Voz da Beira nº85 21-08-1915

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“ANO 2.º

AGOSTO DE 1915

 

AVENÇA

 

REDATOR PRINCIPAL:
so sFructuoso Pires
ADMINISTRADOR E EDITOR:

– Pedro Ramalhosa

 

Redação: e Saministcaçãos
BuatBr. Sumtos Dalente
CERTÃ

Assinaturas
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs,

1 Cet

Propriedade da Empreza’da Voz dal Beira

“SEMANARIO

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA GERTÁ

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CRLiNDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

 

INDEPENDENTE

 

Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se resliluem os originaes

 

K educação

“No estado actual das sociedades
modernas, eh que O egoismo eo
sordido interesse, tornando . cada
vez mais encarniçada e violenta a
lota pela vida, são o principio in-

formante das ações humanas, em
que o utilitarismo so proclamã co-

“ mo principio supremo da morali-‘

dade, e a força ‘6 a astuciã como
unicos meios de sobrevivencia,

+ uma das causas que mais favorece
a anarquia e a desorganisação so-

– cial, como” consequencias d’esta
porfiada concorrencia vital, é sem

v duvida o estado caótico, ileso
nado e incoerente emque se en-

| contram os processos e os metodos
» de educação nãs escolas.

“Tem-se discutido muito se, nes-

» te seculo de invenções e febril ati-

« vidade inteletual, na educação da

juventude deva predominar o To-

bustecimento da inteligencia, ou,
para obviar á degenerescencia da
raça, o desenvolvimento fisico er

s equilibrio com o’ intelectual, na
“ aplicação-da velha maxima==ens

“sana in corpore sano, ou se, final-

* mente, para torrar os homens ven-

* cedores na luta da vida, a forma-
“ ção do caracter, o desenvolvimen-

“ das qualidades. de iniciativa e de
actividade, tão necessarias no tem-
– po. presente, emque a luta e a

concorrencia se estabelecem por

» ReBprenastm£afy SERRÃO e NAU tANAS
tenaz, devam sobretudo preocupar

us atenção do educador,

«+ O fexelusivismo do primeiro me-
“todo, que infulizmente-yêmos: ain-
“da aplicado no nosso país, onde o
“desenvolvimento fisico e a forma-
ção do caracter:são absolutamente
despresados, é, como tacilmente se

– ‘compreende, muito condenavel e
agia resultados.

1 Às meformasida instrução pri-

“maria e secundaria, que a fecun-
didade legislativa, quasi sempre

– ingoexente e inoportuna dos nos-

 

«nos homens publicos; teem decreta-
sdoy, enfermam, todas: do vicio cas:

pital, quasi incorrigivel entre: nós,
de atenderem, exclusivamente á e-
«ducação | “intelectual, com um des-
«prezo, sober: ano pela, educação. fisi-
«ea e mona

 

é ita estudante nos estabe-
Jecimentos oficiais, ainda naqueles
“quis teem, uma direção | superior,
ecorre n’um morbido. passivismo
dniglectral e moral, bem condena-

 

iativa particular não tem
companhado d’uma ma-

da juventude

neira conveniente Os progressos já
lá fóra executados pelós melhores
estabelecimentos educativos,

À educação ministrada nos co-
legios, mesmo nos melhores orga-
nisados, estabelecendo uma scisão
profunda com a vida familiar, su-
bordinando o aluno a um aútoma-
tismo inconsciente e a um forma-
lismo rigido, que destroe toda a
iniciativa pessoal e sacrifica 0 in-
dividuo 4 colectividade, lançando
para à vida homens inutéis inca-
pazes de se orientarem fóra das
normas estabelecidas, sossobrando
aos primeiros embates, com o ce-
rebro: cretinizado por absolutas e
anacronicas formulas, saturados
de puerilidades, bisonhos, de uma
ingenuidade hilariante, essa edu-
cação é um terrivel germen de de-
sorganisrção intélectual e moral,
que, depois, na sequencia-da vida
pratica, ha de ser um obstaculo
invencivel a toda a iniciativa pes-
soal, um entrave constante á so-
brevivenvia, social, e uma causa
permanente de REC GER E
prostrações, de tibiezas, que enve-
nenam a vontade, e de desenganos
que esmorecem a actividades tor-
nando os torturados muncebos
n’uns vencidos da vida, procuran-
do refugio e arrimo d’onde lhe
advenha o pão quotidiano, nos lu-
darbtueblicas pois dem, Dovoa-
t Convençam- Be Os homens quo E)
“questão social é sobretudo uma
questão moral, e esta uma questão
-de educação.

Antes, porém, da entrada. nos
colegios, é essencialissimo que os
alunos levem da. Casa paterna a
base da educação moral, unica que
lhe ha de emoldurar o car acter co-
mo cl ladãos, recebam, muito, embo-
ra, nos colegios puipetiores, a mais
elevada ilustração.

