Voz da Beira nº8 28-02-1914

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ANO 1.º

 

CERTA,

STRO |

DE fofa

 

 

DIRECTOR:

Dr. Antonio Victorino
ADMINISTRADOR :

A. Pedro Hamalhosa
EDITOR E PROPRIETARIO:

Fructuoso Pires

; Redação e a airaçãor
Buu Br. Samtos Bulqnte
CERTÃ

ASSIGNATURAS
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis

e Não se reslituem os originaes

 

— Brázil, (fracos) 58000 rs. Avulso, 30 rs.’

SEMANA A O IND EPEND E
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARÇA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA CELINDA DE RAMALIOSA & VALENTE — CERTA

 

ade “ANNUNCIOS.

Elas

PNTIO A. sido cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

k O JOGO

Desde todos os tempos o jogo
: temido sempre uma pratica das
mais ruinosas para o bom viver

das familias. A famila é a base da.

 

sociedade e por isso é de prever
que, tanto um como qutro se res-
sintam dos mesmos effeitos perni-
ciosos, cujas consequencias desas-
trosas pôem em cheque o bem es-
tar, a diguidade e o caracter dos
povos.

E Ou como passatempo on como
profissão, o Jogo só se explica pela
ambição de lucros que o acaso
muitas vezes distribue mas que
a razão nem sempre justifica, e
este simples inotivo bastaria a con-
denal-o se outras razões mais pon-
deraveis não houvesse para intei-

5 ramente o banir das sociedades

cultas e civilisadas,

E” justo e até licito que o ho-
mem tente avolumar os seus capi-
taes, arriscando-se ás lutas do tra-
balho, em empresas onde vislum-
bra o interesse para premio do seu
avrojo ejuro digno dos seus dinhei-
ros. Vae nisso uma grande dose
do ideal de que depende o Progres-
so: exercita-se sâmente o racioci-
nio comercial, activam se as facul-
dades de trabalho, animam-se as
artes, movimentam-se asindustrias.
O capital corre mundo numa dis-
é “tribuição equitativamente remune-

adora c pnpulsiona NVAS
RR e novas Ci 1p esas, Tl

era licitamente o operario, medra
o negocio e prospera a riqueza so-
ciul.

Porem, quão differente não é a
condição do jogador que apenas
tem em mira um ganho fortuito,
em que nada transparece de meri-
torio capaz de nobilitar o indivi-
duo ou de promover o bem da so-
ciedade pela copia de beneficios
derramados! .

Em róla de si nada vinga de
utilidade e de fomento para ame-
Jhoria do viver comum, Os seus
dinheiros são de maldição; não
constróem, axruinam. À alegria
que causam num momento é aba-
fada pela tristeza de muitos dias,
dando o continuo espetaculo da
intranquilidade.

O jogo é vicio e como tal só
busca o silencio da noute e a soli-
dão dos esconderijos para mais fa-

 

cilmente se apoderar das paixões
do homem que seduz e deprava.

Arreceia-se da luz, porque as
malasartes de que se socorre, para
fazer triumphar os seus processos,
só na sombra poderão encontrar
disfarce razoavel.

Alegria do lar, satisfação intima,
administração do casal, encantos
do thalamo, educação dos filhos,
providencias do futuro, tudo se
desfaz e desaparece ao impulso do
vicio que como sombra negra vem
interpor-se á tranquilidade domes-
tica.

O seu enervamento não fica só |

aqui, senão que se faz resentir em
todas as manifestações da activida-
de: à agricultura cede ao encanto
illusorio desses novos atrativos; os
negocios paralizam á falta do ca-
pital perdido e a fortuna social,
privada de cuidados que a ampa-
rem, transmuta-se em fonte de de-
sastres que de anno em anno vão
avolumar o activo das quebras
fraudulentas.

Admitindo que sejam possiveis
e até verdadeiras estas considera-
ções que bem cabem no programa
deste jornal, queriamos que em to
dos que nos leem calasse um pou-
co de boa vontade para guerriar
este mal profundo de tão graves
consequencias sociaes.

Infelizmente começa tambem a
manifestar-se entre nós esta, ten-

Preta den al AASol df
ge dar-lhe remedio prompto e
o mellior remedio é o exemplo da-
quelles que por sua cathegoria na
sociedade teem o dever de ser su-
periores aos erros do vulgo. |

O dinheiro multiplica-se pelo:
trabalho e não em lances arrisca-
dos da sorte que mal pagam a in-
quietação de quem se submette a

| ESSes processos. E

E? erro imperdoavel arriscar o
certo pelo incerto; porém chega a
cometter-se um crime quando,
atraz dum lucro casual, se vae sa-
crificar a paz e satisfação das fumi-
Jins imoladas em holocausto ao ca-
pricho ambicioso do jogador.

Não se deixe medrar entre nós
essa ruim inclinação tão dificil de
extirpar dos costumes do povo em
que lançar raizes. Não se inutili-
zem dedicações que melhor guia-
das em seu prestimo pódem ser

vantajosas ao bem comum, aplica-
das que sejam em outros campos
de ação.

Adentro da nossa região, ha
ainda pujantes fontes de lucro a
a explorar; a questão é que haja
quem oriente os inexperientes e os
encaminhe com mão firme na sen-
da do trabalho, por que só este
justifica a riqueza.

