Voz do Povo nº11 12-02-1911

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1.º Anno
Certã; 12/de feveretro-de I9II
DIRECTOR
“Mugasto R odrignes
Administrador
) VZEPHERINO! LUCAS
“Editor
huizo Domingues da Silva (Dias
oV
“Assignaturas
Annoss: 0. alarde Semestre…
Pará o Brazil)
Pago “adiantadamente |
imo Násiise restitúciy ‘os’ briinaes
Goo rs:
58000, Téis (raéç)
bibaba REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Travessa do Serrano, 8
CERTÁÃ.
* Typográphia Leiriensé > LEIRIA
gt la EMPREZA DE BRA LIBERAL
Na 3.º e 4.º paginas, cada linha.
Annuncios
jo rs.
N’outro logar, preço conveneionál
Annunciam-se publicações de que: se receba
um exemplar”
| antigos reis. dos, principios da!
“Um dos pritmeiros
senão O primeiro dey r
dos os que acima de tudo Collo-
cam o prestigio. da sua patria, é
sem duvida, neste! momento; o
de’ procurar contribuir: para uma!
seria acalmação nos” espiritos,
que; permitta, fia dirigentes uma
profunda e efficaz meforma. nos,
costumes.
Achamo-ios tum periodo “de
crise, em que todo o mundo tem
os olhos postos em. nós. O | es-
trangeiro,
pep 21880, NãO). pour,
cos: motivos:;lhe – temos «dado;
não confia muito nano aiseni!
; Olha-hos. m
sphera de” de a que,
por si só já nos.é desfavoravel.
Qualquer gesto irreflectido da
nossa parte’pode dar’causa’a
sermos tomado como povo pou-:
co, digno de; Aonsileração; e-de
respeito, oi D92:9 (61 b silul,
sds preciso, pois; ques todos se
esforcem para’ quer o!ipaiz atral
vesse;-com-felicidade;-esta–crise-
e dentro jém pouco entre | de di-
reito no concerto das A
Muita gente pode suppôr que
a vida do paiz se se concentra, to-
da em Lisboa e que” proóvin-
cias são indiffer tes-á boa mar-
cha governativa.
«Não: pensamos assim: énpre-
ciso, que as, velhas: eira slocaes
não aproveitem: esté» momento
para se expandir, porque eriám
exigencias que entravam! e diffi-
cultam sobrem heira a acção. dos
nossos homens. publicos. ;
“Aireúnião das Thóssas consti-
tuintes’ não vem lon ge: “do em-
bate, de opiniões que Se hão de
mai if r tavel é assém-.
bleia,;; surgirão -divergencias e;
dessas: divergencias==nteis sob»
muitos pontos de vista-ideverão:
logicamente ‘s: út Os) Pártidos em
que, de, fut l
pub iça. S Pao E
Atéahiçe nosin feresse! o ma
ção; julgamos” criminosa! toda’a
acção que não tenha. por fim a
união legitima de todas, as for-.
ças, politicas do: paiz.;o 2;
o;Se nós todos;itom todaia; alo
dade) dermos’o’ nosso trabalho,
a hossa b a vontade ‘á “grande!
catisa, do futuro, da nossa! Patria,.
encontrar-nos-bemos, ‘nas;-cons>
tituintes com todos Os: elementos
E Beni amiga é em Pseipal a
| tradição dos povos collabora-
rem na confecção « das Leis. Já os
monarchia; ‘crêmos: que com 6
fim de’contrabalaniçar o poder
dos nobres, Chamavam o povo
a colaborar por diversas formas
na administracção publica; ahi
‘ omuncasetéer acclimatado em
|
Portugal a degradanteinstituição:
do. feudalismo e de ter sido pos-
sivel. já, nos, afastados tempos
da regencia de D. Leonor, va: in:|
ação: popular donde! resul-
tow aºinvestidura; ‘póde mesmo!
dizer-se eleição do Mestré PAS
| praticavel, a E disciplina
| da infantaria portugueza do! glol
‘rioso Nunes’Alvares: Pereira, á
se deve, sem duvida, a com-
solidação da patria co, seu
triumpho contra. todas as, inves-
tidas: racmadas. obs1]915
“Agora que, felizmente, para
consolidar as novas instituições
| e garantir a «independencia, da
| nossa Patria, não se torna ne,
|
cessariaumarnova Aljúbarrota,
encaremos todos com serenida-
| de e’bom senso, a “situação pre-
: sente, é esqueçamos. ‘as nossas pas-
sadas divergencias,. e vamos |ás,
constituintes. discutir os pontos
‘ de doutrina-e-de- facto. em que
| agorãs
realmente, divergimos,
agrupando- -nos então, e só então,
| aos homens que pensarem como
nós. E assim estarão formados
| osipartidos:
Ser Reformas fe
Estão fra muito breve, segundo
| seu diz; ado registo civil ea rda se-
paração–da. egreja-do- estado. –
São duas medidas de largo alcan-
ce social, mas que entregues ao cri-,
| terio pratico, e inteligente do illus-
tre ministro da Justiça, estamos cer-
tos, hão-de ser promulgadas de fór-:
| ma a acautelar os legitimos interes-
ses do estado sem affectar as cren-
cas -Individuaes dos, cidadãos nem
| lhes dificultar. o livre exercicio do
seu culto. dentro dos seus templos e,
| dos, Tecintos para elle reservados.
Não ha nada de mais respeitavel
do, que a liberdade de-consciencia.
Ferí-la, o, mesmo, é que atacar tudo,
uanto o homem “tem de mais caro.
arantíla, é o primeiro dever dos
homens, de «estado. E) isso que, sem
duvida, alguma, fará o grande juris-
‘ consulto, que. hoje sobraça a pasta
da Justiça.