 

RESERVISTAS ”
MRI mil etael ia 4

“Os veservistas com instrucção
militar domiciliados neste conçe-
lho devem comparecer 4 revista
‘na casa da escola do é sexo masc
lino, sita no. Largo, da, “Carvalha,
sendo no dia 22, de agosto corren-
to os das freguezias da Certã, Cu-
meuda, Ermida; Nesperal, Palhaes
“Proviscal e Varzea. e os. das res
tantes freguezias no dia 29 d’este
mesmo mez. |

 

Coisas % loisas…

 

Carros

Bastantes vezes nos temos occupado
do-estacionamento por tempo indefinido
de carros na rua Serpa Pinto, impedin-
do assim o transito das travéssas do
Forna e do Fernando.

Não podê a Guarda alegar ignorancia
deste facto, porque o caso dá-se duas
e trez vezês na semana, e à vista de
quem, passa.

Ha dias juntaram-só na rua Serpa Pin-
to dois ou-tres carros, que. estaciona-
vam pelas alturas da travessa do Pene-
do, porque o dono da galera que ão ci-
mo da dó Fernando estava ha3 ou 4
horas não sê dignava fazel-a relirar pa-
ra dar passagem.

A rua Serpa Pinto é acanhadissima e
dificilmente podem passar dois carros à
parelha, mas se se colocar um, como é
vulgaf ver-se, em sentido lransvérsal
então não passa ninguem e arrisca-se
quem for mais foito a levar uma pare-
lha de conces.

Ora bom será que a Guarla olhe por
este facto, e faça elitrar na ordem qo
conductor ou -conductores de galéras
que assim procedem.

A não ser que a rua Serpa Pinto
propriedade particular dos donos
galéras.

 

ja
das

As mosca e as moldiiras

As moscas são a praga das molduras
doiradas e dos espelhos.

Para as afastar, basta cozer quatro
cebolas n’um litro de agua e untar com
este liquido as molduras. A proteção
que, d’este modo, se comsegue é bas-
ante duradoira.

Oovo e à galinha

Vai o governo abrir concurso para a-
yiadores militares. O concurso é docu-
mental,sendo encarregado de apreciar os
documentos a comissão de aeronautica
militar. 0, i

Esta comissão, é manifesto, não é
composta de aviadores, porque, se o fôs-
se, não seria preciso mandar ninguem
lá [ôrara fázer aprendizagem do ofício.
Ainda não lemos aviadores, mas já te-
mos comissão tecnica para os escolher.
Haverá ainda alguem, depois disto que
não saiba dizer qual foi 0 instrumento!
que fezo primeiro, martelo ou qual nas-
ceu E uaNA! se O Ovo, se à Gilinhat

Dinamite

Continuani Os uzeiros e vezeiros no
“emprego do ditiamite para matar peixes,
a lazer das suas.

Felizmente foram relaxados ao poder
Judicial 2 destes pescadores, da fregue-
zia do Troviscal, que irão saber como à
cousa arde.

Já tera tempo dê terem juizo.

Norte estampilhas

“ Está aberto o. concurso entre os ar-
lisas nacionais para os projectos de
desenhos das novas estampilhas do cor-
reio e para as encomendas postais. Ha-
verá premios de 200!e 100 escudos pa-
ra O primeiro e segundo. classificados:

 

Portugal e a Guerra

Recortamas do Jornal de Noticias:

«B” positivo que no ministerio da
guerra se está tralando assiduamente
da preparação da comparticipação de
Portugal na guerra. AO que se diz, tu-
do se inclina para, no momento oportu-
no, ser enviado, pata onde fôr conveni-
ente, uma divisão portugueza de 20:000
homens, pelo menos, devidamente ar-
mados e maniciados,

Do estrangeiro, principalmente da
Italia é do Japão, espera-se muilo ma-
Ude guerra, para completar a mo-
e ela realmente vier a tóriitr-
Aria.

sr: Teixeira Gomes partin para
Londres, trave de atúradas e longas
com o sr. ministro dos es
– Ao que consta, de essas con-
s resultou estábelecer-se a lór-
ma, como em face dos paizes beligeran-
les, devia orientar-se, de futuro, a p>-
litica internacional, afirmando-se que o
rompimento com a Alemanha se dará
logo que o representante diplomalico de
Portugal assuma as suas funções em
Londres»,

 

Nova moeda

Vai entrar em circulação a nova Moe-
da de dez centavos (100 réis) sendo res
tiradas as actuais de D. Manuel. Às moe-
«las de [ emeio centavo só o
cualadas apoz a terminação da guerra
em virtude da careslia do material.

Cultuais

O sr. ministro da qnstiça determinou,
por despacho de 31 do mês: proximo
findo, «que são nulas e de nenhum cfei-
tocas portarias que declararam extintis
diversas corporações encarregadas do
culto católico, com fundamento na: por-
larigoliudRado fisereipecil Vaso corporas
ções.

e

Galinhas, etc, ete.

