Voz do Povo nº124 13-04-1913
@@@ 1 @@@
3.º “Ano
DIRECTOR
Augas to Frodrigues
Administrador
JZEFERINO LUCAS
Eáitor
“Luiz Domingues da sitva Dias
Certã, 13 de abril de 1913
N.º 124
Assinaturas
AMO pio. “» tibzoo. Semestre… Goors.
Para o Brazil. ……. 5pooo réis (fracos)
Pago adiantadamente
Não se restituem os oritinaes
REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Rua Candido dos Reis
CERTA
Tipografia Leiriense — LEIRIA é
Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL
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Na 3.º e 4.º paginas, cada linha… .. 30 rs.
N’outro logar, preço convencional
Anunciam-se publicações de que se receba
um exemplar
Wissões ultramarinas
—sec—
Varias teem sido as tentativas
para mudar o colegio das Mis-
sões Ultramarinas de Sernache
de Bom Jardim, para Lisboa ou
suas proximidades.
Todas essas tentativas, qual
d’elas a mais insubsistente, te-
mos aqui combatido, entre ou-
tros motivos, pela inconvenien-
cia que resulta do desaproveita-
mento d’um edifício tão apro-
priado como o de Sernache,
Pois esse belo edifício, d’uma
mais que solida construção, em
magnifico estado de conserva-
ção, é agora acusado de amea-
çar ruina. :
Vê-se que os defensores da
ideia da mudança do colegio
teem fracos argumentos para a
sustentar.
Recorrer a uma afirmação
que cae pela base á mais rigo-
rosa inspecção, demonstra clara-
mente a fragilidade das outras
razões anteriormente invocadas.
Um ilustre filho de Sernache,
o digno administrador d’este con-
celho, sr. dr. Albino Marçal, re-
pele a tola afirmação em carta
enviada ao Seculo e n’esse jor-
nal publicada em 29.
Vamos transcreve-la, fazendo
nossas as suas palavras.
O Colegio das Missões
Não é verdade que o edifício ameaçe ruina
Sr. redactor.—Em dois dos ulti-
mos numeros do Seculo, noticiando-
se a vinda de um engenheiro a exa-
minar as obras de que carece o Co-
legio das Missões, afirma-se que es-
te edificio ameaça ruina, Nºesta par-
te as locais são absolutamente des-
tituidas de fundamento.
Desminto-as pela fórma mais ca-
tegorica, e por este meio, para que
o desmentido chegue onde se pre-
tendeu levar a noticia, variante de
conhecidas intenções, bem denun
ciadas na insistencia com que ela
foi dada.
O Colegio das Missões é um am-
plo edifício, de solida construção,
excelentemente situado, com uma
vasta cêrca contigua, mui propria
para a instalação d’uma escola agri-
cola, como ao governo foi proposto
pela comissão das missões e do pa-
droado, n’um projecto de reforma
de que tive a honra de ser relactor.
Não é o edihcio que ameaça rui-
na, nem pelo telhado que hão de
principiar os trabalhos de conserva-
ção ou reconstrucção. E! pela base
—na sua organisação.
Para essa, sim, é que urge uma
reforma.
Para base d’ela tem O ilustre mi-
nistro das colonias os trabalhos d’es-
sa comissão, que versou o proble-
ma das missões coloniais com dedi-
cação e inteligencia, e que n’um dos
seus projectos deu destino a este
edificio, conciliando os interesses
economicos do paiz com. os d’esta
região, que tambem faz parte do
territorio da Republica.
Adote-o o governo, dando assim
o primeiro passo para: a resolução
do grave problema da civilisação
africana e para pôr termo á” situa-
ção caotica d’este instituto, que não
é pelas paredes que ameaça des-
abar… E
E, bem o sabia a comissão, quan-
do elaborou o seu projecto de re-
forma.
Interesses que posteriormente sur-
giram é que criaram a fantasia da
ruina d’um edificio que pode não se
distinguir pela sua elegancia, mas
que prima pela sua solida constru-
ção.