E’ possivel que haja alguem, com
o espinito obscurecido pelas;sombras
da reacção ou com o espirito manie-.
| tado. “por; inconfessaveis . interesses
‘ que pretenda desvirtuar o justo prin;
| Sipio que a lei de certo ha de con-
| sagrar, Para isso é que é preciso to-
| EA cívica:
da” a attenção Sos homens sincera-
mente liberaes:
Certos, como estamos, que a no-
va lei não perseguirá nenhum syste-
ma’ religioso, antes à todas dará in-
teira liberdade para-se expandirem
dentró do lémma de que a ‘nossa’li-
berdade términa quando com ella se
offender a liberdade dos outros, é in-
dispensavél evitar que ao Eno se
faça crer o contrario.
E’ esta uma missão a que se deb
vem dedicar todos os “que lealmente:
se interessam pelo futuro do nosso
paiz; que precisa sobretudo d’um
grande e persistente apostolado a
«DR: AUGUSTO BARRETO
“al proposito ‘ Hidiso acontecimen-
tos” que infelizmente se deram “em
Castello Branco, contra as pruden-
tés/advertencias: do «illustre «chefe
d’este idistricto, | desacatando. assim
a ‘auctoridade de que: se acha re,
vestido e, para nós ainda: mais, a
auctoridade moral que | lhe -advem
do seu“bellissimo caracter, tem
| aquele cavalheiro recebido de todo
o districto) as! mais -eloquentes de-
monstrações : de co e de dedi-
cação. au )
O: conhecimento que: temos do:
caracter de s. ex.’, as referencias:
que lhetemos visto fazer, e os seus
actos; habilitam-nos a, affirmar que
são justas todas as homenagens que
Ipes fone prestadas
EACTÓS E S E BOATOS
– Pela administração
“Foi preso, por’ haver: furtado: à
| quantia: de 33500: réis ‘a Antônio
Martins Manso, Hygino da Costa;;
| sem profissão.
=———DOOc— — — — ê
Na madrugada do dia 7 um gatu-
no ou gatunos penetraram, por meio
de chave falsa, no estabelecimento
de Jacintho Raymundo retirando d’ali
dinheiro e generos que o lesado com-
‘ puta em sessenta mil réis. Na mes-
‘ ma madrugada e forçando um pos-
| pinteiro, e roubaram varios objectos!
tigo, os mesmos gatunos penetraram
na residencia de Antonio Serra, car-
| de ouro “é dinheiro no valor appro-
ximado de oitenta mil’réis.
“A auctoridade investiga.
Conferencias :
“No dia 2 realisaram-se na fregue-
sia do Castello, perante grande nu-
muro, de. pessoas, uma conferencia
ricola pelo nosso collega Cardoso,
Gs e duas de propaganda de-
mocratica, sendo conferentes Os srs.
dr, José, Carlos Ehrhardt e Domin-
gos Tasso de Figueiredo. No dia
à realisaram os mesmos srs, na fre-
guesia; do Cabeçudo,
| sobre os mesmos assumptos, tendo
em vista, a, primeira aconselhar ao
lavrador os modernos processos de
cultura e as outras o esbater dos es-
piritos menos cultos, duvidas e pre-
conceitos que a razão reprova.
conferencias,
|
&
Alberto Carlosida Rocha
Foi promovido.e collocado no con-
celho de Villa Pouca d’Aguiar aquel:
le nosso amigo, distincto escrivão de
fazenda, que por muitos annos exer-
ceu. essas funcções. no concelho; de
Proença-a-Nova. :
Foi transferido, a, seu, pedido,
para Villa Velha do Rodam, o;nosso
assignante sn. João Lopes Alves Man-
| So. professor, que foi, na freguesia
do Marmeleiro; deste. concelho. .,
Esteve no Mourão; Alemtejo, o sr.
João Nunes’e Silva; filho do; distincto
industrial José Nunes e Silva, ‘a fim
de; ali dirigir os trabalhos, do; fogo
d’artifício | orneçido pelas officinas
de seu pae E que, doi, immensamente
pRRciado, n ‘aquejla F povoação.

I TIS OO Cm :
Ehllesem “em Proença-d:Novas 1a
* esposa e sogra dossnossosrestima-
| dos assighantes, srs. José Alves:Ta-
vares, e Anthero Rodrigues Gonçal-
ves, a quem enviamos c os! nossos / e
zames. glad ) y
Dr. Ramos Preto
Este ilustre advogado de Castel.
lo Branco, . acaba, de apresêntar. ao
governo o seu relatorio ácerca do
collegio de S. Fiel.
Consta-nos que é um trabalho for-
midavel de logica e de documenta-
cão, que muito honra o seu auctor.
De tradição. conhecemos, já as, bri-
lhantes faculdades de trabalho e de
| intelligencia do ilustre jurisconsulto
| e apreciando-o, como, nós O aprecia-
mos, folgamos sinceramente com a
| maneira porque. vemos pregehida a
sua obra. : , e
1H D010E— ——+—, !
Dev ter assumido a direcção in-
terina ida Escola Districtal: de Cas-
tello Branco, o illustre professor,
Francisco Xavier Pereira:
Consta-nos que o illustre ministro
| da guerra visitará por estes dias a
séde do nosso districto,
03 —e———
Falleceu nas Caldas da- Rainha o
sr. José Venancio do Gouto Pereira,
secretario, do api Roo D.
Leonor.
A suar esposa; e Eihas os nossos
sentimentos.
“PELA CAMARA
HR Sessão de 8) “701
Sob a presidencia do st. Zeferino
Lucas e achando-se presentes os ve-
readores srs. Henrique. Moura, , Fi-
lippe-da Silya Leonor e Cyriaco San-
tos teve logar, a reunião da commis-
são municipal. Fá
Foi presente; .