Não é dificil ver por essas rias, e alô
nas principães, galinhas, patos, pers,
porquinhos, etc, etc, com uma senceri-
monia que dá nas vistas,

Tambem não é dificil encontrar um
Cod.’de Posturas, que sobre o caso dis-
ponta alguma cousa:

Ai Certa, Gertã, que estás cada: vez
mais Chão da Forca…

Escadinhas do Forno

Estão n’um estado lamentavel às es-
“tadinhas do Fórnó que vão desembocar
na rua do Valle. Passamos agora lá e
francamente rauseâmos; tal é o estado
imundo dela, Alem de latões, cacos de
toda a especie e montes de estrume,
está ali um verdadeiro deposito de fer-
fo-vélho.

Uma perfeita vergonha as escadinhas
do Forno!

É não ha quem olhe por este estado
‘de cousasl…

Já não sabemos se nos devemos
calar se continnar na verrina.

Ghamar-nos-hão teimosos, pois seja;
mas, nós iremos prégando, certos de
que assim cumpriremos o nosso pros
grama e luctaremos Apoio bem do nog-
so torrão.orrão.

 

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“esa da guerra

 

— Puro, estiveram n’esta vila os srs.
; “Enpitão do Estado-Maior, Ar-

— istração-mihtar,

 

ee à r

GR mm

Esrimes Ê
“As ghéixas apresentadas em jrizo tu-
Feramte oxperibdo das festas dominigaeiras..
“sem sião dem avaltado nimero. :
É Pelizinecto os crimes São de pequena” |
Eamportancie: Amos cacetálas, – umas ca-‘
“Beças partidas ele, ‘ete. y
deve tutribuir-se esto “facto ao
“avo do vinho novo, porque ainda esta-
“amos Tongerda prova das agias-pês, e
smordo velho tanílerm “não, porque rele
tá pelas rwas da amargura, por cau-
=a Lostão O litro!
Deve alribeit-se então a que? Aº Dene-*
eeolencia do «Coligo Penal» «e do Ma-:

gistrado que aplica a dei, E
Tem de Haver rigor “para estes me-
Feiintes que passam a-víida “na” tabérma
“e depois centendem com o primeiro
=vinelhante que -Jhés aparece, muitas
=xpresepasiicascreaturas quê zúdain no
Siráctotda sui vida, mourejando-a e se
*sem de momento envolvidos numa de-
“sordem de que resulta, sem culpa sua,
=verem-se se queixosos ou arguidos.

Contra um meliante desta força, cons-.
&ta-nos que durante a semana foram
*apresentadas Lres queixas: emjmizo,

“gu não uzeiro-e vesero na desor-
“dem, um tal bimbo?

“Não pode haver duas opiniões.

Pois para estes 0 .castigo deve ser

sapiicado com lodos os’seus rigores, sem
“benevolencias e sem trasigencias.
– “0 meretissino- juiz, tomando cá sun
“conta esles“casos “e aplicando o Tnati-
ano da pena -que’a Lei dispõe aos me-
Mantes de lal força, pratica um acto dig-
=a9 de Jonvor e presta um grande ser-
Pyiro à socicdade em geral.

 

e — ci e O q Lire
ESCOLAS DE REPETIÇÃO

Afim de explorarem os terrenos
«lesde Abrantes ató á Certã para o
elíeito da passagem por aqui das
unidades que, hão de compór as-
«escolas de repetição no presente

‘aobas Machado co Tenente d’admi-
Barboza – Ca-
anajo.

“Parece ter ficado assente que o
*untingente bivacará na Certã no
imo dia 3 de Setembro onde
regar das 11.43.16 horas,
ecguindo Vaqui para a Sobreira
&’v. 071, de regresso a Abrantes.
A cscola é constituida pelo 2.º
Esstaulhão de Infantaria n.º 22 é
pelo-regimento de artilharia n.º 28
aum total de 600 homens,

“Consta-nos que a Certã recebe-
rá condignamente os briosos milita-
Tres,

— coeso

Farinha Leitão
“Retirou já para Lisbon com sua
Esposa O uosso particular amigo
Fesé Antunes Farinha Leitão;
Basma visit á Certã era acom-
panhado por seus primos sr, Per-
tando Paixão capitão-fyrmaceu-.
tico, e esposa sr.” D. Felicidade
Antunes Paixão, EE
: U El) Sipia |

 

ops ge Rerd Do os
“ATRIBUA
Cosa bniirel QUEEN dt
NOMARA: us PrOÍOSSOreS- RMIgOS,
o sos da Tnstrueção o
Dir stoé Antonio Figueirinhas:
“Porto, Secretário de redacção Pro-
*. Eusébio de Queirós: A suit no 1.º
proximo Outubro. Jornal pedago-.
gico e de combate, ém prol do pro-
fessor primario. Preço de assitatu- |
a annal 1 escudo, Melo ano 950.
Não se enviua Tribuna senão al
quem pedir a sua assinatura que)
gue deste jáestá aberta, Colabora-.
ção dor mossos pimeltos peda,o-
tgos. Pedidos de assinatura em pos-

 

E se = cc

 

tala Antonio Eigucivinhas Posto. ,

. casas

Secção literaria

 

DAMPESTIDA
O”iimocas’da iriiihia aldeia
Cartai -cantai ao ludir
Oie em noites de lua cheia
“Andam segredos no ár.

