Voz da Beira nº60 27-02-1915

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. CERTÃ

E

ANO 2º

 

REDATOR PRINCIPAL;
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR:
A: Pedro Ramalhosa
EDITOR: o,
JT. Santos e Silva

“Redação e Sdmiaisração:
“Rua Br. Santos Valente

 

SEMANARIO INDEPENDENTE |. sab Dias

 

por “Assin aturas

Anno, 18200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs,

Propriedade da Empíeza da Voz dá Beira

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMAREA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

 

“ Noxos caminhos de ferro

 

De Leiria q Pombal e á Beira- Baixa

 

o que nos a a tal respeito 0 sr, Ribeiro de Carvalho

: o dêpisaão sr. “Ribeiro sirva
lho, verdadeiramente: incansavel,
sempre, em promover os: progres-
sos do seu districto, vae chamar a
attenção do governo para; dois ca-
minhos de ferro em que muito se
tem falado já: o de Leiria a Pom-
bal e a Castelo Branco, ligando as
linhas do Oeste, do Norte e da
– Beira Baixa, e o de Setil a Peni-
che, passando em Rio Maior e
Caldas da Rainha. à

Falando sobre a primeira d’es-
sas’linhas, diz-nos o’ sr.” Ribeiro

 

— Carvalho:
“> Não calcula à guião impor-

tancia que ella tem para toda a
região norte do districto de Leiria
e ainda para o visinho districto de
Castelo Branco, Eu, em tempos,
trabalhei com enthusiasmo por ou-
tro caminho de ferro, que, em par-
– te, substituia este com. vantagem:
o do Entroncamento a Gouveia.
Mas desde que me convenci de que
elle tarde ou nunca se faria, não

* passando de uma illusão para os.

povos daquellas regiões, dirigi os
meus esforços n’outro sentido. Pro-

Ema Bau Se masta SAS Rebutadas.
nha que E realmente de largo fu-
turo, e que, partindo de Leiria, na
linha de “Oeste, siga por Pombal,
cortando a linha do norte, servin-
do os concelhos de Ancião, Alvai-
azere, Figueiró dos Vinhos e Pe-
drogam Grande e indo entroncar
na linha da Beira Baixa, em ponto
a determinar no districto de Cas-
telo Branco… —

— Parece realmente um bello
projecto… ‘

— Sem Da ce as convi-
cto, o sr: Ribeiro de Carvalho.

—Como sabe, essas tres; linhas,
Oeste, Norte e Beira Baixa, são

quasi paralelas, Não teem uma.

da que as ligue e facilite
a drenagem dos productos da vas-
ta ré ão, ati ravessada para “as li

nhas rincipaes, região essa niquis- |

sima em pedreiras de preciosos
marnores, em madeiras, em azgei-

tes magnificos, em vinhos, em ga-|

dos, em muitos outros “productos
que dificilmente pódem: agora Ber
EE PRE para os “mercados
consumidores.

«E outras vantagens se obtendo
com a sua. construcção. f

 

«Fomentará tambem. o | desen-
volvimento do turismo. Toda essa
região é lindissima, um verdadeiro
encanto. Ali se teem inspirado,
para os seus quadros, muitos dos
nossos artistas mais Ilustres. José
Malhõa possue até em Figueiró
dos Vinhos uma vivenda deliciosa,
onde leva uma. vida interessante,
Sob o ponto de vista do tuzismo
para não falarmos apenas na sua,
importancia . para os | interessgs
agricolas; commerciães e industri-
aés, da região—esta linha, portan-
to, é muito digna tambem de ser
considerada. Lucra com ella, a
economia geral do .paiz. e desen-
volyem-se diversos concelhos até
agora quasi abandonados FR pro-
tecção do, Estado,

— E esses concelhos.

—São, como, já – lhe e no
meu districto, Leiria, Pombal, An-
cião, Alvaiazere, Pigueiró dos Vi-
nhos, e Pedrogam Grande. No.dis-
tricto de Custelo Branco, os con-
celhos da Certa, Oleiros e Proen-
ça, Em conjunto, teem uma popu-
lação de 200:000 habitantes, dis-
EVIDadAS Quis mode st BRO
guezias, se bem me lembro. EE isto
não falando no concelho de Leiria,
que é o principal. Juntando áque-
les numeros os que se referem a

 

“este concelho, a população sóbe. a

mais de 250:000 habitantes, n’uma
area de 4:388 kilometros, com 110
freguezias,

Rio + Como vê, uma região impor-
tantissima, mas quasi abandonada
pelo Estado, que é solicito em exi-
gir impostos e contribuições, Se
tivesse tempo para me ouvir, e eu
tivesse tempo, para me Er

“ácereu da vida commercinl, indus-,
trial e agricola de todos esses con=

celhas=vida que tenho estudado
com verdadeiro amor—havia de,
vêr que chega a ser um crime, da
parte dos gavernos, não facultar
a essa região os meios de se de-
senvolver. Com ‘um caminho de
ferro, calcule o que poderia desen-
volver-se, por exemplo, as muitas
fabricas de tecidos de Castanheira
de Pera-—concelho, que, por ter
sido crendo á ponco, me | tinha es-
quecido de enumerar. Castanheira,
um céntro fabril importante, quer
para expor tar os seus productos,

 

Anuncios:
Na 3.º & 4.º paginas cáda linha, 30 ráis
Noutros logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
O se reslituem os originaes

 

 

 

quer para receber materias primas | PRA

e machinismos, ‘só tem “duas esta-
ções de caminho de ferro:’a de
Pombal, a’ 60kilometros de” dis-
tancia, e a de Payalvo, a 64, Um
a

—E esperá! conseguir a ‘cons-
trucção de esse caminho de ferro?