Um requerimento e Sebastião,
Mendes, Delgado, encarregado, ; da
fiscalisação do abatimento de . rezes
ra. o. consumo, em . Sernache do,
| paso – pedindo lhe fosse, aus
gmentado o ordenado.
«Este . pedido foi indeferido. por O,
logar, ter sido provido por concurso,
com, verba fixa no orçamento eosamento eos@@@ 1 @@@
| |
VOZ DO Povo
seus encargos seremos mesmos com ! dia 30 de janeiro ultimo chegaram
que foi provido no logar.
Um requerimento de Amelia do
Carmo, da villa da Certã e outro de
Maria do Carmo, da Herdade, pe-
dindo subsidios de lactação, sendo
ambos os pedidos deferidos nos ter-
mos regulamentares.
Pelo sr; vereador Filippe Leonor
foi proposto que fossem mandados
affixar editaes convidando.os muni-
cipes á-rigorosa observancia do, dis-
posto no Codigo. de Posturas ácerca
do estadio de carroças. na via publi-
ca e do despejo de aguas etc., para
a mesma, resolvendo-se mandar des-
de já executar esta postura.
Os taberneiros da freguesia: do
Troviscal apresentaram uma recla-
mação pedindo para que’ n’aquella
freguesia ‘o descanço semanal fosse
à quarta-feira, ficando sobre’a mesa
para’se resolver. ;
Antes do encerramento da sessão
o sr. presidente propoz que ‘se’tele-
graphasse ao sr. Governador Civil
protestando contra o desacato” de
que’ foi alyo no dia 5 do corrente é
manifestando ‘a sua consideração e
sympathia pela fórma como tem des-
empenhado o» seu espinhoso cargo.
VISITA POLITICA |
A local que, sob esta” epigraphe’
publicámos no anterior numero do
nosso jornal, sahiu por tal fórma al-
terada, devido ás innumeras gralhas
e transposições, nã Sua composição,
que difficil se torna ennumerá-las.
Assim, entre-«as “senhoras que
aguardaram a chegada da esposa
do sr. Cupertino Ribeiro; contavam-
serainda, além das: mencionadas na
nossa local, as sr.“ D. Delphinarda
Silva Carvalho-e-D, Laura de San-
de Lucas,): mB 10
A sociedade musical Recreto Ar-
tista foi, á noite, apresentar os seus
cumprimentos aos illustres visitan-
tes. A Da
Além dos cavalheiros que de Ser-
nache e do Cabeçudo, vieram a’es-
ta villa com o fim especial de aguar-
dar a chegada d’aquelle “ilustre
membro do directorio e que assis-
tiram á sessão nos Paços do Con-
celho, outros vieram á noite apre:
sentar à s. ex.“ os seus cumprimen-
tos, E à ER
O fogo que foi’ queimado de’dia
era das oficinas dos distinctos in
dustriaes José Nunes e Silva e Da-
vid Nunesie Silva; o- que: foi quei-
mado á noite foi fornecido | por es-
tecultimo.
Outras incorrecções de’menos im-
portância se notam ainda na mesma
local, que a intelligencia do leitor
terá supprido,
Pedrogam Pequeno, 4.—No
GUS ERES TEM,
Sentença de Salomão
(4. João Moreira Ferreira)
A creança-e o velho-attrabem-se,
Nas duas etapes extremas da exis-
tencia, entre à abrora da . vida, que
desponta e esse roxo pôr-de-sol, que
é o despedir desta, ha uma espe-
cie de magnetismo occúlto, que
chama a creança para’o velho é és
te para aquela.
E” o passado é o futuro, que se
dão as mãos, que se procuram. São
Os extremos que se tocam: q
Sente-se bem, sente-se contente
a creança, que atabalhoadamente
saltita sobre’o collo do velho.
E este, sacudindo o ‘entorpeci-
mento da edade, faz’ prodigios de
força, que já não tem, para suppor-
tar o doce « irrequieto fardo d’esse
* pequenino ser, que, ás trevas cres-
centes do seu espirito, vem trazer
a impressão fresca e consoladora
a esta villa os srs. Cupertino Ribei-‘
ro, delegado do directorio do parti-
do republicano, acompanhado pelos
srs. almirante Domingos Tasso de Fi-
gueiredo, dr. José Carlos, dignissi-
mo administrador deste concelho,
Manuel Martins Cardoso, membro
da’commissão executiva dos melho-”
do: concelho “da ‘Certã,.
ramentos
Manuel Vicente Nunes, considerado
negociante de Lisboa, e João Albu-:
querque, como eram esperados, a
ifim/de conciliarem os dois Centros.
republicanos que ha n’esta villa;
Apenas se avistou o automovel |
que conduzia suas ex.º*, subiu ao
ar grande numero, de foguetes, cos
mo annunciação da sua chegada. A
alguma distancia, . d’esta villa acha-
vam-se com a; Philarmonica Aurora
Pedroguense, grande numero de car,
valheiros, entre os. quaes os imem-
bros-do; Centro . Tasso de Figueire-
do, composto dos. srs. José .Janua;
rio da Conceição e Silva, «dr. Cus-
todio Martins de Paiva, dr. Augus-
to Henriques David, José, Joaquim
da: Silva, Manuel Jacintho, Nunes,
Joaquim Nunes, Augusto David, Nu-
no da Conceição e Silya,. Antonio
R, e José Pessoa e mais os seguin-
tes cavalheiros: José Rodrigues Cor-,
reia, professor official; Antonio. An-
* tunes Amaro, professor ajudante,
José Arnauth, o correspondente do
“Diario de Noticias, etc. Tambem –
‘ se encontravam ali as senhoras D.
