Voz do Povo nº122 30-03-1913

@@@ 1 @@@

 

3.º Ano Certã, 30 de março de 1913 N.º 122
DIRECTOR ; ;
Augasto ilodrignes E
Administrador ;
ZEFERINO.LUCAS E |
E Editor a !
Luiz Domingues da Silva Dias e»
Assinaturas | REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Anuncios
AMOR Rr a « 1200, Semestre… 600rs. Rua Candide dos Reis Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
ROMERO ss 53000 réis (fracos) CERTA. N’outro logar, preço convencional

Pago adiantadamente

Não se restituem os oriéinaes

“CONTRIBUIÇÕES

Aqueles que, decerto, sem se
dar ao trabalho de lêr a recente
lei da contribuição predial, veem
prégando contra o aumento que
eles afirmam sofrer esse impos-
to, fingem esquecer que foi abo-
lida a contribuição de renda de
casas, que constituía um pesado
€ iniquo encargo.

E de facto, nada mais injusto
do que esse imposto lançado so-
bre todos, uns porque possuiam
casa propriamente sua e outros
porque a não possuiam.

De ha muitos e muitos anos

se vinha reclamando contra tão
grande iniquidade, até que a Re-
publica, por um decreto do go-
verno provisorio, veio dar com-
pleta satisfação a essa tão anti-
ga como fundada aspiração.
“* Quem queira ser justo não
pode deixar de confessar que
essa medida veio beneficiar lar-
gamente todas as classes sociais,
ao mesmo tempo que afectava
os recursos financeiros do es-
tado

Rasoavel seria, pois, que os
propagandistas contra a ultima
lei da contribuição predial, lon-
ge de ocultarem esse beneficio,
o tivessem em conta para lhes
servir de correcção aos seus cal-
culos, apreciando assim quanto
a propriedade, de factos, pagava
no antigo regime e quanto fica
pagando agora, pois não será
lícito duvidar que tanto a con-
tribuição predial, como a, extin-
ta agora, de renda de casas,
saíam ambas da propriedade.

Não serve, porem, esse facto
palpavel para os seus efeito, po-
líticos, e por isso o ocultam,
confiando na ignorancia das ca-
madas populares.

Não é porem só néste aspecto
da questão que exuberantemente
se demonstra a má fé dêsses pro-
pagandistas, pois não supomos
rasoavel acreditar que eles igno-
rem que o aumento da contri-
buição predial atinge apenas os
contribuintes ricos, sendo isen-
tos milhares de contribuintes po-
bres e favorecidos «ainda milha-
res de contribuintes remediados.

Será bom, não esquecer ain-
da que o governo não poz de
parte a ideia de reformar as ma-
trizes, a fim de obter uma base
segura para o incidenciado im-
posto. E? evidente que esse tra-

 

 

balho’se não podia efectuar em

Tipografia Leiriense — LEIRIA |
Propriedade: da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

mezes: d’aí a necessidade de es-
tabelecer um regime provisorio,
que, porem, oferece toda a lati-
tude aos contribuintes que se
julgarem agravados, para faze-
rem as suas reclamações e obter
justiça.

Não passa, portanto, duma
habilidade politica, a afirmação
de que as contribuições prediais
são este ano aumentadas.

Não; para a grande generali-
dade de contribuintes, essas con-
tribuições não sofrem aumento
algum, antes, muitos e muitos
dêles são sobremaneira benefi-
ciados. É

Julgamos cumprir um dever
civico, escrevendo estas palavras
de verdade, que põem o assunto
no seu verdadeiro pé.

No momento critico que, nós,
e não só nós, mas toda a Euro-
pa, está atravessando, julgamos
ser um verdadeiro crime, insi-
nuar no espirito credulo e igno-
rante do povo, falsas doutrinas
e-menos verdadeiras afirmações.

Com o intuito de obstar a esse
mal, continuaremos a versar es-
te e outros assuntos de ocasião.

a EPE IG Es
Repartição de Finanças

Foi mandado fazer serviço na se-
cretaría de finanças dêste concelho,
o aspirante do 2.º bairro de Lisboa,
sr. Alvaro Goncalves, que já chegou
a esta vila.

Reconheceram, finalmente, as ins-
tancias superiores que o quadro da
secretaria de finanças do concelho
da Certã é insuficiente para as exi-
gencias, sempre crescentes, do ser-
viço.

Sempre esta repartição teve 3 as-
pirantes; agora que o serviço au-
mentou extraordinariamente com a
delegação da Caixa Economica e
outros, é que foi reduzido o pessoal

Foi um erro, já reconhecido pelos
poderes competentes, e que urge
remediar para conveniencia do ser-
viço publico.

 

 

FACTOS E BOATOS

Nova comissão

Pela dissolução da comissão
municipal administrativa do conce-
lho de Castelo Branco, foi nomeada
uma nova: comissão que ficou com-
posta dos srs. dr. José de Barros
Lima Nobre, Antonio Matos, Do-
mingos Gonçalves, Antonio Domin-
gos Moraes, Eduardo Salovisa, F’ran-
cisco Xavier Pereira e José Pires
Ventura:

—— SS DOQQOE = ———

No passado domingo, realisou-se
em Sernache do Bom Jardim, uma
recita d’amador.s, que decorreu bas-
tante animada, sendo estes muito

 

aplaudidos.