Estou absolutamente convencido
de que ha’de construir-se. Já por
duas ou três vezes instei no Párlai
mento para que projecto seja
posto em discussão. Não deixarei
de falar no assumpto emquanto
elle não fôr resolvido. E com o
caminho deferro do Setil a, Peni-
che, passando em Rio Maior, Cal
das da Rainha e Obidos —termina
o st. Ribeiro ‘de’ Carvalho, com
energria—hei de fazer O mesmo. A
orutoria politica, um dia, sempre
ha de deixar livres algumas horas

para se discutirem coisas uteis,

De “O Seculo”

 

 

Coisas & loisas…

 

Mictorio

s, gostava-
reserva
é neces-

Adquirido ha alguns – meze:
de saber para quando
tamento, ou se já não

 

amos de’boas contas que
deixe estragar um objecto cuja acquisiçã
foi de custo apreciavel e que tão recla-
mado era.
cioNars asas voltasD ua Camara das
tramuin’ saldo.

Então de quem é a culpa ou porque
des impenelraveis se não procpden
já á obra?

 

Cultuaes

Por portaria do Diario do Governo são
dissolvidas as Culluaes, cujos, membros
não sejam calholicos militantes devendo
os bens de que elas estavam de posse
ser entregues às entidades que os pos-
suiriam se elas não existissem. “Bguals
mente é probibida a formação d’outras,
lóra destas cond devendo os ad-

 

-ministradores do concelho informar da re-

ligiosidade dos novos membros, sob
consulta previa feita ao’ Parocho:

Quer isto dizer que as” cultunes” for
um ar que lhe» deu! se repararmos que
nenhum catholico poderá fazer parte

“Wuma corporação condemnada pela Bgre-

ja.

ey h 4

 

Eleições | 5 mt
Foram adiadas cindidi as eleições pa-
ra deputados e senadores que.se acha:
vam marcadas para O proximô ha de
Março.
D

 

se que o Governo pulfi icará uma
nova Lei Bleitorat e fará uma revisão
ao vespeclivo recenseamento:

Até tá vm de esperança, porque os
desenganos virão na ocasião: propria,

E ha tanto iludido!

 

Devido. ão prolongamento da estação
invernosa, os lavradores começam a re-
ceiar justaménie pelo bom exito dos
trabalhos do campo. pio bs serviços
“estão alvazados des *préparo “das
vinhas à limpeza do ar o planta=
ção de bacelo,’ A-semeniteira da “batata
que ju devia estar adiantada pelos altos
ainda não começou e a do milho .estã
Já à porta. Os trabalhadores queixam-se“
de não poderem ganhar a feria ela
muitos falta já o sustento depois duma
invernia 1ão demorada em que mal li-
veram ocasião de fazer o Lrabalho. da
azeitona.

Fala-se já .em fome em Lishoa e pela
provincia à mercearia váe num tres-
cendo assustado” para que não ha peias

veis. Antes que esta dama nos fiz

alir a sua garra de: non era,
bom prevenizmo-nos contra a-sahida;de
certos generos que” ainda podein vir
a ser rigorosamente pretisos: *
A Camara de a zricultura começa: “

 

ter boa-ocasião de: falar. 73% À
Arborisação H

Estamos nã epocha da Camara poder
plantar algumas arvores nos terrérios

municipaes: Desnecessario é demonstrar
a conveniencia deste genero de traba-
balho e lembramos apenas, que a mata
da Fonte da Pinta, a alameda da Carva-
lha, os terrenos do Ribeivo do Cão, das
Rigorices e’os’da Pontinha, que ‘nos
ocorrem, ainda comportam muitas arvo-
res, que, alem de serem uteis, pelos be-
neficios salubres que, representam,. po-
dem vir a conslituir uma boa fonte de
receita a seu tempo para a eo
Municipal,

 

Guerra dºAfrica

Uma vergonha nacional o que relatam
as cartas vindas da expedição.

O que já cra bma’ victoria” transfo: –
moun-se n’um d lre como não lia im i-
moria, Na retirada, durante 36) oras
atravez 96 kilometros, de, sextão, sem
agua, sem comer, sem transportes e s sem
guia alguns soldados terminaram no
suicidio a sua epopeia de desventura
outros já preferiam ficar: prisioneiros
dos alemães,

De-quem são as culpas?

Dilio a carta: do governo porque no
nosso paiz só se lrata de politica é de
discursos e ha o mais completo des-
prego por tudo oque não seja a polis
ca partidaria e os interessesinhos: dos
amigos.

A “culpa!!! a culpa!!! RS je

 

Retretés 4

Uma: beleza de hórtaliça: que «sesvoss;
conde ali no barracão, por; dirt, «dos
Paços do Concelhos

O sr, Delegado de Saud
mado a apreciar
sobre a bygiene da construcção?

