Voz da Beira nº69 01-05-1915
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AVENÇA
Nº 69
o Pires
– ços
= Pedro. Bamaikdsa
EDITOR:
Santos e Silva
Ridação 8 Fla istração
“Rua De. Santos Bulonte
pu CERTA sa
a Agsinttaras
Ai; 15200 réis; Semestre, 600 réis
Es É RE 55000 rs. Avulso, 30 18.
— =
de da Empreza da Voz da Beir
SEMANARIO INDEPENDENTE.
E às NTE MK COMARCA DA CERTA
| PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA GELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA
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Na 3.º e 4* paginas cadá linhá, 30 réis
“Noutro logar, preço convencional”
Amnunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não e resliluem Os originaés
Manoel J. Nunes
Poucos lutadores teve a Certã
que de perto se possam comparar
a este vulto grandioso do nosso meio.
E” ainda de hontem e, todavia,
quando rememoramos os seus tra-
balhos.e apreciamos as obras à
que deu impulso com o seu exfoir-
ço combativo, pareçe-nos um he-
roe d’outros tempos, tal e tanta é.
a diferença morbida que hoje nos
separa da sua actividade sempre
inquebrantavel para o bem da sua
tera PM
Póde-sé bem dizer que nos nlti-
mos quarenta anos. tudo | quanto
* de grande se fez na Certã a ele
deveu a iniciativa ou pelo menos
tem vinculada à sua cooperação.
* Os Paços do Concelho, a Car-
valha, as aguas, a nova Praça do
Comercio, o-Adro foram sucessi-
vamente estadios de» Intaiem que
Manoel Joaquim Nunes venceu o
rotin mo e o despeito de mui-
tos.dos seus concidadãos, À inveja,
eo mal entendido: “comodismo dos
que lendo por uma cartilha muito
velha não acamaradavam com ‘o
seu Vespitito de inovação, viam com
mausolhos as suas. emprezas trans-
formadoras.
“Ao sew impulso a Certã moder-
nisou-se, ou – “pelo menos galgou
muitos anos para a frente, infilei-
rando ao lado das terras mais pro-
Evessvina diupugringiãobretudo foi
um destes melhoramentos nota-
veis que só saberá apreciar digna-
mente quem, e recorde dos tempos
em que a Fonte da Boneca era
principal e unicaifonte-de abaste-
cimento da vila: No verão: agoni-
sava-se de sêde; disputaya-se a
murro à vez de, Th os, foras-
— teiros maldiziam duma terra onde:
havia falta de agua; e a necessida-
de obrigava os mais abastados a
irem bubéhl: -» em cargas 4 Fonte
das Negras, á La de 3 Kilo-
metros! Eni tavel e eaguticanta
castigo.
“Manoel Jonquim, alma genero-
sa, sentindo mais do que ninguem,
este. estado de cousas,que era a sii-
pr ema. vergonha. “da sua terra, põe
hombros. á empreza de remediar o
mal que afligias – j
“Estuda, obsers Va, “conferencia; e
passados poucos & anos. dota a) Cera
ti com esse melhoramento notavel
que hoje se reparte por 9 bicas de
agua, levando é a fresenra e a abas«
taliça À a todos os bairros da vila.
“Assim foi tudo o mais onde,
aquele privilegiado hamem de ação
punha o-seu empenho. As dificul-.
dades sumiam-se ao ameaço e
gua vontade operosa.
ssim foi a regularisação é ar-
borisação da Carvalha, hoje a
mais importante deveza do distri-
cto; asstm o Adro que, com, Lucas
de Motas transforiiou n’esse hiiz
moso recinto que Os nossos hospe-
des tão ben apreciam; assim a Pra-
cado comercio, desencafuada do a-
canhado lárgo. do municipio para a
amplidão duma praça” moderna
vasta e acessivel; assim… mas
basta, porque fra um nunca aca-
bar de citação de pretextos para a
glorificação d’este honiem que com
o dr. Mariiiha e Pires Franco foi
a pira incarnação do patriotismo
certaginense. *
Grande foi a sa obra. e maior
foiio seu exemplo;para que desen-
remos a sua memoria que por to-
das’as razões. conviria ilerpiiar
dignamente. . :
« Felizmente que essá divida vas
ser paga, insttevendo o seu none
numa das ruas da vilã, por pro-
posta do sr. Albano Ricardo;
Exposto o nosso modo de Ypre-
ciar a obra do”ilustre extinto à
quem à Camara deseja fazer con-
sagração publica pela melhor fór-
ma’ao seu alcance, simplesmente
temos que “nos associar ao sen
“gesto honroso, tinta essa lo-
menagem.
À Voz da Beira, que na imptén-
sa apenas represénta à guarda dos
intexasnasada sta negião apuestsosta
de !liomem: que“ a todos-deixon
exemplos de hombridade, zelando-
po ERR anos da nossa vila.
AUDIENCIA GERAL
Teve logar no dia 27 do corten-
te a audiencia de. Julgamento do
reu Francisco Martins Farinha, do
Jogar da Codiceira Grande, acusa-
do do crime de ofensas corporaes
na pessoa de Antonio Maruel, do
logar do Vilar da Carga, crime
praticado em 23 de agosto de 1909,
no arraial de Amioso. Presidiu o
integorrimo Juiz de Dirulto d’esta
comarca sr. di. Femando Mutozo,
estando a acusação. representada
pelo digno Agente do. Ministerio
Publico sr. dr, Luiz Lereno, e a
defeza confinda ao dotito ‘ advoga-
do sr. dr. Farinha Tavares.
