Voz da Beira nº99 27-11-1915

@@@ 1 @@@

 

* Fructuoso Pires

ANO 2

AM

 

ICAO
bro az 1915

O

a

RO DE 1915

nvo Ra UR)

A

AVENÇA

 

REDATOR PRINCIPAL:

 

 

 

 

ADMINISTRADOR E EDITOR:

 

A. Pedro Ramalhosa

Bodação e cEdministcação:
Sua Br. Santos Balente —

 

 

 

qirig co A asma SEMANARIO INDEPENDENTE |
Assinaturas d > “Anuncios Esto
qm Tete o DEFEZADOS INTERESSES DA COMREA DA CER O rage o 3

ap (lvacos) 55000 rs. Avulso, 30 rs;

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

 

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALIOSA & VALENTE — CERTA

 

+

A influencia do lar

na educação:

O lar é a antecamara da escola,
E no séio da familia que a crian-
yêcebe as primeiras impressões
JE vida, 0 primeiro banho da luz
do mundo, e as primeiras impres-
sões são exactamente as mais for-
tes e duradouras, as que maior in-
fluencia exercem no destino futuro
de nossos filhos, –

: S6 no lar, ao forte sol do amor
materno, pode bem desabrochar
na alma infantil a candida flor do
sentimento. Só ali podem, desde o
o primeiro dia da vida, gravar-se
na mente das crianças, pela suces-
são dos boris habitos, as sÃs ideias
da temperança, do aceio, da since-
ridade, do amor ao trabalho. »
ass escola, depois, faz D resto;
masa sua acção será deveras pre-
— judicada sem a preparação cons-
ciente do lar domestico, O profes-
sor a quem entreguei — como é li

 

 

desgaçadamente, vulgar criando

estragadas pelos maus exemplos,
pela influencia deleteria dum Tar’
sem nobrezainem equilibrio, é um
autentico martir. Ele ha de endi-
reitar aquilo que outros entorta-
fam. Ele ha-de infiltrar num cora-
ção sem. resistencia, moldavel co-
moa ecra mole, ideias e principios
que a serum, nolav, à cena vê
estolidaf. | Tá
A primeira deseo: ida!
ciuytem de-ser sempre, em todos os,
tempos;—a mãe. Pava que a esco-
primaria, legitima: sucessora do,
Jar domestico, bem, desempenhe a”
sua alta missão, força é que este
cumpra com rigor as suas funções,
em de vez de contrariar, como su-
quai miúdo, a acção nobikitante
uquela.
Preparar, portanto, a mulher
para w nobre” tarefa de esposa é
mão é a neção mais civilisadora
que haver possa, é nada, neste
cunpo, será improficuo ou exage-
rádo. 4
Lançar na sempre magnanima
a ma feminina as sementes aben-
cordas da ca-tida e, da sincerida-
dedo) modestia, do amor
iilho afastá-la o Jabivintos eru-
eis da huxuria, da ociosidade, da
tola vaidade, das mil êmaranhadas
redes que a torpeza social lança
aos desprevenidos Corações | feme-

ate

– nis—é uma operação fundamental

em toda a bem ordenada pedago-.

gia, — Ensinar ás mulheres os prin- |

eipios rígidos da economia, dz mo-
ral privada é e social, as bases da

ao tra- |

higiene, o bom-gosto, fazer-lhes
sentir a beleza dos grandes espcta-
cúlos naturais, *-eis o qué é essen-
cial para o triúmfo duma bem en-
tendida educação nacional.

Que poderá o mestré de instru-
ção primaria fazer, sem isso? (Co-
mo lançar no recto caminho crian=
ças que, até á edade escolar; tive-
ram sempre ante os olhos, num lar
impuro, os péssimos exemplos de-
rivados da falta de dignidade mo-
ral eda ignorancia perversora? Que
valor terá, para a criança, o pre-
eeito que em casa não vir exempli-
ficado? . Como desbravar-lhe da
consciencia a despertar as hervas
ruins que à ausencia de virtudes
paternas nela tiverem deixado me-
drar?

Quantas vezes nos detemos me-
ditando nisto, e como, em taes mo-
mentos, nos aparece especialmen-
te heroica e estranhamente esca-
brosa, a missão – «do professor pri-
matio ! Quantos lares onde o vicio

npera, onde as trevas da? jenoran-
“cia relnam! Quantas erianças vo-
[tadas ao abandono, é ociosidade,
estradas e subindo mon-
tes Alana, á chuva, ao frio, es-
farrapadás, viciosas. o pai no ofi=,
cio, u mãe em cusa,io lar imun-
do, sem luz, sem as, gem afecto !

