Voz da Beira nº9 07-03-1914

@@@ 1 @@@

 

a

 

 

 

“ANO 1.º

DIRECTOR: esa
Dr. Antonio Victorino
ADMINISTRADOR: +
As Pedro. Ramalhosa,
– EDITOR E PROPRIETARIO:

Fruc Pio Ro Pires

 

Redução e PE)

Qua Br Santos Balente >
FRITA.

ASSIGNATURAS |
o o Semestre, 600 réis:

%

Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

gera
“Não se pestmEm os origitaes

s minas
do pci Cavallo

As minas. do Cavallo no conce-
lho de Oleiros, respeitantes ao mi-
neral wolfram e outros mineraes
associados de grande valor, sendo
aquelle d’uma pureza pouco. yul-
gar, continuam na inactividade,
por se não ter encontrado capital
que coadjuve o proprietario na sua
exploração.

Estas minas teem uma situação
muito invejavel, porque estando
situadas na margem da Estrada
que liga a Certã com Oleiros, teem
a grande vantagem de possuir as
aguas suficientes para a lavagem
do minerio, podendo ainda forne-
cer toda a força motriz para o seu
esmagamento.

Os estudos esta) feitos por
engenheiros de reconhecido merito,
entre elles o sr. Antonio Maria da
Silva, antigo ministro do fomento,
que examinou de visu todo o peri-
metro reservado e a região em que
são situadas, justificam perfeita-
mente todo o capital até hoje gas-
to nas suas pesquizas. pelo seu
concessionario, o sennor João Car-
doso, cirurgião dentista, com con-
sultorio na Rua da Palma nº
115-2.º.

Relatando. em especial: as condi-
ções economicas referentes ao ex:
assim osetransportes interioxes;cos
peritos fazem lhe referencias muito
particulares, julgando-as das me-
lhores que conhecem:

A percentagem do minerio, ex-
traordinariamente grande, e o facil
transporte para a Estação de Payai-
vo em camions que do local das
minas levariam quando muito 4
horas, são garantius mais que sufi-
cientes para dispertar o capital a
meter hombros ao trabalho. E

Mas a faltad’este, ou antes a fal-
ta de iniciativa, Kim dado logar a
que uma empresa de largo futuro
para toda a nossa região, como se-
via a da exploração d’estas minas,
se tenha tornado esquecida e tenha
estado ao abandono, ha mais de 5
ou 6 annos. Nestas condições a uma
sociedade por quotas que tomasse
o encargo da exploração, agoura-
xiâmos um futuro muito ridente.

Esta sociedade poderia muito

 

st

 

7 DE MARÇO DE 1914

x

 

AVENÇA

SEMANARIO. INDEPENDENTE
o DEFEZADOS INTERESSES” DN” COMARGA DA CERTÃ

PUBLICA-SE-AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA mINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

bem ser constituida por capital da
região e assim teriamos que os lu-
cros resultantes constituitiam re-
ceita propria, sem que tivessemos

| de ir levar a outrem aquilo de que

tanto carecemos,

Aqui deixamos exposto o alvi-
tre. Aos que teem iniciativa e ca-
pital, e são amantes do seu torrão
compete tomar sobre si o encargo
de-qualquér empreza que se venha
a organisar para este fim,

O futimro que advivia para toda
esta região, resultante da consti-
no de qualquer sociedade para

a exploração | das minas do Cava-
lo,é obvio, porque diriafia. muito
naturalmente da sua propria na-
tureza. s

Constituiria para a Voz da Bei-
ra um titulo de gloria se da apre-
sentação deste assumpto resultas-!
se em breve o iniciamento duma
empreza com, capitaes bastantes
para a- sua exploração e subse-
quentemente a entrada dos traba-
lhos num periodo laborioso.

 

Camara, Municipal
Reune hoje extraordinariamen-
te, para aprovação e. assignatnra

da sua ultima acta. a comissão de-
liberativa da Camara Municipal.

 

Oo —

uPES TA. DA ARVORE”

O nosso pi am do ser essencial
mente ag o podemos competir
com os outros paizes sob o ponto de vis-
ta industrial nem nas entranhas do nos-
so solo se, escondem” os mineérios que
são a riqneza-do outras regiões. Todos
os” nossos cuidados. devem ir pum a
cultura da terra/e muito especialmente
para a arborisasão dos nossos campo

‘Só quem não conheco “as monotonas
campinas do Alemitejo, as grandes char-
mecas da Beira e as ermas montanhas
de Tras-os-Montes póde desconhecer a
necessidade da propagação, defesa eulé
“culto da arvore. Aí temos o nosso dis-
trito! Vastas charnecas cobertas de urze
onde se dariam maguilicamente 0 pinhei-
ro e ató « oliveira e grandes extensões
«de terra ondo as silvas crescem que,
convenientemente amanhadas. dariam
oplimas colheitas de trigo é de “conteio.

