Voz do Povo nº121 23-03-1913

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3.º Ano Certã, 23 de março de 1913 N.º 121
DIRECTOR 8 Rat
Augusto Fiodrignes E
Administrador | 8
ZEFERINO LUCAS [E
E
Editor E
Luiz Domingues da Silva Dias e
Assinaturas REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Anuncios
ATO it « 19200. Semestre… Goo rs. Rua Candido des Reis Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 30 rs.
Para’o:Brazil. ……. 53000 réis (fracos) CERTA N’outro logar, preço convencional

Pago adiantadamente

Não se restituem os oritinaes

 

Tipografia Leiriense — LEIRIA
Propriodado da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

 

Anunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

 

Contribuição predial

Ha quem pretenda convencer
o povo de que a lei ultimamen-
te votada, agrava consideravel-
mente a contribuição predial.

Ora, é bom saber-se que essa
lei teve em vista fazer pagar aos
grandes proprictarios o imposto
harmonico com os seus impor-
tantes haveres.

Os pequenos proprietarios são
por ela beneficiados. Já no ano
passado centenares de contri-
buintes ficaram isentos de pagar
contribuição e pela nova lei ain-
da foram aumentadas as isen-
ções.

Infelizmente não ha no nos-
so concelho nem nesta região,
grandes proprietarios, e assim,
a generalidade dos contribuintes
aproveitará da taxa degressiva.

Como é possivel que alguns
dos nossos leitores não: tenham
uma exata compreensão do que
constitue a tabela degressiva, va-
mos resumidamente explical-o.

Alei estabeleceuuma taxa mé-
dia—sete por cento—para cons-
tituir a percentagem que, aplica-
da ao rendimento colétavel, re-
presenta a importancia da con-
tribuição. Paraos proprietarios
que tenham um rendimento co-
létavel inferior a determinada
quantia, não“se aplica porem
aquela taxa, mas sim uma outra
inferioro

Daí, a conclusão que necessa-
riamente se tira, de que em con-
celhos pobres, como o nosso, a
percentagem a aplicar quasi na
generalidade, é inferior á taxa
média,

Parece que ha quem pretenda
ocultar este aspéto da questão,
de certo para tirar efeitos poli-
ticos.

E? preciso, pois, estar de so-
breaviso, para se não dar facil
credito a tudo quanto se diga.

Não sofre duvida de que as
condições economicas do país
não são nada lisongeiras, e que
todos nos achamos já sobrecar-
regados com encargos superio-
res, em parte, aos nossos-recur-
sos, Daí o receio de que essas
condições sejam ainda agrava-
das. Porem, no caso presente,
só os privilegiados da fortuna
terão de sofrer o proporcional”
encargo; os pobres e os peque-
nos proprietarios serão propor-
cionalmente beneficiados nas
suas colétas,

 

Pelas escolas

A «Festa da Arvore»
Impressões

O «Seculo Agricola» deve estar
jubiloso. A sua iniciativa foi coroada
do melhor exito e conseguiu desper-
tar-nos da nossa preguiça habitual.
O português é indolente por tempe=
ramento e por. hereditariedade, A
tepidez da atmosfera que nos envol-
ve entorpece-nos o cerebro eos mus-
culos. E? precisa uma grande rea-
ção da vontade para sairmos da es-
téril indiferença. Alquei bou! é a res-
posta quasi comum quando alguem
pretende sair fóra dos moldes usuais.
E nesta semi-sonolência nos vamos
arrastando na vida, quasi sem dar-
mos conta de que caminhamos ao
lado de Marrocos e da Turquia. Eu
registo tambem com jubilo o dia 9
de março. Creio que em todas as
freguesias deste circulo se fez tam-
bem.a «Festa da Arvore». Os pro-
fessores reconheceram-lhe o valor e
significação. Não se tratava efecti-
vamente de uma inutil exterioridade,
para satisfação de vaidades alheias.
Nem eu arriscaria uma palavra de
incitamento se assim o compreen-
dêsse. Mas não. De ha muito que co-
laboro nesta festa e se não tomo a
iniciativa de, mais outras obras de
utilidade educativa, é porque tenho a
consciencia do meu nulo valor pes-
soal e tenho receios de que os aco-
lham como mostras de uma vaidade
impertinente.

