Voz da Beira nº71 15-05-1915

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CERTÃ; 15 DE MAIO DE 1915

AVENÇA

 

— REDOR ginaa:

* Fructuoso ec

ADMINISTRADOR E EDITOR:

A. Pedro Ramalhosa

a edeção o dPdministração:

Rua. Simtos Balente
CERTÃ

mem
Assinaturas

Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis

Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs,

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

Faz parte esta estrada do traça-|
do n.º 120, entre Belver e Louza,
no troço comprehendido entre Pe-
drogam Pequeno e Pedrogam
Grande.

Basta olhar para o mapa para
ver a sua importancia, na ligação
das duas provincias que o Zezere
“separa naquela parte, mal se des-
eulpando que ha tantos anos a
construção esteja parada, por as-
sim dizer no ponto principal dela,

Parece que entre nós os estudos
e obras de fomento se fazem mais
para satisfazer este ou aquele vul-
“toda politica do que para cooperar
directamente no movimento social
do paiz, tal é a falta de persisten-
“cio para continuar até seu fim um
plano preconcebido.

Ao ser apresentada, ao sr, Minis-
tro do Fomento uma. representa-
ção do concelho de Pedrogam
Grande, instando pelo acabamento
desta estrada entre aquele conce-
lho e a Certã,sentimos que tambem
a justiça do nosso interesse conce-

Jhio é defendido naquele documen-
“to pelo que 0 transcrevemos gos-
tosamente,

“Grande alegria Seria a nossa sa-
bermos que, por parte dos nossos
édis e de todos que por sua cathe-

“goria social podem influir na reso-
Iução favoravel deste pedido, era
jinsta pretiennaoro! e pratico. a tão
* Porque entendemos que não de-
“ve ser despresada no nosso conce-
“Jo esta ocusião de concorrer, de
comum acordo para tão vantajoso
“melhoramento, aqui transcrevemos
aquele documento, onde abundam
razões que julgamos muito plausi-
vels ao interesse da nossa região.
Hr e x.” sr. Ministro do

Fomento.

A camara Municipal do con-

“ celho de Pedrogam Grande, em
nome dos interesses dos povos
desta região, cumpre o imdecli-
navel dever de chamar a” atten-
ção de v. ex.” para o assumpto

«da seguinte proposta, aprovada,

por unanimidade, na sta sessão

de 5 de Maio:
«Esta camara, attendendo a

«que a construcção da estrada do

Cabril é um melhoramento da

mais alta importancia e da mais

absoluta necessidade, para o de-
“* senvolvimento não só dºeste con-
celho mas tambem dos de Certã

Oleiros, Proença a Nova, Cas-

telo Branco, etc, facilitando as

relações entre os povos dvs Dis-

SEMANARIO

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA GELINDA DE RAMALHOSA & VABENTE — CERTA

ESTRADA DO CABRIL

trictos de Leiria e Coimbra coin
os dos de Castelo Branco e Por-
talegre, isolados pela falta desta
estrada, resolve representar ao
governo ponderando a necessida-
de da sua construcção e pedindo
que ella se não faca demorar.»

Trata-se, ex.Ӽ sr. dum me-
lhoramento a que os povos inte-
ressados ha muito aspiram, sem
até hoje terem logrado ver satis-
feita essa sua legitima aspira-
ção.

Pedrogam Grande, villa anti-
quissima, podia. ser uma das
principaes do paiz, graças dos
entantos natúraes que a cireun-
dam e á fertilidade do seu solo
e permanece num atrazo lamen-
tavel, unicamente por não ter
estradas que lhe facilitem a co-
municação com os mais impor-
tantes centros do paiz, e às vias
ferreas nais proximas passarem
a uma distancia de 60 quilome=
tros, aproximadamente:

À ponte do Cabril, sobre o
rio Zezere, nas proximidades
d’esta villa, uma bela obra
d’arte, de trez arcos, em pedra,
construida no tenpo da domina-
ção filipina. O panorama que
d’alli se disfructa é um dos mais
surprehendentes é maravilhosos
do paiz, mesmo para quem já
Pustaeira e Roy desmin de
vista do tiuismo, merecia ser
conhecido de nacinnaes eestran-
geiros. se 1 isso se não ptzesse,
como barreira imsuperavel, a
grande difienldade de transpor-
tes para aquele sitio previlegia-
do, dificuldade de ta) ordem que
os Districtos de Leiria e Coim-
bra não se acham ligádos por
estrada a macadam, em parte
alguma, como de Custello Bran-
co.

