Voz da Beira nº66 10-04-1915
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REDATOR PRINCIPAL:
Fxuctnoso Pires
ADMINISTRADOR:
edro Rámalhosa
,
Santos e Siva.
E A rã cEpiaibaost
— Bus Br. Santos Balente
PORRA quis
SEMANARIO INDEPENDENTE
* Assinaturas
Simo 15200 réis; Semestre, 800 réis
Eid Brazil, (ítacos) 55000 rs. Avulso, 30 15.
Propriedade da Emprea da Voz da Beira
DEFEZA DOS INTERESSES DA GOMARCA DA CERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E
ESTRADA DE OLEIROS
Pelo ministerio do fomento foi-
concedida uma nova dotação para
“concluir as obras da estrada de
* Oleiros, apenas interrompida na
– distancia dulgumas centenas de
“metros. p
de toda a jusfiça esta con-
sideração dos poderes publicos pe-
los povos d’aquela região, unicos
talvez no paiz que ainda não dis-
Eructam os benefícios do macadam.
Por muito extr; aordinario que is-
to pareça, a verdade é que a es-
“trada, começada ha bons trintá
nos, Só, agora ali yae a chegar, o
tornará tanto mais desejada
quanto é certo que à sua constra-
são, tem sido demoradissima com
juizo apreciavel d’aqueles po-
até hoje na impossibilidade de
comerciarem. com o resto do paiz.
“Não são indiferentes ao desen-
E volvimento d’uma região 90 kilo-
Edno de distancia da linha fer-
sobretudo quando ha à percor-
r Fa tratos de terreno aspe-
ro sem estradas. epontes.
Disto se resente a vida mate-
rial do concelho, acabrunháda ao
da rotina e sem uma olareira
RaPgRde entre a luz do progresso
a insinuar aos seus habitantes o
melhor a oveitamento das sens fa-
culdades e trabalho até hoje sem
estimulo. por falta de compensa-
çõ “no interesse,
sy leitetesidaçãosdo disalicão gde
a sua agricultura, desujudada da
valiosa proteção que representa a
fncilidade dos: transportes, limita-
se à pouco maissque a; produzir o
necessario, deixando assim inapro-
veitaveis terrenos vastissimos,
* Pelo que diz respeito é li
gação proxima com. Payalvo, por
“Phomar e Certi muito terá a lu-
— emr o desenvolvimento “daquela
“região tanto no comercio como pa
agricultura, e artes pela maior mo-
vimentação do dinheiro em giro é
facil colocação dos seus productos
— Ficos como castanha e azeite.
– Póde-se dizer que ter hoje n’a-
ga um estabeleci-
to Enplasneos 1 mais
USyetc., a uma
sima pelw difi-
ortes, de ordina-
ad em
be de t rar
feito um gra
TO de pi a
oposito re, nso
pe orso Eat ira
p oposito da cida ali
“d’um carro de
de longo, pará
c
48
re
observar e ver o que seria um tal
invento nunca visto, tal.é o cireu
lo acanhado em que exercitam a
sua vida social, 4 falta”de meios
de comunicação!
“Considerando este caso,” poder-
se-ha calcular o que será para os
povos do extremo do concelho o
dia proximo da ligação definitiva
quando na sua frente girarem ve-
lozes os autos e outros: productos
do eyelismo rapido.
Não permite já o avançado dos
tempos que atravessamos esta atro-
phia d’uma região vasta cujos po-
vos dotados’de indole generosa e
boa d’ha muito lamentam o seu
abandono dos poderes publicos que
só lhe consentem miseria e tribu-
tos.
A conclusão da nova estrada
resultará por isso para todos,
uma fonte auspiciosa de Progresso
e de vida; como symbolo do major
beneficio com que o Estado os po-
deria dotar:
A” maneira por que se vae-es-
treitando o curto – intervalo por
abrir, deante do esforço das pica-
retas e do dynamite, é de esperar
que grandes combinações se este-
Jam já fazendo convidando á visi-
ta a Oleiros muitos dos seus filhos
“mais prestimosos que lá por fóra
andam, ha longos anos, sem se
alreverem ao negresso á pafria por
estradh seno quebra) Vesse je
cantamento secular em que se tem
enervado tuntas energias. Soará
então a hora da reunião de muitos
membros da familia oleirense que
de longe-alise juntarão nos para-
bens do grande melhoramento que,
um tal facto representa.
Quando mais não fosse só. por
isto mereceria a pena abreviar es-
se grande dia que para todos será
de festa a valer.