E desses seres, des -Sses pequent-
-nos“monstros morais, ha-de 6 pros
fessor primario uso cidadãos uteis
vibtiosáshs I pur

Dão-lhe a treya e dizem- Tiso,
produzi a luz! Dão-lhe a lama e
ovdenam- lhe si— fazei o ouro! Co-
‘mo se a estrela podesse seintilar
‘no seio da procela! Como. se da
noite se podesse urdir omanto da
aurora! 4 M

No agonizar duma iidioaa
em que falirean “as. mais sagradas
ideias de fraternidade, de abnega-
“ção, de amor espiritual, neste re-
ferver espantoso do mais feroz uti-.
lita ismo, do mais entranhado ego-
ismo, O lx é vasio daquela luz de
virtude que o devia, enobrecen-
do-o, iluminar. À quanto distamos

 

“da suave magnificencia, da pureza
util e Jaboriosa dos lures de que
Homero nos fala.

Do desiquilibrio dolar de fami-
lia nasce este mial permanente” é
insanavel de, dia a dia, receber a
| escola primaria crianças taradas,
| viciosas, imperfeitas, desgraçadi-
nhos lançados à um mundo de hor-
rores por pais imprevidentes-e sem
cultura. À

Do mal da mulher nasce w im-‘
| perfeição do lar. Da imperfeição
do lar brotam os erros da escolas |

 

“afinal são todos os do norte da fregue-
“tia e grande parte da de Pedrogam Pe-

“voltas em procumade vau dep:

“desobrigados de

Coisas & loísas…

Jogo

Yae o tempo propício à medrança des-
te nocivo estalracho.

A friuça das noites, os serões prolon-
gados, a ambição de ganhar muito sem
trabalhar, à mistura com a conveniencia
de certos donos de taberna que tudo
poem na mira do lucro; sem se impor-
tarem só por mais um copo de vinho
vendido vão derramar fél na paz € tran-
quilidade das familias, convidam nesta |
estação ao abuso do jogo. !
* B bom que a guárda tome 0 caso à |
sua corta como de alto-intevresse para o
nivel moral da vila, porquanto é sabido
que em algumas baiucas até noutros
anos se Cunsentiam crianças entregues
por hoiles inteiras a esse vil miste

‘Fuda a fiscalisação teste ponto é pod-
Ca, ee: a lemlirar
lattes & recursos que se põem em prá
tica para ocultar do publico esse abuso:

Pontão da Azenha

Está concluida esta obra por que tan-
tas vezes aqui clamamos. E um belô
serviço que o municipio presta às popu-
lações daquele ramo do concelho, que

queno e Troviscal até ao extremo sul do
concelho de Oleiros na Madeira

Todos estes povos por alí fazem ca-
minho, sendo grande o concurso de gen-
Le sobretúdo na ocasião dos mercados
donde vesultava que na epoca
pn de ir dar

 

por o vibeito ali ser de aguas muilo ai
bicam agora sem deseblpa as evasi-

vas com que certoscpaes se julgavam
dar os jfilhos à às-
cola, o que em verdade tinha ce
não de ser, per aquela passagem do ri-
beiro representar pm perigo grave. 1
= A obra que foi feita pelo sr. José Dias
Fadista, do Outeiro «da Lagoa, é espaço-
gem de peões al

carros. Para s iço do,
go caminho ali vem en-.
Lodbia foi leixado ao lado um desvio
por que passam os carros que ali se di-
rigem,

Bem haja a Camara por ocorrér a es-
tes melhoramentos em beneficio dos mu-
nicipes.

E agora que estamos com a pena no
assunto, lembramos a necessidade de se
fazer eua] obra no ribeiro da Codiceira
e regularisar 0 caminho, todo ele em
grande parte impralicavel aos carros
devito à corrosão das chuvas e falta de
reparos.

 

sa e suficiente para a pa
montadas e alé €

 

Educar a mulher é regenerar a
familia. Regenerar a familia é ale-
vantar à escola. é

A esta obra devemos dar todo o
nosso sangue, todo o nosso esfor-
GO todo o nosso amor:

 

de O Meu Jornal)

Nontro o preço convencional.
Annunciam-se publicações de que
receba um exemplar
Não se resliltuem 03 oviginaes

 

Os insétos e à musica

*Em uma das Suas reuniões, a Facul-
dade de Medecina de-Viena, ocupou-se
i 3 e dos efeitos que neles pro-
duz à musica.

No estudo a que s

procedeu, apurou-

se que mosca o, mais do que
qualquer outro insélo sensiveis ao som
melodiosa.

sentido foram feitas diversas
s: Um mosquito caiu numã
no cálaletico, ouvindo rou-

car um – Outro ao ouvir tocar
violino den é vide ntes sinaes de + i
jo. Outros ainda; moslraram preferir, a

» instrumento, o clarinete. A harpá
sobretudo apreciada pelas abelhas;
moscardos e varegeiras adormecem

foi
os
ao som do piano.

As borboletas brancas ficam como
que magnélisadas ao ouvirem o Lroui-
bone e ao contrarió das Drantas as ne-
gras envaivecem-se. As arabhas descem
dus suas Leias quando se loca piano,

Conservação das

castanhas

ão póde ser mais simples O protês-
so de tonvervar as castanhas vetdts
por côrca de seis mezes. Basla mistu-
ratas com terta arenosa secca e tel-as
em vaso fechado. B’ seguro 0 processa
e bem facil de executar pelos amadores
do fructo.