Cortesponderá por ventura aquilo ao
que foi resolvido em sessão de Camara
e a que todos de boa vontade deram o
seu assentimento? Senão é assim, é jus»
to que se: proceda ali a uma vistoria
para que os creditos municipaes, em
| obrás daquela naluroza, não qicia
| comprometidos. Ú

 

aoi resolvido em sessão de Camara
e a que todos de boa vontade deram o
seu assentimento? Senão é assim, é jus»
to que se: proceda ali a uma vistoria
para que os creditos municipaes, em
| obrás daquela naluroza, não qicia
| comprometidos. Ú

 

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Tma entrevista.
“COM O SR. :
“EDSE’BDAVIDA “PORTUGAL

“Eram «quatro “horas da tarde,
lgublahora em-que “pelo Chiado
=wolitam as mais elegantes alfaci-
enbes, chilreando como avesitas le-
-ves-em dia risonho, de primavera.

“Os’habinteês da Bramileira e da
EHavaneza lá estavam nos seus pos-
“ses, trocando uns impressões poli-
aficas-e outros 4 espreita da “gentil
«que passa sorrindo alegremente
«como o sólsPaquela tarde.

Entrámos na Brazileira. Ali-sen-
“tado -a “uma meza, rodeado de
=amigos, estava alguem que nós
=conheciamos de nossos tempos de
e E “Por-
ugal.

“Sabiamos que ia “ser publicado
=sób-a-sua Eireção um prande-jor-
malyde -vasta “informação, ‘e “nós
«tinhamos: interesse-em sáberro-que
«seria o novo diario.

Sentámo-nos.

“Jose Boavida “Portugal, alma-tle

artista que;já no: colegio * se havia |

revelado como musico e, poeta,

-oceupa-hoje-no “jornalismo «portu-:

«guez um lugar de destaque, tendo
-orseu nome “ligado amuitos “arti-
-gos’ publicados em-varias “revistas
-ejornaes. O seu «Inguerito á vida

«literaria» basta para evidenciar,
«quanto vale-a sua pena “de jorna-.

dista.

Abordâmos o assumpto e o “gr.
«José Boavida Portugal -respondeu-
mos com aquela ;gentileza que o
«caracteriza:

—O meu diario que-se chamará:

=««OJornal» será uma “folha inde-

pendente, jornal novo na “verdadei-
tanto,

a iacepção da palavra «e
«quanto possivel moderno. ‘O. meu
Gornalserá:álguma coisa de novo
moornalismo portuguez. O jornal
«entre pós, meu amigo, é quasi sem-
pre a imitação de um outro, e. eu
gpretendo afastar-me d’essa rotina
-da imitação.

— Diz V.Ex* queo jornal será
andependente, não é verdade?

— Exactamente. Não terá poli-
“tica, contará os acontecimentos
«sem necessidade de fazer politica,

epdrçaas BBlePo mens PrOGRENE
%os ade dentro dos acontecimer

A independencia, porém, mão
me-inhibe de tratar de casos, poli-

“ticos. Até pelocontrario, À politica

será para mim um “dos pratos de
resistencia, mas simplesmente pelo
Nado da reportagem.

. —E quando a questões religio-
«sas?

—O maior respeito pela “repião
«de icada “um, porque não somos
“aqueles qne julgam que.o – Senti-
mento religioso se arranca, como

“uma medalha, do) Peito uma crea-
tura,

Merecer-nos-hão egual respeito

todas as erenças porque ellas teem |

alguma coisa de mais fundo e
mais irespeitavel, estão na natureza,
a alma humana, é perante asmã-
aifestações sinceras da consciencia
de cada um, Cuiryar-nos-hemos res
peitosos,

— E” claro que o, novo jornal
terá uma larga informação…

-—Sem duvida. Terá agentes
espeóines em toda a parte e cor-
respondentes serios que saibam
dizer as coisas e a quem serão da-
das instruções completas. Dentro

“JdPeste-crkterio teráiuma coisa exge-

lente para as terras de provincia:—
“tratará das questões locaes. Estas
merecer-lhe-hão especial | «uidado,
porque as terrasia provineia, por
“via de politica, teem sido “votadas
ao abandono. Vodas:aseclamações
justas serão recebidas no meu jor-
nál,

Tenho organisado em Lisboa
uma rede-vastissima de infor mação
assim como em toda a provincia.

Tem no extrangeiro agentias
especines, e com apertes encarre-
gados de sub-agencias em Berlim,
Paris, Londres, Roma e Madrid.

Devo dizer-lhe que entra no
meu plano organisar os-serviços de
tal forma que nas terras de pro-
vincia onde «O Jornal» esteja
bem conhecido, comunicará tele-
graphicamente todas as tardes «as
noticias mais importantes de tudo
o que se tiver dado no Paiz. Isto
fará com qne nas terras de pro-
víncia se saibam na mesma ocasião
:as noticiasanais palpitantes.

