Voz da Beira nº6 14-02-1914

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à e pe
—ADIIMISTRADOR: hdi
– Pedro Ramalhosa

— BDITOR E PROPRIETARIO:
— Frucinoso | Pires

Redação e dministração;
Rua Dr. Sumtos E ;
c E RTÃ

ASSIGNA TUR às

Anno, 15200 réis; Sementré, 6 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Não se restiluem os originaes

COLLECTORES

O nosso collega de redação, snr.
Fructuoso Pires, tomou a iniciati-
va da construceção de um collector,
em manilhas de grez, que partindo
da Rua Santos Valente possa des-
pejar numa fossa systema Mauré,
no Largo Ferreira Ribeiro.

Aproveitada a idea por todos:
os proprietarios que se beneficia-,
vam, apresentou este nosso cama-
zada á Comissão Municipal, o seu
* projecto, n’uma representação que,
abaixo transerevemos, pedindo um
subsídio pecunario, para com a,
verba dispendida pelos beneficia-
dos, proceder immediatamente á
sua construeção. Mas. porque esta
– idea sugerisse, sómente nos mea-

dos de Dexeibroses =” Comissão
tivesse de depôr o seu mandato
em 31 do mesmo mez, não pôde
“ella dar á representação cabal sa-
tisfação, como manifestou ser seu
desejo, por não ter verba orçada
para talfim e não haver tempo
para a confecção d’um orçamento
supplementar. N’estas condicções
a pretenção ficou nos archivos da
camara sem outro valor, que não
seja o de subsidio para a historia
do municipio.

Encarecer a vantagem da pre-
tenção é desnecessario, porque re-
sulta muito nuturalmente da na-
tureza do seu objecto.

A Certã é uma terra com recur-
sos de limpeça ho gm RAS mo
iii porq rapeaar me! esánis
circunstancias naturaes: agua cor-
rente, declive rapido e vasndouro
facil nas ribeiras que orlam a villa,
nunca entre nós se pensou a serio
m’um ponto de tão capital impor-
tancia.

Um colector geral na rua do

Valle, onde fossem convergir os
“das suas arterias, é obra que se im-
põe de ha muito, já porque é indis-
pensavel para saneamento da villa,
Já porque é preciso mostrar a quem
nos visita que a Certã não é um
chiqueiro, E não se diga que, á
falta de recursos municipues, esta
grande obra de salubridade não
se tem levado a effeito, porque nem
o seu custo orçará uma importan-
cia que esteja fóra do alcance pra-
tico do nosso municipio, nem tão

pouco se exige que esta se faça

duma vez e por completo:

SEMANARIO INDEPENDENTE

Bastaria que primeiro se ea

mo naturalmente está indicado pe-
la sua falta de despejos, e que em
annos posteriores se fosse avan-
cando por outras zonas de direcção
diversa.

da aludida representação, havia de
necessariamente constituir o início
do sançamento geral da Villa, por-
que os proprietarios das restantes
“ruas, querendo colher os mesmos
beneficios que os da R. Santos
“Valente, tomariam sobre si a inicia-
tiva doutros, tendo sido assim em
breve completada esta importante
obra com um pequeno dispendio
para os cofres municipaes.

“Pranscrevendo pois neste logar
a representação apresentada á Co-
missão Municipal, é nossa fim mos-
trar á actual Camara que ella exis-
te nos seus archivos, e que tanto a
iniciativa como o subsidio dos pro-
prietarios se mantem, esperando
que ella queira cooperar em tão
util obra.

Segue a representação:

«Bx.”º* srs. Presidenta e Vogaes da
Commissão Municipal Administrativa
do concelho da Certã.

F’ruetuoso Augusto Cesar Pires,
desta villa da Certã. tomou a ini-
ciutiva da construeção d’um collec-
tor em manilhas de grez, que par-
tindo da Rua Dr. Santos Valente,
Boris Ea fodlicsãa SR elenção,
cento tas “estrias! ePiseguitito
pela Rua Candido dos Reis, onde
vae ligar com um outro que tem
principio no fundo da travessa da
Mizericordia, na mesma rua, e se-
gue até ao largo Ferreira Ribeiro,
para despejar numa foça de syste-
ma Mouré.

Esta iniciativa foi bem acolhida
por parte dos proprietarios das
ruas beneficiadas, e todos estão
dispostos a concorrer pecuniaria-
mente para tão util obra.

Este sexviço, como v.” ex.“ mul-
to bem apreciam, será o início do
saneamento d’esta villa, que se tor-
na urgente, e que de ha muito, se
vem impondo.

Não desconhece o requerente
que a commissão a que se dirige e
mesmo as anteriores camaras, não
poderam nunca tomar sobre si a
empresa do suniamento geral da

 

 

Um colector parcial, nos termos ;

— DEFEZA DOS MTERESSES DA CONAADA DA CERTA

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTA E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

villa, porque ela demandaria gas-

a eanalisação na rua do Valle, co- tos com que não podia arcar pela

exiguidade de seus recursos, mas
com a boa vontade dos proprieta-
rios benificiados, alguma cousa se
poderá ir fazendo parcialmente, e
a iniciativa particular, n’estas con-
dições, com um subsidio camarario,
é indubitavelmente, como disse, o
início delle.