Permita-me, sr. redactor, este
desmentido, e, agradecendo-lhe des-
de já este favor, me subscrevo —De
v., etc.—Sernache do Bom Jardim.
— Abilio Marçal.
O
Regressaram d’Aveiro, onde fo-
ram: tomar parte no Congresso, os
srs. drs. Abilio Marçal e Virgilio
Nunes da Silva.
É prscaigaçi urna
Foram declaradas abertus as au-
diencias gerais do corrente trimes-
tre, nésta comarca.
——— coprapIde>———— —
CAIXA ECONOMICA PORTU-
GUÊSA
(Lei de 26 de setembro de:1909-—Regula-
mento de 9 de dezembro de 1909)
A Caixa Economica Portu-
guêsa recebe depositos em dinhei-
ro, que restitue quando sejam recla-
mados, pelos depositantes.
Podem fazer depositos:
1.º— Qualquer pessoa de um e ou-
tro sexo, tendo mais de 15 anos, em
proprio nome ou em nome doutrem
que seja maior, mesmo sem procu-
ração ;
2.º—Os paes, ou tutores, os cu-
radores ou administradores e qual-
quer pessoa de maior idade a favor
dos menores ou interdictos;
3.º-O marido ou mulher, à or-
dem de um só, ou de ambos, con-
forme declararem ;
4.º-—Os representantes de quaes-
quer associações ou corporações, pu-
blicas e particulares, em nome des-
sas entidades.
Nenhum deposito poderá exceder
a quantia de 20:0008000 réis (20:000
escudos), a não ser feito pelos cor-
pos e corporações administrativas
ou estabelecimentos dependentes do
Estado, porque neste caso não ha li-
mitação de quantia.
A Caixa pagará aos seus deposi-
tantes o juro de 3,00 por cento até
á quantia de 5 contos (5:000 escu-
dos) e 2 por cento de 5 contos para
cima.
Os juros são contados dia a dia,
e capitalzados em 30 de junho de
cada ano.
Se os depositantes efectuarem le-
vantamento total do seu deposito,
podem neste caso reclamar a liqui-
dação imediata dos juros.
Os depositos podem ser feitos na
provincia e levantados em Lisboa e
vice-versa, bastando para isso que
se cumpram as formalidades indi
cadas na séde e delegações da Caixa
Economica. É
O depositante nada terá a pagar
para sélos, papel ou serviço dos em-
pregados.
A cada um será entregue uma ca-
derneta onde se escrituram as quan-
tias que deposita e as que vai le-
vantando.
Esta caderneta não deve sair da
mão do depositante para a de es-
tranhos.
No caso de extravio será substi-
tuida por outra, pagando o deposi-
tante 100 réis e provando a sua iden-
tidade.
Os empregados da Caixa Eco-
nomica Portuguêsa estão obri-
gados por lei a guardar o maior se-
gredo a respeito dos depositos.
Os depositos até á quantia de
3:000$000 réis (3:000 escudos) não
poderão ser penhorados nem arres-
tados, a não ser para pagamento de
divida proveniente de fornecimento
ao depositante de generos alimenti-
cios, porque neste caso poderá ser pe-
nhorada ou arrestada uma terça par-
te do deposito.
Junto da repartição de finanças
deste concelho funciona uma dele-
gação desta Caixa,
Nos concelhos sédes de distrito a
delegação está instalada na inspec-
ção de finanças.
FACTOS E BOATOS
David Leitão
Com grande mágua noticiamos
hoje o falecimento do-sr. Francisco
Farinha: David Leitão, uma das ul-
timas figuras que restavam da velha
Certã. ;
Era natural do visinho concelho
de Pedrogam Grande, tendo fixado,
desde bastante novo, a sua residen-
cia nésta vila, onde exerceu, com
honestidade e inteligencia, os car-
gos de secretario da camara e es-
crivão de direto, tendo exercido
ainda e distintamente, as funções
de vereador e de presidente da ca-
mara municipal, entre outros.