As montanhas de Traz-os-Montes teem
“um solo magnifico, aberto: à todas as
culturas das regiões frias. Pois acham-se
em grande parte incultas e abandonadas,
como abandonadas se acham grandes
plainos alemtfejanos, enquanto em todos
os paquêtes milhaves de pessoas tomam

 

 

 

 

 

o vurmo de terras distantes e inóspitas

onde na sua maioria! vão encontrar à
morte ou uma velhice prematura e tor-
turala.

E mister que nós todos digamos estas
coisas aos nossos alunos e seus pais, que
Jhes façamos sentir o seu valôr e alta
signifipação. A escola tem de ser o pon-
to luminoso donde irradie todo o pro-
gresso e a nós, como educadores de
uma geração que é necessario que re-
pare as perdas de muito tempo gasto
baldamente,cumpre-nos dirigir o espirito
das crianças no-sentido mui adequado
a este fim e aproveitar todos os ensejos
que se nos oferecem.

A “Festa da Arvore,, é optimo ense-
jo. Ela é vasto Campo educativo e sob
todos os aspectos. A? sombra das arvores
nos acolhemos extentados, nos dias ar-
dentes do estio e a viração que em suas
folhas se fabrica, beijando-nos docemen-
“te, alegra e consola. A soberana rosa
dos jardins, a humilde bonina dos cam-
pos, as perfumantes violetas, as candidas
assucenas, os meigos lir abrem ao
Fespivito horisontes de po » Suleilic am
e enternecem o coração. noi-
tes de inverno consola o éulór da Jarei-
Td, alegra 0 O erepitar das chámas. Em
ses enormes montanhas de
neve esmagariam cidades e aldeias se
grandes florestas recebendo o choque em
seus Draços lhes não diminaissem os
impetos homicidas e nas regiões costei-
ras grandes mi do pinheiros prote-
gem os cunpos e as localidades Contra
metidas do Oceano
1 recebendo c
ideias generc
aracter e inteligencia.
– Aflor é à imagem do Belo. E “o
Belo,, é 0 maior criador do progresso;
póle até dizer-se. que ca sua prima
, a sux. primeira virtude é a de
orian-como diz Mantes; “Bique bella
2 Dydinia presentiado Os
destinos da pal ja manda semear o gran-
de pinhalde Leirine das suas malas
ram as madeiras para construir as fya-
geis embarcações que destemidas e au-
dazes se aventuram a mares desconhe-
cidos e selvagens, revelando novos inun-
dos ao mundo atonito: Nenhum povo da
| historia póde orgulhar-se de tamanhos
feitos. Este rincão da Europa. impõe-se
ao mundo infeiro e a energia e audacia
dos nossos navegadores só egualadas
pela força e coragem dos nossos guer-
reiros e dos nossos conquistadores fa-
gem calar a fama dos gregos e dos ro-
manos.

Dizer ainda às crianças que o oxige-
nio tão necessario à vida dos homens
e -dos animais é gerado das folhas das
plantas; que a medicina extrai delas os
seus remedios mais eficazes; que a qui-
mica e muitas industrias lhes pédem
muitas vezes a sua materia prima; que
elas são o grande regulador das esta-
ções, o maior agente da salubridade,
não se dirá que não seja fornecer-lhes
o espirito de ideias e uteis e proveito-
sas.

Enfim a “Festa da Arvore,, é vasto

 

 

 

 

 

as

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANNUNCIOS

Na 3.º é 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

tampo educativo, e é preciso tirar dela
todo o proveito possivel. Ha dois anos
ela se vem fazendo neste circulo e é
indispensável que tambem este anó ne
nhuma escola deixe de tomar parte nela,
E para que revista todo o brilho possiv
devem todos os professores é profess
ras das mesmas localidades agir de co-
mum acordo, procurando o concurso das”
corporações locais e das pessoas que
pela sua situação na sociedade estejam
em condições de lho prestarem.

JOAQUIM TOMÁS

 

 

 

Gremio GCertaginense

Como lhaviamos noticiado teve logar
no passado domingo nesta sociedade
de recreio, o baile da Pinhata, que des
correu na maior animação até às 3 hos
ras da manhã.

De Sernache do Bomjardim vieram
honrar o baile com a sua presença, as
ex. Mes sp 1), Maria Amalia Brito Boavi-
da, D: Joselina Núres e Silva, Maria
Celeste Lemos Malta e D. Ernestina Godi-
nho e os srs: dr. Antonio Victorino é
José Maria d’Alcobias

Da Certa, lembra-nos ter visto repre-
sentadas quasi todas as familias dos so+
cios, não nos fendo sido possivel tomar
nota individual.

