Voz da Beira nº10 14-03-1914

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Rua Br. Santos Valente

ANO 1º

 

DIRECTOR:

 

— .
Dr. Antonio Victorino |
;

“ADMINISTRADOR: E as

 

A. Pedro Ramalhosa .
EDITOR E PROPRIETÁRIO:
Ene rtos o Pires.

 

Redação e Sdminisiração:

CERTÃ

ASSTGNATURAS

SÁ MD Maga r
“Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Não se restituem ‘os ‘originaes

O ALGOOLISHO

+ Sendo certo que o jogo, ‘consti-
tuindo um vício, ou antes habito, é
“deveras para temer por levar mui-
tas vezes ào seio do lar domestico
a desordem, a inimisade, a miseria
e outros prejuisos incaleulaveis,
tanto de ordem moral como imate-
“ial, muito mais de temer e preju-
dicial, pelas mesmas razões, é ain-
da a intoxicação pelo alcool, pois
que não só afecta as gerações pre-
sentes, como tambem é tausa da
degenerescencia das gerações vin-
donras. O alcoolismo, como factor
de definhamento da nossa raça,
venpa entre à humanidade, já não
dizemos o primeiro lugar, mas,
pelo menos, o segundo. Muita gen –
– te, desconhecendo à influencia noti-
va que o aleool exerce sobre o nos-
go organismo, abusa das bebidas
aleoolicas, como se o alcool, uma
vez ingerido, actuasse inofensiva-
mente nos tecidos organicos, tal
como a agua, quando a bebemos
com a séde. Todavia, a pratica de
reiteradas libações alcoolicas é das
mais prejudiciaes á saude e ao pro-
“gresso mundial. Muitas doenças,
“taes como a tuberenlose,.o nexvo-
sismo, à loucura, a gastrite, as ar-
teriovescleroses, as nefrites, certas
doenças do figado, do coração e
varios incomodos — mapetencia,
nauseas, vertigens; são devidas ao
desto! artigo ofender ninguem, nem
tampouco prejudicar os vendedo-
res de bebidas alcoolicas, mas sim
lançar no ambiente social o ger-
meu da regeneração fisica e de sa-
neamento moral, principalmente
entre as classes populares —ope-
rarios, trabalhadores, ete, que, por
certo, se tivessem a verdadeira no-
ção dos perigosos efeitos do alcool,
não se intoxicariam (alguns) a pon-
to de perderem a mais nobre facul-
dade do homem pela qual este se
distingue do animal irracional —
a razão. Não combatenios o uso
moderado do bom vinho e outras
bebidas, principalmente ás refei-
ções; combatemos o abuso o excesso.
Em alguinas nações civilisadas,
como a Suissa, Inglaterra, Belgica,
Noruega, etc, reconhecendo-se que
o alcoolisnio é dos peores inimigos
da humanidade, teem solicitamen-
te instituído sociedades de tempe-

rança e propaganda anti-alcoolica,
que teem produzido tesultados ver-
dadeiramente surpreendentes e di-
gnos de menção, Assim, devido á
propaganda que essàs benemeritas
sociedades teem feito, na Suissa, o
consumo anual de alcool que em
1876 era de 6 litros e meio por
habitante, desceu, em 1896, a 3
littos e meio; na Noruega, o con-
sumo que era de à litros e 4 deci-
litros desceu à litro e meio.

Em Portugal não se tem caleu-
lado rigorosamente a quantidade
do aleçool consumido por ano; com-
tudo, sabe-se que é superior 8 litros
por habitante. Mas, pelo que o al-
coolismo se torna mais prejudicial
á sociedade, é pela tristissima he-
rança que os paes’alcoolicos trans-
mitem a seus filhos. Daí, é cla-
ro, o presentear a sociedade com
seres ritos de cerebropsicopa-
tias, quasi inuteis — infelizes, de-
generados, raquiticos, epileticos,
gagos, idiotas, imbecis, crimino-
sos—e com um sem número de
outros desarranjos fisicos e mentaes.
“ Legrain em 215 observações de
familias, que fez, obteve um total de
508 individuos(filhos) todos atingi-
dós seja na espera intelectual, seja
do lado do sistema nervoso, seja
do lado da saude geral, À degene-
vescencia foi encontrada 168 vezes
nos heredo-alcoolicos. O numero
dos que morrem cêdo é enorme,

Quanto; 4 maça vé a, extinção, que
vasos: Mais? em 275 familias alco-
olicas Legraim achou que metade
dos alcoolicos dão filhos alcoolicos;
106 familias das 215 pagam tribu-
to à loucura; é a loucura degene-
rativa que predomina. A epilepsiá
aparece tia primeira geração nos
descendentes de 52 familias das
215 consideradas. Em 54 familias
destas 96 aparecem, na segunda
geração, debilidade mental, imbe-
cilidade e idiotia; em 13, os dese-
quilibrados simples (exaltação, oti=
ginalidade, mania racivcinada).