-—Hoje tambem ali se realisa uma
outra recita promovida pelos alunos
do Colegio das Missões Ultramari-
nas.

——— DOvOC> —.—

Musica E

Hoje tocaráno adro a filarmonica
Patriota, que executará o seguinte
programa:

Ordinario—O Lepionario.

Fausto—pot-pourri.

Suite de Vals— Ch. Godfrey.

Simfonia—Revolta do Porto.

2º PARTE

Rapsodia.
Manola– Valsa Bolero.
Já somos livres—Habanera.
Paulina— Valsa,
Passo dobrado—O ciclista.
—-—— ODE
A sociedade musical Recreio Ar-
tista, vae ter um novo fardamento,
feito a expensas suas, por artistas
certaginenses, e que deve ser usado
pela primeira vês no dia 24 do pro-
ximo Maio, em que se completa o
seu 9.º aniversario.
—— Soo c—-=——

Vida politica

No escritorio do solicitador désta
Comarca, sr. Augusto Rossi, e na
casa de residencia do sr. Eusebio
do Rosario, acham-se expostas, as
listas para inscrição dos cidadãos
que se pretendam filiar no partido
republicano português,

e HEM a

Imprensa

Recebemos a visita do nosso co-
lega Noticias de Santarem, que nés-
ta cidade se publica, a quem cum-
primentamos.

—Entrou no 18.º ano da sua pu-
blicação, o nosso presado coléga O
Abrantes, a quem felicitamos.

——— -32000€-———…

Tendo sido votada’ por lei de 17
de Janeiro findo a verba de 200:000
escudos. para a construção de edifi-
cios para escolas primárias, segun-
do os modelos superiormente apro-
vados, e desejando o Govêrno que
da sua aplicação provenham as maio-
res vantagens para o Estado e tam-
bêm que á resolução do Congresso
da Republica corresponda a maior
soma possivel de dedicações pela
causa da instrução, tenho a honra
de chamar a atenção de V. Ex.º e
das autoridades suas subordinadas
para o seguinte:

1.º—Como a verba é relativamen-
te pequena, o Govêrno, salvo caso
de urgencia imediata, iniciará as cons-
truções de edificios para escolas nos
lugares onde qualquer corporação
ou entidade se responsabilize, em
numerário, material ou trabalho, ao
menos, por metade do dispendio or-
cado.

2º—A construção, realizada sob
o plano e fiscalização do Govêrno,
poderá ser adjudicada a qualquer
entidade idónea, câmara, junta de
paróquia ou comissão escolar que

 

 

 

Anunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

para isso se habilite e responsabili-
ze. O Govêrno receberá, até 20 de
Abril próximo, quaisquer propostas
e pedidos de construção de escolas
pelo modo acima referido, e logo a
seguir se procederá á dotação das
obras a realizar.

3.º—=Na primeira sala de entrada
do. edificio, em lugar bem visivel,
patentear-se-há num quadro de hon-
ra,—para estimulo e civica consagra-
ção—, o nome das entidades e indi-
viduos que contribuiram para a cons-
trução da escola. ;

Dêste modo procurará o Govêr-
no valorizar iniciativas e a dedicação
das câmaras, juntas de paróquia,
associações de beneficência e parti-
culares pela instrução, não só vindo
concorrer com a sua cota parte pa-
ra a realização d’uma iniciativa que,
sendo considerada necessária, é mui-
tas vêzes superior ás fôrças e bons
desejos das entidades que mais di-
recta e imediatamente nela se inte-
ressam, como tambêm dando a es-
sas entidades ingerência na execu-
ção duma obra de comum interêsse.

Assim se poderá criar em tôrno
da escola uma atmosfera de dedica-
ções interessadas no seu progresso e
bem-estar, como-se as escolas fos-
sem—porque o são—uns verdadei-
ros templos de educação e civismo.

Pela lei de 19 de Setembro de
1902 se criaram as comissões de be-
neficência escolar; a estes organis-
mos, devidamente preparados e es-
timulados pela protecção do Estado,

está reservada uma grande função |

no vasto campo da educação nacio-
nal. E’ a elas que principalmente
cabe a acção benemerente acima re-
ferida.

DS ac —

Registo Civil

O movimento de registos de 19
a 26 do corrente foi: ê
Nascimentos SRRTeL
—— Gopge>- —

5 Pela Camara

Sessão «de 26

Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas e assistencia dos vereadores
srs. Luiz Domingues é Antonto Nu-
nes de Figueiredo, teve logar a ses-
são da Comissão Administrativa.

Lida e aprovada a acta da sessão
anterior.

* EXPEDIENTE

—Uma circular do Ministerio do
Interior (Direcção Geral d’Instrucção
Primaria) datada de 13 de fevereiro
chamando a atenção da Camara pa-
ra a lei de 17 de janeiro findo,—A

“Camara resolveu pedir que da ver-

ba dos 200:000 escudos se mande
adaptar o edifício da Escola Conde
Ferreira, desta vila, de maneira a
servir para nele poderem funcionar
os 2 professores, visto ter sido cria-
do um logar de 2.º professor na di-
ta escola.

