Voz da Beira nº97 13-11-1915
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“ANO 2º
13 DE NOVEMBRO DE 1915
Y
AVENÇA
REDATOR PRINCIPAL:
7 ERR Pires
– ADMINISTRADOR E EDITOR:
A ar Pedro Ramalhosa
Redação e Eimisislração:
Bus Br. Santos Valente
: É kg:
CERTÃ
E Assinaturas
Anno,:19200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.
Propriedade da Empreza da Voz da Beira
Construções
urbanas
Foi apresentada em sessão de
camara uma proposta sobre medi-
das a adoptar nas construções ur-
banas e muros de vedação, dentro
de Certã e Sernache. Ê
Nada mais razoavel, uma vez
que se trata de medidas géraes pa-
ra o embelezamento das princi-
paes povoações do concelho, e de-
baixo deste ponto de vista queria-
mos que a proposta abrangesse
não só estas, mas tambem Pedro-
gam Pequeno e Cabeçudo.
+ Se assim se viesse fazendo d’ha
mais tenpo, não tériatmios agora à
lamentar tantas tortuosidades por
essas ruas é vielas, algumas sem
volta suficiente para o transito de
carros.
A teoria de que cada qual póde
construir, onde e como quizer, de-
ve acabar para salvaguarda da es-
tetica, não devendo por isso con-
sentir-se que numa mesa rua as
construções tomem nm alinliamen-
“to diferente do eixo central da rua,
“sempre com tendencias para a li-
nha seta.
As fachadas deverão dum e dou-
tro lado prolongar se em paralelas
perfeitas por forma a evitar os
cantos e recantos com Ra
aedesquinas e vein Ve
Desta liberdade dá, ud um
construir-á sua vontade, atenden-
do só no seu comodismo, resultam
por vezes prejuizos graves, dificeis
de remediar no futuro.
| Eclaxo que se time casa avan-
– qa só que seja um palmo fóva do
alinhamento geral, vae não só fe-
rir a estetica, mas ainda roubar
aos visinhos a vista das stus ja-
nelas, o que é una injustiça fla
grante.
O que se diz dos eantás e reins
trancias deverá nplicar-se aos bal-
cóus e alpendres nas serventias
das casas, constituindo por vezes
entradas desajeitadas que Ra o
pavimento das ruas..
Como na vila, tambem em Ser-
nache, Pedrogam e Cubeçudo, ter-
as, de segunda ordem, mas supe-
riores em categoria e movimento à
quasi totalidade das do concelho,
se devem pôr em pratiça alguns
preceitos que vão ponco e potico.
vegularisando as construções. y
São estas povoações centros de
freguezia e utr avessadas de meio a
— meio por e tradas publicas o que
“lhes permite já um certo incremen-
SEMANARIO
INDEPENDENTE
DEFETA DOS INTERESSES A COMARCA DA CERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA ckLINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ
to que é bom seja o mais comple-
to possivel. Mesmo sem bulir com
certas garantias e facilidades de
que gosum as populações dessas
aldeins, que ainda hoje são o apa-
nagio das gentes do termo, ha mui-
to em que o município possa inter-
vir directamente por fórma a pro-
curar o seu embelezamento.
Se ha muitos que por educação
ou por maior lurgueza de vistas
procuram concorrer para 0 bem
comum e dão o exemplo de inicia-
tivas rasgadas dando ás suas cons-
truções uma linha desafogada; ou-
tiros ha, porém, que por mais um
Palio de terra preferem dar vol-
tás e retorcer os alicerdes em zig-
zags disparatados.
Para obviar a estes males de
que na generalidade enfermam as
construções urbanas naquelas po-
voações, onde já ha motivos para
atender um pouco á estetica e ao
bam gosto, conviria estabelecer
curtas buses que a pouco e pouco
su fossem pondo em pratica.
As juntas de paroquia ou os re-
g dores poderiam intervir nestes
assuntos zelando os interesses pre-
raus “lu aldeia, é cumprindo u re-
gllamento.
Debaixo deste ponto de vista
parece-nos que proposta é digna
da atenção «de todos merecendo
por isso o ser estudada e aprovada.
E” preciso que por toda a parts
secenmrelunit potes na comipreens
te não forem tomadas providencias
neste sentido, cremos bem que da
initiativa particular pouco haverá
a esperar, por demasiadamente
egoista.
Todos hós constitiimos cedulas
do grande, organismo social que
por etapes de seculos tem vindo a
desenvolver-se e n nperfeiçonr-se
desde o troglodia dus cavernas
até ao cidadão civilisado de nossos
dias. pelo que w civilização não
deverá só acompanhar os progres-
sos dus artes é do saber, mas ain-
da mis a perfeição do viver co-
mum.
E” nisto que vae a diferença dos
povos civilisados, diferença que
tão bem sabemos sentir e apreciar
nos outros e que tão mal exempli-
ficamos ou imifamos entre nós. |
0089 BILHETES POS-
TAES ILUSTRADOS com
vistas da Cori DOHDOO
* Cada um 802. A venda na
FARMACIA Z. LUCAS
ARMA E
RAA
MR OP
Coisás & loisas…
Orise de ovos
No ultimo sabado e já nos transatos,
notou-se a falta de ovos.
Ou porque a estação não seja propria
on porque os negociantes do genero
vão ao encontro dos vendedores por es-
sas estradas [óra, O caso é que a falta
tem se sentido gravemente, chegando
mesmo a pagar-se por 200 réis a duzia
e mais.
