Voz da Beira nº48 05-12-1914
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ANO 1.º
“
4
CERTÃ, 5 DE DEZEMBRO DE 1914
AVENÇA
R BDATOR PRINCIPAL: – ai
Fruct fioso Pires | É, +
ADMINISTRADOR:
A-Pedro Ramalhosa
Dr ai ida
«JS. Santos e Silva
Redação o délmizinização;
co BuagBr. Santos Dalente
CERTA
SEMANARIO
“ rAssinaturas
= Anno, 18200 réis; Semestre, 600’r6is
Brazil, Álrpogs) 55000 rs: Avulso, 30:rs.
se 194 s==
Propriedade da Empreza da Voz da Beira
INDEPENDENTE
DEFEZA os INTERESSES DK COMMRCA DA CERTA
PUBLICA- SE Aos “SABADOS t
“composto E IMPRESSO NA minERVA CELINDA DE RAMALIOSA & VALENTE — CERTÃ
“subsis tências
– Desde que «o: Estado, por uma
serie ‘ de circunstancias, surge co-
mo individualidade, necessario se
torna o estudo do problema das
subsistencias, problema primordial
eo que mais tem absorvido: sem
pre os homens d’estado porque em
torno d’ele giram todos os que de-
rivam «do funcionamento do seu
complicado mecanismo.
Hoje, com os! modernos inven-
tos, côm (a expansão do comercio
internacional, com o desenvolvi-
mento extraordinario do industria-
lismo; mais doque em epocas re-
motas este problema-deve merecer
a atenção destodos os que se inte-
ressam pelo desenvolvimento eco-
nomico da coletividade.
“Os: homens: d’estado que olvi-
dassem.. um tal; problema teriam:
contribuido para o desiguilibrio fi-
– nanceiro do paiz a cujos Ea
presidissem. n
O homem d’estado id” ja preci-
sa.ser, primeiro-do que tudo, pre-
vidente, porque, a previsão é o
grande segredo do exito. Por de-
traz de qualquer engenho está sem-
preso/pensamento, a ideia de quem
o concebeu,e, poz em: pratica.
A confagração europeia, deve;
preocupar os, homens | de gabinete
mais. pelo, que, “de; anormal, póde
acarretar para a) vida economica
Angdiierentes avosqdo arcos
mem em munições de guerra.
Não é. amanhã quando”. a mise-
ria v alastrar que se devem estudar
os mejos de à evitar, O Seu avanço.
Nós, nação; pequena mas possui-,
dora d’um vasto imperio. colonial,
não podemos desinteressar-nos do
próblema das subsistencias, aguar-
dando de braços ernzados as con-
sequencias desta guerra. | À
Seria até uma otima ocasião pa-
ra uma maior actividade: comer-
cial da nossa parte, porque nas
questões internacionaes como nas
da vida prstica, o mal estar d’um
povo reverte sempre em favor
d’um outro que esteja em condi-
ções de, Ocupar o seu lugar no
quadro economico mundial,
A este respeito publicava a «Re-
vista Colonial» do mez passado
um artigo, muito interessante no
qual se mostram as vantagens com
que ámanhã poderiamos entrar na
Jncta economica, começando desde
já a prepararmo-nos para ela.
Vem de longa data o desejo de
tornar Lisboa o caes da America, |
desejo justificado pelas excelentes |
condições do seu belo porto. Para
isso, justo é reconhece-lo, alguns
exforços se teem feito.
O momento actual, em que os
grandes mercados das nações em
guerra estão fechados ou reduzi-
dos no sewtraficor permitiria que
se ganhasse em pouco tempo o que
ha longos anos:se vem perdendo.
Bastaria para isso trabalhar com
ardor e criterio, procnrando o prin-
cipal e mais forte apoio na nossa
“rica colonia do Brazil.
Além d’isso, todos compreendem
| que são impossiveis as culturas
nas; regiões | onde a guerra é mais
ou menos antensa. Milhões de ho-
mens extendendo-se no longo das
fronteiras ocupam muitos: hectares
de terreno que não podem» ser
aproveitados . para a produção do
trigo, milho, feijão, etc; e a isto
ha a ajuntas áreas enormes. tala-
das; colheitas destruídas, quantias
“fabulosas que o canhão inutilisa.