Ao piano, entre outras senhoras, fez-
se ouvir a ex”? sr? D. Ernestina, Da-
vid, que deliciou a assistencia com um

 

 

 

 

 

fado, que executou com mestria € gos+

to.

O nosso presado: director dr.
Viclorino, mostrou m uma vez até
aonde chega a sux vocação musical, de-
ando-nos, ao. piano, com escolhidos
trechosuque muito agradaram.
todos indele vols e covdações:

Que a mocidude vá tomando a inicia-
tiva-de distrações d’esta ordem, que no
fundo, teem a grando vantagem, alem
da educativa, de trazer sempre unida à
familia certaginense, dando à Gertã
aquele cunho já de longe conhecido, da
conviventia franca e leal, que-lhe da
vida e a faz cilar como modelo no seu
viver intimo, é o que sincerúmente de-
sejamos. Nós, a quem os anos vão
pesando e o pó já arrasta, não deixare-
mos de cooperar com os inoços, sem+
pre que a nossa humilde pesso se for-
ne util ao torrão que nos serviu de her-
ço, para engrandece-lo ou tornar o tema
po agradavel uos que nos dão à honra
da sua visita ou que pela sua posição
oficial são forçados a nele vivers

Antonio

 

 

 

 

E aim
“Festa Nacional da Arvore,,

Por ordem superior foi alteras
do o dia da festa da arvore, tendo
sido marcada para o dia 15 do cors
rente,te,

@@@ 1 @@@

 

Cade E Lisbog

LISBOA, 5—0 movimento fer-

“vo-vianio terminou pela capitula-

cão dos elementos em greve, ou
antes, em revolta; j

Já ospenultimo lhes não havia
sido | favoravel, servindo apenas
para dará Companhia força mo-
vai suficiente para não transigir
perante qualquer movimento que
de novo surgisse.

Os grevistas, obrigados pela for-
qu-das -circumstancias-a voliazem
“ao trabalho, não se resiguaram
com a sua sorte. Depois de varias
reuniões segrétas, os mais irriquie-
tos resolveram voltar 4 greve, mas
como d’esta vez uma grande parte
do pessoal não concordasse com
ella, atiraram-se; n’uma, tentativa
toca, para a sabotage.

Não podemos aplaudir ném se- |
quer contemporisar com esta for-
ma “de revindicar presumidos di-
reitos, porque somos em absoluto
avesso a todos os actos que reve-
Jem indisciplina social. À bomba
pade vencer mas não convencer.
Não é dinamitando pontes, inutili-
sando machimas e levantando rails
que os ferro-viarios conquistario
o terreno das suas revindicações é
a simpathia da opimão publica.

Com está ha sempre a contar em |

todos os movimentos quer associa-
tivos quer politicos; e quando ella
se lhes mostra adversa, o seu
tnumpho é sempre ephemero.

A Justo, é legitimo, é racional
que o operario seja considerado,
não um escravo do capital sobe-
x&ino, mas o elemento sem o qual
o:capital de nada vale porque na-
da pode produzir. E”, porem egual-
mente justo, legitimo e racional
que o juro d’esse capital não re-
verta-todo em favor do proletario
mas apenas uma somma propor-

“Sional ao trabalho dispendido,

Ha de ser sempre assim, embo-

pese aos socialistas, emquanto
o mundo for esta linda bngalha
que gira. em volta do sol e: Jonide
cada qual puxa a brasa á sua sar-
dinha, | como é cosa dizer-se,

A politica Gts ultimos Naa
tem passado bem em sua impor-
tnnipieaude. APanvoxerrmquomoa
discussão da lei da separação que
brevemente será dada para ordem
do dia da camara dos deputados.

Lá estaremos para apreciarmos
da galeria os argumentos pró é
contra e para desopilarmos um
pouco, porque nem só de tristezas
vive o homem, como dia o nosso
amigo Faustino fallando da Roma
antiga, ou o impagavel Lucas enal-
tecendo o civismo do civico do Ro-
cio, f

Lá estaremos; e até lá conten-
temo-nos com esta paz deliciosa e
estes lindos dias de sol com que
março nos quiz cumprimentar tal-
vez para nos fazer a partida quan-
«do mal nos deseuidarmos. O brei-
jcivão do mez de março! E” pena
ser masculino, porque de resto é

“bem o retrato da mulher que ri e
» chora ao mesmo tempo.