N’esta situação, o comêtsio, a
indústria e a agricultura, não
teem podido. desenvolver-se e
tomar o incremento que algumas
iniciativas arrojadas teem pre-
tendido imprimir-lhe, devido 4
grande dificuldade e carestia dos
transportes,

A construeção da estrada do
Cabril ligando a importante vil-
la de pedrogam Grande com as
de Pedrogam Pequeno, Serna-
che do Bomjardim, Certã, Alva-
ro, Oleiros, Proença a Nova,
Sobreira Formoza, Castello
Branco, Alferrarede e o Alto
Alemtejo, representaria tambem

 

INDEPENDENTE
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noulro logar, preço convencional
Annanciam-se publicações de que se
receba um exemplar .,
Nac se restiluem os originães

 

a ligação de todas estas povoa-
ções com Castanheira de Pera,
Figueiró dos Vinhos, e, final-

mente, com todos os Districtos .

de Leiria e Coimbra, que, como
já dissemos, ainda se acham iso-
lados do de Castello Branco.
Alem isso valorisaria extraor-
dinariamente os enormes capi-
taes empregados nas estradas
que dão comunicação entre as
povoações referidas e cujo traça-
do pedido faz parte da estrada

Belver e Louzã.

Dispensa-se esta camara de
aduzir muitas outras razões,
conscia de que o governo nor-
teta à sua acção pelo bem estar
dos povos, 0 que à animou a
formular a presente representa-
ção.

Sande e Fraternidade

Sala das Sessões dos Paços
Municipaes de Pedrogam Gran-
de, 5 de Maio de 1915.

O presidente da camara e os
vereadores.

 

Coisas & loisas

 

Colegio das M.
Ultramarinas

Em consequencia do. professor do li-
cem ade Castelio Branco, sr. José Garde-
le Martins, não poder, por motivos de
doença, proceder ao inquerito del lenmi-
nado Categio ias Dis Eltrar
encarregado dalqueklomissão o! profós
sor do mesmo liceu sr. Augusto de Sou-
Tavares, devendo lambem propór ao.
governo as medidas que julgar neces
sarias para o bom e regular andamento
do referido inquerilo,

 

A Nei do Inquilinato

O sr; ministro da justiça vai, segun-
do com introduzir algumas modifica-
ções na lei do inquilinato, na parte que
diz respeito ao pagamento das vendas
dos es tabe! lecimentos comerciais e in-
dus e dos mandados “de despejo
por falta desse pagamento,

 

Hospital em Pedrogam

Para poderem cumprir as disposições
testamentarias do; fúletido patriota sr.
José Antunes Martins, pensam os actu=
aes vogaes da Santa Casa da Mizericor-
dia de Pedrogam Pequeno mandar edi-
ficar um hospital em condições e local
que satisfaça às mais rigorosas medidas
de hygiene, visto que o actual é de
acanhadas dimensões e não satisfaz por
completo as exigencias medie

Para este fim anda o sr. Adelino Nu-
nes Marinha, provedor da Santa casa,
empenhado em adquirir o preciso Ler-
reno m’um dos melhores locaes de Pe-
drogam.

xalá que levem a cabo tal empreen-
dimento,

 

| lembrando as esque:
n.º 120 comprehendida entre |

 

A proposito

A junta de parochia de Cardigos re-
presentou ao sr. ministro do fomento,
pedindo a abertura de trabalhos publi-
cos m’aquela lreguezia, para acudir à
crise das classes operarias e que se
constraa uma variante que partindo de
Alininha do Carvalhal de Proença-á-No-
Va, passe por Cardigos é Oliveira dé
Mariano, ligando com a estrada n.º 120,
de Belver à Lonzã.

A respeito de defeza de interesses de
viação é o que se vê: Por toda à parte
polulam as representações pedindo e
Cidas convenirácias
dos povos. Pelo menos esta estrada n.º
120, com passagem por esta vila, tem
sido nos ultimos tempos alvo de re:
mações para que da parte do Estado sé
proceda à sua cônclnsão, tal é a impor-
tancia que todos Os concelhos do sul
da Be julgam d’ahi auferir na sua li-
gação directa como dis 3 de Coimbra.
Entretanto por cá, medem-se pouco
esses interesses na contenplação Deali-
lica de que os outros fazem.

Fadou-nos a natureza com uma silua-
ção previlegiada,que bem se nota na di-
reção de varias estrádas que aqui vem
fazer O sen erutamento, como que à
moslrar-nos que no futuro a“nossa pe-
quena vila se poderia transformar n’um
valioso iBlerposto comercial e de pro:
dução, como sucede com Thomar e ou-
àl vai, porém, se
por incuria ou mam sestro da nossa és-
lvela não conseguimos aproveitar tântas
cireustancias reunidas em nosso fávor.
Agora que por loda a parte, na hossk
lo e nos concelhos que comnosco
relações proximas, se nola uma
certa comunhão de vontades pata o
mesmo ponto de visla, é preciso que
nos uão deixemos ficar no olvido, Ludo
confiando do esforço alheio:

Não devemos abusar da nossa siltia-
canfenonecidaçda Providencia snporque
caprichos implacaveisde sa mroda ada Stors
huma carumente passa duas vezes à por
la dos povos com quem primeiro foi

 

| generosa.