A conclusão cruelmente fatal-a que
se chega é que a fome nos ameaça
com todo o seu cortejo de lorro-
res. Os preços dos Generos, que dia
a dia vão subindo, elevar-se-hão
tanto mais quanto maior fôr a du-
ração da guerra,
Ora as nossas colonias, especial-
mente Angola, Moçambiquele Gui-
né (se oflagelo da: guerra-ali se
não: manifestar) poderiam aprovei-
tar-se- da, oportunidade, visto que
podem produzir em grandes quan-
tidades todos estes generos.
pet AR mPenê edinidgue flo
mos da mais alta importancia, mas
tambem os particulares, principal-
|mente as grandes companhias. Vo-
dos devem procurar! por um tra-
“balhointenso dar maior “expansão
4 policultura, contribuindo d’este
modo para atenuar a miseria que
a todos ameaça:
São da «Revista Colonial» as
seguntes palavras cheias de bom
“senso: -—— «No momento “actual,
agricultor revolvendo a terra para
a fazer produzir o pão mdispensa-
vel 4 subsistencia, ó tão util e de
tanto valor para o resultado da lu-
ctay como aquele queise acha na li-
nha/de fogo, por isso que eviden-
temente um não poderia subsistir
sem o outro.»
Com efeito assim é por isso nós
julgamos um dever de todos os
que amam verdadeiramente a sua
patria não esquecer n’este momen-
to grave que a guerra a todos atin-
girá economicamente, mas princi-
palmente aos pequenos porque são
estes 08 que estão em peores con-
dições de resistir aos seus efeitos.
J. Santos e Silva
Feres “ADA
Mais uma vez ainda o velho Porlugal
de Aljubarrota fez a comemoração, da
sua independencia.
Qs-descendentes de D Nuno Alvares
Pereira e dos que depois se inmortali-
zaram em Toro nãv poderiam nem de-
veriam condescender com o estado de
abatimento a que nos Edno o“ domi-
nio dos Filipes:
A alma nacional, depois a um longo |
capliveiro de 60 anos, sorvido gota a
gola o calix de grandes humilhações,
acordou ur dia, forte do seu destino, e
rompeu os grilhões da escravidão.
João Piglo Ribeiro, D.. Antão Vaz de
Almada, O Bispo de Lisboa e outros con-
seguem fomentar no segredo, da noite
o lrama du grande conspiração pátrioti-
ca,-e, quando na manha do dia 1.º de
dezembro se onve o [.ºrtiro de pistola.
os conjurados não liveram mais «que
guiar as aspirações da multidão. – Todos
nesse dia acordaram conscios. do seu
“dever; todos se sentiram grániles para
Pa conquista da liberdade; nem um só
se acobardow de medo ou despeito,
computo dos tempos sobre essa aurora
de grandeza e quanto mais longe nos
vamos ficando d’essa data mêémoravel
mais Delo e imaior nos parece 0 facto” que
ela consagra.
Salve, 1640—salve heroes d’então, que
com a-vossa energia conseguistes erguer
um novo Portugal digno de primeiro!
Grandes foram os balalhvudores de Ouri-
quete Aleacer, cavando os alicerces da
independencia nacional, mas admiraveis
de resolução foram os teus homens
sumindo n’um:só dia o exforço de mui-
tas gerações.
Camara Municipa ipal
Sessão de 90 de Nove
Presidencia do, sr. dr. Virgilio
Nunes da Silva, secretariado pelos
srs. Uarlos David e Antonio Pe-
| dro da Silva. Estão presentes mais
14 vereadores,
Aberta a -segsão procede-se á lei-
tura e aprovação da ata anterior.
— Lida a proposta da, comissão
nomeada para resolver a questão
do mercado do peixe, O vereador
sr. Mendes da Silva pede para ser
enviada á comissão executiva ERES
Fimformar. E” aprovada..:
—Procede-se á leitura da cor-
respondencia trocada entre o pre-
sidente da comissão executiva e o
comandante da guarda republica-
na sobre obras de inadiavel urgen-
cia no quartel e a camara auctori-
sa à comissão executiva a fazer as
obras pedidas até ao maximo de
100 escudos.
— Começa a leitura e discussão
do orçamento ordinario para o
proximo ano de 1915.
—A camara, resolveu, prorogar
as suas sessões até ser discutido e
aprovado o orçamento.
Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro. logar, preço convencional.
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se reslituem os originaes
Coisas & loisas…
Vassoura
As escadinhas do Fernando estão
verdadeiramente intransilaveis. Os mo-
radores despejam ali com uma senceri-
monia digna de registo tudo quanto Ibes
apetece, de fórma que quem ali quizer
passar tem que munir-se de um Tras-
quinho e de um bordão.
Vai com vista a quem competir.
Novos Bispos
Foram nomeados Bispos para as dio-
ceses vagas de Portugal;
D. Manoel Vieira de Matos, Arcebispos
Bispo da Guarda, pata a egreja Melro-
politana de Braga. ;
Dr. Manoel Damanascenó da” Costa,
| conego da Sé de Vizen, para a” dieeso
de Angra, Dr. Antonio Manoel Pereiva
Ribeiro, conego da: Sé do Funchal, para
a diocese do Funchal. José Alves Malozo,
E E 4 + conego da Sé de Coimbra, para a diote-
274% anos apenas são volvidos. no | E q Naa ora a doe
se da Guarda.
