Vale de Pero Corvo.
Enfiteuta, D. Joana Lopes.

—de 800 réis, com vencimento
pelo natal e laudemio de dezena,
imposto em chão sito ao Vale de
Gomes, coutos da Certã. Enfiteuta,
D. Joana Lopes.

-—de 460 réis, com vencimento
pelo natal e laudemio de quarente-
na, imposto em umas casas sitas na
Rua do Trinchete. Enfiteuta, Fran-
cisco Farinha.

—de 5oo réis, com vencimento
pelo natal e laudemio de quarente-
na, imposto em uma horta sita ao
cimo da Redonda. Enfiteuta, Luiz
Vicente.

—de 360 réis, com vencimento
pelo Espirito Santo e laudemio de
quarentena, imposto em uma terra
e horta ao Vale da Almoinha. Enfi-
teuta, Vicente dos Santos.

—de 340 réis, com vencimento
pelo natal e laudemio de dezena,
imposto em duas moradas de casas
sitas na Rua Nova da Certã. Enfi-
teuta, José Nunes Ribeiro.

—de 240 réis, com vencimento
pelo Espirito Santo e laudemio de
quarentena, imposto em uma cou-
rela de terra com oliveiras, ao Vale
Vinha. Enfiteutas, os herdeiros de
D. Maria do Carmo,

rem; SIR” ee
Sucessos politicos

Tem continuado a prender as aten-
ções geraes os ultimos acontecimen-
tos politicos.

Os implicados no movimento fo-
ram enviados para Angra, a fim de
ali aguardarem o julgamento, que
será feito pelos tribunaes militares.

O governo tem tomado diversas
medidas destinadas a garantir a or-
dem publica, que tem sido comple-
ta em todo o pais, :

Presentemente, estão-se apurando
as responsabilidades, esperando-se
que o julgamento não demore.

—— pen Iee>———— —

Em Ponta Delgada, realisou-se
um congresso destinado a estudar
os meios de obter autonomia admi-
nistrativa para os Açóres.

a CE CON RSEO a

Inaugurou-se em Lisboa, no Pa-
lacio do largo das Duas Egrejas,
uma esposição de avicultura.

SS Say
Contribuição predial

Em breve será aberto n’este con-
celho o cofre para a cobrança d’a-
quele imposto, e praticamente verão
os contribuintes que o que aqui dis-
semos sobre o assunto era a expres-
são da verdade, ;

No proximo numero, voltaremos
a ele,

O a meme o

Carteira semanal

 

Fez anos:

No dia 6—o sr. José d’Azevedo
Bartolo.

Faz anos: aê

No dia 12—a sr.” D. Fernanda
de Campos Dias.

Estiveram: nésta vila, os srs. Se-
bastião Farinha Tavares e familia,
e Padre Francisco de Sá Marinha;
em Alvaro, o sr. dr. Antonio Adol-
fo Rolão Preto, e sr. Eduardo Ba-
rata Correia e Silva; em Oleiros, o
sr, Acacio Macedo, e em Lisboa, o
sr, Cardoso Guedes.

 

 

 

VOZ DO POVO

Retirou para Pedrogam Grande,
com sua esposa, o sr. Antonio Joa-
quim Simões David.

Realisou-se em Lisboa, na casa
dos paes da noiva, o casamento do
nosso ilustre assinante, sr. dr. Cus-
todio Martins de Paiva, com a sr.º
D. Alice David, gentilissima filha
do sr. Antonio José David e esposa
sr.º D. Tereza Julia David.

Foram testemunhas, os paes da
noiva, casr.* D, Herminia Paiva,
e osr. Joaquim de Paiva.

Na corbeille da noiva viam-se ri-
quissimas e numerosas prendas.

Os noivos, a quem desejamos to-
das as felicidades, de que são mere-
cedores, pelas suas distintas qualida-
des, sairam em viagem de nupcias.