Gastar“ao jogo!., triste aberra-
ção dos sentimentos de economia!

S. João do Couto

A quem bem conhece a região que
“este titulo indica, não será facil fazer
uma ideia do seu panorama sem que
logo se destaque a minuscula’ capelinha
e o velho cedro qué ali marcavam re-
cordações de tempos passados.

Tão unidos vinham pelos seculos alem,
a capelinha e cedro, como filhos da
mesma epoca de crença, que um ao ou-
tro emprestavam: alguma cousa da sua
poesia. Ela pequenina, a alvejar sob o
fundo escuro das grandes ramagens que
lhe faziam cupula; ele altivo e imponea-
te na magestlade da sua fronda viçosa,
quatro vezes secular, a estender por so-
bre ela a sua aza de proteção e defeza

Completavam-se mo seu conjunto na-
turalmente artistico, como um trecho
encantador do bucolismo regional.

A aza da tempestade, porém, veio pôr
lermo a esse idilio formoso da. arte e
da; natureza, lançando por terra o gi-
tante que por tantos seculos zombara
do vendaval.

Com o seu desaparecimento, acabam
Alinas papa doa RAS IQENprad ora em

Adeus merendas dos passageiros e
pic-nies ruidosos da mocidade folgaza.
Não mais confidencias de amor nem ju-
ramentos de amisade. |

O velho cedro como um amigo discre-
to gúardará para sempre no misterio os
segredos de muitas. gerações que ali se
“sentaram à sua sombra a desabafar tris-

 

| tezas ou a acalentar esperanças

 

Amnistia

Em virtude da amnistia ultima-
mente publicada, vão regressar
nos seus; respectivos. logares | al-
guns. parochos, que se, achavam
deslocados das suas freguesias,

Por tal motivo retirou já para
Sarzedas, concelho de Castelo
Branco, o nosso amigo e assinan-
te snr, padre Eduardo Dias Affon-
so, que se achava parochiando a
freguesia de Pedrogam Pequeno,
deste concelho.

 

Carnaval

Em consequencia do máu tem-
po, o carnaval nas ruas correu o
mais insipido possivel. Nem uma
mascarada ao menos nos deu a no-
ta do dia.

À batalha de flores projectada,
não pôde levar-se a effeito, não
obstante haver grande entusiasmo
da parte dos promotores.

As damas que haviam trabalha-
do na 2.º feira, com afan, na con-
fecção das cocottes, tiveram que
guardal-as, naesperança de as em-
pregar na terça feira; o tempo po-
rém, encarregou-se de as arreliar
e guardam-nas, para o anno, cer-
tas de que o carnaval de 1915
lhes será mais favoravel.

 

GAZETILHA

O carnaval, meus senhores,

Já lá vai, desaparceu,

Foi mesmo um ar-que lhe deu!
Morria a gente de sôno,

Morria a gente de tedio,

Se dura mais esse entrudo
Sebento e pantafaçudo,

Sem chiste, estupido e mono.

 

8 Já findou a pagodeira,
Já findou a patuscada,
Poz-se termo à vida airada,
Poz-se termo à reinação:
Cesse a troça, cesse o riso,
Nada mais de Ieandeliias,
Toca à ser sensaborão!

Veio quarta feira de cinza,
Cuma forte escovadela,
‘Siregar a besuntadela

E trazer-nos seriedade:
Lugar aos psalmos da igreja,
Ao jejum e & penilencia!

Faz o exame da consciengia
O” .estolida humanidade!

E tu, pobre Zé-povinho,

Que vaes sempre no enxurro,
A trabalhar como um burro,
Voltas às fainas diarias,

Ora a pescar burrié

Ora a chuchar pelo dedo

E a boca a saber a azedo,
Pateta das Juminarias!!

Com tamanha brezundela,
Meu patinho depenado,
Estás todo arrelampado
E ficaste à dependura!
Não te metas mais em danças,
“Sirva a festa de lição.
-—hR agora as contas na mão
Ea borracha na cintura,
UTRATRA

 

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VOZ DA BEIRA

 

Carta de Lisboa | Casamento elegante
LISBOA 24— A” hora que es- Realisou-se no dia 7 do corren-

crevo esta carta amda o caraaval
arrasta vida miseravel por essas
ruas de Lisboa. Pela Avenida e
Chiado alguns carros ornamenta-
dos, d’onde mos mimosas de gen-
tis alfacmisas atiram em todas as
direções “cócótes, serpentisas, con-:
Hefi e… coisas varras. À chuva
miuda e impertinente veio sofrear
ros anpetos “de centenasde lisboetas
que esperam o carnaval para se
“esquecerem de que esta vida são
eloisdias. | E : a
Por isso elle o turbulento, o ir-
. requieto carmawal ahi passa cabis-
baixo e melancholreo como um con-
alemnado a caminho do cadafaiso.

Pobre louco! Bem podia ter dei-
xado de apparecer este anno em
«que tudo The foi adverso.

“Os orçamentos domesticos bem
poucosacusamsuperavite para cu-
«nulo o “Separado quiz castigar o
anisgro abrindo-as cataratas do céu.

Nem por isso desistirá de ap-
parecer no proximo anno. Pois vá
em paz o folito para onde não faça
perca nem damno…

+

Talvez por um capricho do des-
tino coincidiu como carnaval a
abertura das prisões aos presos
politicos.