A alguem ouvimos polar a auzencia
dos oveiros (negociantes) e cremos bem
que estes levados pelv espirito de ga-
nancia tenham abandobado o mercado,
onde a fisculisação é rigorosa, para sob-
repticiamente “lá longe fazerem melhor
o seu negocio.
Se assim é, não se deverá deixar sem
reparo te abuso, procurando cvag
à observancia dos regulament
inspirados no intéressê do public
Não é justo que em proveito ds 1
ou lrês agambarcador: s, ue Oui Go cons
celho, esteja o mercido privado dum
genero apelecido e sobre que incide à
maior procura.
lamos quasi a chamar-lhe genero de
primeira nec ade, é talvez Ih’o po-
dessemos chamar sem incriminação, se
alendermos a que para muitas pe:
doentes e de saude dei cada é alem
dim manjar favor Lo, 0 alimento que se
lhe pode proporci nar.
A” Guarda recon endamos o caso.
vas
O maior solda
do mundo
O maior soldado do mando. pertence
ao exercito alemão e chama-se Werner
Svibi mcorporado, em tins do ano pas-
sado, no vegimento dos guardas do im-
peradors f
Werner Syde, mede 2 metros e 42
centimetros d’altura.
Novos impostos?
Afirma-se que o governo, usando da
o que o Congresso lhe confe-
riu, vadadecretar uu aumento na col-
tribuição industrial.
As propriedâdes do sal
Um pouco deisal’ tolocado no forno
evilatá que os fundos dos taboleiros de
folha se queimem.
Uma piluda de sal junto à goma, evi-
tará que o ferro de engomar se pegue
à roupa. Um pouco de sal deitado so:
bre as brazas evitará chamas tepenti-
nas quando a gordura lhes caia em
cima, 14
O sal em solução ibhalada, cura cons-
Lipações de cabeça.
Agua com sal é excelente para Da-
nhar pés delicados:
Uma p’tada de colocada debaixo
da lingua, estancará 0 sangue do nariz.
A agua salgada é excelente para lim-
par tapetes.
O sal remove as manchas das chiave-
bas desculoridas.
Sal deitado sobre a tinta entornada
nos tapetes, ajudará imenso para apa-
gar as manchas,
Sal deitado sobre 0 lume quando es-
feja Truco, avival-o-ha” imediatamente;
| vêm o andamento dos proc
Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
reseba um exemplar,
Não sê resliluem os oríginaes
‘Nova moeda
Solemnisando o 5.º aniversario da im-
plantação da, Republica no nosso paiz,
foram infrodúzidas- no mércado as no-
vas moedas de 10 centavos, nickel, qué
vão substituir as de prata dos ultimos
reinados que aiúda andam em circula-
ção,
O regulamento do
alcool em Françã
Bis o que estipula o ultimo decreto
do governo francêr sobre a Venda do
alcool em todo o lerrilorio da Repu-
bliva :
1.º À proibição da venda a retalho de
bebidas espirituosas, alé meio dia, por
homens, a partir de |8-anos.
2.º A proibição absoluta da venda à
retalho de bebidas espirlúosas à mu-
lberes e a menores até 18 atis.
3 ra por cá quese posesse cui
pralica o segundo Bartigo, quer nos pa-
recer que ainda mais que os rapazes dé
dezoito anos lavrariam O seu protesto as
mulheres.
O fis da guerra
A proposito de quando acabará à guêr-
ta alual, O jurmal frane
apresentou a seguile’ curiosu profeciar
Somem se os numeros dos dois anos
que duron a guerra francoprussiana,
1870 e 187I, e obter-s
3741. Os dois primeiros risthos
deste numero somados, 3: To dão Ly,
eos dois ultimos “5.0 tratado! de. paé
que poz termo à guerra vefevida fvmon-
se no decimo dia de maio, isto é, do
quinto mês d’esse ano.
Empregando o mesmo processo com
os unos de 1914 é 1915, obtem-se de
3829 é OS respelivos Si ares de alganis
na bão ECA Que dd SUCRrAS LGLID Ad
no dia, 11 do a mês, isto é, de uu:
vembro. 4
Dividas ao Estado
Não tendo alguns agentes do Ministe-
rio Publico e secretarios de fuoanç
do cumprimento às determinaç
periores sobre a exlitição por meio (
cobrança ou annulação das divil
tado, com exe tuções ins abade bia
ta antiga é inuito “especialmente so)
as que E pende de serviços praticados
| dos respectivos ag
tes do mibisterio publico para promove-
38 penden-
tes Das comarcas respeclivas, a direcção
geral das contribuições e impostos sóli-
citom do sr. ministro da justiça próvi-
dencias para tues determinações.
Iluminação
Está a pedir atenção à rua do Caste-
lo, sobrewdo no ponto onde entroncr
a Quelha do Cabeço, a meia ladeira,
Devido à falta de luz naquele local já
alguns dasastres ali se deram caindo al-
gumas pessoag desamparadas da quéiha
abaixo que naquele sitio não tem gua:
das.
A altura é de tres metros é por ahí
se poderá calcular o perigo que ali
ameaça de noute, enquanto não sé cos
locar um candieiro que ilumine o pre:
cipicio.