E mpenhorabilidade dé
instripções de
assentamento

Pelo ministerio da justiça vae Ser ex:
pedida uma circular aos procuradores
Mu e Porto,

Ç Ina en! al do HS
o no abiario do Go
outu
cirtulaves dos seus delegados, cliamans
do-lhes a sus atenção para O que al so
acha determinado sobre a empenhora-
bilidade das inscripções de assentamens
toy recorrendo sempre dás itecisões que
não mantenhain essa empeihorabilidado:

 

8L de
O € para que por sua vez enviei

“ino» |

 

Produecção vinitola

Póde dizer-se que está vendida quast
toda à produeção vinícola deste uno, uy
paiz, havendo já ulegas reévendidas
compradores france; e lespantioes,
SO um desses compradores; à sua parts
Pes Eua às no valor de 500 tontos du
rói
inaior parte a es vinho.
300:000 pipas vendidas na
Cartaxo até à Ch
dido « pipa de 2
dido a 40500,

E” como se vê, um ano que
salisfeitos os vitcultores é
res.

regiã lo!
ut, ferido-se .
0 a 30500, e vens

dos

deixava
revendedo-

 

Direitos de encarte

Pelo decreto pablicado ha pouco, no
«Diario do Governo», os professores
que haviam sido isentos do pagamento
de direitos de encarte, pássam novas
mente à sofrer esse desconto, que é de.
10 9 sobre à importafícia dos setis or-
denados.*os setis or-
denados.*

 

@@@ 1 @@@

 

aennior

Gunara Municipal

“Sessão de 25 do correnta

Presidencia do sr. dr. Virgilio;

Nunes da Silva, secretariado pelos
«ses: Carlos David e Costa Monga,
«estando presentes mais 18 sento-
mes vereadores.

Feita a leitura da acta da ses-
«são antertor fai esta aprovada, de-
pois do se. Tasso de Figueiredo
“fazer algumas nelarações á propos-
AM apresentada sobre construcções
urbanas nas sédes das freguez
de Certã, Sernache e Pedrosr ram. é
«o ar. Quintão como presidentej da
Comis do executivanpresentar taum-
bem um aditamento, a que o sr.
“Passo de Pigns emredo fuz tambem

lenmas considerações,

E) sr. Albano Ricardo, propõe
«ue n Cam: ra uma ande fazer uma
iba ás ais que albnate TPL

As

vitae vo leitede que O povo se
Nornece.
Aprovada.

— OQ sr. Domingos Vidigal man-

da para a meza uma proposta, ele-

«ando o ordenado dv medico do

partido de Pedrogam Pequeno a
3505000 reis.

E mandada para a comissão
executiva informar.

—O sr. Demetrio Carvalho
amanda para A meza um proposta
+obre o regulamento d» horario do
trabalho.

Ficou sobre a meza para ser dis-
cutida na primeira sessão.

— Procede-se á leitura do regu-
Jumento dos serviços wu desempe-
mhar pelo fiscal da Camara, logar
ultimamente creado.

O sr. Tasso de Figueiredo abs-
tem-se de votar e abandona a sa-
Ja-e or. dr. Ernesto Marinha, não
«prova o regulamento por não sa-
1isfazer as exigencias da sua pro-
posta,

E aprovado por maioria.

Nada mais havendo a tractar é
encerrada a sessão, ficando a pri-
quriva sessão para quando a comis-
são uxecutiva dér por pronto o
«açamento ordinario para o proxi-
ao ano de 1916.

 

ess
Missa SA, GUAPAPSARÃO dia 24, 0
aniversario do falecimento do sr,
«uaquim Barata, pae dos sis: Eda-
evdo Barata Conên e Silva, escri-
vio do 3.º ofício, do sr. Antonio
Barata 1.º aspirante de finnças
«leste concelho e da sr? D. Emilia
s Dores Barata, EDER no
peral.

Por tal motivo foi mands RR ce-
Jebrar ama missa a que assistiram
seueles senhores é varias: pessoas
de sta familia é amizade.

AD

Aviso convocatorio
Nos termos do $ 1º do artigo
26.º do Monte-Pio Certaginense da
unha Santa Izabel, são por este
muei convacndos os ex.” socios do
Montu-Pio à comparecerem na sa-
o dns sessões do mesmo, no dia
3 de dersmmbro proximo, afim de
= proveder à eleição dos foros
poruntes da mesma nasuciação qu
h%o de adrvir Mio proximo ano de
IR:
Certã, 26 de RR detto15
O Presidente da Agsemblem ge-
tal sLinido Moraes Darido

MATER
DOLOROSA

A morte do padre João, emoci-
nante e inesperada, fot descripta
por este jornal. |

Como se sabe era filho de Car-|
digos,

Ignoro o que se passou nos tra-
gicos momentos que se suscede-
ram no desastre. Sei que os paes
foram chamados, e que lá, junto
do cadaver do filho, resolveram
que este fosse sepultado no cemi-
terio da terra natal.