Parece que só doze conspirado-
res serão banidos do territorio na-
cional. Todos os restantes pode-
rão voltar ao seio das familias que
os esperam com q coração a tras-
bordar dalegria.

Quantas lagrimas n’estes dias
de carnaval os beijos das mães,
esposas e filhas beberam nas fron-
tes amarelecidas de tantos:a quem
as celas penitenciarias roubavam
dia a dia um pouco de vida! Mui-;
tos poderão ainda recuperar o per-!
dido. Mas, quantos! Quantos não.
mais voltarão a ocupar n’esta des-
graçada sociedade os logares a que
tinham jus! Quantos! Quantos ao
respirarem o ar da liberdade es-
“boçariam um sorriso dé melanco-
lia sentindo Já tardio o remedio
para tantos males!

Esqueçam-se agravos de parte
tapartbnrregarsanve parenaiextins
vencidos, vamos ao trabalho sem
o qual paiz algum póde progredir,
sejum quaes forem as suas insti-
tuições.

SENTORIO

HA QUEM DIGA…

Que aquella celebre «tordada» tão cam-
tada pelo nosso amigo Eduardo, foi
. coisa que passou à historia;

 

quo entrefanto talvez se venha a en-
-cher de brio, e então. .. aí dos tor-
dos.
ui =
Que o Celorico certaginense, não retira
— nem uma virgula;

que por causa da virgula o Faustino-
aspas, poz ponto, € retirou-se a…
penates,

que a ser assim, o Rufra vae fazer em
verso, q elogio funebre do esfalecido.

te, em Pias, freguezia do concelho
de Ferreira do Zezere, o casamen-
to da ex.“ snr.º D. Alda Ferreira
A Andrade Godinho, representante
da illustre casa dos Morgados de
Fontão, filha do ex.”” snrs. Andxé
Ferreira de Carvalho Godinho e
de D. Maria Tereza d’Andrade,
com o nosso presadissimo amigo
Dr. Guilherme Augusto Godinho
de Faria, filo da ex.” snr* D. Ma-
ria Florda Costa Felix e do Dr,
Guilherme de Faria, já fullecido.

Em seguida o acto civil, effectua-
do em casa dos paes da noiva pelo
official do Registo, ex.Ӽ snr. Dr.
Antonio Cardoso de Melo e Castro,
que aos noivos fez uma carinhosa
alocução, dirigiram-se Os BOIVOS,
padrinhos e convidados á egreja
parochial, onde se reulisou a ceri-
monta religiosa.

sy Foram padrinhos por parte da
noiva o ex,” sar. Olympio Montei-
ro e sua ex.”* Ksposa e por. parte
do noivo sua mãe eseu avô, o ex.”
gnr. Francisco da Costa Felix, uma
das mais venerandas figuras
d’aquelle concelho,

Depois da cerimonia religiosa
foi offerecido pelos paes da noiva,
no seu solar, um lauto jantar aos
convidados, dançando-se animada-
mente depois até ás duas horas.

As damas vestiam primorosa-,
mente toilettes ricas e do mais fi.
no gosto, sendo egualmente ele-
gantissimas as das damas d’hon-
neur, dando-lhe singular realce a
graça natural d’essas gentis se-
nhoras.

Na corbeille viam-se prendas de
subido valor d’arte e bom gosto,
e dentre ellas

A” NOIVA:

Do noivo, um pendentif em pla-
tina e brilhantes; dos paes: um ta
boleiro de prata e um galheteiro
de cristal e prata; dos tios e pa-
drinhos D Maria Violante e Olim-
pio José Monteiro: “uma bilheteira
em prata e dois almofadões borda-
dos; dos tios D. Palmira e dr.
Guilherme Godinho: um serviço
de elmoço em pratas) dos: tios! D.
Um estojo º completo! pará tóilete,
em cristal e prata; dos tios D.
Clotilde e Guilherme Gonçulves:
uma queijeira, em cristal e prata;
dos tios D. Marin e Mannel An-
drade:; umas garrafas de cristal e:
pratajdos tios D. Ana e João “An-|
drade: uma queijeira em cristal e
prata; da tia D. Ana Reis: um té-
te-a téte de porcelana; da tia D.
Henriqueta Godinho: uma imagem
da Senhora da Conceição, dos tios
D. Luiza e Augusto Codinhe: um
estojo com colheres de chá, em
prata; dos tios D. Conceição e Hi-
gino Cardoso: um jarro de cristal
e prata; da tia D. Maria Violante
Queiroz: um leque antigo; da tia
D. Maria do Carmo Frazão: duas
garrafas de cristal; da irmã do
noivo D. Palmira Soeiro e Anto-
nio Soeiro: duas garrafas em cris-
tal e prata e uma almofada-borda-

 

Bom-ouyipo.

 

| da por s. ex’; dos tíos do noivo D.