Mas não recuso nunca o meu con-
curso, nem entibio boas vontades
com palavras de desanimo ou de in-
diferença e é sempre com a maior
satisfação que dou os meus esforços
a favor da escola primaria.

A festa de q de março fortaleceu-
me, robusteceu-me na ideia de que
todas as realisições dependem da
boa vontade e alentou-me para o fu-
turo. Vai alastrando a compreensão
de que tudo depende da educação
de que é mistér aproveitar todas as
oportunidades.

De toda a parte me veem boas
noticias a respeito da «Festa da Ar-
vore» Em Sernache associou-se á
festa o nosso inteligente administra-
dor do concelho que fez ás crianças
uma utilissima palestra sobre o va-
lor daquele acto e foi servido um
lunch ás crianças por muitas senho-
ras da localidade,

No Cabeçudo tambem as senho-
ras não quizeram ficar indiferentes
ás alegrias das. crianças e quotisa-
ram-se e ofereceram-lhes: tambem
um lunch, tendo a festa decorrido
com muito entusiasmo.

Em Pedrogam, o zeloso professor
sr. Amaro promoveu uma subscri-
ção para as despêsas da festa, que
em alguns momentos atingia 168000
réis, subscrevendo o primeiro indi-
viduo a quem procurou com 5;»000
réis. Não sei quem foi o generoso ci-
dadão, mas aqui lhe deixo o meu re-
conhecimento.

Em Vila de Rei poucas festas
teem revestido tanta solenidade,
afluindo milhares de pessoas. Lá, foi

 

a Camara quem fez as despêsas;
oferecendo-se tambem ás crianças
um abundante, lunch. E igualmente
nas Cimadas e no Monte de Baixo,
com o concurso de toda a gente das
localidades servidas por aquelas es-
colas.

Na Sobreira o digno administra-
dor do concelho de Proença-a-Nova
muito concorreu tambem para o bom
exito da festa e fez uma inteligente
palestra às crianças. ;

A Madeirã tambem não se podia
ficar na banalidade, nem o zêlo e
boa vontade dos seus professores
lho consentia. São os proprios alu-
nos da 4.º classe que m’o comuni-
cam e me descrevem a festa.

Aqui transcrevo, ao acaso, uma
descrição das muitas que me envia-
ram e que o sr. Ribeiro ‘me garante
serem feitas por êles, sem nenhuma
direcção ou esclarecimento:

«No dia 9 de março de 1913 rea-
lisou-se a «Festa da Arvore». A’
saida. da missa reunimo-nos na es-
cola e em seguida fomos em duas
fileiras marcando passo para a es.
cola do sexo feminino. Dirigimo-nos
pelas ruas e em seguida fomos plan-
tar as nossas arvores no adro velho.
Depois fomos para a nossa escola
onde o nosso. professor discursou
que não devemos estragar as arvo-
res. Da nossa escola fomos para o
adro novo onde se plantaram mais
4 arvores.

O menino Antonio Dias Barata
Salgueiro recitou ‘a «Importância do
Pinheiro»; o menino Armando Lou-
renço da Silva recitou o «Castanhei-
ro»; a menina Rosa recitou a «Oli-
veira»; o menino Antonio David re-
citou o «Hino das Arvores»; o meni-
no Antonio Rodrigues recitou o
«Bom emprego do tempo»; o meni-
no Floriano recitou «Bemdito seja o
trabalho» e o menino José Louren-
ço falou «que a agricultura é a maior
riqueza dum país». :

Algumas meninas tambem recita-
ram.

O sr. Augusto, a sr.º professora
e o sr. professor falaram algumas
palavras muito importantes.

Foram levantados muitos vivas à
Patria, «Seculo Agricola», etc.

Estava muita gente presente,

Gostámos muito da festa. Os meus.
condiscipulos estavam na maior ale-
gria, A! frente ia a bandeira nacio-
nal, Durante este acto cantámos a
«Portuguêsa» e o «Hino do traba-
lho».