A moralidade baixa notavelmen-
te. O heredo-alcoolico da segunda
geração é um ser perigoso, por Isso,
os crimes muito abundam. Nes-

tes filhos de alevolicos e netos 08
maus instinctos aparecem cêdo:
Mais tarde, na adolescencia, é à
hbertinagem, à prostituição preco-
ce, o deboche debaixo de todas as
formas, a impulsão, o escandálo;

a e Ta,
CERTA, 14 DE MARÇO DE 1914

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA nINERVA GEEINDA DE RANALHOSA & VALENTE = CERTÃ

õ AC CORDO
Anglo -Aliemão

Segundo afirmam os jornaês de gran-
de circulação já foi assignado o acordo
entre a Inglaterra e Allemanha sobre
as espheras d’influencia nas clonias pór-
tuguezas de Angola e Moçambique.

Ja havia muito tempo que a imprensa
de varios matizes fazia ciréular a nôti-
cia d’um accordo secreto entre úquellas
duas potencias para a partilha futura
das clonias porluguezas; ihàs na im-
prensa portugueza aparecia sempre o
desmentido a taes boatos, atribuidos
quasi semprê aos que se comprázem em
desacreditar ‘o nosso paiz.

O sr. Antonio Macieira quando voltou
da sua viagem pelo extrangeiro não se
esqueceu, na sua conferência na Socie-
dade de Geographia, de desmentir as
noticias sobre tal accordo. Hoje tudo
parece indicar que elle é uma realida-
de e não um producto da phantasia de
espiritos demasiadamente credulos.

Seja tomo fôr, a verdadê é que a
sua existencia affectará sen duvida a
nossa soberania.

Tremule embora n’essas tolonias a
bândeira portugueza, a verdadé porém
é que essas grandes potencias auferi-
rão os lutros que para as metropoles
advtem das empresas coloniaes.

 

Bispo de Portalegre

Em visita pastoral chegou a Esta vila
S. Ex.* Rey.Ma o sr. D. Aútonio Mouti-
nho, venerado bispo de Portalegrê:

A Voz da Beira apresenta os sétis
mais respéitosos cumprimentos.

São estes infelizes degradados des-

primeiros anos da Isún dida! pela
força fatal da hereditariedade, que
condenados nos tribunaes, em no-
me da ignorancia; vão dar com 08
ossos nas prisões, por onde fazem
escala para os asilos de alienados.

A percehtageit de tubeteulosos,
na segunda geração; dos heredo-
alcoolidos é inferiot á dá primeira
geração. Na terceira geração, em
7 familias que deram 17 filhos, 2
eram loucos moraes, 2 histéricos,
2 epileticós, 4 com conviilsões in-
fantis, 1 com a meningite e 3 es-
crofilosos!! :

(Ora, em face destes factos e
destes riumeros, não eficontrare-
mos todos nós; ém nossa conscien-
Cia, justificação mais que suficien-
te para que em Portugal se inicie,
ou antes, se intensifique cada vez
mais à propaganda contra o alco-
liso?

J. Pires de Moura

 

ANNUNCIOS

te iva aoato id ac

a 3? 6 4, paginas cada linha, 30 réis,

| Noutro logar, preço convencional

Annúhciam-se publicações de que sé
recéba um exemplar

e

As espheras ‘d’influencia são o cami:
nho aberto à úm futuro prodominio po-
litico originado pela absorção a pouto é
pouco de todas às industrias, de linhas
ferreas e fluviaes, dé portos, dokas é
cahaes, emfim de tudó aquilo em quê
os seus grandes capitaés possam ser
colocados em condições de fóderem
competir com os nossos magros recur-
sos.

A imprensa eropeia é bem clara nos
artigos que ultimamente tem consagra:
do ão celebre accordo.

Le Joúrnal depois de varias conside-
rações sobrê este assumpto termina
Com estas palavras:

«Poúto importã a bandeira que
por mais ou menos tempo continue
tremulando sobrê estes dominios
significando possé é encargos admi-
nistrativos. O verdadeiro dono não é
o que despende, mas o que recebe»
Tem rázão Le Journal na Sua aflir-

mação «o verdadeiro dono não é o que
despêndé mas o que retebe»:

Ea generosidade d’aquellas duas po-
tencias consiste em deixar à nosso car-
go o capitulo das despezas.

Ellas auferirão os lucros e à nós Tes-
tar-nos-ha àpenas o direito de… no-
mear as autoridades:

Lentamente, quasi sem dar por isso
nós iremos perdendo toda a nossa in-
fluencia n’essas paragens longiquas on:
de o braço dos nossos guerreiros er-
gueu, num impeto léonico, o gloriosd
pendão das quinas.

A situação exige muita inteligencia,
muito criterio e muito tacto politico da
parte dos homens que teem a seu car-
go a direção dos negocios coloniaes.