 

Maria de Lacerda e José da Costa
Felix: uns frascos de eristal e pra-
ta para essencias; da irmã do noi-
vo D. Maria José Felx Paria: um
almofadão bordado por s. ex.”; do
irmão do noivo Fernando Felix de
Faria: uma argola de prata para
guardanapo; dos primos D. Maria
Violante, D. Maria Henriqueta e
dr. Joaquim Ribeiro: um téte-a-té-
te de porcelana; da prima D. Ma-
ria Madalena: dois almofadões bor-
bados por s. ex.’: dos primos D.

umas jarras de cristal e prata; da
filha D. Maria Luiza Sousa Pinto:
um chemise de renda ingleza, bor-

Maria Luiza e dr. Alexandre de
Lemos: dois frasços para essen-
cias, de cristal e prata; da prima
D. Maria Leunor: um voile de fau-
teil; dos primos D. Mariana e dr.
Antonio de Melo: frascos e caixa
para pó de arroz. em cristal e pra-
ta; da prima D. Isabel de Melo:
um fachet em renda ingleza; dos
primos D. Maria do Ceo e dr, Gual-

toilete, de cristal e prata; dos pri-
mos D. Elvira e Vitorino Ribeiro:
um estojo com pente e escova em
prata; dos primos D. Maria dos
Prazeres e dr. Jasé Maximo Ribei-
ro: uma duzia de chavenas de Ja-
pão; dos primos Manocl e Gui-
| lherme Godinho: duas argolas de
prata; da prima D. Maria G. Go-
dinho: uma jarra de majolica; da
prima D. Maria Candida: uma al.
mofada bordada por s. ex º; de D.
Elvira Aguiar: um jarro de cristal
e prata; do afilhado Antelio Car
doso; um estojo com escovas em
prata; da afilhada mademoiselle
Alda Cotrim: uma pá para pasteis:
de D. Palmira Amaral: uns bone-
cos arte nova; de D. Maria Julia
Barroso Mutos e marido: estojos
com estovas de prata; de D Ma-
ria Piedade Godinho: uma fotomi-
niatura; de D. Rachel Godinho:
uma almofada pintada por s; ex.*;
de D. Beatriz e José Baião: uma
aneleita de prata; de D. Iilisa
Guerra: um chemise em renda de
Peniche; das primas D. Ana e D.
Emilia Sá e Castro; uma foreira
em bisonitá de Do Leonor, D. Joa:
foreiracem vbiseuití de Dinha
Gomes Rosa e marido: um lindo
anel em platina e brilhantes; de D:
Mariana Godinho e itmãos: um es-
tojo com escovas em prata; do sr
Flbrencio Godinho e familia; um
estojo com dnas facas em prata;
de Marin José Batista; um copo
em cristal e prata; da ereada Ali-
ce: uma argola; da creada Maria:

da Rosa: uma-bonita lampaxina; da
Ana uma toalha de mucelina.

AO NOIVO:

Da noiva: um lindo alfinete em
platina e brilhantes; da mãe e ma-
drinhas’ um centro em cristal e
prata e um serviço completo para
toilete em prata; do avó e padyi-
nho: um faqueiro completo, de

 

va de prata e talheres de prata;

Maria José e dr. Sousa Pinto: |

dado pors, ex.’; dos primos D.|

dim de Queiroz: um estojo para |

uma chavena para café: da ereada |
Rosa: um dedal de prata; da crea- |

rata; dos paes da noiva: uma sal- |
3

| dos tios D. Maria Lacerda e José
| da Costa Feliz: um tinteiro em
cristal e prata; da tia D. Maria

| Silva e Julio Silva: um estojo com-.

tal e prata; do tio dr. José Carlos

Godinho de Faria: dois castiçaes

de prata; do tio dr. Francisco Go-
| dinho de Faria: um limpa miga-
[Ilhas em prata; da tia D. Maria
Flor e João Freire: um caneta de
| prata; da irmã D. Marin José Fe-
bx: um almofadão bordado por-s.
ex.’; dos irmãos D, Palmira e An-
| tonio Soeiro: um alfinete de bri-
| Jhantes; do irmão Fernando Felixs
[uma argola de prata; dos primos
D. Ameha e Artur Martins: duas
palmatorias de prata! dos primos
| D. Aida e dr. Thomaz de Faria:
| um estojo com talheres para doce;
| do primo dr. Artur de Faria: um
| estojo para escritorio; do primo
| José O, Felix: uma abotoadura em
| ouro e perolas; da prima D, Ma-
|
l

| pleto para toilete e barba, em cris-
|
!
|

nuela Felix. talheres para queijo;

do subrinho Guilherme Soeiro: um
| jarro de cristal e prata; dos, pri-
mos D. Candida e Antonio Fer-
reira: um serviço completo para
jantar; do dr. Antonio Victorino:
| uma faca para papel e um couvre-
| pieds; do dr. Correia Marçal: um
estojo para escritorio; do dr. An-
tonio H. Deus: duas argolas de
prata; de André C. Ferreira: um
estojo para escritorio; de Antonio
R. Ferreira: um canivete; de Ma-
noelMa nta: uma caneta de prata;
de D. Emilia Mutos Silva o espos
so: uma colher de prata para pas
teis; das creadas. Maria JJ. Helena
e Emilia: toalhas de linho,

——>——–— e

| O Carnaval no Gremio

Como era de prever, correram com
grande animação as reuniões que se
efetuaram no Gremio Certaginense, no
domingo e terça feira de carnaval,

Foi uma ruidosa manifestação de vida
e de arte que deixou impressa em todos
um sentimento visivel de satisfação e
alegria.