Madeirã, a ro de março de 1913.
Aluno da 4.º classe Antonio Dias
Barata Salgueiro.»

E em todas as outras freguesias,
com mais ou menos pompa se fez
tambem a «Festa da Arvore», re-
vestindo em todas um caracter so-
bretúdo educativo. Diz-me a con-
sciencia que não foram de todo bal-
dados tantos esforços. A colheita
virá depois. Por emquanto é ainda
tempo de arroteamentos e de sé-
menteira e o campo é vastissimo. Mas
embora os melhores e mais opimos
frutos estejam, reservados aos nos-
sos vindouros, nós ainda havemos
de colher alguns,

Não devo ainda emitir que na rea-

 

lisação da «Festa da Arvore» nésta
vila mais uma vês me encontrei com
o sr. dr. Erhardt. Alma aberta a
tudo o que tenda á educação das
creanças, aos homens de amanhã,
dos quaes depende o futuro da Pa-
tria, s. ex.º não desaproveita uma
ocasião de com a sua palavra e o seu
exemplo concorrer- para êsse fim,
Aqui lhe fica o meu reconhecimen-
to, bem como ás duas filarmonicas
desta vila que, com tanta gentileza
e ‘boa vontade, abrilhantaram a fes-
ta.
J. Tomás

 

 

FACTOS E BOATOS.

Em Castelo Branco

N’esta cidade, esteve ha dias o sr.
dr. Augusto Barreto, o primeiro go-
vernador civil da republica no nos-
so: distrito. Sua ex. foi ali, com o
fim de conferenciar com os seus cor-
religionarios políticos.

—— 5 Cc0€C–——

Muito se tem falado da apreensão
d’um jornal de Lisboa, a Alvorada.
Concordamos em que é lamentavel

ue, havendo uma lei reguladora da
liberdade d’imprensa, se recorra a
esses meios,… mas não podemos
deixar de concordar que ha jornaes
que pela sua linguagem parece que-
rem colocar-se fóra da proteção das
leis.

— SOC
Crime do Tojal

Produziu a mais viva emoção a
noticia que demos, no ultimo nume-
ro, reconstituido o barbaro crime de
assassinato cometido no Tojal.

Dêsse relato evidencia-se ainda a
competencia especial com que o
digno administrador do concelho
dirigiu a investigação administrativa.
Estão, agora, os criminosos entre-
gues á ação da justiça, que certa-
mente aplicará a devida punição a
quem se mostrar culpado.

q ae
Cadeia da Comarca

Os inconvenientes naturais que
derivam da propria localisação da
cadeia comarcã, são ainda agrava-
dos pela-falta da competente. guar-

Não temos duvidas de que, por
mais d’uma vez, o digno delegado
do procurador do republica a tem
requisitado. O que é certo é que a
cadeia continua sem guarda militar.

Se agora tem um destacamento
policial, que não pode deixar de ser
transitorio, deve-se á intervenção
oficiosa do. sr. administrador do
concelho, para satisfazer uma neces-
sidade que ele proprio reconhece e
que instantemente lhe era exposta
pelo sr. delegado.

Aos poderes superiores pedimos
se dignem atender as reclamações
que, sem duvida, lhe teem sido
feitas. Não podem ser, assim, postos
de lado, tão importantes interesses

sociais

TAN ATIT A TT TT

 

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VOZ DO POVO

 

Emigrantes

Os consulados de Portugal no
Brazil teem dirigido ao sr. ministro
dos estrangeiros «varias informações
referentes ao excessivo aumento do
numero de emigrantes, expondo as
precarias circunstancias em que mui-
tos dêles ali se encontram.

O res eaene

O caso politico que mais sensa-
ção tem produzido no pais, é, sem
duvida, a campanha levantada pelo
sr. Alfredo de Magalhães contra os
processos do ministerio das colonias.

E bom é que o pais se interesse
por tão grave assunto.

A nós, sem competencia para fa-
zer um juizo seguro sobre o fundo
da questão, quer-nos parecer que
realmente aqueles processos são um
pouco… antiquados!