Vai pois Oleiros ter Dar
o seu dia de festa, e, segundo nos
dizem, preparam-se os oleivenses
“para o festejar condignamente.
A Certa, que dos beneficios re-
sultantes de tal conclusão tem
tambem a sua quota parte, hade
necessarinmente, fazer-se represen-
tar na intima satisfação dos olei-
renses e cremos bem que o nosso
| Municipio não será extranho a ela,
Nes, intexpretando. o sentir ge-
tal dos povos de toda a, região dá
comarca, felicitamos os do visinho,
“concelho de Oleiros, por verem al-
fim sutisfeitas as suas mais queri-
igpenienções
IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ
Coisas g loisas…
O preço do pão
O ministerio do fomento vae publicar
um decrelo creando, nas sédes dos con-
celhos e nas freguesias mais importantes,
comissões encarregadas de eslabelece-
rem os preços do milho é centeio, bem
como das farinhas de milho e de trigo
em rama.
Por esse decreto será permitida úma
importação de milho exolico. destinado.
exclusivamente à farinação, estabelecen-
do penalidades para os individuos que
transgredirem as diposições do decreto.
Estrada de Belver
Cliamamos a atenção de quem com-
petir para O estado em que ficou Esta
estrada depois dos ultimos (emporaes.
Por efeito da grande quantidade-d’ag
um dos aqueductos, na Venda da Pedra,
a meio da ladeira, por onde as aguas
despejavam- para o ribeiro, estã olisfrui
do com cascalho e entulho. Dá isto To-
gar a que mais abaixo a valeta não po-
dendo comportar tão grande volume
d’aguas como as que correm de todo o
monte, lransborda pelo leito da estrada
e vae prejudicar as propriedades mar-
ginaes, aclualmente cheias de cascalho. !
Subsistencias
a a y
Foi publicado no «Diario do Governo»
o decreto que entre outras dIsposições
permite a impórtaçã ao de 58.000:000
kilogramas/ sp milho exotico: para fari-
nação.
107:000 automoveis
O Invalido Russo publica os se-
meiose Ileomisqum chemrepue don
allemães conta guerra: 3
Eim princípios « Hei o exercito al-
lemão dispunha-de 20:325 molocycletes,
a :724 automoveis de menos de 8 H P;
15:087 de 8a 16 IEP; 18:054 de 16 a
40H P; e 1:430 de mais de 40H P,
“Os camions anfômoveis eram nessa
data 1920-de menos de 8H P; 1935 de 8
a OW Pe 531 de mais de 40 HºP,
A total, os exercitos allemães tinham
7:066 automoveis de todas as classes.
“air! deve-se acrescentar a esses al-
garismos mais 30:000, mandados fazer
em 1913, alem das. requisições feitus
desde 0 fama da gueura:
Indultos a presos
Vae ser publicada uma parlarid; pela
pasta da justiça, retativa a requerimoens
tos para indultosa presos já condernas
dos, por ocasião do: 5.º aniversario da
Republica, 5 de outubro do. cortenie
ano.
Aquelles vequerimentos serão apre-
sentados, alé
dores di Repnblica, seus delegados e
ao director da Cadeia Nacional de Lis
boas A
Mercado Ê
Foi pouco concorrido o nltimo mier-
cado mensal de Dois em virlude da
proxima feira de 3. Marcos, –
15 de junho, dos procura-,
E
Anuncios
Na 3, e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se.
receba um exemplar
Nao se resliluem os originaés
Delegado do Procurador
da Republica
Tomou na quarta-feira posse do
logar de Delegado. do Proenvador
da Republieao sr. dr. Luiz Anto+
nio Vieirade Souza Lereno, pro-
movido a 1.º classe e colocado
n’esta comarca.
Ao acto assistiram alem de todo
o pessoal do juizo, os srs, advoga-
dos e solicitadores eo sr. Consexs
vador do registo predial.