Reinou em ambas as noites a mais
completa união de vontades, sem que
uma nota desagradavel desloasse no
meio de lanta confusão de pessoas, O
respeilo muluo, sem acanhamento nem
pieguices fústidiosas, deu a estas reu-
niões O caracter de festas de farhília on-
dectodos fizessem “poribem merecer ag

A -goncorrencia lol. Mumerosissima &
selecla, sendo-nos custoso dar uma no:
ta de lodas as pessoas que assisliram.
além das familias da vila ocorre-nos ter
visto de Sernache as ex.Ma* sp D, Ma-
ria Amalia Boavida, D. Maria Celeste
Lemos Mata e dr. Antonio Victorino, de
Sernache; D. Afia e-D. Amelia Lima e
sr. Joaquim Ferreita Guimarães Lima,
do Gabeçudo; D. Virginin e D; Laura Bas
tista, do Tojal e o sr; Albano Barreto,
de Proença a Nova,

O baile começou ás 9 loras sendo à
quadrilha marcada pelo sr. dra Francis
co Corrêa, que dava a mão á sr.” D. Al-
bertina Mattoso, tendo como vis-á-vis a
st.” D, Laura Carneiro e o sr: dr. Fernan-
do Matoso,

A’s onse horas foi servido o chá nha
sala de bilhar, sendo o serviço de bu-
fete abundarilissimo em ambas as noi:
tes é magnificamente servido.
| A profusão de doces era oxtraordina-
[ria em variedade e qualidade.
| A’s 2 da manhã Leve logar à ceia vos
|

lante, que decorreu no meio da itariz
dade de (olos e às 4 foi sevido o cho-
colate,sevido o cho-
colate,

 

@@@ 1 @@@

 

— Entretanto dançava-se animadamente,
“ sendo agradavel ver as toilletes das da-

“mas e cavalheiros recamadas de confeti
e purpurina. As serpentinas lançadas

constantemente d’um ao outro extremo

do salão, davam ao baile um aspeto
feerico pela Variedade das cores e ain-
da pelo enleio que operava nos pares.

Concorreu grandemente para o efeito
brilhante desta festa a variedade de
costumes tom que muitas damas se di-
gnaram aparecer. Entre outras lembra-
nós ter visto as ex. sr% D, Isabel
Marinha, odalista; D. Rlvira Corrêa, la-
vradeira do Minho; D. Laura Carneiro e
Dx Madalena Barala, de chinezas; D. Vir-
ginia Batista, fada; D. Ana Lima, cigana:
D. Laura Batista, D. Fauta Soares, D.
Maria Marinha Guimarães, D. Amelia Li-
ma e D. Maria José Serrano, andalutas
é D. Clotilde Pires, cirtassiana.

A parte musical foi executada profl-
cientemente por um sexteto sob à habil
regencia do sr. José Queiroz. À interva-
Jos tocaram ao piano algumas senhoras
e osr. dr. À. Viclorino, que uma das ve-
zes executou-um belo zira que foi dan-
çado com movimento e arte por todos
que n’ele tomaram parte. ;

Esta festa finalisou por um cotillon,

a – marcado e ofereoido pelo sr. dr. Pran-
cisco Corrêa, à assistencia, tendo apre-
sentado marcas de fino gosto.
* Bramjá 6 horas da manhã quando
em ambos os dias se acabou o baile,
por terto deixou em todos uma im-
pressão agravavel de saudade,
nm * Para este brilhantismo muito concor-
= zêu a iniciativa e atividade da comissão
presidida pelo sr. dr. Fernando Matoso,
que se não poupou à esforços para que
tudo corresse na melhor ordem e para
que nada faltasse de conforto e alegria
«os inumeros convivas. ,

À ornamentação da sala do baile e
do vestíbulo, a que presidiu o bom gósto
do nosso camarada de redação Pructuo-
o Pires, membro da comissão, foi feita

a capricho com – motivos de carnaval e
Testões de verdura.
t erminaremos, dando os nomes da

* ex.m2 comissão, que justamente se pode

honrar de ver coroados de gloria os
eus trabalhos e desejos: x.” gr:
D. Albertina Matoso, D. Georgina Barto-
lo, D: Elvira Corrêa e D. Madalena Bara-
ta, que foram obsequiosamente aa
vadas pela ex? sr.º D Ernestina David,
“e srs. dr. Fernando Matoso, dr. Prancis-
co Corrêa dr. Bernardo de Matos, Fer-
nando Bartolo, Adrião David, Fructuoso
Pires,Luiz Domingues e Eduardo Barata.
“ Por iniciativa da mesma comissão de-

“ve ter logar no proximo domingo, O

baile da Pinhata,

Toa Da

REPORTAGEM

Para Tomar, saiu na passada
quinta feira, o nosso amigo e assi-
nante sr. Acacio de Lima Macedo,
acompanhado de sua cunhada a
ex.”* sr? D. Lucia Magalhães,

 

Saiu para Coimbra a visitar sua fami-
lia, o nosso amigo e assinante sr, José
Antonio do Valle,

A passar o carnaval nesta vila, vi-
mos: dé Vila de Rei, a ex.” sr.” D. Na-
tividade Malos Silva; do Tojal, as ex.m=
sr D. Virginia Batista e Laura Batista;
de Proença a Nova, o sr. Albano Barreto
e ue Sernache, o sr; Manoel Janaurio
Leitão.

Estiveram nesta vila de visila a suas
familias, os srs. Joaquim Barata Correia
e Joaquim Antonio Branco, estudantes
do liceu de Castelo Branco para onde
já retiraram.