O extinto, que contava 84 anos,
era pae dos srs. Eugenio, Alberto e
Antonio de Carvalho Leitão. Foi
sempre um espirito, dotado de sen-
timentos liberaes e uma alma aberta
a todas as boas qualidades.
O seu funeral, que se realisou no
dia 7, foi uma sentida manifestação
de saudade, tendo-se feito represen-
tar este jornal pelo seu director.
Organisaram-se os seguintes tur-
nos:
1.º— Dr. Francisco Nunes Correia,
dr. Antonio Vitorino Silva Coelho,
Eduardo Barata, Adrião David, Fran
cisco Moura, e Augusto Rodrigues,
2.º Dr Gualdim de Queirós, João
da Silva Carvalho, Emidio Maga-
lhães, Maximo Franco, Joaquim Nu-
nes e João Martins ;
3.º-—Dr. Antonio Figueiredo Gui-
marães, dr. Bernardo Matos, Fer-
nando Bartolo, José Correia, Joa-
quim Nunes e Zeferino Lucas.
A Filarmonica Patriota acompa-
nhou o fereiro, e á beira da sepul-
tura o nosso colega Augusto Rodri-
gues, em breves palavras, prestou
Justiça ás qualidades do extinto.
—O Gremio Certaginense, no dia
do funeral, esteve fechado
-—Na sessão da camara foi lança-
do um voto de sentimento,
—De Sernache vieram assistir ao
funeral os srs. dr. Antonio Vitorino
Silva. Coelho, dr. Antonio Matos e
Silva, dr. Gualdim de Queirós, An-
tonio Martins dos Santos e João
Crisostomo ; e do Cabeçudo, os srs.
Joaquim Guimarães Lima e José
Alves Correia.
—Foram oferecidas 2 corôas e
um bouquet de flôres naturaes por
pessoas de familia, e uma corôa pe-
lo nosso colega Luiz Domingues.
—De Lisboa vieram os srs. Al-
berto e Eugenio Leitão, suas espo-
sas e filha dêste, filhos, noras e ne-
ta do saudoso extinto.
Aos membros da familia enlutada,
a quem nos ligam antigos laços de
emisade, apresentamos as nossas
sentidas condolencias.
—— << 000€-————
Ainda um outro falecimento te-
mos, infelizmente, a noticiar aos
nossos leitores. E” o do sr. Joaquim
Martins Cardoso, membro da fami-
lia Martins Cardoso, que desde sem-
pre, tantas simpatias conta nesta
vila.
Joaquim Martins Cardoso, que
contava apenas 45 anos d’idade, era
um considerado comerciante da pra-
ça de Lisboa, antigo republicano a
cujo partido prestou os mais assina-
“lados servicos, e irmão do ilustre
senador, sr. Manuel Martins Cardo-
so, é dos srs. Luiz e Antonio Mar-
tins Cardoso.
O funeral, que se realisou no ce-
miterio de S, João, foi imensamen-
te concorrido por pessoas de todas
as categorias sociais.
A” familia Martins Cardoso envia-
mos os nossos sentimentos.
———— 9200
Tambem faleceu nesta vila, em
avançada idade, no dia 8, o sr. Jo-
sé Marques da Costa, homem geral-
mente estimado, pai do nosso assi-
nante de Lisboa, sr. Joaquim Mar-
ques Nunes da Costa, e avô do nos-
so assinante de Lisboa, sr. Adriano
José Alves, do de Benguela, sr. Vir-
gilio José Alves, e do desta vila, sr.
Raul Marques, a todos os quais
apresentamos os nossos sentimentos.
