Voz do Povo nº129 18-05-1913

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3.º Ano

DIRECTOR

Augusto ktodrignes

Administrador
ZEFERINO LUCAS

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

 

Certã, 18 de maio de 1913

 

 

 

Assinaturas
1200.

araros Brazil; a ss
Pago adiantadamente

AO create Semestre…

Não se restituem os oriéinaes

IMPOSTOS

O cofre, para recebimento da
contribuição predial, neste con-
celho, abriu no dia 15 do cor-
rente.

Previamente, haviam sido en-
viados a todos os contribuintes,
os competentes avisos, prevenin-
do-os da importancia da colecta
que lhes foi imposta, bem como
do praso em que devem efectuar
o seu pagamento.

Para esse assunto chamâmos
particularmente a atenção dos
nossos leitores, deste concelho,
para as indicações que noutra
local publicamos.

E? um facto averiguado que
todos, mais ou menos, oferecem
sempre uma certa relutancia e
má vontade no pagamento de im-
postos, como se fosse uma des-
peza inutil ou desnecessaria.

Comtudo é facil ver, por uin
simples raciocinio, que o paga-
mento dos impostos ao estado,
constitue uma necessidade abso-
luta, e que esse pagamento se

faz no interesse colectivo de to- –

dos nós.

Pois, como havia o estado de
ocorrer ás multiplas despezas
obrigatorias que lhe impendem,
se os cidadãos o não habilitas-
sem com as somas precisas para
esse fim? é

Não ha povoação por mais in-
significante que seja, que se não.
julgue no direito de pedir me-
lhoramentos—uma fonte, uma
estrada, uma casa de escola etc.
Pois, para que se satisfaçamies-
sas e outras pretensões, aliáz
muito legitimas, necessario se
torna o pagamento de certas im-
portancias que, com a designa-
ção de impostos, habilitam o es-
tado a satisfaze-los, na medida
do possivel,

Não esquecer ainda que alem
das pretensões ou necessidades
locais, tem ainda o estado de sa-
tisfazer despezas de caracter ge-
ral, tais como: com a força pu-
blica, com a instrução primaria,
secundaria, especial e superior.
com a assistencia, com o fomen-
to; FelGHe

“ *

Ao ser promulgada a atual lei
de contribuição predial, houve
muito quem: fizesse contra ela
uma larga propaganda, procu-
rando convencer os contribuin-
tes de que as suas coletas se-

5b0oo réis (fracos)

| REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

600 rs.

riam extraordinariamente agra-
vadas,

Logo aqui, neste logar, procu-
rámos contrariar essa falsa pro-
paganda, expondo a verdade
aos nossos leitores e fazendo-
lhes ver, com a clareza que nos
foi possivel desenvolver, que as
contribuições não eram aumen-
tadas para a quasi unanimidade
dos contribuintes, pois só as pes-
soas que dispõem de meios abas-
tados teriam de pagar uma con-
tribuição de harmonia com as
suas fortunas.

E? possivel que muitos duvi-
dassem da nossa afirmação, pela
propensão natural de acreditar
sempre e de preferencia, no peior.

A evidencia dos factos está,
porem, ahi, bem palpavel, a dar-
nos razão.

A esta hora, já todos os con-
tribuíntes deste concelho teem
em seu poder os avisos com as
importancias que lhes foram lan-
çadas.

Salvo muito poucos, rarissi-
mos mesmo, que teem a felici-
dade de possuir fártos meios de
fortuna, todos poderão consta-
tar, comparando esses avisos
com as colectas que pagaram
nos anos anteriores, que as suas
contribuições não só lhes não
foram aumentadas, mas até a
muitos foram diminuidas.

Isto sem levar em linha de
conta com as muitas centenas
de contribuintes que ficaram
isentos de qualquer pagamento,

Verifica-se, assim, que fômos
nós que falámos a verdade.

-— —— apenas —

CRUSADOR ADAMASTOR

Pelas 14 horas do dia 12 do cor-
rente, foi afixado na nossa redacção,
o placard, noticiando o desastre d’a-
quele nosso navio de guerra.