A passar as férias com sua familia,
esteve em Cebolues, o nosso amigo e
colaborador sr. Joaquim Pires de Moura,
distinto professor ofiçial d’esta vila,

Esteve n’esta vila o nosso assinante
sr. Angelo Henriques Vidigal, de Pedro-
gam Pequeno.

 

cus — —
galecimento

No logar do Bailão, freguesia do Ca-
beçudo, faleceu no dia 23 do corrente,
o nosso assinanfe e amigo sr. Manoel
Pestana dos Santos, tendo tido logar no
dia 25 O seu funeral que foi precedido
de ofício solene celebrado na igreja ma-
triz d’aquella freguezia.

No prestito incorporaram se, alem da
Irmandade do S. Sacramento de que o
finado era membro, todos os cavalheiros
de representação da freguezia. De fóra
compareceram tambem varias pessoas,
d’entre as quaesnos lembram, os srs, dr,
Virgilio Nunes da Silva, Filipe Leonor,
Izidoro de Paula Antunes e Antonio Mar-
tins dos Santos, de Sernache e Fructuo
so Pires, da Certa,

O finado deixa viuva a ex.M? sra D.
Clotilde Nunes da Mata Pestana, e tres
filhos menores. ;

A toda a familia do extinto e espe
cialmente ao nosso amigo sr. José Pes
tana dos Santos, a prova sincera da

nossa condolencia,

 

Aviso aos parochos

Q governo da republica obriga os paro-
thos que: passam. certidões pata produ-
limento-i cobrados, deMaBeremosiRIDos
830; rasa (cada linha) 00,4; busca cada
anno 00,5; sobre a totalidade d’estes e»
molumentos pagarão por estampilhas 10
0/0 da contribuição industrial,

UT 2 AIDLIAS Fem

elas escolas

» Por annuncio publicado no «Diario

do Governo» de 19 do corrente, estão à

coocnrso as escolas do sexo masculino

das freguesias do Castello e Vazea dos
– Gavalletros, d’este concelho,

 

E ‘ Foi marcado o dia 8 de março proxi-
vp mo para a realisação da «Festa da Arvo-
Te» t

 

é | A Bandeira Nacional
“ SUBSCRIÇÃO

: Transporte. «e… 30915
‘Thomaz Florentino Namorado, « 950
D. Conceição Baptista. sa sucava 850
D. Virginia da Silva Baptista.» 850
Joaquim Pires de Moura cesso 650

” (Continua) , »

 

 

PELA AGRICULTURA

Começou já neste concelho a
faina agricola com a sementeira
Andatatas fenda fados geral cmpé;
dos últimos dias para anteciparem
as suas sementeiras temporãs nos
terrenos ultos e secos.

Egual desembaraço se ng na
plantação de bacello para vinha.
sendo para notar que sendo os
nosãos vinhos. bastante generosos
e agradaveis ao paladar não se te-
nha avançado mais neste ramo de
cultura tão compensadora,

Vae despertando no nosso povo
o gosto pela plantação de arvores
fruteiras, tão uteis pelo saboroso
de seus fructos para o regalo da
meza e engorda de animaes.

Pena é que se não procurem en-
xertias novas e de boa, qualidade,
procurando na variedade dus es-
pecies as mais acomodadas aos
nossos terrenos e ás exigencias do
consumo dh

 

BEIRA

AO SR. DIBCTOR DAS OBRAS PUBLICAS

Chamamos novamente a atten-
ção de sua ex” para o estado ver-
dadeiramente intransitavel em que
se encontra a rua Candido dos Reis
(vulgo a rua do Valle).

Dovido ao grande movimento
que esta rua tem, a calçada está
constantemente abrindo covas, o
que se tornã penozo para os ani-
maes, que conduzem carros, sobre
tudo na subida para a Praça,

Enquanto este serviço de calça-
das for feito por cantoneiros, tere=
mos à rua constantemente em mau
estado,pois já lá diz o vifão,

> Quem te mandou a ti sapa-
teiro tocar violão.

 

Sernache do Bomjardim

Uma comissão de cavalheiros,
offereceu no domingo um baile na
sala do Club Bomjardim, onde se
dançou até às 7 horas da manhã
de segunda feira.

Na segunda á noite houve reci-
ta pelos alumnos do collegio no
theatro-club e na terça um baile
offerecido pela direção,

Houve cotillon com algumas mar-
cas de gosto.

 

Pelos concelhos

 

Oleiros

13

| 18 de fevereiro de 1914,
Temporal

* Tivemos nos ultimos dias a impres-
são de que um novo diluvio ia arrazar
os vales, submergindo as montanhas