—— oa —
Carnes
O consumo de carnes durante o
1.º trimestre findo foi :
Bovinos 30 cabeças pesando 3:255
quilos,
Chibatos 194 cabeças pesando
1:477 quilos,
VÔONHAYHAY
@@@ 2 @@@
Assistencia Nacional aos Tu-
berculosos
Sanatorio Sousa Martins
Reabriu no importante estabeleci-
mento—Sanatorio Sousa Martins —
da Assistencia Nacional aos Tuber-
culosos, o Pavilhão numero dois; o
Pavilhão numero um conserva-se
aberto durante o ano, e o numero
três, de terceira classe, pata os in-
digentes, reabrirá no: proximo: mês
de maio. + –
O Sanatorio está-construido. pro-
ximo à cidade da Guarda, provincia
da Beira Baixa, numa: altitude de
mil e trinta e nove metros; é uma
excelente estação climaterica, onde
as condições higienicas nada deixam
a desejar, e os enfermos são trata-
dos com: todo o carinho e disvelo.
E” um dos melhores estabelecimen-
tos da humanitaria associação–As-
sistencia Nacional aos Tuberculosos,
que bem merece ser auxiliada.
Err DEAR o :
Vacinação
A vacinação é obrigatoria para
todas as creanças dentro do primei-
ro ano de idade, e para as de qual-
quer idade que não estejam vacina-
das; e a revacinação dos 7 para os
8 e dos 14 aos 15 anos.
Os pais ou pessoas a cargo de
quem essas creanças estejam pagam
1000 à 5pvoo réis de multa não
as mandando vacinar ou revacinar
naqueles prasos, sendo julgados em
policia correcional, e as pessoas que
acompanharem as créanças á vaci-
na devem saber a data do seu nas-
cimento. ;
Havendo vacinação gratuita, em
dias e locais abaixo indicados, re–
comendamos a todos os pais ou pes-
soas que tenham creanças a seu car-
go que as mandem vacinar: :
Cumeada.. 10 horas 18 de abril
Palhais…. 13» » »
Marmeleiro 10 21 de abril
Nesperal.. 13
Troviscal.. “10
Figueiredo. 14 » »
Castelo… 14 » 28 de abril
Ermida… 10 » 1 de maio
Varzedo ae STARS» » »
Cabeçudo. 13 ». 4 de maio
Carvalhal. 13 » 12 de maio
Certã, todos os domingos, ás 11
horas, nos Paços do Concelho.
Sernache do Bomjardim, todos
os domingos, ás 11 horas, em casa
do sub-delegado de saude.
Pedrogam Pequeno, primeira ter-
ça-feira de cada mês, ás 13 horas,
no hospital.
Este serviço será feito pelos fa-
cultativos municipais, srs, drs. José
C. Erhardt e Gualdim de Queiroz.
Imprensa
» »
24 de abril
= wu y
Recebemos a visita do nosso co-
lega Povo Beirão, de Vizeu, a quena
apresentamos os nossos cumpri-
mentos.
Hopantitaes pe
Mercado de gado
Fizeram-se regulares, transações
no mercado de 6 do corrente,
cone AEDI ==
E O nosso colega o Porvir, de Be-
ja, entrou no seu 8.º ano de publi-
cação, pelo que muito o felicitamos,
fazendo votos pela continuação das
suas prosperidades.
— E TN PE
Moral e civismo
O ministro do interior enviou a
todas as autoridades escolares uma
circular determ nando que se reco-
mende aos professores que façam
nas escolas, uma vez por semana,
a todos os seus alunos, uma prele-
cção sobre moral e civismo, exor-
tando-os ao cumprimento de todos
os seus deveres.
VOZ”DO POVO
Registo Civil
O movimento de Registos nêste
concelho no mês de março findo foi:
Nasci É LN O ESA BR. area IDO
SCCO e mica sta o 00)
5 Var OCS é na “o SD
Obitos….. Fepitas eee 5
Nados: mor-|Varões… aee 0d
tos PEmeAs Ao ED
(Casamentos: = arrepende
O movimento de registos de 2 a
« do corrente foi.