—Mas, . consta-me que V. Ex.
vae propor-se deputado e…

— Ah! comprehendo a sua duvi-
da. O facto de me propôr deputado
com caracter politico como Já
aconteceu on independente (por
agora não sei ainda se me propo-
rei com caracter politico) não me
“impede de tratar com independen-
cia as varias – questões, porque
tenho mais amor á minha profissão
de jornalista do que de politico.
Como não tenho programa politico
nem quaesquer «responsabilidades

na politica, senão me NONE ERA,

senão os inferesses geraes, os, in-
teresses da Patria, não precisaria
d’um orgão na imprensa. Ântes &e
ser político, já era jornalista.

—E o jornal tem condições de
vida?

— Sobre isso não tenho receio.

O Jornal tem condições de vida
porque -a empreza dispõe de bons
capitaes.

Finalmente, meu amigo, será

“um jornal moderno, de grande for-
mato, que terá alguma novidade
entre todos os outros, versando as-
sumptos politicos, sociaes, Jitera-
nos, artisticos, modas, sport, etc.

B este, pois, o programa do

jormal que em breve verá a
BUBA quge

Estava satisfeita a nossa curio-
sidade.

Agradecemos ao brilhante jorna-
lista a sua amabilidade, despe-
dindo-nos com um RETRO aper-
to-de mão.

Cá fóra os dandys institriigora
de monoculo assestado sobre as
mariposas! que passam, agitando
as azas 4 luz doirada do sól.

Ra 23-2-915

Santos e Silva.
Ei epi
Misericordia da Certã
Sessão de mo de fovoreiro

Tomou conhecimento de que fôra en-
tregue na tezouraria da Mizericordia o
donativo de 100500, que annalmentesa
ex.m D. Bliza Julia de Castro, Ferreira
dá para conservação do hospital, como

povi
nered

“faria sen falecido marido, o «grande be-;

nemenito José Ricardo de Castro, Fonreis
Ta.

Resolv2u agradecer.

—Mandar arquivar um afício do Direc-
tor do Colegio das Missões Ultramarinas,
comunicando que ficon registado 0, pe-
dido da Mizericordia de alguns garamen-

 

tos e alfaias da exlinta egrej Gole-

Ígio, para ser oportunamente atendido,

 

Secção literaria

AGENDA

 

 

CARTARES

Tem sido ur triste lamento
Este meu cruel viper,

Sempre em busca da ventura
E sempre… sempre a sofrer!

A alegria que prepassa
Pelo ceu da vida minha
E tão breve, tão ligeira
“Como o vôo duma andorinha

«-« Mas eu que vivo sofrendo
Dia a dia sem cessar,
Vou cantando e o mundo ignora
Que chóro sempre a-cântar!…
J. Silva
Lisboa
de ipa apta do SE

dinspépia. de animges
e vehículos

Tem Jogar no“dia 12 de março

proximo, por 14 horas no logar |

dos Ramalhos, a inspeção dos ani-
maes e vehiculos com referertcin’ás
freguesias de Carvalhal, Castelo,
Cabeçudo e Pedrogam Pequeno,
e no dia 14 por 12 hotas na Ala-
meda da Carvalha, d’esta vila, com
referencia as restantes freguesias
d’este concelho.

Todos os proprietarios de gado
muar ou cavalar tem que apresen-
tar os seus animaes sem exclusão
alguma.

Os carros de ‘qualquer especie,
incluindo automoveis que se não
apresentarem, terão”os seus donos

ou possuidores que declarar onde ‘

os mesmos se encontrem,

Os bois e vaccas ficam dispensa-
dos de comparecer, devendo con-
tudo os respectivos regedores, que
serão presentes a esta inspecão,
fazer a indicação da sua existen-
cia.

Os proprietarios que não cum-
prirem estas disposições ficam su-
geitos a graves penalidades.

DR

“Escola na Passaria

O nosso, preslimoso patrício sr. Anto-

Ore: Nattétda Er tta portar Tia:
risou seu irmão, o ar. Albano Ricardo à
entregar à comissão encarregada da
construcção de um edificio para a esco-
la e habitação do respetivo professor,
no logar da Passaria freguezia da Certã,
a quantia de cincoenta escudos.

A comissão pede-nos para abrirmos
nas colunas, da Voz da Beira, esta
subscripção e solicitarmos dos nossos
patrícios sobretudo dos naturaes dos
povos beneficiados, que são os eircunvi-
sinhos à povoação da Passaria, (actual-
mente residentes fóra do concelho) um
donativo ainda que pequeno para po-
derem levar a cabo tão util empreendi-
mento.

Accedemos gostlosamente e as colo-
nasvdo nosso modesto semanário estão
sempre ao dispor de quem queira apro-
veitar-se d’elas para link como 0» de
que se lracta.

Qualquer quantia, pois, que Os nos-
sos prezados patrícios queiram desti-
nar à construcção da escola do logar da
Passaria, póde-nos ser divetamente en-
viada, que será por nós. enireguo à
respectiva comissão, com as devidas
formalidades e antecipadamente em
nome dos povos beneficiados agradece-
mos ao nosso dedicado palvício sr. An-
tonio Ricardo a sua valiosa cooporação.

 

SUBSCRIPÇÃO
Antonio R. M. Ferreira. – 505000
Voz da Beira. um 15200
Albano Ricardo + «ss D$000 1]

 

De regresso da serra da Estrela,
aonde esteve em tratamento, che-
gou na quarta feira passada a esta
vila, o nosso amigo Anibal da Silva

Carvalho.