Mania Dias David, D.oEduarda Da-
vide Silva, D. Maria: Finezap Ar-
nauth,ie suas-filhas, cete.;’para da-
rem as boas:vindas a suas ex.ºº, que
apenas se aproximaram: dos ‘referi-
dos cavalheirosse «ápearam do au-
tomovel que offereceram: ás senho-
| Tas; pois melle vinha tambem a ‘es-
‘ posa do-sr. Cupertino Ribeiro.
D’aguelle ponto até esta villa; fo=:
ram osreferidos «cavalheiros acom-
panhados: pelos: que “os «esperavam
e pela philarmonica, que tocava a»
«Portugueza», subindo’ao: ar innu-
meros foguetes: ) BIB
A? entrada d’esta villa foram es:
perados “e cumprimentados’ pelos
‘ membros” do Centro Candido dos:
Reis, que eram ‘os”srs. Joaquim
‘ Henriques Vidigal, José Gomes. da
Gosta; Carlos Kerreira; David, Ade-
lino-Nunes Marinha, padre José Ba-
rata, Abilio Medeiros, etc.
Dirigiram-se em seguida á sala
das sessões: da! Commissão Paro-
chial Republicana, onde o sn. Cu;
pertino,m’um brilhante ‘/discurso,
agradece a brilhante recepção: que
lhes fizeram os pedroguenses.N’es-
sa mesma occasião foram levanta-
dos muitos vivas, ao Directorio do
partido republicano, à Patria Por-
tugueza, ao partido republicano e á
armada portugueza, aqui brilhante:
d’uma manhã de Abril.
E, quando, em fins da tarde da,
existencia, o ancião . perpassa. pela
noite -a recordação saudosa d’esse
grupo-—a |familia—que, para, elle;
constitue o seu orgulho, a sua ale-
gria maxima, a sua razão, até, de
existir ainda, entre os osculos de
‘ amor, que mais fundo o penetram,
que mais fundo o consolam, que
mais fundo o sensibilizam, nenhuns
mais gratos á sua alma do que os
do neto, que elle estremece…
Amam-se os dois: a creança é o
velho,
J *
A area clinica do velho medico,
Pedro, recorta-se n’um dos mais bo-
nitos arrabaldes portuenses. ‘
Torrão fertil, arrancado talvez ao
rinção minhoto, tem a cobrilo um
ceu de clemencias, um ceu d’anil,
onde brincam’a luz e a alegria, N’u-,
ma das orlas, canta o mar, em quan-
to lhe tece’rendas d’espuma,
Pedro tem uma attracção infinita
pelas creanças. Enleya-se com a con-
| dos da
hymno’da patria, e de todos os ei-
| vite.
| gne para ser offerecido ao sr.
mente representada na pessoa do
almirante Domingos Tasso de Fi-
gueiredo, ;
Em seguida convidou para a con-
“ ferencia o presidente da commissão
parochial e alguns delegados dos
Centros Candido dos Reis e Tasso
de Figueiredo, no sentido dese har- ||
monisarem, fazendo-lhes sua ex.º”
ver’as desvantagens “de discordia e
“as vantagens de uma honesta união.
Ojassimpto não ficou definitiva-
“mente resolvido, mas confiamos que
o bom senso dos dirigentes | acabe
“por triumphar. |
Seria triste que numa. terra pe-
quena como esta as más vontades
e as diyergencias viessem, prejudi-
car o seu natural progresso.
Suas ex.” “sempre acompanha-
hilarmonica, que” tocou o
dadãos mais, grados: desta terra, e
pertencentes aos dois, Centros, di-
rigizam-se a Pedrogam Grande, ten-
do previamente accedido ao convite
do sr. dr. David, presidente do Cen-
troTasso de Figueiredo; que “offe-
receu uma taça de Champagne aos
cidadãos que accederam ao/seu con-|
Ainda da casa do sr. dr. David,
suas ex.Ҽ foram acompanhados pe-
| los’cavalheiros acima” referidos; ‘á
Porta do! Gabril, onde se idespedi-
ramcom fraternaes abraços; Seguin-.
do para Pedrogam Grande…
Vieram aqui esperá-los os cava-
lheiros d’aquella villa, srs. dr. Pe
reira de Almeida, Antonio J. David)!
José H. dasSilveiraie José Pires.
Que façam boa viagem, 320
O, nosso, presadissimo amigo e,
‘ dedicado! republicano, dr. Custodio
Martins de Paiva, acompanhou o sr.
Cupertino Ribeiro desde Thomar.
—Um acreditado negociante «de!
Lisboa teve-;a: gentileza de enviar
meia caixa de garrafas de ENNoRA:
u-
pertino Ribeiro e demais cavalheiros!
que’o acompanhassem.
Esta (villa! ficow com: as mais-gra-
“tas impressões não só do digno mem-
bro, do. Directorio mas tambem dos
ilustres filhos do’ nosso concelho,
srs. Manoel Vicente Nunes e Ma-
noel Martins Cardoso.
(Correspondente).
! E RM E gi
Carteira semanal
Eizenarmlannos a
No dia 7—o sr. Vicente do Valle.
Fazem’annos: 3
Hoje—a sr.* D. Ernestina de-San-
de Marinha David. É
No dia 14—as sr.º D, Maria Joan-
na Guimarães, e Di Henriqueta Ri-
beiro Tasso de Figueiro,
Acha-se em viarde restabeleci-
templação dum rosto” infantil, Ne-
ohuma impressão d’agrado, porém,
sobreleva á que elle experimenta
durante a conversa ingenua’e sim:
ples, que elle ‘entretem’ com esses’
bandos irrequictos de rapazitos, que
voltam da escola. Ê
E as creanças parece não o abor-
recerem, porque se abeiram delle
com à tranquillidade e confiança)
| com que sé approximariam” d’um
amigo.