Nascimentos ereressa-sesarcsa sro O
Obitos so e E a RT
Casamentos mos a od n sida
Recebemos um protesto assinado
or grande numero de cidadãos de
ragança, contra as violencias de
que são vitimas os velhos republi-
canos daquéla cidade.
II
Pela Camara
Sessão de 9-4-913
Presentes: presidente cidadão Lu-
cas e vereadores Henrique Moura e
Luiz, Domingues.
Lida e aprovada a acta da sessão
anterior.
EXPEDIENTE
Oficios n.º 11 e 37 das Camaras
Municipais de Oleiros e de Proença-a-
Nova, acompanhando as representa-
ções pedindo a conclusão do cami-
nho’ de ferro que interessa esta re-
gião, Inteirada.
–Um requerimento de Nuno da
Conceição e Silva, de Pedrogam Pe-
queno, pedindo para depositar ma-
teriais na P, Angelo Vidigal, conce-
dida em harmonia com o disposto
no art.º 27.º do Codigo de Posturas.
—Um requerimento de Maria de
Jesus Ferreira, de Santo Estevam,
(Cabeçudo) pedindo um subsidio de
latação; concedido-o de r;pzoo réis
mensais desde esta data até 26 de
dezembro de 1913. E
—Organisou-se a tabela de que
trata o $ unico do art, 8.º da lei de
21 de dezembro de 1912 pela fór-
ma seguinte: milho, 79 centavos;
centeio, 85 centavos; fava, go cen-
tavos por cada 20 litros, dando-se
conhecimento ás instancias compe-
tentes.
—Mandou satisfazer á Ex.”* Co-
missão Distrital a importancia devi-
da pelo julgamento das contas desta
Camara, devendo passar-se a ordem
de pagamento logo que seja pedida.
—Mandou pagar varios artigos
fornecidos a esta Camara, durante
o 1.º trimestre, findo.
— Pixou as seguintes percentagens,
que hão de constituir receita da Ca-
mara, 60ºf sobre a contribuição pre-
dial, 35 “fo sobre as contribuições di-
rectas do Estado, industrial, suntua-
ra, e predial urbana, 5o “fp sobre a
decima’ de juros, 30ºf sobre os or-
denados dos empregados publicos,
e bem assim 100 sobre a quota
do real d’agua para o Estado a sa-
ber: ro réis em quilo de carnes ver-
des, sêcas, salgadas ou por qualquer
fórma preparadas, 7 réis em litro de
vinho e de vinagre, 70 réis em litro
de bebidas alcoolicas, ro réis em li-
tro de bebidas fermentadas, 10 réis
em litro d’azeite e 10 réis em cada
quilo d’arroz descascado
Por proposta do sr. Presidente é
lançado na acta um voto de profun-
do pesar pelo falecimento do pres-
timoso cidadão e autigo vereador
desta Camara Francisco Farinha Da-
vid Leitão, dando-se conhecimento
desta resolução á sua familia,
—— dra IA=— — —
CARREIRA DE AUTOMOVEIS
No dia 15 do corrente começa o
serviço de carreira d’automoveis en-
tre. esta vila e Paialvo, com o se-
guinte horario:
De Paialvo-Tomar a Certã, ás
terças feiras e sabados, e volta no
mesmo dia a Paialvo —Estas carrei-
ras são combinadas com o comboio
correio do Norte que sái de Lisboa
ás nove e meia da noite (21,35) €
chega a Paialvo á meia noite e meia
hora (9,39)—Volta para os comboios
da noite em Paialvo nos dias indi-
cados, :
Trajectos rapidos, porque, saindo
de Paialvo 4 uma hora, chega a
Certã ás 7 da manhã.
Comodidade esplendida, devido às
molas: serem- providas – de optimos
amortisseurs, bancos estofados, ilu-
minação electrica, etc., etc.
