Voz do Povo nº106 08-12-1912

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3.º Ano

 

 

Certã, 8 de dezembro de 1912 É

N.º ro6

 

DIRECTOR

Augusto ilodrignes

Administrador
ZEPHERINO- LUCAS

Editor

“Luiz Domingues da Silva Dias

 

 

 

 

 

 

Assignaturas
Anno……. 1200: Semestre… Goors.
Para o Brazil ……. 5ooo réis (fracos)

Pago adiantadamente

 

Não se restituem os originaes

Club e Teatro

Devido á pena dum nosso |
ilustre amigo, publicou este jor-
nal, no seu ultimo numero, um
patriotico artigo em que brilhan-
temente se descrevia o papel que
num meio como-o da Certã re-
presenta o edifício queios certa-
ginenses e outros dedicados ami-
gos désta terra vão construir pa-
ra nêle se instalar o club e tea-
tro, y

A argumentação deduzida nês-
se artigo é flagrante de realidade.
Um’ club, numa terra como a
nossa, é mais do que um simples
agregado de pessoas que se re-
unem para jogar, como nos meios
grandes. K” smais, muito mais.
E” o centro atractivo de reunião,
onde, pela convivencia de todos
os dias, se estreitam relações e
se contraem amisades, se limam
arestas e se desfazem equivocos,
onde se aprende, e se aperfeiçõa
a educação, onde a leitura e
a conversação, constituem um
meio . de: alargar os nossos co-
nhecimentos.:

Só quem nunca viveu esta vi-
da simples da provincia, desco-
nhece a influencia salutar que
na sociedade exerce um club,
principalmente moldado nos pro-
cessos que tem distinguido e fei-
to progredir o nosso.

São. pois, sobremaneira bem
cabidas as considerações feitas
naquele artigo, de molde a con-
vencer todos os nossos amigos,
daqui ausentes, do duplo papel
que um club desempenha no
nosso. meio, e de quanto o seu
raio d’acção se alargará, desde
que a sua instalação proporcio–
na o conforto que atrae eo bem
estar que seduz.

Em mais do que uma circuns-
tancia se tem feito sentir, nésta
vila, a falta d’um salão apropria-
do para conferencias ou rece-
ções publicas, e d’essa falta mui-
tos de nós se teem envergonha-
do. Felizmente, pode : dizer-se
que, na Certã, ha um certo meio
intelectual, pessoas ilustradas e
inteligentes que não terão duyi-
da em pôr os seus conhecimentos
ao alcance das classes menos
cultas e o seu talento ao serviço
de causas justas. Crêmos’ bem
que a existencia dum edificio
nas condições daquele que vae
construir-se, contribuirá bastan-
te para termos aqui algumas

 

 

noutes de prazer intelectual, em
que o nosso espirito sesinta pai-
rar noutras regiões, longe da per-
manente rotina para que, mui-
tas vezes, as circunstancias nos
arremessam.

Porém, agora, a ninguem res-
tarão duvidas de que esse edifi-
cio que ha tantos anos constitue
a melhor aspiração de dedicados
amigos d’esta terra, se vai, em-
fim, levantar. A comissão, a
quem foi confiado tão delicado
encargo, trabalha com a vontade
e a persistencia que distinguem
os seus membros. Em todos eles
se divisa a fé inabalavel no bom
resultado dos seus trabalhos; em
nenhum deles se levantou sequer
a duvida de que lhes falte o au-
xilio de que carecem. E, por
egual, sabemos tambem que de
toda a parte teem recebido cari-
nhosas palavras de incitamento
e provas praticas de cooperação
material, :

Muitos dos nossos patrícios,
espalhados aqui e alí, na labuta
constante pela vida, se lhe teem
dirigido expontaneamente, a co-
operar, muitos deles, talvez,
mais do que assuas forças o per-
mitiam, para a obra que consti-
tue um dos mais importantes
melhoramentos para esta terra.

EEE ADE CIA TES em
Exposição Regional

Mais uma vez os factos véem mos-
trar até á saciedade que o desejo de
alguns: certaginenses em promover
uma exposição regional dos diversos
produtos agricolas com o fimde tor-
nar bem conhecidos os nossos produ-
tos agricolas, dos quais entre outros
podemos destacar o azeite, tem toda
a razão de ser.»