Hleições

um corto movimento nos
políticos deste concelho.
veutiõos, demarches é entendi.
ntentos que nos levam a crer que us
proximas eleições serão disputadas
seriamente;

Que alguma cousa de bom resulte de
tudo isto para d nossa ves , Serão os
nossos mais ardentes desejos.

 

Colegio das Missões
Ulirvamarinas

O sr. ministro da instrucção instalou
a com o encarregala de esludir e
propôr a veorganisação do erisino colo-
bial, sobre os trabalhos feitos pela cos
missão de reforma da Escola Colonial,
uniformisátido aquele ensino com o do
Colegio das Missões Ullramarinas»

 

Luz electrica

Dizem-nos que à casa encarregada da
montagem da luz eléctrica n’está vila es-
tá7] Eprocedendo à confecção do respec-
tivo orçamento que conta em lireve en-
tregar aos promolóres d’este melhora-
Mheptos

 

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AGENDA 9

Esteve em Pedrogam Grande, cool
o sr. Adrião Moraes David.

—YFoi passar alguns dias a po
ram Grande com sua esposa, o)

: “Sãro de 8. João

LB” sem duvida -um dos -sitios mais
“Sindos da vita.’A vista encontra-ahi “di-
Satido horisonte, variado de prespectiva
“e cambiantes,

“A vita queda? ali-se póde observar -so-
“oranceirameste, aspibeira-que lhe cor-
«re ao fundo -serpeando-entre “hortas “e.

 

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“Salvé! risonho -quádro de beleza,

 

“canaviaes, a: s-estradas correndo “de lon-
=gea confun jir-se-Hesgosipés,-os reque-
tros dos-montes distantes orgulhosos da
=sua silbuete imnlavel, o verde «claro
audavel dos pinhaes d’um lado, e
– opulenciados-olivedes «e vinhas do
“oiro vas“meias tintas dos campos culli-

 

vados da encosta, onde-se esbate o fu- |

vmo dosslaresccampesinos, “tudo parece
«co nvidar-alisá ademiração-e- esthesta da
*Nalireza.

Está-se ali bem “nas “tardes “calmas
«do obtomno quando a brisa refrigera e
so poente so -avisihha n’um vis a vis

= “radiante “de -saúdosa magestade nos

“montes d’alem. E ;
* Alé a madrugada alitem “mais atra-

– velivos-nós encantos da-aurora nascente

“existencia, Infelizmente ou por

«quando emmanhas-de «primavera o -so-
olitario dos bosques-dá-ao-dia-as. primei-
“ras saudações. j

E teerm-tanta-unção, tanta “poesia “os
“trinados “do -rouxinôl“ouvidos d’ali em
“dias claros, que eu não sei como não
“haja n’esta terra bem amada de rouxi-
noes e-andorinhas, quem não sacrifique
=um’ pouco os prazeres de Morpheu -só
“para ali-se deleitar na serena paz «da
– Nalureza, aprendendo-a -amar-as*cousas
“e a admirar «a “variedade “maravilhosa
«sa criação.

Baridos«alados “que descantam “ma-
rdrigaes: nas franças dos amieiros, golas
“de. orvalho evolando-se na-almosphera,

raios de’tuz: refrangendo-se a meio “do

. “vocio matinal, toques de sinos ao longe,

«chamando-á aleluia do trabalho, .pasto-
“res subindo-a eneosta, “tudo “isto d’ali
“se Observa -d’aquele maravilhoso ponto
-de alalaiarque.os nossos maiores «qui-
=zeram consagrar à defeza do seu burgo.

A tradição assentousalios fundamen-:
“tos do antigo castelo de cinco pontas,
dundado por Serlorio 74 anos antes “de
“Christo, que serviria de lheatro a faça-
inlias de valor contra a dominação romana
«e-serremontarmos mais longe à epocha
“do primitivismo lusitano, é ali que en-
«contramos o berço “glorioso da nossa
“vila que “teve “a “enfacha-la depois na
-sua jnfancia-o exfurço varonil de “Celin-
“da.