“Constituído o “Tribunal e feita a
| leitura das peçus do processo, pro-
cedeu-so 4 á inquerição dus feste-
mumbas,
O julgamento. foi. apido pois ás
14 horas recolhia o jury para: dar
o sem veredictum, pelo “qual o reu
foi absolvido.
Coisas & loisas…
Calda Bordaleza
: arata
O nosso prezado colega, “A Vinha dê
Torres Vedras” que tão bem deéfefide os
interesses agricolas d’aquela região,
n’um artigo ultimamente publicado so-
bre a viticultura e seus prejuizos por
causa da guerra, referindo-sé à dificul-
dade existente no “abasteciménto do
Sulphato, apresenta duas novas fórmu-
las de resultados eficazes que intitula
pelo nome de Calda Bordaleza Barata.
Tratando-se d’um producto, por assim
dizer, imprescindivel n’esta epoca pára
tratamento das vinhas, para aqui as
lranistrevémos: na certeza de prestar
aos nossos leitores um serviço aprécia-
vel.
(1.2) Dissolvé-se 725 grámas dé sul:
fato de cobre em 21,5. (dois lilros, e
meio) de agua quente; é lança-se, esta
solução no-fuúdo de uma barricá:, Non-
trabarrica caldeiam=se 3 quilos de cal
gorda em pedra na metior agua. possi-
vel; posto isto, enche-se de agua até
prefazer 130 litros; agila-se repetidas
vezes; 8, deixa-se assentar, Da agua
Clara d’esta Dárrica tiram-se 971,5 que,
langados sobre o sulfato-da ontra barri-
ta, perfaz 100 litros de cala: Haja o
cuidado de bem mexér quando se pro-
cede à mistura, que Leremos à certeza
de estar pronta uma boa calda, Caso
queira o vilicultor Lrabalhar em mais,
larga estala, guarde sempre as devidas
proporções, & os resultados serão rigo-
rosumerile iguais; ,
(2.3)—Agua soros 100 litros
Nitrato de prata… 20 gramas
Sabão PIRNCO “jissgivebtlo 30) gralaas
deúitrato num litrovde agua quentes
Dissolve-se o-sabão tambeih a quente;
langa-se este em 100 litros de agua, e
em seguida a solução do uilrato, agi-
tatido bem o liquido. :
Por coriveniência de “economia, pode-
rá reduz-se a dóse, de nitrato de pra:
ta, -do minimo de 18 gramas;
Tudo isto, que poderá supór-se uma
faritasia, reveste certa respeitabilidade, ‘
se alendermos à idoneidade das peíso-
tngens que confirmam os séus resulta
dos.’São ds ‘srs. W. Vetmorel e E. Datl-
lony, que publicaram esta nova formu-
la no Journal d “edgriculture Pratigites
| Concúrso
Vae’sêr posto em coricurso o logar
do 2.º amanuense da secretaria da Ca-
mara Municipal d’este concelho,
Licenceamento de
recrittais
Foram expedid db RES aos co-
mandos das divisões do exercito, iman=
dundo que sejam licenciadas todas as
praças de infantaria que foram “convo- |
cadas para serviço extraordinário logo!
que terminem o 1.º periodo! da: eticor-
poração em 30 de abit
Ficam ainda em serviço os configen-
tes de [914 e 1915 alé que termine o
2.º periodo de instrucção em dt de
úgosto.
Camara Municipal
À Cainara Municipal em sua sessão
extraordihiaria de 24 do corente delibe-
rou por unanimidade acatar às leis é
decretos do actual Governo.
Nem outrá cousa erá de esperar do
patriotismo dos ilúslres membros:
Folgamos sinceramente que tal reso-
Iução fosse tomada “por unanimidade,
pois assim untonistas e democraticos,
que taes são as fatções representadas,
mostraram-nos que acimá dos inlérés-
ses parlidarios poem us ifleresses da
Patria. Bem hajam.
Estrada dOleiros .
Continiiam activando-se os trabalhos
pára à concluzão da estrada d’Oleiros:
Rua do Vale
Estã-se procedendo à’ reparação do
caicétamento da Rua do Vale, desta
vita.
Dem necessário era este setviço, tá-
pando as covas produzidas pelo amole-
cimento da Calçáda depois d’mm inver-
vo tão prolongado, que prejudicou bas-
tante à regularidade da Pan
Dissolução
parlamentar
No retente congresso evolucionista
foi preconisado o principio de dissoli-
ção parlamentar:
Bia um dos deféitos, contra o qual
muito se bradava no lempo da outiha
senhora, e que agora nã prálita se tes
tonhece tjue tal facto era uma virludes
Pois, se assim é, sê a experieícia à
demonstrou porqie ráião sé hão volta
à ariliga.
Oleiros,
O nome d’esta vila fiãao Vert de olei
ros, fabritantes de louça de bário, mas
de Oleiros palavra Castelharid é portu-
guesa antiga. Deu causa a esté home a
cireunstancia de haver alguns olhos oi
oleiros, náscehtes de agua. O brazão de
armas d’eslá vilá sab quatry chafatises
da sua tór em campo verde. Parete
que não está tia Torre do Tombo.