—Oficio n.º 31 de 24 de março
do Inspector Escolar deste Circulo,
consultando sob a necessidade e con-
veniencia da criação duma escola do
sexo masculino -na freguesia do Car-
valhal, assumindo a responsabilida-

VANHAW, assumindo a responsabilida-

VANHAW

 

@@@ 2 @@@

 

de do fornecimento de casa, mobilia
e material escolar a comissão paro-
quial daquela freguesia. —A Camara
respondeu afirmativamente, louvan-
do a iniciativa daquela comissão.

-—Oficio n.º 32—do Inspector Es-
colar deste circulo, para que a Ca-
mara informe da conveniencia da
conversão em mista da escola do se-
xo masculino da freguesia do Fi-
gueiredo. —=A Camara resolveu res-
ponder afirmativamente.

—(ficio n.º 12 de 25 de março,
do Sub-delegado de Saude deste
Concelho, pedindo o recenseamen-
to vacinal. A Camara respondeu não
ter ainda organisado este recensea-
mento porque as entidades a que se
referem os art.º” 20 e 21 do regula-
mento vacinal ainda não cumpriram
o disposto nestes artigos.

— Oficio n.º 25 da Camara Muni-
cipal de Vita Velha de Rodam, e ou-
tro datado de 17 do corrente assi-
nado pelo cidadão Francisco Anto-
nio de Paula, pedindo a adesão des-
ta Camara para levar a fim a cons-
trucção de uma estrada que ligue
aquela vila com Sobreira Formosa,
na estrada Nacional 16 que liga
Abrantes com Castelo Branco. —A
Camara resolveu afirmativamente.

— Telegrama do cidadão Admi-
nistrador do Concelho datado de 18
do corrente, dando conhecimento da
chegada de 4 guardas civis para o
policiamento das cadeias civis desta
vila, devendo ser-lhe dado alojamen-
to e alimentação. —A Camara resol-
veu que as gratificações, transpor-
tes É lema a satisfazer aos guardas,
seja incluida em orçamento suple-
mentar que deverá ser apresentado
na proxima sessão.

— Resolveu mandar pagar a pres-
tação á Companhia do Credito Pre-
dial Português no dia 1 de abril.

— Não tendo a Comissão do Re-
censcamento Militar uma balança
decimal para a junta d’inspecção pe-
sar os mancebos como determina o
$ 2.º do art.º 105 do Regulamento
dos Serviços de Recrutamento, re-
solveu adquirir uma, devendo satis-
fazer-se logo que seja recebida.

— Tendo sido apresentado o co-
nhecimento da Contribuição de Re-
gisto por título oneroso sob n.º 736
de 14 de março e-bem assim o re-
cibo da quantia de 10 escudos, im-
portancia de 2″2 de terreno para
uma sepultura privada requerida por
Luiz Martins, do Casal—-a Camara
resolveu tornar definitiva a conces-
são.

— Mandou pagar no dia 2 de abril
aos empregados que recebem pel)
cofre municipal relativo ao mês cor-
rente e 1.º trimestre.
Er e

Carteira semanal

Estiveram nésta vilã, os srs. Joa-
guim Nunes. Campino, Carmelino
Pires, Alfredo Lopes Tavares, Car
los Martins, João Batista Flores e
José Cavaleiro; em Lisboa, os srs.
Joaquim Ciriaco Santos, Artur Cal-
deira e Henrique Moura. –

Passaram as ferias com suas fa-
milias, os srs. dr. Eduardo Bátista
e José Garcia.

 

 

 

Sairam para Santarem, os srs.
João José Magalhães e Joaquim Ba-
rata e Silva; e para Castelo Branco,
o sr, Joaquim Branco.

Está restabelecido, o sr. Joaquim
Pedroso Barata dos Reis.

Está nésta vila, a sr.? D. Izabel
Frazão, e em Lisboa, o st. Luiz da

– Silva Dias.

No passado domingo, teve logar
no Gremio Certaginense, uma re-
união de familia, que decorreu, co-
mo sempre, bastante animada,

 

VOZ’DO POVO

Publicações jesuiticas

É expressamente proibida.a sua impressão 6
circulação

O ministro do interior vae dirigir
ás autoridades administrativas a se-
guinte circular :

«Tendo alguns governadores civis
apresentado duvidas ácêrca do pro-
cedimento a haver com jornaes, fo
lhetos ou impressos de qualquer or-
dem, publicados por individuos da
seita jesuitica ou a ella ligados como
«fautores» ou «copiadores», faz-se
ciente a todas as autoridades da
Republica que estão em pleno vigor
sobre o assunto as leis de 3 de se
tembro de 1757 e 28 de agosto de
1769. em que expressamente se
proibe a impressão e circulação de
qualquer publicação jesuita. Devem,
pois todas as autoridades fazer
cumprir rigorosamente as disposi-
ções das citadas leis, não tanto por
que essas publicações possam ser
fomentadoras de, alterações de or
dem publica, e assim incursas na
Jei de 12 de julho de 19r2, mas
porque o cumprimento estrito da
lei deve ser apanagio de todas as
autoridades da Republica».

ag

SUBSCRIÇÃO

para a construção d’um edificio pa-
ra Club e Teatro; na Certã.