Às vossas trovas antigas
Faemvibrar côrações;
Cantai, cantai, raparigas,
Que eu gosto dessas canções.

Sóbre’o chão liso das eiras
Nro devereis esquecer

As vossas danças ligeiras
Capaçzes-de enilitidecer.

“Às vossas francas risadas
Fazem-me esquecer agora
As minhas culpas passadas,
Os meus delírios d’eutrora.

Vossos olhos traiçoeirós

Dão punhaladas mortais,

— Jão negros, tão feiteceiros
Não sei eu’doutros iguais.

As vossas compridas tranças
“Da cór do luto. pesado,

Hapveis de dar-mas, crianças,

Para eu ser amortalhado,

Os vossos lábios vermelhos,
Cofres d’ocultos desejos,
Onde eu daria mil beijos
São sagrados evangelhos

Abandonai os cuidados,

Vinde para os arvoredos
Dizer-me os vossos pecados.
Contar-me os vossos segredos.

Dou-»os, filhas um posário
Feito das sentidas dóres

Que guardo néste sacrário
Dos meus perdidos amóres.

E quando nas cuniadas

O sol nos der os bons dias
Vamos p’ra as nossas moradas
Encastelar fantasias.

Miranda de Vasconcelos

 

Campo de ciprestes
Antonio Leitão
Depois de um prolongado Bofr:

mento, faleceu em Lisboa, ” «no
Já noticiamos, no dia 13)d” corvet-
te, o masso presado ar “jo q patri-
cio Sr. Antonio Fº cenio de Carva-
lho Leitão. » to digno chefe da
secreta”, da Onmara Municipal
d’r s’coneclho. ipa -80
Bra um novo, pois contava ape-
has 51 anos de idade, Querido de
todos que com ele tratavam, An-
tonio Leitão, não obstante os seus

51 anos, era ainda pára os certagi-,

nensos o gienino Antonio.

Bem novo ainda foi nomeado
amantense da Camara Municipal
«em cujo logar se manteve até que
vagando o de Secretário pela hpo-
selitação do sr. José d’Almeida Fer-

reira Maio; foi n’ele provido pela,

Camara por unanimidade de votos.
Tulerao oditceito em estima em qtie
era tido por todos os Srs. Verea-
dores, Assim pásibd toda d dita
vida 1’este belo torrio, que era à

sua patria muito querida, e que!
ele muito estimava ver engrande-|

cidu, até quo hoacis muses teve de

 

ubandonal-a para proéurar na ca-:

aital, junto das sumidades medicas
remedio para o mal que o atormen-
tava e que’véio afinal dar lhe a
tnorte,

Foi um dos fundadores do Mon-
te-Pio Certaginense, Dela é cari-
nhosa“instidiição que tantos bene-
“ácios está prestando nos “seus as-
sociados. Mais de uma vez exerceu
o cargo de Presidente, tanto da
direção como d’assembleia geral e
Sempre“com um verdadeiro amôr
de pai que muito deseja ver en-
grandecer os seus filhos, ele tra-
balhoa pele seu desenvolvimento,
pelo seu progresso,

Um belo caracter, d’wmz hones-
“tidade inexcedivel, compridor co-
mo poucos dos seus deveres de ci-
dadão e profissionaes, Antonio Lei-
tão pantadissimo nas suas mais pe-
quenas coisas, não conheceu inimi-
gos neste mundo e por ele passou
ao deleve, sem erear nem alitnen-
tar ddios, vivendo uma vida suave
entregue sempre ao labor dos seus
deveres proficionaes ou da admi-
distração dos seus haveres. .

Morreu-nos braços de seu irmão
muito quesido o nosso amigo Eugé-
mio que o acolheu a sua casa no in-
túito muito louvavel de esgotar os
recursos da medicina para o salvar,
e foi durante o periodo agudo da
grave doença que o prostrou, um
enfermeiro incansave!, dedicado e
bom.

Antonio Leitão era casado com a
sr* D. Agueda da Conceição Lei-
tão, de quem tinha os seguintes fi-
lhos; Sr. D. Guilhermina: Leitão
de Portugal Durão, casada com o
gr; Albano Portugal Durão, pri-
meitro tenente “da Armada e Direc-
torda O.” da Zanrbesia, e do sr.
Ernesto Eugenio Leitão, emprega-
do da mesma Companhia,

Fra lemãa do Sr. Alberto jBuge-
nio de Carvalho Leiti», escrivão
da 5.º vara cisel da cidade de Lis-
boa, «do sr. Eugenio A. de Car-
valho? Leitão proprictario, e “da
ar.* D. Guilhermina de Portur 4

| Durão, dgualmentes residente na

capital,

Descance o nosse ,uerido ami-
go em paz e já” pela distancia
que, nos sc ata, não, podémos
pebii2vlamigo! nconpanhando:o’4
“e pultima jazida, sejam estas
nhas o nosso ultimo adeus e a pro-
va de que Antonio Leitão não era
“para nós um anonimo, antes um
amigo muito querido à quem só &
Tasgadura dos tempos fará apagar
na Bossa memoria. É toda & farst-
lia enlutada, muito amiga nossa;
premitá-nos quê a acompanhenios
na sua grande dôr é com ela élio-
remos a perda de ui ento tão
querido,

D.Maria Luiza Cardozo

Faleceu tambem no dia 15: do
corrente por 8 horas no logar das
Naves, freguezih, do. Minmeleito
d’este concelho, a sr.” D. Maria

uiza Cardozo, vinva do sr. Sebas=
tu Martins Cardozo.