Em nome dos inleresados;
bairro ahi fica o nosso apelo:
daquela apelo:
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Lreeaee
custa de Lisboa
“Estamos na cidade de marmore
“se granito, á beira nar plantada. E
“ústamos ben, Á parte um pequeno
mriaque de rins produzido pelus so-
Jnvancos do automovel, desde a pa-
atria de Celinda até À cidade Na
“bantina. De resto tudo como dan-
mes: Lisbon sempre vestida da
gmunde mentira do progressi;, sem-
re envolta no magico manto da
politica que torna por demais abs-
aracto da vida real e positiva o seu
“tão cantado «povo; sempre prande
sa aparencia se bem que pequena
=no seu intimo; sempre boatos e
mais boatos que tomam um curso
«excepcionalmente grande mas:que
«se reduzem a ‘boatos e nada nrais.
Não será mesmo ousadia aventar
«que estamos em pleno regime de
boatos. E
Entra-se n’um “café, abanca-se,
“e logo… boatos; procura-se a ta-
bacaria para adiqurtir o nosso ha-
bitual ;hazano e logo. .. bontos.
Sempre o boato á frente do gran-
«de movimento desta, grande Lis-
boa.
Mas tudo vae girando. . .giran-
do; até a chuva miudinha, chuva
molha-parvos, a chuva de Lisboa,
vae girando e tornando aborrecida
«a vida á lisboeta-chic que quer no
seu traje— ultimo rigor da moda —
mostrar ao forasteiro o seu sapato
chic, a sur meia de rendilhados
abertos a deitar ver a alvura d’u-
ma perna bem feita, dum pé pe-
-quenino, quasi mignone. |
| N’isto não ha boatos… Reali-
«dade, só realidade.
Mas Lisboa aborrece com uma.
tal chuva, destesta-se, dá vontade
«de emigrar, de voltar á proceden-
«cia, se bem que durante o dia no
vertiginoso revoltear dos nossos
ufazeres, o tempo se vá passando,
omo que sem darmos por isso,
auheando-nos de uma tal chuva e
«lê uma tal gente.
À” noite procura-se distrair o es-
pirito na fantasia ideal de uma re-
vista, à que os jornaes tenham fei-
to maior reclame. E findo o jan-
tur, dada uma volta pela Avenida
Iáisevacide abalada ate no“teatro
«iar oaborrecimênto é o tedio por
toda esta vida pueril de alfacinha
contratado.
Assim é que fomos hontem á
Trindade ver o Dia de Juizo, uma
revista em 3 atos, de Eduardo
Sehywalbach, revista de eritica Hi-
geira, mas critica bem feita aos
costumes de Lisboa em geral e á
vida politica em particular.
E’ mais uma revista em que o
seu autor deixa vinculado o seu
finissimo espirito de observador e
ale critico. É um trabalho de fer-
il imaginação e finissima prosa,
«que pôs em destaque, sem aquela
piada chula, muito em voga(no tea-
tro moderno, a vida intima de Lis-
boa, no seu sentir e nó seu pensar.
Continuaremos pois, a analizar,
vinda que superficialmente, depois
dos afazeres que nos trouxeram a
Lisboa todo este movimento de ba-
zar barato, até que tenhamos de re-
gressarij pacata Certã onde túdo é
mais positivo, mais real e muyis
ncomadado 4 nossa maneira de vêr
« de sentir. EE se não temos lá uns
Ricardos uns Rosas 6 uns Fernan-
des, temos uns Adrides e uns Ros-
melque av domingo ao cl4gante
Secção literar
ci
TO srs
EEDE
lã
cas
19-9-916
E” linda a tarde quando perde a luz
E o sol alem se esconde em mil fulgóres?
Finda o trabalho e logo os lavradóres
cÃo lar se tornam, poís o lar seduz.
Como em Bethlem buscando o bom Jesus
Serenos descem, cantam mil louvóres,
Do campo as mócas falam dos amores
Mais leve fazem do trabalho a cruz.
E todos cantam, seguindo seu rumo:
O môco em verso a môca galanteia,
Airosa ela lhe ‘mosêrnjo seu aprumo.
E a sombra já de’todo cobre a aldeia…
Da cóma das/cabanas róla o fumo,
Nas casas pobresinhas ferve a ceia.
Fernando Baptista Gouveia
“Teatro Tasso, mos recreiam o es-
pirito com os seus comicos papeis
de alta comedia.
E até lá.
Dr. Sabido
Camara Municipal
Sessão de 11 de Nobembro ‘
O sr. dr. Emmesto Marinha cha-
ma a atenção da Camara para dois
factos: a conclusão da fossa e co-
locação do mictório, parecendo-lhe
que a Camara descura estes servi-
ços. É
“— Falam varios vereadores so-
bre a limpeza dr vila, e a Camara
resolve oftciar á Guarha Republi-
cana n’este sentido. É
— Aprovam o 2.º e 3.º orçamen-
to suplementar. ‘
—B? discutido o regulamento
do serviço de Fiscal de serviços e
obras, sendo enviado á comissão
executiva para ali ser discutido e
apreciado. A
— Regulamento de, posturas. 15
lido e discutido um novo regula-
mentoyificando à pomissão exccu-
ção.
N
.