No ano corrente os azeites são na
sua maioria de qualidade inferior à
dos anos anteriores. Ainda ha poucos
dias a camãra municipal de Abran
tes solicitou do governo auctorisação
para que na sua area fosse permitida
a venda de azeites dozeando até 7
graus de acidez, isto é, com mais 2
graus além do que por lei é permi-
tido.

No nosso concelho os azeites são
finissimos ainda mesmo neste ano,
sendo vulgar a acidez inferior a 1 grau
— daí’o virem de regiões onde o azei.
te é inferior comprar os nossos azei-
tes a fim de, lotando aqueles, sejam
depois vendidos como sendo os afa-
mados azeites da Certã. :

Necessario se torna que todos os
productores se compenetrem bem
da grande vantagem que uma expo;
sição regional póde trazer-lhes pela
divulgação dos finissimos productos
desta uberrima: região.

Os processos empregados na mar
nipulação são ainda bastante rotinei-
ros o que nos leva a crer que, modi-

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Travessa do Serrano, 8
CERTA
Typographia Leiriense — LEIRIA

Propriedade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

ficados eles, se obterão azeites neu-
tros ou caem em numero muito re-
duzido de decimos, comquanto hoje
seja frequente o encontrarem-se azei-
tes com o,5 do grau em acido oleico.

Modificados os: processos de fa-
brico é divulgados os excelentes pro-
ductos, procurando emancipar-nos
dos intermediarios menos | escru-
pulosos que tendo em mira apenas
a gananca não recuam ante o pre-
judicar os interesses de uma das re;
giões mais afamadas:

meme E CDA LA EE
MISSÕES ULTRAMARINAS

Noticiáram os jornais que o go-
verno está na intenção de transferir
para Carnide o colegio das Missões
Ultramarinas, que sempre tem func:
cionado em Sernache do Bom Jar-
dim. :

Esta medida, se viesse a ser pos-
ta em prática, viria affectar grave-
mente os interesses deste concelho,
sem que se possa compreender a ra-
zão a que ela obedece,

Não duvidamos que o ensino pre
cise de ser remodelado; mas porque,
depois disso, não continúa ele a mi-
pistrar-se no mesmo, local, onde já
existia um edifício apropriado, com
tão importantes anexos ?

Na sua sessão de quarta-feira, já
a camara municipal se ocupou deste
assunto, e por proposta do seu pre-
sidente, como se vê do extracto da
sessão que publicamos na secção
competente, resolveu representar aos
poderes publicos contra a aludida
transferencia, pedido que, no caso
dela, por conveniencia do ensino se
tornar inevitavel, se aproveite então
o magnifico edificio para instalação
duma escola dagricultura, artes e
ofícios.

No proximo numero publicaremos
o teôr da representação,

Administração publica

Sentimos que a falta d’espaço nos
iniba de transcrever aqui o sensa-
to e patriotico discurso, pelo sr. dr.
Matos Cid proferido na camara dos
deputados na sessão de 27 denovem:
bro:

Se todos estão de acordo em que
é preciso cortar nas despezas publi-
cas, como admitir que outras novas
se criem ainda?!

Foi esta a tese por aquele parla-
mentar defendida, E esta é tambem
a tese que todos nós, portuguezes,
devemos apreciar.

Tasso de Figueiredo

Foi reeleito vice-presidente do Se-
nado aquele nosso querido amigo e
ilustre patricio.

E” uma distinção bem merecida,
pelo seu caracter e inteligencia.

A representação parlamentar do
concelho da Certa, honra sobrema-
neira, esta região e agora, ao abrir
dos trabalhos désta segunda legis-
latura, lhe apresentamos as nossas
saudações.

 

Annuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha…… 30 rs.
N’outro logar, preço convencional

 

Annunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

PARLAMENTO

No dia 2 do corrente, abriu a 2.º
legislatura, sendo eleitas as mezas.

Na camara dos deputados foi elei-
to presidente o’sr. dr. Macedo Pin-
to, evolucionista, com os votos dês-
te partido, da União Republicana,
e dos deputados independentes, por
62 votos contra 58 que obteve o
candidato do partido democrático.