Usou da palavra como. decano
dos devogados, o sr. dr. Pigueires
do Guimarães, que dando os pa-
rabens ao novo magistrado pela
sua, promoção: felicitou os povos
desta comarca, por vir. ocupar
o cargo de Delegudo do. Pros
curador da Republica tão distinto
Magistrado. Em seguida o sr. dr,
Leseno, agradeceu a compavencia
dé todos os presentes e mostrou
a sua maneira de proceder nos va-
rios ramos de serviço judicial,
O sr. dr. Fernando Matozo, ins
pasar o dae de direito, nzando
tanbem da palavra, felicitou os
funcionarios e o povo da, comarca
“por ter-sido aqui colocado o ti, dis
Lereno, pois que tendo ambos exer-
cido identicos cargos na comarca
de Gouveia, s. ex.” soube sempre
captar as sympathias de todos cont
quem privava, porque alem de ser
um Magistrado digno, sabedor e
inteligente era tambem no convi-
vio particular. um cavalheiro- em
toda sseção d
Og ORNAL |
DIARIO INDEPENDENTE
“DA MANHÃ
Redacção, administração
e oficinas
Ri da Emenda nº 69
“LISBOA —
> p= 4==4——
“O JORNAL” é o mais tom
pleto e imparcial infortador de
todos os agontecimentos políticos,
soeines, literarios, artísticos, do
modas, eleganteins, sports, ete.
“O JORNAL” ihteressa-se par-
ticularmente pelo que: diga respei-
to no desenvolvimúnto das terras
da proviticia, até agora tão vota-
das ao nbiifidont
“e
O agente dO, JORNAL” n
Cortã é o sr, José Lopes da Silvas
a recebe assignaturas e anun-
cios e promove a venda de avulso,vulso,
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VOZ DA BEIRA
CARTA DE LISSOA
Lish a 30 + * y
dolo congressistas que dis ‘
«xursuram no Politeama, nosegun-
«dofdia do «congresso democratico.
anvectivou alguns dos-que estavam
– presentes porque tendo ido ad con-
«gresso da Mitra, onde se resolveu
ao acatar a dictaduara, eram os
primeiros a dar exemplo de acata-
mento, deixendo-se ficar comoda-
mente nos seus logares.
Nós não conhecemos este ‘con-
gressista que, se a memoria nos
ao engana, se chama Silverio;
amas a impressão que nos ficou ao
der o seu discurso é de que é uma
«creatura ingenua, ainda não en-
fronhada nos altos mysterios da
politica.
“Queria então o sr. Silverio que
-os illustres congressistas da Mira
«abandonassem os logares chorudos
«em que alguns se encontram “colo-
«cados para mostrarem ao paiz que
eram Merêntos cum os principios
«que defendiam?!
O amigo Silverio não saberá
que a politica está de relações cor-
tadas com a coherencia?
Houve tempo-em que viveram
anuito proximas, ma mesma rua;
anas, desde certo dia, a politica co-
meçou a frequentar certas casas
“duvidosas, ea coherencia, que sem-
preseteve em conta de senhora
honesta, uma bella manhã sem di-
zer nada á visinhança, poz escrip-
tos no predio e mudou-se, ninguem
sabe para onde. E
‘O er. Silverio não tinha, portan-
to, razão para invectivar aqueles
seus ilustres correligionarios, tan-
to mais que, o que elles disseram
ma Mitra, foi a rir. Pois não se lem-
brará de que no dito congresso o
ar, Derouet requereu que se dis-
pensasse -a leitura da acta? Aquil-
Secção literaria
Se o ES:
*CENTEARES
Tem sido um triste lamento
Este meu cruel viver
Sempre em busca da ventura
E sempre… sempre a sofrer!
A alegria que prepassa
Pelo ceu da vida minha
E’ tão breve, tão ligeira
Como o vôo da andorinha.
— Mas, eu que vivo sofrendo
Dia a dia, sem cessar,
Vou cantando e o mundo ignora
Que chóro sempre a cantar.
J. Silva
NOTAS À LAPIS
A alguem…
O esquecimento é a fria
campa onde se ocul-
tam as almas sem fé
ou os corações fecha-
dos aos prazeres da
vida.
Escrevo estas notas m’um dia
triste d’estes que março nos costu-
ma trazer, em que a chuva miu-
dinha e impertinente açoita, impeli-
da pelo rento, os vidros da janela
do meu quarto.
Não ha sól! cÃs nuvens cobrem
por completo a alfombra aqulada
e as andorinhas que nos visitaram
iludidas com as promessas prima-
veris, esconderam-se no beiral
d’algum telhado ou marcharam
velozes a avisar as companheiras
de que é cedo ainda para a faina
dos ninhos.
Quem me dera possuir azas co-
mo ellas para partir tambem para
longe, muito longe, tão longe que
de todo se me varresse da memo-
Jo era-a ri porque todos sabiam | ria o passado e… o presente.
«que a neta estava fechada a sete |
«chaves em 8. Bento.