Por isso Pedro, quando, nó seu
gyro humanitario, ouve perto a bu-
lha discordante dos’ pequeninos es-
tudanites, que veem da escola; já
sabe que, n’esse dia, vae saborear
o regalo espiritual de quem se em-
briaga no“ gozo duma oxygenada
manhã de primavera, Í
f. x
Na’volta d’um’ caminho, Pedro
esbarra sê com trez rapazitos, trez
irmãos, que estavam em attitude de
quem espia e que, ao” encararem
subitamente com o medico, não po-
deram occultar um violento estre-
| Ribeiro,
mento a.sr.* D. Henriqueta Ribeiro
Tasso de Figueiredo.
Esteve em Proença-a-Nova o sr.
dr. Joaquim Farinha Tavares.
Í ss
Tem, passado, bastante incommo-
dado dê saude o nosso presado ami-
go, sr. dr. Abilio Marçal.
Estiverani’em Alvaro, os srs. João
d Albuquerque, Eduardo Barata e
Arco panda
; “Esteve. n’esta villa o.nosso ami-
go,.. padre Antonio. Nunes.e. Silva,
predio na freguezia do Valle de
antarem. | ; to A
Estiveram em Oleiros os srs, dr.
Albano Lourenço e Fructuoso Pires,
Os pequenino;; Ruy; filhinho! Ido
nosso particular amigo Alberto: de
Figueiredo tem passado bastante
doente. ‘ [EPIURRA VER
H
inq sue sh oi o mi
Regressou: de Lisboa,” com sua
familia;;o nosso assignante, sr, Jo-
sé dos; Santos Junior. ti.
sboa o sr. Fer-
Tem estado em
nando ‘Bartholo. –
Regressou a esta -villaso;sr: Car-
los.dos; Santos, | 1 apr my
“ Retirou já para sua casa, no Con-
o Belga,’ o fosso ‘assighante sr,
icente do Valle, a quem desejamos
uma-boa- viagem. sim sinos obn
Seu irmão Anthero, .não;o poude
acompanhar, por se não encontrar
ainda completamente restabelecido.
Regressoua’Lisboa, o-nosso) par-
ticular «amigo, sr. oCarloss Caldeira;
bBg
Partitam” pára “Lisboa sr” D;
| Julia de Moura, e seu tio, sr; Anto-
‘-nio Joaquim de Moura,)acompanha-
do de suarfilhinha Diga; 1;
| eee eee
“e JQLASCLIPTERARIAS
À casa do coração
à O coração tem dois quartos
ENVelles moram sem se’ vêr,
Num a Dôr, n’ouútro o “Prager.
“ Quandoo’ Prazer; no seu quarto
Accorda; cheio de ardor, É
No; seusadormece; a Dôr, «os;
ri Cuidadoy Prazer! Cautela! « x:
Fala e vi, mas devagar,
Não vás a Dôr accordar.
ANTHERO DO QuenTaL.
mecimento de surpreza,
«Ou a pregastes, ou estaes . para
a pregar…! O que fazeis por aqui,
tão calados?» disse Pedro, “dirigin-
do-se ao mais» edoso dos. trez:“ir-
mãos, o Manoel. o :
Este, de atrapalhado, que, ficou,
| nem sabia o que responder. Tiran-
do bruscamente o bonel da cabeça,
torcia-o e retorcia-o entre as mãos,
em quanto: sorria! alarvemente:
O ‘caso era, mesmo, para; des-
‘ confianças. Havia, de certo, mouro
pela costa! E, ao ver a. pouca dis-
tancia, saltarem, de repente á es
trada dois outros garototes-—o Zé ‘e
o Joaquim, Pedro: percebeu Jogo
| que viéra surprehender, o rabaceiro
bando. dos-cinco em., pleno |delicta
| de roubo. Suspeita que logo se lhe
confirmou ão ver o Zé é o Joaquim
| metterem, apressada e desageitada
mente; nos“bolsos-das calças. asma:
çãs, que ambos, acabavam-de: tirar
nos pomares fronteiros do José do
Crasto e do Miguel co Rio… |
(Continha.)inha.)@@@ 1 @@@
REVISTA BIBLIOGRAPHICA
lyceu Nacional de Angra. do
-=» Heroismo
Discurso inaugural, proferido
pelo reitor’sr. dr. Manuel Anto-
nio Ferreira Deusdado, na ses-
são publica de 17 de outubro
de 1910. ;
Recebemos um: volumoso: Telato-
rio, com referencia ao anno escolar
de. 1gog-Ig10, que nos foi amavel-
mente offerecido pelo reitor d’aquel-
la casa de instrucção, tratando de-
senvolvidamente da educação moral,
em qué se comprehende a ante, a |
sciencia e a religião, e definindo
largamente os representantes d’estas,,
escolas. Explica a hereditariedade
evo meio. Diz-quaes são. os elemen-
tos educativos, € o que-é.a historia
patria. /Dépoisdá uma demorada
nota das excursões e trabalhos pra-
ticos, fechando: com uma photogra-
phia dos alumnos da 5.º classe na
aula de phisica, conclue com as es-
tatisticas das disciplinas professadas,
numero de lições semanaes em cada
classe, horario, matriculas em 1909″ ‘
rgto, pessoal docente; frequencia, |
resultado de exames, livros escolhi-
dosjseteig O da-g;9 pssargizea
Agradecemos: de: todo O icotação
a gentil lembrança: do nosso velho e
querido amigo. ) E
Thomagz-da Serra.