No Senado, foi reeleito o sr.
Braamcamp Freire, por unanimida-
de.

O resultado da eleição na cama-
ra dos deputados deu logar a va-
rios boatos de crise ministerial pela
saída do governo: dos ministros do
partido democratico, o que nos pa-
rece um erro, pois continuamos a
ser de opinião que o governô, tal
como está constituido, é que convem
ao paiz, dadas as atuais circunstan-
cias.

 

 

FACIOS E BOATOS

»» Estradas

 

Foi arrematado, pelo sr, Eusebio
do Rosario, o lanço de empedra-
mento da estrada 120 (Certãa Va-
quinhas), e brevemente, deve tam-
bem ser arrematado o lanço, de ter-
replanagem, na mesma estrada.

EA DOÇIE= ==;

Faleceu em Sernache’ de’ Bom
Jardim, no dia r.º do corrente, o
sr. José Antonio da Silva Serra,
umi-dos mais antigos, senão o mais
antigo comerciante d’este concelho.

O seu funeral, que foi muito con-
corrido, realisou-se no dia imediato.

A! familia. enlutada enviamos; as
nossas condolencias.

DM

Imprensa

Entrou no 2.º ano da sua publi-
cação, o nosso: presado colega, de
Castelo – Branco, a «Patria Nova»,
de que é director o nosso particu-
lar amigo, sr. Carlos Ascenção, a
quem enviamos os nossos afectuo-
sos cumprimentos; com os nossos
votos pelas prosperidades do seu
apreciado jornal.

— Recebemos e agradecemos a
visita do nosso colega «A Folha de
Oliveira», a quem desejamos vida
longa e prospera.

—— Scyoc-———.

Sociedade Musical Patriota
Certaginense

Como dissemos, passou no dia 1.º
de Dezembro o seu 74.º aniversario,
apresentando a sua fachada orna-
mentada com festões de verdura e
bandeiras, De tarde tocou, com ge-
ral agrado na Praça da Republica,

“e á noite iluminou a sua fachada,

: Ra SENT
1.º de Dezembro

Esta data festiva foi comemora-
da com alvorada anunciada com
uma salva de/21 morteiros! tendo
percorrido as ruas da vila a Socie:
dade Patriota Gertaginense, que das

e

 

VANHTAY

VANHTAY

 

@@@ 2 @@@

 

13 ás 15 executou na Praça da Re-
publica o programa que no nosso
numero anterior publicámos, sob a
habil regencia do seu mestre o sr.
José Queiroz, sendo ouvida com ge-
ral agrado.

—— <DOÇOC— —— ——

Serviço militar

Os mancebos que no proximo
ano devem ir para o serviço militar
hão de ser incorporados de 12 a 15
de Janeiro de 1913 e de 12 a 15 de
Maio do ano proximo nas unidades
a que foram destinados.

Em poder dos respectivos rege-
dores estão as relações nominais
dos incorporados em cada uma d’a-
quelas datas e bem assim as armas
a que pertencem.

As guias devem ser solicitadas de
4 de Janeiro, proximo em deante,
ao secretario da comissão do recen-
seamento, nos Paços do Concelho.

— Está publicado aviso a todos os
mancebos ausentes do país, quer
no estrangeiro quer nas colonias, e
que este ano sejam recrutados para
o serviço militar, para, sem perda
de tempo, se apresentarem nos res-
pectivos consulados ou ás autorida-
des locais afim de lhes ser passado
atestado: de residencia de mais de
6 mezes, como preceitua a lei, en-
viando-o imediatamente ás suas fa-
milias para aqui requererem o adia-
mento da incorporação e não serem
julgados refractarios.

Os documentos devem ser envia-
dos a pessoa de familia ou procura-
dor competente para d’eles fazer
entrega nos respectivos[ distritos yde
recrutamento. e reserva até 20 de
dezembro proximo.

— Os maiores de 14 é menores de
20 anos, que pretendam caucionar-
se por 758000 réis ou fiança corres
pondente, para saírem para o es
trangeiro, só o podem fazer com a
antecedencia precisa para que em
15 de março seguinte já tenham 6
mêses de residencia na localidade
para onde vão.