 

Transporte… 3:5293585
Antonio Nunes da Silva

= Caconda esa o gw8oo
Angelico Nunes Cam-
pino— Cangamba… ôxbooo

Soma… 3:5459385

A Comissão, receiando qual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos
subscritos

O Presidente,

A. Sanches Rolão,
A Comissão, continúa a ven-
der todo o material, da antiga
casa da Praça, que não sirva
para a nova construção. Para
tratar—A. Torres Carneiro.
E PHED IDE —

PELAS ESCOLAS
No [.º aniversario da inauguração da escola
das Gimaas

Ainda não assisti a nenhuma festa
que me comovesse tanto como a do
primeiro aniversario da inauguração
da escola. das Cimadas, no dia 18
do corrente. E contudo ela foi bem
pobre, bem simples, bem modesta.
Nenhum aparato, menhuma pompa
externa. Mas muita alegria, muita
satisfação por todos vermos tão bem
valorisado um ano de trabalho.

Fez-se um exame a todos os alu-
nos que iniciaram os seus estudos
naquela escola, bem nitído, bem cla-
ro, de maneira a não restarem ne-
nhumas duvidas. Facultaram-se a
todos os assistentes as provas escri-
tas. Não foram iludidas as nossas
esperanças de ha um ano. Trinta
crianças sabiam já ler, escrever e
contar, isto é, estavam já prontas
para passarem á 2.º classe da esco-
la, sendo tambem grande o progres-
so nas classes mais adiantadas.

E era comovedora a alegria dos
pais e era significativa a alegria das
crianças. E estava-se ali bem, na-
quela atmosfera aquecida pelo tra-
balho de um só homem, de um ze-
loso professor, que tinha lagrimas
de contentamento por ver que os
seus esforços, se não eram recom-
pensados, eram ao menos reconhe-
cidos. E eu, sempre tão dificil em
exteriorisar pela palavra os meus
pensamentos, quasi que fui eloquen-
te naquele dia.

 

Terminados os exames houve can-
ticos e recitações de poesias, quasi
todas feitas pelo professor da esco-
la, e exercícios de instrução militar
preparatoria. E por ultimo, o sr.
Joaquim Dias falou tambem aos pais
dos seus alunos, dando-lhes conta
da maneira como se desempenhou
da missão que lhes tinham confiado
—a educação dos seus filhos —e pe-
dindo-lhes o seu auxilio e coopera-
ção para que ela se torne ainda mais
profícua.

E aquela escola, isolada no meio
de serranias, é frequentada por 60
crianças, que alí acorrem de lugares
muito afastados! Não ha duvida, to-
das as realisações dependem do que-
rer. O que é mister é querer querer.
Subscrição aberta no Pará, pelo exmº sr.

Epifanio Alves Garcia, para a reparação

das escolas da Madeirã:

Epifanio Alves Garcia…. 208000
Antonio Itodrigues d’Oli-

Ve LRanr ds Rep raro 5$000
Benjamin Antonio Serra.. 58000
Firmino Lopes………. 208000
Adelino Mendes Gaspar.. 108000
Bastos & Freire……… 108000

Andrade & Monteiro….. 58000
José Teixeira da Cruz…. 108000
José Lopese-.. =… suo
José Dimiz dos Anjos….. 1ogooo
Antonio Augusto Praxedes 108000
José Maria Ribeiro Para-

fiafokhibo sossõeo RR es 9 POOO
Joaquim Maria Gaspar… 58000
Manuel Bento……….. “58000
Antonio Paulo……….. -5%000
J. Elmano d’Oliveira….. – 5$000
M. Nunes d’Almeida Ven:

COTAR o oa E sapos 58000
Antonio Pereira de Lima. 58000
José Francisco Marques.. | 58000

 

Bernardino Pereira …… 5$000
Gustodio Rodrigues da Sil-

Va et Reno Rian Rs D$OOO
J. Alvoeiro Gomes d’Arau-

Jos eo ER 108000
Adelino da Silva Gil….. 5$000
Antonio Fernandes da Sil-

Vara cn sql e a A DO OO
Antonio Paixão… E NI RODO.
Duarte da Silva,…….. 58000
Antonio Rodrigues… … 58000

Antonio Nunes Correia… 58000
Francisco Pinto ……… 58000
Francisco Correia dos Reis | 58000
Antonio Vieira Goncalves

dlesbreitass. Ecs 99000)
Antônio Seali……… “. B$000
Amadeu Fernandes… … 58000

Joaquim Fernandes…… 58000
J. Monteiro & Comp.’… 108000

Soma… 2408000
Reduzido a moeda portu-
puEsaNERa o oca doa 748400

Dc EDIOE-—— ——

Pelo Ministerio do Fomento foi
ha dias publicado no Diario do Go-
verno o decreto que transcrevemos,
chamando-se a atenção das autori-
dades competentes e do publico pa-
ra a sua letra. E? ele de interesse
geral e por isso o transcrevemos na
integra:

«Direcção Geral da Agricultura—
Direcção dos Serviços Comerciais
“e Fiscais.

Tendo constado nesta Direcção,
que nas vendas ambulantes se for-
nece pão par preço superior ao fi-
xado no respectivo regulamento, faz-
se publico de que seja qual fôr a
qualidade da tarinha empregada, os
preços do referido genero são os se-
guintes:

Pão de tipo de 1:000 gramas
(marca X), 80 réis.

Pão de tipo de 500 gramas (mar-

ca O 0), 45 réis.

Pão de tipo de 445 gramas (mar-
ca O), 40 réis.