PREÇOS: -—De Paialvo:—a To-
mar, 300 “ao Pintado, 500 a Fer-
reira do Zezere, 700–aos Vales,
950—a Sernache, 18400 —á Certã,
18600 Da CGertã:-—-a Sernache, 200
—aos Vales, 650 —a Ferreira, goo—
ao: Pintado, 18$100—a Tomar, r$300
—a Paialvo, 18600.
Todo o passageiro tem direito a
15 quilos de bagagem, pagandoypo-
rém, 20 rs. por cada quilo a mais, e
são sempre preferidos os passagei-
ros directos ou-de maior curso.
pysSige Sao Esbisad ss
O lipro e o teatro
Ses
Quão facil é ganhar di-
* mheiro por meios honestos
e quão raro está sendo que
ele senão procure por meios
indignos…
No seu editorial de 30 de setem-
bro de igir o Diario de Noticias,
ocupando-se de um dos mais graves
| problemas educativos, perguntava :
«Quem é que não compreende o
poder sugestivo das leituras? Quem
ignora, que, se a propaganda do
“bem é lenta, é vertiginosa a do
mal?»
Afirmando a-seguir, dada a rela-
cão que existe entre o que se lé e
a maneira como se procede;
«Os povos são vigorosos e fortes
na razão directa do seu amôr á vir-
tude e do seu horror aos vícios. Um
povo libertino, como um simples in-
divíduo, está fatalmente condenado
a desaparecer.»
E porque as damas lêem muito
jornais de modas, e à furor da mo
da tambem caraterisa uma época diz:
«Este. teatro tem o seu reflexo nas
modas femininas. E’ o que sucede
em todas as épocas de dissolução de
costumes.»
Incomodado o autor com o que
vê, ou com o que as damas o dei-
xam vêr, pergunta:
«E como aparecem modernamen-
te… vestidas, nas ruas e em toda
a parte, certas damas que se subme-
tem aos decretos da moda!»
Aconselhando por ultimo os assi-
duos frequentadores dos dois loga-
res mais pestilenciais e perigosos:
«Em Portugal ha que empreen-
der uma semelhant: campanha para
varrer d’uma vez essas imundiícies
que aviltam o teatro e a livraria.»
* E *
Temos portanto que na opinião
autorisada do articulista o publico
transtorna a sua mentalidade, e por-
tanto a sua moralidade, com as lei-
turas e com a frequencia do teatro,
sendo uma das mais evidentes pro-
vas d’esse transtorno as imprevistas
modas femininas que em nossa opi-
nião cessam de ser grotescas para
se irem transformando em indeco-
rosas, muito embora grande nume-
ro de senhoras não se dê conta do
facto e vista d moda, ou antes (co-
mo acentua o grave diario lisbonen-
se), estejam a despir-se á moda
unicamente para não faltarem ao
cumprimento do que ela imperiosa-
mente ordena,
PE 22220022220200202002020202020200020200.. esto
Um e outro assunto nos tem me-
recido- frequentes referencias, e co-
mo reputamos insuficiente barafus-
tar no papel é continuar a sancionar
nos átos, praticas repreensiveis, ha
muito que nos indispuzemos con a
má literatura, em que não pegamos,
e com o teatro, que nos recusamos
perentoriamente a frequentar, prefe-
rindo não vêr uma ou outra peça util
que por exceção vae à cena, a san-
cionar com a nossa presença as in-
famias que em avultado numero se
exibem com aprazimento geral.
*
* ok
Parece que já houve tempo em
que o teatro foi uma instituição sé-
ria, dando provavelmente lucros me-
nos avultados aos ‘emprezarios, mas
contribuindo com o seu quinhão pa-
ra o aperfeiçoamento dos costumes
publicos e talvez mesmo privados.
Pelo menos o insigne escritor D.
Antonio da Costa, no seu livro so
bre Instrução popular dá nos’ conta
da maneira por que o Marquês de
Pombal se referia a essa instituição,
a saber: :
«Escola onde os povos aprendem
as maximas sãs da politica, da mo-
ral, do amor da patria, do valor, do
zelo, civilisando-se e desterrando-se
insensivelmente dos restos da. bar-
barie que neles deixaram os seculos
infelizes da ignorancia.»