— —— O600€-———

Permuta de fundos pelo cor-
; reio

Por decreto de 16 do corrente, foi apro-
vado o novo regulamento para a permuta-
ção de fundos por intermedio do correio.

Este regulamento traz, entre outras, as
seguintes vantagens para o publico:

O prémio da emissão, que atualmente é
de 25 réis por cada 58000 réis, ou fracção,
até 808000 réis, e além desta quantia de 25
réis por cada 109000 réis, ou fracção, até
5oogooo réis, foi reduzido a 2 centavos por
cada 5 escudos, ou fracção, até 100 escu-
dos, e além desta quantia, 2 centavos por
10 escudos, ou fracção, ate 500 escudos.

O impresso para a requisição, que cus-
tava 5 réis, passa a ser gratuito.

Em Lisboa e Porto, é estabelecido o ser-
viço de vales a pagar nos domicilios, me-
diante a taxa de 5 centavos paga pelo to-
mador.

Nos vales telegraficos,; tanto nacionais
como internacionais, podem ser acrescen-
tadas as palavras que o tomador quizer,
pagando a respectiva taxa.

Às taxas das ordens postais tambem fo-
ram reduzidas.

Atualmente custam:

De 109 até 18000 réis, 20. De mais de
18000 réis a 35000, 30 réis. De mais de
38000 réis a 58000, 40 réis.

Pelo novo regulamento passam a ter as
seguintes taxas:

De 10 a 50 centavos, 1 centavo. De 1 a
3 escudos, 2 centavos. De qa 5 escudos, 3
centavos. a

O novo regulamento principiará a ter
execução no contisente da Republica e
ilhas adjacentes, no dia 1 de janeiro pro-
ximo.

— oo —

Tiragem da correspondencia

– 1.º tiragem, 5-15; ultima tiragem,
á chegada das malas de Lisboa.

Para o correio de Lisboa, Porto
e outros:–1.” tragem, ás 11-30;
ultima tiragem, 114555.

Toda a correspondencia encon
trada depois destas horas, tem que
pagar mais 20 réis para seguir nas
malas,

 

 

“VOZ DO POVO

Pela Camara
Sessão de 4

Sob a presidencia do sr. Zeferi-
no Lucas de Moura e assistencia
dos srs: Henrique Pires de Moura;
Antonio Nunes de Figueiredo e Luiz
Domingues, teve logar a reunião da
comissão municipal administrativa.

Lida e aprovada a acta da sessão
anterior, foi presente:

— Oficio n.º 1002 da Administra-
ção do Concelho, pedindo uma no-
ta das multas impostas pela Guarda
Republicana. Satisfeito.

—Qficio n.º 1003 da Administra-
ção do Concelho participando ter
sido aplicada multa a José Crisosto-
mo, desta vila, por infracção do Art.º
8 do Codigo policial do distrito
Inteirada.

—Mandou proceder a uns repa-
ros na fonte da Azinheira, da fre-
guezia do Marmeleiro, na importan-
cia de 3jpooo réis devendo ser sa-
tisfeita logo que estejam concluídos.

—O sr. Presidente tendo conhe
cimento de que se projecta transfe-
rir o Colegio das Missões Ultrama-
rinas, que sempre tem funcionado
em Sernache do Bom Jardim, deste
concelho, para o convento de Car-
nide em Lisboa, propoz para que
esta Camara, represente aos pode-
res publicos no sentido de se não
realisar aquela transferencia; quan-
do por ventura se reconheça que é
indispensavel tal mudança, seja apro-
veitado o edifício e seus anexos pa-
ra a instalação e funcionamento de
uma Escola Agricola e de artes é
oficios, o que sem duvida viria con-
correr eficazmente para o aperfei-
coamento, progresso e desenvolvi-
mento da tecnica agricola e artisti-
ca desta região, redundando assim
mum beneficio geral parao país que tem
na agricultura a base principal da
sua riqueza. E alem d’isso repre-
senta ainda para este concelho uma
compensação muito legitima do gra-
ve dano que a sua economia sofre
com a transferencia daquele esta
belecimento d’instrução, que cons-
tituia certamente um dos seus prin-
cipais elementos de vida, sem falar
na vantagem que para o Estado
advem do aproveitamento dum edi-
fício de tão grande amplitude. Esta
proposta foi aprovada por unani-
midade.