A nossa Certã, senhores, preci-
sa de cuidados para que seja man-
tida ao nivel de outras villas de
egual importancia, e aos seus filhos

compete olharem-na com olhos de
ver; d’aqui o motivo porque o sig-
natario ven perante v.” ex.“ expor
a sua obra.

O colletor nas condições indica-
das e a fossa, systema Mouré, com
cubagem para duzentas pessoas,
está orçada em quinhentos escudos,
numeros redondos, verba por de-
mais exigua para os benefícios que
representa, mas verdadeiramente
grande para ser paga sómente pe-
los proprietarios beneficiados.

N’estas condições, o requerente
vem, expondo a sua iniciativa a
v. ex.”, solicitar:

*–A competente autorisação pa-
ra nas ruas indicadas e em
dominio do Municipio, fazer
olevantamento das calçadas,
afim de se proceder desde já
ao começo dos trabalhos, de
maneira a poder aproveitar-
se a pelada dos calceteiros

Vesta vi
2º Um EO pecunario que a

comissão julgo poder dis-
pensar n’este momento, mas
nunca inferior a 2003 esc.”

À camara, subsidiando conve-
nientemente a obra que se pretende
fazer, em breve terá ocnsiio de se
embolsar da verba dispendida, por-
que o signatario n’estas condições
fará deixar, em frente de cada pre-
dio, uma boca no collector, de for-
ma a que de futuro os proprieta-
rios que agora por falta de recur-
sos não concorrem já para tão util
beneficio, possam ali ligar a todo
o tempo as canalisações de seus
predios, para o que se terão de mu-
nir da respectiva licença municipal,
que não deverá ser concedida por
menos de,209 esc.” que é pouco
mais ou menos com quanto concor-
re cada um dos que agora d’elle se

 

aproveitam,

ANNUNCIOS

= | Na 3.ºe-4.” paginasscadálinha, 30 réis

Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

O subsidio com que v,“ ex.” se
diguarem contribuir, deverá ser
desde já entregue ao signatario
que por elle se responsabilisa por
sua pessoa e bens, a fim de que se
possa fazer d’elle entrega ao em-
preiteiro, que tem n’este momento
de fazer a aquisição do material
indispensavel,

Confiado, pois, em que a sua
iniciativa será acolhida por esta
comissão, como foi por todos os pro-
prietarios, o signatario agradece
reconhecido o beneficio dispensado,
certo de que ella, por sua parte, tem
apenas em vista os melhoramentos
d’esta villa de que se honra de ser
um dos mais humildes de seus
filhos,

Certã, 15 de dezembro de 1913

Fructuoso Augusto Cesar Pires»

GAZETILHA

Leitor, já lá vae a crise,
Essa enfadonha matrona,
Que fez andar alguns dias
Muita gente n’uma fona,

Pois o bom do Bernardino,
Depois de andar n’uma fragoa
E de correr seca e meca,
Cançado e cheio de magua,

Lá conseguiu finalmente
Recolher ao seu aprisco,
A cacete e à palmatoria,
O gado mosqueiro e arisco.
Mas julgas que esse chinfrim,
Era feito por amor
E dedicação à Patria?
Qual historia?…, meu leitor.

Essa medonha inferneira,
Toda essa luta feroz,

Só mirava, emquanto à mim,
Apressar o venha a nós,

nona ce cado uccasrerc ass cessenaso

Mas agora concertados,
Deixai-vos de frioleiras,
Haja ao menos boa emenda
E não façais mais asneiras.

Tomem bem o caso a peilo,
Deixai conluios e greis,
Tratai bem da coisa a serio,
Promulgando sabias leis.

Fazei pazes duradoiras,

Entre mil sonoros beijos.

Entre abraços afectuosos—

— São esses os meus desejos. . «

 

RUTRA

RUTRA

 

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Carta de Lisbéa

LISB a 10 Peráh Monsftuido”
o ministério. sob à presidencia do |
sr. Borel Machado. Ainda s.

ex. se encontrava no Rio e já cra
cond como o unico homem
capa deorginisar ministerio n’um
momento em que duas forças par-
Jamentaes quasi eghaes se com-
batiam com dencdo, embargando
o passo ao ministerio Sen utico.

Dizem-que-n sr. Bernardino Ma-
chado se esforçou para organisar
um ministerio extra-partidario que
podesse navegar veste miar agita-
do da politica até ás eleições ge-
yaes, cedendo o logar a um gover-
no sabido du futura maioria par-
lamentar. Impossibilitado pela re-
cusa dos convidados de organisar
um ministerio n’estas condições, s.
ex.* orgunisou O ministerio que já
todos conbes em, composto de ele-
mentos demecraticos e alguns in-
dependentes. Qual vae sera vida
do uovo ministerio? Não ousamos
responder porque em politica nada
pode ter-se como ecrto.

O governo terá de dar a amnis-
tia aos presos por motivos politi-
cos, Xeligiosos e sotiaes, garantir
as liberdades publicas e rever ou
antes: refundi a leida separação.