Essa noticia causou nesta vila, co-
mo era de esperar, a mais viva emo-
ção. Se ha-navio que seja querido à
alma portuguêsa, e certamente esse
Adamastor que a vontade de ferro de
Eduardo d’Abreu fez construir, por
meio de subscrição nacional,

O incidente deu-se nos mares da
China e dos seus pormenores teem,
de certo, os nossos leitores já co-
nhecimento pela-leitura dos jornais
diarios.

A fatalidade parece que se com-
praz em perseguir a nossa marinha
de guerra. Ultimamente, os desas-
tres teem-se sucedido com uma fre»
quencia desanimadora.

Bis o telegrama que recebemos :

Lisboa, 12, 13!,20.

Voz do Povo—Cruzador Adamas-
tor bateu rochedos ilha Mumbel, fi-
cando muito avariado. Tripulação e

 

munições salvas. (Correspondente),

Rua Candido dos Reis
CORTA.

Tipografia Leiriense — LEIRIA-

Proprigiade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

 

FACTOS E BOATOS
Repartição de Finanças

Por haver terminado a comissão
de serviço que se achava agui des-
empenhando, retirou já para Lis-
boa, o aspirante de finanças do 2.º
bairro, sr. Alvaro Gonçalves.

——— = IEÇSI E

Sociedade Recreio Artista

Passa no dia 24 do corrente, o
9.º aniversario da fundação daquela
simpatica sociedade musical, que
solenisará aquela data, com um fes-
tival, no proximo domingo, visto o
dia 24 corresponder ao do mercado
semanal. t

Das 5 ás 7 horas da tarde, con-
certo no passeio do Adro, e das 9
ás 11 da noite, concerto no largo
Ferreira Ribeiro, que estará vistosa-
mente ornamentado e iluminado, as-
sim como a fachada da séde da so-
ciedade. ;

D’aqui, lhe enviamos os nossos
cumprimentos.

== CIOVOC=>———— +

Imprensa

Entraram no 14.º e 2.º anos da
sua publicação, os nossos colegas,
Jornal d’Abrantes e Cinco d’Outu-
bro, de Vila Nova de Gaia, aos
quais felicitamos, desejando-lhes a
continuação das suas prosperidades.

—Recebemos a visita do nosso
colega O Trabalho, de Setubal, que
vamos retribuir, e a quem enviamos
as nossas saudações.

———Q000€-———

Festas em Lisboa

No dia 10’de Junho, realisam-se
em Lisboa as festas da cidade, con-
sagradas a Luiz de Camões.

—— -<3C00€C—— —

Curandeiros e parteiras

Foi recomendada aos governado-
res civis, por ordem do ministerio
do interior, a estrita observancia do
que preceitua o Regulamento geral
de saude, no que respeita aos indi-
viduos que, sem habilitação legal,
exercem as profissões de medicos,
farmaceuticos, dentistas e parteiras.

—— 3 Coc— -— —

A’s casas comerciaes

Acabam de ser dirigidos aos en-
carregados da fiscalisação de impos-
tos-nos diversos concelhos do paiz,
oficios ordenando-lhes que proce-
dam com o maximo rigor ao exame
dos livros das casas comerciaes, a
fim de verificarem se eles estão de-
vidamente selados e, no caso de o

não estarem, procederem contra os.

contraventores da lei.
—— E 0Ce-——.
Pessoal dos impostos

Foi superiôrmente ordenado que
o pessoal da fiscalisação dos impos-
tos que tenha mais de seis anos de
serviço num concelho, seja transfe-
rido para outro.

Esta determinação obedece a con-
veniencias do serviço publico,

 

Anuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha,…. 30 rs.
N’outro logar, preço convencional

Anunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

Cobrança de dividas

Na camara dos deputados foi ha
dias aprovado um projecto de lei
autorisando as camaras municipais
a mandarem cobrar coersivamente
dos originarios devedores todas as
dividas activas cobraveis por execu-
ção administrativa, que forem exi-
giveis, tenha ou não sido feito o re-
laxe no devido tempo.