Presumo o que teria de angus-
tiosa à peregrinação nas duas le-
guas antigas que separam Muarme-
leixo de Cardigos. em que os po-
m de

 

bres paes segu perto o fé-
retro do filho desditoso. ..
y
* ”

Era já tarde quando o cadaver
entrou na egreja parochial d esta
ultima localidade, acompanhado
por uma grande multidão de pes-
soas, das duas freguesias, triste e
respeitosa.

Pelas gelosias do templo coava-
se uma luz misteriosa € escassa
O scenario era lúgubre. Cinco sa-
cerdotes faziam aus encomendações
lithurgicas.

Foi n’estes momentos solemnes
que eu vi a mãe do Padre João
assomar á porta da egreja, a €
mar, amorosa, supplice:

— Deixem-me ver o meu amor!

Almas compassivas abrem alas,
outros segnem-a…

Oh! Eu nunca poderei esquecer
o olhar angustioso e quasi velado
da pobre mie, e o gesto de dôr e
de anciedads enormes que se ve-
flete em sen rosto…

Eu via-a, debil, quas cega. a
avançar para o filho, como que
impulsionada por uma força es-
tranhi. .

Os sacerdotes
pendtem os cantico
bras do templo paira o quer que |
seja de pavoroso e de grande
Que momento aquela! … Ha lagn- |
mas em todus os rostos.

E a pobre mãe JE sobre o ca
daver do filho, a beijalis Roof
quesproe murandor Ru as vidaçins
sufliyu-lhe a propria alma…

Baldado exforço!

Por fim cabiu exânime!

Palida, transtiguraday parecia
olhar preso Alem, onde sem du-
vida via radiosa a imagem do fi-
lho querido; e do extast incompre-
hensivel, auisteriono e intefinivel
em que mergulhava, furçoso foi
acordala ..

Que triste despertar! ..

SUrprezos, tus

= Nas sotm-

 

*
Pobres mães! de que infinitas

parcelas de amor o Grande Deus |
formou ns vossas almas!
Curdigos-1915
Novembro
éMonge de Cister

EB EXCONTA.

“Cumeçõu já entre nós a fuina da |
apra da azeitona, este ano tim
quantidade bem in til que!
com difienldade chegará pura o
CCNBULNIO,

“peis nos restar procuremos então

Seria bom que a comissão de
subsistencias lançasse tambem O
o seu olhnr compassivo, para este
assunto. em favor do proletariado.

Não será boa politica de que es-
tejumos dando de barato aos ou-
tros aquilo que tanta falta póde
prodezir no concelho.

Primeiro nós, e daquilo que de-

fazer bom negocio.

Raros ranchos se vécm, e esses
poucos em quantidade bem redu-
zida de pessoal. À não serem
grandes lavradores, o resto tudos
fazem a coltcita som us pessoas
de casa.

Por tal motivo não ecoam este
Ano os vales com “as cantigas das
apanhadeiras, nem retumbam
montes com os sons estridente dos
buzivs e cornetas, que noutros anos
davam nesta Ee um curactar

tipico á nessa reg

Reina a Das ea tristeza, |
pois só u fartura é alegre é inn
tida. ‘:

Ao menos, em desconto deste
dezar do ano, vamos tendo uns
lindos dias de outono meigos
de calor e luz que quasi nos julga- |
mos em pleno desabrochar da pri- |
mavera. |

tão

em

SUBSISTENCIAS

A comissão de subsistencias na
sua ultima reunião deliberou pro-
hibir x sabida para fóra do conce-
lho de qualquer quantidade de mi-
lho, feijão e grão de bico, visto que
se não produs à quantidade bas-
tante para o seu abastecimento,
autorisando a sahida d
mos generos nas quantidades ven-
didas pelo lavrador anteriormente
a [5 do corrente, mediante prova
deste facto perante a administra-
ção do concelho, por isso que taes
quantidades deveriam já ter sido |
manifi Jus nos concelhos a que |
se destinam sob q rubrica de: Kim |
transito a receber. ;

Del:berou tambem alterar a ta-
belr do preço do bacalhau que de
946 passa a 950.

 

SSes INES-

 

à ERANRDA

Bemdita sejas enxada

Dos pobres canceira e alento;
Tens por aima a propria vida;
E” teu corpo o sofrimento.

Enxada, palmo de ferro:

É, sendo a terra tamanha,
Mude-a em beijos de verdura
“Da varzea ao vale, à montanha.

Ergue-se a enxada nos ares,
A terra wela se espelha:
— Neste espelho (diz consigo)
Eu nunca me faço velha.

A enxada bate na terra.

Diz a fumez—a Quem será?» —
Diz a enxada; E’ a farturas—
Uma voz — «Que Deus fará.»

4 enxada, av bater na terra
Faz um som grave e profundo:
Como que ent suas pancadas
Pulsa 0 coração do mundo…

 

C..0.