 

Seja qual for a politica do novo
ministerio, o sr. Bernardino Ma-
chado tem de contar sempre com
a- chamada Conjunção Republi
cana, e esta parece recebe)-o com
frieza, senão com. hostilidade. A
verdade, porem, é que a oposição
se mantem até final da crise no ca |
minho que havia traçado, sem tran-
sigir nem titubiar. Feita a declara-
ção de que só apoinriam um mi-
nisterio extra-partidario ou sahido
das direitas e tendo resultado in-

“fructiferas as tentativas dum mi-
nisterio extra-partidario, a oposi-
ção só transigindo poderia apoiar
sem reservas o novo ministerio.

Como st vê, pouco, muito pouco,
mudou a: situação politica.

Todos desejam acalmação, paz,
tranquilidade; mas para o conse-

guir não bastam palavras; são ne-
cessarios factos, realidades palpa-

veis, sem sophismas nem phanta-

 

 

 

 

SiEmbora estejamos proximos do
cainiival, parece-nos que a oeca-
sião não ‘é muita propria para mas-
caradas politicas.

H por o SERTORIO

 

HÁ QUEM DIGA…

Que à irmandade dos Trampece-
“=Jões corre risco de se dissolver;

 

que a desorganisação proveio da
falta das festas, Pr obaticas;

que ad se dispensaram
de prestar este ano as provas
finaes; ‘

que era n’estas pois da que mais
se apurava o enthusiasmo do

verdade i

ro Trampecelão;

 

que, apezar de tudo, aindaha es-
erupulosos que cumprem á ris-
ca à letra dos estatutos,

k Voz’da Beira

UMA DESOLADA NOIVA

A CAMINHO DÁ EGREIA

Com veslido de seda, azul da cor do ceu,
Plos ombros a oscilar lindo e nevado veu,

Na fronte juvenil a grinalda nupeial

De larangeira em flor — emblema virginal,
Con seu noivo lá vae a caminho da igreja…
Mas tão palida e triste! acre pranto goteja

De teus olhos gentis, hbumídos e magoados,
Perderam o carmim teus labios descorados
Onde paira um sorriso amargo, dolorido,

Em continuo tremor tem sejo é sacudido,

As faces divinaes, candidas e formosas

Têm a esmaecida cor das resemuidas rosas!. ..
E eu que do coração qu’ria ver-te nesta hora
Tão viva como o sol, risonha como a aurora,
E não assim c’o esse ar sombrio e contristado
Para o qual não ha lggar em dia de noivado!
Procura disfarçar essp abalo impaciente

E represa essa dor: ólha que toda a gente
Descobre m’esse ancgar e messa comoção

Teu oculto sofrer. Mas que digo?! Não, não!
Do peito deixa sair livremente os gemidos

E o pranto borbuhar dos teus olhos doridos
Pois que magua maior e cruel pode haver
Que ter no seio à dor sem a dar a entender?!
Que importa?! B’ bom até que todos claramente
Conheçam quanto sofre o tem peito inocente,
Vi ejam bem em teu rosto esse estigma da dor
bam que tu vaes à uma união sem amor,
trangida a chorar, como. lírio do val,
Levado com furor p’la torrente caudal,

Por teu pae pertinaz, sem alma e coração,

 

Surdo à voz da consciencia ‘e cego. p’la- ambição,

Pelo mesquinho egoismo e!por um falso brio,
Preparando-le assim tm futuro sombrio!. .
Vais lão lriste a chorar e foxa como um lírio
Coitada! não pudeste evitar q martírio”
Chora! deixa correr pelas’ faces o pranto,
Porque o chorar faz bem, triz-nos alívio santo,
Reagiste até poder, may ao ver O furor

E o terrivel olhar do teu progenitor,

Ao Ouvir rouquejar a ameaçadora voz,

Te curvasle vencida ante o jugo do algoz,
Com os olhos em pranto € a tor no coração,
Como a flor do jardim ao passar-do tufão!
Saiu, pois, vencedor d’essa desigual luta

O paterno rigor, que tanta vez escuta

 

Sómente o inl’resse vil, lançando a magua e a dor

Sem dó, sem compaixão no seio daquela flor.
Ah! mas não sabes, pai, severo e endurecido,
Que se não merca o amor,
Que o enlace conjugal sem amor puro e terno

 

Faz da vida um horror, um martirio um inferno!…

Traiste o santo dever e cometeste um crime,

Levando-a ao casamento. essa união tão sublime,

Quando pura amisade a conslida e perfilha,
Sem ouvir as razões da ma pobre filha,

Que vais sacrificar para fiuir excelencia,
Palacios, rubis, ouro, em suma essa opulencia,

como nm simples vestido,

 

Que é bem triste ilusão, sedulora miragem!,

* Que se esvae como o fumo ao bafejar da arágem,

Mas que faz o prazer da gente rica e nobre/., »
Ah! Antes fosse sempre humilde, obscura e pobre,
E trotasse jumais p’lo Inxo da riqueza

A paz que disfrutou no seio da pobreza!