As dividas provenientes de fóros
serão cobradas por execução admi-
nistrativa.

Achamos muito justa esta lei, por-
que as camaras tinham grandes di-
ficuldades na cobrança coersiva dos
fóros, porque, sendo em geral de
pequena importancia não lhes valia
a pena intentar ações executivas pe-
rante o poder judicial, onde teriam
de fazer despezas, ás vezes superio-
res ao valor dos fóros.

= pan ide——— =

Por ter concluido a sua comissão
de serviço, embarcou no dia 15 em
Nova Goa, com destino á metropole,
o nosso estimado assignante sr. Car-
los Pinto Tasso de Figueiredo, ex-
comissario da canhoneira. «Sado,»

—— ER SA POR Sm ie
TEATRO-CLUB

Com a maior actividade, prose-
guem as obras de construcção deste
edificio.

De cada vez se nota mais interes-
se pela conclusão desta obra, que
representa um tão util como apre-
ciavel melhoramento para esta terra.

K” preciso, porém, que todos con-
tinuem a dispensar-lhe a sua prote-
ção.

Obras, como esta, de tanta impor-
tancia, carecem de todo o auxilio dos
filhos e amigos da Certã. Esse au-
xilio não lhe tem faltado, mas, como
é obvio, nunca é de mais.

OL MARAÇTIS ID
Pelo tribunal

Em audiencia de juri, foi no dia-g
do corrente, julgado nesta comarca,
Joaquim Moreira Barbedo, natural
do Porto, acusado de crime de fur-
to.

Foi seu defensor, o sr. dr. Joa-
quim Farinha Tavares.

O réo foi condenado em 2 anos
de prisão maior celular.

ambem, em audiencia de juri,
foi julgado no dia 10, Manuel Ribei-
ro Novalhos, acusado do crime de
homicídio voluntario.

Foi seu defensor, o st. dr. Abilio
Marçal,

O réo foi condenado na pena de
28 anos de degredo.

Ca SI = ero

Inspecção ás comarcas do
paiz

Parece que vão muito em breve
começar as inspecções ás varias co-
marcas do pais, como ultimamente
foi determinado pelo sr, ministro da
justiça, a fim de se conhecer a fór-
ma como é exercida a acção judicial
e o procedimento dos funcionarios
quanto ao andamento legal dos pro-
cessos e .regularisação dos arquivos
nos respectivos cartorios,

rr ATER A CT

 

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Serviço telegrafico

No intuito de bem servirmos os
nossos leitores, acabamos de estabe-
lecer com a capital, informações te-
legraficas que .nos habilitem a for-
necer noticias da ultima hora.

Essas noticias serão dadas ainda,
em placard, na nossa redacção, ou
distribuidas aos nossos assinantes,
em suplemento, confornie as circuns-
tancias.

O nosso correspondente telegrafi-
co, em Lisboa, é o sr. João Grave,
distincto jornalista.

Para correspondermos à benevo-
lencia com que temos sido tratados,
outros melhoramentos, a seu tempo,
serão inaugurados.

== DECO

Serviço militar

 

Conforme preceitúa o art. 145.º
do regulamento dos serviços de re-
crutamento em vigor, realisou-se com
toda a regularidade de 12 a 15 do
corrente a incorporação da ultima
metade dos recrutas que no ano de
1912 foram destinados á arma de
infantaria,

a dg fo

Faleceu, em Lisboa, a sr.* D. Ma-
ria da Soledade Martins Cardoso,
esposa do sr. Alfredo Cardoso e fi-
lha do nosso assinante de Oleiros,
sr. João Martins da Silva.

A? familia enlutada o nosso car-
tão de pezames.