“Por“áli e Wali so alastron-o “povoado

sempre à sombra da segurança do cas-
“telo, ali se fixaram depois os antigos |
Javaleiros de Malta cuja cruz de oito
“pontas ainda hoje se ostenta na empena
«do velho templo que da ordem de Ss.
«João ou de Malta liraria o nome.
E” om templo antigo, talvez o. mais
“antigo dor concelho, pois ha dados histo-
micos;pava dfivmar que por muitos anos
ssesviunie Ipatyiz dantes derdaluizadansa –
dei Lima conjectura ter”sillo moconstrai- .
«la em 1404 por D. Nuno AlvoresiPerei- |
aa

“ermonta assim a construcção da ca-

po”. «é S. João aos penelraes da monar-
Pad e bastará apenas esta circunstancia
independentemente da tradição gloriosa
«e tantos feitos d’armas ali praticados
«gm volta, na defeza das nossas liberda-
«les primilivas, para que lhe garantis-
=eenos a conservação e lonrassemos a
diversi-
«daile de circunstancias elhnicas ou por
ignorancia -da tradição, on, O que mais
1é, poridexprezo e iacomprehensão dos
amonumentos locaes que mais gravados
deem a nossa thistori ja de seculos, o cas-
Rolo ilesaparecen 1 seca velha capela, pre-
cioso documento malerial essa anti-
guidade, ali está nq mais condemuavel
dos abandonos.
— N’porta do antigo castelo por onde
ram os nossos valentes antepas-

sudos dá hoje apenas ingresso a gente

 

sem no! a geane! a e sem escrupulos
tarte ou de rel Não vão ali atra-
hidos Ed dueto ia) beleza Jocal ou
simples encanto da lenda. O isolamento
do sitio, à falta de logar proprio, ape-
ja ponto comum às
amaleniaos | da vida,
“O adro não é já aque-
le ponto convidativo outros tempos.
Deixou de ser o primeiro logar para ser
uftimo. Bm valia da Bereja acumula-
se vergonhosamente, como em sentina

 

x “Grata estação d’encantos, “harmonia
é é “Esde viçõsas: Moredl :
Rejuvenesce: a meiga Natureza

Envolta nituma auréola de poesia,

De rútilos fulgõres!

“Abrem:se-emfim osccalices das rozas

Exalando -uns-odóôres ternos, suáves,
De-célica doçura!

Adejam -sobre-as flôres as maripósas,

e

Ouvem-se’os meigos-canticos das áves

“Em hinos-de termura!

“Tudo é perfame e luz na imensidáde. . .

“Páiram no-ceu as fulgidas estrelas,
“Gratissimos fanáis!

“Ha, tons’de páz, de amor, de suavidáde

No brando gorgeár das’filomélas :
-Ao longe, nos ‘choupáis!

-A’brem c’o sol d’abril, nos verdes prádos

As flôresdos malmequéres e das boninas,
‘De’olores inebriântes;

‘E o pastor conduz do aprisco’os’gados

Para os vales, montanhas e campinas
Amenas, verdejante!

“Poetas! levantai maviósos cantos

“A”-quádra formosissima das flôres,
“Numa expressão sincera!

“Salve pois, estação cheia ‘Pencantos,

De alegria, de luz ede verdôres!…
Sulve,-6 Primavera!

“Sernache-do Bomjardim, -26-4-915

Correia da Silba

 

de quartel, a maior-inmandicie possivel.
Ao olphalo, à vista-e ao simples aceio
do calçado ‘repugna aquela indecencia
que se estadeia “livremente no centro
da vila.

‘O que-ali está, mesmo independetme-
mente to Ique foi, “é “a negação mais
completa das qualidades de aceio d’u-
ma lerra que poderia ser limpa e deve-
via ser educada. ‘O que ali está não se
desculpa, mesmo sem retretes Ipúblicas
porque é uma execração à dignidade do
logar. Aquilo é a expressão formal da
falta-de admiração e culto pelas “grar-

 

-dezas de nossos maiores.

| Um adro que poderin ser min. ponto
postonemocóndidões igimee masi puder
aproximar d’ele, e uma egreja de tan-
to valor historico assim desconsiderada
são o documento irrefragavel da nossa
lriste condição de ser!…
– Assim se presa tambem o Pelourinho!
Senhoves que lendes em vossas mãos
o remedio da vontade para curar estes
males que afectam a nossa sanidade
moral e material, lembrai-vos de que o
aceio não so deve extender só aos pon-
tos mais frequentados da vila. O Adro
de S, João e sua capela devem ser pos-
tos em condições de ser às. Com
agrado e vespeito por lodos que prezam
as suas belezas. Que nenhum certagi-
nense se sinta mais envergonhado de

 

levar ali os seus hospedes a conter
plar ou divagar sobre a nossa. histor

Cada pedra daquelas paredes custou
pos certo muitos sacrifícios, justo é que
alvaves de sacrificios procuremos lam-
bem conservadas diguamente. Essa se-
rá a nossa maior honra!