Pois de que valem o ouro e toda a ostentação
Sem o amor, sem a paz?! Tudo isso será vão!!
Crua irrisão da sorte! — o fausto da grandeza
Não dá consolações, não esmaga a tristeza!
Quanta vez se é feliz numa reles choupana,
Gosando a santa paz que de Deus nos dimana?
Ha lá ventura igual, mais leda e feliz sorte,

De que a de corações unidos até à morte

Pelos laços do amor, doce prisão do peito,

Que além da virgindade é o ideal mais perfeito!
Mesmo pobres jamais sentirão a alma frida,

Mas em pura alegria irão passando a vida… …
Mas teu fim conseguiste, estás contente, ó pai,
De fero coração! Tua filha lá vai

Apertando o seu peito em agudo cilício,

Como mansa ovelhinha ao duro sacrificio!
Ri!f… Talvez que mais tarde ao ve-la sobre escolhos,
As lagrimas febris rebentem dos teus olhos,
Tua fronte senil, triste como o’sol posto,

Tenha sulcos de dor e de fundo desgosto,
Sintas a consciência BimormEnto mordida

Por acerbo remorso e lua alma abatida!

Então conhecerás qual foi teu desvario.

Mas ai! debalde s’rá por ser assaz tardio?

Pois já não poderás a desgraça evitár,

Se o seu lriste viver for um continuo chorar

E alheada estiver a todos os prazeres E
Para sempre agrilhoada aos conjugaes deveres!…
Tao prostada que vaes! que me fazes lembrar
Uma mimosa flor já prestes a murchar!…

A ver-te assim a dor meu peito dilacéra

E aflijo-me ao pensar no porvir que te espera!
Negra nuvem eu vejo, espessa pavorosa

A empanar sombriamente o Leu ceo cor de rosa.
Presagio fatal, que a sofrer te condena!…

E eu que te desejava uma vida serena,

Placida a deslisar por sobre um mar de flores,
Yenturosa, feliz, sem tristezas, sem doresas.»

 

 

 

alipe le piatrorio (5. PRC IO

Perdoa-me, senhora, este sentido caflo,

Se avivar lua dor é originar mais pranto,

E recebe-o benigna. E’ sem luz, sem esmero,
N’um estilo vulgar, sem estro, mas sincero
E puro como sae da rocha a Jimpida agua,
Vem do meu coração, cheio de dor e magua,
Ao ver-le ir a noivar com aspelo funereo,
Como se fosses já para o lriste cemiterio, …

 

Marmeleiro, fevereiro de 914.

ARTUR MENDES DE MOURA

 

 

 

E Rom-ouviDo.

PELA INSTRUCÇÃO

Como dissemos no ultimo numero, foi
a eirenlo: escolar da o Certa dotado com
vlgudasnelhanesle escudos: para cons-

VAU mossa comarca conhe. nessa distri-
buição uma verba de 4:600 escudos pa-
va as escolas de Carvalhal, Figueiredo,
Alvaro, Estreito, Villar Barroco, Sobreira
Formosa e Nesperal, que alé uo presen-
te funcionavam em casas particntares,
algumas em condições pouco bygienteas
para conlerem frequencias numerosas

Conhecido o deficit de instrução, com
que o nosso concelho e os limiltophes,
componentes do circulo escolary Goncor-
rem nas estatisticas, é para lonvar é
apreciar devidamente esta RE dos
poderes publicos. 7

Não é por certo esta verba “que nos
vem livrar do analphabetismo; mas se
em anos foluros houver igual criterio
em atender às necessidades imperiosas
do nosso meio, cremos bem que muito
se fará para nos rehabilitarmos debaixo
desse ponto de vista.

Para este quantitativo que. vem pres
hencher uma das lacunas mais:sensiveis
da nossa região, muito concorreu por
certo à actividade é exforços do mui
digno inspector do cireulo, que em-seus
relatórios para a Direção Geral dInstru-
ção não deixaria de expôr em cores vi-
vas O alxazo intelectual dominante na

 

area confiada à sua inspeção escolar.

B’ de justiça que aqui lhe vrendamos
o preito-da nossa admiração pelo seu ze-
lo:.e: inteligencia, manilestados:| em dois
unas aosrabadhoonhBion masmliulos pyar
veitimuento escolar E memores condições
maleriaes das escolas.

Para isso 0 snr padre Thomaz não se
tem poupado a sacrifícios de nenhuma
especie, no desempenho das funções do
seu curgo, já visitando continuamente
as escolas, já reunindo os professores
em conferencias pedagógicas, n’uma so-
licitude constante de interessar Os pro:
fessores na oblenção de maiores pro-
gredimentos de ensino.

Devido à sua aclividade. as escolas
estão hoje quast toras providas de ima-
terial moderno, em mobilivrio e utensili-
os, cuja aequisição já deve somar alguns
milhares de escudos.

E já agora, que entramos tanto à den-
tro na modestia em que o snr. padre
Thomaz se oculta, não deixaremos sem
nota o seu desinteresse, regendo gratui-
tamente n’esta villa um curso nocturno
para adultos, que já está dando o me-
lhor resultado possivel com uma fre-
quencia de 20 alumnos.