INLLTSLEA
Toca no jatdim do Ádro, ama-
nhã, depois das 14 horas, seo tenr-
po,9 permitir, a: Filarmonica Pa-
triota Certaginerise sob a regencia,
do st. J. Andrade, que executará
0 seguinte programa:
1º parte
Passo dobrado 44; Andegdo
Cavalaria Hgoira ( ara Suppó
Fausto (1.º abto) =. «+ +: Gonnod
Valse dos Et 1 nu,
E à parte
Polká com cu de cornotim: Andrade
Soo Sam. Suite de valses . ww
Theatro d’aldeia, (Yalse) – Andrade
Passo dobrado + + . . Andradeo + + . . Andrade
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“O gaso do din ‘são as revelações
seonfidasm” um artigo publicado no
maltimo-numero da-aRevista Colo-
miálo revista em que cólabgram
homens de valor como o sr. Freire
«Andrade.
INigne jóde acreditar “que nm
o fma um assumpto de tão:
«grande importancia tivesse vindo
A Jume sem conhecimento do “Sr,
Zwcire de Andrade. P’esta forma
=aquelle artigo tem quasi o valor d’u-
“sua nota oficiosa que não póde dei-
xar de interessar a opinião publica.
“À imprensa que, em ataque vi-
«roroso, lançor por terra o gabine-
“te Bermardino Machado,já então
«leckaron-alto-e bom-som que a Tn-
splaterra nos não pedira auxilio al-
«gum de tropas, demonstrando que
amontia descaradamente o homem
«que-este paiz m’um momento “fão
«grave’tinha, infelizmente, ‘á frente
“doa seus destinos.
“Agora, porem, “uma «Revista»
| matorisada vem dizer em termos
bem elaros que a Inglaterra não só
mãopediu qualquer auxilio como re-
«usou terminantemente o Oferecimen-
“to-de-soldados quero gabinete por-
“tngues-instantemente lhe fez; e que
sendo-a nossa aliada pedido depois
um auxiho-de’armamento, este lhe
foi recusado, dizendo-se-lhe que
-elle só seria:dado se ella aceitasse:
stanibem os militares!
Isto “é tão extraordinario “que
«chega à tucar Quasi as raias doi in-
-concebivel,
“Niguem supoz’nunca que Aoags
“tão grande a ‘fulta de diplomacia
«l’aquele governo. Ninguem nunca,
sypoz que fosse tão longe a incom-
petenciado sr. Bernardino Macha- ‘
alo,
Mas, porque querta esse homem |
atirar com milhares de portugue-
«zes para o campo da batalha, n’um
gesto brusco de quem sorria satani-
«<«mmente das lagrimas de tantas
mrães,-dos lamentos de tantas viu-
vas?
“Era a Touerra- ou a maldade?
“Não sei,
“O sr. “Bernardino Machado tem
-sidorem toda a sua vida um pesca-
dor de popularidade, e foi para
van qiréopaemahpandivalerhe ma-
sifestações extemporaneas que o
se, Bernardino Machado se lançou
no “caminho das aventuras sem |
“olhara-que podia ativar para o
abysmo este pobre paio.. ,
“O homem «que assim Ros: “deixou
colocados perante a nossa alinda |
teve artes de provocar “as hostili-
«dades da Allemanha que desde o |
principio duducta mio tinha” tido”
para connosco O rp pequeno des-
primor.
“A AMemanha: invadiu-nos Ango-
Inporque ‘subend,
tos do “Governo portugues, quiz
distrair pera ali as nossas forças.
‘O que foi essa invasão, todos q
“sabem. Milhares de contos gastos
com expedições e centenas de ho-
maes que por lá, ficam dizendo .á
Patria 01 ultimo adeus com os la-
bios tishados pela febre dos tropicos.
«São os cadaveres desses: sôlda-
“ dos que à valentia de, Angão atirou
contra a aguia germamica que pe-
dem ama repiração. Bo gr. Ber
uardino. Machado, quer “queixa
quer não; lka-de dul;a!
; ; «Sentorio |
CANA DESMISDOA (|
“bida na ultima s
os oferecimen-,
| Jogar ro substiluito, sr.
797 Dá BRIGA
Camara Municipal
Sessão extraordinaria dep W’Abril
Presidencia do sr. dr, Virgilio Nunes.
da Silva, secrétariado pelos ses. Carlos
David e Antonio Pedro,
= lido um officie enviado da Admi-
nistração d’este concelho; pedindo que
a Presidencia informe sobre se a Caina-
ra acala oumão as Les e Decretos do
Governo.
—O sr.-Herminio Quintão manda .pa-
ra ameza uma imação-queé: lida e lo-
go aprovada por unaminidade.
—Q sr. Tasso de Figueiredomede a pa-
lavra para dizer que linha tambem una
proposta no’mesmo sentidb que se cons
sidera prejudicada mas prepõe-que seja
recebida e se consigne-ma aclay o gue é
aprovado.
Moção apresentada pelo“st. “Herminio
Quintão (democratico).