—— -360cC— -——

A sr* D. Elvira Torres Carneiro,
não lhe tendo sido possivel fazer
pessoalmente as suas despedidas a
todas as pessoas das suas relações,
pede-nos para, por este meio, lhes
apresentar, com as suas desculpas,
os seus cumprimentos de despedida
e agradecimento.

—— seo —..

Automoveis

Consta que brevemente será esta-
belecida uma carreira de automo-
veis entre esta vila e Paialvo, e en-
tre esta ultima localidade e Figuei-
ró dos Vinhos.

A confirmar-se esta noticia, é ca-
so para nos felicitarmos, pois repre-
senta um grande melhoramento pa-
ra esta região. –

Policia

Chegou a esta vila um destaca-
mento de 4 policias, especialmente
destinado a guarda da cadeia civil
désta comarca.

Aos bons oficios do digno admi-
nistrador dêste concelho se deve es-
ta medida, que tão necessaria se
tornava.

=
Caminho de ferro

A camara municipal do nosso con-
celho deliberou representar ao con-
gresso, instando pela aprovação do
prejecto do caminho de ferro para
esta região,

e cce e —

Para o logar do Cabril (Pampilho-
sa da Serra) foi transferido, a seu
pedido, o sr. José Fernandes de Je-
sus, nosso presado assinante, que
ha bastante tempo exercia, com in-
teligencia, as funções de professor
oficial da freguezia do Figueiredo,
dêste concelho, E

 

gema

Na sua casa do Brejo, Sernache
do Bom Jardim, faleceu o sr. Ma-
nuel Bernardo de Brito, pae dos
nossos assinantes, srs: Floreano e
Daniel Bernardo de Brito, a quem,
bem como a toda a sua familia apre-
sentamos as nossas sentidas condo-
lencias.

— Dec

Vales do correio

Foi recomendado superiormente
que nos envelopes das cartas em
que sejam remetidos vales do cor-
reio se indique exteriormente o no-
me e morada do tomador do vale
para que as mesmas cartas possam
ser devolvidas á procedencia, caso
não sejam encontrados os respecti-
vos destinarios.

Serviço Militar

Novamente lembramos ás pessoas
nisso interessadas que príncipiou no
pia 15 do corrente e ha de findar no

 

dia 15 d’abril o praso para apresen-
tação de pedidos de adiamento do
serviço militar.

As petições podem ser apresenta-
das nos comandos de reserva ou
nas secretarias das camaras muni-
cipaes.

AA SA

Registo Givil

O movimento de registos de 12
a 19 do corrente foi;

Nascimentos ….. rerainir dra sa TZ
Obitosrs er er Ela O
E GE e

Assistencia Nacional aos Tu-
berculosos—Construção
de uma escola ao ar livre

A Comissão Executiva da Assis-
tencia Nacional aos Tuberculosos
resolveu proceder á venda dos qua-
dros e outros objectos de arte que
ha tempo foram oferecidos a tão
benemerita e humanitaria associação
e aplicar o produto da venda á cons-
trução de uma escola ao ar livre na
quinta das Mouras, ao Lumiar, area
nova de Lisboa.

Foig uma resolução muito louva-
vel como louvavel foi a oferta dos
objectos. E assim vae a Comissão
Executiva, bem digna dos mais le-
vantados encomios, procurando de-
senvolver quanto possivel, a presti-
mosa associação.

RE e

Medidas de vidro

Foi á assinatura presidencial o
decreto regulamentando o uso de
medidas de vidro para venda de lei-
te e outros liquidos a copo.

Este decreto, que se compõe de
8 artigos, é do teor seguinte:

Art.º 1.º—E’ permitido ás leita-
rias, tabernas e outros estabeleci-
mentos de venda, o uso de medidas
de vidro, com 3 e 4 decilitros de ca-
pacidade e nas condições dos arti-

os 7.º, 8.º, 9.º e 10.º das disposi-
ções regulamentares aprovados por
decreto de 1 de julho de 1911.