BERTORIO

 

VOZ DÁ DELRA

EYRICA

s

 

VISÃO DE

EM SONHO

CA Ex Sr“ Di E. ab €

«

Sonhei!.., (E que apreço ao sonho pod’rá ligar

Quem a sonhar a sua vida tem passado?…)

Sonho tetrico, .. sonho leve e perfumado

E tambem às veses um simples recordar e

‘Sonhei!. .. Sonho ligeiro, sonho perfumado. »
“que ‘pena tal resfidade ao ncordar!.. .
Encontrára emfim na terra o anjo idealisado
Digno de um amôr… como só eu sei amar!..

Oh!… Era branco, era

louro… quasi divino,

Graciosa a figura, esculptural silhouette. . .
Delicada sua mão… pé tão pequenino…

Um olhar tão franco…

Um peito ardente, sincero, muito leal…

a pura mulher ideal,

O sonho que me deu, olente cigarrette?. .

1912

M. Ferreira David

 

 

| Delivrance

Deu á lnz uma robusta crean-
ca do sexo feminino, no dia 5 do
corrente, a ex.Ӽ sr.* D. Amalia
Pires, estremosa esposa do nosso
companheiro de redação Fructuo-
so Pires,

Tanto a parturiente como a re-
cemnascida, acham-se em boas
disposições de saude.

As nossas felicitações.

———— e

Pelo sr, dr. Fernando Matoso e
sua esposa ex.” sr.* D. Albertina
de Seabra Matoso, foi oferecido no
passado domingo, na sua residen-
cia, á4 comissão dos bailes de car-
naval, um opiparo jantar, que ten-

“do começado Às 18 horas, termi-
non,

sempre na maior animação,
ás 20 e meia horas.

À meza, que se achava artisti-
camente enfeitada, deu a sr? D.
Albertina Seabra a direita ao sr.
dr. Francisco Corrêa e a esquerda
ao sr. dr, Bernardo de Matos, e o
sr. dr. Fernando Matoso a direita
á sr? D Georgina Matos e a es-
querda á sr.” D. Emestina David,

| toprando (os exentantes| vlogades 1as

vira Corréa e D: Madalena! Cor-
réa, e os snrs. Luiz Domingues,
Eduardo Barata, Adrião David,
Fernando Bartolo e Fructuoso Pi-
res.

Ao joast foram levantados va-
rios brindes aos ex.” donos da
casa,

Os convidados sahiram muito
gratos pela forma fidalga e franca
como-foram recebidos.

EESTI + ie
“O Seguro,

Recebemos a visita deste novo cole-
ga, que, como se deprehende do seu ti-
tulo, é consagrado à propaganda das
companhias de seguro em Portugal é ao
mesmo tempo à defeza dos direitos do
pessoal das mesmas.

Agradecemos a visila e folgaremos
com. as prosperidades do novo colega a
quem desajamos muitos anos de per-
multa,

VASSOURA

Voltamos a insistir na falta de
limpeza em que se encontram as
escadas da Egreja da Misericordia
junto & porta principal do Templo.

Não se pode levar 4 conta de
descuido uma indecencia tão gran-
de n’um logar d’aquelles que não
só tem a concorrencia da rua, mas
ainda a da Egreja onde todos os
dias entra bastante gente.

Esta simples cireunstancia bas-
taria, de per si, à determinar uma
limpeza mais cautelosa, pois é sa-
bido que aos domingos chega alli
a haver tanta afluencia de gente,
á hora da missa, que bastantes pes-
soas se veem obrigadas a perma-
necer na rua,

Por cima de ser repulsivo, será
o cumulo da inmundicie que estas
pessoas não tenham sequer úma
pedra limpa em que ajoelhem na
calçada.

Este local, que deveria merecer
mais respeito dos visinhos e dos
varredores, está ha tempos conver-
tido em cloaca maxima do bairro,
com tendencia a generalisar-se em
despejo deloutras cacariasç:se não
tado de cousas,

 

 

aa Sr. Director
(Geral dos Correios

Muitos dos nossos assinantes
queixam-se-nos de que raras vezes
vecebem o nosso jornal e qué, quan-
dotal sucede é com bastante atrazo.

A Voz da Beira é entregue no
correio aos sabados, para todos os
assinantes das varias localidades,
com a maxima regularidade, não
podendo atribuir-se, por 1sso, tal
falta senão ao mau serviço da dis-
tribuição,

Do, nosso coficolho tnesmo, te-
mos recebido varias reclamações,

Chamamos, pois, para este es-
tado de coisas, a atenção do st,
| Dixetor Geral dos Correios,

 

Camara Municipal

 

Sessão de 5 de março

Tomou assento o vogal sr. José David da
Silva, no impedimento do sr, Liriaco
Santos;

Concedeu 15 dias de licença sem ven-
cimento à professora da Mendeira;

Concedeu dois subsídios de latação;

Resolveu encarregar os vogaes srs. Luiz
Domingues da Silva e Emídio Maga-
lhães, de representar a camara na
«Festa Nacional da Arvore»;

Auclorisou O pagamento de iquaesquer
despezas a fazer com a plantação das
arvores, na respetiva festa;

Passou um atestado de pobreza a João
Nones, do Outeiro do Pampilhak

De —

Sermão quaresmal

 

Como haviamos naticiado, teve
logar no passado domingo o pria
meiro sermão de quaresma.