O sr. Freire d’Andrade n’uma entre:
vista com um redactor do Seculo, e de-
pois: d’algumas apreciações, concluiu
n’estenitermos: eL q

dinariamento gravera nossa” situação

colonial e que nada, absolutamento
nada, poderernios fazer no sentido de
impedir a hegemonia financeira da

Allemanha em Argola e da Inglaterra

em Moçambique: à não ser o fazer

ali uma bom administração, de que
resultará sermos respeitados e consis
derados como devemos ser:

 

Repito-lhe novamente: é indispen:
savel, por Completo e em absoluto
indispensavel, estabelecer nos nossos
dominios africanos uma boi adminis=
tração, é só assim poderemos meus
tralisar o os efeitos das ambições ess
tranhas.» y

Confiamos nã inteligencia e saber do

distincto colonial que hoje sobtaça à

pasta das colonias, é esperamos que ss;

ex.º porá em pratica algumas medidas
de reconhecida urgencia é saberá exers

cer uma boa administração colocando à

frente d’aquellas duas províncias dois

homens inspirados no desejo de mails
ter o nosso dominio nesses restos dg
rosso patrimonio – Colonial:

ve Saritos Silvanial:

 

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Lisboa 10— Foi muito bem re-
cebida a nomeação do general
Joaguim Jose Machado para” Go-
vernador Geral da provincia de
Moçambique, onde durante tantos
annos deu provas do seu grande
valor colonial. K

Na escolha dos homens, a quem
devem ser confiados tão altos car-
gos, deve attender-se apenas á sua
competencia e pôr, por completo de
parte, a sua côr politica.

Monarchicos e republicanos, so-
cialistas e syndicalistas todos são
cidadãos portuguases, fi hos d’esta
mesma patria que é de nós todos
e não d’uma casta previlegiada.

Nomear para qualquer das nos-
sas colonias governadores que ape-
nas teem a recomimendal-os os per-
saminhos de republicanos histori-
cos, é a prova mais frisante duma
politica sectaria e imprudente e
«Puma ausencia absoluta de patrio-
tismo da parte dos homens que

mos governam,

Hoje mais do que nunca preci-
samos olhar a serio para as nos-
sas colonias que estão sendo alvo
da cobiça anglo -allemã, e oriental-
as de maneira que possam, sem
grandes encargos para o thesouro,
caminhar ao lado das colonias das
“outras nações.

Se assim não fizermos, dia a
dia augmentarão as dificuldades,
« nós cedo ou tarde teremos de
curvar a cabeça perante a arrogan-
cia despotica das grandes poten-
«cias.

*

A vevisão da lei da separação
«deu origem a representações da
parte dos catholicos e d’alguns
pequenos nucleos protestantes. Nu-
ma coisa, pelo menos, são concor-
des as duas representações: — a
lei da separação precisa ser modi-
ficada num sentido mais liberal.

Por sua parte a Associação do
Registo Civil distribuiu profusa-
mente por Lisboa um manifesto

“em que sustenta que a lei da sepa-

ração não tem arestas a extinguir
e que a sua revisão só pode fazer-
secdê. maneira a tornal-a mais ra-

Não sei se esta associação tem
procuração do paiz para falar em
seu nome, mem temos elementos
para avaliar qual seja à sua ex-
nensão pela provincia.

Parece-nos, porem, que as suas
=ufirmações carecem de demonstra-
«ção, pois todos conhecem as atri-
“tos que essa lei tem levantado e
«quão dificil tem sido a aplicação
«Palgumas das suas disposições em
varios pontos do paiz.

Para demonstrar a necessidade

“xe a tornar mais liberal basta o

conflito travado entre a cultual, a
Oriental, d’esta cidade e a Irman-
dade do Senhor dos Passos da
Graça.

Oxalá que os homens que tem
assento na camara $e não deixem

“influenciar por estas doutrinas e

saibam manter-se á altura do seu

papel.

SERTORIO

 

Fodo do Couto
(FESTA DA ARVORE)

Tombado por terra o cedro de S,
João do Couto, unica arvore de sombra
que ali dava abrigo contra o calor nos
dias de romaria e nas reuniões e pas-
seios frequentes que para lá se realisa-
vam, conviria proceder-se à plantáção
d uma nova arvore que O substitulsse
debaixo d’este ponto de a.

O local, além de vistoso e convida-
tivo pela tradição religiosa da capela, é
servido por boa estrada e proximo da
vila, constituindo por isso um agradavel
passeio em todas as epocas do ano,

Nao podendo o municipio pe Ja exi-
guidade dos seus recursos dotar-ãos com
grandes avenidas e jardins, é justo e
de necessidade que aproveite estes pe-
quenos retiros que ainda ha nos arre-
dores da vila, aformozeando-os para co-
modidade e distração do publico.

Uma arvore de folha permanente (ce-
dro, zezereiro, australia, ou outras de
ornamentação) está naturalmente indi-
cada para este fim.

Alem do aformoseamento do sítio,
pondo uma nota de realce na paizagem
monotona, garantiria-se a posse do
minguado terreno circumjacente à ca-
pela.

Agora, que se trata da Festa da Ar-
vore para educação das creanças, bem
se poderia escolher aquele local para
a sua efetivação.

Isto seria, não só praticamente util a
todos, mas sobremaneira agradavel pa-
ra as creanças pela prespetiva do cam-
po, onde se encontrariam mais à vonta-
de.

Aquela arvore ali isolada seria bem
conhecida de toda a geração escolar
d’hoje, e esta circunstancia concorreria
para que todos lhe tivessem mais, ami-
sade, defendendo-a com carinho e amor
pelos anos alem contra o espirito des-
truidor da epoca.

Mudar-se-hia assim de cenario, para
se não repetir todos os anos o mesmo
espetaculo processional pelas ruas da
vila. As crianças em pleno campo e
despreocupadas da impressão aparatosa
da festa, tornar-se-hiam mais acessíveis
à comprehensão do ato que se lhe pre-
tende impôr á inteligencia.