–O sr. Administrador, comuni-
cou que estando curada a demente
Florinda, que residia em Sernache
do Bom Jardim — lhe ia ser dada
alta como lhe participara o sr. Go-
vernador Civil. Inteirada.

—Um pedido de subsídio de lata-
ção de Manuel Garcia e mulher, da
Catraia, da freguesia do Marmelei-
ro; concedido ao filho Manuel o de
13200 réis mensais até 4 de novem-
bro de 1913.

— O vereador sr. Luiz Domingues,
pa que sendo a Guarda Repu-

licana permanente no concelho e
tendo o quartel em casa alugada,
pela qual se pagam 6ojjooo réis
anuais, o que póde acarretar incon-
venientes, se inscrevesse no orça-
mento proximo futuro à quantia de
5oo%ooo réis para início da constru-
cão de um quartel. Aprovada por
unanimidade.

— Resolveu mandar imprimir edi-
tais e anuncios tornando publico a
criação e mudança de mercados, de-
vendo ser publicado tambem no jor-
nal local «Voz do Povo», devendo
ser satisfeita a respectiva importan-
cia.

—Resolveu mandar concertar a
entrada da: Travessa da Ribeira, de-
vendo ser satisfeito o concerto logo
que esteja concluído.

-—Mandou satisfazer os reparos
nos bancos da P. da Republica e bem
assim o concerto de fechaduras e de
uns varões de suporte no Tribunal.

—onstando à Camara o faleci-

 

x

mento de Joaquim da Siva, encar-
regado da limpeza das ruas désta
vila, do lado norte e poente, resol-
veu encarregar Antonio Domingues
Duque desse serviço com a mesma
gratificação que o antigo serventua-
rio percebia. ;

 

ca Phosphatose»

Pela sua riqueza em acido fosfo
rico assimilavel (38 a 42 é o
elemento tipo de reconstituição vi
tal para os animais magros, forti
fica os ossos e a musculatura aos
animais novos, excelente para a
alimentação do gado bovino, capri
no, suino e cavalar.

Superior aos tourteaux e baga:
gos, pelo seu alto valer alimentar.

Drago

Ao professorado pri-
mario

Instrução Militar Preparatoria
Instrução preparatoria do 1.º érau

Art.º 17-0-A instrução do 1.º grau
é ministrada a todos os mancebos
desde os sete aos dezeseis anos de
idade, quer frequentem quer não as
escolas oficiais ou particulares, sen-
do sómente obrigatoria depois dos
dez anos.

8 unico — Sómente são dispensa-
dos :

1.º— Os que tiverem defeitos or-
ganicos incompatíveis com a prati-
ca ginastica;

2.º— Os que residam a mais de
3 kilometros do local designado pa-
ra a reunião e instrução dos cursos.

Art.º 18.º-Os inspectores da ins-
trução militar preparatoria devem
fazer uma distribuição de locais pa-
ra a instrução dos cursos, de forma
a evitar, quanto possivel, que se
realise a condição do n.º 2 do $
unico do artigo antecedente.

Art.º 19.º”—Pelas faltas dos man-
cebos às sessões de instrução são
responsaveis os pais, tutores, pes-
soas que os tenham ao seu serviço
ou impeçam: de comparecer, in-
correndo nas penalidades que são
determinadas em relação a falta ás
aulas de instrução primaria.

Art.º 20:—Em todas as escolas,
quer oficiaes, quer particulares, o
ensino é ministrado, em regra, pelo
pessoal civil das mesmas, isto é, pro-
fessores de insirução primaria, se-
cundaria, profissional e instrutores
de ginastica, podendo comparecer
tambem ás sessões, encorporádos
com os alunos das escolas primarias
os mancebos que não estão matri-
culados nessas escolas.

Artº 21º—Os instrutores milita-
res devem cooperar neste ensino
completando-o e aperfeiçoando-o,
quando isto se torne necessario.

S 1.º Quando o ministerio do
interior o requisite, poderão os sar-
gentos supranumerarios dos quadros
permanentes ser empregados, por
conta daquele ministerio, como pro-
fessores de instrução primaria ele-
mentar nas localidades onde não
haja ainda criadas escolas oficiais,
competindo-lhes tambem ministrar
a instrução militar.