Sucumbiu aos estrajros de umil
pneinitonia é contava já 85 anos.

Eta ntãe dos srs: Manoel Mar=
tius’ Cardogo; deputado. por este
circulo ede Antonio Mattins Cardo-
zo apontador de Obras Publicas.

À estes nossos amigos, os hosgos
muitos Sentidos pezunies.

 

trene Guimarães

Quasi repentinamente: falecem

na terça feira ultima a ménina Ire-
ne Marinha Guimarães, “gentilissi-
ma filha do sr:“dr. Antonio Nunes
de Figueiredo Guimarães, digno
advogado -e-Notario nesta “coinur-
ca,
Era umainteressante “crésriça de
10 anos de idade incompletos, que
assim desaparecen do numero dos
vivos, quardoa vida lhe comegava
a sorrir e a’constituir oénlévo dos
seus progenitores.

O seu funeral realisou-se “Se 13
horas do mesmo dia, entorporan-
do-se no cortejo as duas duas-filar-
larmonica locais, todas as crianças
da escola do sexo feminino, que a
desditosa criança frequentava,
acompanhadas ‘pela gia habil pro-
fessora sr.*D, Conceição da Silva
Batista, muitas senhoras é cava-
lheiros da nossa primeira socisda-
de é muito povo.

O feretro foi conduzido go cermmi-
terio publico na berlinda ‘do Mon-
te Pio Certaginense.

Todas as crianças foram poita-
doras de lindos bouguéts de flores
que oferécerim, no seu ultimo
adeus, É sua desditosa companhei-
ta, eu sua’professora conduzia uma
grande’corôa de flores com fitas
braricas e a seguinte. dedicatoria:
Eterna saudade da vuaprofessora
e condiscipulas,

Muitas cordas de lindo efeito
foram ‘depositados sobre ‘o caixão,
não nos sendo possivel pela sur
quantidade dar vma resentra das
suas dedicatorias. Recebam os pais
da interessante criança ‘os nossos
sentimentos pelo golpe que os
feriu tão no fundo de sua alma.

D. Mesia Ribeiro Lopes
Falecen na maszada quarta feira
nesta “ua, a sr.* D. Maria Emilia
Rib sro Lopes, de 74 anos de ida-
“o viuva do er. José Vicente

, Lopes, que durante muitos anos

exerceu o cargo. ide. apontador
de Obras Publicas nesta vila onde
tambem faleceu.

Era mãe’das sr D. Ana, D. Se-
sultina e D. Ribeiro Lopes,
vesidentes Ncapes, Wetudmisntema
cidade do Pará.

O seu funeral realison-ge “pelas
20 horas incorporando-se nele mui-
tas pessoas e amigos da familia
enluctada. Op nossos gentimentos,

Padre Antonio Correa

No logar e freguezia do Cabe-
cido, deste concelho, faleceu tam-
bem na terça feira ultima o sr. pa-
dre Antonio Nunes Correa de Oli-
veira.

O sr. padre Correa vinha sofren-

| do de há muito de uma grave

doença que por vezes se lhe ia
tornando fatal.

Vivia com seu irmão, o nosso
amigo sr. Jusé Alves Correia, rico
proprietario naquela freguezia, que
muito o estimava e admirava pes
los seus belos dotes d’alma e cora-
ção como afinal era admirado por
todos que tom ele tivessem neces-
sidade de tractar. A

Paroquiou durante mtitos anos
a freguezia do Castelo onde gran-
geou à estima e as admiruções do
tudos os sets paroquianos, ;nos, ;

 

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VOZ DA BEIRA

 

21-8-915
1 e a ENA a e o PE sit CO tant lis dt pis
ERR ga Exames do “2.º Bral | mão dx gica ecoreu ma maior ani | CONAB IO

é, depois do que or Rand
“para ô cemitério publico da fre-
piezia tendo-se. encorporado na
fanebre prestito muitas pessoas
as freguezias de Bernache, Cas-

 

; telo, Amparo e Certã.

ra irmão do sr. José Alves.
rres, Jokquim Nunes Corrêa
da sr.* D. Maria Nunes Corréa
Lima, esposa do sr. Joaquim Fer-

«Freira Guimarães Lima, a quem co-
“ mo a toda a restante familia envia-
mes os nossos muito sentidos pe-

– gatnes. Di sismos
PREPEAO NES :

“Bispo de Portalegre

Dizem os jornais de larga infor-
mação quea Santa Sé pensa trans-
ferir para o Bispado de Portalegre
o rev.” Bispo de Beja, gr. D. Sedas-
tião de Vasconcelos.