Direcção dos Serviços Comerciais
e Fiscais, em 14, de outubro de 1912.
— OQ Director (a) Cristovam Moniz»

à. * B$o00.,

 

PE Do

ÁS MÃES
(Conselhos)

Propaganda a favôr das crian-

ças e do melhoramento da

raça portuguêsa pela Mise-
ricordia de Lisboa

VACINA

Para preservar os filhinhos da va
riola, devem todas as mães tratar
de as fazer vacinar, ao que aliás
são obrigadas,

Aqui lhe lembramos que quanto
mais cedo isso se fizer, menos cus-
ta à criança. É :

Na administração do concelho,
vacinam-se gratuitamente todas as
crianças ou aduitos que se apresen-
tem, nos dias marcados para este

serviço.
MÃES! |

Lêde e guardai estes
conselhos. Eles serão o
guia seguro para dára
vossos filhos a saude, a
robustez, a felicidade!

e pi

Conselhos aos lavradores

O «ALFINETE»

Alfinete é o nome vulgar de um
insecto que causa graves prejuizos
nos cereaes e sobretudo nos milha-
raes, até ao ponto de anular por
completo a sua producção.

O Alfinete propaga-se sobretudo
nos terrenos humidos e com aglo-
merações, maiores ou menores, de
substancias organicas, devidas ao
uso de estrumes mal curtidos em
terras sem calcareo

Os meios práticos de combater o
alfinete consistem, principalmente :

1.º—No enxugo dos terrenos por
meio de valagens ou degrenagens;

2.º-—No abono por completo, du-
rante uns poucos de anos, conse-
cutivamente, do uso de estrumes-e-de
adubos organicos ;

3,º-No uso de adubações exclusi-
vamente quimicas, durante uma lon-
ga série de anos ;

4.º—No uso repetido e reiterado do
nitrato de sodio moído, durante o
periodo da vegetação do milho.

O uso do nitrato de sodio moído
tem a dupla vantagem de, quanto
maior é a dóse aplicada, maior é a
destruição que o Alfinete sofre, e, si-
multancamente, maior é o vigor que
o milho adquire, em condições de
melhor resistir aos ataques dos ini-
migos e de alcançar maior produ-
ção.

Ora, é claro que, quanto maior fôr
a producção, mais atenuadas são as
despezas de tratamento e maís bara-
to este fica. O nitrato de sodio deve
aplicar-se por uma série de peque-
nas porções, de preferencia a uma
dóse elevada de uma só vez: 1.º, an-
tes de nascer; 2.º, depois de ter lan-
cado a segunda folha; 3.º, e 4.º an-
tes de lançar a bandeira; 5.º, emes-
mo 6.º, depois da bandeira lançada,
no caso do Alfinete resistir e conti-
nuar no ataque.

O nitrato dé sodio moido póde ser
aplicado só ou de mistura com ges-
so ou areia sêca, para facilitar a
distribuição. Deve ser espalhado so-
bre a terra, evitando que caia sobre
as folhas para as não queimar. Em
tratamentos sucessivos, deve apli-
car-se na dóse de dez gramas por
metro quadrado de cada vez. Dis-
pondo-se de agua, é conveniente re-
gar com moderação à cada aplica:
ção.

As aplicações nunca devem ser
menos de três, para se poderem dar
3o gramas por metro quadrado, cor-
respondentes a 300 quilos por hectar,
minimo da dóse que está indicada
para garantia de exito,exito,

 

@@@ 3 @@@

 

VOZ. DO POVO

 

Aplicar sempre o nitrato de so-
dio moído e não o original, que, sen-
– do mais barato, fica mais caro, pela
dificuldade de o espalhar com igual-
dade, perdendo-se uma. grande par-
te do seu efeito.

Em vista da grande quantidade de
azote que estas aplicações repetidas
de nitrato de sodio fornecem ao mi-
lho, póde escolher-se uma formula
com dosagem de azote um pouco
inferior á do costume. E

Cardoso Guedes,

ea me mai
Centro de publicidade

Gomes de Carvalho, o livreiro editor que
toda a Lisboa e provincia conhece e esti-
tna, já se não encontra, com O seu estabe,
lecimento, na Rua da Prata, Caso trivia-
lissimo, este de mudar de casa como
comerciante, o facto assume, pelo que
respeita a Gomes de Carvalho, fóros de
acontecimento notavel,

Basta falar-se no livreiro da Rua da
Prata para todo o mundo saber dê quem
se tratava, um homem cortez e amavel que
é um republicano dos quatro costados,
que vendia e editaya livros, serviçal e insi-
nuante. Na Rotunda, na noite de 4 de outu-
bro, Gomes de Carvalho teve de entrar no
reduto a comunicar com Machado dos
Santos, e logo, ao vê-lo, a vedeta excla-
mou, concedendo-lhe salvo-conduto :

— O livreiro da Rua da Prata!