8 2º-—QOs locais e dias para se
efectuar a reunião dos cursos devem
ser escolhidos por acordo entre as
juntas de paroquia, os professores
primarios e os instrutores militares,
quando estes tenham de intervir na
instrução.

8 3.º–Medicos militares ou civis
poderão fazer aos mancebos algu-
mas palestras sobre higiene e edu-
cação fisica.

Art.º 22º Os principios da edu-
cação civica e os exercícios de gi-
nastica, em harmonia com este re-
gulamento, deverão ser incluidos

 

RM… 0

em todas as escolas civis, e espe-
cialmente nas escolas normais, a fim
de que os professores estejam habi-
litados a ensinar a instrução militar
preparatoria.

$ unico—Quando houver necessi-
dade poderão: ser organisados nas
sédes dos concelhos, durante as fé-
rias escolares, cursos; ministrados
por instrutores, com a duração in-
dispensavel, destinados a habilitar os
professores de instrução primaria
para este ramo de servico.

Art.º 23-Com o fim de estimu-
lar o gosto dos mancebos por esta
instrução, e de lhes acendrar os
sentimentos civicoste patrioticos, os
professores e instrutores, com o
concurso de corpos administrativos,
de sociedades e outras pessoas, de-
verão: anualmente organisar festas
patrioticas e civicas, com exercicios
de ginastica, desportivos, canto co-
ral, em que tomarão parte os alu-
nos dos cursos da instrução militar
preparatoria, aos quais deverão ser
conferidos premios.

(Continua)

re

Carteira semanal

 

Fazem anos:

No dia 8–as sr.” D. Margarida
Sanches Rolão e D. Maria Rosa
Santos.

No dia io-a sr.* D. Florinda
Nunes de Magalhães.

No dia 11—a sr.º D. Lucia de
Magalhães.

No dia 12—o sr. Artur Caldeira.

No dia 13-a sr.* D. Natividade
Carvalho Tasso de Figueiredo.

Tem passado incomodado de sau-
de, o ilustre juiz de direito nesta co-
marca, sr. dr. Sanches Rolão.

Regressaram a esta vila, a sr.” D.
Maria Magdalena Correia e Silva e
sua irmã, a interessante Maria José;

Esteve nesta vila, o sr. João Gon-
calves d’Almeida, condutor de 1.º
classe, que interinamente se acha
exercendo as funções de director
das Obras Publicas neste distrito.

Tem estado doente, a sr.“ D. Car-
lota Candida Lobato e Melo, esposa
do sr. Antonio Pina.

Presentemente acha-se em via de
restabelecimento.

Está nesta vila, onde tenciona de-
morar-se alguns dias, O st. J. Geiri-
nhas, chefe da 1.º secção d”Obras
Publicas, dêste distrito.

Retirou para o Tojal, a sr.º D,
Maria de Jesus Baptista Alegria.

— PED IOE>———

Administradores substitutos

O nosso collega de redacção, Luiz
Domingues da Silva Dias, foi no-
meado administrador substituto dês-
te concelho, e por despacho da mes-
ma data, foi nomeado para identico
cargo no concelho de Vila de Rei,o
sr. Bernardo Heitor de Deus.

São duas nomeações acertadas,
que foram bem recebidas nos res-
pectivos concelhos pela confiança
que’ todos depositam no criterio e
sensatez das novas autoridades.

— esco —

Registo Civil

O movimento de registos nêste
concelho de 27 a 4 de dezembro foi:
Nascimentos =… «iccsvercent O
Obitos ..

—Recolheu á séde désta Reparti-
ção o cartorio paroquial da fregue-
zia do Cabeçudo, devendo as certi-
dões para qualquer acto ser pedi-
das ao oficial do Registo Civil des-
te concelho, :

Vector trole ici pa to 0 eg eim cseg eim cs

 

@@@ 3 @@@

 

VOZ DO POVO

 

DD >>> ado

CONSULTAS AGRICOLAS |

Continuamos a responder nésta
secção, a todas as consultas, que
sobre os diversos ramos agricolas,
os nossos assinantes nos formulem.