 

“AGENDA

 

Está na Certá com sua esposa
efilho o sr. dr. José Francisco
Tavares, distincto medico do cor-
po de Policia, de Lisboa.

Os nossos cumpr imentos.

—De passagem para Entre os-
Rios, passou na Certã,acompanha-
do de rua filha, o sr. Adrião Ma-

“deira Gonçalves, Ea Erabigetario
“em Oleiros. – &
— —Deve sahir item para En-
jos, por estes diás, o sr.
dj osé Pereira Rei.

— Esteve na Certã; de passagem
para: Proença-a-Nova, o Br. dr.
“Rafael Pereira Lisboa.
—De regresso da cnpital está
no Outeiro da Logõa o sr. Adeli-
“no Lo es da Silvas

 

— —Poi nomeado para substituir
interinamente, “durante a sua au-
sencia o er. Inspector Escolar
d’este circulo, o-gr. Joaquim Pires
de Moura, | habil professor da esco-
In do sexo masculino d’esta vila

-—Terminaram: já na passada
segunda-feita, os exames do 2º

» grau, n’esto circulo. –

perraA inpegailisibos naparpindo

“ fazendas o dr Sérgio Pina. |

— Vai brevemente para Miranda”
«do Douro; afim de assumir o.cargo
“de Juiz,

eito, o sr. dry Fran-

 

“ cisco Nunes pura, que. durante

* muitos anos exe
“ eriterio o car

 

rceu com elevado
Delegado Proctira-
dor da República d’esta comarca
— E! esperado por estes dias na
Certã, os sr. Heirique Pires de
“Mouia, y

“2 — Durante à semana vimos na

 

* Certã, os nossos presados assinan-.
” tes sr

«1 Daniel Bernardo de Brito,
Manoel Fernandes. Junior, Joa-

“quim “Ribeiro d’ “Andrade, Inincio
– Fernandes, Adelino Marínha, João
G. d’Almeida e Silva, Joaquim
Vicente Farina. dr. Glualdim de
– Queiróz, Antonio. Miutins Cardo:
“20e José Jonquim de Brito. –
“Aniversarios

RYO ak

je

 

pa ano:

PRENO dia 25 a erº D. Amalia Pi-
“res. Nodia 27 o-se, dr, Albano
“Lourenço da Silva e no dia 29 0
Ba a Prancisto | Nunes Correa.
“Os nossos. parabens:

 

Pizoran exame ficando” pleni>
mente aprovados os seguintes
alumnos desta escola, apresente ,
dos pelo professor sr. Jopsguith Pi-
res de Moura:

Armando dos Santos prio
aprovado; Ivo do Carmo Moreira
Abreu Barata dos Reis, aprovado
com distinção; João Casimiro,
aprovado; João dos Santos, apro-
vado; João Soares, aprovado com
distinção, Joaquim Albino, apro-
vado, Joaquim Nunes Rodrignes, |
aprovado com distinção, José Nu-
nes Morgado, “aprovado, Ranl Ma-
teus dos Santos, aprovado com
distinção.
E

A Guerra.

Afinal continuamos na ihesmã
indecisa situa ção. Nem estamos em
giterra nem deixamos de estar.

Fizemos protestos de apoio;;á
acção dos alliados, manifestações
de varia: ordem contra allemães.
Fez-se uma revolução com o pro-
testo de se tornar preciso enviar
soldados para os, campos de bata-
lha, mas os mezes decorrem e…
tudo como dantes. Os agentes di-.
plomaticos não retiram, os solda-
dos continuam er terras da Patria
e esqueceram-te às necessidades
que causaram o 14 de maio.

Pois se até muito se affitmou
que havia formal pedido de solda-
dos feito pela Inglaterra a Portu-
gal e ainda ha pouco enphantich-
mente se disse «iremos para a
guerra se a Inglaterra, pedir».

Quem os percebe?

correspondencia

Vila de JXei 18.-No dia 7 do
corrente, realisou-se na visina fregue-
ziade Cárdigos o enlace matrimonial
do nosso amigo 0 ex.” sr, Anlonio
Francisco Pires Tavares, presidente da
Comissão Execntutiva da Camara Munici-
pal d’este concelho c importante pro-
prietario e capitalista do Ingar do Yale
da Uvra, com a ex? sr.º D. Maria da
Natividade Martins ida: Silva Tavares;
qencdiidado comercio dda (praças de
Candigos! sr: José Martins da Silva. O
noivo saiu do Valle da Urra acompa-
nhado de muitos amigos e pessoas de
familia entre 08 qlaes jam o sr. Eduar-
«de de Castro, facultativo Municipal, Ca-
pilão, Cruz, esposa e filho, João d’Olivei-
ra Xavier, esposa e filho, Angelo Tava-
“res, estudante do 7.º ano do Liceir de
“Castelo Branco, professor José Henri-
ques d’Oliveira, et.