AGENDA

Regressou a Lisbva o sy. Car-
los Caldeira Ribeiro.

— Esteve
guns dias, tendo já regressado ao
Roqueixo, o sr. Teotonio P, Bara-
ta dos Reis Junior.
em sentido ligeiras melho-

ras a er” D. Conceição da Silva
Batista, professora oficial nesta
vila.

+ — Tem estado incomodada de

sande a sr:? D. Jula de Lima Ma-
cedo, mãe do sr. Ácacio Macedo.
Por este motive este nosso antigo
e sua familia tem estado na sua
a da Povoa da Ribeira Sardeira.

— Com sna esposa esteve nesta
vila, de visita a sua familia, o sr.
Joaguim Nunes Correia, d’ Arnoia.

— For nomeado secretario da
inspecção escolar deste cisculo, o
nosso prezado colaborador sr, Joa-
quim Pires de Moura, distinto pro-
fessor oficial nesta vila.

— Está em Castelo Branco de
visita a sua feuilia, o sr. dr. Fran-
cisco Rebelo d’Albuquerque.

—? esperado por estes dias
com sua esposa, nesta vila, o sr.
dr. José Carlos Ebrhardt, façulta-
tivo municipal.

— Esteve na Certã, com pouca
demora. o sr. Luiz da Cruz, im-
portante negociante de madeiras,

— Este em Oleiros o sr. Joaquim
Vasco, alferes comandante da sec-
ção da guarda repubricana nesta,
vila,

— Está em Sernache do Bom
Jardim o sr. Juão Nemezio dá
Silva.

— Esteve na Certão sr. padre
Francisco de Matos.

— Esteve em Tomar, com pou=
ca demora, o gr. padre José Pran-
cisco, psrocho na freguesia da
Varzea,

— Durante n semana vimos na
Certã os nossos assinantes srs: dr.
Virgilio Nunes da Silva, José Da-
vid e Silva, Znzimas Correia, Cos-
ta Monga, João Martins da Silva,
Antonio José Matias, Souza Guer-
ra, Joaquim Nunes e Silva.
Aniversarios |

Pazem anos:

No dia 29 sm D. “Maria José
Rosi Mely.

—No dia 30 0 sr, José Pedro
Ramalhosa, pae de nosso compa-
nheiro de redação sr, Pedro Ra-
malhosa, que completa 97 anos.

cas

Parabens,

ER Sad
Desastre com arma de fogo

No pussado domingo, em Ser-
nache do Bomjardim, o sr. Manoel
Januario Leitão, chaufeur do sr.
João Carlos d’Almeida e Silva, foi
sendo victima dum horrivel desas-
tre quando andava á caça.

Pur imprevidencia no carregar
da arma ou qualquer outra cir-
cunstancia suceden que esta se lhe
disparou inesperadamente, saltan-

do lhe u explosão do cartucho pas *

va a cura emquanto o chubo saía
pela eênno.

Devido ao fogo da polvora ficou
aquele sv. em bem man estado, ha-
vendo 4 receiar que sofresse qual-
quer dano grave nos olhos.

Por este motivo saíu imediata-

mente para Lisboa onde vac pro:

curar tratamiento:

na Certã, durante ak .

Erã, durante ak .

Er

 

@@@ 1 @@@

 

27 -II-D1L5

VOZ DA BEIRA

 

Vinhos portuguezes

“Os jornães de todos os matizes fes-
tejaram com entusiasmo a sabida dos
nos vinhos para França, O que re-
presentava ama importante fonte de re-
«eita a favor da agricultura nacional,
Porem, quando era de esperar que to-
dos os lavradores e Seus intermediarios
escrnpulizassem ma boa qualidade do
producto a enviar, por forma a haver
perfeita harmonia entre a mostra e o
todo, vem a saber-se por reclas s
de lóra que logo a primeira remessa
Tora adulterado.

E assim que se honra o nósso co-
mercio na prespectiva de realizar gran-
des Lransarções! =

Supunham muturalmente os srs, ar-

| istas que estavam fazendo nego-

iva, onde, com von-

tade ou sem ela, se tem de consumir o

que para là mandam com o celebre li-

tulo de aVinho colonial».

Febzmente nem tudo são pretos, a
quem saiba bem toda a zuvrapa. e d’ahi
o riste fiasco para a nº lavoura que
é alinal solve quem recahe todo o pezo
das consequeucias dum ta! modo de ne-

im se foi perdendo o mercado do
il, devido às traficantias réles que
m com que, de vapor para vapor, o
mo mundasse de tipo e qualidade; as-
sim se está desacreditando na Africa,
onde só se mantem por força de decre-
tos em detrimento da agricultura colo-
nial, e por isso não é de admirar que
agora com a Prança suceda o que é já
do dominio publico.

Ao governo cumpre tomar medidas
rigorosas pura descobrir os mixordei-
ros-que assim vêem cumprindo a sua
palavra em prejuizo dos interesses ge-
raes do. paiz.