Propomos este alvitre que deixamos
à discrição de quem competir, certos
de que apenas temos em vista chamar
a atenção de quem nos lé para à van-
tagem de realisar, n’uma. unica consa-
gração solene. dois actos de pretenções
da mesma natureza,

 

HA QUEM DIGA…

Quepara a Organisação; dum
grandioso, fóra dos limites
celho ;

 

«pibriias
do con-

que para o livre transito de comesti-
veis se anda já em negociações in-
ter-concelhias por meio das vias
epistolares;

 

que ha questão entre o Celestino e o
dr. Tavares para escolha das cosi-
nheiras;

que o Celestino, como iniciador, se ar-
roga o direito de opção, repelindo
a proposta do Tavares como sus-
peita…

que ba um grupo de independentes que
tenta matar a questão propondo a
Maria Tesoureira;

que as damas, despeitadas pela demora
do convite, sorriem vitoriosas, pro-
mettendo tirar crúa vingança

que se movem altos empenhos para a

inseripção.
Bom-Ouvido.

 

JOGO

“A” nossa redacção chega a noticia
de que se está vulgarisando consi-
deravelmente o jogo por essa vila
fóra.

Ha tabernas que estão perma-
mentemente abertas, sem que os
Seus proprietarios sejam obrigados
a cumprir os regulamentos poli-
ciaes, a

Os menores são admitidos n’es-
sas casas a jogar, até alta noite,
quando não é até ás horas de se-
guirem para o seu labntar quoti-
diano.

E não veem os paes ou pessoas
encarregadas da educação d’esses
menores, que é um crime o aban-
dono a que votam os seus filhos
ou tutelados, não os obrigando a
recolher a casa a horas devidas.

Não veem que com o seu assen-
timento estão educando esses me-
nores na escola do vicio, prepa-
rando-os ou consentindo que se
preparem para a vadiagem para o
abandono ao trabalho, para a or-
gia, para o crime emfim, para que
o jogo é a ponte de passagem?

Não veem.

Quem sabe se esses paes e es-
ses tutores, não teem conhecimen-
to d’estes factos, porque passam
tambem as noites na orgia, nas
cavernas do vicio, faltando-lhes,
por isso, a auctoridade moral para
a repressão?

E” preciso obviar a um tal esta-
do de coisas; é preciso que as au-
toridades policiaes façam cumprir
e respeitar o que sobre tal assun-
to se acha estatuido em regula-
mentos respetivos, e 4 Guarda Na-
cional, especialmente, recomenda-
mos o caso, para que se não diga
que ela serve apenas de objeto de-
corativo no nosso meio.

——>——

Conselheiro
José Luciano de Castro

O nosso correspondente em Lis-
boa, deu-nos na segunda feira, te-
legraficamente, a noticia do faleci-
mento na sua casa da Anadia, do
sr. conselheiro José Luciano de
Castro.
de Nque cdispomosg car biorafiando
ilustre extinto, e desnecessario se
torna, porque todos que nos leem
teem d’ela conhecimento, pelos jor-
naes de grande informação das
duas capitaes do paiz.

A saude de s. ex.“ que se acha-
va fortemente abalada, de ha mui-
to fazia prever o desenlace fatal.

O paiz perde nele, apezar da
sua provecta edade, um grande po-
litico, porque foi o maior e de
mais nomeada, d’esta ultima deca-
da de anos, e o seu conselho seria
muito de aproveitar em tempos
que vão correndo.

Pelo falecimento do sr. conse-
lheiro José Luciano, está de luto
o integerrimo juiz de direho d’es-
ta comarca, sr. dr. Fernando Ma-
toso Corte-Real, seu sobrinho, a
quem, como a demais familia, a
Voz da Beira envia. os seus mais
sentidos pezames,

 

Nunes da Matta

O nosso patrício sor, Nunes da Matta,
n’uma das ultimas sessões do Senado
lembrou a conveniencia de ligar tele-
graphicamente as estações de Ferreira
do Zezere e Sernache do Bomjardim,
fazendo acertadas considerações sobre o
assumpto, tendentes a demostrar estrate-
gicamente, a alta conveniencia para o
publico, e para o paiz de tal ligação,

Com effeito, não se comprehende que
havendo entre as 2 povoações uma dis-
tancia apenas de 15 a 17 kilometros,
não se tenha feito entre ellas a ligação
telegrafica agora reclamada por aquelle
nosso patricio, beneficiando-se assim
uma grande região com um pequeno
dispendio para o Estado, dispendio que
apenas consistia na montagem das res-
pectivas linhas.

Oxalá que o Governo tenha na devida
conta as acertadas considerações d’este
nosso patrício, e faça proceder em bre-
ve aos competentes trabalhos,

E E

Santos Silva

Este nosso querido coloborador
e amigo foi votado para vogal da
do conselho fiscal da Associação
Academica Colonial.

Muito folgamos com tal vota-
ção que bem mostra quanto são
apreciadas entre os seus condisci-
pulos as suas faculdades dé traba-
lho e inteligencia.