À Camara Municipal do concelho da
Certã, tendo lido com atenção o officio
da Administração do conçelho n.º475-de
22 do corrente, que diz:cA bem do ser-
viço e-para fins-convenientes venho ro-
gar a v. ex. se digne inquerir da Cama-
ra da sua digna presidência, -se “sim ou
não acata e respeita todos os decretos
e medidas do Governo, por, os quigar
ou não válidos e-conslitucionaes, | infor-
mando-me em seguida da resolução to-
maia da sessao em que o foi ese foi
por maioria on, unaminidade» —Declara
que acata e respeita, por, julgal-os va-
lidos-e constitucionais todos os decretos
-» medidas do “Governo a cujos itlitutos
palrioticos & sentimentos repulilicanos
presta inteira justiça: e antorisa O seu
Ex.Ӽ presidente a responder nestes
termos ao sr. Administrador do cônce-
lho, devendo ponderar-lhe entretanto,
que esta é a-primeira deliberação que
tomaa tal respeito e só depois de a
tanto convidado. (E assignada pela maio-
ria democralica).
— Moção apresentada pelo sr. Tasso
de Figueiredo «(unionisti).-
A Camara Municipalído concelho da
Certa, considerando que as funções de
que está investida nada Lem que ver
com as-questões políticas: considerando
que só ao Congresso da Republita-com-
pete prevalivamente zolar: pela obser-
vancia da conslituição, n.º 2 do aft.º 26
da constituição:
Considerando -que em nenhuma das
atribuições que o God.º Adm.” lhe con-
fére se ácha exharada a permissão, se-
quer, -de discutir os actos de qualquer
dos poderes do Estado, antes a obriga-
ção de os acatar, resolve responder do
officio do digno administrador do con-
celho que, prezando o cumprimento do
seu dever continuará a acatar como até
aqni “tem acatado todas as disposições
publicas no «Diário do Governo» com a
assignatura de s. ex.º o Presidente da
Republica (ea veferendardos respectivos
qão; Politicaodas Republica, Portuguesa (1º
assignada sômente pelo sre Tasso de
Figueiredo),
-—
Sessão de 26 d’Abril A
* Presidencia do st. dr. Virgilio Nunes.
Não ha acta disenlir nem a aprovar,
—=() sr. Tasso de Pigueiredo pede a
palavra par justifiçar-a razão da sna sa-
ão ordmaria quando
se lraclava de aprovar a proposta sobre
a creação do logar d’Amanuense,
— Juslificam a saa Jalta à sessão. ex-
traordinarvia E Demetrio Carvalho,
Emidio Magalhães e Albano Ricardo,
—-Por ter entrado em góso deslicença
o sr. José David é convidado a lomar
Alfredo «Memes
que se encontra na sala. vos
— EB lidoum requerimento dos em-
pregados do comercio pedindo a vegu-
lamentação das horas “de trabalho: cuus
fórme a bei em vigór.
O sr. Presidente | propõe uma comis-
são parvestudar O assumpto, que é
aprovada. E
— ido um oficio da Irmandade do
Covação de Jesus de Sermache, pedindo
à Camara fenreno para, a RO Leo
dura purdica escola.
E mandado pava a comissão exe
va para estudar o assumplo. +
— ido um olheio da: Inspecção Es-
colar, lembrando à Camara que estando
vaga à estula do Trovistal, deve «ser
AGENDA
—. ‘Pem aguardado o leito «cem
um forte ataque de rheumatismo o
sr. Juiz da Cruz.
— Esteve n’esta vila e em Ser-
nache do Bomjardim, o sr. João
Martins ‘Colonia, d’Oleiros.
— Tem estado na Certã, o sr.
Manuel-dos Santos Sal, de Caste-
lo Branco.
— Esteve na Certã, tendo já re-
gressado a Alvaro, o sr. ‘dr. Anto-
nio A. de Mendonça David.
—De Sernache do Bomjardim
:sahiu para a capital o-sr. Antonio
da Costa Monga.
—A tractar dos seus negocios
estave n’esta vila o sr. José Igna-
cio Pessoa, de Pedrogam Pequeno.
—Sahin para Canas de Senho-
«rim o sr. Julio Leitão, encarrega-
do da estação | telegrapho-postal
d’aquela localidade,
—Com sua esposa e interessan-
te filhinha esteve em Lisboa o sr.
José Joaquim de Brito.
—Vimos durante a semana os
nossos “assignantes srs: Joaquim
Jacinto Felix, Manuel Fernandes
Junior, Francisco Martins Correia,
Joaquim Ribeiro d’Andrade, Iena-
cio Fernandes, dr. Angusto Hen-
rigues David, Bernardino F. de
Matos, Adelino Marinha, Conego
Benjamim da Silva, padre Antonio
Bernardo, D. Emilia das Dôres
Barata.
Aniversarios
Fazem anos:
No dia 30 a sr. D, Maria da
Silva Mela,
—No dia 3 de maio a menina
Izabel de Campos Dias.
—No dia 5 a sr* D. Carlota
PV Almeria Maio’Figueiredo.
Delivrances
Teve a sua delivrance, dando
á luz uma creança do sexo femini=
no, a sr, D. Maria da Conceição
Silva Bartolo, esposa do sr. Gus-
tavo Bartolo, digno, secretario da
Administração d’este concelho,
— Teve tambem a sua delivran-
ce, dando á luz uma creança. do
sexo feminino, morta, a sr.” D.