 

Camara Municipal
Sessão de 7 de maio

Presentes — Zeferino Lucas, An-

tonio Nunes de Figueiredo, Henri-
ue Moura e Luiz Domingues da
ilva Dias.

Resolveu-se se fizesse uma con-
sulta a um advogado sobre a res-
posta a dar ao oficio do Ministerio
das Finanças em que foi indefer:da
a representação desta camara de
29 de janeiro ultimo, relativo ás ren-
das da casa onde esteve instalada a
repartição de finanças e onde ainda
se encontra a tesouraria da Fazenda
Publica — Qual o processo a seguir
para se opôr á ordem que mandou
retirar-lhe os seus rendimentos para
pagamento das rendas, finalmente
qual o processo a seguir para não
pagar aquelas rendas caso se julgue

ue ela as não deve. Devendo satis-

azer-se a importancia da mesma,

Foram presentes as cartas dos
ex.nº* senador Manuel Martins Car-
doso e do deputado Americo Ola-
vo, agradecendo os votos de senti-
mentos que esta camara lhes enviou.
Inteirada.

—Oficio n.º 7o de 3o de abril,
do Hospital de S. José e anexos
enviando o recibo da quantia de
I4gib8oo, pelo excesso da quota de
1gt1. Inteirada mandando arquivar.

— Oficio n.º 42 de 30 de abril,
da camara de Vila Velha, agrade-
cendo a adesão desta camara á re-
presentação a que se refere o ofi-
cio n.º 25 mencionado na sessão de
26 de marco deste ano e juntamen-
te uma copia dessa representação.
A camara resolveu representar no
mesmo sentido.

— Oficio do amanuense interino
desta camara, dando conhecimento
de que no dia 5 do corrente entra
ra no goso de licença. Inteirada.

—Circular n.º 418 de 5 de maio,
do comandante do 2.º Batalhão da
G. N. Republicana, pedindo se lhe
diga o dia feriado escolhido por es-
ta camara, Respondeu-se não estar
ainda escolhido.

— Oficio do cidadão Filipe da
Silva Leonor, de 6 do corrente co-
municando não poder. desde já to-
mar posse do cargo de vereador,
por motivo de doença. Inteirada.

—Qficio n.º 125 de 30 de abril
do Ministerio do Fomento lembran-
do a necessidade de fazer a nomea-
ção definitiva do aferidor de pêsos
e medidas, o qual segundo a lei,
tem de recaír em pessoa com a
aprovação do exame respectivo, não
podendo continuar indifinidamente
a ser desempenhado esse logar inte-
rinamente logo que se faça o pro-
vimento, se indique o nome do afe-
ridor, a data da nomeação, e o ofi-
cio ou profissão do nomeado e a
nomeação do logar de aferidor. A
camara resolveu responder que o lo-
gar está provido difinitivamente por
Antonio Justino Rossi.

-— Um requerimento de Antonio

 

Pedro Ramalhosa, pedindo licença
para arrancar pedra junto da estra-
da municipal da Certa á Portela.
Deferido responsabilisando-se por
qualquer prejuizo causado à estra-

de

—Um requerimento de João Joa-
quim lranco, pedindo licença para
deitar entulho no aterro da estrada
do cemiterio municipal, responsabi-
lisando-se por qualquer prejuizo que
possa ocasionar á estrada. Deferido.

—Um requerimento de Maria da
Conceição, da Catraia da Herdade,
pedindo subsidio de latação. Deferi-
do com o subsidio mensal de 1:200
réis, a contar de hoje e findo em
13 de abril de 1914.

— Resolveu passar atestado de |

pobresa a Joaquim Ferreira, do lo-
gar da Estradinha.

—Q sr, vereador do pelouro da
iluminação publica, deu conheci-
mento de ter mandado proceder
com urgencia a uns pequenos repa
ros n alguns candieiros da ilumina-
ção publica, desta vila, cuja impor-
tancia é de 1:770 réis. À camara
aprova e mandou satisfazer.