“Apraz-nos registar estes factos que
são hem do conhecimento “do publico e
mostrar por-elles quanto á instrução lhe
deve no circulo a que tão integralmente

 

 

superintende.

 

Agradecimento

ISABEL MARIA DA – CAMARA
MAGALHAÁS HRASÃO e2Dr’icAL+
Pot As Amáto xe mentocrechnhes
cidos, a lodas as pessoas que. por uma
forma tão captivante se dignaram ob-
sequiar à signalar ta na sua ultima
permanencia na villa da Certã, de on-
de leva as mais gratas recordações e
de que se lembrará sempre com mmnen-
sas saudades,

A signalarta, emquanto não faz pes-
soalmente as suas despedidas e sema
minima intenção de excepecionar nin-
uteis agradece a todos e em especial

ds pessoas que tiveram o eucomodo de
a acompanhar na sua saida e as ama-
veis e emerecidas referencias com que
na imprensa a honr aram,

cá todos significa o seu
mento.

Salgueiro, 27 I-I914.
Isabel Maria da Camara Magalhães Frazão

Te

 

 

reconheci-

Vindos de Castelo Branco, en-
contram-se n’esta vila os srs. Do-
mingos Cardoso e Agostinho da
Luz Martins, que andam em ser-
viço de inspecção do-selo,de inspecção do-selo,

 

@@@ 3 @@@

 

Voz da Bsira

 

 

E REPOR TAGEM

is

Fizeram anos:
“No da 12,2 as ex sr. D. Ernes-

tina de. Sande Marinha David, es-
posa do nosso amigo sr. Adrião

Hoje

As ex” sis D. eia Joana
Guimarães e D. Henriqueta Ribei-
ro “Tasso de Figueiredo, esposa do
nosso assinante sr. Alberto Piguei-
redo. .

As nossas felivi aitações.

Esteve nesta villa, acompanha-
da de suas interessantes pupilas.
a ex.” gr? D. Henriqueta Peregri-
no, professora em Sernache do
Bomjardim.

“ Tratando dos seus negocios vi.
mos nesta villa o nosso amigo snr.
Dr. Francisco, David, medico em
Castanheira de Pera.

a a 4
Encontra-se em via de restabe-
Jecimento a snr* D. Bernarda Ro-
sa Cimento Perreira.

Sabin para Lisboa, no dia 9,0
snr, Manoel Milheiro Duarte, as-
=pirante; de Finanças, neste concelho.

.-

Em comissão de serviço na Re-
partição de Finanças, encontra-se
n’esta villa o snr. João Ribeiro, de
Proença a Nova.

ermmm

Tivemos o prazer de ver n’esta

“vila o sr, dr. Eduardo de Castro,

medico em Vila de Rei e osr. Al-
varo Rodrigues Batista dos San-
tos, João Chrisostomo. e Luiz Mo-
rnes. da mesma localidade; Anto-

“nio Domimgues da Gama, da Lon-

gra; João Carlos Silva: e Antonio
Pedro, de Sernache do Bomjardim.

“Foi transferido para o Fundão,
o sr. José Quaresma Caldeira, ze-
Joso empregado da Companhia
dos Tabacos, que por mais de tres
anos esteve n’esta vila, onde Bose
va de geraes simpatias.

Para o substitnir, como encarre-
gado de coluna de ronda. aqui es-
“tucionada, acha-se já n’esta vila o
sr, Alfredo Rodrigues

Sahiram para Coimbra as ex.
sv D, Clementina da Costa Cou-
tinho e D. Izabel da Costa Oouti-
nho, que durante algum tempo es-
tiveram nesta vila em companhia
de seu tio, 0. mosso assinante sr.

mas

A José de Queiroz,

“Foram acompanhadas pelo sr.
Francisco. Rodrigues Cortez, de
Coimbra, que aqui veio directa-
mente para, esse fim,

NBR d+ 2 Out

: a Gerranda de Campos.

– Os jornães da capital trazem nos
triste Foto die fracturado
* D. Fernan-

da de Sm esposa do nosso
amigo e assignante sr- Luiz da

Silva Dias.
a

La imentamos Ear ofundamente « es-

cernache do Bomjardim

Na passada semana ofereceu
um optimo pie-nic, no seu lagar
da Povoa. o nosso amigo dr. An-
tovio Victorino, fermirando a en-
catadora festa com um baile na
nova residencia do sr. Antouio
Martins dos Santos.

Para Lisboa saiu o sr. João Ne-
mesio da Silva, acompanhado de
sua ex.Ӽ esposa.

Dizem nos de Lisboa, qne do fi-
Jhinho do nosso amigo Daniel Ber-
nardo de Brito, fôra já feita uma

-cperação, esperando-se que fique

sem defeito algum fisico.
Muito folgamos com esta boa
nova.

C.

PELOS CONCELHOS

Oleiros
11 de fevereiro de 1914.

Queda do ministerio

Receberam todos os oleivenses
esta noficia com uma indiferença
verdadeiramente pasmosa, o que
não admira, porque, presando-nos
de conhecer o meio, não sabemos
ainda o campo politico em que es-
ta boa gente milita.