Amelia Esteves Abreu. Albuguer-
que, esposa do sr. «João Pinto d’Al-
hm =
postá a concurso o sou provimento. En-
tendido. E
—I dido um officio da Camara Muni-
eipal da Monta sobre a aposentação-dos
fnncionarios administrativos, convidando
a deste cencelho a representar ao Gon-
gresso na bases que indica,
O’sr. Presidente propõe uma comissão
para estudar o assumplogque é aprova-
da.
São lídas as condições e bases a adop-
lar para a tranferencia do mercado de
Sernache para o novo Mercado Beten-
Cour.
—|” aprovada a proposta do sr. dr.
Marinha sobre x expropriação de parto
dos terrenos. do Convento para alanga:
mento de alameda da Carvalha,
—B’ aprovada a proposta sobre a
creação do 2.º Jogar de Amanuense da
Camara, determinando que seja aberto
speclivo: concurso.
5 apróvada a proposta, sobre a
do logar, de Fiscal dos serviços
Municipaes.
—pr onteAt official interino, na va-
ga do falecido Destrimnço, David Nunes
da Silva.
—B” a provada à proposta do sr. Al:
“bano Ricardo, solve a denominação de
Manuel Ra Nunes, a dar-se à rua
do Valle de 5. Pedro, eim altenção aos
seus gran les Serviços prestados ao Mu-
uicipio.
Me» ii
| diz em dia de
Cronica ligeira
Da Certã a Coimbra
1º ETÁPE
Tá partimos, mas a marcha foi pe-
quena “porque, a 100 metros, o automo-
vel dava o primeiro signal de malsemo-
ve: Una camara de ar fóra ao ar.
“O Coméia vestiu a sua bluse, aplicon
toda a sua perícia, e a menos de 10
minulos -segaiamos viagem mas, tambem
amenos de 40 minutos voltamos à
mesma,—outra camara d’ar,
‘0s mesmos preparativos, os mesmos
cuidados e marchavamos muito salisfei-
tos da nossa vida, com uma bela velo
cidade, vai senão quando, traz, traz…
2 camaras d’ar ao mesmo tempo, as da
frente. Erclaro que o caso produziu um
certo movimento d’enfado entre os tou-
ristes e alguns convinham em que se
tinha visto lobo por certo. Os mais ner-
vosos, ‘o Fructuoso, o Henrique e o Ce-
lestino lã marcharam — pedibus calcan-
tibus pela estrada fóra, até serem apa-
nhades ma sta marcha pelo automovel é
tanto andaram que cançaram. A buzina
deu signal de que se aproximavam e
uma certa satisfação se produziu nos
viandantes já alquebrados pelo cançaço
‘de uma ‘boa hora de caminho. Cada um
“aos seus logares, tomamos o automovel
n’um momento e partimos; mas a dois
passos do Carril nova suspensão, outra
camara d’ar. Arranjos, cuidados, e lá
partimos direitos aos Cabaços, por ahi
fóra “admirando a bela paizagem dos si-
tios, os bons-costumes do povo, os seus
trages, eto, etc.; mas, por alturas de
Penela, encontrámos alguem de charre-
te, que seguia viagem para um povoa-
do proximo aonde ao domingo, tem de-
veras profissionaes. Não foi preciso mais
nada.» . 2 camaras d’ar! R’ claro que
os mais sasperticiosos . encontraram los
go o motivo da nova desgraça. Nós
habituados a viver muito de perto com
oficiaes do mesmo oficio, não levâmos
a cousa tão longe, mas. mas… o
pelor’é que a cousa deu-so; Aproveita-
mos a aberta, como vulgarmente se
chuva, para pro:
curarrgos q nosso patrício José Martins,
e para isso peanhámos até Penela, onde
o fomos encontrar a fazer toilete. Cum-
primentos, explicações do molivo da
nossa estada ati e concluimos que ses
guiamos por caminho errado, mais lon-
ge e peior eslrada; mas voltar a traz a
a procurar novo ponto de partida, sem-
pre era desandar, e no caso sujeito tor-
nava-se sobremaneira pernicioso, poi
que-o Milheiro começava a sentir a falta
d’aquela carga que deilara ao mar.
Assentou-se em que se seguítia viagero
pela estrada que tomáramos, fosse co-
mo fosse, cnstasse o que custasse, e la
marchámos depois das despedidas “a db
Muito-bom; mesmo-nuito berma; diziamos
Hós. O automovel estava um brinquinho
e necessariamente acabara de sahiv da
fabrica constructora, tal era o seu anda
mento, a sua comodidade; mas o po
é sempre o mais mau, segando :
doria das nações. Alguns metros à sab
da de Penela (agora sem ter encontrad
nenhuma charrete | que conduziiso al»
guem com deveres dominicaes) novo
desarranjo, mais um pneumatico, Sor
pre os costumados preparalivos, agwra
com mais expansão porque 0 Corta
resolvera meter 2 rodas que lev; da
sobrecelente, e lá partimos não som
que fizessemos as nossas orações u to
dos os Santos e Santas da córie do cem.