SUBSCRIÇÃO

para a construção dum edificio pa-
ra Club e Teatro, na Cerlã

Transporte… 3:2968850

P. José Antonio Fer-
Rea eta is rs ei a É 5$000

Cirmelino Ferreira Pi-
TOSA Ma ig ias 18000

Antonio Joaquim de
Morar ses e 5$000
Januario José de Moura 208000
Alvaro Sequeira… …. 38000
Soma… 3:3308850

& RRsRa ae

A Comissão, receiando qual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos

subscritos.
O Presidente,

A. Sanches Rolão.
E aa
As MÃES
(Conselhos)

Propaganda a favôr das crian-

ças e do melhoramento da

raça portuguêsa pela Mise-
ricordia de Lisboa

— Dea

O Banho

A tina ou alguidar em que se dér
o banho deve ser desinfectada, pelo
menos, com agua e sabão. A crian-
ça depois de ensaboada será bem
lavada em agua fervida morna, e
limpa numa toalha já usada, isto é,
que não seja nova.

Os olhos devem ser lavados com
agua fervida, morna, e enxutos com
pano que não tenha servido ao res
to do corpo. Para enxugar pode se
usar algodão hidrofilo. Se os olhos
estão vermelhos, inflamados, e com
um certo hunmur, consulte-se media-
tamente o medico, pois a criança
corre o risco de cegar.

E’ bom ver sea criança tem no
rosto: ou no corpo qualquer princi-
pio de mancha côr de vinho. Estas
manchas muito pequeninas no nasci-
mento, alastram depois. E conve-
niente mostrá-las ao medico.

Ao lavar a cabeca não se deve
carregar nas fontes. A crosta que
cobre a cabeça e a que chamam
vulgarmente ermo ou elmo, ideve
tirar-se; pois não é saudavel, e de-
nota pouco aceio. Para isso esfre-
gue-se suavemente, á noite, com ge-
ma de ovo ou vaselina, e dê-se-lhe
na manhã seguinte uma ensaboade-
la com agua morna, Repete-se esta
prática até o ermo desaparecer.

E” preciso todo o aceio com a
criança, dando-seslhe diariamente um
ou dois banhos mornos, umas duas
horas depois das mamadas, Basta
então mergulhá-la alguns minutos,
enxugando lhe bem o corpo.

Quando as crianças se cortam,
não se deve polvilhar nem com ami-
do nem licopódio, mas sim com pó
de talco.

 

AQ MENOR SINAL DE IN-
ELAMAÇÃO DOS OLHOS DA
CRIANCINHA, LEVÁ-LA LO-
GO AQ MÉDICO. ã

AO DAR O BANHO NÃO
CARREGAR NAS FONTES ;
TIRAR O ERMO.

 

 

 

No proximo numero O vestuario.

 

O «Diario Popular» de S. Paulo
(Brasil

Esta importante e bem redigida
folha paulistana, propriedade de Jo-
sé Maria Lisboa & C.º,-festejou no
dia 8 de novembro proximo findo, o
seu vigesimo nono aniversario, O
Diario Popular, sempre bem infor-
mado, de largo credito e de grande
circulação, é muito procurado e lido
cem vivo Inieresse.

E” seu antigo correspondente em
Lisboa, o nosso amigo e colabora-
dor sr. Sebastião Joaquim Baçam;
no Porto, o sr. Julio d’Oliveira,
nosso colega do Primeiro de Janei-
ro; e em Paris, o conhecido e esti-
mado jornalista sr. Xavier de Car-
valho. Tem igualmente correspon-
dentes em outras cidades europeias
e nos diferentes Estados do Brasil

Ao Diario Popular apresentamos
as nossas efusivas saudações,

ANNUNCIOS

EDITAL

A Camara Municipal do Con-
celho da Certã

 

 

 

Faz saber, que em sua sessão de
27 de Novembro ultimo, resolveu:

1.º—Estabelecer a creação de dois
mercados semanais na séde do Con-
celho que terão lugar aos domingos
e quintas feiras, de cada mez, fican-
do suprimido o mercado semanal que
se realisava aos sabados:

2.º— Que o mercado mensal de
gado que se realisavano 1.º sabado
de cada mez, passa a realisar-se no
1.º domingo de cada mez continu-
ando a realisar-se, como até aqui,
os mercados de gados nos dias 25
de Abril e 29 de Julho, nos mesmos
locais. aee

3.º—Que estas resoluções princi-

jam a vigorar no proxmo mez de
aneiro.