—Tambem faleceu em Salvaterra

asr.* D. Isabel Dias Pinheiro, irmã”

do nosso assinante sr. Padre Joa-
quim Magro Pinheiro, pároco de Fi-
guciredo, a quem apresentamos as
nossas condulencias.
PERERASDE E ai
Foi transferido a seu pedido, o sr.
João Diogo Correia, professor da
escola da Varzea dos Cavaleiros, pa-
ra a central de Castelo Branco.
Eta aa aa
Selos do correio

 

Avisamos mais “uma vez os nos-
sos leitores de que os selos de fran-
quia em uso com a sobrecarga Re-
publica deixaram de circular desde
o principio deste mez, sendo multa
das todas as cartas que transitarem
com as referidas estampilhas.

As mesmas só poderão ser troca-
das por outras do atual tipo, na Te-
souraria da Fazenda: Publica deste
concelho até 30 do corrente mês,

PEDIA E
Exposição de gado caprino

 

Consta-nos que tambem este ano,
se realisará nesta vila, a exposição
de gado caprino, que, a titulo de ex-
periencia, teve logar no ano passado.

A ser assim, desde já chamamos
para o assunto a atenção dos nossos
lavradores que, desde já devem apar-
tar os seus gados que hão de con-
correr a essa exposição e disputar
os premios que serão oferecidos, co-
mo no ano preterito.

São eles os principais interessa-
dos, e principalmente o pequeno la-
vrador, que, com a obtenção de qual-
quer dos premios póde melhorar o
governo de sua vida economica, tão
restrictos são os recursos de quasi
todos,
| Tambem ouvimos que o dia des-
tinado para essa exposição, é o de
29 do proximo julho.

—— spo…

Vencimentos

Diz;se que vai ser formulado pela
comissão de finanças da camara dos
deputados, um projecto de remode-
lação e revisão dos vencimentos de
todos os funcionarios civis e mil ta-
res.

Parece que esse projecto será ain-
da presente na atual sessão legisla-
tiva, E

 

 

 

“VOZ DO POVO

Julio Ferreira de Matos, Floriano
de Matos e a mênina Carmo.

Se o assunto fôr tomado a sério

e se se fizer um trabalho conscien-

cioso, ha muita economia a fazer e

muita reclamação justa a atender.
pato SS

Contribuição predial

Abriu no dia 15 do corrente o
cofre da tesouraria da fazenda
deste concelho para a cobrança vo-
luntaria das duas primeiras presta-
ções da contribuição predial rustica
e urbana relativa ao ano de Igr2,

devendo o pagamento das duas ou–

tras prestações, realisar se de 1 a
31 de julho e de 1 a 3r1.de outubro
futuros, Vencidas e não pagas as
prestações em cobrança agora, cujo
praso termina em 15 de junho, pro-
cederá a repartição de finanças ao
respectivo relaxe de todas as quatro
prestações, dentro de 30 dias.

Os contribuintes poderão reclamar
para as juntas de matrizes por inde-
vida inclusão ou erro de calculo,
durante o prazo de quarenta dias,
contados da abertura do cofre para
pagamento voluntario da respectiva
contribuição,

Os requerimentos, devidamente
fundamentados, serão entregues pa-
ra esse efeito aos secretarios de fi-
nanças, que d’eles passarão recibo,
sendo-lhe cxigido

Das decisões das juntas de marri-
zes, haverá recurso, sem efeito sus-
pensivo, para o conselho da Direc-
ção Geral das Contribuições e Im-
postos, interposto no praso de trin-
ta dias, a contar da afixação das
mesmas.

Qualquer contribuinte poderá
tambem apresentar aos secretarios
de finanças, durante o praso de ses-
senta dias, a sua reclamação. por
exagero do rendimento colectavel-
global que lhe tenha sido atribuido
para base da contribuição e deter
minação da taxa a aplicar, seguin-
do-se o disposto nos paragrafos 2.º
e 3.º do artigo 8.º da lei de 15 de
fevereiro de 1913.

 

 

Carteira semanal

 

 

Fazem anos no dia 20 a sr* D.
Heloisa Guedes e o sr. José Nunes
e Silva.