O que eu admiro é que haja gen-
“te tão ingenua que ainda acredite
“mo palavreado de certos” politicos.
Está hoje assente em sciencia poli-
tica que é verdade tudo aquilo que
os politicos não dizem. e
*
O sr, Pimenta de Castro conti-
mun na teima de fazer as coisas
sem dizer nada a ninguem, o que
traz por ahi arreliada muita gente.
Entre nós era costume saberem-
“se as coisas oito dias antes.
O ministro dé tal tencionava
apresentar em conselho um proje-
cto de lei, tossia quatro vezes na
arcada, afagava a pasta, piscava
os ólhos, & o reporter curioso apa:
recia logo, como por encanto, a
entrevistar sua excelencia,
Grande reclame, elogio em bar-
da e o projecto acabava, quasi sem-
pre, por ir para o cesto dos papeis
velhos. É
“Isto agora é outra coisa. Os mi-
nistros não dão confiança aorna-
listas, e a gente só sabe das coisas.
quando ellas aparecem em letra
redonda no Diario do Governo.
Ora assim mesmo-é que é.
O sr. Pimenta de Castro, quan-
do outra coisa não faça, pelo me-
nos já conseguiu acabar com al-
guns maus habitos. E este da ex-
peculação não era dos melhores.
Sertorio
Eu queria habitar um paiz que
não tivesse dias de chuva como es-
tes que roubam á minha alma a
luz doirada do sól e a tornam triste
como a flor emurchecida,
Queria viver onde tudo me fa-
lasse uma linguagem nova: os ho-
mens, os passarinhos, as aguas cor-
rentes. ejas aces dasiçampinas. do
sejó o esquecimento 1
Victor
CENTRO MONARCHICO
Consta-nos que vae ser crendo
um centro monarchico n’este con-
celho, para o que está já constitui-
da a respectiva comissão inicia-
dora que receberá as competentes
adhesões.
Gremio-Theatro
Na ultima reunião da comissão con-
structora deste edificio social o da divec-
ção do Gremio, que teve logar na pas-
sada quarta feira, deliberou-se que a
sua inauguração lerá logar em fins de
junho ou principios de julho proximos,
consoante a liquidação completa das
obras, e que o programa dos festejos
consistiria n’uma sessão solemno de
entrega por parte da Comissão à Direcção,
para que serão convidados todos ossrs.
subscrilores, numa recita e num bailo.
Começa já a manifestar-se grande
enthusiasmo por parte de todos os cer-
laginenses, por laes festejos que cre-
mos. bem serão abrilhantados por
grande numero de filhos deste concelho
que vivem lóra dele, »
Camera Municipal
Sessão de Be abril
Presidencia do sr. dr. Virgilio Nunes
da Silva, secretariado pelos srs: Carlos
David e Antonio Pedro, estando presen–
tes mais 13 srs. vereadores.
Aberta a sessão fez-se a leilura da
acta anterior que foi plenamente apro-
vada.
—&º lido vm oficio do sr. vereador
Marcelino Francisco da Silva, no qual
pede 30 dias de licença para lratar da
sua saude. E’ concedida é a Camara deli-
berou fazer a chamada do substituto.
Trava-se discussão entre os srs, Tasso
de Figueiredo, dr. Virgilio Nunes e Ci-
riaco Santos, sobre a maneira como de-
ve ser [eita a chamada e se deve ser o
sr. Manoel Marçal ou o sr. Alfredo Men-
des, pois que um representa a esquer-
da e outro a direita da camara. O sr.
Presidente não se conforma com a in-
Lerpretação dada pelo sr. Tasso de Fi-
gueiredo à letra da lei e põe á votação.
E’ aprovada a interpretação do sr. Pre-
sidente, molivo porque se faz a chama-
da do sr. Alfredo Mendes, mas reconhe-
cendo-se que este senhor é parente
d’um vogal da Camara verifica-se que
deve tomar assento o sr. padre Anto-
mio Luiz Ferreira. O sr. Tasso de Figuei-
redo, não se conformando, protesta con-
tra à deliberação e pede copia em fór-
ma legal da acta para recorrer para q
contencioso administrativo, não por es-
pirito parlidario, diz, mas sómente por-
que quer ver cumprida a Lei que mui-
to respeita.
O sr. Nunes de Figueiredo pede a
leitura do art.º 25 do Cod. Administra-
tivo, e nem mesmo depois d’efa a Ca-
mara concorda. Nota curiosa, a Secre-
taria da Camara não possuia um Cod.