Foi orador o nosso amigo pa=
dre José Francisco, tendo por te-
ma a Existencia de Deus.

A egreja matriz estava repleta
de fieis,

RR
Serviço militar

Previnem-se as familias, ou pessoas
interessadas dos mancebos deste ‘con=
celho que estão residindo no estrangei=
ro é que desejarem obter o adiamento
do serviço militar, por estarem recen=
ceados, que O praso para requererem
o adiamento principia no dia 15 do tor
rente e termina no dia 15 de abril,

Para se obter o adiamento é preciso
apresentar attestado, passado pelo cons,

 

 

sul da terra em que estiverem tresidin=
do, no qual provem que residem no es:
trangeiro ha mais de seis mezes, à da
ta do recenseamento, assim tomo de=
vem apresentar o talão pelo qual pro-
vem que pagaram à taxa militar, os
TARRGAnCA adiados nos annos de 1911 6
1912,

 

GAZETILHA

Com tão medonho chuveiro

E tão feróz temporal,

Atirou-se ao meu faval

A gripe desaforada.

Grossos Lratos de polé

Essa matrona mofina

Ao meu canastro propina,

Não vos conto mesmo nada?
LONStAnLeMente à pingar,
Transformado em chafariz,
*Stã meu vermelho nariz;
Tas a pitha toda em foga

a boca do mesmo modo,
j CARENTE os pulmões,
Nas guelas uns comichões,
De alto là com esse jogo!

 

Sufocada p’la tal tosse,
Chamada tosse de cão,

E” a minha respiração.
Tenho o peito n’uma empola,
Queimado p’los sinapisimos,
Já emboórquei xaropadas

É mil outras trapalhadas,
Mas ela it-se?.. Isso, tô rola!

Por quem sois, ó esculapios,
Façam-me ir tal catavreira

Já de vetitas à torneira.

Pois que se não lhe pôem fim,
Certamente dará à casca

Este infliz farroupilha. …
E… acabou-se a gazelilha,
Tetiho’que fazer atchimt..«

RUTRA
RUTRA

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BN
E

u ”

vos Dá

Dodi

 

 

Notas q lapis

Ea ti, géntilleitora, “que cons

“sagro estos notas. À tia quem as.

juvénis primaveras “fazem sonhar
a toda a hora, sonhar “a cada ins-
tante. À tique vês o mundo atra-
vez do prisma côr de rosa das do-
“ces ilusões. A ti para quem a vi-
da é o amor, o amor é um sonho:
“e o sonho um vôo d’alma pelas’re-
giões da phattasia. A ti que sabes
advinhar os persamentos mrais’ve-
conditos nartnorbidez d’um olhar.
A ti, emfim que sabes comprehen-
dermo leve tremor dos labios o
desejo d’um beijo d’amor.
Aíminha alma adora/o sonho!…
Eu quero voar comtigo nas ázas
do sonho, e subir… subir muito
alto’até tocar o azul do firmamen-
to. E de lá, onde as estrellas ful-
gem em doces clarões de prata,
contemplar “contigo o mundo: que
; m volta do sol, como eu,
e ca “eim “valta das teus
lindos ólhos… RERuicor

Impressões

Tivemos esta manhã, ao desper-
tar, uma indisivel’ consolação, que
brilhou-fagaz, como-o’relampago,
nanoitenda nossa »existencia, “ali-
mentada com a saudade do que
foi,-a tristeza do que “é, ea incer-
tesa do que será..

Um casal “decandorinham o o pri-
riteiro que vimos:este ano, clulrea;
va na cimalha da nossa varanda,

eilevantandoso vôo para o infinito,
parecia descrever nas suas evoli-
ções as sendas empeçadas da vida.