Pelo: mundo. litterario D+
TREZ PHRASES DE JESUS
O Bom Pastor, Jesus, ao ver o seu paiz,
acálida Judeia, que em corrupção se enterra,
em voz suave emeiga aos seus discip’los diz :
1.51. «Vos sois o Sol da terra.» nb
Depois o Salvador, ao ver a tréva densa
que envolve a alma humana em pélago pro-
Ui Mia || fundo,
ao pobre peccador diz, com ternura im-
a * mensa:
«Eu sou a Luz.do mundo.» ».;
Trahido, abandonado e proximo da morte,
(= foi morte de cruz, que a vida nos doou),
O nosso Redemptor consola-os d’esta sorte:
«A minha paz-vos dou» 1
Leite Junior.
mo fe ———
Pensamentos
A mulher. boa, meiga ;mas igno-
rante póde ainda assim tornar o lar
domestico n’um asylo casto, numa
enseada tranquila: A mulher doce,
carinhosa, mas instruída, com a du-
pla chammaimmaterial do amor e
da. intelligencia: a, flammejar-lhe no
coração e no cerebro, essa tornará
o recinto; da familia prestigioso, co-
mo um templo, invencivel-como. «as;
mais. roqueiras. cidadellas,—Viscon-
de de Benalcanjór.
—————«—— —
Conselhos aos lavradores
Boas colheitas de batatas
Quem não desejará obter boas co-
lheitas de batatas ? Cremos que to-
dos os lavradores e para isso’o que
será necessario fazer? A isto res:
ponderemos simplesmente o seguin-
te: Cultivando-as como deve ser,
Cavando mal a terra, adubando-a
male desprezando o mal dos bata-
taes nunca poderá o lavrador espe-,
rar obter boas colheitas…
O primeiro, cuidado consiste em
pôr á disposição da batata muita ter-
ra revolvida, em seguida é necessa-
rio adubar bem e isso é o qué o la-
vrador não faz, Na maioria dos ca-
sos.o lavrador adquire adubos atten-
dendo não á qualidade mas ao pre-
co e ao volume por preços baixos,
aqui ondeo carreto custa duzentos
réis só do caminho de ferro a casa
pretender adubos com boa dosagem
de azote, acido fosforico e potassa
eo seu estado de assimilação.
Assim ainda ha dias um lavrador
nos dizia que ia empregar superphos-
phato de 12 ,]º agua-—e cujo custo
era… deixemos agora o preco que
não vem para o caso—o que nos
desvia! do assumpto que vimos tra-
tando é o criterio que preside á com-
pra d’esse adubo–o superphosphato
éum producto acido, obtido da acção
do acido sulphurico sobre as phos-
phoritas—seja qualfôrasuaproceden-
do concelho são pobres em acido
phosphorico, cal e potassa e por con-
sequencia o superphosphato de 12,1º
agua nunca poderá ser indicado por
quem, sendo um technico seja con-
sciencioso, istô quando se trate dos
nossos terrenos, 0 aconselhado é sim
o phosphato Thomas, da mesma do”
Sagem ou mais elevada, porque for;
“Nece ao terreno não só o acido phos-
phorico mas tambem a cal, o ferro
etc., o phosphato Thomas é ainda
mais economico, assim uma-sacca de
superphosphato póde custar um de-
terminado preço por cada sacca de
5o kilos que feitas as contas é mais
caro do que empregando o phospha-
to Thomas «que se vende em saccas
de 75 Kilos ou sejam cinco arrobas
e fornece dois elementos ao terreno
sem ter ainda o grave inconvenien-
| te-de ‘ser arrastado pelas aguas das
chuvas.
| Regressando ao thema do nosso:
trabalho de hoje aconselhamos’a se-
guinte adubação por’cada ro metros
quadrados para experiencia:
‘ Phosphato Thomas,….. x kilogr.
Chloreto de potassa…. 30 »/
Cal azotadas ia. 825 E
feito isto proceda-se da seguinte fór-
ma: empregue-se oadubo ho fundo
do’rego:e cubra-se com uma’peque-
na camada de terra e colloquem-se
as batatas não juntas mas de E
em trinta centimetros.
E” isto oque se faz lá fóra. E? pa-
ra lamentár que venha do extrangei-
| ro» ainda para Portugal grande nu-
mero de toneludas de batatas. ]
| “Nós poderiamos exportá-las em
grande quantidade.
Aproveitemos o nosso trabalho
produzindo o maximo, para. que o
custo; baixe. aa
Cardoso Guedes.
Pequena correspondencia
Dignaram-se pagar as suas assignaturas
os srs. Manuel Martins, Pedro Fernandes,
Tenente-Coronel Franco, Antonio Rodri-
gues Mourão de Campos, Augusto David e
Silva, Firmino José David, Manuel Jacintho
Nunes, Joaquim Jacintho Felix, dr. Anto-
nio Ildefonso Victorino da Silva Coelho,
Joaquim: Matta, Manuel Martns Cardoso,
Joaquim Martins Cardoso, Manuel da Sil-
va Cardoso dos Reis, João Lopes, Antonio
F. Torres Carneiro, D. Henriqueta Pinto
Basto, Antonio Ferreira Junior, dr. Anto-
nio:N. de: Figueiredo: Guimarães, Manuel
Bonifacio Ferreira, Francisco de Moura,
Antonio Martins da Silva (Lourenço Mar-
ques) e Alfredo Fernandes Garcia, é
+ — Agradecemos.