Estiveram nesta vila, de visita ao
nosso colega de redacção, Luís Do-
mingues da Silva, os srs. Manuel
Bruno de Sousa, José Simões e
Luís Fernandes, da Figueira da Foz.

Estiveram nesta vila, o sr. Jaime

Atias, 2.º tenente da Armada, e a
sr.* D. Amelia Lima; em Coimbra,
as sr* D. Maria do Ceu Matos
Queiroz, D. Ernestina Marinha Da-
vid, D. Maria Nunes Marinha e D.
Isabel de Sande Marinha, e os srs.
des. Gualdim de Queiroz e Ernesto
Marinha; em Lisboa, os srs, Antonio
Lima e Alfredo Serra.

Tem estado bastante doente, na
Amadora, a sr.* D, Helena Gonçal-
ves Marinha, sentindo porém, ago-
ra, algumas melhoras, que muito de-
sejamos se acentuem rapidamente,

Está em Lisboa, com sua esposa,
o sr, Antonio Joaquim Simões Da-
vid,

Em viagem de propaganda da sua
casa comercial, saiu o sr, Luís da
S lva Dias,

Registou-se na repartição conce-
lhia, o nascimento duma filha do sr.
Afonso Correia de Lima e de sua
esposa D, Hedwiges Bravo Lima.

Foi-lhe dado o nome de varia,

De visita ao sr. dr. Bernardo de
Matos, teem estado nesta villa, os
ses. Bernardo Ferreira de Matos,

 

De regresso de Africa, encontra- |
“se em Lisboa, o nosso assinante sr.

Manuel Lourenço Brizio.

Retiraram já para Proença-a-Nova
e Vila de Rei os aspirantes de finan-
cas, srs, João Ribeiro e Joaquim
Moura Gomes, que estiveram pres-
tando serviço na repartição de fi-
nanças dêste concelho.

o nd Eai as um Sd
O ensino da historia

No terceiro congresso das socie-
dades alemãs da Paz, realisado em
Viesbaden, M. Hartman falou na
necessidade imperiosa de eliminar
dos compendios adótados nas esco-
las as passagens notoriamente chau-

vinistas que n’eles tanto abundam,
“e na conveniencia de interessar os

estudantes no movimento pacifista e
na creação do chamado domingo da
paz, quer dizer, na aplicação, todos
os anos, de um dia à glorificação
dos assuntos que se relacionam di-
recta ou indirectamente com a pro-
paganda das ideias anti-guerreiras.

Tanto os compendios escolares
abusam da mentalidade infantil abun-
dando em discrições de batalhas e
fazendo premeditado silencio em
volta de outros assuntos que já Ce-
sar Cantu, o grande historiador, o
homem portanto mais insuspeito
dêste mundo, se insurgiu publica-
mente contra O facto, que é tudo
quanto ha de mais anomalo.

Nas mesmas ideias abunda G.
Chauvisé, que diz: f

1. rá
—«Os pequenos, a quem insisten-

temente narram todos estes episo-
dios (detalhes historicos de comba-
tes, etc.), conservam os na memoria,
e o pesar que já tiveram os seus
antepassados, ou os seus maiores
de não poder praticar as facanhas
que aliás censuram naqueles por
quem foram batidos assume as pro-
porções dé uma obsessão, de um
desejo ardente de as praticar eles
tambem. E assim os odios interna-
cionaes são cuidadosamente conser-
vados como um fogo sagrado que é
mister não deixar extinguir…»

A historia, com semelhantes in-
tuitos, não é pois a mestra da vida,
mas sim uma verdadeira envenena-
dora da vida!

Luiz Leitão.
— eme

Registo Civi

O movimento de Registos duran-
te o mês de abril proximo passado
og

Vanessa

Sa é 19
Nascimentos) emeass siim 35
: (han Desse E
Óbitos… A menrear creo 20:
Nados mor-(Varões….. 2.0.0 à
tos ao corsa do NO)

O movimento de registos de 7 a
14 do corrente foi:

Nascimentos ese sp tra SO
O bitossa ares ce ro di as E

— ———SOpieprie>—— —
ESCOLAS MOVEIS
Comissão Auxiliar da Certã

Em: 11 do corrente reuniram as
duas comissões, cessante e recente-
mente eleita para o ano lectivo 1912-
13, a fim da primeira conferir a
posse á ultima, .e cuja eleição foi
aprovada pela Direcção Central co-
mo do ofício n.º 209.