Desejamos-lhe rapidas melho-
ras,

—E’ esperado pomba n’esta

vila, vindo do Porto, o nosso ami-
go Joaquim Tomaz, inspector es-
colar d’este circulo. E

— Considera-se já, completamen-
te restabelecido -da doença que o
sujeitou ao leito, o sr, Celestino
Pires Mendes.

— Tambem tem, sentido algu-
mas melhoras, o sr. Joaquim Afon-
so Junior.

— Esteve em Oleiros em serviço
de inspecção ao posto daquela vi-
la, o sr. “Joaquim Yasco, alferes
comandante da secção desta vila.
— Durante a semana, vimos n’esta
vila 08 nossos assinantes srs: E

Jose dos Santos Junior, João ;
Marçal “Nunes, Santos Lima, Anto- a
nio M. Salgueiro, João Antúnes,
Augusto Esteves, João Baptista (8
Alfredo Mendes, .
Deliyrance ‘

Teve a sua delivrance dando á
luz uma robusta menina a sr.” D.
Laura Marinha Lucas, esposa ‘do
sr Zefermho Lucas, habil fárma-
ceutico desta vila,

Tanto a parturiente como a re-
cemnascida estão bém, pelo que feli-
citamos aquele nosso amigo. +
Aniversarios

Fez anos «no. dia 22″ o nosso
amigo Manuel Milheiro Duarte, ‘
aspirante de Açao deste :con-
celho.

—Faz anos nodia 1 de, Manga,
a sr.* D. Izaura Nunes. da Silva.
Os nossos parabens,

 

Governador Civil .
Consta-nos ir ser nomeado (Go-
vernador Civil d’este districto o
sr. dr. Agostinho Antunes Lemos
Vieira, Juiz de Direito da comarca
de Montemór o Velho.

Dr. Antonio Victorino.

Foi nomeado 1.º substituto do
Juiz de Direito! desta comarca es=
te nosso prezado amigo, muito
digno Conservador do Registo
Predial nesta mesma comarta.

Receba sua 6x.” as nossas sin-
ceras felicitações,

dt pi
FESTA DA ARVORE Fa

Foi transferida para o “proximo .
dia 7 de março a festa da arvoro
que estava marcada para amanhã,

DESASTRE |

Antonio Ferreira, dos Moinhos 3)
do Açude d’Ordem, vitima do de- : »
sastre que teve logar no dia de. e
Entrudo, na ribeira Grande, quan- ]
do proximo de sua casa atravessa-
va esta ribeira n’um pequeno bar-
co, apareceu na, PepuúdA feira ulti- ,
ma nuns salgueiros á á margem da,
ribeira, no Boeiro.

O seu enterro effetuou-se no dia
imediato no cemiterio desta vila,rio desta vila,

 

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VOZ Da BEIRA

 

Camara Regional .
* dê Agricultura

Não reuniu esfa Camara no dia 20
n’em em 21 para quando foi convocada,
por falta de múmero: apenas compare-
ceram o Presidente José Alves Correia
e Secretario José Bernardo. Dos lavra-
dores doconcelho um ou dois. Ficou por
issó adiada a reunião pata o primeiro
sabado de Março dia 6 pelas 10 horás.

Gomparecemos à projectada renhião
como simples espectador não como
lavrador, que o somos em minima es-
cala. Causou-nos profunda tristeza odes-
caso com que os srs lavradores e ritos
proprietarios do concelho, que 03 têémos
tratam dos seu interesses que é da la-
voura em geral, quando 0 governo pro-
cura auxiliar essa lavoura tom medidas
de fomento, de acordo com às reclama-
ções das diversas regiões. Por «toda a
parte ha queixumes. Dificuldade na to-
locação dos seus vinhos, pela compe-
teúcia d’outros municipios; moléstias
em castanheiros, oliveiras e outras ar-
vorês frucliferas; dificuldades em trans-
poites por falta-de vias dê comnnica-
ção e outras em estado intransitavel, e
mada d’isto move O lavrador a cooperar
com uma Camara qué legitimamente
melhor poderá representar os seus in-
teresses. Todos sabem que a carestia
das subsistencias trará como consequen-
cia a subida de Salarios, como pois po-
derá a lavoura dá nossa região tompe-
tir com as demais e alé progredir?

Votar impostos de protéção?

» Não. Reclamar medidas de aperfei-

coamento nas culiuras, esllidando para

que sejam debeladas as diversas enfer-
“midades do arvoredo. Reclamar, viação

acelerada, a fim de se fazer ó transpor-

te dos nossos productos com o minimo
“dispendio. Estabelecimento de syndican-

tos agricolas para a importação de adu-

bos e alfaias agricolas. Caixas de cre-
« dito agricola para auxilio – dos – lavrado-
res, fornecendo-lhes . capital para o
amanho de suas terras, em grande par-
te ainda incultas.

Ora muitos dos nossos vilicultores
julgam que um imposto, lançado sobre o
geúero d’outros municipios e consumido
no nosso, é medida-que por” completo
remedeia o mal; puro engano.