Administrativo para se fazer aquela lei-
tura, tendo que se recorrer à reparli-
ção visinha,
—lLida a proposta apresentada na
ultima sessão sobre a creação de um
2.º logar d’amanuense da Camara, ficou
ainda sobre a meza até ser informada
pela comissão executiva.
=—B’ lido um oficio do sr. Governa-
dor Civil, que informa a Camara de que
mandou assumir a Administração do
concelho ao sr. dr. Bernardo de Matos.
—B’ lido um ofício da comissão Gen-
tral dos Bens Eclesiasticos, em que, de-
pois de varias considerações, se oferece
por cem escudos a capela de Santo
Amaro, n’esta vila, que a Camara per-
tende adquirir para quartel da Guarda
Nacional. Autorisa a Comissão Executiva
a fazer a acquisição se tiver verba su-
ficiente.
—O sr. ‘dr. Ernesto Marinha, apresen-
la uma proposta para a creação de um
logar de Fiscal dos Serviços Municipaes,
que fica sobre a meza para ser aprecia-
da na proxima sessão.
dr. +OssisrsiurTasso 2 deciRigneiredoroe
to de sentimento manifestado pela Ga-
mara na ultima sessão, a que, não as-
sistiram, pelo falecimento do vereador
sr. José Mendes Nunes da Silva.
Não havendo mais nada a tratar en-
cerrou-se a sessão.
INGCENDIO
Na passada quarta feira manifestou-se
incendio n’uma casa do sr. Antonio Nu-
nes e Silva, à rua do Soalheiro, tendo
o incemdio sido em breve extinto em
virtudo dos socorros imediatos presta-
dos pelos populares que acudiram aos
toques de rebate nos sinos da Mizericor-
dia e Egreja Matriz, Felizmente não
honve desgraças nem prejuizos de
maior a lamentar.
Campo de ciprestes
Faleceu no logar da Póvoa
d’Alegria, aonde estava por ter ha
pouco regressado de 9. Antonio de
Nicteroy (Rio de Janeiro) o nosso
assignante st Manoel Antonio
Martins. Sucumbiu aos estragos
da tuberculose.
A toda a famiha enlutada o nos-
so cartão de sinceras condolencias.
AGENDA
Chegou á Certã, com sua esposa
irmã e sobrinha o sr. dr. Luiz A.
Vieira deS. Lereno, mui digno
Delegado do Procurador da Repu-
blica, ultimamente promovido a 1.º
classe e colocado n’esta comarca.
Apresentamos os nossos compri-
mentos de boas vindas a suas ex.”
—Chegou tambem & Certã a
esposa e filhos do gr. Jose Ferreira
Andrade, habil regente da filarmo-
nica Patriota Certaginense.
— Esteve em Lisboa a tractar
de negocios comerciaes de casa
Silva Carvalho, o sr. Demetrio da
Silva Carvalho.
— Está na Certã, de visita u sua
familia o sr. padre Antonio Nunes
e Silva, parocho no Valle de San-
tarem,
—E’ esperado brevemente na
Certã, vindo de Lourenço Marques,
o nosso assinante sr. Francisco da
Silva Martins.
—Com suas interessantes filhas
regressou a sua casa em Alpedri-
nha, a sr.º D. Serzelina de Brito
Boavida.
—Foi a requerimento do sr. Joa-
quim Afonso Junior, oficial de di-
hgencias do Juizo de Direito d’es-
ta comarca que se procedeu ao
respectivo exame para o efeito da
sua substituição.
— Foram concedidos 30 dias de
licença ao sr. dr. Correia Salguei-
ro, professor do Colegio das Mis-
sões Ultramarinas.
—Pelo sr. Governador Oivil foi
enviada ao ministerio do fomento
a representação da Camara de Vi-
la de Rei sobre a variante na es-
trada n.º 122.
— Estiveram n’esta vila durante
a semana os nossos prezados assig-
nantes srs. Antonio Simões dos
Santos e Silva, Manuel Henriques,
João Carlos d’Almeida e Silva,
padre Antonio Fernandes, Domin-
gos Vidigal, ManuelM. d’Almeida,
Souza Guerra, Joaquim Nunes 6
Silva.
Estudantes
Regressaram já a Castelo Branco,
os srs: Joaquim Barata, Joaquim
Branco, Ignacio Vidigal, Mario
Ascensãa. e Burico Pires, alunos
aintonio Leitão
Afim de tractar da sua saude
sahiu para Lisboa, na passada
quinta-feira,o sr. Antonio Bugenio
de Carvalho Leitão, digno chefe
de de secretaria da Camara Mu-
nicipal. É
Que alcance as melhoras qua
deseja é o que sinceramente dese-
jamos a este nosso amigo.