A nova comissão, em sua reunião,
procedeu á divisão de cargos, como
preceitua o artigo 2.º do regulamen-
to, ficando constituida da tórma se.
guinte:

Presidente—dr. José Carlos Eh-

 

 

rhardt. Secretario— Antonio Nunes
Figueiredo. Tesoureiro —José Ven-
tura. Vogais —Luís Dom ngues da
Slva Dias e José Dias Bernardo
Junior. :
Resolveu oficiar à professora da
missão de Amioso, a fim de que te-
nham logar no dia 22 do corrente
as provas dos alunos da mesma
missão. Oficiar á Direcção em Lis-
boa, a dar-lhe conta do preenchi-
ment» dos cargos na Comissão.
Marcou nova reunião no logar do
costume para o dia 18, ás 20 horas.

 

Conselhos aos lavradores

“Nitrato de sodio

E” já bem conhecido de todos os
lavradores o nitrato de sodio para
que se torne nesessario fazermos
dele um estudo: detalhado. Mas por-
que ha já muitos lavradores que lhe
reconhecem as suas qualidades de-
vemos lembrar lhes que não é so-
mento nos cereais praganosos que
o nitrato de sodio deve ser aplicado
mas sim em todas as culturas que
dele careçam. É

Dentro em pouco vai-se proceder
ás sachas dos milhos e é de prever
que “alguns se encontrem fracos €
com aspecto inferior, Por isso e
porque o nitrato de sodio é um po-
deroso meio de combater o terrivel
inimigo dos milharais—o. agriotis
limiatus, vulgarmente conhecido sob
as designações de bicha amarela,
alfinete, cancer, rainha rosca, agu-
lhão, etc.

Empregando o nitrato de sodio
nas terras que abitualmente são in-
vadidas por esta larva destruidora,
na dose de 300 a 400 quilos por
hectare o milho nada sofre porque
o nitrato de sodio afuguenta e des-
troe a praga.

Emprega-se por duas vezes a do-
se que apontamos, a primeira 150
ou 200 quilos na ocasião da primei-
ra sacha e a segunda na ocasião da
2.* sacha ou amontoa e na mesma
dose de 150 ou 200 quilos.

Nestas condições o efeito do ni-
trato de sodio é duplamente bene-
fico porque não só destroe o alfine-
te como tambem favorece de um

“modo importante o desenvolvimento

e frutificação do milho.

O nitrato de sodio é tambem
muito vantajoso nas culturas orti-
colas, apressando o desenvolvimen-
to das plantas orticolas e melhoran-
do consideravelmente as suas qua-
lidades.

Nestes casos devem-se empregar
3 quilos de nitrato por 100 metros
quadrados; sachando logo ou regan-
do sendo possivel.

E? preferivel empregar as doses
por duas vezes.

Terminando aconselhamos o em-
prego do nitrato de sodio em todas
as culturas que acabâmos de indi-
car por ser extremamente proveito-
so O seu emprego.

Cardoso Guedes.

Utilidade da ortiga

A ortiga, tão despresada, conde-
nada como um pária dos campos,
arrancando-se desapiedadamente on-
de quer que aparece, é uma das plan-
tas mais uteis.

Oferece – aos animaes um alimen-
to fresco e tanto mis precioso quan-
to é uma das plantas mais temporás.
As vacas e cabras que se alimentam
com ela dão melhor leite e mais
abundante, e com mais nata e de
sabor mais assucarado.

Basta na ‘primavera arrancar-lhe
os novos rebentos, deixá-los secar
um pouco ao ar e misturá-los depois
na proporção de uma quarta à érva
e á palha, não havendo receio de
que piquem a boca dos animaes,es,

 

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VOZ DO POVO

 

 

que a comem com avidez. O ester-
co que resulia desta mistura favore-
ce muito a cultura.