Quando muito ele influirá para o
prógresso da plantação, mas chegando
se dao excesso da produção, maiores
“serão então as dificuldades ocasiona-
das pela falta “de outros artigos – pro-
duzidos hoje, em – terras que serão
ocupadas pela vinha. Não somos contra
tal imposto, renda suavemente lançado
e cobrado, mas é necessario que tal im-
posto beneficie o fabrico de forma que
pela sua superioridade. tenha o consumo
garantido em relação à competencia De-
senganem-se os sis. lavradores, é tem-
po de comprehenderem que devem tra-
faredos interesses: da layouta, que é,o

tar rúvidenicia, disoundo propor
“do e exigindo até se preciso’fór medi-

das que venham em auxílio de seus exfor-
ços e então verethos: que não Será pre-
ciso lançar mão de pautas, protetionis-
“tas que-na maioria dos casos, só servem
para’sobrecarregar o consumidor: Para
exemplo apenas apontamos o osso
bello, azeite.

Quem fazia caso ou se importava,
ha lém poúcos anos,com o fabrico d’este
producto?

Fazia-se pelos processos mais antigos
conhecidos. E hoje?

Todos procuram fabrica-lo por pro-
cessos aperfeiçoados, escolhendo o fru-

“cto de fama a produzir azeite mais fino
e com menos acidez, porque o preço

offerecido é de acordo com o fabrico. +

– Aqui pois a razão porque combaterei
“sempre a ipdiferença com que são olha-
dos os nossos mais vitaes intere ;
pois que pela falta de educação ci
não fazemos o sacrificio de nos agr egar.
mos para pugr pelo bem geral, dei-
xando a outros esse encargo, D’um cos=
— tume e pratica de. sempre “condenavel.

 

ADUBOS.

Os melhores são os da casa: o
Herold, & €Cs* de Lishoa de
que Fructnoso Pires é unico repre-
sentante mos concelhos de Oleiros
e Pie f

 

[IDAJBITA.

Sr. redactor

Desculpe v.* ex. o vir-lhe lomar es-
paço no seu conceituado jornal. mas em
creio que é um dever idesfazer erros,
muito especialmente ‘qoando f parecem
prepositados: No jornal «Eco da Beira»
n.º 26 de 14 do corrente e sob a epi
graphe «Administração Camararia» vem
uma serie de inexdcli dões que é pre-
Eb reclificar:

1.º-—Que às cohtas do ano findo fo-

 

ram excerradas com um saido de)

1:608549; não é verdade. A verba que
transita para o actual ano é na impor-
tancia de 1:313575 e não lhe chamo
saldo porque efeclivamente O hao é.
A comissão executiva recebeu da admi-
nistração trânsata 2:097529 e fecha a
gerencia do ano findo com 1:313575,
tem por tanto um deficit de, 783
que gastou, alem de todas as receitas
que recebeu. Esta é que é a verdade.
Em seguida o articulista enderessa os
maiores louvores à Comissão Executiva
por ter chegádo a este resultado e
menciona os: grandes melhoramentos
feitos taes como estradas, reparações
de calçadas, creação de partidos medicos
e de parteiras e trinta mik coisas, es-
quecendo-se prudentemente de faltar na
decantada ponte da Galeguia. Porque?
lã o sgbe o alhiculisia. Mas vamos ao
que realmente se fez: estradas, uns
cem metros na da Varzea; calçadas,
uns féquenos concertos na, Portella;
partidos medicos, não dei por elles ami-
gos de Podrogam; parteiras nem com o
melhor binoculo alcanço vêr a primeira.
Bm fim muito triste deve ser para um
homem de bem ver-se obrigado a es-
crever semelhantes louvores.
De v. élc.
José BeYhárdo Junior

 

A Diocese de Angola
e Congo
Exposição ao 8, Ministro das Colonias

Mão conhetida fez-nos chegar
à nossã meza de trabalho este pre-
tioso documento ematindo da peni
do ilustre Bispo de Angola e Con-
go, D. João Baptista de Lima Vi-
dal.

Conhecida a pureza de inten-
ções com que s. ex.* costitma tra-
tar todos/os assumptos, mórmente
os que prendem com as suas res-
ponsabilidades de Bispo em colo-
nias portuguezas, não é dê extra-
nhar que a presente exposição re-
viste à importancia «um váilioso

Sogumente. apAf ER Rr Ba não

veridade do Bispo que BEI So” dx
pleridor da Fé, &e o patriota que
proçura a Clarig da sua patria.
– Pão irmanadas vem n’este opus-
culo esses dois sentinientos, alen-
tados na opulencia d’um estydo vi-
goroso e por vezes almiscarado de
suave ironia pelo desfavor com que
se põa em pratica a Lei de Sepa-
ração no Ultramar que seria des-
primoi não lhe fazeé aqui refereri-
cia condigna, apontando-o 4 obser-
vação dos poucos que ainda se
possam interessur pela obra dis
missões nas colanias como condição
de exforço barato para as manter
é desenvolver. |

Tal é o ajsnropto! e exposição
que s. ex.” se dignou apresentar
ao sr. Ministro des Colonias e de
que não resistimos ao desejo de pa-
ra aqui transcrever uma pa, ina co-
mo sendo das que mais de perto
toca a este concelho, Falando da
falta de institutos missionarios é
feita referencia ao encerramento
das casas congregacionistas de
Cintra e de Carnide, apózo al-
vorecer dus novas instituições, es-

| exeve s ex

,

ção pervertido. N’s

 

“Havia uma ihstituição, é verdade, que |
não linhao pecado de saber a frade:
era 0 Collégio das Missões Ultramarinas,
o seminário de Sernache do Bomjardim.