Mobilisação mt
Já foi publicado o decreto da mohili-
o de forças que, em vista da aulo-
cao do Congresso, tem de seguir
para à França, aúuxiliarõa loglaterra” na
lucta travada-com o poderoso exercito
alemão, j [94%
Diz-se: que essas forças, cem numero
de 20;000 homens, só irão; em março
para os campos da batalha, sendo sliva-
dos da -* divisões militares, re-
correndo-se às-outras divisões caso se-
ja necessario.
Com esta dominio da [.ºe 3. “di-
uy
tlóssos Nnililives! são AR grita n’el>
las
Saibam quantos…
Que vão ser alineadas al gumas ruas
da vila, para uso particular.
A Travessa da Raposa ou escadinhas
do Fernado e parte da rua Direita estão
d’ha me: tomadas: por contracto: Ali,
emcertos dias uinguem pórde passar sem
licença prévia do seu detentor aja
vista a franqueza com que lá estão Os
carros dias inteiros sem espaço para O
transito, Resta só saber as condições
em que taes negocios se fazem para
que todos possam a tempo fazer as suas
propostas, –
E” bom que se abra arrematação pu-
blica porque ha de haver muitos con-
correntes. )
Valentias
A Guarda no passado domingo acom-
panhou à cadeia alguns desordeiros que
altas horas da noite foram encontrados
em tumulto. Bem haja.
Para estes valentes era bom o alista-
mento n’um corpo de. voluntarios que
muitos serviços poderia prestar à patria,
como guarda avançada contra 0 inimigo,
Fala-se tantó em expedições que não
seria de mais um grupo desta nature-
za, do manta e cacete,ure-
za, do manta e cacete
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VOZ DA BEIRA
ms 0a, tus ao daboi
hgj segredo |
E emo |
mão esteja fds lemissionai rio
dade é que-a imprensa-de todos
xp artidos é até ojornil que pas-
r ser o seu orgão o considera
«em perigo de vida.
Dada a-demora que tem havido
ara solução“tdlas «crises ministeriaes
«depois da implantação «este regi-
men, é provavel que mão «esteja
=ainda «constituido o novo ministe-
vio quando-esta «carta for publica-
«da.
“O sr. Bernardino Machado foi
«lramado do Brazil para formar
gabinete n’uma situação politica
Dastante -“drãeil. Passados atzuns
mezes de govemo, qual é a situa-
«ção do paiz?
E’, por ventura, hoje mais “des-
«anuviado o horisonte da nossa vi-
«da politica?
Ha mais harmonia entre os por-
muguezes?
Infelizmente, não.
A intriga política -é:a mesma-de
«então, a desharmonia continua e o
«sr. Bernardino Machado perdeu
auma grande parte-do prestigio -que
dhe aureolava a fronte quando de-
senibarcou no Terreiro do Paço,
-entre vivas da multidão que o re-
<ébia como um messias,
Agora quebrado -o idolo, desfei-
ta adenda da sua superioridade,
volvem-se-os olhos para Bruxelas,
-oferecendo-se-ão sr. Alves da Vei-
«gaia corda de messias!
“O messianismo tem sido-o peior
animigo do progresso deste poyo
angenuo de sonhadores sempre dis-
posto a aceitar como: onipontericia ‘
o que muitas vezes não passa de
mediocridade. Assim se tem vivi-
“lo, e:assim se continuará, vivendo
-sem esperança já de que um pou-
«corde bom -sônso :assente arraiaes
m’este paiz.
“Não somos aeinadorês do ac-
tura ministerio, mas tambem não
pertencemos ao “numero dos que
hoje -o classificam de:sucata e hon-
“tem batiam as palmas de conten-
E quente sua constituição.
é vqudadan RUBçfotãa quale
dé di “ahi ge “arrasta, não será,
facil substituir este ministerio por
outro mais. competente. 1
Eu não soi mesmo a razão por-
aque deva cair o ministerio neste
momento, grave da vida nacional,
Não têem os homens que;o com-
põem a envergadura e tacto poli-
auinisteriul 7 2]
ma -” “mingu
tico que as circunstancias exigem?’|
Mas então como se compreende
que em 7 de agosto lhe reconhe-
cessem competenvia para (entrar
em combinações diplomaticas com
o governo que tem: como ministro:
dos extrangeiros o, prabil Edward
Grey?!
Não foram, por acaso, a con-
duzidas essas negociações?