Art.º 2.º-—A taxa de aferição e de
conferição a pagar por essas medi-
das será igual ás que se pagam pe-
la aferição e conferição das medidas
de meio litro, i

Art. 3.º-Não é permitido que
haja no serviço de baleão destes es:
tabelecimentos a venda a meúdo,
copos de vidro faiança, porcelana ou
metal que não sejam medidas cer-
tas, com as capacidades designadas
na tabela do art. 5.º do decreto de
1 de julho de 1911 ou com a capa-
cidade de 3 ou 4 decelitros.

CE pet
Carteira semanal
Fazem anos:

No dia 27,0 sr. Anibal Nunes
Correia.

No dia 28, a menina Maria He-
lena Tasso de Figueiredo.

No dia 29, a sr.º D, Amelia Ca-
simiro dos Ras

Esteve em Sernache do Bom «Jar-
dim, o nosso assinante do Porto,
sr. Antonio da Costa, a quem apre-
sentamos os nossos cumprimentos.

Teem passado incomodados de
saude, os nossos assinantes, srs. P.º
Francisco dos Santos Silva, e João
da Silva Carvalho.

* Estão n’esta vila. em goso de fé-
rias, os srs. João José de Magalhães,
Ernesto Leitão, Joaquim Barata e
Silva, e Joaquim Branco,

Sahiram para a sua casa da Quin-
ta da Serra a sr.“ D. Margarida Ro-

 

lão Preto Mendes, e seuirmão João
Rolão Preto.

Saíu para a Ilha da Madeira,
acompanhando a Tuna Academica
de Coimbra, o nosso assinante, sr.
Hermano de Sande Marinha.

Esteve n’esta vila, a sr.* D. Vir-
ginia Batista.

Retirou para Lisboa, a sr.* D.

Conceição Tudela Corte Real Bar-
tolo. ,

Esteve n’esta vila, o nosso assi-‘

nante, sr. João Ribeiro,

Tem passado incomodado de sau-
de, o sr. dr. Albano Lourenço da
Silva.

ÁS MÃES

(Conselhos)

Propaganda a favôr das crian-
ças e do melhoramento da
raça portuguêsa pela Mise-

ricordia de Lisboa

Vigilancia da saude da
criança

ESTATURA

E! conveniente medir a estatura
afim de verificar o crescimento da
criança. f

Para medir a altura deita-se a
criança de costas, sobre uma mêsa,
e encosta-se uma regua, verticalmen-
te, à cabeça e aos pés: Mede-se de-
pois a distancia entre os pontos em
que a regua tocar na mêsa.

Ao nascerem, os rapazes medem
em media 49 centimetros e as rapa-
rigas 48 centimentros. 5

O seguinte “quadro dá o cresci-
mento medio por mês:

 

no nosso país; felizmente, é imensa-
mente contagiosa.

A. doença das verrugas ou sarna
negra, evita-se desde que se tomem
os seguintes cuidados;

1.º—Escolher para empregar só-
mente batatas completamente sadias.

2.º— Antes da plantação ou semen
taira os tuberculos ou batatas devem
ser pulverisadas com uma solução
de sulfato de cobre a t/a por cento.

3.º—Espalhar 20 a 30 gramas
de Aptexite por metro quadrado
algum tempo antes da sementeira e
dando ao terreno uma cava.

Aaptexite é um pó preparado pa-
ra a desinfecção do terreno.

Os resultados colhidos com o seu
emprego são sobejamente já conhe-
cidos que o seu emprego aumenta
de ano para ano é por isso que nós
aconselhamos o seu emprego porque
val mais prevenir do que remediar.

ei Pi

SUBSCRIÇÃO

para a construção d’um edificio pa-
ra Club e Teatro, na Certã.
Transporte… 3:523;p585
Eduardo Davide e Silva

—Lourenço Marques 58000

P.º Antonio Fernandes
= Dondost ia ssa 18000
Soma… 3:529585

A Comissão, receiando qual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos

subscritos.
O Presidente,

A. Sanches Rolão.

A Comissão, continúa a ven-
der todo o material, da antiga
casa da Praça, que não sirva
para.a nova construção. Para
tratar —A. Torres Carneiro.

— DD Ria RR aa a]

Conselhos aos lavradores

 

 

 

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No proximo numero VACINA.