Hoje é que o austero marquês e
o integro escritor haviam de cá vir
observar em que pára a sanidade e
mais prendas dessa. anomalia com
que algumas emprêsas de poucos
escrupulos ajudam a enterrar moral-
mente o povo que lhes paga e as
sustenta
Quão facil é ganhar dinheiro por
meios honestos, e quão raro está
sendo que se não procure auferi lo
pelas fórmas mais… imprevistas.
Luís Leitão.
Pelo Mundo Literario
MANHÃS DE SOL
| Nuima. efusão de luz, madrugador,
O sol doirando rompe coruscante !
Num halito suave, enebriante
Vai despertar a flôr !
E o semeador exotico e febril, ..
Vai entornando pelos estevais
Raios de luz! Num garbo juvenil
Entreabrem-se os lírios virginais !
Sái do seio das flôres argenteo brilho
Das gotas irisadas !
As campinas floridas, matisadas, ;
Lembram ricos trabalhos a vidrilho !
Banhos de sol !
Rijas tintas sangrentas e vermelhas
Na luz do arrebol!
Nos rosmaninhos pastam as abelhas !
Começa em cada herdadea faina daslavoiras,
E bebadas de-seiva
Riem papoilas mil pelas seáras loiras!
PortorFranco, 18-[-1913.
Gil Montenegro,
mes
Carteira semanal
Faz anos:
No dia 190 menino Fernando
Dias.
Está n’esta vila, o sr. Antonio Mo-
rais David, que fez exame do 1,º
ano de anatomia descritiva, do cur-
so medico, pelo que o felicitamos.
Teem passado incomodados de
saude os srs. dr. Antonio: Adolfo
Sanches Rolão Preto, dr. Bernardo
Ferreira de Matos e Antonio Nunes
de Figueiredo,
Regressou a S. Tomé, o sr, co-o sr, co-
@@@ 3 @@@
Voz DO POVO
PR… na…
nego Benjamin da Silva, vigario pro-
capitular d’aguela diocese.
Virdo de Lisboa, já se encontra
n’esta vila, o sr. Artur Caldeira Ri-
beiro. ;
Já se acha em Tomar, para onde
foi transferido a seu pedido, o nos:
so assinante sr. David Dias, aspi-
rante de finanças. ;
– Esteve em Tomar, o sr. José Fa-
rinha Tavares.
Regressou a esta vila, o sr. dr.
José Garcia.
ei Rm
Preços dos generos, no mer-
cado de 2 e 6 do corrente
Feijão. branco, alqueire.
gdo réis
»-— encarnado » 860
»
». frade
» . 700 »
Grão, Det sr 1$200:
Milho, REC es à DE)
Trigo, pr Soo a
Centeio, » 700 »
Batata, » 300 »
Fava DER as TOO
Ovos; dúzias aco as 120 »
Galinhas, cada,…….. 450 »
Brangos a 180 »
Coelho manso, cada…. 200 »
(Gablito cada pero 5oo- »
Queijos de ovelha, cada 220
» «da serra quilo.. 440 »
Sardinha, cento… ….. 400 »
Vindo salpouden a 18000 »
Vinho do Ribatejo…… 900 »
AZEO RINO ter ip d20. »
Carne | Toucinho…… 320 »
dem om bos er PEA 00 +
porco [Chouriço…… 600 »
Pescada eilos,. sao e 180 »
Sal, alquemess: o 300 »
Couve icadasias 20 »
» — para despôrcento 200 »
leite tros prato 8o »
Carne de vaca kilo…. 27o »
» dechibato »…. 190 »
Agradecimento
Eugenio Alberto de Carvalho Lei-
tão, Margarida Antunes Pinto Lei-
tão, Noemia Pinto Leitão, Alberto
Eugenio de Carvalho Leitão, Jula
Amelia David Leitão, Alice David .