mais elevadas e, à falla de arca, em
que procurasse abrigo a pobre humani-
dade, todos pereceriamos nas aguas,
que sobre nós derramavam, a caudaes,
as cataratas do ceo.
As casas tremiam, nos seus alicerces,
abaladas pela violencia da tempestade;
às ar o-es despidas ainda da sua folha-
“gem, curvavam-se para a terra, como
a pedir-lhe misericordiosamente, a es-
mola de um abrigo contra e vento, que,»
sem piedade, as açoilava; as aves, não
enontrando nas suas azas energia bas-
tante para vencerem a furia da tormen-
ta, escondiam-se aqui e além, onde a
“Providencia lhes apontava um abrigo e,
sobre este espetaculo que «infundia ter-
rox, só se ouvia a chuva tanborilando
nos, vidros e telhados, qu, tornada cau-
Viles!BpABrassat dossaipema, Delas
“quando a primavera lhe réveste, com
as suas galas, os salguciros que a mar-
ginam, lriste é desolada agora, sem os
«encantos da vegetação.
— Mas, depois da tempestade, vollou o
iso formosissimo, tão portugugz que pa-
rece ler distribuido prodigamente em
Portugal os-encantos de que para os
outros povos se mostrou avaro,
Nós, inímigos do inverno e do frio,
te saudamos, pois, oh! sol da nossa pa-
tria, Tu és a joia mais preciosa do nos-
so tesouro de pobres,
Regresso
De regresso de Castelo Branco, onde
foi passar em familia o seu aniversario
natalício, encontra-se já nesta vila O
sr. dr. Fraticisco Rebelo d’Albuquerque,
a quem apresentamos respetiosos cum-
primentos de boas vindas.
Nstada

Esteve entro nós o sr. José Domin-
nes Antunes d’Abitureira, mul digno
Presidente da Camara Municipal d’este
concelho. .

 

Broença a dJova
25 de fevereiro de 1914

O carnaval n’esta vila foi duma sen-
saboria extraordinaria. Na terça à noite
o nosso amigo Domingos Luiz recebeu
os seus amigos, tendo-se. dançado com
entrain até às 2 horas da manhã, B foi
a unica coisa digna de nota nos tres
dias de folia.

Na segunda feira organisou-se uma
batida aos lobos, mas o mau tempo, fez
debandar tudo, não sem que o simpali-
co sporteman Luiz Carradas tivesse al-
| vejado uma das feras, que ao ouvir. o li-

| ro morreu de susto.
| —JNo proximo domingo, seo tempo o

permilir, projela-se nova batida.

— Saiu para Castelo Branco, em servi-
co, O nosso amigo Alberto Carlos da Ro-
“cha, digno Secretario de Finanças d’es-
| te concelho.
| —Tem pasado incomodado o nosso
| amigo Simão Luiz da Silva, digno Tezou-

reiro da-Razenda Publica, Fazemos vo-
| tos pelas suas melhoras e que em bre-
ve ele nos possa dar o prazer d’uma vi-
sila à terra fria,

 

COBRE.

Dignaram-se pagar a sua assinalura,
| os nossos presados assinantes srs.: Je-
ronimo Albino, João Farinha da Silva,
Feliciano Simões d’Oliveira, João Marçal
Nunes, Manoel Nunes, D. Inacia Vidi-
gal, D. Eugenia Vidigal, Adelino Mari
nha e Angelo Henriques Vidigal,

 

O. OLEIROS — À correspondencia que
nos enviou, foi passar o carnaval a Lis-
boa, Só agora, já fartinha de gosar, apa-
receu n’esta redação; por este motivo
não foi publicada no nosso numero an-
lerior. 1

DECLARAÇÃO

O presbitero Eduardo
Dias, parocho collado na
freguesia das Sarzedas,
[concelho de Castello Bran-
co e presentemente paro-
chiando a freguesiu de Pe-
drogam Pequeno, deste
concelho, declara que, des-
ide o dia primeiro de mar-
“ço em diante, passará a

assignar-se, para, todos. os
eeilos, uuurdho JAvus

Afonso,

 

Venda de predios

endem-se todos os predios
dt? pertencentes ao. signatario,

tanto rusticos como urbanos e gi-

tuados n’esta vila e seus limites,
Dirigiv-se ao seu proprietario,

cAlfredo Serra

“ J CARDOSO

ENTES artificiaes em todos os os
sistemas. Operações sem dor.
R. da Palma, 115, 2º—Lisboa

Fructuoso Pires
BSolicitador encartado
Rua Dr. Santos Valente
—=CERTÃ=——

 

DA REM BORNORN

 

@@@ 1 @@@

 

TOZ DA

np a o PR

BEIRA

 

AGENCIA BRAZIL

ANIBAL MARQUES DE SOUSA

Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 1.º
SBOA

OLICITA documentos para passa-

portes, casamentos, baptisados,
enterros, ele., etc. INFORMAÇÕES =
TRANSPORTES = EMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bagagens em to-
das as Companhias terrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, para os
portos do Brazil, Argentina, Afri-
ca, America do Norte, etc. etc.

Rapidez, Seriedade, Economia

Presta escalarecimentosna Certã,

Sructuogo À. Guesa Pires

ANUNCIO
(2.º publicação)

Pelo juizo de direito da comar-
ca da Certá e cortorio do quarto
officio correm uns autos de inven-
tario orphanologico por falecimen-
to de Conceição de Jesus, morado-
ra que foi no logar do Mosteiro
Fundeiro, freguezia da Varzea dos
Cavalleiros, desta comarca, e em
que é Inventariante cabeça de ca-
salo seu viuvo Antonio Farinha
Freire, residente maquelle mesmo
Jogar; e nos mesmos autos correm
editos de trinta dias a contar da
segunda e ultima publicação d’este
annuncio no Diario do Governo,
citando os interessados Antonio
Farinha Freire e José Farinha
Freire, solteiros, maiores, auzentes
em parte incerta fora da Nação,
para, assistirem a fodos os térmos
até final do alludido inventario.