À fubdação desta tasa nasceu d’uma
paixão sagrada; eu penso que faltar-lhe
ao respeito, a esse calôr da alina por-
fugueza que produziu as sementeiras
à narias do Bômjardim, seria uma
acção vêsga de ambós os olhos, fortuo-
Sa imperdoavel, um crime de impopu-
laridade é de fanatismo, qualquer coisa
parecida com um vomito de um cora-
ombras de Serna-
“che, respirando os seus, ares animados

 

e fortes, se formaram é se engrandece-

ram uma-data d’homens ilustres, mes-
mo muito illustres, Senhor Ministro, que
honraram o seu nome e o nome do sem
Paiz em terras da Africa, da India, da
China, da Ocealia! Os “aúndes BO Col-
legio das Missões Ultramarihas já se não
pódem ler, n’estas alturas em que nós
vamos, sem um certo transporte, sem
sensação!

Tinha defeitos? precisava de uma re-
forma? Sém duvida. |

Vossa Efcellência déve ter sno seu
Ministerio, segundo penso, um projecto
de estatutos para Sernache do Bomjar-

 

“dim, Calcado precisamente sobre à ex-

periência quê deram os velhos, sobre
as faltas e necessidades reconhecidas,
sobre às aspirações progressivas de um
institulo d’aqueles fifs. Deviám faltar
poucos mezes para a implantação da
Repulica quando 6 sr. Bispo, do Porto
—Quem!— os foi levar ab Terreiro do
Paço,

As novas instituições préferiram Se-
cularizar o Colegio, tirar a cruz aos
seus úlúmnos, despilos do amor de
Deus é da alinas que era 0 segredo in-

 

 

| violavel e profundo da sua força, quer

dizer: como seminario de missões, co-
mo viveiro de apostolôs, fói Como se
lhe chegassem pm phosphoro e o redu-
zissem a um punhado de cinzas perdi-
das! Hoje flão Ha mais Sérhache do
Bomjatdim: há outra coisa:

E agora?

Eis a pergunta que me começoú a

 

| atormentar de mibuto em mifinto como

a gota d’agud dos chinezes que pinga
incessentemeênte sobre à moleiriiilta dos
condenados à morte lenta!

E agorá? E agora? ;

Os que andam presentemetilé do ser-
viço dá Calhedral; do Seminario, dá Ca-
mara, das parochiás é das misssões,
são muito poucos? é que fossem nuihe-
TO: mos, de que serviam não sendo
eternos Vis acabam a sua comissão
de oilo unos é vão-se embora «para “as

s- Outros não podem com

a sentença da Junta de
Saude mabdá-os defnitivamenite-de prôa
para o norte. Oulvos, os marlyres, ca-
hem aqui mesmo n’este chão dê chum-
bo!

Quem os ha dé Subslitoir!! quem ha
desvir parg o-sei Jogar aspróstguir, os
daridcrênênito às vlris de Angola é
Corigo?!

Ninguem. Os d’agora não terão mais
sucessores. As obrds estão condemna-
das á morte!»

 

Tem s. exº muita razão n’este

seu grito de angustia: Os sacrifi- |

cios do paiz em diniciro e os ex-
forços dos missionarios em vidas é
actividade tudo ficará improficno
por solução-de continuidade. Em
volta das missões onde vicejava já
a arvore da civilisação medrará de
novo a selvageria com todo o seu
cortejo tireulento de barbaridades
e carnificmas.

Agtadecemos a preciosa Moriá
que lemos dam folego, tão vibran-!
te rios pareceu a sua fórma de di-
zer; moldada na mais consciencio-
sã exteriorisação de verdade e fol-
gariamos saber que da sua leitura
no ministerio das Colonias algu-
mas providencias se dessem. de
prompto ás reclamações de 8: ex.

CASA RELVAS

O solicitador Pructuoso Pires recebe
propostas para a compra dé quaesquer pro-
priedades situadas n’este concelho, pre-
tencentes u Casa Relvas,

 

Campo de ciprestes

Em Lagos (Algarve) faleceu à
sr? D. Maria Guilhermina Santos;
de 21 ahos d’edade, filha do nossó
prezado patrício Antonio (. dos
Santos, aqueim como á demais fa-
milia endereçamos o nosso cartão
de sinceras condolencias.

E E cre a

Correspondencias

Vila Rei, 24 A ma de San-
to Antonio d’esta localidade, de cujó
estado prometi ocupar-me hoje’é uma
das principaes ruas da vila por onde ‘sê
serve a maidr parte da população dó
concelho é os que nos“dão à honra da
sua Visita.

A calçada que ahi existe abateu em
alguns pontos e O pavimento é desigu-
al em uma grande extensão: Ha tovas
onde se depositam aguas que Só désa:
parecem dépois do meio dó verão.