Res E
Gremio-deatro

Continuam com a maicr actívi-
dade os trabalhos de construção
d’este util edificio, não se poupan-
do a comissão a esforços para le-
var a cabo, muito em breve, a sua
ardua empreza.

Das quantias subscritas estão

Já dispendidas todas as recebidas

e por isso bom seria que os srs.
subscritores que ainda não satis-
fizeram as suas promessas e ainda
todos aqueles que pretendam pres-
tar o seu concurso à esta obra, ve-
nham em auxilio da comissão com
os seus donativos.

—Pelo sr. Fernando Moraes Da-
vid, alnno de Belas-Artes e filho
do nosso amigo sr. Firmino José
David, for oferecida uma mascara
em gesso, para ser colocada no
alto do proscenio do novo teatro.
Este belo trabalhoique lesteve dm
imensamente apreciado! e é uma
demonstração do grande talento
artistico d’aquele nosso amigo.

As nossas felicitações, e oxalá
não sejy o ultimo trabalho que de-
dique a esta terra aonde o jovem
artista gosa de tantas simpatias.

oe

Sermão quaresmal

Com uma assistencia numerosa, comq
raras vezes temos visto, na nossa egre-
ja, realisou-se o sermão da segunda
dominga da quaresma.

Es Poi orador o bem conhecido padre
Francisco Sequeira que plenamente jus-
tificou a forma de que vem precedido.

Escolhendo para tema as palavras do
Evangelho 7psum audite — ouvi-o. dis-
correu proficientemente sobre a Fé, Bs-
perança e Saridade e causas racionaes
da sua necessidade. O rigor do dialeti-
co porem não seria bem comprehendi-

do da maioria do auditório mais acos-
tumado talvez às sentimentalidades afe-
etivas do que ao raciocinio investigador, stigador,

 

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REPORTAGEM

Em servido da sua especialidade es-
“teve nesta vila na passada quarta fei-
ra, o sr. dr. Eduardo Caetano, distinto
“advogado na comarca de Figueiró dos
Vinhos. +

Eletuou-se no dia 9 o registo civil
“dum filhinho donosso assinante sr. An-
tonio Domingos Barata, & quem foi da-
do o nome de Filipe.

Tem estado incomodado de saude o:

nosso assinante sr. João Rafael Batista,
Desejamos-lhe papidas melhors.

De passagem para Pedrogam Peque-
no, onde vae fazer as suas despedidas,
esteve na nossa redação O sr. padre
Eduardo Dias Afonso.

Está n’esra vila, o nosso assinante &
“amigo sr. João Geirinhas, chefe de con-
servação de obras publicas, a cargo de
“quem estão os serviços da secção da
Certa.

O Acompanhado de sua esposa, vegres-
“sou já a esta vila o nosso assinante sr,
Acacio Lima Macedo.

Durante a semana finda, tivemos O
gosto de ver n’esta vila, os nossos as-
sinantes srs.: José Farinha, das Naves;
Manoel Fernandes Junior, Libanio da
Silva Girão, José Alves Corrêa, José An-
tonio, José Domingues Antunes, José
Mendes Nunes da Silva, Antonio Pedro
Ferreira Biscaia e Antonio Pedro da Sil-
va Junior.

Está nesta gd o sr. Doclaciano
Feio de Carvalho, direttor das obras
publicas d’este distrito.

Em serviço d’inspecção aos solipedes,

“e-viaturas, está nesta vila a comissão
‘encarregada d’esse Serviço.

——— ao
– Casamentos
Realison-se na terça feiaa ultima, O
‘entace matrimonial do snr. José da Glo-

ria Lopes Barata, amanuense d’adminis-
tração d’este concelho, com a snr.º Maria

Candida, filha do falecido snr. Antonio |,

Comes.

Ao acto civil é religioso, serviram de
padrinhos os sirs. Luiz Domingues da
Silva e Antonio Augusto Rodrigues, e de
madrinhas as sr”, D. Albertina Silva
e D. Laura Lucas,

Finda a cerimonia religiosa teve logar
em casa dos noivos, um delicioso copo
d’agua,

hos sympalicos noivos,
uma prolongada lua-de mel,

Realisou-se no dia 11 na cida-
de de Tomar o enlace matrimonial
da snrº. D. Delvira da Conceição
e Silva, filha do snr. Valetim da
Silva e irmã do nosso distincto
olaborador, snr. José dos Santos
aliimho do curso Colonial,
1. Manoel Augusto Frade,
amanuense da rar Municipal
* Paquella cidade.

Aos noivos os ks sinceros

pe é uma prolongada Tua de
mel.

desejamos

 

Belas escolas

Está a concurso, por anuncio no Dia-
rio do Governo n.º 54, de 7 dorcorren-
te, à escola mista das Sarnadas de Bai-
xo, do concelho de Oleiros. O concurso
termina no dia 22, devendo as preten-
dentes mandar os “seus requerimentos
ia a Inspecçã ão da 2º Gircunserição

scolar, Coimbra, +

 

TZ DA DEIBA

Sernache do Bomjardim

Fomos surpreendidos pelo inesperado
falecimento de um filhinho do nosso
amigo Daniel Bernardo de Brito, do Bre-
jo, que tinha ido a Llshoa, afim de fazer
uma operação. Quando a cirurgia tinha
declarada salva de perigo a interessan-
te creança, foi esta acometida de uma
pneumonia que o prostrou.