Para conhecimento geral se pas-
sou este e outos d’igual teôr para
serem-afixados nos logares publicos.

Secretaría da Camara Municipal
da Certã, 4 de Dezembro de 1912.

O Presidente da Camara

4 Zeferino Lucas I

COMARCA DA CERTA

1.º oficio

 

No dia 15 do proximo Dezembro,
ás 11 horas, em virtude dos autos
civeis d’execução, por divida de cus-
tas e selos, que o Ministerio Publi-
co move contra Maria Alves e seu
marido Antonio Mendes, residentes
bo logar do Mogadouro, freguezia
Oleiros, d’esta comarca, por apen-
so so inventario orfanologico por
obito de Luiz Alves, que residia no
dito logar, são postos em praça, pa-
ra s:rem arrematados a quem maio-
res lanços oferecer acima dos valo-
res que lhes vão designados, os se-
guintes bens, a saber;

1.º—Uma terra d’hortar e testa-
da de mato, sita ao Vale Castanhei-
ro; limite do Mogadouro, no valor
de 4cjhooo réis.

2º—Uma outra terra d’hortar e
mato, no sitio da Figueirinha, limite
do mesmo logar, no valor de 35000
réis.

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem os
seus direitos, querendo, no prazo
legal,

Certã, 21 de novembro de 1912.

O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito
2 Sanches Rolão EC

 

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PRAÇÃ DA REPUBLICA

 

COMARCA DA CERTA
1.º oficio

No dia 22 do corrente mez de de-
zembro, pelas 12 horas, á porta do
tribunal judicial d’este juizo e em
virtude do deliberado pelo conselho
de familia nos autos d’inventario or-
fanologico por obito de Maria Mar-
ques Pires, que residiu nesta vila,
em que é inventariante o seu viuvo
José Rôxo, são postos em praça, pa-
ra serem arrematados a quem maio-
res lanços oferecer acima dos valo-
res que lhes vão designados, os se-
guintes bens, a saber:

1.º—Um predio rustico que se
compõe d’uma terra de cultura, no
sitio da Azenha, limite desta vila,
alodial, no valor de 353000 réis.

2º O dominio util d’um prazo
foreiro a José d’Azevedo da Silva
Bartolo, desta vila, em 2800 réis,
constituido nas seguintes glébas:
uma terra de cultura, sita ao Vale
das Covas; uma terra de cultura
com oliveiras e pinheiros, arvores
de fruto e mato, no sitio da Ribeira
da Ferreira; uma terra de cultura,
no sitio da Ferreira; e uma peque-
na courela de mato com três pinhei-
ros, no sitio da Cova da Malpica,
no valor liquido de 147000 réis.

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem os
o direitos, querendo, no prazo le-
gal.
Certã, 3 de dezembro de 1912.

O Escrivão

Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei a exatidão

“O Juiz de Direito
2 Sanches Rolão I

COMARCA DA CERTÃ

1.º oficio
Pelo Juizo de Direito da Comar-
ca da Certã, cartorio do escrivão
abaixo assinado, nos autos civeis de
acção de separação de pessoas e
bens de José Joaquim da Silva Ne-
ves, residente no logar da Boafari-
nha, freguezia de Vila de Rei, e Do-
na Luiza d’Oliveira Xavier, agora
residente em Castelo de Vide, foi
proferida em 16 do corrente, sen-
tença decretando o divorcio defini-
tivo, a qual transitou em julgado.
E para os devidos-cfeitos se pu-
blica o presente.
Certã, 29 de novembro de 1912,
O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito
2 Sanches Rolão 2

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dação de direitos de mercê, encar-
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rio do Governo e jornaes nacio-
naes estrangeiros.

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artística e industrial; registo de no-
mes, marcas, titulos e. patentes de
invenção.

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dentes de todas as repartições pu-
blicas, secretarias d’estado, mi
nisterios, consulados, e de todos os
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nomica, até hoje apresentada no nos-
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