CE e sp

Pelo Mundo Literario

ALGUNS PENSAMENTOS
(Da «Moral Universal» do barão d’Holbad)

Quem socorre uma pessõa aflita,
consolando-a, tira para sium verda-
deiro alivio, prazer suave que a re-
flexão ainda aumenta, pois compro-
va a existencia de um coração ter-
no e sensivel.

Que é um beneficio? E” uma ac-
ção de benevolencia feita para dar
e receber prazer. Seneca.

Aquilo que os preconceitos desi-
gnam com o nome de honra, é os
mais das vezes um orgulho insen-
sato, uma vaidade lisongeira, uma
presunção de direitos duvidosos á
estima publica.

Um insensato que se leva pelos
cegos impulsos de suas paixões, não
é nem inteligente, nem sociavel,
nem dotado de razão, porque inte-
ligente é o que emprega os devidos
meios para obter a sua ventura, so-
ciavel o que concilia o seu bem es-
tar com o de seus semelhantes e
razoavel o que destingue o verda-
deiro do falso, o util do prejudicial,
e que sabe refrear os seus desejos.

ntregarmo-nos á razão, nunca
resistir á justiça ou á sensibilidade
do coração, respeitarmos as con-
venções e usos legitimos, são quali-
dades que nos fazem amaveis e de
notam muito mais nobreza e força
que uma inflexibilidade brutal ou
uma louca vaidade.

Compilação de 5
Luiz Leitão.
—— <Bbyoc>—— —

(Monte-pio Certaginense

Nos ultimos 4 mêses, foi o se-
guinte o movimento désta prestimo-
sa associação local:

Janeiro—Deram parte de doentes

3 socios, vencendo subsidio apenas 1.

Fevereiro—Deu parte de doente

1 socio. Passou-se uma ordem de
pagamento de subsídio na importan-
cia de 840 rés Foi julgado impos-
sibilitado de trabalhar 1 socio, pelo
que, vence, 80 réis diarios nos ter-
mos do n.º 2 do art.º 2 dos Estatu-
tes, Foram admitidos 8 socios.

éMarço-—Deu parte de doente 1
socio, Passaram-se 3 ordens de pa-
gamento de subsídios na importan-
cia de 28080 réis.

– Abril—Deram parte de doentes 2
socos, Passaram-se 8 ordens de pa-
gamento de subsídios na importan-
cia de Sip6oo réis.

Existem atualmente 127 socios

 

ordinarios ou efectivos e 11 socios

honorarios, sendo excluidos em ses-
são de q de Fevereiro, por falta de
agamento 21 socios efectivos e 3
onorarios.

Uma associação, como esta, que
tem prestado os mais relevantes
serviços, e cuja administração tem
sido verdadeiramente modelar, de-
via merecer mais algum carinho da
parte dos que precisam, e mais al-
guma protecção da parte dos que
não precisam.

EE ea aa

Sanatorio Souza Martins

Este Sanatorio—um dos mais im-
portantes estabelecimentos da Assis-
tencia Nacional aos Tuberculosos
construido proximo á cidade da
Guarda, numa altitude 1:039 me-
tros, recebe doentes de 1,2, 2.º e 3.º
classe.

Os doentes de 1.º classe ficam ins-
talados no Pavilhão n.º 1. Cada do-
ente tem um quarto completamente
independente. O preço, incluindo o
quarto, serviço, luz e alimentação,
varia de 28700 a 38000 rs. diarios.
Ha 2 quartos nas extremidades que
teem adjunto um pequeno quarto
onde pode ficar uma pessoa de fa-
milia ou um creado ou enfermeiro
privativo do doente, cuja diaria é de
45000 ou 4000 rs. para as duas
pessoas.