“Dão osipoetas ás simpaticas ave-
sinhas o nome de mensageiros da
primavera, e não queremos-contra-
ditar os homens; que melhormen-

te sabem falar ao coração; só dize-
“ros que’para nós são elas mais
alguma cousa que ‘as anunciado-
ras da quadra das flores, porque

teem-o-condão de levantar-nos o

espirito, e, não sei porque, acender

nºele o fogo santo da esperança.
Sentimos, ao receber ‘a visita das
Fandorinhas, a satisfação de quem
“abraça mm: amigo: “quer ido, “depois
podesse ler no; nusso: vostoclas
‘consolações que transbordam da

“alma, e compreender a alegria, que

‘se manifesta n’um. sorriso, dar-se-

Yam por compensadas das fadigas,

‘que lhes custa a travessia dos ma-

“ves.
Mas Jaé eo quando as folhas
(das arvores, açoitadas pela venta-
É mia do outono, redemoinham nos
ares, e com ellas fogem tambem as
de ilusões, batidas pelo vento
da realidade, E, no adeus da des-
pedida; que Missa lan Bor AIR
grimas nos olhos, fica a duvida se
no regresso ns sadaremos ainda,
ui embora com mais uma ruga na fa-
“ce, q atestarasmaguas do coração,
Oleiros, 4-3-91 4 AR.
COP MCP 2:
À tratar de seus negocios está
— n’esta vila éste nosso Amigo eas-
ginante snr. Luiz da Cruz

 

 

Belas escolas

 

Está a pagamento a folha do venci-
mento dos professores, relativo ao mez
de fevereiro.

A” Camara Municipal em “sua “sessão
de quinta feira, concedeu 15 dias de
licença, sem – vencimento, à professora
da Mendeira, Sr.” D. Amelia ‘ Silvares
Mendes.

 

REPORTAGEM
Tivemos o prazer dever tia nos-
sa redação os nossos presados as-
signantes srs, José Rodrigues Pau-
la esua êx.Pº esposa, “do Painho;
“João “Chirisostmo, do Villar do

Ruivo; Joaquim Guilherme e João
Batista, do Cabeçudo.

 

Pa a Tomar Senta acex.” snr;
D. Btélvina Magalhães Mácedo e
seus filhos.

Vimos n’esta villa, de’passagem
para Proença a “Nova, “o nosso
presado’assignante sur. u oão Bap-
“tista Diniz.

* Esteve na Certã, o sr. Francisco
Pires Correia, habil farmaceutico
em Sobreira Forradza.

De passagem para Lisboa, este-
ve mesta villa, o nosso presado
amigo e assignante snr. José An-
tunes Pinto, Jente ‘do Instituto de
Veternaria.

=
Para Tomar, afim de ‘sugeitar
sua filha à uma operação ‘tirurgi-
ca, sabiram na segunda feira o
nosso ‘presado assignante snr, Dr.
Antonio Nunes de Pigueiredo Gui-
marães e ‘sua ex.”º esposa.
SA, =
Deu-nos o prazer da sua visita
o nosso-assignante de Ponte de

Sqg; sur. Joaquim Nanes’da Silva.

Fez annos na E nRdS 22 feira,
o nosso amigo srr.’Cardoko Guedes
Por este motivo reuniu algumas
farsilias das suas, relações, aquem
ofereceu um delicioso garden -par-

ty.

guBsteve iemhishoa, tondosá re-
nosso amigo-c assinante sr Jod-
quim Nunes e Silva,

Durante a semana, vimos na
Certã, os nossos assinantes srs.
João Nunes Tavares, de Vila de,
Rei; João Carlos d’Almeida e Sil-
va, “Antonio Pedro da Silva Ju-
nior, Antonio da Costa Moúga e
A. Masiina dos Santos, de Serna-,
che; Manoel Mendes Gaspar Ba-
rata, da Madeirã; Antonio Martins
Salgueiro é Prancisto. Mateus Pi-
nheiro, de Oleiros; pádre José Mas,
ria Ferreita e padre João da Oruz:
Prata. do Cabeçudo; Joaquim Nú-+
nes da Silva; do, Nesperal e José
David da Silva, da Galeguia,

a CARDOSO]

ENTES arlificiaos em todos os os
sistemas, Operações sem dor,
R. da Palma, 113, 2.º—-Lisbóa

Modo Crisma, na igreja paroquial,

 

Belo Eribunal

 

Distribuição orfanologica durante o
“mex de fevereiro;
4º orndo
Inventário de Maria de Jesus, dus Estor-
Weiros de Baixo.

COBBEIO

J. MARÇAL – Lisboa — Fizemos a alte-
ração pedida e agradecemos as suas
Eae referencias.

Fizefada o favor RE nos enviar 0 pre
ço da sua assinatura Os nossos presados

sinantes srs. D. Emília do Rosário Al
» de Trancisco Cardoso, da é João Crisostomo, Padaria Progres-
» de Jôsé Qhristovam Dávi So, Joaquim Guilherme, João Batista,
Alváro. Demetrio Carvalho, João Batista, “Diniz,
» de Manoel Dias, do Ribeiro

. do Figueiredo.
a de Ana Genoveva de Mendon- |
ça, de Sobreira Formosa.