Coisas do habito.

REMOÇÃO DE LOUCO

Acompanhado dos srs. Fructuo-
so d Oliveira e Manuel Nunes da
Silva, oficises de diligencias desta
commrea, foi tranferido desta ca-
deja para o hopital de Rilhafoles
a se. Mimoel Catarino, de Oleiros,
que bz bastante tempo vinha daun-
vv indícios de alienação mental e
que naquela vila assassinou o car-
cereiro da prisão onde estava re-
cluso.

Dn

CANDIBIROS

Ha já algumas semanas que caiu um
candieno na rua do Vale. A lua, que
então roimpia no seu crescente triumfan-
to, tun dis ven fudh hai toh, esbltetino
Sem aque Dia de se hola a falta por és-
te motivo. Mas ses por força do calen-
dario, amanha escassear a luz do asro-
das noites, lemos que uma grande par-
te da rua ficará as escuras e os lran-
seuntes sujeitos a loios us des s
que um tal estado de coisas póde acar-
vetar.

3 paia à k

Não deverá demorar por mais
tempo ca substituição do candieiro que
ado faz muita Tabu e neste caso bom era
que tosse fixo na parede bem como os
demais que bajun de se substituir pa-
ta evitar novos abalroamentos de carros.

Correspondencias

Vila de Fei, 24-4 que
consta a camara municipal este con-
celho representou ao govemmo pedindo
a continonção da construção da estrada
que jaz ua minha destinada q ligar-
nos com o visinho concelho de Mação.

Esta ligação representa uma antiga
aspiração dos povos do concelho nós
fazemos ardentes votos por que ela se
vealize. Podavia aqui lhe auguramos O
seu jasuecesso pela razão de que o que
interessa materialmente a esta região:
fica na elerma promessa e muito boa

 

vontade dos poderes superiores,
—Publicou ha-dias u Diario do Gover=,

no num decreto permilindo o uso de
armadilhas, ratoeiras, etc para defeza
da caça. Podem pois os proprietarios
defender os seus predios por aquele
processo e com arma de fogo quando
tenham licença para usar.

Esta medida governativa foi de um
grande alcance para o nosso concelho.

— Regressou ha dias á sua casa O sr. –
Joaquim Martins Rolo. 4

— Tambem regressou com sua gentil
filha Antoninho à esposa do sr. Sebas-
tião Camejo.

—Já se encontra na sua casa do Ca-
becito o st. José [lenriques Alves Froes.

—Sufragando a alma do nosso saudo-
so amigo Bernardo Heitor de Dias reza-
ram-se na egreja matriz duas missas à
que assistiu muita gente. Ú

— “Tambem se resou uma missa por
alma de D. Rosa Teixeira Santos a que
assistiram muitas familias amigosg da
extinta e virluosa senhora.

— Saiu para à sua casa da Conheira a
sr.* D, Amelia Neves Heitor.

—omeçou a apanha da azeitona. X.

|

ESTANTE DA VOS DA BElRA
E

Acaba de ser posto à venda o

Manual dos Deveres Associativos

seguidos da orientação que se deve dar
às assembleias geraes. por José Martins
Pinhão. que encerra o seguinte suma
rio:— Organ o e Eslalutos das Asso-
ciações de Socorros Mulnos e de
— Bstalutos e regulamento das Associa-
cões de Recreio—Ffuncionamento das
Associações de Socorros Muluos— Es la-
tutos de Sindicatos Agricolas, ele,

Um volume brochado, 25 cent,

Pedidos à Tipogrofia Gonçalves, rua
do Mnndo, 12 e 14 LISBOA.

 

«O Meu Jornal»

Semanario pedagógico dus professo-
res e amigos da Instrução. E uv jornal
pedagogico mais barato que se tem pu-
blicado em Portugal. Director, Antonio
Pigueirinhas.

Preço da assinalura anual 1300
JRSEMES LHE RE Eptoeo E pat aa LEÃO)

Envia-se um numero gralis a quem o
pedir à redacção na roa das Oliveiras,
71, Porto.

Todos os numeros abrangem: —Pagi-
na doulrinaria—Pagina de contate —Pa-
gina de notas E iuformações—Pagina de
anuncios e reclames.

Está pablicado o 4.º numero. Variada
colaboração de altos pedagõgos, Secções
instrutivas é variadas.

«O Meu Jornal» é indispensavel a lo
dos os professores primários du puiz e
u todos os amigos da Instrução,

pan pRrA

Dignaram-se pagar a sua assinatura
os siso João Marçal Nunes, Joaquim Ri-
beiro d’Andrade, Josê Gonçalves Rei,
Manvel Nomes, padre Antonio Martins
da Costa e Silva, padre José Dias Junior,
José Antonio, Carlos Silva Martins. Ben
jamim Rodrigues Pazana, José Lúpes
dos Santos, Luiz Antunes, josé Ventura
dos Santos, Ausclino Aninnes, Heveutano
Martins de Paiva, Joaquim Núnes Corrêa,
Joaquim dos Santos, Abilio da Paz Me-.
deiros, Ralnel Lopes da Mata, Nuno da
Conceição e Silva, Eduardo da silva Gi
rão, dir Joaquim Alves Martins, padre.
José Vicente Lerias, 3

B. Paizana= Lourenço Marques.

Recebemos sua carte que agradece-
mos, comprindo os seus eesejos Por
este Correio lerá noticias diretas de sua
terra, ainda que infelizmente não sejum
das mais destjaveis.