Os doentes de 2.º classe teem
aproximadamente a mesma alimen-
tação que os de 1.º. A diferença
consiste principalmente em não te-
rem quarto privativo; os quartos
teem 2 ou 3 leitos, exceto um salão
que tem 6 e 1 quarto pequeno que
só tem um. Á diaria nas mesmas
condições, é de 18500 à 18800 réis.

O Pavilhão de 3.º classe recebe
só doentes pobres; os leitos dêste
Pavilhão foram distribuidos pelas
diferentes delegações da Assistencia.

Os doentes que desejarem ser re-
cebidos neste Pavilhão (como po-
bres), terão de juntar ao seu reque-
rimento os seguintes docomentos:
atestado de pobreza passado pela
autoridade competente; do medico
declarando, sob juramento, que a
doença está no periodo de curabili-
dade.

O Sanatorio tem sofrido impor-
tantes melhoramentos.

Outras quaesquer informações po-
dem ser requisitadas á Comissão
Executiva da Assistencia Nacional
aos Tuberculosos ou ás suas dele
gações.

LORRESPONDENOI

 

 

Proença-a-Nova, 6

E) esta a primeira corresponden-
cia que enviamos para a «Voz do
Povo» e por isso enviamos tambem
os nossos mais respeitosos cumpri
mentos á redacção.

Nós temos por costume ponderar
bem os assumptos que pretendemos
tratar, tendo em absoluta conside-
ração duas coisas que para nós são
muito elevadas: a Lealdade e a Im-
parcialidade.

Por isso, se alguma vez deixar-
mos de assim proceder, é porque
fomos tambem enganados, e então
o remedio é facil de obter… O po-
vo de Proença-a-Nova é bom e ge-
neroso, ordeiro e pacato, e por isso
não me fartarei de pugnar pelos seus
interesses e regalias, dentro do pos-
sivel e da boa justiça.

Começaremos por um assunto de
capital importancia, que constitue
um importantissimo melhoramento,
e a que Proença-a-Nova tem incon-
testavel direito.

Falam nos de estradas novas e
novos caminhos de ferro, mas estas
lérias para nós não pegam…gam…

 

@@@ 3 @@@

 

Nós queremos menos alguma coi-
sa; -não a realisação de uma obra
dispendiosa, como nós vemos todos
os dias reclamar daqui e dali, e que
muitas delas não são mais que uma

ambição desmedida. O que nós que-”
remos é pouco, tão pouco, que no.

nosso pedido vai toda a luz e justi-
ça da nossa razão.

Nós estamos ligados com a séde
do distrito por um meio de condu-
ção quasi primitivo; pois esse meio
de condução de pouco nos serve,
porque as nossas relações comer-
ciais com Castelo Branco não são
nenhumas.

Mas ainda não é tudo.

Os Vales, povoação que dista des-
ta vila apenas 7 kilometros, recebe
a correspondencia de Lisboa ás 10
horas da manhã, Proença, a séde
d’um concelho, só a secebe ás 4 ho-
ras da tarde, e é quando é!!!

Pois o melhoramento que Proen-
ça anceia, e que vem beneficiar uma
porção de freguesias, pouca despêsa
acarreta.

Um carro do correio entre Proen-
ça e Alferrarede. ‘

E’ muito? A nós só nos parece
muito no que este melhoramento
tem de util para as freguesias de
Proença, S. Pedro d’Esteval, Car-
digos, Amendoa, Carvoeira e outras,

Podemos mesmo afirmar, sem
receio de sermos desmentidos, que
este importante melhoramento não
virá sobrecarregar o tesouro publi-
co, como o demonstraremos no nu-
mero seguinte da «Voz do Povo»:

—No dia 3 do corrente teve lo:
gar a tradicional feira da Santa
Cruz, que esteve este ano bastante
concorrida.