Eugenio Leitão
Esteve entre nós, tendo já re-
gressado a Lisboa este nosso pre-
zado patricio e amigo.
EXPEDIENTE
Aos nossos presados assignantes,
ue ainda não satisfizeram a sua
assignatura do ano transacto, ro-
gamos a fineza de saldarem o seu
debito.
Os assignantes do “Brazil e Afri-
ca poderão fazel-o por meio de nos
tas de Banco ou vales de correio.anco ou vales de correio.
@@@ 1 @@@
pe
VOZ DA BEIRA
sorte.
“ O er. João Carlos d’Almeida e
: Silva e sua ex.” esposa sr.” D.
Ernestina Ludovina da Silva ren-
ae em sua casa, em Sernache
omjardim, no passado domin-
go, as pessoas das suas relações a
— quem ofereceram uma interessan-
te soirée que correu animadissima
até ás 6 horas da manhã de se-
gunda-feira. De Sernache estava
quasi tudo do que ha de mais se-
leto, e da Certã estavam os srs.
dr; Fernando Matozo, dr. Nunes
Corrêa e seus filhos, dr. Bernardo
de Matos, dr. Hermano Marinha,
dr. José Bartholo, Fernando Bar-
tholo é Henrique Moura. Dançou-
se animadamente e a intervalos fi-
zeram alguns numeros de musica
ao piano entre outros a ex.”* sr.*
D. Alice Victorino, e os srs. dr.
Antonio Victorino e Albano Cal-
deira.
RE Osr- dr Bernar do de Matos re-
“eitou os ciganos, do conde de Mon-
“saráz, ea ex” D. Lidia Correia
Leonor tambem disse com muita
correção a poesia o estudante alsa-
ciano.
“Foi festa que deixou gratas re-
eordações a todos os assistentes,
pois sairam muito captivados pela
di como foram recebidos pelos
x.”* donos da casa,
“os, não nos tendo sido possivel
assistir, agradecemos penhoradis-
simos o convite que nos foi feito.
te ——
EDUCAÇÃO PHYSICA
Uma das muitas causas que em con-
corrido para que a gymnastica na escola «|
primaria não tenha atrahido “a aten-
ção do publico, é o não serem co-
nhecidos e profusamente espalhados e
» comentados os resultados uteis obtidos
com-esse mesmo processo.
reanças ha em que esses resultados
são demorados ou aparentemente nu-
los, mas que a fila métrica, a balança,
o espirometro e muitos outros meios de
és ohservação que a sciencia põe ao dis-
‘ pôr d’aqueles que velam pelo desenvol-
vimento physico da creança, “revelam
de uma-lórma nitida, concreta e indu-
Ditavel.
Em numero redusidissimo teem sido as
estalísticas feitas com os resultados ob-
tídos com o ensino da gymnastica.
E, com essas mesmo, não se póde
fazer um estudo seguro devido à diver-
sidade de methodos de mensuração
adoptados uo os moto do mensuva-
ção mão sejam-unildrmês; nãorser póde
fazer um estudo comparativo dos diver-
* sos melhodos & processos de ensino
que o professorado segue ou aplica.
Mirren uns, professores ou não, que
o melhodo sueco é inaplicavel, em sua
pureza, ao nosso meio.
Segundo ontros esse melhodo pode e
deve ser ensinado ES as suas leis
“e principios,
Ainda outros o combatem sem treguas
affirmando’a sua inutilidade, preconi-
zando a necessidade de se estudar um
methodo nacional compativel com O
– temperamento da nossa raça, com as
condições do nosso clima, ele, etc.
E, no meio d’esta diversidade do opi-
niões o ensino da Eymnastica ronceira-
mente vas caminhando n’este pais”
Aqueles que dizem ensinar pelo me-
thodo sueco deveriam, a meu ver, pro-
BA curam) uniformisar os processos de ensi-
no, de nomenclatura, de mensuração,
para que, depoi dessem avaliar
da sua ellicacia no eio: de uma
maneira firme, calh decisiva.