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Doença das batatas

A batata tem para nós uma gran-
de importancia, não só por ser um
dos produtos agricolas exportados
em grande escala, mas tambem por
ser a base da alimentação de uma
grande parte da população rural, du-
rante alguns mêses do ano.

Por isso é do maior interesse pa-
ra os lavradores o conhecerem a fór-
ma prática e economica de evitar as
doenças que prejudicam as batatas.

Ha tempos nos batataes da Gran
Bretanha manifestou-se uma nova
doença denominada Want Disiase
(doença das verrugas) ou Blach Seab
(sarna negra) que causa muitissimos
estragos.

Esta d ença pouco generalisada

 

Vantagem da adubação nas
vinhas

Por mais de uma vez temos cha-
mado a atenção dos srs, lavradores
para os beneficos efeitos devidos ao
emprego consciencioso dos adubos
nas vinhas, visto ser esta uma das
culturas em que estes efeitos se
acentuam debaixo de multiplos as-
pétos, 5

Assim é sabido que o desenvol-
vimento das videiras é dependente
de maior ou menor existencia na
terra de azote, acido fosforico, po-
tassa e cal, e que a frutificação, a
tormação e desenvolvimento do ca-
cho, e principalmente a boa quali-
dade e percentagem de assucar con-
tido nas uvas, é em especial devido
á influencia da potassa.

Mas ha um outro ponto de maior
importancia tanto cultural como eco-
nomico, a que devem atender todos
aqueles que desejarem conservar as
vinhas, manter a normalidade da
produção e a qualidade superior dos
vinhos; é a necessidade de evitar
todos os ataques de doenças ou,
pelo menos, deminuir os resultados
perniciosos que, todos os anos, afe-
tam intensamente a produção vini-
cola portuguêsa e a existencia da
propria vinha.

Ora os adubos químicos, alem de
aumentarem consideravelmente a
produção e melhorarem a qualida-
de das uvas e dos vinhos, o que
confirmam as adubações feitas por
todo o país, teem propriedades an-
ticriptogamicas e insecticidas, per-

feitamente reconhecidas.

Todos os adubos exclusivamente
químicos tem mais ou menos esta
propriedade, mas sobretudo os adu-
bos completos ricos em potassa,
tem esta ação altamente apreciavel
sobre as doenças das vinhas impe-

 

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dindo o alastrar da invasão, evitan-
do ou atenuando os estragos prove-
nientes e, bastantes vezes, tornando
completamente indenes e inatacadas
as vinhas que foram devidamente
adubadas. :

Para que os adubos quimicos pos-
sam eficazmente fortalecer e melho-
rar as vinhas e por consequencia
colocal-as em estado de resistirem
ás doenças, é necessario que as adu-
bações sejam feitas na ocasião com-
petente, empregando-se suficientes
quantidades do adubo apropriado.

Em geral, com poucas excéções
as adubações das vinhas faz-se já
bastante tarde, sendo por isso pou-
co evidentes os resultados. A epo-
ca mais conveniente para aplicar é
em janeiro € fevereiro, devendo-se
adubar primeiro as vinhas, cuja re-
bentação seja mais temporá. As
quantidades de adubo a empregar
variam com a riqueza do adubo, o
estado de vegetação e a riqueza da
terra, mas como doses normais apli-
cam-se 200 a 300 gramas por cada
videira ou sejam 200 a 300 quilos
por milheiro,

Cardoso Guedes.

— — — optando ——— ——
À nova doença das oliveiras

Todos os dias estão chegando in-
formações de diversos pontos do
paiz, noticiando que os olivaes se
encontram atacados de uma nova
doença, que está causando já mui-
tos estragos,

Sobre tudo das regiões de Elvas,
Certã, Ferreira do Zezere e de Traz-
os-Montes, essas informações são
alarmantes.

Conquanto não esteja ainda rigo-
rosamente determinada a causa do
mal, parece, entretanto, poder afir-
mar-se que se trata de uma doença
que ultimamente tem feito em Hes-
panha grandes prejuizos nos oli-
vaes.

Trata-se de um insétoo THRIPS
(Phloetrips olae), que parece ser a
origem do mal.