Mas o livreiro da rua da Prata já não
mora na rua da Prata. Mudou-se, e nada
mais nada menos, que para a rua Augusta
2409, 1.º andar. Gomes de Carvalho tinha
que ser um editor da sua epoca, obede-
cendo ás imposições de gosto publico que
(vá lá a heresia) é um bocadinho exigente.
Assim, pois, ele que é um Plebeu, e como
tal muito se ufana, teye que ageitar-se a
ser um nadinha elegante, fatuo e, vá de
mudar de rua, de deixar uma rua solitaria
e fixar-se numa artéria centralissima que
tal é a rua Augusta no seu segundo quar-
teirão. à

—Uma livraria, em grande Livros e re-
vistas, jornaes de modas e publicações
ilustradas, correspondencia directa com
centros estrangeiros de edição e prepa-
ganda, inter-cambio de relações inteletu-
ais, o ultimo livro francês, a melhor revis:
ta inglêsa, o album, o fasciculo, tudo ali sé
vai encontrar.

Inquerido da sus nova atitude, Gomes
de Carvalho, responde a um amigo:

—Volto a viver com escritores que es-
crevem livros que agradem e o publico
que aprecia o primeiro compra os segun-
dos. A policia não tem aqui logar, escusa
de se incomodar a subir ao 240 da rua
Augusta que o politico não está em ca
Sã… ;

Oxalá o empreendimento original do
simpatico livreiro encontre o impulso pu-
blico de que é digno.

SEA

Pequena correspondencia

 

Pagou a importancia da sua assinatura,
o sr. José Jorge dos Santos,
pesei

Revista bibliografica

O famoso romance A FILHA
MALDITA, devido á pena magica
de EMILE RICHEBOURG, conta
já três edições, as quais se acham
completamente exgotadas. Apesar
disto, porém, —e um tal facto é mui-
to para notar no nosso tão limitado
movimento literatio,—continuam a
afluir em grande numero, tanto do
país como do Brasil, as requisições
“dessa obra; e por isso a emprêsa
BELEM & C.* SUL. resolveu: pu-
blicar mais uma edição—a quarta!
—dêste admiravel romance, que es-
tá brilhantemente consagrado pelo
êxito verdadeiramente extraordina-
rio, e póde mesmo dizer-se sem pre-
cedentes, que teem obtido as três
edições já publicadas,

Em poucas palavras podem resu-
mir-se os factos culminantes do en-
trecho dêste admiravel trabalho, em
que EMILE RICHEBOURG: afir-
mou, mais do que em nenhum ou-
tro, as suas maravilhosas faculdades
de romancista.

Um pobre pai, cioso pela honra
do seu nome, e cedendo aos impul-
sos de uma colera violentissima, as-
sassina o amante de sua filha, e vi-
bra sobre esta o temeroso raio da
sua maldição, A desgraçada, louca

 

 

de desespero, foge desvairadamente,

para ir passar uma horrorosa vida –

de sofrimento é de desventura, lon-
ge da casa paterna, de que fôra
ignominiosamente expulsa.

No entretanto, é por um extranho
conjunto de circunstancias e coinci-
dencias, a justiça dos’homens atri-
bue aquele assassinato a um desgra-
cado que compreendera toda a ver-
dade, mas que não se defende e se
deixa condenar, por não se atrever
a denunciar o assassino, que em ou-
tro tempo lhe salvara a vida, quan-
do estava prestes a-perdel-a em um
desastre temeroso, e a quem, alem
desse, devia ainda outros favores de
inestimavel apreço.

A breve trecho o verdadeiro as-
sassino sente-se dominado pelo re-
morso, e é com. as seguintes pala-
vras, que o proprio autor do livro
descreve a tortura do desgraçado.
«Passa noites e noites em terríveis
insonias, e, quando afinal consegue
adormecer, cáem sobre ele medo-
nhos pesadêlos, que o esmagam,
que o torturam… Acorda, então,
ofegante, inundado de suores frios,
e solta gemidos, gritos de terror,
sem poder desembaraçar-se do de-
monio do remorso, que lhe crava
implacavelmente no peito as adun-
cas garras».

Por fim, depois de um sem nu-
mero de peripécias deveras impres-
sionantes, a maldição que o alucina-
do pai lançára sobre a filha extin-
gue-se no perdão, e a verdade sobre
o assassinato surge então clara e lu-
minosa, confessada pelo proprio cri-
minoso agonisante.

Veja-se o anuncio na secção com-
petente. E

A Educação —Recebemos o n.º
5.º desta bela revista, editada pela

« Escola oficina n.º 1—Lisboa.

Revista do Bem–Temos pre-
sentes os n.ºº 120 e 121 desta publi-
cação ilustrada, humanitaria, de pro-
paganda moral e educativa,

Defêsa Nacional —O ilustre ofi-
cial superior da armada, sr. Ferrei-
ra do Amaral, teve a gentilêsa de
nos oferecer o seu folheto, contendo
as bases financeiras para a realisa-
ção daquele desideratum. o

Cartaz humoristico -Da co-

nhecida e acreditada Casa Herold,
recebemos um interessante quadro
colorido, réclame dos seus produtos.

 

 

 

MESUS CHRISTO

por Augusto Rodrigues
Elegante volume ácerca
da vida do fundador do
christianismo. Suas ma-
ximas e suas parabolas.

Pedidos à redacção da «VOZ
DO POVO»

Preço, 200 rs. franco de porte

 

 

OS ULIMOS DIAS

Jerusalem

Notavel e emocionante narrativa
historica.

 

 

Um volume de perto de 500 pa-
ginas, Goo réis. Pedidos a esta re-
dação.

eee

 

— ANUNCIOS
Eliza Guedes Santos

Monista de vestidos E Chapens =

“Trabalha pelos ultimos figurinos;
execução rapida, bom acabamento,
preços modicos.