Da Certã veiu tambem muita gen-
te, como é costume. Num esplendi-
do auto-onibus estiveram daquela
importante vila, entre outros, o sr.
dr. Rolão Preto, juiz de direito da
comarca, dr. Farinha Tavares e dr.
Baptista, advogados, Francisco Mou-
ra e familia, Manuel Milheiro, Luís
da Silva Dias e família, padre Joa-
quim Tomaz, etc. etc.

—No proximo dia 18 vai daqui
um gracioso rancho de crianças a
Sernache do Bomjardim, dar uma
recita infantil, cuidadosamente en-
saiada pelo nosso amigo Albano
Barreto, professor oficial.

— Saíu para Castelo Branco o sr.
Francisco Luís da Silva, academico.

x

Joim.
— SpreB OE

Preços dos generos, no mer-
cado de 10 e 13 do corrente

Feijão branco, alqueire. — g6o réis
» encarnado » . 860 »
» frale Rs ET OORNO
Grão, » « 18200 5
Milho, DES O SA
Trigo, VS anda eloa
Centeio, NES OE DOR
Batata, pa 900 RD
Fava à Stein DO ta
Oyosduzia a A oo»
Galinhas, cada… ….. 45o »
Frangos, » sessesane 18o »
Coelho manso, cada…. 200 »

Cabrito, cada… …… 500»

Queijos de ovelha, cada 220 »
> da serra quilo.. 440 »
Sardinha, cento… …. E S00P.
Vinho, almude…….. 18000 »
Vinho do Ribatejo.,…. ‘ goo »
Azeite, litro… su. Sia SPO)
Carne | Toucinho…… 320 »
des: «Eomboisa us ES4oOrPm
porco (Chouriço. ….. 600 »
Pescada ra 180 »
Sal) alqueires o nin 00!
Conve, cadasc 20 »
» para despôrcento 200 »

Leite litro.» = maes 5o
Carne de vaca kilo…. 270)»
» de chibato »…. Igo »

 

“VOZ DO Povo

O pulgão da vinha

A casa O. Herold & C.º vende
um insecticida com a marca regista-
da 2004 A. C. que aconselhamos
para a extinção do pulgão da vinha;
e como tem recebido nos ultimos
dias uma quantidade de cartas em
que os lavradores se pronunciam
muito satisfeitos com: o resultado
dêste insecticida, lembramos agui a
aplicação dêste artigo a todos os la-
vradores que ainda não o conhecem.

Claro é que convem que a aplica-
ção seja feita no principio da inva-
são pela lagarta, porque é mais fa-
cilatacar a lagarta do que o insecto.

Para maior facilidade o insectici-
da 2004 A. GC. pode ser adicionado
á calja bordelêsa da sultatação.

Este artigo vende-se em embala-
gem de 5, 10; 25 e 50 quilos.

Mais detalhes vêem-se no folheto
que a casa O. Herold & GC. distri-
búi gratuitamente a quem o pedir á
sua séde em Lisboa ou ás suas su-
cursais estabelecidas no Porto, Pam-
pilhosa, Regoa, Faro, Santarem (S.
Pedro), Beja e Evora. E

Recomenda a mesma casa os seus
adubos guimicos e organicos de to-
da a especie, marca registada TRE-
VO de 4 FOLHAS, que igualmen-
te tem nas suas ditas sucursais, as-
sim como sulfato de cobre, enxofre,
pulverisadores dos melhores autores
e sistemas, calda bordelêsa instan-
tanea SCHLOESING, torpilhas e
muitos mais artigos congeneres.

ANUNCIOS
LOJA NOVA
JOÃO DA SILVA CARVALHO

Praça da Republica — Certã

Fazendas brancas de algodão, lã,
linho e sêda, mercearia, ferragens,
quiquilharia, papel, linho, sola, relo-
gios de mêsa, de parede e de prata
para algibeira, louças e vidros, can-
dieiros, camas de ferro, vinhos fi.
nos e licôres, folha de Flandres, tin-
tas, tabacos e fosforos, etc. etc.