 

» de Antonio Dias, do “Ribeiro |

do Figueiredo.
“2º OPIdIO ER
» “de Manoel Dias, do “Hab “da
Forca.
“» “de Manoel André, de Cainbas.
» “de Manoel Antunes * “Fernan-
des, “Amieira.
» de Antonio Maria da “Silva,
E da Povoa do Minau.
3.º OFICIO o
» “de Manoel Fernandes Canas-
treiro, do Sesmo.

» “de Joaquim Bernardo, da
Quintã.
» “de Manoel Nunes Farinha, da
Santinha.
%.º ORICIO

» “de Conceição de Jesus, do
Mosteiro Fundeiro.

» “de Benedita das Neves, do
Sesmo.

» de Benedita dos Santos,
Caneiros. | ,

» de Sebastião Farinha Portela,
do Pezo,

dos

 

Pelos concelhos

 

Qlei
Oleiros
3 de março de 1914.
Partido medico
missão executiva da camara mu-
nicipal deste concelho ‘resolveir:pór, no-
vamente, a concurso o logar de faculta-
tivo, tendo já sido publicado no «Dia-
rio do Governo» o respectivo anuncio.
Oxalá não fique, esta ver, ileserto
o referido concurso, porque, embora a
quidra que “atiavessamos não seja das
mais doentias, alguns enfermos, e de
gravidade, se teem visto privados dos
socorros da seiencia, vistlô à sua pobre-
sa não lhes permitir a chamada de tm
medico dos concelhos limitrofês.
Caixa economica
Vae jrslalar-sê meste concelho uma
delegação da Ohixa econômica Portugde-
POQIRO (top do QUACAD: fo QU; gar, SOM
ro, 0 seu dinheiro, sem receio de que
algum atrevido ouse tocar na arca san-
ta das suas ee onomias.
Bispo de Portalegre
Está anunciada para sabado à noite a
chegada a esta vila do Prelado Diotesa-
no, fue prometo ministrar O satramon-
nos

 

dias 8 69 do Corrónto

Consta-nos que S. Bx.º Rev.ms reunirá
o clero «Peste arciprestado-no dia 40 e,
seguindo em 11 para o Mosteiro, cuj
igreja quer tambem visitar, irá pé
tar. n’essé mesmo dia ao Troviscal,
Ilstada

Tem estado entro nós os srs; Trancis-

e José Coúceiro d’ Albuquerque, filhos

0
Po sr. José Pinto d’Albuquerque, de Sar-

zedas.
Falecimento

Recebemos hontem a dolorosa noticia
do falecimento do sr, Manoel Alves, na-
tural do Estreito, corrido no Porto, on-
de o finado exercia o cargo de oficial da
Inspecção Escolar, Os Nossos pesames à
toda à família. ‘ ”

Cc,

José Nunes Ribeiro, José Topês Ri eiro
Tavares, Albano Ricardo Mateús Ferrei-
! ra, Antonio Mateus Ferreira, padre José
| Maria Ferreira, padre João da ‘Cruz Pra-
ta, Manoel Mendes Gaspar Barata e José
Maria d’Alcobia.

ANUNCIO

Comarca da Certã

 

1º publicação

Pelo juizo’de direito” desta Eb-
marca e cartório do escrivão db
‘terceiro dficio’nos autos civéis pa-
‘ra’divorcio requerido por Beatriz
da Conceição Gonçalves, tambem
conhecida por Beatriz da Chncéi-
ção, do logar do Panpilhal, fregue-
zia de Sernáche do Bomjardin,
contra seu marido Antohio Mar dio
nho, sapateiro, ausente em iparte
incerta, foi proferida em data de
16 do corrente, sentença defimti-
va autorisando o divoréio ‘entre 05
mesmos coujuges.

Para’constarse passou o sépuina
tes

Certã, 19 de fevereiro de 1914

O Sesc “vão,
Eduardo Barata Corrêa e Silvã
A Verifiquei
O juiz de ‘diveito,
Mattozo

 

ANIBAEs às MARQUÊS! DE SOUSA

Rua do Larga do Corpo Santo, A
LISBOA
» OBICITA “documentos para passa

pórtes, ‘casamentos, baptisados,
entferros, elte., etc. INFORMAÇÕES &=
TRANSPORTES == EMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bagagens em tô-
das as Companhias terrestres e marili-
mas, nas melhores condições, para 05
fotos HOME raZ TOA RAS InaS Ari:

Rapidêr, Seriedade, Econômiá

 

Presta escalarecimentosna Certã,

Siruatitoso M. Ofesiy Pires
Venda dé predios

endem-se todos os predios
pertencentes no signatarioy
tanto rusticos como urbanos e si
undos n’esta vila e seus limites,
Ditnigir-se ao Beu proprietario

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Tracta-se com João Carlos dA Ia
meida e Silva.