Seguimos e passamos Condeixa com
uma belacvelocidade, Quizemos admi-
var-lhe as belezas, porque as tem, quize:
ramos ver o que havia de melhor de
arte e natureza, nas O auto deslisava
com tanta perfeição, que suspender-lhe
o andamento constituia um verdadeiro
crime, por isso passiâmos Condeixa, co-
mo cão por vinha vindimada, mas a
500 metros alem, novo desarranjo. A
coisa agora era mais séria, porque o
Correia, feito o devido exame, era de
que precisavam ser subsliluídas
si Lodas usvcamaras d’ar o as que .
vinham de reserva haviam-se esgotado
havendo por isso necessidades de vul
canisar uma parte «elles. Esta senten+
ça lida assim à queima roupa, condo-
nava os lourísles à um descanço estoso estos
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horas as-pou is om
Eni Ra gi
irô, que reconhecia necessidade
bstiluir aquella arroba que tão
mente desprezara pelas | altúras
es. O Acacio que segundo o seu
ara uma barrigada de fome |
rrigada de sowro, latiçou mão
som uvrepieds, e procurando a melhor
ra, estendeu-se ao Comprido, dor-
oi como um -jas! tanto «que
al asseavam é m a bôcca
cheios de fome ‘e-de aborrecimento. O
Frúclnoso que “apenas tinha “comido, à
tilulo de desenjua,-4 ‘óvos quentes, um
manteiga e uma boa ichavena
procurar almoço, porque se
fraco e linha receio
Mm; ioria. porém,
Seguis: viagem. ‘e sê
e em Coimbra, pois séria “duro
m más estivesse. sem almoço gs
os para alinal almoçar só.
embléa se manifesta-
va abreviar os de-
, dando os seús trabalhos por
conel uidos exatamente quando se pu-
nham à votação nominal as Variás pro-
postas.
Cada um aos seus. logáres,, alguem,
disse, e lá marchamos: estrada Lfórá,
agora convencidos de que à unica pa-|
ragem seria em Coimbra. Eram 12 ho-
ras.e segun undo;o calculo; provavel ás:d3
deveriamos estar-a almoçat–no Hotel
Bragança aonde o Tomás nos esperava,
quem sabe, por um excesso de delica-
deza, tambem como estomago “a “dar:
horas como nós outros. Assim – racioci-
nando, assim comentando, lá nos iamos en-
ganando uns aos outros, demaneira a
tornar-se-nos m: os penoza a existen-
cia e mais suave O passeio até ali (ão
cheio de precalços. Quando, porém, co-
meçavamos a: saborear “belos trechos
dos arredores de Coimbra, ahi por altu-
“ras de Sernache das-Alhos, quando – tu-
do já nos fazia prever “que efectivamen-
te ás 13 oras deveriamos estar a sa-
horear o b sapetecido” almoço, outro
contratem e nos depara: o motor
não.tinha : agua, era necessario parar e
procural-d;* “mas coii tanta sorte estava-
“ mos n’esse momento que a 100 metros,
uma Camara d’ar estica o pernil e com
a velocidade adquirida vamos parar
exactamente cem frente – “duma” fonte.
Ha males que veem.por bens e este: foi |:
um d’eles. Já havia agua para 0 motor
e algumaicónsa para: “matar” O terhpo:.
Tres tricanas, verdadeiras, autenticas,
tricanas de “Coimbra, descançavam nos
poiaes da fonte emquantorse lhes en-
Chia o cantaro. OrMoura, o-Celestino e
o Milheiro . tá sé abeiráram dirigindo
cadê um o seu melhor madrigal ás be-
las tricanas, Ós outros Os prezos pe-
Jos lagos do hyminen quedamo-nos, nem
outra cousa era de esperar, na contem»
E ro tão famoso quadro, *admiran- |
dh eumreciando das Hamysdiosro cada
Lamentava-se 9 Monva que no automo-
vel 1 não hohvesse logar algum vago e
como. menhum dos hymineusados egti-
3 ad resolvido, a, ceder, o seu, lá se
os a logo que concluidos os
jalhos do-Cotrêa, licunio-as iricanas
“dôce contemplação dos” que partiam.
Dali a Coimbra é 04 sallo de uma
pulga e por isso, 0,9 breye trecho. admi-,
ravamos a cidade no que ela tem de
melhor: o Ghoupal, o Penedo da Sanda-
de, a quinta das Lagrimas, tudo: emfim
que “se póde admirar da estrada que se-.
guiamos e quando mal tvanspunhamos
o primeiro arcosda ponte, alguem se
nos deparou n’uma alegria de quem
encontra o que procura,
Era o Padre. Tomás que, bem refaste-
lado. «do almoço, viera degestional-o,
pralicanlo ao mesmo lempo à delicade-
za de san q nossa chegada para
os lão desejado.
am
– qe Pructuoso Pies. eoaho!
opostas para à compra de quaesqui Er
ARA esto concelho,
tençen entes à a Relvas,
, aconselhava o regresso à Con- E
Campo de ciprestes.
“Faleceu na nltima terça feira, em
Sernache de Bomjardim, 0 nosso
prezado assignante mt. Jonguim
da Silva Mata, filho mais novo do
GE gre Egor Va a gs
Mata, que foi Quint
Aguias. é
Era um novo, pois apenas Bh
ya 42 anos d’edade.