À organisação do novo gabine-
te, que, a nosso ver, não velo re-
solver a crise politica, antes a agra-
vou, visto a atitude dos jornaes
da oposição, surpreendeu os pro-
fetas politicos mais afamados, que
nos prometiam um governo mixto,
ou, pelo menos, extra partidario.
Deixemos, porem, aos politicos
queimar foguetes pelas suas vito-
rias, ou derramar lagrimas sobre
as suas derrotas.

Nós continuamos assistindo ao
desenrolar dos acontecimentos, com
o coração em sobresaltos, mas es-
perando ainda que o patriotismo
de todos saberá debelar a: crise
que atravessamos, para vão termos
de chorar sobre as ruinas, da pa-
iria o «Dies ires da destruição
doi tgerviço
“Quando na dossa ultima corres-
pondencia, pediamos providencias
contra o abuso praticado nesta
vila por creuturas sem escrupulos
e sem honra que, difimando e es-
candalisando uma povoação intei-
xa, escolhiam o silencio da noite
para vomitar infamias sobre hon-
rados cidadãos, mal imag inavamos
que tal abuso acabaria com a pri-
são de dois indigitados autores da

façanha, contra quem corre na ad-

ministração do concelho auto de,
investigação.

Não podemos deixar de lou-
var a Guarda Republicana pelo
zêlo que empregou em extinguir a
infamia e se, pelo auto que está
correndo, sé provar a culpabilida-
de dos presos, daqui os recomen-

damos ao meretissimo Juiz de Diz |
reito da comarca. “Todo o rigor se-

rá pouco para castigar o pente

 

« (delito.

*

 

Sejam ou não criminosos os in-
digitados, o facto, que, com prazer
registamos, é que o abuso termi-
nou depois das prisões, não se ou-
vindo, nas ultimas noites, a voz
dos difamadores,

Jtegresso

Regressou de Lisboa, onde es-
teve com demora de alguns dias, o
snr. Alberto Rodrigues Corrêa Ra-
lho, empregado na Farmacia Car-
doso, desta vila,
istada

Esteve entre nós o snr. Teoto-
nio Pedroso Barata dos Reis, abas-
tado: proprietario no Roqueiro.
saida

Saiu para Lisboa, onde foi pres-
tar provas no concurso para se-

cretarios de Finanças de terceira

classe, o snr. Ricardo Roberto,
mui digno aspirante de Finanças
d’este concelho. C.

Milla de Rei

Finou se no dia 8 do corrente
nesta Vila, a ex.“ sr.” D. Autonia
Pires Neves, viuva do sr.

João|

 

Centro União Apricula
Fabrica a vapor
de adubos chimicos
— DE —

FRANCISCO MORAES
ALFERRAREDE

Do Sindicato Agricola de Pernes, em

4 de novembro de 1913:

ternos o prazer de o informar que
a PURGUEBIRA A. IB. O. SUPERIOR
COMPOSTA, que V. nos vem fornecendo
de ha annos, tem satisfeito por comple-
to os nossos consocios que com ela
teem conseguido ótimos resultados, tan-
toem batata, como em milho
c hortas.

Mais O informamos que no ultimo for-
necimento do ano passado, conseguimos
os seguintes numeros, na analise feita
pela Estação Agronomica de Lisboa:
—Azote 3º/a — Acido fosforico 2,78 “Jo

3,18 9/9 de que temos boletim.

b , uma PÚRGUEIRA recomenda-
vela todo o desejoso de seméar com
esilo,

O Secretario da Diréção,
(a) Bernardino Rosa

EEE yr

E” unico nosso

depositario d’esta e

Henriques Neves. No meio da fa- ontras marvas na CERTA, JOÃO JOA-
milia onde era como que o centro! QUIM BRANCO

propulsor, a alegria, a luz mais
fulgurante, a personificação da vir-
tude a revellar-se em edificantes
exemplos e a synthese de todos os
afectos puros e santos a desentra-
nharem-se em reverbéros de ter-
nura e carinho, de proteção e dis-
velo, . . deixa vasio um logar que
sómente: será occupado pelo res-
peito, reconhecimento e saudade
de todos os seus a quem tanto ado-
vava.

No campo da caridade assigna-
lava o seu nobilissimo coração, se-
meando profusamente o bem com
a espontaneidade de quem cumpre
o mais simples. dos deveres, con-
dimentava os seus actos com pala-
vras de tanto carinho que as la-
grimas se estancavam, as dores se
desvaneciam e uma relativa felici-
dade illuminava. os infelizes que
della se abeiravam. Era mãe ca-
riunhosa dos srs. Eduardo Henri-
ques Neves, capitalista residente
em Goios, Barcellos; Antonio Hen-
riques Neves, comerciante n’esta
Vila; mgr. João Pires Neves, viga-
“e dieta fregueza nBABNEr Ce
RS é Neves ED. Amb Neve
Heitor. D. Adelaide Neves e SN
D. Maria José d’Oliveira Neves e
D. Sofia Pires Neves. A todos os
seus familiares apresentamos os
protestos: do; nosso mais gincero
nã a

Proença a dyova

Nos alvorecer da a finou-se a
menina Maria Izabel, filha do sr.
Francisco Alves Pardal esta vi-‘
la. A falecida contava apenas 14
anos de idade, sendo muito esti-
mada de toda a familia por suas
belas qualidades.