 

— ——— np 06 es =.

r. Gualdim de Queiróz

Foi nomeado Director do Cole-
gio das Missões Ultramarinas, este
nosso prezado amigo, muito dis-
tineto facultativo do partido medi-
co de Sermmache e Sub- ano de
saude neste concelho.

Os nossos parabens,

 

Dr. Antonio Victorino

Este nosso prezado amigo e an-
tigo director aceitou a candidatura
de deputado que lhe foi oferecida
pelo Governo do sr, general Pimen-
ta de Castro. Será, porém, eleito
como caracter de independente
visto que não está filiado em par-
tido algum politico.

Muito folgamos com a resolução
deste nosso amigo.

Gab
Ladainhas

Durante os tres primeiros dias
da semana, tiveram logar as ladai-
nhas com visita às capelas do cos-

tunes

Santo Antonio, 8. João do Cou-
to e N. S. dos Romedios. Foi pran-
de a concorrencia de povo de todos
os logares da freguezia e a muitas
pessoas vimos conduzindo rama-
lhetes de flôres e hastes de rosma-
ninho em recordação piedosa da
cerimonia.

Vem este costume da origem
das ladainhas, instituídas pela
egreja para abençoar os campos no
periodo mais prometedor e espe-
vançoso das searas. Por isso 0 ri-
tual manda sahir pelos campos, e,
até há poucos anos, entre nós isso
se fazia em cortejo religioso com
direeção ás cnpelas mais proximas
onde se concluia e se celebrava
missa propria.

Vinha a proposito transcrever
neste logar a encantadora des
pção que desta cerimonia. nos faz
Chateambriand, no seu Genio do
Christianimo, tão cheia de verdade
ela é e com côres tão vivas, mas
a falta de espaço nos jubibe,

 

 

– Antonio Joaguim Simões Da-
vj a. q

— Estiveram em Oleiros os sts,
Joaquim Tomãz, alferes Joaquim
Vasco e Accacio Macedo.

—Em Lisboa, cahiu dum carro!
ai ú linha «o nosso assignante

*. Amadeu Valente, que por esse
md está de cama.

— Estiveram na ‘Certã, os ‘nos-
aos amigos srs. “dr. ‘Silva Faia,
Alfredo Tavares ‘e Albano Barreto,
de Proença a Nova. |

Foram corcedidos ’30 dias de
licença’ao aspirante de finanças de
Vita de Rei, sr. Joaquim de Moura
Gomes. é

— Acompanhado de seu filho
esteve entre nós, na quinta feira,
o sr. Olympio Amaral, de Serna-
che.

— Sahiu ‘para o Chinde! (Africa
Ortental) o sr. Ivo da Silva, do
Alto Ventoso, a quem desejamos
feliz viagem –

— Esteve na capital o sr. dr.
Albano Lourenço dá Silva.

— Regressou ao Vale da Gale-
ga o sr, Manoel Martins da Costa.

— Vindo ‘do Pará (Brazil) che-
gou é Boafarinha,sua naturalidade,
o nosso assignante sr. Joss da Sil-
va Froes,

— Esteve em Lisboa, o sr. dr.
Abilio Marçal.

Durante a semana vimos na
Certa, os nossos assignantes srs:
José Antonio Fiel, Antonio L. San-
tos Lima, Joaquim Nunes, Possi-
donio Branco, ‘Antonio Martins
Cardozo.

 

Aniversarios

Fizeram anos:

—No dia 10 o gr. Jacintho Va
lente.

Fazem anos:

No dia 20 o sr.
Silva.

—No dia 16 o sr. Augusto Jus:
tino Rossi

A EXPEDIÇÃO A
. MOÇAMBIQUE

Consta que devido no elevado
numero de praças do destaca-
mento expedicionaro a Moçambi-
que teem sido atacadas de doença
e ainda pot se considerar já des-
necessaria à missão que foi cha-
mado a desempenhar é ‘tenção do
governo ordenar o regresso á me-
tropole das forças militares que o
constituem,

José Nunes e

 

INXLISXCA

Sob a habil regencia do sr, Ferreira
dºAndrade, tocou no passado: domingo
no jardim do Adro, a filarmonica Patrio-
ta Gerlaginense, executando um varia-
dissimo repertório, que muito agradou.

Na quinta feira tocou tambem com
gevul aprazimento a sociedade Recreio
Artista que desempenhou um variado
repertorio sob a regencia do sr. Albano
Ricardo.