As aves engordam rapidamente
quando são submetidas ao regime
das suas sementes. Destas sementes
extrae-se um oleo de gosto delicado;

– e que tomado em caldo, favorece a
secreção do leite. Este oleo produz
tanabem uma derivação em certas
enfermidades.

Aplicado externamente, reanima a
sensibilidade do tecido da péle, au-
menta a elasticidade dos musculos
e facilita o jogo das articulações.

Olivir de Serres, o pai da agri-
cultura francêsa, diz que a ortiga
proporciona uma materia exquisita,
com a qual se fazem boas e bonitas
télas; mas que infelizmente ha tão
pouca que com ela apenas se po-
deriam fazer objectos de curiosida-
de.

Com efeito, fabricam-se na Chi
na, desde tempos imemoriaes, télas
maravilhosas, tecidas com a fibra da
ortiga branca.

A fibra da ortiga, luta com van-
tagem com os produtos mais finos
do melhor linho.

e DE > — — —
Preços dos generos, no mer-
cado de 10 e 13 do corrente

Feijão branco, alqueire.
» encarnado » . S60 »

». frade » 700.»
Grão, o RIO qd
Milho, » 540 »
Trigo, psy voo »
Centeio, » 7oo »
Batata, 300 »
Fava Ss Sao TOO
Ovos; dizia relatar i não 120 »
Galinhas, cada……… 450 »
Erangosião ses ra 180 »
Coelho manso, cada…. . 200 ».
Cabrito Ficadas crer 5oo »
Queijos de ovelha, cada 220 »

» — da serra quilo. . 440º »
Sardinha, cento. ……. 800 »
Vinho, almude…….. 18000 »
Vinho do Ribatejo…… 900»
Asgeite q litrop o ri 520 »
Carne | Toucinho. . 320 »

de -iLomboRi sa 400 »

porco (Chouriço…,.. doo »
Pescada, Bilop ce vi 180 »
Salralquere so 300 »
Couve, Cada… so 20 »

» para Sena cento 200 »
Deite; litro. = 2% CEDO «d
Carne de vaca kilov. SOR

» de chibato » … Igo »
GCI

Monte-Pio do Clero Secular
“Português

“Na lin reunião da assembleia
geral désta colectividade de Lisboa,
a que presidiu o” padre Joaquim Jo-
se de Almeida, secretariado pelos
padres Joaquim José de Almeida
Fonseca « Gandido Ferreira Guer-
ra; foi lido e discutido o parecer do
conselho fiscal, e aprovadas as duas
conclusões do niesmo parecer, isto
é, que fossem aprovadas as contas
e relatorio, e que fosse louvado o
zelo e criterio da direcção, mui es-
pecialmente do presidente rev. pa-
dre Alfredo Elviro dos Santos,
prior de Santa Engracia.

Este informou a assembleia de
que já estão averbadas ao Monte-
Pio. as inscrições da Junta do Cre-
dito Publico do valor nomial de
58.400%000 réis, e as acções da Com-
panhias das Aguas no de 9 9008000
réis que pertenceram ‘á Veneravel
Irmandade dos Colerigos Pobres.

Já requereu á Camara Municipal
a transferencia do título do jazigo
da. Irmandade para o Monte-Pio, e
espera em breve concluir as obras
do jazigo.

A receita do Monte Pio durante
o segundo semestre de 1912, 0 pri-
meiro de sua existencia, foi de

gbo réis

 

1,9098970. réis; a despeza de réis
1.5328170; O saldo para o corrente
ano é de 5778800 réis.

Os subsidios concedidos durante
o mesmo semestre aos socios doen-
tes e prêsos foram na importancia
de 1 058400 réis.

A assembleia ficou bem impres-
sionada com a situação do Monte-
Pio, e manifesto» a necessidade de
se fazer propaganda a favor do mes-
mo, afim de que todo o clero se
aliste nele.

 

 

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