Na provincia de Jaen, em Hes-
panha, este flagelo causou impor
tantes prejuízos, emquanto se não
conseguiu destruíl-o.

O mal está, porém, inteiramente
debelado; mercê dos bons resultados
que deram as experiencias a que
oficialmente se procedeu,

Depois de se terem experimenta-
do muitos processos de tratamento,
chegou-se á conclusão de que o
unico remedio que dá resultado é a
aplicação de uma solução de inseti:
cida FLUIDO G. V., diluído em
agua na razão de 1 5, Ou, melhor
aindo, 1 para 75, isto é, 1 litro de
inseticida FLUIDO CG. V. para 75
litros de agua.

Esta aplicação pode ser feita de
dois modos: pulverisando muito
bem as oliveiras, de modo que fi-
quem muito bem banhadas pelo in-
seticita, fazendo isto com pulverisa-
dores, ou então colocando debaixo
das oliveiras, encerados, que se
molham muito bem com o insétici-
da, abanando depois fortemente us
arvores e batendo-as, para que os
insétos caiam sobre o encerado
molhado de remedio e morram ime-
diatamente.

Tem sido este o processo usado
em Hespanha; mas parece nos que
o melhor é o que consiste em. apli-
car o inseticida por meio de pul
verisações, ou então os dois proces-
sos conjuntamente.

Na opinião do ilustre agronomo
sr. Mota Prego, como as oliveiras
que são mais atacadas são as mais en-
fraquecidas, convem adubá-las mui-
to bem, e, por isso, deve o lavra-
dor empregar bons ADUBOS COM-
PLETOS, na dóse de 5 kilogr. por
cada oliveira, dando excelente resul-

tado a Fórmula COMPLETA n.º

 

 

VOZ DO POVO

353, da marca TREVO de q FO-
LHAS, ú

Convem, portanto, empregar este
adubo, ou, pelo menos, NITRATO
MODIFICADO COM POTASSA,
da marca N. M, P. ro4, ou da mar-
ca N. N. P. 66.

Aconselhamos, pois, aos lavradu-
res que possuam olivaes, embora
ainda não atingidos pela doença, a
que empreguem desde já o trata:
mento com o inséticida PLIDO C.
V., pelo processo que indicamos,
completando este tratamento por
meio de uma boa adubação, a exem
plo do que se tem feito em Hespa-
nha, em todos os olivaes que teem
sido atacados.

Tanto o FLUIDO C. V. como
os adubos completos apropriados de
vem ser pedidos a O. Herold & C.º
com armazens em Lisboa, Porto,
Pampilhosa Regoa, Santarem (S.
Pedro), e Faro, devendo exigir-se
sempre a marca

TREVO DE 4 FOLHAS
= —PDEDIGE ——————

Preços dos generos, no mer=
cado de 5 e 9 do corrente

Feijão branco, alqueire. 960 réis
8

 

»’ encarnado » 6o »
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Perdiz, e 2,0 O e
Cabrito, cada sata: 5oo »
Queijos de ovelha, cada – 220
» — daserra quilo.. 440 »
Castanha, alqueire….. cho »
Sardinha, cento… ….. 400. »
Vinho, almude…….. 18000 »
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A gelte alithOn od coro 320 »
Carne | Toucinho…… 320 »
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Revista Dibliografica

A filha Maldita—Recebemos o
tomo 5.º.

Os Esploradores da Desgra-
ga—Recebemos o tomo 15.º.

São duas esplendidas edições da

 

 

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rechal Saldanha, em Lisboa, Belem
& Cs.

O ultimo cartucho —E” um fo
lheto publicado pela Companhia
d’ Anbaca acerca do interminavel li-
tígio entre ella e o Estado.

LIVRO DE J0B

Tradução em verso
(Com um estudo sobre o poema)
Por
BASILIO TELLES
Livraria Chardron, de Lello &
Irmão. Rua dos Carmellitas, 144—

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a esta redacção.

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Empolgante romance de 180 pa-
ginas. Preço, 200 réis; pelo correio,

220. e
Pedidos a esta redação.