Gremio-teatro |
Mais uma vez se realizaram as
nossas previsões, assegurando aos
atores uma noite de aplanso
Não nos enganamos. É publico;
sentiu bem a efervescencia do en=
tusiasmo é, dominado pelo sen
mento de justiça, aplaudiu caloro-
samente os debutantes, foros amas
dores, é verdade, mas todos á al-
tura das responsabilidades dos
seus papeis. y ;
À engraçadissima comedia Quer,
morre… morre levada pela pri-
meira vez- á cena agradou por
completo. y
D. Judit, D. Fausta, Adrião é
Ascensão sotiberam tirartodo o
partido possivel desse pequenino (
quadro da vida real, em que ha
muita observação e moralidade,
Antonio Barata na cançoneta |
P’rá exposição esteve simplesmen-
te admimavel, À toilete e a carate-
visação de campones alvar basta-
viam para provocar a hiluridade, se
não fora anda w mancica de dizer,
onde dominava um comico irresis-
tivel. Representou bem.
Na «reprise» Casa de Orates
devemos dizer que o desempenho
desta voz foi muito mais correto e
egual para todos. D. Branca As-
censão, vae de dia para dia reve-
lundo-se uma vocação segura que
sabe compreender e adaptar-se sem
exforço a todas as modalidades do
sentimento. Criou já um belo tipo
de criada espevitada, cheia de de-
senvoltura, e isso basta para que
firmemos justas esperanças de a
ver progredir, |
Nas galerias e na plateia havia
bastante movimento de damas e
cavalheiros, cuja impressão nos
pareceu ser o mais favoravel pos-
sivel sobre o desempenho da recita.
Por duas ou tres vezes pertur-
bow o silencio da sala o choro de
crianças de peito. Seria bom para
o futuro prevenir o caso, não dan-
do ingresso na sala a pessuas com
bébês porque, alem de causarem
incomodo para o palco e para o
publico, acarreta grande perigo na
probabilidade dem desastre.
Lembre-se a direção do que ha
ano S Aerdene prio boderiafant!
te em Paris, na «Comedie. Pran-
gaise», onde morreram algumas
desenas de crianças e bastantes
adultos só porque teimavam em
querer salvar os filhos.
Alem disso aquela atmosfera,
calida, impregnada de poeiras e
vapores asfixiantes, não é nada
propria para os pequeninos seres
aquem a natureza aconselha caluta
e repouso. :
“A Voz da Beira agradece o bi-
lhete que lhe foi distribuido e faz
votos para que a digna direção do
Gremio-teatro consiga continuar,
com aprazimento de todos, a serie
de espetaculos tão auspiviosamen-
te começada.
! A
ADMINISTRADOR
DO CONCELHO
Foi nomeando administrador in-
terino deste concelho, o sr. Anto-
toniv Augusto ERodrigues, inteli-
gente escrivão de direito do 1.º ofi-
cio desta comarca, que hontem en-
trou no exercicio dus suas funções.
A” posse assistirani iuitos ami- |
[gre do sr: Redniguos.
AGENDA
Estiveram na Golegãoos srs. dr,
| Antonio de Mendonça David, Fer-
nando Bartolo e João Pinto WAL
buquerque.
— Foi nomeado professor “interino
| do Licen Colonial, o nosso amigo
| padre Jaaquim Tomáz, distinto
inspector escolar deste circulo,
—No passado domingo estive-
ram na Certã, os srs, Alfredo] Ta-
vares e padre José Fernandes, de
Proença a Nova. E
—bPara Lisboa a tratar de ne-
gocios de seu escritorio sair na
terça feira o nosso camarada gr.
Fructuoso Pires.
—Com sua esposa esteve nesta
vila na passada segunda feira o sr.
João Farinha Leitão, da Codiceira.
—São esperados por estes dias
vindos da capital, o sr. José Anto-
nio de Moura e sua filha sr D.
Maria do Carmo.
—Com demora de poucos dias,
saiu para Coimbra o sr. Joaquim
Pires de Moura, professor oficial
nesta vila.
— Tem estado doente o sr. José
Marques da Silva, d’ Amieira.
— Regressou á Certã, 0 sr. An-
tonio Figueiredo Torres Carneiro,
tesoureiro de finanças neste con-
celho.
—Regressou á Amadora o sr,
José Pedro Franco.
—Com suas respetivas esposas
e filhos estiveram na Certã os srs.
Julio Serra e Carlos Santos é Sil-
va, de Sernache.
—Na terça feira realisou-se o
batisado duma filhinha do sr. Fra-
ctuoso dV’Oliveira, oficial do 1.º ofi-
cio, Foi padrinho o nosso amigo
sr. padre José d’Oliveira Coelho,
da Fundada e madrinha a sr. D.
Ernestina Marinha David.
A mecfita recebeu o nome de
Tulia.
—pPassa melhor do desastre de
que ha tempos foi vitima a esposa
do sr: João Cristovam Gaspar.
—Batisou-se na egreja matriz
uma filhinha do sr. Joaquim Pires
de Moura, professor oficial nesta
vila, à quem foi dado o nome de
Maria, b
a menina Mania /Pomazin sobrinha
do sr. Sergio Pina, que ha tempo
fraturou uma perna,
—Pem passado incomodado de
saude o sr. padre Francisco dos
Santos e Silva, paroco arcipreste.
— Em tratamento medico saiu
para Tomar o sr. padre José Fran-
cisco, paroco da Varzea dos Ca-
valeiros.
— Tem experimentado ligeiras
melhoras a sr.“ D. Laura Marinha
Lucas, virtuosa esposa do sr. Ze-
ferino Lucas.