Foialunmo do Colegio Militar
“e mais tarde foi procurar fortuna
nas terras de Santa Cruz, e como
ela lhe não sorrisse voltou á sua
patria, aonde se conservon até
agora, Era um doentee por isso o
passamento não constituiu surpre-
za para ninguem,
Que descance em paz,
A toda a sua familia o nosso car-
tão de sinceras condolencias.
Jantar
O nosso amigo sr. Antonio Mar-
tins’dos Santos, conceituadissimo
comertiante-na pitoresca aldeia de
Sernache do Bomjardim, reuniu
na passada quarta feira alguns
seus amigos a quem” ofereceu um
opiparo juntar, que decorreu com
uma animação verdadeiramente
extruordinaria.
Ao toast, foram levantados mui-
tos brindes a toda a familia Mar-
tins.
Lembra-nos Fon visto os ses: dr,
Fernando Matozo, dr. Luiz Lere-
no, dr. Bernardo Matos, dr. Alba-
no Silva, Daniel B. de Brito, João
O. d’Almeida e Silva, A. Augusto
Rodrigues, José Maria d’Alcobia,
Augusto Rossi, Olimpio Amaral,
“Virgilio Guilherme, João Martins
Colonia, Hentique Moura e Fru-
ctuoso Pires, .
Correspondências
“TIIGIrOS, Es = Tor nomcauio
Admidistrado ru este concelho o sro Fran-
cisco Gorjão Couceiro d’Albuquerque,
Conhecido n’esta vila onde conta
muitos amigos, esperamos que se de:
seémpenhe do seu cargo com o zelo e
honestidade de que é garantia o seu
lormosissimo. carater,
Não ó dificil o exercicio do logar,
mim concelho como, o nosso, onde não
“ha lutas politcas que extremem os cam-
pos, nem odios pessoaes que separem
os. amigos. .
N’este canto verdadeiramente previle-
giado vende-se, acima de tudo, culto à
amisade que permanece, dinda que di-
versamente se pense em politica.
“Saldando, pois, o novo administrador
abraçamo- lo com a efisão de amigo. já
-velho, mas nem por isso menos dedica-
do, +
— Estevo entre nós o sr. Alferes, co:
mandante” do posto da guarda republi-
cana m’essaa vila, que aqui veiu sindi-
“ear dum caso de roubo, |
À — Partiu para Sernache do Bomjardim,
onde conta den Jonar-se alguns dias, o
Ma
nosso amigo Jo Ent, comerciante
m’esta vila.
= eulisou- -se no. omingo, promo,
na fregnezia das foot ividade em
louvor do Santo Anton eo Boca
Ser múlito concorrida.
05 trabalhos da lavonra “tem sido
ante prejudicados com u chuva dos
CILCINOS, 2E9 — TO
ultimos. dias “(K)
Proença a Nova, 29
PAVOROSO INCENDÃO
No dia 26 do corrente pelas 23
horas, quando toda à povoação
dormia o primeiro: sono depois de
mais um dia de labuta, foram os
habitantes desta vila despertados
pelos alarmes de fogo. E
Havia-se manifestado incendio
mum cabanão do nosso amigo Jo-
sé Luiz da Silva. .
Àos primeiros alarmes compáre-
ceram no local do: incendio quasi
todos os habitantes d’esta vila,
mãàs, este manifestara-se com tan-
ta violencia, que a prestimosa gen-
te, que para ali se havia dirigido
nas boas intenções de extinguir
o incendio, já não, poderam fazer
mais do que procurar evitar que o
fogo comunicasse com as casas vi-
sinhas.
N’um momento estava tudo re-
duzido a cinzas. Mas: sobretndo, o
que é mais calamitoso é termos de
lamentar a morte d’um desgraçado
mendigo que ali fora pernoitar,
não tendo tempo nem forças para
fugit à uma morte tão horrorosa
come devia ser à sua.
Prese pessoas mais se econtra-
vam no referido tabanão, que por
pouco não tiveram à mesma soite,
conseguindo no entinto fugir a
tempo
Uina junta de bois, que tainbem
Tá se encontrava, quasi que ficou
carbonizáda.
ARROMBAMENTOS DAS
REPARTIÇÕES PUBLICAS
Hontem quando o pessoal das
repartições de Finanças, Camara
Municipal e Administração do Con-
cr lho se encaminharam para as suas
respectivas repartições, observara
que todas’as portas, janelas, enfim,
tudo quanto se encontrava fecha-
do, estava arrombado. Por cima
das mesas viani-so todos os papeis
que estavam nus gavetas.
Os lavapios percorreram todos
os cantos, não se esquecendo, se-
quer, de ir á sala das Sessões!
Pela minuciosidade com que per-
correram todos os cantos, ve-se
que os gatunos fizeram tudo com
tempo. Ora se a Guarda, Nacional
Ronutigenan adega av eps rondas
ves da proeza tivessem sido apa-
nhados em acto flagrante,
A respeito de dinheiro, não o le-
varam porque… não o havia lá.