RUA OANDIDO DOS REIS

CERTA

 

 

ANUNCIO

A Administração do Concelho da
Certã faz publico que se acha aber-
to concurso, por espaço de 20 dias,
a contar da data dêste, para o for-
necimento do alimento dos presos
indigentes das cadeias dêste conce-

lho, conforme es condições expos-

tas nésta secretaria, todos os dias
uteis, desde as ro ás 14 horas.

As propostas deverão ser feitas
conforme determina o art.º 14 do
decreto de 21 de setembro de 1901,
devendo satisfazer primeiramente,
ao preceituado no art.º 148 do ci-
tado decreto.

Administração do – concelho da
Certã, 20 de março de 1913. E eu,
Gustavo José da Silva Bartolo, se-
cretario que o subscrevi.

O Administrador do Concelho

I Abilio Marcal. I

ANUNCIO

Na Administração do Concelho
de Oleiros, está aberto concurso,
por espaço de 20 dias, a contar
désta data, para o fornecimento do
alimento aos presos indigentes das
cadeias dêste Concelho. As condi-
ções estão expostas na secretaria
désta administração tedos os dias
uteis, nas horas regulares.

As proposias deverão ser feitas
na conformidade com o decreto de
21 de setembro de 1901.

Administração do Concelho de
Oleiros, 22 de março de 1913.

O Administrador do Concelho

I Augusto Rossi I

Sulfato de cobre
98-99
e pda garantida por analise ofi-

Enxofre simples moido
99 0/0 de pureza
garantida por analise oficial.

NÃO COMPRAR

sem saber os nossos preços.

CALDA BORDELEZA SCHLOESING

substituindo o
Sulfato de cobre.
com muita vantagem. a
Grande simplicidade de apli-
cação
Uma lata para 100 litros de
agua
Não mais balanças no meio da

vinha nem caldas fortes de mais
nem fracas.

O. Herold & C.

LISBOA PORTO

Pampilhosa do Botão, Regoa, Faro, San-,

tarem (S. Pedro).
João da Silva Carvalho
CERTA

ADUBOS QUIMICOS para a cul,
tura do TRIGO e outros cereais-
FAVA, BATATA, VINHAS e
OLIVEIRAS.

Para que o lavrador veja que não
lhe vendemos areia é outras materias
sem valor, os adubos são preparados
diante do comprador, tendo as sa-
cas o pêso garantido de So quilos.

Sulfato de ferro—o melhor fun-
gicida,

Sulfato de cobre, inglex, de 1.º
qualidade,

Enxofre-flór e moido pureza ga-
rantida.

 

 

CENTRO UNIÃO AGRICOLA

F. MORAES—ALFERRAREDE

A mais importante fabrica a va-
por de adubos agricolas na provin-
cia, Adubos de absoluta confiança,
pane para cada região e garan-
tidos por analise,
Recomenda-se o da mar- |
ca registada como o me: À b |)
lhor para esta região 1 Da Va

Pedir preços e todos os esclare-
cimentos directamente ou ao depo
sitario

JOÃO J, BRANCO —CERTÃ

RECOMENDA-SE

A todos que precisem comprar
objectos de ouro, prata e bri-
lhantes de só o fazerem na Ouri-
vesaria Miguel &J. A. Fraga
que é o que oferece hoje mais ga-
rantias ao publico

Rua da Palma, 16-—28 e 30
Lisboa

 

 

SOLIGITADOR FORENSE

Augusto Justino Rossi
CERTÃ

Trata por preços modicos de to-
dos os negocios. judiciaes e cobran-
ça de dividas.

Emelyuso A, Cogar Pis

Solicitador encartado

CERTÃ

Encarrega-se de tratar de todos
os assumptos judiciaes nesta ou
n’outra comarca.

Casa Eúitora Belem & 0.º Suc,
RUA MARECHAL SALDANHA, 16—LISBOA

AP ALTA

Celebre romance de Emile Riche-
bourg, autor de varias obras
não menos interessantes, publi-

cadas por esta casa

CONDIÇÕES DA ASSINATURA

 

 

Cadernetas semanais de 2 folhas
(16 paginas), 20 réis

Tomos mensais de 19 folhas (80
paginas), Loo réis
O custo déste economico romance,
ilustrado com- magnificas gravuras
francêsas, será 18200 réis.

Brinde aos srs. assinantes

a albuns com 40 vistas de Lisboa e
Porto, ou uma grande estampa
impressa a dez côres,
para quadro, representando à

REPUBLICA PORTUGUÊSA
(com o Governo Provisorio)

A comissão aos srs. correspondentes
Exdeaoio
Interessantes brindes aos srs. anga-
riadores de assinaturas;
veja-se e prospecto desta obra

Assina-se na casa editora e em casa
dos srs. agentes
de publicações literarias

Acham-se publicados os tomos 1 e 2 os tomos 1 e 2

 

@@@ 4 @@@

 

VOZ DO POVO

 

pa É as ETs Sp: EE e
JULIO GOMES FERREIRA & C.) Lº

—— Dome

Rua da Victoria, 82 a 88 e Rua do Ouro, 166 a 170

LISBOA

– Installações completas de gaz e agua; gazometros para ace-
tylene desde 5 a 100 luzes; variado sortimento de candieiros, lus-
tres e lampadas para gaz; candieiros de petroleo; lanternas de
“diversos typos em folha e em cobre; fogões para sala e cosinha ;
tinas, lavatorios e retretes; tubos de borracha; latão e ferro; tu-
bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias
para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-
cencia; esquentadores para gaz e petroleo; pára-raios; artigos de
electricidade, etc.