— Durante a semana vimos na
Certã os nossos prezados assifian-
tes, srs. Jrancisco Martins Correa,
A. Santos Lima, Manuel Fernan-
des Junior, João Barata da Silva,
padre Manuel Alves Pereira, José
Antonio Sardeira, Joaquim Fer-
nandes da Silva, Possidonio Bran-
co, é Joaquim Nnnes.
Aniversarios
Fez unos:
No dia 1la sr”D. Adelaide
Cristina Pedroso Franco.
Fuz anos:
No dia 16 a sr.* D. Maria José
Serrano. ; y
Putabens.
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6-11-915
numa
BEIRA
CAMPO DO CRENTES
Após prolongamento sofrimento
faleceu na segunda feira o sr. Va-
lentim dê Sousa Bastos, pintor de
merecimento e rara habilidade.
A roda da fortuna fez-lhe co-
nhecer todas as gradações da sor-
te desde o fausto até ao infortunio
acerbo.
— Inteligente e erudito em tudo o
que dizia respeito « ussump
b. arte a sua conversa interessava
sempre e devido a isso e ao seu
bom humor alegre conseguiu cap-
tar amigos e admiradores.
Ultimamente, ha 4 oir-5 anos
impossibilitara- se de trabalhar pe-
ko reumatismo e d’ahi o cair numa
“certa falta de recursos que o pri-
– varam e á familia das comodida-
des mais comesinhas.
Sem meios de fortuna, porque
os seus ganhos os gastara despreo-
, cupadamerite em dias mais felizes,
a mizeria que em Portugal é apa-
nagio dos artistas começara a lan-
k gar-lhe a sua rede convertendo-o.
E * em sombra do que foi.
generosidade de amigos deveu
o ir prolongando por mais algum
tempo a sua odisseia de desgraça
até que exgotado de forças veio a
sucumbir de sofrinento.
Como pintor, é forçoso dizel-o,
tinha concepção e gosto bastante
para ser um artista de renome se
houvesse frequentado escolas onde
adquirisse estilo. Nesta vila, onde
passou o melhor tempo da sua vi-
da, porque aqui lhe correu a qua-
dra dos amores, deixou alguns tra-
balhos dignos de apreço. São de
gua lavra a pintura da sala das
ú sessões municipaes, nos Paços do
* Concelho, a capela mór da egreja
anatriz e militos trabalhos em ca-
sas particulares.
Trabalhou tambem em Tomar
e Lisboa onde conseguiu acamara-
dar com artistas de nome.
Era casado com a sr.* D. Car-
lota, filha do falecido Manor] Joa-
quim Nunes e cunhado do sr. Emi-
tio Magalhães.
Do seu consorcio teve umit uni-
ca filhaa sr* D. Modesta Bastos.
– sãolsinçerardU a Bossa Bebtibpudo.
15 de
Na sua casa de, Mação fulecen
a semank passado o st. Vicente
Lerias, pae do nosso amigo padre
, José Vicente Lerias que por anais
– de 5 anos foi coadjutur do parotho
– desta vila:
A sua esposa D. Rogarid Lovias
“ea seu filho que em terras do Bra-
“tal anda dessponhante o muntis
parochiul, dingimos o nusso cartão
– de pesames,
qu PAL REPUBLICANA
– OCORRENCIAS DURANTE A SEMANA .
Posto da Cortã
E; Fotam antondost em 6, por apas-
hr centar gado em olivaes, Manoel da
E Silva e João Ehandinipa do Vale
ç Longo (Pulhaes) e Manuel Gomes,
da Quintã; em 9, por infringir o
artigo 54º do Codigo do Posturas
: unicipaes, Antonio Pedro Rama-
Ad Jhosa, da Certã e Manuel José dá,
E – Gosta de Viceu tir, por ins)
fração do n.º 2 do artigo 109 do
Cudigo de Posturas Múnitipacs,
Posto de Proença à Kova
Foram antoados em 6, por apas-
centar gado-em propriedade alheia
Antonio Cristovão, da Foz do Pe-
veiro, e por infração do artigo 85
do Codigo das Posturas Muniei-
paes, Manuel Farinha e Munuel
Fernandes, do Casalinho.
Posto de Sobreira Formosa
Foram antoados em 8, por apas-
centar g a em olivais, Francisco
Delg: do, das Glesteirus Fundei-
ras é João Dias Naves, do Pereiro.
Posto de Vila da Rei
Foram autoados em 7, por in-
fringirem o regulamento dos ser-
viços policines do distrito, Maria
Luiza e Maria Rosa, da Azenha
Cimeira.
Correspondencias
Oleiros, 10 -XI. a trez
mezes que se encontra detido aleia
esta vila, por dar indicios de aliena-
ção mental, Manuel Catarino, casado, do
Eirigo. Os disturbios que fazia na pri-
zão, que mais de uma vez arrombou,
levaram a autoridade administrativa a
empregar as algemas como meio unico
de cunter em respeito o infeliz. Apezar
dos esforços e boa vontade do digno:
administrador deste concelho, não lhe
foi possivel, até hoje, conseguir a en-
Lrada do louco em qualquer casa de
saude. Bra de Lemer que de um dia pa:
ra O atitro sicedesse Uma grande )
graça, e infelizmente não se fez ela es-
perar.