Então porque o apoiaram na
sessão de 28 à de novembro?! ny
Sempre. à confusão, sempre a.
intrigDRBmAs a Ambição do man-
ted gos jiity
Não! somos igovernamentaes, re-|
petimos, mas temos a. entena, a
convicção. que O ministerio que |
formar depois, d’este será, peior
ainda, quer seja constituido por kx
| tem sabido
tra pattidarios, quer seja “uma
ata mtlher » varios caprichos loucos
Pede que te coleie de per’las ou diamarites
Que todos os que existem inda serii
Pra ofuscar a luz de teus olhos brilhantes
E se vrês que ma vida o não posso pagar
Pelo preço que ele.vale (tal é a raridade)
-Eusirei junto a Deus reverente ajoelhar
“e
E hei-de suplicar da infºnita bondade
Que ela equivale á luz do teu olhar
-A dór dos que me chorem e que se diz saudade
Mação 1914
poucos
Abilio Tavares
Solenisando
o primeiro “aniversario da sua pro-
moção a 1.º classe -e por conse- | naríte sr. padre José Farinha Mar-
guencia da sta posse como Juiz |
de Direito n’esta “comarca, reuniu
em sua casa no dia 1 do corrente,
algumas familias das-suas relações | da nossa legação em Berlim e
o sr. dr. Fernando Matozo Corte | actual Chefe do Protocolo, e seu
Real.
Sua ex. e sua espesa, -a ex.” gr.
D. Albertina de Seabra que foram
para -com-os seus convidados d’u-
ma’ amabilidade extrema, foram
felicitadas em nome dos presentes
pelo sr. dr. Bernardo de Matos,
| que emaltecendo as suas qualida-
des, felicita ao mesmo tempo os
povos desta comarca por terem
na administração da justiça, um
cavalheiro do quilate do sr. dr.
Matozo, que durante este tempo.
grangear inumeras
simpatias, e manter o prestígio
devido à 1.º autoridade da comar-
ca. j
D’entre os assistentes Jembra-
nos ter visto asex.”“ gr.” D. Geor-
gina Bartolo, D. Virginia Rodri-
gues, D. Ernestina David, D. Bel-
mira David, D. Izabel Marinha,
D. Elvira Correia, D. Clotilde Pi-
res, as meninas Manuela Rodri-
gresie. Maria Balada Mona Bea
nardo de Mntos, Firmino David,
Augusto Rodrigues, Pranicisco
Moura, Eduardo Barata, Adrião
| Rana e AMENO Pires.
Elospital da Certã
Movimento do méz de Novembro
Existiam, 0. Entraram durante o mez
de novembro, 4, Ficaram existindo, 1.
“Serviço de banco |
Foi frequentado durante o mez por 5:
doentes aquem foram: feitos 63 curati-
vos. a ros
amalgama de. politicos de varias
nuances.
O futuro se encarregará. de me
dar razão; mas então será
1 ORA
tarde para formar um outro h
| terio, que possa, resolyer as dificul-
dades é enormes que fatalmente sure
ginão quando as gn andes potencias
se sentarem á meza da paz para
dividirem o bolo, da vitoria.
a “ Sertorio
eleição dos corpos gerentes que
vera husteada à bandeira pacional.
ao nosso dedicado amigo e assig-
tins, estiveram na terça feira pas-
sada, n’esta vila, o sr. dr. Antonio
da Costa Cabral, ex-1.º secretario
irmão o:sr. Conde de Tomar e os
ex.”º* filhos d’este: Antonio Cabral,
D. Maria’e D. Margarida Cabral é
a preceptora Mademoiselle Maria
Socher.
Os illustres visitantes, depois do
almoço em casa do nosso amigo
José Nunes Silva, deram algumas
voltas pela villa, não podendo, em
vista do mau tempo, demorar-se
e visitar alguns pontos que muito
desejavam ver,
Gremio Certaginense
Na ultima reunião conjunta da
dixeção do Gremio Certaginense e
da-comissão encarregada: da: con-
strução do Club-Teatro,resolveu-se
que a unica iluminação propria pa-
ra o novo “edifício seria a eletrica,
ficando por isso esta comissão; en-
gurregadagdeststo: der ESMPSAVO &
tertali
Reiter lâmb ár a direção do
Gremio convocar os socios para uma
assembleia geral, ámanhã, seis do
corrente, afim de se- proceder É
hão de fancionar em 1915 e de re-
solver quanto á proposta da dire-
ção para’a realisação de um em-
prestimo para acabamento do edi-
ficio bem como a: proposta sobre
encargos futuros,
Bom será que todos’os srs. so-
cios compareçam a esta reunião
afim de tomarem conhecimento dos
assuntos que vão tratar-se e po-
der dar-se-lhes uma solução con-
veniente.
— 6a ag
1º DE DEZEMBRO
Foi festejada com salvas tivos e al-
vovada esta data patriolica. ;
A aRilarmonica Palriotas percorreu |
as ruas da vila tocando o lino da Res-
tauração, queimando-se fogueles.
Durante o dia Os edificios. publicos é
algumas associações de classe, manti-
[Secção literária AGENDA
seuavo
Mulher? plo tenho ka que é tão brilhante e dom
Que a alma me enebria e o coração me:inflama
— Eu dar-te-hia tudo o que possivel fosse
Ra ese E em mim este vulcão de chama
Retirou já para Lisboa o-8r,
Antonio David, laureado alâmno
“do £.º ano de medicina.