Em Cardigos estavam já q ex: ae Sr.
dr. José Maria Taváres, irmão do noivo
com sua esposa e filhos, Carlos e – Fer-
s.do Liceu de Lisboa, 0
ox.mo gr. José Pires Tavares esposa €
filhos Abilio Tavares, Amilcar Tavares,
Antonio.e Francisco Tavares; e ex.2º sr,
Carreiro. distineto. farmacentico em Lis-
boa cunhado do noivo & sua esposa e
gentil filhinha:

Et seguida do cásamento civil reali-
sou-se na egreja matriz à “cerimonia -re-
ligiosa; lendo sido padrinhos .do. noivo
sêu irmão o ex.” sr; dr. dosó Maria
Tavares e sua esposa, e da noiva. seu
irmão mais velho e a esp do sr;
José Pires Tavares, lio dos noivos e ii
“portante capitalista a industrial Além
dos cavalheiros e senhoras atima meên-
cionados vimos ha cerimonia do éasa-
mento os srs. Franóisco Tavares e suas
gentis filhas, O sr: Tavares estudânto
do 3.º ano juridico da Universidade de
“Coimbra e filho do falecido nolario de
Mação sr. . João | d’Oliveira Tavares, e

 

Jo Neves Tavares,

E quim: Nunes de Souza,

p Carlos Ebrardt, dr.

| David, Antonio Simões:

 

ontrós:

mação, principalmente. por parte dos

| distinctos academicos que assistiram —

Amilcar Tavares, Abilio Tavares, Ange-
Carlos, e Fernando
Tavares, ete. que entuslasticamente vic-
toriaram os simpaticos noivos com fre-
neticos hurrahs ao champagne.

Iniciou a serie dos brindes o sr. dr.
Eduardo de Castro que n’um improviso
brindou pela felicidade dos noivos sa-
lienfado as excelsas qualidades que tão
brilhantemente os exornavam. e recor-

dando és suas fraternaes relações d’ami-

zade com o noivo, . terminando por au-
gurar ao novo e esperançoso lar a paz
8 harmonia tão compativeis com as be-
las qualidades que concorriam nas pes-
soas dos noivos.

Seguiu-se o sr. dr. José Maria Tava-
res, brilhante ornamento da Faculdade
de Direito de Lisboa que brindou pela
noiva cujo elogio traçou n’um brilhan-
tissimo discurso e que comoveu os as-
sistentes quando se referiu com pala-
vras repassadas de saudades a sua
falecida e querida mão.

Falou depois o sr. Carreiro que n’um
longo e eloquentissimo discurso brindou
pela felicidade dos noivos, realçando às
virtudes de toda a familia Tavares.

Houve ainda outros brindes entre os
quaes do sr. dr. José Maria ao padre
José Gregorio; d’este agradecendo; do
sr. Mendes Carreiro ao sr. dr. Eduardo
de Castro; d’ests agradecendo e brindan-
do às felicidades da esposa querida &
gentil filha do sr. Mendes Carreiro; do
sr» padre Gregorio em nome dos novos
aos noivos; dos srs. Carlos Tavares . e
Fernando Tavares aos noivos; do irmão
mais velho da noiva agradecendo a
comparencia de todos ‘os presentes e
brindando às felicidades de todos.

Abrilhantou à cerimonia à llarmoni-
ca vilaregriise que, foi propositadamen-
te a Cardigós prestar esta homenagem
ao noivo que é um dos seus mais de-
votados socios.

Durante a cerimonia religiosa e du-
rante fodo o juntar a filarmonica exe-
cutou as melhores peças do seu varia-
do. reportorio.

 

“Aos simpalicos noivos mil felicidades:

o venluras.

Vila de Fei, 1S.—Ny dia 15
realisou-se a festa da Senhora do Prar-
tu lque correu sem incidentes, aposar
WValguns discolos anunciarem Vaniemay
que haveria desordem.

Regressou da Cerlão onde esteve
em serviço d’exames, » professor d’es-
ta-vila-e-nosso amigo josé Nunes Ta-
vares,

— Poi à capital esperar o sen grande
amigo, Vicior Pires Franco, proprieta-
rio da Casa Africana, do Pará, que de-
via ter regtessado no «Anselths, q,Nos-
so/amigo Joséio Jú silva Fróes, da Boafa-

in=aUma comissão de habitantes da
freguezia da Ponlada d’este “concelho,
pediram snperiormente a criação d’uma
escola, no logar do Abrunheiro Grande
da mesma freguezia; é um pedido jus-
to, visto ser aquela povoação um gran-

de gentro d’uma bôa área escolar. .

—Sahiram para a Fóz do Códes a
lomar banhos, os srs. João Nunes de
Souza, apontador das Obras Publicas,
da provincia d’Arigola e seu mano Joa-
comerciante
desta vila; ) (B.)

Pedrogam Pequeno.