Na noite de 2 para 3 do corrente.
quando o carcereiro Josê’ Martins dos
Santos entrava na prizão e sé prepara-
va para algemar o detido, este agrediu-o
tão barbarame nte, que o deixou pros-
trado & em estado comatoso, sobpevin-
do a morte no domingo ultimo. Comu-
nicado o caso ao exºº quiz dessa | | CO-
mit foi ordenada à autopsia, e por
ela se verificou, segundo nos informam,
que o morto apresentava fralira de
te costelas, e contus graves, mais
que stlicientes para provocar a morte.
Consta-nos que o preso vac set em bre-
ve enviado para aí, Com o duto de cor-
po de delito a que se está procedendo
Oxalá que ii jus da comarea seja
Bono se Ui ate nato dO
K islon ado num Mallicário, pára que |
tenhamos de lamentar amanhã uma |
desgraça semelhatnite à de agora.
= Completando a noticia que demos
na bossa ultima correspondencia, sabe-
mos que à camara persa a serio na ilu=
mindção das tias da vila e encirregou
até um dos seus membros de estudar o
assunto, Se livessemos voz arauela
corporação am nistrativa, ditiimos aque
vão compovindo os »EUISOS do munis>
cipio uma iluminação de. Tnxo, temos do
contentar nos com o pelroléo, que é o
mais pralico, e certamente o mais eco!
nomico Pensar na iluminação a gazok
na quando este conmhnsligel está caviso
simo e com tendencias a subis, demans:|
dando uns ecrtos eoidados, que só um
am homem prafico póde dar-lhe, é pro-
teor a resolução do ca e deikar-noss
indefinidamente às escu Nós vão so=
mos exigentes, nem podemos aspívar a:
grandes melhoramentos: Venha a ilúmi-
nação so a petroleo, e essa, com
um pouco de boa vontade; pódemotr-
lar-se brevethente. Se a afual vereação
nos dotar com essa obra, terá ligado o
nome a um mellioramento manifesto. (8)
de folha para
POTES azeite, ém Ei |
o bom estado, vende
dlenrigue «Birog Ze AMoura |
Pela lavoura
Proceile-se à sementeira de ‘cerrães
de pragana ( Trigo, Centeio, Cevada,
Aveia), alargando-se o mais possivel
estas culturas, víslo que, s n não
o fizermos, attendendo à siluatão crea-
da pela guerra em quasi todo o mundo,
leretnos um anno de fome, porque não
haverá pão e Leremos grande [alta de
viro para comprarmos cereaes ao estran-
geiro. Escolham-se boas sementes e ira-
tem-se convementemente, antes de se-
rem lançadas à Lerra, para se evitar o
futuro apparecimônio de doenças pro-
prias dos cereaes.
Semeia-se: Trevo, Ltzêy na, Serra-
della, Ervilhaca, Sanfeno e outras Le-
guminosas, deslinádas a forragens para
us gados.
“ Semeiam se Tremoços, para serem
enterrados na floração, o que conslitue
um esplendido adubo azotado de que
todo o lavrador deve lançar mão, por-
que os adubos chimicos, e especialmen-
te Os azotados, atingiram um preço
que dificilmente púde ser compensado
pela: major parte dás culturas.
Procede-se às lavonrás prêparatórias
e das sementeiras deprima vera, contina-
am arrote de terrenos que não
guderem concluir-se no verão:
Mondam-se é limpam-se os” prados,
attirem-se valas novas e concerlam-se as
antigas, bem como os regos da drena-
gelo, para se evitar 04slignamento das:
aguas das chuvas nos terrenos de cul-
tura.
Hortas. — Estrumam-se e cavam-se as
hortas; semeiam-se Fuvus e Ervilhas
em terrenos ensulos e de boa exposição
abrigados do norte. Plantam-se Coubes,
Atfaces, Morangueiros, Alhos é Cebo-
las.
Cortam-se as hastes dos Espargos,
aplicam se adubos em volta cas louças
destes, devendo pura isso utilisar se,
ndo possa ser, o gaço do nar,
+0s [spargos muito apreciar.
Suprimetn-se os rebentos em excesso
das Aicachofras.
No sul, e onde não haja a lemer o
fuito das las; plantam-se Batatas,
para colher cedo,
. a. =
Pomares.—Principia a plantação das
arvores de fruto, cujas tovas devem es-
tar abertas com antecedencia,
Pintas —Pr
1 plantação de
a-se O lerteno. para
as e póde pritcipiar-
vint
se ac plantar barbados nas terras sêccas.
1
– q escapa de agua, bavendo o
o de se cortarem absolutamente
ludas as raizes desenvolvidas pelo gar-
fo, isto é, todas aquelas que não nas-
cam da parto americana:
Imente nas partes sujeitas a
geudus, não deve haver pressa em dar-
DEV O ACE aa PEER
conscienciosos, pois que um mau poda-
dor é mais prejudicial numa vinha: do
que todos os flagelos juntos, que ata-
cum geralmente às Videiras.
Vixihos.—Depois de ECOS do mez,
devem abatocur-se as vasilhas dos Via
nhos novos; e, logo que estes estejam
claros, tras[egam-=se para vasilhas lim-
«pas, para ficarem libertos da mê tom-
| panhia das botras.
Olivaes,— Aproveita-se para fabrico
dle a azeitona que vai cabindo,
No fim do maz dá-se principio à colhei-
a da azeitona, operação que deve, sem-”
“pre que seja possivel, fazer-se à fiião
só se nsgudo à verejadura em ulimo
caso, balendo de dentro pará fóra, ao
«correr dos ramos, é nunca de urmepio.