Leitão Silveira, Antonio Culmieiro
da Silveira, Maria Julia David Lei-
tão, Mario David Leitão, Antonio
Eugenio de Carvalho Leitão, Gui-
lbermina Leitão de Portugal Durão,
Albano Augusto de Portugal Durão,
Ernesto Eugenio de Carvalho Leitão,
Amelia Augusta de Portugal Durão,
Guilhermina de Portugal Durão Cid
e Afonso Mendes Cid, sumamêénte
penhorados com as mais evidentes
provas de amisade que lhes manifes-
taram por ocasião do falecimento
de seu bom e sempre chorado pai e
avô, o sr. Francisco Farinha David
Leitão, veem por esta fórma mani-
festar o seu sincero reconhecimento
a todas as pessoas que os acompa-
nharam neste doloroso transe, pe-
dindo desculpa de pessoalmente não
agradecerem, por não lhes ser isso
possivel.
A todos os habitantes da Certã e
a muitos dêste concelho que, numa
sentida e unanime manifestação,
acompanharam á sua ultima morada
o saudoso morto, protestam o seu
profundo reconhecimento, que já-
mais se apagará da sua memoria.
FE eme
Revista bibliografica
atual regimen prisional, E’ um
valioso trabalho do ilustre deputado,
dr. João Gonçalves, cuja leitura
aconselhamos.
—h Mocidade. Recebemos o n.º
8 desta interessante revista ilustra-
da, que se publica em ILyora. –
Alvitres d’um proprietario.
E” um folheto «m que o seu au
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da vida do fundador do
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ximas e suas parabolas.
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OS ULIIMOS DIAS
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historica.
Um volume de perto de 500 pa-
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Empolgante romance de 180 pa-
ginas. Preço, 200 réis; pelo corrcio,
220. *
Pedidos a esta redação.
— ANUNCIOS
Praticando ara lrmaçã
Admite-se com exames de 1.º é
2.º gráus.
Carta pelo proprio á Farmacia
Amaral-SERNACHE DO BOM:
JARDIM. 3 1
ANUNCIO
Pelo juiso de direito da comarca
da Certã e cartorio do escrivão do
terceiro oficio, nos autos de inven-
tario orfanologico a que se proce-
de por falecimento de Manoel Ribei-
ro Valentim e mulher Luiza Cardo-
sa, moradores que foram na vila e
freguezia da Sobreira Formosa, d’es-
ta comarca, correm editos de trinta
dias, que começam a contar-se da
segunda e ultima publicação no Dia-
rio do Governo, a citar os co-her-
deiros Antonio Valentim, Manoel
Valentim e Silvestre Valentim, sol-
teiros, de maior edade, ausentes em
parte incerta, para assistirem a to:
dos os termos até final do mesmo
inventario, sem prejuiso do seu
andamento.
Certa, 25 de março de 1913.
E eu Eduardo Barata Correia e
Silva, escrivão que o subscrevi.
Verifiquei
O Juiz de Direito
Ze Sanches Rolão I
“Anuncio
No dia 13 do corrente mez de
Abril, ás 11 horas, á porta do tribu-
nal, em virtude dos autos d’execução
que Januario da Mata Maruns, da
Lagoa, move contra José Nunes
Amaro, da Reda de Santa Apoloina,
e Manuel Louro, do Vale da Car-
reira e consortes,—é posto em pra-
ça para ser arrematado a quem
maior lanço oferecer acima da quan:
tia de 121:719 réis—o credito de
162:204 réis, proveniente de tornas
que Manuel da Rosa, da Povoa da
Ribeira Sardeira ficou obrigado
dar no inventario de sua mulher
Maria do Carmo Jacinto, aos pri-
meiros excutados.
Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem seus
direitos, querendo, no pfaso legal,
Certã, 2 de Abril de 1913. E eu
Antonio Augusto Rodrigues, o sub-
screvi. j
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
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