O enterro teve logar no sabado ulti-
mo, vendo-se no funebre prestito, . re-
presentada! toda a sotiedade sernachense.

Da egreja para o cemiterio onde foi
sepultada em jazigo de familia, foram
organisados varios turnos de cavalhei-
ros e damas da nossa primeria socieda-
de e sobre ‘O caixão foram colocadas
varias coroas e bouquets de flores na-
tures e artificimes.

Por virtnde do falecimento de seu so-
brinho, tiverhos o prazer de abraçar o
nosso dileto arhigo sr. Floriano Bernardo
de Brito. &r “a

Tambem “vimos em Sernache os srs.
João Manso, Eduardo Queiroz e Jaime
Manso.

Realisoú-se o registo civil das meni-
nas Judith, Emilia e Olimpia, filhas do
sr. Carlos Simões das Santos Silva, que
hayiam nascido na cidade de Manaus.
Por este motivo este nosso amigo reu-
niv os seus amigos n’uma soiré qué
corret animadissima.

C.

PELOS CONCELHOS

OLEIROS 12

Prelado diocesano-(o
mo noticiamos na nossa nltima corres:
pondencia, chegou aqui, no sabado à
noite, Sua Ex.º Rev.” acompanhado
pelos revd.º* padres José Maria Cardo-
so, seu secretario, e Joaquim Pinto d”AI-
buquerque, vigario d’esta freguesia.

Nentrada da vila, era o ilustre pré-
lado esperado pelo srs. conego Romão
e padres Antonio Luiz e Antóúió Manoel
que, depois de apresentarem: ao Te-
cem-chegado os seus cumprimentos de
bôas vindas, o Acompanhaçam a casa
ço Tgd. º vigario, onde S. Ex.? sé ins-

OU

 

NO. domingo e segunda feira foi mi-
nistrado o sacramento do trisma a mais
de 1700 pessoas e na terça feira reu-
niu Sua Ex.º* o clero do arciprestado,
com quem teve larga conferencia, na-
da nos constando do que ali se passou.

Hontem partiu Sua Ex.” para o Mos-
teiro, onde fez a visita pastoral.

No pouco tempo que aqui se demo-
ua psimpulias, de-bodia ddsppessvam que
tiveram a honra de tom ele falar e
cremos bem que, ná fé e anciedade
com que os oleirenses procuravam cris-
mar-se ou receber, simplesmente, a
benção, viu Sua Ex. * que este povo
nasceu é quer morrer Catolico,

Dr. Rebelo dºAlbu-
querqiie-lstt nosso presádo ami-
go partiu no domingo passado pára Cas-
telo Branco, onde tem, gravemente en-
ferma, sua fia D. Maria Carlota. Faze-
mos votos pelas melhoras da ilustre
doente. é

Função dos Passos—Ta-
la-se em que vae organisar uma co,
misão, com o fim. de angariar donati-
vos para esta festividade, certamente
a primeira de Oleiros. Oxalá vingue a
ideia, obsolutamente realisavel, desde
que duas ou trez pessoas de boa vonta-
de tomem sobre os hombros a empre-
sa, que, por experiencia, sabemos não
ser dificil,

Westa da Arvore-—No pro-
ximo domingo realisa-se a n’esta vila
a Festa da Arvore, à qual, segundo nos
consta, vem presidir o mui dig nO ns-
pector deste circulo escolar: 0;

 

PROENÇA A NOVA, 12:

Já aqui chegou o Tango Argentíio;
quem tal diria!….

E então o tango como naturalmente
ele é dançado nos lipanares da Argen-
tina, d’onde, segundo o Ministro d’aque-
la Republica Bem Paris, ele foi impor-
tado.

“E ainda ha quim diga que Proença
se não civilisa!

—Na noite do último domingo houve
grossa pancadaria na Praça da Republi-
ca d’esta vila entre úns figurões que es-
tão a pedir banhôs de chuva para lhes
refrescar as cabeças.

Não seria mau que a Guarda Republi-
cana pósesso cobrô a este estado de
coisas qi já yae pessando a ‘mais.

—fTem passado tin pouco melhor dos
seus intomodos o bosso amigo Simão
Luiz da Silva. Que elas se vão -atentuan-
do são os nossos dêsejos.

— Bm visita pastoral, saiu no ultimo
sabado para Oleiros o ex.Ӽ D. Antonio
Moutinho, ilustre Prelado de Portalegre.

 

VILLA DE REI, 12

Retirou para Lisboa onde “vãe conti-
nuar Os seus estudos, o sr. Alvaro Ro-
(lvigues Batista dos Santos, alumno da
faculdade de Direito e Oficial do Regis-
to Civil d’estê concelho, tendo exercido
aqui tambem ‘o logar de Admihistrador,
desde julho ‘a 31 de janeiro ultimos,
Que continue os sêus estudos ‘com dis
tinção são os nossos sinceros votos,
Com a sua sahida assumiu O logar dê
Oficial do Registo Civil, o ajudante da
mesma repartição o nosso amigo João
Batista dos Santos.