Ao Adro afluju tudo que ha de mais
distinto na Certã. E
4 Muilo folgamos que se repilam estas
Dk ações, que sobremaneira agradam
4 todos:dam
4 todos:

 

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16-5-915

 

VOZ DA BEIRA

e Cronica ligeira

 

3º ETAPE
De Coimbra à Certã

Antes de sahirmos de Coimbra, tive-
k mos conhecimento de que o rapido, que
s* havia de conduzir a Lisbva o Ienrmque
Moura, estava ainda-na estação porque
tinha havido avaria na linha; uma de-

mora de 4 horas aproximadamente.

O Henrique estava com pouca “sorte,

* não bastava já o ter perdido 0 rapido

da Manhã pelas avarias do automovel,
– senão lambem as avarias da linha fer-
rea,

Positivamente tinhamos visto lobo á
sahida da Certã.

Nem de outra maneira se explicava
a sene dos contratempos.

Daqui concluímos que a enorme
macdca que nos havia perseguido não
nos tinha ainda desamparado.

Os mais superlíciosos agouravam mal
do regresso à Certa e com juslificadas

E razões, como o caro leitor verá no de-
correr d’esta cronica.

Poz-se o auto em marcha, Entontro

daqui encontro d’acolá, Seguiamos Via-

= gem sem novidade de maior ao som

d’uma buzina constante: o Milheiro à

malraquear-nos o bicho do ouvido, por-

que o-caixote das arrufadas o obriga-

” va a uma posição menos cómoda e che-

garvia à Certa com a cabeça cheia. de

galos.

“Combinâmos em fazer quvidos: de
mercador e deixal-o com a sua impa-
ciencia. Bem, mesmo muito bem, lá ia a
caravana estrada fóra, certa de que a
paragem se faria lá” pelas alturas ve
Santo Amaro, para aliviar o automovel
do Celestino e das arrufadas. A certa
altura, porém, alguem mandava parar,
e O aulo parou.

Todos ficamos sobresaltados e corre-
mos a saber de que “se traclava. Um
quadro, porém, verdadeiramente. inte-
ressante se no deparou.na estrada:

: x Uma charrete e cavalo estavam tom-
x bados sobre a valeta.

Um cavalheiro fazia exforços por co-

Jocar tudo na estrada, um outro, que

tinha a cabeça partida, com a mão em

fórma de navalha de barba, deitava

sangue fóra e um lerceiro, de chapeu

E na mão à guisa de quem diz adeus à

alguem, pedia socorro e agradecia ao

mesmo tempo, n’um estado de embria-

ghez perfeitamente lastimavel, Ofeyece-

E. mos Os nossos prestimos; mas os ho

Ê mensinhos dispensaram-nos, aceitando

apenas a luz que se projeclava dos fa-

 

Ê rões: *

E Os pobres diabos vinham d’uma. festa
Rom e linham sido pouco mais felizes do que
Rs nós, pois o seu malsemove sofreu lam-

bem varias avarias.
Seguimos, evai senão quando, uma ca-
pemiedjanndamento.ar e o Correia sus

Alguns, senão todos, dopmiam já a
bom dormir e acordando extremunhados,
salluram do auto a indagar do que se
passava porque viam 0 chauffeur sevia-
mente atrapalhado, Nem só a camara
d’ar deva-logar à paragem, alguma cou-
sa mais havia a reparar.

Os mais aborrecidos, O Frucluoso o
padre Tomaz e talvez o Milheiro, Dus-
caram a primeira pedra que lhes désse
assento e procuram o descanço; inas
o Celestino, que não póde estar quieto,
dado um pequeno passeio pela estrada
ou antes pela rua, notou que não Linha-
mos sahida e que ela não era posiliva-
mente a estrada que deviamosgseguir,
tanto mais que não baviamos ali pas-
sado,

Jamos necessariamente errados e pre-
cisuvamos de voltar atraz a procurar no-
vo ponto de partida, saber ondo esta-
vumos, ele, ele.

Todos apoiaram o Gelestino com a
sua descoberta, eum certo desanimo
começou apoderar-se de nós.

Aonde estavamos? Ninguem sabia,
= mas examinou-se o relogio e conclui-
. mos que não podiamos: ter andado

a muito.
E Feilos os precisos reparos, voltâmos
» o automovel não sem alguns trabalhos,
A porque, pelo acanhado do caminho, não
púudia manobrar, e desandámos, mas a
pouco lempo encontramo-nos em Ser-
nache dos Alhos. x

 

O Correia tinha tomado por um ca-
minho pessimo, e o desarranjo consti
luiu para nós uma verdadeira felicidade
porque se continuassemos n’aquela mar-
cha iamos dar n’um despenhadeiro que
mem a alma se nos aproveilava.