 

 

 

 

 

 

 

Productos chimicos e especiali-
dades pharmaceuticas
nacionaes e estranêeiras
AGOAS MINO-MEDICINAES

| E mm
D Ee) | GRANDE VARIEDADE DE SABONETES FINISSI-

MOS E ESSECIAS MODERNAS dos melhores
fabricantes estrangeiros.

A dentada
sa-Large do Chafariz —x, ANAlySes completas de urinas é azeites
ERREI MINIMA

 

e
vi?

SODICA ALUMINOSA) sie,
UNICA NO PAIZ COM ESTA COMPOSIÇÃO CHIMICA

E ea

Lucas -—Cer

Ino

 

cd PREMIADA COM 10 MEDALHAS DE OURO E PRATA
“ NAS EXPOSIÇÕES NACIONÃES E EXTRANGEIRAS

NOTAVEL ua CURA o» DIABETES,
0 DOENÇAS DO a DOENÇAS INTESTINAES

DOS DISTINCTOS CLÍNICOS E Sa”
d ENNIO MACHADO DD ANTONIO «LENCASTRE DYALFREDO LUIZ LOPES FTC

DÁ-SE FOLHETO NO DEPOSITO GERAL

 

 

N

É PUAsPRINCEZA, GÉ, Livuico vos Fangueiros) LISBOA

HAMALIL Zefer

 

 

 

EE
e

LEITÃO & ALBUQUERQUE

Rua do Ouro, 10, 2.º-BSCRIPTORIO FORENSE-Teleg,*-LEQUE=LISBOA
— Dee

Commissões e consignações, despachos nas alfandegas»
informações, remessas de encommendas para as pro”
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de
quaesquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-
ras, Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador

encartado.
Ro

 

 

 

 

 

 

AOS LAVRADORES.

Cardoso Guedes, agricultor diplo-
mado, encarrega-se do tratamento
de arvores e plantas doentes, com-
pras de adubos adequados ás cultu
ras, os melhores em. qualquer: caso
pelos bons resultados, não correndo
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquis)-
ção de formulas feitas sem critério.

COMPANHIA DE SEGUROS
Com o capital de 500:000:;4000 rs,

Seguros sobre a vida, em todas as combinações
Seguros contra o risco do fogo
Seguros populares

a 20 réis por semana
N’esta redacção prestam se todos

os esclarecimentos e fornecem-se
tabellas.

“LUZ IDEAL»

O MELHOR SISTEMA
DE INCANDESCENCIA PELA
GAZOLINA
SEM FUMO, SEM CHEIRO, SEM

RISCO DE EXPLOSÃO
E O MAIS ECONÔMICO

(7 rs por hora o consumo de cada
bico)
AGENTE

ZEFERINO LUCAS
CR

 

 

ARES EE
NAS ANEMIAS, FEBRES
PALUSTRES OU SEZÕES,
TUBERCULOSE e outras do-
enças provenientes ou acômpa-
nhadas de FRAQUEZA GE-
RAL, recomenda-seja

 

EXPERIÊNCIAS moro ainicos,

meros elinicos,
nos hospitaes do paiz e colonias, confirmam ser
o tonico e febrifugo que mais sérias garantias
oferece no seu tratamento. Augmenta & nutri-
ção, exita fortemente o apetite, facilita a di-
gestão e é muito agradavel ao paladar,

Premiado nas exposições de Lon-
dres, Paris. Roina, Anvers e Genova
com 5 grandes prémios e 5 medalhas
de ouro, Na de Barcelona membro
do juri – As mais altas recompensas.

Instrucções em portuguez, francer e inglez.

A” venda nas boas pharmacias.

Deposito na CERTÃ — Pharmacia Z. LU-
CAS — CASTELLO BRANCO, Pharmacia RO-
DRIGÃO. Deposito geral: Pharmacia Gama.
O. da Estrella, 118 — Lisboa.

pistas ra aa
Tosses e Grip s

Curam-se com o XAROPE GA-
MA de creosota lato fosfatado—
Frasco, Gro réis—Depositos os mes-
mos da Quinarrhenina.

Re e

 

PRORO ESTEVES
ALFAIATE

Fatos, para homens e rapazes, em todos os generos

Freços modicos

– PRAÇA DA REPUBLICA

 

 

CASA FUNERARIA

SERGIO FINA

Encarrega-se de funeraes dos mais modestos aos mais sumptuosos,

em qualquer freguesia do concelho,

Tem em deposito sempre, urnas, caixões, corõas, etc.

Preços resumidos
CERTA

 

ppp pI ADA
AGUA DO MOUCHÃO DA POVOA

Unica recommendada pelos medicos no tratamento de UI-
ceras antigas e modernas, Eezemas e todas as afecções de pelle e inflama-

ções das mucosas.

Doenças das senhoras — No uso interno optimo Regularisador Totes-

Certã—pharmacia Z. Lucas

tinal.tinal.