 

Erespasse de dndus-
tria arara +,

VENDA DE PREDIOS

David Nunes e Silva, d

1
Certã, trespassa a sua industria te

pirotecnico e vende carro, carroç
valgaduras e todos os seus predios, fz
focrusticos com urbanos, siluados na vi-
la da Cerlã e seus limites; quem pre-
tender dirigir proposta ao mesmo, à

P. do Municipio, 20, 2.º, LISBOA

Arrenda-se

Uma casa na rua do Vale. Para
tratar com Valentim da Silva.

Venda de propriedades

Um olival com orta de
dura. sito ao Vale de Percorvo.

NSemea-

— Uma grande morada de casas |

construcção moderna) com quin-
tal e agua de poço sita 4 R. Ma-

noel Joaquim Nunes. d’esta vila. |
— Uma morada .de “casas com |

serrudo de terra de cultura e cli

veiras e muitas avvores de fructo |

sito no. logar da Passaria d’esta
freguezia. Esta casa serve para
qualquer ramo de negocio.

— Uma terra com pinheiros, so-
breiros e mato, sito so vale do
Centeio, limites da Serra do Pi-
nheiro;

Prespássa-se o estabelecimento
de tizendas e mercearia, sito 4 R

Candido dos Reis, junto á Praça |

da Republica d’e ti; vila.
Tracta-se com: cálbano
do Matheus Ferrira=Cesta

 

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CASA RELVAS
NDEM-SE os foros que
esta casa cobra na comarca
da Certã e recebem-se propostas
para a venda de propriedades.

 

Tractar com o solicitador;

Fructuoso Pires – CERTÃ

 

TÃES ILUSTRADOS com

vísias da Cerii OBD
Cada um 802. A! venda na

FARMACIA Z. LUCAS

ANUNCIO | 4

(2º publicação) |

No dia 19 do proximo mez de
dezembro, pelas doze horas, á por-
ta do Pribnnal Judicial d’esta . co-
marca, no inventario orphanologi-
e» a que se procede – por obito -de
Joaquim da Silva Matta, morador
que foi na Áldeia e freguezia de
Sermache do Bom Jardim desta
comarca, vão. á praça para serem
arrematados palos maiores: lanços
oferecidos acima dos’seus valores,
os seguintes bens: Uma teria com
oliveiras e mato sita aos Covões,li-
|mites da Galeguia. no valor de
| quarenta escudos, Uma terra com
oliveiras, sita ao Souto de Ferrim,
| limites do: Outeiro, no valor de
| vinte e dois escudos e cincóénta
| centavos. Uma terra com oliveiras
| e mato, sita ao Ribeirinho, limites
| da Galeguia, no valor de quinse
| escudos. Lelo presente são citados!
! os credores incertos para deduzi-
rem os seus direitos, querendo, no
| prezo legal.
| Catã, 17 de novembro de 1915

O Escrivão,
Adrião Moraes David
à Verifiquei a exatidão.
O Juiz de Direito=EMitoso

Comarca da Gertã
1.º OFICIO

NO dia 5 do: proximo mez de
dezenbro, ás 12 horas, á porra
do Pabuna) Judicial Veste Juizo,
em virtude dos autos erveis d’exe-
[enção o- Ministerio Pablico
| move contra Marta Rosa, viuva. é

| (2.º publicação)

que

[outros, ausentes em parte incerta,
| como herdeiros de João Ferreira
| Pontes e nmulher, do Dojal, é pos-,
| to em praça para ser avremtados
[a quem maior lanço oferecer aci-
java da avaliação: — Umas casas de
| sobrado, puteo e quintal com oli=
Evetras, no dito Jogar do ‘Pojal, fre-
| gnezin do Cabeçudo, no valor de
| 55300.