 

 

OS ÚLTIMOS DIAS

Jerusalem

– Notavel e emocionante narrativa
historiça.

| Um volume de perto de 500 pa-
ginas, Goo réis. Pedidos a esta re-
dação.

MESUS CHRISTO

por Augusto Rodrigues

Elegante volume ácerca
da vida do fundador do
ohristianismo. Suas ma-
-ximas e suas parabolas.

Pedidos à redacção da «VOZ
; DO POVO»

Preço, 200 rs. franco de porte

” ANUNCIOS

ANUNCIO

Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã e cartorio do segundo
vficio nos autos de inventario orfa-
nologico de Maria de Jesus, tam-
bem conhecida por Maria Florinda,
moradora que foi no logar da La-
deira, freguesia de Vila de Rei, em
que é cabeça de casal o viuvo An-
tonio Gonçalves, residente no mes-
mo logar, correm éditos de trinta
dias a contar da segunda e ultima
publicação dºeste anuncio no «Dia
rio do Governo», citando os interes-
sados Maria Florinda, e marido Da-
vid Bernardo, João Gonçalves, sol-
teiro, maior e Joaquim Gonçalves,
solteiro, maior, ausentes em parte

 

 

 

incerta para assistirem aos termos

do inventario, sem prejuizo do seu
andamento.
Certã, 28 de fevereiro de 1913.

O Escrivão
Francisco Pires de Moura

Verifiquei a exactidão,
Juiz de Direito,

2 Sanches Rolão – E

Venda de propriedades

Vendem-se em Pedrogam Peque-

no, em globo ou em separado, di-

versas propriedades, constantes de
terras de semeadura, oliveiras, so-
breiros, videiras, arvores de fruto,
etc.

Vende-se tambem uma morada
de casas situadas no melhor sitio
d’esta vila, palheiros, e com grandes
logradouros e por isso suscetíveis de
grandes melhoramentos.

Quem pretender comprar, dirija-
se a José Rodrigues Correia, pro-
fessor Oficial, nesta vila, pois, tem
procuração para efectuar a venda
com legalidade. “AG NÃo

Prueluoso A, Ligar Pires

Solicitador encartado –

CERTÃ

Encarrega-se de tratar de todos
os assumptos judíciaes n’esta ou
n’outra comarca,

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Jhe vendemos areia e outras materias
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diante do comprador, tendo as sa-
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diversos typos em folha e em cobre; fogões para sala e cosinha;

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bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bácias |
para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes- |
cencia; esquêntadores para gaz e petroleo; pára-raios; artigos de
electricidade, etc. ;

 

 

 

 

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informações, remessas de encommendas para as pro” |)
Vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de |,9,
quaesquer casas: productoras tanto nacionaes como estranjei-

“ras, Trata de liquidações de heranças e de processos commer- E
ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador
encartado. ; as

 

 

 

 

VOZz”DO POVO

AOS LAVRADORES NAS ANEMIAS, FEBRES :

Cardoso Guedes, agricultor diplo- PALUSTRES OU SEZÕES,
mado, encarrega-se do tratamento TUBERCULOSE e outras do-
de arvores e plantas doentes, com- enças provenientes ou acompa:

pras de adubos adequados ás cultu Dhadas de FRAQUEZA GE-
RAL,jrecomenda-seja

ras, os melhores em qualquer caso
pelos bons resultados, não correndo
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisi-
ção de formulas feitas sem criterio.

A NACIONAL

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Com o capital de 500:000:5000 rs.

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N’esta redacção prestam se todos
“os esclarecimentos e fornecem-se Instrueções em portuguoz, francez o ingloz
A” venda nas boas pharmacias.

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“tabellas. Deposito na CERTA — Pharmacia Z, LU-

ARA ToCELs SEIS Eos CAS — CASTELLO BRANCO, Pharmacia RO

DRIGÃO. Deposito geral: Pharmacia Gama,
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nos hospitaes do paiz e colonias, confirmam ser
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gestio o é muito agradave? no paladar,

Premiado nas exposições de Lon
dres, Paris, Roma, Anvers e Genova
com 5 grandes prémios e 5 medalhas
de ouro, Na de Barcelona membro
do juri – As mais altas recompensas.

 

 

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