Deve ter- =Se REIS Gem presente que a
varejadura é a principal S as
Oliveiras se tornarem auíiéiras, porque
com as pancadas dadas com as varas,
além de se pisarem os ramos, fazem-se
cair muitos tebentos dos que deveriant
“produzir as, futuras flores.
Deve estar já preparado, conveniente-
“mente e posto em ordem, O material
para fabrico do azeite, sendo lavados
todos os utensilios que coftdclaram Cont
| este, com dissolução a [erver, de car-
Donato de potassagoúgde soda,
Gados. — Resguaritam-se os gados do
frio do inverno, e armazenam-se: forva-
gens para a época do frios
ANUNCIO
1.º publicação
ea SE saher que no dia vin-
te e oito do corrente mes. dé
novembro, por-dosehoras, á portá
do Tribunal Judicial desta comar-
ca; em virtude uma carta preca-
toria para arrematação vinda da
comarcã de Evora é emanada do
inventário orpbanologito a que
naquela comarca se procede por
obito de «José d’Oliveira Soares,
morador que foi na cidade de Evo-
ra, se ha de proceder 5 venda é
arrematação ém haste publica pe-
lo maior preço que por oferecido
acima do valor que lhe vae desi-
gnado, do direito a metade dum
olival sito na Ribeira Sardeira. fre-
guesia de Sernache do Bom Jar-
dim; avaliado na quantia de cin-
coentá escudos e vne á praça por
metade, ou sejam vinte e cinco
escudos! Pai a A ss – 25500
À contribnição de registo fica a
cargo do arrematante. São citados
quaesquer tredores incertos.
Certã, 6 de novembro de 1915.
O Esérivão do 2.º oficio.
Francisco Pires de Moura.
| Venfiquei!
OQ Juiz: de Direito, —Mattozo:;
ANUNCIO
1.º publicação
pELO Juizo de Direito da co-
marca da Certã e cartorio do
quarto ofíteio, correm éditos de
H trinta dias a contar da segunda e
ultima publicação d’este no «Dia-
vio do Governo», citando os inte-
ressadus Antonio Martins e Ja-
nuario Martins, solteiros, majores,
auzentes em parte mcerta nos Es-
tados Unidos do Brasil, para todos
os termos até final do inventario
orpanblogico a que 5e procede por
obito de sua mãe Maria do Carnia,
motadora que foino logar dás Cor=
tes, freguegia do Marmeleiro, d’es-
| ta comarca, é em que É inventari-
“unte O seu viuvo Francisco Martins;
residente no ihesmo logar.
Certa, 25 de Outubro de 1915.
O escrivão
Adrião: Morais David
Verifiquei a esntidão:
(O Toi T Di , Wr
Contirco da Cartã
3.º oficio ]
ANUNCIO |
AÇO saber que pelo Juizo
de Direito d’esta comarca é
cartorio do estrivão do ter-
“ eeiro ofício, ros autos de
inventario orphanologieo it que se
procede por faletimento de Anto-
nio Lopes; motador que foi Proen-
qua Nox d’ustt comarca, corrent
de trinta dias a cifar os
os José Alves, Solteiro;
residente em parte incerta
pno io de Janeiro e Antonio Al-
“ves, solteiro, maiof, resi ente em
parte incerta no Congo Belga, pn-
ra todos os fetmos até final do
mesmo inventario; sem pfejuizo do
seu andamento.
Certã 21 d’Ouituhro.de 1915.
O Escrião ;
Eduardo Barata Correia e Silva
Verifiquei:
O Juiá de Direito —Mattozo
@@@ 1 @@@
reagem
ae
digas da Foz da Certã
“A Agua “minero-medicinal ‘da Foz
aga Cerlã apresenta uma “composição
PE o resaimica que a distingue de todas as -ou-
n “as até“hoje usadas na“therapeutica.
E’empregada com segura “vantagom
” – ma Diabetes —Dyspepsias—Calarros
mas preversões digestivas derivadas
«das doencas infecciosas;—na convales-
«censa das febres graves;—nas alonias
“pastricas dos ‘diabeticos, tuberculosos,
“hrighticos, etc:,—no gastricismo dos
exgotatlos:) pêlos rexcessoson privações,
«etc. etc.
Mostra-a analyse batereologica que a
-Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
«jerada-como microbicamente
pura “não contendo colibaci-
mtlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
ZAlem d’isso, gosa de «uma “certa accão
smicrobicida. O TB. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
«cholerico, empouco tempo n’ella
merdem’todos-a sua “vitalidade, ontros
amicrobtos «apresentam-porém resistencia
“maior.
“A Agua da Foz aa Certã não tem ga-
= “ses livres, é limpida, de sabor Jevemen-
“e acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.
“DEPOSITO GERAL
“RUA DOS FANQUEIROS, 84, L*
“TELEPHONE 2168
Bedro Esteves
ALFAIATE
Patos para homens 6 Eiphies
; em todos:os. generos
Preços Modicos
“Praça da Republica-CER TÁ
Uma propriedade que se-compõe
«de terra “de semeadura, arvores
«com «gua canalisada, casa de ha-
ibitação edependencias com cochei-
ira, denominada a Quinta de Santo
-Antonio, sita em Sernache do Bom
«Jardim.
“Quem pertentender
Padre PAM MAigivosp agr.