— Joaquim Marques Pires, -Re-
cebemos a sua estimada carta de 4, não
tendo recebido a anterior. Agradecemos as
suas boas palavras. O jornal tem sido en-
| viado para a rua da Palma, 68. Póde con-
tinuar a-ser enviado para a mesma direc-
“ção? ou “devemos enviá lo para a-que ia
indicada no timbre da carta ?
Vila de Rel, 7.—A commissão
municipal administrativa d’este con-
celho deliberou que o dia de des-
canço semanal fosse ás quartas fei-
ras. : pe
-—pProcedeu-se ha dias no meio
do maior enthusiasmo, no. Centro
Democratico 5 de outubro de 1910,
desta villa, á eleição das commis-
sões municipal e parochiaes d’este
concelho, tendo sido eleitos por 55
VOZ DO IPOVO
Cia-—é este o seu fabrico, os terrenos.
votos: Para a commissão munici-
pal: Effectivos: Presidente, José Hen-
riques Abreu Froes; vice-presidente,
José Joaquim da Silva Neves; se-
cretario, Torga Nunes Campino;
e vogaes, Doutor José d’Oliveira
Xavier e João Pires da Silva. Su-
bstitutos: Manoel Nunes Tavares,
João Baptista dos Santos, Luiz An-
tonio da Silva, Antonio-dos Santos
Carapinha e Antonio da Silva Car-
valho. Para’a’commissão parochial
de Villa de Rei: Effectivos. Presi-
dente, José Nunes Tavares; vice-
presidente, Manoel Martins Appa-
Ticio; secretario, João Nunes Tava-
res; e vogaes, José Joaguim;de Mou-
ra Neves e Sebastião Camejo. Su-
bstitutos: José da Conceição Silva,
Antão José Videira, Vicente Baptis-
ta dos Santos, Honorio Fidalgo e
Manoel Augusto da Silva. Commis-
são. parochial da Fundada. Effecti-
vos. Presidente, Joaquim Apparício
da, Silva, vice-presidente, | Manoel
Mendes da Silva; secretario, João
Nunes de Mattos e vogaes, Manoel
Mendes Laranjeira e Manoel Men-
des Laranjeira Junior, Substitutos:
Manoel Chrisostomo Junior, Manoel
Apparício da Silva, Manoel Laran-
jeira Novo, Manoel Sebastião La-
| ranjeira e Bento Filippe, E’ final
mente para a commissão parochial
do: Peso. Effectivos: Presidente, Izi-
dro d’Oliveira Braz; vice-presiden-
tey Francisco d’Oliveira; e secretario,
João Farinha Portella: Substitutos,
João “Gil; Portella, Joaquim Pires
Sebastião e Francisco Marques Reis.
Findo o escrutínio usaram da pa-
lavra” os cidadãos José Henriques
Alves Froes e José Joaquim “da Sil-
va Neves pedindo a todos os pre-
| sentes que fizessem a maior. diffu-
são possivel das ideias republicanas
que devem ser as de’todos os bons
portuguezes. Levantaram-se vivas à
Republica, membros do ‘ governo: e
Directorio. que foram, enthusiastica-
mente correspondidos, sendo: quei-
| mados muitos foguetes. 0
Consta-nos que foi pedido ao Di-
rectorio do partido Republicano o
reconhecimento das commissões elei-
tas e do Centro.
—Teem estado doentes, com a
| grippe; a esposa e cunhado do:nos-
so presado amigo sr. José Henri-
ques Alves Froes. Desejamos-lhes
rapidas melhoras,
Correspondente
ANNUNCIO
Quem pretender comprar, ou to-
mar de arrendamento em condições
vantajosas, varias propriedades que
se compõem de terras de semeadu:
ra, arvores de fructo, pinheiros, mat-
tos, oliveiras, alguma vinha e casas
| de habitação e de abegoaria, sitas
nas proximidades de Villa de Pedro-
gam Pequeno, ú margem da estra-
da Nacional, póde dirigir-se em Pe-
drogam; a Carlos David e na Certã,
ao: solicitador encartado Fructuoso
Cesar Pires, que prestarão todos os
esclarecimentos. x bom 2
Annuncio
Pelo Juizo de Direito da Comarca
| da Certã e cartorio docescrivão Da-
| vid, vão á praça, para serem ven-
didos em hasta publica, no dia Ig
do. proximo mez de fevereiro, á
porta do. Tribunal: Judicial, pelo
maior lanço acima: da avaliação, os
bens seguintes:
Umas casas de: residencia, no lo-
gar da Roda de Baixo, avaliadas
em quarenta mil réis. —lUma horta
que consta de terra de cultura e
maito, sita ao Fundo do Valle, ava-
liada em cincoenta e cinco mil réis,
l
ANNUNCIOS |
—Uma courella de matto com es-
tacas d’oliveiras, sita ao Castello,
avaliada em trez mil réis —Uma
courella com castanheiros e estacas
de oliveiras, sita ao Feiteirão, ava-
liada em dois mil e quinhentos réis,
—Uma courella com castanheiros,
sita à Tapada Avesseira, avaliada
em trez mil réis. — Uma courella de
matto, sita á Cova do Valle, avalia-
da em mil réis.
Foram penhorados na execução
de sentença movida pot João Mar-
tins da Silva, casado, cormmercian-
te, da villa e freguesia de Oleiros,
a Manoel Barata e’mulher Maria de
Jesus e filho e nora destes, outro
Manoel Barata « mulher Maria de
Jesus Barata, proprietarios, do logar
da Roda de Baixo, freguesia do So-
bral, nos termos do decreto de vin-
tee nove de maio-de -mil-novecen-
tos e sete, pela quantia de setenta e
dois mil. cento e setenta e quatro
réis. g
Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos, nos termos
da lei.
Certã, 24 de janeiro de 1911.