Cotã, 13 de fevereiro de 1914

O escrivão,
Adrião Moraes David
Verifiquei a exatidão

O Juiz de Direito,
Mattoso

ANUNCIO
(2 publicação)

No dia 1 de março, pelas 12 ho-
ras á porta do tribunal deste jui-

“zo. em virtude dos autos civeis de

tam pela > * vez á

execução que a Misericordia de Pe-
drogam Pequeno move contra Jo-
sé Marques Junior, viuvo, e Ber-
Menina Madegques totos dalhar
pic, freguesia. dB Cabeçudo, vol-
á praça, para se-
rem agora arrematados a quem
maior lanço offerecer acima dos
valores que lhe são desiguados, os
seguintes bens: uma terra de se-
meadura, matto é sobreiros, no si-
tio do Casalinho, limite da Tapa-
da, alodial, no valor de 45800; e
uma terra de semeadura, videiras
pinheiros e matto, no sitio da La-
meira do Pernangudo, alodial, no
valor de 75900. :
Pelo presente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem seus
direitos, querendo, no praso legal.
Uertã, 4 de fevereiro de 1914,

O iso
Antonio Augusto Rodrigues
Veniflquei a exatidão

LANDAU

ENDE-SE um em bom
estado, pertencente a um
rico proprietario dElvas, onde o
mesmo se encontra,
Prestam-se informações esta
redação.

 

di ds bed ll

ALPALA TR
Fatos para homens e rapazes em todos os generos
PREÇOS MODICOS
PRAÇA DA REPUBLICA – CERTA

PEDRO ESTEVES

| FRETE

LOSA MOVA

DE

João da Silva Carvalho

Praça da Republica- CERTÁ |

Fazendas brancas de. algodão,
Jã, linho e sêda; mercearia, ferra-
gens, quinquilherias, papel, linho,
sola, relogios de mêsa, de parede
e de prata para algibeira; louças
e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhos finos e licóres; folha de
Flandres, tintas, tabacos e fosforos,

Ste. “Heazolina é adubos químicos

Agente da companhia de segu-

ros TAGUS e REPRESENTANTE
DE DIVERSAS CASAS NACL
ONAES E ESTRANGEIRAS,

EMPRESA os
FERREIRENSE

008 os dias, com exceção

dos domingos, esta Empresa

tem carreira d’auto-omnibus entre

a estação de Payalvo e a villã da
Certa.

A partida da Certã é ás 12 horas
prefixas e da estação de Payalvo ás

 

 

O Juiz de Diteito, — Mattoso

2 horas

TO
(&)
(3)

CASA COMMERCIAL

— DE—

| MAXIMO PIRES FRANCO

Completo sortido de fazendas de algodão,Iã .linho
e seda. Mercearia, ferragens, quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sombrinhas, cordas. tintas. cimento, cera
em velas e em grumo, tabacos, etc., ete.

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS :
E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDADE»

“Bu Candido dos Reis— Riva Dr. Suntog Valente.

 

lada to o Pd o

MD

E:

o,

o

pls
PRE

 

 

AUTOMOVEL AZAALAAS
MPE ERCE a Mo Mova Sapataria
24 de diposto

res. Quem pretender dirija-se a

Luiz Lourenço, —Rua do Castello
—UERTA.

&— Davio fones Siva
d XELCITAM-BE todos os

k L 4

CASA DIAS

FORESPASSA-SE este esta- trabalhos desta arte) para que

IS belecimento com um peque-| ha grande variedade de material.
no stoch de fazendas e armação ou aa
subarrenda-se parte das lojas. Aceitam-se emcommendas para

Quem pretender dirija-se a L.|o Brazil e Africa.

S. Dias, Rua do Onro, 265, 2.º D.
— Lisboa, ou a José Lopes ‘da Sil-
va, Rua Direita Certã.

 

R. CANDIDO DOS REIS —(ERTÃ
era

antonio dJunes da Bonte
Es
CATELIER D’ALFAIATE

q XECUTAM-SE com per-
feição todos os trabalhos
da arte.

 

MEMORIAS DA VILLA DE
OLEIROS E SEU CONCELHO |

PELO BispO D’ÂNGRA
Preço 80 centavos — vende José de Mattos |
OLEIROS

o ini ig, mi o |
06-60-0060 -— |
IES |
a ARIA |

 

RUA CANDIDO DOS REIS— Certã

MENDES & ALBUQUERQUE

Compra e venda d’azeites.

A
RANO

é eo a maxima prompti-|

dão e ligeireza se execu-|

| tam todos os trabalhos daute, Praça do Commercio

Bra Candido dos Reis — CERTÁ | E rd

RE 2000090 oseoca

SEREI PAS
COMERCIAL E INDUSTBIAL

FICINA de marceneiro e estabelecimento de -fer-
ragens, louças, vidros, tintas, oleos; vernizes e ma-
teriaes de construeção.
ERCEARIA de primeira qualidade, vinhos fi-
nos, licores, outras bebidas e conservas.
Camas de ferro, Iavatorios, louças, malas de viagem, espelhos e baguotes
Caixões, urnas, coróas em diversos tamanhos

 

e outros artigos funecrarios

“LARGO FERREIRA RIBEIRO = CERT À à)
iso so vade 0000090000 ú