—Regressaram já á Certã wsr.?
D. Delfina da Silva: Carvalho’e o
sr, Sebastião F. Tavares, .
—Sahiu para Lisboa o sr. dr.
Abilio Marçal, director do Colegio
das Missões Ultramarinas.
— Foi nomeado official de deli-
gencias substituto do cartorio do
2.º officio do Juizo de Direito d’es-
ta comarca, o nosso assignante sr.
Alberto da Silva Serrano, que en-
trou já na posse do seu cargo e
aquem enviamos as nossas felici-
tações.
—De visita a sua mãe que se
encontra gravemente doente,esteve
em Sobreira Formosa, “o sr. dr.
Bernardo de Matos, digno admi-
nistrador d’este concelho.
— Regressou de Lisboa. acom-
| panhado de sua irmã D. Heloisa
dos Santos Guedes e gentil sobri-
nha, o sr. Luiz A. C. Guedes.
—Retirou já para Lisboa o nos-
so amigo sr. Carlos Caldeira Ri-
beiro.
— Tem “estado na Certã o nos
so conterraneo sr, Carmelino Fer
reira Pires, viajante da casa Fer-
reira & Souza, de Lisboa.
—Continua aguardando o leito
o menino Eurico Cezar Pires.
-—Esteve em Oleiros o nosso
amigo José Ventura, acompanha-
do de seu irmão: Antonio.
— Durante a semana vimos na
Certã os nossos prezados assinan–
tes srs: José Rodrigues, Daniel
Bernardo de Brito, Joaquim Pes-
tana dos Santos, Antonio L. dos
Santos Lima, Manoel Januario
Leitão.
Enlace
No dia 24 de novembro reali-
sou-se, na egreja paroquial da fre-
‘guesia do Castelo,o enlace matri-
monial do nosso amigo sr, Joa-
quim Pestana dos Santos, do Casal
da Escusa, comerciante em Ben-
guela, com a sr.* D. Maria da Silva –
Fernandes, filha do nosso assinan-
te sr. Ignacio Fernandes, abasta-
do proprietario, do logar da Cela-
da. O acto civil foi celebrado pelo
castarde dr cestoada frresarindo
va. Os simpáticos noivos, aquem
apetecemos uma prolongada lua
de mel, sahiram já para a capital
“afim de seguirem no paquete de 7
do corrente para Benguela,
Delivrance |
Deu á luz uma icreança do sexo,
feminino a esposa do 87. Abel Ra-,
malhosa, socio da tipografia onde
se imprime o nosso jornal.
Aniversarios: ;
Fizeram anos: Eça Cel,
No dia 30 fez 97 anos o sr. Jo-
sé Pedro Ramalhosa, pae “do mos-
so companheiro de redação, sr. pa-
dre Antonio Pedro Ramalhosa.
—No mesmo dia passou tambem
o aniversario do nosso amigo sr.
João Nunes da Silva.
— Fizeram hóntem anos a sr.* D.
Clotilde Cezar Pires, filha do nos-
so colega sr Fructuoso Pires e à
sr“ D., Amelia Esteves WATbniftiera ;
que. Ars
Faz amos:
No dia 7, as D.’ Delvira da
“Silva Frade.
Parabéns,
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VOZ Dá BEIRA.
, . É E
Oito dias! no Gabeçudo
– (Confinuação)
Todavia, a Certã possue alguns predios
deBoslo moderno e de risonho aspecto e
um largo espaçozo junto à egreja prin-
cipal. O aspecto do mercado fez-me tem-
brar o de algumas povoações alenteja-
nas. Pareceu-me,porem, que havia mais
conversa do que negocio; e eu, que
não ia lá para comprar melões nem
galinhas gostei bem de alli conversar
com alguns collêgas e muito rejubibei
ao lravar relações com o sr. padre
A. Pedro Ramalhoza, exmissionario, cu-
Ja orientação intellectual e bom senso
conhecedor das crises da actualidade
me prenderam a ponto de não ter tido
témpo de lhe perguntar se, como mis-
– stonario, economico como tantos outros,
agenciador , amigo do seu torrão natal,
já linha tambem chalet, villa, hortas
quinta, qualquer d’essas coisas, emfim
que eu via na posse de quasi lodos os
missionarios d’aquellas redondezas,
A proposito d’estas modestas notas
“de viagem possuo eu uma carta que
muito me penhoroú’e que para mim é
uma revelação de nobre caracter é Tuci-
do criterio d’este meu collega do
sacerdocio e da imprensa. De bom gra-
do lhe daria eu a chefia d’um partido
ou pelo menos! o vecommendaria para
addido de embaixada, altenta a sua sa-
Jia maneira de discordar, deixando o
contendor satisfeito. Sinceramente. lhe
digo d’aqui que a sua pessoa é das que
muito lembro quando o penso em Lis-
boa no estimulo e agrado d’um bom
dominio.