Seguimos a verdadeira estrada, de-
pois de consukarmos alguns entendidos
da localidade, e marchâmos talvez a 40
à hora, nada menos, um dormindo para
aqui outro para alem, quando o Celesti-
no notou que não podiamos ir bem
(sempre o Celestino previdente) porque
eram seguramente 14 horas e não 4i-
nhamos ainda passado por um certo
ponto, d’ele muilo conhecido d’outras
viagens a Coimbra.

Parou o automovel, todos examina-
ram a estrada, mas nenhum teve opi-
nião segura, só .o Geleslino Leimava na
sua.

Ali era seguir para a frente; não ha-
via outro remedio.

Seguimos, mas a 15 minulos de ca-
minho, depara-se-nos uma quinta e al-
guem estava ao portão. Parámos. Dois
homens e uma mulher abriam o portão
para passar e muito alenciosos aproxi-
maram-se de nós a indagar do que pre-
cisavamos. O Padre Thomaz fez uso da
palavra é os homensinhos pôem-nos ao
facto de-que seguiamos caminho errado,
mas muito errado, segundo o seu dizer,
pois poi ali só poderiamos ir até Pom-
bal, o que Conslituia uma volta de +
hora de caminho, e voltar atraz era
peor porque tinhamos andado muito
já.

Reuniu o conselho, verdadeiramente
desanimãdo é resolveu-se que se segui-
ria para deante, porque a estrada iria
ter a qualquer parte.

Agradetemos as atenções que com-
nosco tiveram, e lá fomos para deante.

A noite estava escura mas muito es-
cura, e o somno começava apoderar-se
do chaufeur,. B’ claro que começámos
a sentir um certo receio, porque, ador-
mecendo o Correia, o menos que nos
podia suceder era irmos pot uma riban-
ceira abaixo: x

O Celestino Já la servir de timoneiro
e nós confavamos n’ele porque não
ailormecia; mas à uns 20 Kilometros, se
tanto, novo desarranjo. Agora um pneu-
matico que se tinha furado.

O Corteia sentia-se verdadeiramente
maçado, mas vestiu à sua blouse e co-
meçou de proceder sos respeclivos ar-
ranjos,

Meia hora depols seguiamos, mas a
breve ltecho, o Celeslimo nota que o
Correia não podia continuar. Adormecia
tal era o estado de fadiga.

Tocou o Celestino a rebate, e todos
acudiram. Reuniu o conselho e delibe-
rou que se parasse e todos dormissem
meia hora, para o Corveia pa pelo
menos o somno pelos olhos. Assim foi,
parámos e dormimos todos:
coilsrke quantas aphorpartepsiguinicuscia
nossa viagem

Só então notâmos que estavamos à
entrada d’uma povoação de certo as-
pecto, que lodos desconhecem,, mas
consultado o guia automobilista, conclui-
mos que deveria ser Ancião

(CONTINUA)
“Bom-Ouvido

 

Centros Monarchicos

Foi fornecida na Arcada a se-
guinte nota-á impresa:

«Por ordem do sr. ministro do
interior, a Direcção Geral da Ad-
ministração Politica e Civil expe-
diu hoje o seguinte telegrama cir-
cular a todosos governadores ei-
vis; s, ex*o sr. ministro do inte-
vior encarvega-me de chamar a at-
tenção de v. ex,* para a esnstitui-
ção de centros monarehicos e para
quaesquer outras manifestações
que possam alterar à ordem pu-
blica ou afectar o prestigio das
instituições, devendo v. ex.” pro-
hibir esto actos, nas condições re-
feridas,

=

Aumentos de preços nos
transportes do caminho
de ferro

Alegando o aumento no preço
do carvão em virtude da guerra
europea, a companhia dos cami-
nhos de ferro var aumentar 100/0
nos transportes de grande e pe-
quena velocidade, excétuando os
generos alimenticios, adubos, in-
seticidas e combustiveis.

Os bilhetes de passageiros das
3 classes terão o seguinte aumen-
to: Até 100 rs nada; de 100 a 200
reis, 10 reis; de 200 a 300 reis,
20 reis; de 300 a 400 reis, 30
reis; de 400 a 500 reis, 40 reis;
de 500 rs em deante 10%/.

Hospital

Continua este importante esta-
belecimento de saude a ser apro-
veitado pelas classes populares.
Durante o mez de abril teve a ca-
sa algum movimento que consta
do seguinte mapa:

Existiam 3 doentes e entraram
3; total 6.

Sahiram durante o mez 2; res-

 

tam 4 em tratamento.