Partiu egualmente para Alemquêr
(Quinta dos Sobreiros) o sr. joão Tei-
xeira e sua ex.”? esposa e interessante
filhinha que aqui vieram passar alguis
dias com sua familia.

— Realisou-se ha dias o casamento do
sr. Joaquim Pedro Gaspar com a sr.º
Maria Idalina d’Oliveira. Os noivos fo-
ram fixar residencia no logar do Brejo
Fundeiro. A noiva era sobrinha dos nos»
sos amigos Manoel ‘é josé Aparício, Len-
do eslesspor tal motivo ido passar agra-
davelmente. dois dias em companhia de
sua familia à sua tebaida pelo que mui-
to os felecitamos.

—A camara municipal d’estê conce-
lho em sua sessão extraordinaria de 7
do corrente nomeou facultativo munici-
pal o sr. dr. Eduardo de Castro, e pro-
fessora da escola dó sexo feménino de
Vila dê Rei a ax.?º sr * D. Maria de Na-
zaré Nunes e professóra da escola mi
ta de Boafarinha, a ex.”º sr.” D. Mar
Albertina de Mendonça Tolentino,

— Regressou
tratar de negocios dê emigração, O sr.
Tui MubBmummagrevdiauaram ao sr, Jose
Henviques Alves Eroes, do Cabecito, uns
encalyptos que o mesmo sr. ali pos-
sue ú’úma sua propriedade. Oxalá que

 

a Justiça possa n’esta ocasião deitar à

mão aos autores de tal vandalismo, €
fazer-lhe pagar com kigor taes actos de
selvage

 

CORRETO

Mandaram satisfazer as suas assina-
turas, durante a semana finda, os nos-
sos prezados assinantes srs: Afonso Li-
ma, Carlos Caldeira, Celestino Mendes,
João d’ Albuquerijuê; dr. Matos Silva;
padre José Antonio Perreira, Antonio
LBRS£O da Silva, padre José Martins

da Silva: Luiz da Cruz; Pránicisto M. Rer=
nandes, Joaquim Nunes e Silva, José do
Valle e Nuno G; e Silva.

J. MATOS – Oleiros—Recebemos o vo-
lume das orias de Oleiros», que
«agradecemos “

| —
| J. GODINHO DA SILVA = Lisboa — Re-
| Ceeinos é vámos responder;

 

de Abrantes onde foi

SECÇÃO DE ANNUNCIOS

CHALET
VENDE-SE, acabado de cons>
truir, com todas as condieções hy-
gienicas, situado a Santo Antonio,
um dos melhores pontos d’esta vi-
la. Tem quintal adjunto, prestan-
do-Se parte para jardim.
Facilitá-se o pagamento. N’esta
redacção se diz;

J. CARDOSO
ENTES arlifiçiaés em todos os os

sistemas. Operações sem dor.
R. da Palma, 115, 2º=Eisboa

MOBILIÁ

ENDE-SE uma mobilia dê
casa de jantar, sala, escri-

torio e quarto, toda quasi nova e
em boa madeira. Facilita-se o pa-
gamento,

N’esta redação se diz.

 

35 E
Bilhar e Gazometro
PENDE-SE um bilhar com
taqueira, martadot, bolas de
marfim e tacos, tudo quasi novo,
Egualmente se vende um gazo-
metro, em bom estado, sistema
Revier.
N’esta redação se diz.

Fructuoso Pires

Rua Dr. Santos “Valente

E EN TAS qm

— Venda de predios

endem-se todos os predios
pertencentes ao signatario;
tanto rustiéós como urbanos e sia
tuados n’esta vila e seus limites.
Dirigir-se ao seu proprietario.

 

mu a Serra

— AUTOMOVEL

2, para 5 dogares;

Practá-se olá João Bari ê Al:
meida e Silva.

Sernache do Bomjardim.

CASA DIAS

RESPASSA- SE este estas
q belecimento com um peques
no stoch de fazendas e armação ou
subarreênda-se parte das lojas;
Quem pretender dirija-se a Li
S, Dias, Rua do Onro, 265, 2.º D;
— Lisboa, ou a José Lopes da Sil+
va, Rua Direita—Certã.

AUTOMOVEL

bo ENDE-SE em bom estas
4 do, de 8 cavalos, 4 lipas

tes. Quem pretende dirijas =sb dy
Luiz 1 o —Rua do Castello
= LERT

H

 

Solicita dor encarta dom,

+

po

ES,

bcita dor encarta dom,

 

@@@ 1 @@@

 

VOZ DA BEIRA

 

Centro União Apricula

Fabrica a vapor
de adubos chimicos
— DE —

FRANCISCO MORAES
-ALFERRAREDE

“Do Sindicato Agricola de Pernes, em

4 de novembro de 1913:

E temos O prazer de o informar que
a PURGUEIRA A. TB. O. SUPERIOR
COMPOSTA, que V. nos vem fornecendo
de ha annos, tem satisfeito por comple-
to os nossos consocios que com ela
teem conseguido ótimos resultados, tan-
toem batata, como em milho
e hortas.

Mais o informamos que no ultimo for-
nec imento do ano passado, conseguimos
os segolntes numeros, na analise feita
pela Estação Agronomica de Lisboa:
— Arole 3º — Acido fosforico 2,78 Yo
—Potassa 3,180 de que temos boletim.