‘SERNACHE DO BOMJARDIM
“YENDE-SE
UM olival e testada de mato ‘si-
«tomo Valle da Ramalhoza, limites
«da Junceira,
= Tractar com o solicitador:
F’ruct uoso Es es
—CERTÃ-
MARTINS
LOJA NOVA
RE STINACÃO DO BOMIARDIM
po ta
— ue —
a ANTIGA AGENCIA FUNBRARIA. — “Tem
à sempre em deposito, urnas em mo-
gao e pau santo, exixões em ma-
a deira polida ou foreados a pano, em
Rad todos os preços desde 28000 réis,
“cordas funebres e seus pertences
avulso par rapida exceção de
Pia qualquer Etbnenda,
agastr Tcos,’ “pulr idos eu pa “asitarios;—*
itelhões, tijolo e pucaros para resuta,
LI Uh
“Brazil
ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 1.º
LISBOA
XOLICITA documentos” para” passa
+ portes, mesmo a. menores, re-
servistas, estrangeiros, etc. INFORMAÇÕES
==TRANSPORTE S de passa
geiros, mercadorias “ns em “to-
das as Companhias ferres
mas, nas melhores condições, para os
portos do Brazil, Argentina. A fri-
ca, America do Norte. etc. etc.
Rap’dez, Seriedade, Economia
Presta esclarecimentos na Certa,
A nao A Gus Biras
ade CARDOSO |
ENTES arlificiaes em todos os
sistemas. Operações sem dor.
R. da Palma, 115, 2.º—Eisboa
AUTO-GAZO
Grazolina, oleos, vazelina, aces-
sorios para bicicietes, tubagem pa-
ra canalisação para agua é aceti-
lene.
Montagens:completas de aceti- |
dénes greese = CGOCO 008
Vendas por preços baratos va |
oficina de serralharia de
ANTONIO LOPES ROSA
—==SERNACHE “DO “BOMJÉRDIM— —
Francisco R. Verganista
Assistente aos mercados de
Certã e Proença a Nova
Variedade em queijos de ovelha é cabra
Dirigir encomendas a
FRANCISCO R. VERGANISTA
Sobreira Formosa
Y
ee OE
o a
| SERRANO
(OM a maxima prompti-
| dão e ligeiveza se execu-
“tam todos os trabalhos da arte
Rua Candido dos Reis — CERTÃ
TELHA MARSELHEZA
Fabrica de telha tipo «Aa selheza»,
Preços modicos
Pedidos ao fabricante
“a JOAQUIM LOPES.
CRUZ do FUNDÃO – CERTÃ
aintonio dVunes da Bonte
— == 16)==—
ITELIFR D’ALFAIATE
EEE] XEOUTAM-SE com per-
tá feição todos os trabalhos
da arte.
ER A |
dália
en Eme as
Garage
BAAL IDO COLS
mes enem PNR oo
AENTENTO MARTINS DOS SANTOS
Fazendas dalgodão, lã, linho e seda. Mercearia, hebidas,
Ageucia da Companhia de Segur
ADUBOS ORGÂNICOS E CHIMICOS PARA TODAS AS CULTURAS
SERNACHE DO BOMJARDIM
atoa
LOSA ED
— ==)B
— o smtsgpes o ——
ferragens, quinquilhavias, sola, cabedaes, ferro, aço e
Folha de Flandres. Cha guaida-chuvas e Calçado.
PORTUGAL PREVIDENTE.
Deposito e venda de MACHINAS DE COSTURA
e seus pertences avulso.
Deposito e venda de PÓLVORA DO ESTADO.
Pregos fixos e mais baratos queiem qualquer” casa
por isso só vende a “CONTADO”
AUTO-GERTA
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Cdutomoveis de aluguer. Reparações, vulcanisações em camaras
d’ar e pneus. Óleos e gazolina.
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FIGINA de marceneiro e estabelecimento de! fer-
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105, licores, outras bebidas e conservas. ”
e ouíros artigos funerarios
So E osootescdiiáio
dBOsCOGS. GOceoCeceeee ge ee co
xr UNDI: SBito n2. andar Vdo
le com frente para a Pravessa do
Pires e R. Santos Valente.
Quem pretender pode dirigir-se
no solicitador encartado Fructuo-
so Pires.
PROPRIEDADES
“a endem-=se todas as proprie-
À audes pertencentes aos her-
deiros de D.
foi de Sernache do Bomjardin,
excetuando à casa de residenci
No proximo numero se espécif-
cará. Praceta da venda o solicitados:
Fructuoso Pires
nan E RÃ: ee pa
AUTO-OMNIBUS
BARQUEI RO-AL PIER
CASA
Viagens todas as quartas.e sa-
bados entre Payalvo: e-Certã.
Suahida de Payalvo ás 3, depois
dos comboios de Lisboa e Porto,
e chegada à Certã ás 7 da manhã.
Suhe da Certã ás 2’da tarde é
chega a Payalvo a tempo de apro-
veitur o rapido.
DINHEIRO A JURO
O Monte-Pio Certagi-
nense tem mil escudos
a dar a juro.
Emilia Flóres, que
» alo ado aba aba harpa
Eine son ndnaa dA
dat
RAMALHOZA & VALESTE Re
— —
o TIPOGPARIA, PIBLALIA E Bh CADERNAÇÃO o
& R. Candido dos Reis — CERTA e
any A tapa q aaa ga
po eo djs q Ea a
Minerva GelindaGelinda