Aos desolados paes ca seu tio
o sr. Joaquim Cardoso, de Cas-
telo Branco, enviamos os nossos
sentidos pezames. C.

J. CARDOSO

ENTES artificiaes de todos os
sistemas. Operações sem dpr.
R, da Palma, 115, 2º— Lisboa

 

Semea de 1.º qualidade Tour-
teamux para engordo de animaes
sulfato de cobre, sal, etc,

JOÃO d. BRANCO

D ==CERTÃ=—
AGENCIA BRAZIL

ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 1.º
LISBOA

OLICITA documentos para passa-

portes, casamentos, baplisados,
enterros, elc., etc. INFORMAÇÕES =
TRANSPORTES = EMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bag ns em to-
das as Companhias terrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, para os
portos do Brazil, Argentina, Afri-
ca, America do Noríe, etc. etc.

Rapidez, Seriedade, Economia

Presta escalarecimentos na Certã,
Srughuoso À. deimy Bives
da cultura da batata

as maiores 6 melhores COLHEI-
“PAS só se conseguem com a aplica-
ção da
E 0946 v/v Pulo) TABS A gm 0
uzote “6 0 acido fosforico

À Potassa é à principal exigen-
cia da cultura da Batata, mas para
que a Potassa possa influir com à
sua favoravel úção, quer no dezen-
volvimento da vegetação, quer na
produção das batatas, é indispen-
savel que a terra tenha suficiente
quantidade dos outros elementos
por consequencia aplicar as adu-
bações completas ricas em Potrssa
e especialmente apropriadas á Ba-
tata segundo a natureza de cada
terra.

A SEGÇÃO AGRONÔMICA da caza Os
Herold & O. de Lisboa e com
sncursais em Porto, Regoa, Pampilhoza,
Faro, Santarem Evora e Beja, dá gratui-
tamente todos os esclarecimentos que
lhe sejam pedidos sobre as adubações
apropriadas a qualquer cultura.

“Presta todos cs esclarecimentos
e informações no concelho da Cer-

tà—CARDOSO GUEDES.

 

@@@ 4 @@@

 

a

 

Voz da Beira

 

LANDAU

ENDE-SE um em bom

estado, pertencente a um
rico proprietario dElvas, onde o
mesmo se encontra.

Prestam-se informações nesta
redação.

 

ANUNCIO

Pelo Juiso de Direito da comar-
ca da Certã, e cartorio do primei-
ro ofício, nus autos d’inventario
orfanologico por obito de João
Batista da Silva, que reside na vi-

– Ja e freguesia de Sobreira Formo-,

sa, desta comarca, em que é m-
ventariante a sua viuva Joaquina,
Ribeiro Grilo, ali residente, correm
editos de trinta dias a contar da
sevunda e ultima publicação do
anuncio, citando o interessado Joa-
quim Batista da Silva, solteiro,
muior, empregado no comercio,
ausente em parte incerta, em Afi
ca, para assistir a todos os termos
do mesmo inventario, dedusindo
n’eles todos os seus direitos, que-
rendo.

Certã, 24 de janeiro de 1914,

O Escrivão-ajudante,
José da Gloria Lopes Barata

Verifiquei —O juiz de direito—Matlozo

1) | ANUNCIO

Pelc Juizo de direito da commr-
ca da Vertã e cartorio do escrivão
David, no dia 1 do proximo mez’
de março pelas 12 horas, vão pela
terceira vez 4 praça, para serem
arrematados por qualquer preço,
por isso que na primeira e segun-
da não obtiveram lançador, os se-
guintes bens:

 

Uma pequena casa de residen-
cias, no logar do Cardal, sujeita
ao uzofructo de Manoel Fernandes |7
Massano, avaliada em vinte escu-
asda tape viga gds 20300

Uma terra de cultivo e videiras,
no sitio do Cardal, avaliada em

trinta escudos… …..- 30800
palma terna com virteiras, sita ua
diggadvi únha, avaliada em tregagsy | e

Uma terra de matto sita 4 Có-
nheixa, do Cardal, avaliada em
cinco escudos 5900

» Estes bens estão sujeitos ao

uzofructo de Manoel Fernandes
Massano, pae do executado e fo-
ram penhorados nos autos civeis
de execução por custas e sellos
que o Ministerio Publico move con-
tra José Gonçalves Massano, sol-
teiro, do logar do Cardal, fregue-
sia do Estreito, d’esta comarca,
– Pelo presente são citados quaes-
‘quer credores incertos, para dedu-
zirem os seus direitos, querendo,
no prazo legal.

Certã, 10 de fevereiro de 1914.