E, pois, uma PURGEEIRA recomenda-
wel a todo o desejoso de seméar com
exito.

O Secretario da Diréção,
(a) Bernardino Rosa

= —

E” unico nosso deposilario d’esta e
outras marcas na CERTA, JOÃO JOA-
QUIM BRANCO

Semea de 1.º qualidade-“Tour-
teaux para engordo de animaes
sulfato de cobre, sal, etc.

JOÃO d. BRANCO
—=CERTA-—

“Sernache do Bomjardim”

STÃO 4 venda os ultimos
essa es desta monogra-
fia ao preço de 50 centavos. Pedi
dos a Antonio Martins dos Santos,
Sernache; ou Francisco Simões,
rua dos Fanqueiros, n.º 234, Lis-
boa.
Num apendice se descrevem di-
versas e curiosas antiguidades da
Certã e seu concelho.

 

dia cultura da batata

as maiores e melhores COLHEI-
TAS só se conseguem com a aplica-
ção da

em doze sidade LAR hm 0
– azote eo acido fosforico
A Potassa é a principal exigen-
cia da cultura da Batata, mas para
que a Potassa possa influir com a
sua favoravel áção, quer no dezen-
volvimento da vegetação, quer na
produção das batatas, é indispen-
savel que a terra tenha suficiente

“quantidade dos outros elementos

por consequencia aplicar as adu-
bações completas ricas em Potassa
e especialmente apropriadas á Ba-
tata segundo a natureza de cada
terra.

A SECÇÃO AGRONÔMICA da caza O.
Herold & O.” de Lisboa e com
sncursais em Porto, Regoa. Pampilhoza,
Faro, Santarem Evora e Beja, dá gratui-
tamente todos os esclarecimentos que
lhe sejam pedidos sobre as adubações
apropriadas a qualquer cultura,

Presta todos os esclarecimentos
e mformações no concelho da Cer-

41— CARDOSO GUEDES.

LANDAU

WE um em bom
estado, pertencente a um
rico proprietario d’Elvas, onde o

mesmo se encontra.
Prestam-se informações n’esta

3

ALFATA TA
Fatos para homens e rapazes em todos os gencros
PREÇOS MODICOS
PRAÇA DA REPUBLICA-CER

PEDRO ESTEVES

LOSA NOVA

DO a RE
João da Silva Carvalho
Praça da Republica— CERTA

Fazendas brancas de algodão,
lã, linho e séda; mercearia, ferra-
gens, quinquilherias, papel, linho,
sola, relogios de mésa, de parede
e de prata para algibeira; louças
e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhos chinosiue, licôness ofolhivrae
etc, etc

Gazolina e adubos químicos

Agente da companhia de segu-

ros TAGUS e REPRESENTANTE
DE DIVERSAS CASAS NACL
ONAES E ESTRANGEIRAS,

EMPRESA VIAÇÃO
FERREIRENSE

nODOS os dias, com exceção
raios domingos, esta Empresa
tem carreira d’auto-omnibus entre
a estação de Pay: alvo e a villa da
Certã.

 

A partida da Certã é ás 12 horas

 

prefixas e da estação de Payalvo ás
2 horas ;

 

SSL
CASA COMMERCIAL LB

MAXIMO PIRES FRANCO

% Completo sortido de fazendas de algodão.lã ,linho

 

e seda. Mercearia. fer

Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sombrinhas, cordas,
em velas e em grumo, tabacos, ete., etc.
AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDADE»

 

ua Candido dog Reis— Rua mr. Santos Uulente,

SERIA

ragens, quinquilharias

tintas. cimento, cera

 

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Rua do Largo do Corpo Santo, 8, 1.º
LISBOA
OLICITA documentos para passa-
portes, casamentos, baptisados,
enterros, etc., etc.
TRANSPORTES = EMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bagagens em to-
das as Companhias terrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, para os

portos do Brazil, Argentina, Afri-|

ca, America do Norte, etc. etc.
Rapidez, Seriedade, Economia

Presta escalarecimentos na Certã,..
Sruçtuoso À. Gegu Pires
MEMORIAS DA VILLA DE

Bs É É Bio

l Nova Sapataria 2 O
EO 24 de Agosto

 

INFORMAÇÕES 5 DAI Aunas Suva

TAM or
L1-28; todos os

FERE sda
Eltrabalhos desta arte, para-que
ha grande variedade de material.
Aceitam-se emcommendas para
o Brazil e Africa.
ça

R. CANDIDO DOS REIS CERTÃ
FEET ar
“e e Y + Ve e

 

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PELO BISPO D’ÂNGRA
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2-4 -oLEIROS
—0-6-0-6=—
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OM a maxima prompti-

dão e ligeireza se (exect-

a

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=0=6

Ru Candido dos Reis — CERTÃ

 

|intonio Vunes da onte
Ed
CATELIER D’ALFAIATE

TR XECUTAM-SE com pers
feição todos os trabalhos
da arte.

 

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Compra e venda d’azeites.

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iro e estabelecimento de fer-
; tintas, oleos, vernizes e ma-

em diversos tamanhos