Monsenhor Ferreira insistira pela visi-
ta E Sênhora dos Remedios, egreja
muilo frequentada por ocasião de roma-
rids. São importantes as que para alli
convergem, n’uma expansiva devoção à
Virgem, que. Portugal tem invocado
sempré; “associando-a a fodos os mo-
mentos criticos da-sua vida familiar e
nacianal. q e-dts DIS P
Em religiosa surpresa, fui dar com
um quadro, a oleo, representando o
grande sanlo-condestavel D. Nurto “Alva-
res Pereira, Está/ona: parede: do. lado
direito da sachristia, com um cortinado
em volta e um certo apparato de culto.
O reverendo capellão, o sr. padre Gai-
lherime Marinha nada de especial me
referiu, alem d’uma vaga tradição local.
Tudo quer dizerdque o nosso paiz por
alisolufa falta de estimslo dos sens ele-
mem! reponderantes; alé mesmo na
vida religiosa, vae deixando cahir no
olvido, e perder na; confusão da vida
moderna, as suas melhores fontes de vi
da. Ao’menos, senhores, conservem “o
que de bom aindarha. Noseu primoroso
livro Escorcos Transmontanos, no seu
bello capitúio V, sobre a deroção ma-
riana do santo condestavel, diz o illus-
tre escriptor dr. Ferreira Deus, dado
«orculto de hiperdulia á Virgem San
Aspas! cionlise Abemo cstrvitamênto
enlatados nas Nan mais refulgen-
tes das Dra “da nossu querida pa-
tria:.. Parece aveviguado que este
glorioso, varão recebeu culto na ordem;
carmelita antes-do decreto de Urbano
VII, chegando a ter úllicio proprio
nas províncias carmelih de Portugal. »
Actualmente, reconhecido, O criminoso
desleixo que deixara paralysado o pro-
cesso da canonisação do condestavel é
dado novo impulso a essa obra emi
temente religiosa e patriotica por Sua
Eminencia o sr. Carlital Patriarcha
D. Antonio 1, à juventude calholica por-
tugueza, nas suas -conferencias, jornaes
e Tevistas, desperta em toda a parte o
e enthustasmo por tão, santa
Ê
memorias Na revista catholica A Fé
chuistã de Lisboa, ainda recentemente
quem escreve estas linhas lamentou a
quasi indiferença com que o clero por-
tuguez assiste à eclosão gloriosa das
homenagens que saudam as virtudes
do -condestavel, Gloria. da Religião
e da Palvia, Nun’Alvares, ai a melhor
do que Joanna d’Ar em França, syn-
theclisa em Pontugal o herois o da cren-,
ça & à crença no heroismo que salva e
engradece umamação. Prabalha-se ainda
muito pouco no rejuvenescimento das
nossas glorias, no culto de tudo o que
symbolisa 0 caracter nacional. — )
(Continua)
o Pe João Pacondeus ..
Melhoramentos locaes:
Pelos sis. José Tavares eTorres Car-
neiro foi adquirida: ultimamente uma
prensa hidraulica mannaly que já se acha
em-Jaboração-no seu lagar a Santo Ama-
Toy d’esta vila,
Feitas as primeiras experiencias, O
exito tem sido à contento d’aqueles srs.
que estão plenamente satisfeitos com o
seu funcionamento. Carrega 16 ceiras €
a pressão póile ser elevada a 300 almos-
feras ou sejam 80:000 arrobas.
— No lagar da Abigóária tambem foi
| assente uma prensa simples, de parafu-
z0, estando os seus proprietarios anima-
dos do bom desejo de adquirirem uma
maquina de vapor para o fornecimento
da energia motriz. A
— Para Alvaro tambem por aqui tran-
sitou uma outra prensa hidraulica com
direção ao importante lavrador sr. dr.
Antonio de Mendonça. Eº do mesmo sis-
tema- da precedente, diferindo apenas
no enceiramento que é feito por meio
de einchos metalicos.
Não regatearemos louvores a estes
mossos amigos. pela fórma audaz com
que procuram safar-se ao enleio da ro-
tina. Esta introdução de processos novos
de fabrico hade trazer como consequen-
cia uma maior soma”de beneficios para
o publico e para a industria que serve,
pela forma mais expedita e rendosa co-
mo o azeite será aproveitado.
— o.