O escrivão do 4º officio,
ua Adrião Moraes Drvid
Verifiquei a exactidão:
O Juiz de Direito—Mattozo

ANUNCIO

Pelo juizo de direito da comarca
da Certã e cartorio do escrivão do
quarto oficio, David, correm seus
termos uns autos de inventario
orphanologico a que se procede
por falecimento de Antonio Nunes,
morador que foi no logar da Povoa,
freguezia da Varzea dos Cavallei-
ros, d’esta comarca da Certã e em
que é inventarian:e cabeça de ca-
sal a sua viuva Joaquina Maria,
residente no mosmo logar; e nos
mesmos autos correm editos de 30
dias a contar da segunda e ultima
publicação deste annucio no Diario
do Governo, citando o interessado
Joaquim Nunes e mulher, cujo
nome se ignora, muzentes em parte
incerta fora du Nação, para assistir
‘a todos os termos até final do mes-
imo invi entario.

Certã, 2 de fevereiro de 1914
O escrivão,
Adrião Moraes David
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Direito,
Mattoso

 

“Sernache do Bomjardim”
GnSTÃO 4 venda os ultimos
]

CEA exemplares desta monogra-
fia ao preço de 50 centavos. »Pedi-
dos à Antonio Martins dos Santos,
Sernache; ou Francisco Simões,
rua dos Fanqueiros, n.º 234, Lis-
boa.

Num apendice se descrevem di-
versas e curiosas antiguidades da
Certã e seu concelho.

LOJA NY A

DE
João da Silva Carvalho

Praça da Republica — CERTA

Fazendas brancas de algodão,
lã, linho e séda; mercearia, ferra-
gens, quinquilherias, papel, linho,

e de prata para algibeira; lonças
e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhos finos e licôres; folha de
Elungves, tintas, (Abate e fosforos,

“Enrolina e adubos químicos

Agente da companhia de segu-
ros TAGUS é REPRESENTANTE
DE DIVERSAS CASAS: NACI-
ONAES E ESTRANGEIRAS.

EMPRESA VIAÇÃO
FERREIRENSE

008 os dias, com exceção

dos domingos, esta Empresa

tem carreira d’«uto-omnibus entre

a estação de Payolvo e a villa da
Certã.

 

A partida da Certã é ás 8 horas
prefixas e da estação de Payalvo ás
13 horas

 

sola, relogios de mêsa, de parede É

CASA . 00

em velas e em gru

E DA COMPANHIA DE

 

ds ll dl ld o ll

RS

Abba da o e It AA

* MAXIMO PIRES FRANCO

Completo sortido de fazendas de algodão.lã linho
e seda. Mercearia. ferragens. quizquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sombrirhas, cordas. tintas. cimento, cera

 

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS

— pas

Qua Gandido dos Reis— Rua Dr.

SE ERA

 

MMERCIAL

DE —

mo, tabacos, ete., etc.

SEGUROS «PROBIDADE»

Santos Valente,

PREPREETPRPRER ER PRPRERRRERERO

 

AUTOMOVEL

BINTDE-SE em bom esta-

do, de 8 cavalos, 4 luga-| É
res. Quem pretender dirija-se a
Luiz Lourenço, —Rua do Castello
— CERTA,

CASA DIAS

no stoch de fazendas e armação ou
subarrenda-se parte das lojas.

Quem pretender dirija-se a L.
S. Dias, Rua do Onro, 265, 2.º D.
— Lisboa, ou a José Lopes “da Sil
va, Rua Direita-—Certã.

 

 

MEMORIAS DA VILLA DE

PELO Bispo D’ÂNGRA

OLEIROS

é Fa e q =
9 SAPATARIA

o
n SERRANO

 

 

|

Ria Candido dos Reis — CERTA

RESPASSA-SE este esta-

belecimento com um peque-

OLEIROS E SEU CONCELHO

| |
o (OM a maxima prompti

i dão e ligeireza se execu-|
tam todos os trabalhos da arte!

 

Ad ds fã & ES Ra ER
dVova Sapataria

24 de aposto

“Dario N UNES SILVA

FREECUTAD SB todos os
téatrabalhos desta arte, para que
ha grande variedade de material.

Aceitam-se emcommendas para
o Brazil e Africa.

— ——

R. CANDIDO DOS REIS-—(ERTÃ
Tere

 

aântonio dVunes da onte

 

Preço 80 centavos — vende José de Mattos —=——

CA TELIER D’ALFAIATE

<q XECUTAM- SE com per-
feição todos os trabalhos
da arte.

 

RUA CANDIDO DOS REIS—Certã

MENDES À ALBUQUERQUE

Compra e venda d’azeites.

| Praça do Commercio
| < a à

 

e
)

É

teriaes de construcção.

ERCEARIA de

nos, licores, outras

Camas de ferro, lavatorios, louças,

EO00900000009

LARGO FERREIRA
8

 

é SERGIO PISA
o COMERCIAL E INDUSTRIAL

FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer-
vagens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-

Caixões, urnas, corôas em diversos tarvanhos
– e outros artigos funerarios

Es

primeira qualidade, vinhos fi-
bebidas e conservas.

e

(=)

malas de viagem, espelhos e-baguotes
G

DOOHOHOGOO

 

)
RIBEIRO = CERTÃ

ê
096 000090990 a0090990 a