GAZOLINA E ADUBOS QUIMICOS

Agente da companhia de segu-
ros TAGUS e Representante de diver-
sas casas nacionaes e estnangeiras.

 

 

 

 

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na fotografica 9xX<12, com va:
rios acessorios, tudo novo, Pode
vêr-se no escritorio do solicitador
encartado Frutuoso Pires—CGertã.

 

EE TA

“A Camara Municipal do Concelho
da Gertã

Faz saber que em sua sessão de
23 de abril, resolveu.

1.º Restabelecer o antigo merca-
do semanal aos sabados e Criar ou-
tro ás 4 “ feiras, deixando assim de
realisar-se os actuaes mercados aos
domingos e ás 5.º feiras,

2º Que o mercado mensal de
gado será no 1.º sabado de cada
mez, continuando a realisar-se, co-
mo até aqui, os mercados de gados
nos dias 25 de abril e 27 de julho,
nos mesmos locues.

3.º Que estas resoluções princi-
piam a vigurar no dia 4 de junho.

Para geral conhecimento se pas-
sou este e outros de cgual teor que
serão afixados nos logares publicos.

Secretaria da Camara Municipal
da Certã 1 de maio de 1913.

O Presidente
Zeferino Lucas

 

Comarca da Certã
1.º oficio —

Pelo Juizo de Direito da comarca
da Certã e cartorio do escrivão do
1.º oficio, nos autos d’inventario or-
fanologico por obito de Antonio Fer-
reira, que residia nos Estevais, fre-
guesia de Vila de Rei, correm edi-
tos de 30 dias, a contar da 2.º e ul-
tima publicação do anuncio, citando
o interessado Joaquim Ferreira, sol-
teiro, maior, ausente em parte in-
certa, para no praso de ro dias, fin-
do que seja o dos editos, pagar n’a-
quele cartorio, a quantia de 1273673
réis, proveniente de custas em divida
a folhas 114, e 115 dos mesmos au-
tos, sob pena -de não pagando ou
não nomeando á penhora bens su-
ficientes, ser esta feita nos que lhe
forem nomeados pelo exequente e
de seguir a execução seus devidos
iermos até integral pagamento.

E eu Antonio Augusto Rodrigues o
subscrevi.
Verifiquei
OQ Juiz de Direito,
Sanches “Rolão 2
raça pura,

Porcos InglêSes, Pero

Carvalho –Cortã. tu

CENTRO UNIÃO AGRICOLA

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por de adubos agricolas na provin-
cia. Adubos de absoluta confiança,
especiaes para cada região e garan-
tidos por analise.

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ca registada como o me- À ) |)
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cimentos directamente ou ao depo
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lhantes de só o fazerem na Ouri-
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dos os negocios judiciaes e cobran-
ça de dividas.

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execução rapida, bom acabamento,
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Solicitador encartado

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Encarrega-se de tratar de todos

os assumptos judíciaes n’esta ou.

noutra comarca,

 

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EO CALVARIO DO AMOR

Novo romance do popular autor:
A. CONTRERAS

Em começo de publicação e por
assinatura, na Casa Editora Belem
& G.º—Rua Marechal Saldanha, 16,
1.º, Lisboa.

– Em 7 partes se acha dividido es-
te extraordinario romance:

1.º parte—lnocente e Martir. 2.º
— Os dramas do Coração. 3*–Da
Ambição ao Crime. 4º—-A Loucura
de uma paixão. 5*—A Caminho do
Mal. 6*—A Chave do Enigma. 7º”
— Expiação de Mãe.

Esmerada edição impressa em
otimo papel e ornada de numerosas
e finissimas fotogravuras de pagina.
Gaderneta semanal de 16 paginas 20 réis
Tomo mensal de….. 80 » 100 »
Volume brochado de. 640 » 800 »
Brindes aos srs. assinantes no fim desta obra

Uma magnifica estampa propria
para emoldurar representando O
Marquês de Pombal expondo os
seus planos para a reedificação . da
cidade de Lisboa, depois do terra-
moto de 1755.