Na administração do concelho es-
tá-se procedendo u averigtiações. (,
Ri
CORREIO
Dignaram-se pagar a sua assignalira
os sys. Carlos Silva Martins, Luiz Antu-
nes, Luiz Nunes da Conceição, Joaquim
Nunes e Silva, Manoel Rodrigues, padre
Alberto Correia Lima, Aliredo Correia
Lima, padre Manoel Alves Pereira, Mon-
senhor José Maria Ferreira, Francisco
Alves, José Rodrigues de Paul, Paula
aa Serra é Luiz Fº Serdeira,
CANÚNCIO ; > F
2º publicação
ELO Juizo de Direito à da
comarea da Uertã e cartorio
do escrivão do 3.º ofício, nos
autos de execnção fiscal pa-
ra cobrança de divida de contri-
buições ao Estado, em que é exe-
cutado José Fernandes de Olivei-
va do logar dos Calvos, vae á pra-
ça pela segunda vez e por metade
do seu valor, á porta do Tribunal
Judicial d’esta comarca no dia dois
do proximo mez de Maio por dote
horas o predio abaixo designado.
penhorado na mesma execução
Uma tapada com sobreiros no
logar da Giesteira, livre alodia
Vae á praça em vinte e cinco es>
endos e vinte centavos.
Pelo presente ficam citados
quaisquer credores incertos que se
julguem com direito ao mesmo pre-
dio.
Para constar se passou o pre:
sente que vae ser afixado 4 potta
do Tribunal. j
Certã 20 de Abril de 1915.
O Escrivão
Eduardo Barata Corrêa e Silva
Venifiquei a exatidão
O Juiz de Direito-—Matozo
SEEN SA
im publicação
Nº dia 9 do proximo maio,
ás 12 horas, á porta do tri-
bunal d’este juizo, em virtude dos
autos civeis d’execução que o Mi-
uisterio Publico move contra Ma
nuel de Brito, vasado. proprietaz
rio, da Aldeia Velha (Sernathe do
Bomjardim), volta pela 2.º vez á
praça, por isso que na 1.º não oba
teve-langador, para ser ágora arm
rematado por quem maior lanço
oferecer acima do vulor que lhe
vae designado, metade da primiti
va avaliação, uma horta com sia
testada de mato e pinheifos é uma
pequena casa que serviu de moi-
nho, é oliveiras, no sitio da Ribeis
ra ao Chão das. Faiasy limite do
Sambado, alodial, no valor de
97950:
Pelo presente são citados os
credores incertos para dedlizirem
os seus direitos, querendo, no pra-
so legal. :
Certa, 22 de abril de 1915
O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito—Matozo
ANUNIO
ELO Juizo de Direito da cos
marca de Certã e cártorio do
escrivão Moura, fios autos de
inventario orphanologico por obito
de Manoel Fernandes, do logar da
Rovândo Arornfvegnesigada a Ma
viuva Maria de Jesus, residente
no mesmo Jogar, correni editos de
trinta dias à contar da segunda “e
ultima publicação deste anuhcio
no«Diario do Governos» citando o
tolierdeiro João Fernarides, soltei-
to, maior, ausente, em parte jhcers
ta, para assistir a todos os terimos
«do: mesmo iniveritario setil prejuizo
do set regular andaiehto.
Certã, 24 de Abril de 1915
O Escrivão
Franeisco Pires de Mora
Verifiquei:
O Juiz de Direito, —Mattozo
ANUNSIO
À Administração do Cuticelho dé Cera
lá, Taz pablico que so acha aberto con
curso, pot espaço de 20 dias, à tonta:
da data deste, pata o fornecifiietrto to
alimento dos prezos indigentes das ch
deias deste concelho, coniforte ds Goi-
dições expostas h’esta Secrelitria; todos
os dias uteis; desde as LO às 14 hotas.
As propostas deverão ser feitas con
forme determina o ávt.” 148 do Dec. de
21 de Setembro de 1901. Administra
ção o Concelho de Certã, 30 de Abril
de 1915: E eu Gustáso José dá Silva
Bartholo, secretario O subscrevi
O Administrador do Concelhó,
Bernardo Ferreira de Matos
Brad E CA
o PRe Matos
@@@ 1 @@@
«gua da Foz da Certã
“A gua ie ai da Foz
ada Gertã apresenta uma “composição
sdnimicasque-a distingue de todas as-ou-
ttas- até: hoje usadas na Herapeutica, *
B: «empregada com segura vantagem
ma —Diabetes— Dyspepsias —Catarros
sgastricos, ;puinidos ou par asitarios;—
) ras. Bic “digestivas derivadas
idosa loenças infeociosas;-—na convales-
«censa das febres graves;—nas atonias
pastricas dos -diabélicos, tuberculosos,
ibrighticos, -etc:,-—no . gastricismo – dos
«expgotados pelos: rexcessos on privações, ,
deles de
Mostra a analyse jatereologica que a
Agua da Foz da ‘Certã, tal como se
encontra nas“garrafas, deve ser consi-
«lerada-como microbicamente
“pura «são contendo -colibaci-
ztJo, nem nenhumadas especies patho-
rgeneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
enicrobicida. o B. “Phyphico,
Niphterico, e. Vibrão
«Lholerico, em pouco tempo nella
perdem todos a sna vitalidade, “outros,
microbios apresentam porém mesistencia | 1
amaior: o
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
=zes’livres, “é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer ibebida
pura, -guer misturada «com vinho.
DEPOSITO «GBRAL
RUA DOS: “FANQUEIROS, Bd E?
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