Filarmonica Patriota
Passou no dia [.º a festa anual
d’esta sociedade de recreio musical,
porventura a mais antiga associa-
ção certaginense.
es
CORREIO
Pedem-nos para chamarmos a atenção
de quem competir paraco que se está
dando com o encarregado da caixa do
“correio do Troviscal, que tem dias que
não abre à mala e por este motivo não
entrega a correspondencia, dando isso
logar à graves prejuizos para o publico.
nc e mm —
INVERNO
Com os ultimos dias de chuva entra-
mos ua quadra do inverno. O Trio cons-
tante e os aguaceiros já não deixam
ilusões à ninguem sobre a verdade.
Emaquanto- uns presumem de fortes
atravessando a rua bem enroupados 1
defendidos pelos impermeaveis, mar-
Ca mater poof, vão outros, liritantes
de frio galgando as encostas de monte
em monte, no labor abençoado da
azenona. 7 – J À
O ar cortante das manhãs geosas
põe estremecimentos irritantes nos mem-
levorulrartao PROP RAS vida stbero de
todo isto não bastasse para desconforto
dos pobres privados de “roupas e da
braza, acresce ainda o incomodo da la-
ma pegajosa- é salpicante a pôr a nota
de nojo em tudo que lhe toca,
Com estes caraterislicos é pois ine-
gavel que estamos no inverno; é a
mostra que nos trouxe o mez de Dezem-
bro, uzeiro e vezeiro mestas demoos-
lrações. – +
CASO NÃO ACASO
O nosso amigo Domingos dos Santos,
do Vilar foi no dia 8 de setembro aco-
metido por José Francisco, resultando
do ataque ficar aquele com um olho
esvasiado.
A pendencia consta do processo que
esti afecto no Iibunal, a requerimento
do sr. Domihgos, tendo o arguido pega-
do o crime na inquirição a que se pro-
cedem: ; e Ro
Sucede, porem, € aqui é que vae o
principal do caso. que ha dias a mulher
do queixoso, em conversa dissera: cego
a quemo cego. dando-se n’essa nou-
eo facto do arguido se começar a quei-
xarv duma vista de que já está cego e
com probalidades de cegar de ambas.
O povo da aldeia aprecia a seu modo
a coincidencia, que nós, aparte o respei-
to pelos designios da Providencia, ape-
lidamos de caso não acaso,
Correspondencias
PROENÇA À NOVA, — Faleceu “no
dia 1 do corrente o sr. Joaquim
Dias Bernardo, com 8% anos de
edade. O funeral realisou-se no
dia 2 pelas 13º horas. O extincto,
que foi um homem dotado d’um
curacter honrado, era avô do nos-
so querido amigo sr. dr. Carlos
Martins, inteligente administrador
do concelho, e pai dos Bts. padre
Francisco D. Bernardo, Joaquim
D. Bernardo e José M. Bernardo.
No funeral encorporaram-se as
pessoas mais gradas da vila. A’s
fitas pegaram os srs. José A. Ca-
tarino, João Ribeiro, Luiz da Sil-
va Reis, Francisco da Silva Roda,
Simeão Lopes Tavares e Antonio
Fernandes.
— Tambem morreu no dia 30
do mês passado a sr.* D. Vicencia
da Conceição, com 84 anos de
edade.
À’s familias enlutadas, os nos-
sos sentidos pozames.—(C.)
Vila de Rei 30 — No logar
do Valle do Grou, a menos de um kilo-
metro de distancia desta vila, estão em
tratamento nove doeutes de febre tifoi-
de, e ludo leva a crer que o numero
aumente pela falta de cuidados e quiçá
de recursos de que dispõem as familias
menos remediadas.
Avisadamente andou o digno faculta-
tivo municipal d’este concelho preser-
vando que jamais se fizesse uso das
aguas de abastecimento publico dºaque-
la povoação ‘ sem previamente serem
fervidas.
E nós que estavamos plenamente
conveneidos de que as aguas do Vale
do Grou eram melhores que as desta
vila, sendo da mesma opinião, muitos
habitantes desta mesma vila que ali
mandavam fazer os seus abastecimen-
tos!
Será devido à entrada das aguas do
ribeiro na fonte publica que se estão
manifestando aqueles casos epidemicos?
—No dia 25 do corrente mez ve
ram-se cinco missas na egreja matriz
esta freguezia por alma do nosso sau
doso € muito querido amigo sr. Bernar-
do Heitor-de Deus.
— Tambem no dia 28 d’este mez se
celebrou na egreja da freguesia do Pe-
zo solenes exequias por alma do sr.
João Pires d’Oliveira.
Saiu para à capital o sr. Germano
da Silva.
—om sua esposa, de visita a sua
familiad encore pura Auntatatem en
de infunteria.
—Regressou à sua aprasivel vivenda
do Cabrito, com sta esposa, o sr. José
Henriques Alves Froes, proprietario e
importante capitalista.
—De novo esteve no Alemtejo a tra-
tar dos seus negocios o «sr, Joaquim
Martins Rolo.