O serviço de banco, em curati-
vos e consultas feitas durante o
mez, foi de 42,

GOIMNCU.SO

A comissão executiva da Cama-
ra Municipal do concelho da Cer-
tã faz publico que se acha aberto
o concurso por espaço de 30 dias,
a contar da publicação d’este no
«Diario do Governo», para provi-
mento do partido medico da vila
de Pedrogam Pequeno, com o ven-
cimento anual de 500300 sugeito
ú respectiva tabela camararia, sen-
do 300300 pagas pelo cofre do
municipio e 200300 pela Mizeri-
cordia de Pedrogam Pequeno, sem
| encargos alguns de refórma para
esta corporação. As condieções de
admissão estão patentes na Secre-
taria da Camara Municipal dnran-
te o praso do conem’so, devendo
ASANNENTOS DA POSAEGPÁMI Rd es cai
La.

Certi, 11 de maio de 1915.

O Vice-presidente da comissão
executiva.

(a) Emidio Magalhães

 

EXPEDIENTE

| Rogamos aos nossos
presados assignantes que
ainda estejam em debito
da sua assignratura do ano
transacto, se dignem -Ja-
cel-o pela melhor fórma
do seu alcance.

Aos de Africa e Bra-
mil será conveniente q re-
messa em vale de correio
ou motas de Banco.

Muito agradecemos es-
ta atenção que nos evita-
rá à remessa de avisos
| pelo correio

 

ARREMATAÇÃO

No dia 23 do corrente deve pro-
ceder-se 4 arrematação de um edi-
fício escolar e habitação do respee-
tivo professor, no logar e freguesia
do Figueiredo d’este concelho,

Q acto terá logar no adro da
Egreja d’aquela freguesia e as res-
pectivas condições. estão patentes
no estabelecimento do gr. Antonio
Christovam Gaspar.

 

ANUNCIO
1.º publicação
ELO Juiso de Direito d’esta
comarca e cartorio do segun-
do oficio, nos autos Civeis d’a-
ção ordinaria para divorcio, foi
dissolvido e declarado de nenhum

| effeito o casamento dos conjuges

Ester Augusta d’Oliveira e Tibur-
cio Marques, ambos residentes
n’esta vila,

Certã, T de maio de 1915.

O Escrivão

Francisco Pires de Moura
Verifiquei:

O Juiz de Direito, —Mattozo

SERIE ESCOLAR
FIGUBIRINHAS

 

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C.
Segundo Livro de Leitura « 10 «
Educação Civiga..s.. « 10 «
Historia Patria …… « 10 «
NE TIGUILDA RE a a O Tr
Gramatica Portuguezas . = 10 «
Aritnidtigas ce SR Ro QE
Solencias Natutaes. … « 10 «
Manuserito.cesearao x 10 «
Corografia cc. ..rsasoo e TO e
Pabuada das Bsoolas… « 2 «
Tabuada deco uu. «a 1 «

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constituida por livros claros, sih=
téricos e em absoluta harmonia
com os programas oficiaes e cheios
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sombra pela harntesa. Vendem-se
vas principais livrarias do país.
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da todas as proprie»
LY dades pertencentes aos her-
deiros de D. Imilia Flóres, que
foi de Sernache do Bomjardim,
excetntando a casa de residencia
No proximo numero se espécifi-
cará. Tracta da venda o solicitador:

 

Fructuoso Pires
——CERTÃ=—

CASA RELVAS

O solicitador Pructuoso Pires receba
propostas para a compra de quaesquer pro-

 

 

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Lencentes à Casa Reluas,as,

 

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TA; Agua “minero: nteiioua da Foz
«ga Certã apresenta «uma composição
soarmica que-a distingue de todas as*ou-
as até hoje usadas-na Hherapeútica.

ae empregada-com “segura vantagem

Diabétes—Dyspepsias —Catarros
aa icos;’putridos “ou par -asitarios;—
eras “preversões digestivas derivados
«dos. dosrçpe Tete a «convales-
“ecensa «das res graves; —nãás alonias
–gastricas dossdiabeticos, Inber aged
Os.
«exgotados, pelos “excessoscon FpRivA ÇÕES;
“melc., efe.

Mostra azanájuse” dE oreplpita “que a

«Agua da-Foz-da Gertã, “al “como se
«encontra nas garrafas, “deve ser “consi-
=derada como microbicamente
pura não contendo -colibaci-
stJo, nem nenhuma das especies pálho-
<geneas que podem «existir em -aguas.
Alem d’isso, gosa de uma -ceita acção
enicróbicida. O B. Thyphico,
Wiphterico,
«vholerico, em pouco tempo nella
sperdem”todos à -sua vitalidade, outros
anicrobios-apresentam, porém resistencia
«maior.
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zzes livres, é limpida, de sabor levemen-
“te acido, | muito- agradavel quer bebida
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