Realisot-se o erilacê matrimonial do
sr. Maboel Henriques Junior com a sr.
D. Margarida de Jesus bosta: Os noivos
que gosafm aqui nesta doçaliliado de
bastantes sympalhias, foram muito feli-
citados logo que. Indon O seu Casamen-
to 33

A assistencia órá -ntimerosa;- lem-
bra-hos. ter visto os srs. dr. José
Bernardo de Matos,
D. Maria Josê Coelho Martins, D. Maria
da Gloria Costá: D. Celeste da Gloria
Costa, D. Laura Costa, João Martins da
Costa, dr. Augusto Henriques David;
Naúoel Martins da Costa, Adrião Moraes
David, Bduardo Barata Correia, Silva,
Carlós Neves Coélho, Alfreio Henriques

ia? Adelino
Duarte Pessoa dos Santos, José: Martins
Leitão Lunior, Fernandes Martins Leilão,
| Francisco da Gosta, Manoel Antunes êtc.

 

4 Joaquim Alves Martins, Joaquim Vic

tpa a côres; de optinno, efeito,

Dignaram-se Pagar a sua assigmalura
os srs. Albano Sequeira, Antonio Lou-
renço Real, Anfonio Mendes Barata, dr.
Gualdim de Queiróz, João Albino, Manoel
Martins Cardoza, Conego Sebastião 4! ã

te Farinha.

 

ANUNCIO 2!
1.º publicação

O Juiso de Direito d’esta-co-

marca correm editos de trin-

ta dias à contar da segunda
e ultima publicação d’este no «Dia-
rio do Governo», citando. Izidro
Caldeira, casado com Quiteria de
Jesus, ausente em parte incerta,
nos Estados Uhidos da Republica
do Brazil, para aBsistir a todos 08
termos, até final, do inventario or-
phanologico a que se procede 1 por
obito de sua mãe Maria: Joana,
viúva, do Vale dos, Pinheiros, fre-
guezia Oleiros, d’esta comarca,
e deduzir os seus direitos. …

Certã, 14 de Agosto de 1915

O Escrivão do 2.º ofício

Francisco Pires do Mourá
Verifiquei:

O Juiz de Direi Matozo

o sevs RG ns

Compra-se qualquer quantidade
ao preço-de 650 reis. Não sendo
inferior a 750 gramas pbga-do 3
670 reis.

Quem pretender venha dita a
Padaria Progresso de Augusto Al-
ves- Diniz, na Certã.

 

Gazometro, tubagam dê
chumbo e candieiros, | 3
VENDE-SE baratissimô

Para tractar— Zeferino Lucas

La

 

MOVEIS
PIANO
LIVROS

REM-SE porm leo) d

a

N’esta ea se diz.

 

Recebemos o tomo n.º 15 das

Historia da
Guerra Europeia 1

E” realmente digna de sêr recomet-
dada esta publicação, não só por estar
habilmente elaborada mas tambem
lo relativo Juxo da edição, O toma.
temos presente, alem de uma linda ca.
insere o
Diario da Guerrá, de 17 de fevereiro é
10 de março e as varias gravuras:

Não se póde exigir mais, e é mui
de louvar a iniciativa desta casã Elo:
ra, pondo assim ao aleaifée de fodas as
Bia uma obra ilustrada, interessante,
educaliva e de flagrante actualidade.

EM ardE

ê

 

Cada ar do do d2 paginas — O centavos
ds Mendo; são acompanhados dá

importáricia em valo ou selos do correio –
dirigidos á :

 

Tipografia Gonçalves — 13, Rud
do Mundo, 14 LISBOA

 

Restosdas franco de portssdas franco de ports

 

@@@ 1 @@@

 

ae

si

era 5


a

 

a —
digua da Foz da Certã

A Agua “minero-medicinal da Foz

“da Certã apresenta uma composição,

=phimica que à distingue “de todas as ou-
itas até hoje-usadas na therapeutica.

E’ empregada com segura vantagem
«mma Diabetes—Dyspepsias—Catarros
«gastricos, putridos ou par astlarios;—
=mas preversões digestivas ‘derivados
das doenças infecciosas;—na convales-
=eensa das febres graves;—nas atonias

astricas dos diabeticos, tuberculosos,

=brighticos, celc:;-—=no gastricismo dos
<exgotados pélos excessos on privações,
elc., etc.

Mostra“a analyse hatereologica “que a

Agua da Foz da Certã, tal como se
«encontra nas:garrafas, deve ser «consi-
sderada como microbicamente
pura não contendo -colibaci-
“tlo, nem nenhumadas especies patho-
sgeneas que * “podem existir em “aguas.
“Alem d’isso, gosa de “uma “certa -accão
«microbicida. ‘O TB. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
“cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem todos ‘a sua vitalidade, outros
rmicrobios apresentam porém-resistencia
maior,
A Agua da Foz aa Certã não tem ga-
-zes livres, é limpida, de sabor Jevemen-
“Le acido, muito agradavel quer bebida
ipura, quer misturada com vinho. Q

DEPOSITO GERAL

“RUA DOS FANQUEIROS, 84; Lº

TELEPHONE 2168

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