 

nte são citados os cte-
incertos, para deduzivem
seus direitos, querendo, no píazo

 

Cori) 15 de novendrode1915
doséida Laloria Lopes Barata
Verifiquei:
O Juiz de Direito,— Matozo

 

ANUNCIO

2º publicação

ELO Ju’zo de Direito da co-

marea da Certã e Gutorio dd
quinto cllcio, correm éditos de
trinta dias a contar da segunda e
ulima publicação deste vio “a Dia-
rio do Governo», citando os iute-
ressados Antonio Marins e Ja:
nuario Martins, solteiros, maiores
nuzentes em parte incerta nos Ex-
tados Unidos do Brasil, para todos
os termos nté final do inventando
oxpanologico a que se procede por
obito de sua mãe Maria do Carmo;
moradora que foi no logar das Cor-
tes, freguezia do Marmeleiro, d’es-
ta comarca, é em que é inventari-
ante o seu viúvo Francisco Martins,
sesidente no mesmo legar, X

Uertã, 25 de Outubro de 1915.
O escrivão

Adrião Morais David
Verifiquei a exatidão. ! ass

O Juiz de Direito, —MatozoMatozo

 

@@@ 1 @@@

 

“perdem todos a sna vitalidade,

 

qescoraar eem
esa

Agua da Foz da Cortã

‘A Agua minero-medicinal É Foz
«da Certã apresenta uma * osição
«ghimica-que a distingue de todas as ou-
etas até hojezusadas na therapeutica.

E’empregada com segura vantagem
mma — Diabetes— Dyspepsias—Catarros
«agastr ECOS, sputridos eu par asitartos;
“mas preversões digestivas derivadas
«dos orgias feaçiosas —mna, convales-
«censa das febres graves;—nas atontas
gastricas dos’ iaiabeticos, tuberculosos,
«Brighticos, selc:,-=no gastricismo dos
exgotados pelos excessos-on pr: IVAÇÕES,
metc., Elc.
Mostra a analyse Datereologica que a

ja Foz da “Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-

serada como microbicamente
“pura não contendo -colibaci-
=tlo, nem nenhuma das especies patho-
«geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa-de uma «certa accão
emicrobicida. O B- Thyphico,
VWiphterico, e Vib rão
«cholerico, em pouco tempo mn’ella
ontros
micróbios apresentam porém resistencia
emaior.
“A Agua Ja Foz aa Certã não Lem ga-
xzes livres, é Timpida, de sabor levemen-
time acido, muito agradavel «quer bebida
pura, quer misturada com vinho.

“DEPOSITO “GERAL
«RUA DOS-FANQUEIROS, 84, L.*
“TELEPNONE 2168

Pedro Esteves

ALE ALATE
EFatos-para homens & Tapazes
em todos os generos

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“Praça da Republica CERTÁ

+ VENDE-SE

 

Tm propriedade que se compõe |
A terra de semeadura, arvores
con agua canalisada, casa de ha-
Ditação e dependencias com cochei-
aa, denominada a Quinta de Santo
“Antonio, sita em Sernache do Bom
«Jardim.

Quem pertentender
– póde dirigir-se ao sr.

iSERNACHE DO BOMIARDIM

“ YENDESE

 

UM olival-e testada de mato si- A
mtoo Valle da Ramalhoza, limites |

«da -Junceira. :
Tractar com o solicitador;

F’ructuoso Pives, .

—CERTA—

MARTINS

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sempre em deposito, urnas em mo-
gno e pan santo, caixões em ma-
deira polida ou torrados a pano,em
todos OF preços desde. 28000 réis,
corôas funebres e seus pertences
avulso para rapida exebtção) de

qualquer encomenda,

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LISBOA

OLICITA documentos para? passa

portes, mesmo a menores, ve-
servistas eslvangeiros, etc. INFORM AÇÕES
==TRA NSPORTES==ENBARO de passa
geiros, mercalorias e Dagagens em ilo-
das as Companhias lerrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, para os
portos do Bsrazil. A argentina. Afri-
cajjAmerica do Noríe. etc. ete.

 

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feição todos os Muabelhço
da arte.

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8 Ep
ANTONIO MARTINS DOS SANTOS
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ferragens, quinquilharias, sola, cabedaes, ferro, aço e
Folha de Flandres. Chapeus, guarda-chuvas e Calçado.

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Quem pretender pode dirigir-se
ao solicitador encartado Fruotuo-
so Pi Pires

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Ma ndem-se todas as proprie-

dades pertencentes aos her-

deiros de D. Emilia Flóres, que

foi de’ Sernache do Bomjardim,
excetunndo a casa de residencia.

No proximo numero se espécifi-

“cará. Dracta da venda o solicitador:

– Fructuoso Pires
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Cuixtes, urzas, corêas em diversos tamanhos dE
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nos, licores, outras bebidas e conservas.

Coeuiros artigos famerarios E

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CLOCCO CECECOOCOO s00e8

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BANQUEIRO AVALIE RE

Viagens foras a as quartas e sa-
bados entre Payalvo e Certi

Sahida de Payalvo ás 3, depois
dos comboios de Lisboa e Porto,
e chegada 4 Certã às 7 da manhã.

Sahe da Certã ós 2 da tarde e
chega a E jairo a tempo de apro-
a o rapido.

DINHEIRO A JURO

O Monte-Pio |Certagi-
nense tem mil escudos
para dar a juro.

 

cab dra dida, > ap ao abalo ao
vo RE ad pe

Minerva (elinda E

RANALHOZA & VALENTE Re

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TIPOGRARIA, PPRLARIA E ENCADERNAÇÃO Saca
R. Candido dos Reis — CERTA E
a