Arua é ladeada de curraes pelo
montalté e úm curral ha quê não tem
porta. D’este fazem retrete publica é
para a rua passa toda a qualidade dê
liquidos. Que mais é priciso é. precisa,
para quê sé lomem urgentes medidas
de saneamento? Naquela rua não se
pode passar sem O Nariz tapado, é dO
calçado encharca-se até para cima dó
artelho. Tembs combatido à paistência
de estruméirás dentro da-vila “e” ainda
as ha em grande numero, Mas preferia
mos«quê à Muá de Sahtb Antonio pas
se a estrumeira a continuar como está:
E” uma vergonha que” têm dE acabar e
contra a qual aqui protestamos, À quem
competir pedimos providencias e não
será em vão. que apelamos para-a: gu-
arda republicana e para o digno súbdez

legado de saude. d’este concelito. . 7

 

coaREIO

Dignaram-se pagar à suá assighatara
osssrs. Manoel Martins . Aparício, Luiz
Antonio Moraes, dr, Eduardo de Castro,
Alvaro Rodriguês B. dos Santos, “Anionid
Francisco Tavares, pádre João Henriques
Neves, João Nunes Tavares, Joaquim
Martins Rolo, José Joaquim À. de Moura
Neves, dr. Jose de Oliveira Xavier, Bdu-
ardo Campino, Ahtônio Marques, D. Bmi-

 

lia das Dores Correa, Jose da Silva Cal .

valheiro Junior; Joaquim Lopes; João de
Otixeira Xavier; João Albipo, João Fa-

Nahordosguipefatiadranro ita, Tori
bg Cortuia, “D. Amália Pequito;
Manoel Álves; Jose Pracisco Sardeira,
Joaquim Nunes e Silva; Jose Riheiro,
José L. Ribeiro Tavares, João Afforiso,
Joaquim Núres Correia, Olympio Alber-
to Cráveiro, João Joaquim Branco, Hen:
rique Pires de Moura, João Albuquerque;
Pedro Esteves, Antonio Augusto. Rodri-
gues; € Hoaguito Pires de Moura:

 

ANUNCIO A

 

4

Re às Cha que |

“pertencem á Compaihia Pia-

cão Thomarense, situados mesta |

vilas

A quem Gofivier, póde ditigi às,

suás propostas 4 Direcção da niês-
ma emp em Thortiar;

 

Venda de propriedades :

TENDEM SE fodas às pros
priedades rnsticas gre ptr-
tenceram a Possidonio Nunes dt
Silva; de Sernache do Bomjardim.

Quem pretender comprar póde:
dinigir-se ao seu actual proprieta-
ro José Rodri E de Figueiredo

MBAL =Figueiredo

 

 

@@@ 1 @@@

 

VOZ DA

 

SENA

 

 

eee
em

“gua da -Foz da Certã

“Agua minero-medicinal da Foz
«da. Certã “apresenta “uma * Composição
eSimicarquera distingue “de todas-as’ ou-
“tas atéshoje usadas’na therapeutica.

PE“empregada com segura vantagem
: ana” Diabétes — Dyspepsias—Catarros
. Ê «gastricos,rpútridos ou parasilarios;—

q vas ipreversões digestivas derivadas |

«das doencas infeccinsas;-—na convales-
– «censardas febres praves;—nas atontas
: .pastricas dos-Biabéticos, tuberculosos,
é tbrighticos, etc:,-—no gastricismo dos.
i «exgotadosrpélos excessoson privações,
«elc., etc.
“Mostra: a-anajyse! batereólogica ique:a
Aguacda!Foz-da Certã, “tal “como se
: À «encontra nas’ garrafas, deve ser *consi-
| =derada como amicrobicamente
pura “são contendo «colibaci-
“tlo, nem nenhuma das especies pafho-
=geneascque “podem existir em aguas.
Alemed’isso,“gosa’de “uma “certa acção
smicrobicida. O B. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
«cholerico,’em pouço’tempo’n’ella
sperdem“todos-a -sua vitalidade, “outros
microbios-apresentam;porém:resistencia
maior. k
E , A Agua da ‘Foz-da Gertã não tem’ga-
| : -zes livres, -é ‘limpida, de sabor’levemen-
; Hesacido, muito agradavel quer ibebida
“pura, «quer:misturada:com “vinho.

«DEPOSITO “GERAL

«RUA!DOS’FANQUEIROS, 84, L:*
=» MTEBERHONE 2168

N

nd

E
i

MS TETO
*

 

 

|Fructuoso Pires

‘Solicitador ego epepretsão

E 3 n Pi 2
Rua Dr. Santos Valente |

—=CERTÃ-—

 

> o
E saparanta

|
&

SERRANO

7 om a maxima “prompti-
O Judão e ligeireza se sexecu-
) “tam todos os trabalhos da arte

“Rua-Cantido dos -Reis — CERTÃ

CHALET

&
|

 

o acabado de cons-

BY truirmo “Bairro’de Santo An-
tonio, com todas as-condieções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um

-poço-em exploração de agua.

“Faculta-se-o pagamento poden-
do ser-de pronto ou a prestações.
Tratar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na

 

e SORLIIEINA.

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(Camas de ferro, lavatorios, louças, malas de viagem, espelhos e baguetes é
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