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Centro União Agricula
Fabrica, a vapor,
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FRANCISCO MORAES
ALFERRAREDE

LANDAU
ENDE-SE um em bom
estado, pertencente a um

rico proprietario d’Elvas, onde o
mesmo se encontra.

e estam-se informações esta
E E cão.
E a G
Do Sindicato Agricola de Pernes, em y

4 de novembro de 1913:
dr temos o prazer de o informar que
a PURGUEIRA A. 33. O. SUPERIOR
COMPOSTA, que V. nos vem fornecendo
de ha annos, tem satisfeito por comple-
to Os nossos consocios que com ela
teem conseguido ólimos resultados, tan-
toem batata, como em milho
e hortas.

Maisto informamos que no ultimo for-
necimento do ano passado, conseguimos
os seguintes numeros, na atalise feita
pela Estação Agronomica de Lisboa:
— Arole: 307» o fosforico. 2,78º/0

—olassa 3, 18 9 de que lemos boletim.

E, pois, uma PURGURIRA recomenda-
vel a lodo o desejoso de seméar com
«exito,

» O Secretario da Diréção,
(a) Bernardino Rosa

= —

-B

E” unico nosso depositário desta e
outras marcas na CERTA, JOÃO JOA-
QUIM BRANCO

Semea de |. qualidade-=”Tour=-
teaux para engordo de animães
sulfato de cobre, Sal, “lc.

JOÃO d. BRANCO
—>CERTÃ-—

““Sernache do Bomjardim”

FASTÃO á venda os ultimos
Zc Eljexemplares desta, monogra-
a ao preço de 50 centavos, Pedi-
dos-a Antonio Martins dos Santos,
Sernache; ou Francisco Simões,
rua dos Fanqueiros. n.º 234, Lis-
boa.
Num apendice se descrevem di-
versas e curiosas antiguidades da,
Cêrtã e-seu concelho.

da cultura da batata

as maiores: e melhores: COLHEI-
“PAS só se conseguem com a anlca-
ção da

em 026 el clorndo lho COM O
o azote € O acido fosforico

“A Potassa é à principal exigen-

“cia dá cultura da Batata, mas para

que a Potassa possa influir com à
sua favoravel áção, quer no dezen-
volvimento da vegetação, quer na

* predição das batatas, é indispen-

savel que a terra tenha suficiente
quantidade dos outros element

 

dba bsb La

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PRACA DA REPUBLICA – CERTA

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Fazendas brancas de algodão,
lã, linho e séda; mercearia, ferra-
gens, quinquilherias, papel, linho,
sola, relogios de mêsa, de parede
e de prata para algibeira; louças
e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhas cfinostas, litímess cfolha rats
etc, etc.

Gazolina é adubos quimicos

; Agente da companhia de segu-
ros; TAGUS e REPRESENTANTE
DE DIVERSAS (CASAS NAOI-
ONÃES E ESTRANGEIRAS.

 

pi consequencia aplicar ao PENPRESA VIAÇÃO

bações completas ricas em Pota

e especialmente apropriadas à Ba-
“tata segundo a natureza de cada |
— ferra.

A SEGÇÃO AGRONOMICA da caza O.
Ilerold & O, de Lisboa e com
sucursais em Porto, Regoas Pampilhoza,
“Faro, Sanfarem Evora e Beja, dá gralui-
tamente todos os esclarecimentos: que
Jhe sejam pedidos sobre as adubações
apropriadas a qualquer cultura.

Presta todos es esclarecimentos
e mformações mo concelho da Cer-
ta—CARDOSO GUEDES,

 

 

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40008 os dias, com exceção

dos domingos, esta Empresa
tem carreira d’auto- omnibus entre
a estação de Payalvo é a villa 8
Certa.

A partida da Oertã é às 12 horas
prefixas e da estação de Payalvo ás

 

2 horas -.

 

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e seda. Mercearia, ferragens, quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,

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do, de 8 cavalos, 4 luga-| É)
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Luiz Lourenço, —Rua do Castello
— CERTA.

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JRESPASSA-SE este esta-
belecimento com um peque-
no stoch de fazendas e armação ou
subarrenda-se parte das lojas.
Quem pretender dirija-se a L.
S. Dias, Rua do Onro, 265, 2.º D.
— Lisboa, ou a José Lopes da Sil-
va, Rua Direita Certa.

 

 

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