Brindes aos srs. angariadoros dassinaturas
– Envia-se a 1.ºcaderneta specimen
a quema requisitar.

Nesta casa editora aceitam-se

propostas para novos agentes, €
recebem-se assinaturas tanto para
este romance, como para os que
abaixo se indicam :
A Filha maldita—de Emite Richebourg
O Poder dos Humildes—de A. Contreras
Os Exploradores da Desgraça–de A.
Contreras.

Esta casa envia lista de outros
romances por assinatura permanen-
te e com direito a brindes,

“TESUS CHRISTO

por Augusto Rodrigues

Elegante volume ácerca
da vida do fundador do
christianismo. Suas ma-
ximas e suas parabolas.

Pedidos à redacção da «VOZ
DO POVO»

Preço, 200 rs. franco de porte

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A PILHA MALDITA

Celebre romance de Emile Riche-
bourg, autor de varias obras
não menos interessantes, publi-

cadas por esta casa

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(16 paginas), 20 réis
Tomos mensais de 10 folhas (80
paginas), 100 réis

O custo déste economico romance,
ilustrado com magnificas gravuras
francêsas, será 18200 réis.

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2 albuns com 40 vistas de Lisboa e
Porto, ou uma grande estampa
impressa a dez côres,
para quadro, representando a

REPUBLICA POR TUGUÊSA
(com o Governo Provisorio)
A comissão aos srs, correspondentes
CeRa Dr,
Interessantes brindes aos srs. anga-
riadores de assinaturas;
veja-se o prospecto desta obra

Assina-se na casa editora e em casa
dos srs. agentes
de publicações literarias
Acham-se publicados os tomos 1 € 2os 1 € 2

 

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tylene desde 5 a 100: luzes; variado sortimento de candieiros, lus-
tres e lampadas para gaz; candieiros de petroleo; lanternas de
|) diversos typos em folha e em cobre; fogões para sala e cosinha ;
| tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha, latão e ferro; tu-
=) bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
HI versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias |
| para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-
É) cencia; esquentadores para gaz e petroleo; pára-raios; artigos de
% electricidade, etc. E

 

 

 

 

 

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e DOS DISTINCTOS CLINIOS E” Sa E
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DA-SE FOLHETO NO DEPOSITO GERAL =
) Re, ” RhoaPRINGEZA, BA Líyuico cos Fasquemos) LISBOA (DE
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EM COMMANDITA
Rua do Onro, 170, 2.º=ESCRIPTORIO PORENSE=Teleg,*=LEQUE=LISBOA

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— — Commissões e consignações, despachos nas alfandegas
informações, remessas de encommendas para as pro-
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de
quaesquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-
ras. Prata de liquidações de heranças e de processos commer-
“ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador
encartado.

 

 

AOS LAVRADORES

Cardoso Guedes, agricultor diplo-
mado, encarrega-se do tratamento
de arvores e plantas doentes, com:
“pras de adubos adequados ás cultu
ras; os melhores em qualquer caso
pelos bons resultados, não correndo
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisj-
ção de formulas feitas sem criterio.

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nos hospitaes do paiz e colonias, confirmam ser
o tonico e febrifugo que mais sérias garantias
offerece no seu tratamento. Augmenta a nutri-
ção, excita fortemente o apetite, facilita a di-
gestão e é muito agradavel ao paladar.

Premiado nas exposições de Lon-
dres, Paris, Roma, Anvers e Genova
com 5 grandes prêmios e 5 medalhas
de ouro. Na de Barcelona – membro
do juri— As mais alias recompensas.

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A* venda nas boas pharmacias.

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Curam-se com o XAROPE GA-
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mos da Quinarrhenina.

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ceras antigas e modernas, Eczemas e todas as afecções de pelle e inflama-

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