Mas, desde que se não a uni
formisação dos so de ensino. que
ao menos se assentasse na uniformidade
dos processos de mensuração, para que
se pudesse então, fazer um estudo com-
á ersos precessos de en-
ados e se Livrarem as conelu-
irão uma orientação
Festividade
Na segunda feira realizon-se
uma festa a N. Sr.* dos Remedios,
em satisfação d’um voto, maiidada
fazer pelo sr. Manuel Lopes da
Mogueira.
Foi celebrante o rev.º Ramalho-
sa e cantores os rev.” Izidro, de
Santana e Sequeira, da Varzea
acompanhados ao orgão pelo rev.”
capelão padre Guilherme Marinha.
Pregou ao evangelho salientan-
do as circunstancias do voto o rev.”
Izidro que discorreu proficiente-
mente sobre a Fé.
O sr. Lopes de tarde ofereceu
á maioria dos assistentes, convida-
dos e amigos, um. opiparo jantar,
tornando a todos participantes; da
sua alegria.
Como nos anos anteriores com-
pareceram ali bastantes pessoas da
vila e das freguezias circunvisinhas
a cumprirem suas devoções, não
sendo maior o numero, devido ao
mau tempo.
A mocidade radiante aproveitou
os poucos intervalos de bom tem-
po dançando animadamente até á
noute.
CORREIO
mm
Dignaram-se pagar a sua assignalura,
os srs. Custodio Antunes, Adelino Mari-
nha, Angelo Vidigal, D. Eugenia Vidigal,
-D, ignaeia Vidigal, Sergio Pina, Francis-
co de Sousa Azevedo, Rafael Nunes,
Benjamim dos Sanios Pires, Fernando
Bartolo, dr. Bernardo de Matos, Gremio
Certaginense, José Farinha Tavares, dr.
Fernando Matozo, Antonio Nunes Figuei-
redo, Antonio doaquim Simões David,
Acacio Lima Macedo, João Antonio Mar-
tins, padre João Esteves Ribeiro, Ma-
nuel Alves Filipe, João Nunes, Manuel
Luiz da Silva, Antonio Domingos Barata,
Joaquim dos Santos, João Lucas de Mou-
ra, David da Silva Mendes, padre Elias
Simões da Silva, José Joaquim de Brito,
padre José Adriano d’Oliveira Braz, Jay-
me Raul da Silva, dr. Joaquim C. Sal-
gueiro, João Lopes da Silva, dr. Julio
Peixoto Corrêa, Manuel Antonio da Silva,
Verissimo da Silva, Olympio Amaral,
Antonio Martins dos Santos, Antonio Lo-
pes, dr. Abilio Marçal, Club Progresso,
Joaquim 4. Alexandre, Antonio da Silva
Serra, Joaquim Nunes e Silva, Aurelio
Antunes Barala, Casimiro Farinha, D.
Emilia do Rosario Alves, Antonio Pari-
nha Lourenço, Adelino Duarte | Pessoa
Antonio Dias!Batalá Suligueiro.d’Oliveir
Correspondencias
Proença a Nova”
Foi exonerado do cargo de Ad-
ministrador d’este concelho, o sr.
Carlos Martins, tendo sido já no-
meado para o substituir o sr. Al-
fredo Lopes Tavares, –
N ANUNCIO
2. publicação
PELO Juizo de Direito da co-
marca da Certã e cartorio do
escrivão que este subscreve, nos
autos d’inventario orfanologico por
obito de Maria Roza, que residia
em Pedrogam Pequeno, d’esta co-
marca, correm editos de 30 dias a
contar da 2.º e ultima publicação
do anuncio, citando Bernardino
Ramos, viuvo de Joaquim Dias,
para, na qualidade de legitimo re-
presentante de seus filhos menores
impubres Maria Joaquina e Alfre-
do Ramos, ássistir à todos os ter-
mos, até final, do mesmo inventa-
rio, deduzindo n’ele todos os seus
direitos, querendo.
Certã, 25 de Março de 1915.
O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito—Matozo
ANUNCIO
2º publicação
O dia 18 do proximo mez
d’abril ás 12 horas, á porta
do’tribunal d’este juizo, em
virtude dos autos d’execução que
o Ministerio Publico move contra
Joaquim Ferreira, solteiro, maior
ausente em parte incerta, volta 3.º
vez á praça, sem valor, para ser
arrematado a quem maior lanço
oferecer. Metade duma casa d’ha-
bitação com estrumeira e mais Jo-
gradouros, no logar dos Estevaes,
mixta com Manoel Alves Gaspar.
Pelo presente são citados os cre-
dores mixtos para deduzirem os
seus direitos, querendo, no prazo
legal.