O Escrivão
Adrião Moraes David
Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito,
2 Ehrhardt Pa
Annuncio
2 2.º officio I
Pelo Juizo de Direito da Comarca
da Certã e cartorio do segundo off-
cio, no inventario orphanologico a
que se procede por: obito de Fran-
cisco Miguel e muiher Theodora
Joaquina, moradores-que foram na
villa e fregucsia-d’Oleiros, d’esta
comarca, em que é cabeça de casal
a filha Clementina Theodora de Je-
sus, correm. editos de trinta dias a
contar da segunda e ultima publi,
cação do annuncio no Diario do
Governo, citando os interessados
Antonio Miguel e Francisco Miguel,
ambos solteiros, maiores, ausentes
em parte incerta, para deduzirem
osseus: direitos; sem prejuizo dos
termos do referido inventario.
Ceriã, 30 de janeiro de igtr,
O Escrivão
Francisco Pires de Moura
Verifiquei:
O Juiz de Direito substituto
Elnrhardt
VM OSE
de gallinhas de raças estran-
geiras, afiançados:’ por preços
modicos, vendem-se.. Informa-se
n’esta redacção.» >
Srs. Lavradores
Um nosso freguez doconcelho de
Marco de Canavezes, escreve-nos
em 26 de outubro de 1910 0 se-
guinte:
«Devo dizer à V. S.º que todas as
vinhas que receberam directamen-
te ou indirectamente adubações chi-
micas, especialmente adubações
potassicas, resistiram mara-
vilhosamente ás diversas epi-
demias cryptogamicas que este
anno flagelaram os vinhedos. A pro-
ducção que obtive foi optima e.
bastante superior á do anno findo e
de qualidade
mente superior.» É
Este freguez costuma emprégar
Phosphato Thomaz, cal azota-
da, chloreto e sulfato de po-.
tassio, etc.
O. HEROLD & C.’ — Adubos
Chimicos de toda a especie em Lis-
boa e Porto,
incomparavel-el-@@@ 1 @@@
&
VOZ-DO POVO
Companhia horticola
“À Quinta das Virtudes
RUA : DOS ‘FOGUETEIROS O S
PORTO! ‘
Expedições immediatas de o fru-
cteiras, arvoredos e outras plantas
em esplendidos: exemplares e pelos
preços mais reduzidos: vs:
Enviam-se catalogos-gratis.
“Madeira de nogueira
em pranchas, vende-se grande’ por-
ção.
, Augusto Rossi — Certa
Aguas mineraes
do Monte Banzão
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a digestão
Deposito na Certã: — Pharmacia
Z. Lucas.
ER
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ginas. Preço, 200 réis; pelo COTREIO,
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2.º parte—Os crimes da Ambição.
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4º parte—A Voz do Coração.
5.º parte—-O Premio do Arre-
pendimento.
6º parte=O Desespero A Impo
tencia.
Caderneta semanal, de 16 paginas
—so réis,
Tomo mensal de 80 paginas —
100 féis.
Primorosa edição ornada de ma,
gnificas photogravuras de pagina,
d’assignaturas. Veja- -se O prospecto.
BRINDE aos srs. assignantes uma
| finissima. oleographia:-propfia:para
| quadro, representando ||
‘A Republica Portugueza
ou outro qualquer, brinde dos que
a Casal Editora tem) distribuido.
Está publicado o 1.º tomo d’este
notavel;romances:
Acceitam se correspondentes em
todas as terras do reino, Commis-
‘ são 25%.
: Recebemse assignaturas na Casa
Editora, Belem & ‘€.º, Succ-—Rua
Marechal ealdanpa, 16, 1.º Lisboa.
SOLIGITADOR FORENSE
Augusto Justino “Rossi
oo 20% CERTÃ-
“Trata porpreços modicos:de to-
dos os negocios judiciaes e cobran-
‘ ça de dividas.
i Médico especialista’ o
Doenças e hygiene da PELLE:
a SYPHILIS, e doenças VENEREAS
Tratamento das PURGAÇÕES
Tratatainébio: medico e cirúrgico
das doenças o e prostata-e
bexiga.
Consultas diarias dat 2ºás 6 ho-
ras da’torde:’
RUA DO OURO, “aos lg
LISBOA
PRETA DE
“Rua da victortá! 82 a 88 e Rua do Qu, 166 2 170
= LISBOA =
Installações completas) de; gaz e agua; gazometros! para ace-
| tylene desde 5 a 190 luzes; variado sortimento de candieiros, lus-
e lampadas; para gaz; “candieiros de. petroleo; lanternas ide: 453
sos typos em folha e em cobre; fogões para sala e-cosinha so pé
d “unas, lavatovios e metretes; tubos de borracha, latão re ferro; tu-
bo de chumbo-de- todas as dimensões , torneiras: de: metal de di:
=Versos typos e dimensões; grande sortimento de tulipas, bacias
it para, gaz, mangas de incandesceência, bicos simples e de incandes=
E o Sencia ; esquentadores para: gaz:e petroleo; ; pára-raios ; e de
eleciricilade, etc, 3 f
“iu GOMES FERREIRA & pi 4
BRINDES aos srs. angariadores
vincias, ilhas e colonias.
encartado.
“Leimão & ALBUQUERQUE
EM, COMMANDITA
Rua-do-Onro, e 2º =ESCRIPTORIO PORENSE-Telg “A LISBOA
BE | |
e e consignações, despachos nes abra ága
informações, remessas de encommendas para as pro- :
Acceita representações de
quaesquer casas productoras tanto nacionaeés como estranjej-
ras, Trata de liquidações de heranças e de processos commer-
“ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
“socio gerente Armando de Albuquerque, saueltador,
ad
as
io
o E
a
o E
a