Certã 15 de Março de 1915
O Escrivão
csântonio Augusto Rodrigues
6 até de Direito,—Mattozo
X7,
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Primeiro Livro de Leitura cart. 10 c.
Segundo Livro de Leltura e 10 «
Educação Ciylga.,… « 10 «
Historia Patria …… « 10 «
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Gramatica Portugueza. . « 10 «
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ANUNOIO
; gs publicação
ELO Juizo de Direito dn
comarca da Certã e. carto-
rio do 1.º ofício, nos autos
d’inventario orphanologico
por obito de Joaquim Manoel, que
| vesidia no logar das Sardeiras de
Baixo, freguezia d’Oleiros, d’esta
comarca, em quo é inventariante n
sua viuva Maria Josepha, ali resi-
dente, correm editos de 50 dias a
contar da 2.º é ultima publicação
do anuncio, citando o colerdeiro
José Manoel, solteiro, maior, au-
sente em parte incerta, para as-
sistir a todos os termôs, até final,
do inventario orphanologico por
obito de Joaquim Manoel, que re-
sidia no logar das Sardeiras de
Baixo, deduzindo n’ele todos os
seus direitos, querendo.
Certa, 17 de março de 1915.
O escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito ,–Matozo.
ANUNCIO
1.º publicação
ELO Juizo de Direito da ‘co-
marca da Certã e cartorio do
Escrivão do terceiro ofício, se
faz saber que no dia desoito de
Abril proximo por 12 horas, á por-
ta-da repartição de Finanças d’este
concelho, se hão de arrematar em
hasta publica os predios abaixo
mencionados, penhorados no pro-
cesso de execução por divida de
contribuições á Fazenda Nacional,
a José Fernandes de Oliveira, do
logar dos Calvos, d’esta freguesia,
pelo maior preço oferecido acima
do valor constante da respetiva
matriz predial a saber:
Uma tapada com sobreiros no
logar da Giesteira livre e alodial
em cincoenta escudos e quarenta
centavos… .i.. 50840
À sexta parte de um predio rus-
tico que se compõe de uma terra
de cultura e testada de mato no
sitiô denominado o Vale do Pero
Corvo, limite dos Falviros livre e
alodial em quinse escudos e sessen-
ta centavos…….- Ti LD96M
Pelo presente ficam citados
quaisquer credores incertos que se
julguem com direito aos mesmos
bens. Para constar se passou o
presente, :
Certã, 25 de Março de 1915
O Escrivão
Eduardo Barata Corrêa e Silva
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Direito—Matozo
ANUNCIO
1.º publicação
ELO Juizo de Direito da co-
Marca da Certã e cartorio do
escrivão do terceiro ofício,
nos autos de inventario orfanolo-
gleo a que se procede por faleci-
mento. de Maria Rosa moradora
que foi no logar da Tapada, fre-
guesia do Cabeçudo, em que é in-
ventariarite o viuvo José Arnaut
do mesmo logar, correm editos de
trinta dias que começam acontar-se
da segunda e ultima publicação no
Diario do Governo, citando o
coherdeiro Antonio Arnaut, soltei-
ro, menor, pobre, ausente em
parte incerta na Africa Ocidental,
para todos os termos até final do
mesmelinmentavio, sem prejuiso do
Certã, 23 de Março de 1915
O Escrivão
Eduardo Barata Corrêa e Silva,
Verifiquei:
O Juiz de Diveito—Mattozo
O NACIONAL
DIARIO MONARCHICO
DA MANHÃ
DE LISBOA
Politica-—abundante Informação
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acensa das febres graves;—nas atonias
“uastricas dos diabéticos, tuberculosos,
Hrighiicos, ete:,-=no gastricismo dos
sexgotados:pélos excessoson privações,
setc., ele.
iMosira a amilyse” tee que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
«encontra nas garrafas, deve ser sconsi-
«terada-como microbicamente
pura não contendo -colibaci-
Jo, nem nenhumadas especies palho-
s que “podem exislir «em “aguas.
so, gosa de “uma «certa acção
emicrobicida. 0 BB. ‘“Thyphico,
Fiiphterico, e Vib’ rão
«holerico, em pouco tempo nella
serdemstodos a sua vitalidade, outros
amicrobios- PRE pn
amaior.
A Agua da Foz-da Certãn não tem ga-
es livres, -é “limpida, de sabor levemen-
* He acido, muito agradavel quer bebida
eo
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pura, quer-misturada-com vinho.
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