— Está algo incomodado o sr, Julio
Pereira de Matos, zeloso secretario de
finanças d’este concelho,
Esteve na Conheira o sr, Antonio
lenriques Neves, conceituado comer-
ciante n’esta vila, (X.)
Pedrogam Girande
Foi no dia 20 de Novembro que
o sr, Manoel Rodrigues, d’esta vi-
la, recebeu a sua primeira enco-
menda de castanheiros do Japão.
Consta-nos que tem havido gran-
de interesse por parte dos lavra-
dores na aquisição de tão util plan-
ta e assim se comprehende que
uma grande remessa de castanhei-
ros que chegou já não chega pa-
ra as encomendas. 4
Consta-nos mais que o sr. Ro-
drigues já fez novo pedido. Estan-
do-se a entrar em plena época da
sua plantação, e como estamos
convencidos de que o castanheiro ja-
pones hade vir a estabelecer a
abundaneix de castanha como oba
celo amaricano fez=a de vinho no
nosso paiz, lembramos por isso aos
lavradores a convenieneia de Ta-
serem já as suas encomendas por-
que, alem de tudo, um ano de adi-
antamento vale muito.
ESTANTE DA VOZ DA BEIRA
Recebemos a visita de um novo cole-
ga, A Sementeira o que se publica em
Guarita (S. João das Areias).
Recebemos tambem O Vegetariano
mensário naturista ilustrado, que se
publica no Porto.
— Enciclopedia das Familias, rece-
bemos mais esta interessante revista
referente ao mez de dezembro. E um
belo e util livrinho de que aconcelhamos
a leitura. Assigna-se na R. do Diario de
Noticias n.º 93 em Lisboa e o seu preço
é de 600 rs. anoaes.
“Boletim Parochial»
Recebemos o numero 36 desta
folha de propaganda religiosa.
Como o titulo indica, é destinada
dos parochos que a requisitem para
ser distribuida pelo povo ao preço
de 5 réis.
ANUNCIO
1.º publicação
Tribunal do Comercio
1.º OFICIO
NO dia 20 do proximo mez de
de dezembro, ás 12 horas, 4 porta
do tribunal. d’este juizo, em virtu-
de dos autos d’execução de senten-
qa comercial que Manuel Correia
de Carvalho, da Castanheira de
Pera move contra Manuel da Silva
e sua mulher Maria Miguel David,
do Outro Monte, freguesia de Pe-
drogam Pequeno, d’esta comarca,
é posto em praça, para ser arre-
matado à quem maior lanço ofere-
cer acima da sua avaliação, —uma
“terra de cultura com oliveiras e
mais arvores, no sitio do Porto da
! Vila, limite do referido logar do
Outro Monte, no valor de 450800
Pelo presente, são citados os
credores incertos para deduzirem
seus direitos, querendo, no praso
legal. Certã, 26 de novembro de
1914. :
Antonio MuB ash Wudrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito, — Mattozo,
“ANUNCIO “5
2.º publicação
elo Juizo de Direito da co-
marca da Certã, e cartorio do
quarto officio, escrivão David,
correm editos de trinta dias a con-
tar da segunda e ultima publicação
no DIARIO DO GOVERNO, ei-
tando Maria Adelaide, viuva de
Benjamim Pereira Perfeito, como
representante de suas filhas meno-
res impuberes, Maria da Encarna-
ção e Ilda da Encarnação, residen-
tes em Lisboa, em parte incerta,
para assistirem a todos o termos
até final do inventavio orfanologico
por obito de sua avó Mania do
Carmo, moradora que foi na vila e
freguezia de Pedrogam Pequeno,
em que é cabeça de casal o seu
genro José Antunes, residente n’a-
quela mesma vila.
Certã, 18 de Novembro de 1914,
O Escrivão, -Adrião Moraes David
Verifiquei a exactidão:
O Juiz de Dircito—Mattozo,
@@@ 1 @@@
VOZ DA BEIRA
. dágua da Foz du Certa
“A Agua minero medicinal da Foz
aZa Certa apresenta uma “composição
sóinimica que-a distingue de fodas-as ou-
das aléoje usadasma flrerapeútica.
“ FW -empregadascom segura vantagem
ma Diabetes— Dyspepsias —Catar ros,
sgastricos, ; «pulridos | ou parasitarios;—
atas .preversões digestivas derivados
«das e encas infecciosas;—na uconvales-
ecensa-das febres graves;—aas atonias |
gastricas dosvdiabelicos, Iuberculosos,
ebrighticos, etc: —no gastriismo dos
«expgotados pelos excessos ou privações,
aelc,, etc.
Mostra à analyse batereotogica que a
Agua da Foz da GCertã, “al «como se
sencontra nas garrafas, deve ser consi-
“slerada como mmicr “obicamente
“por a não contendo -colibaci-
Jo, nem nenhuma “das especies palho-
ii eas que podem existir em aguas.
lem-d’isso, gosa de “uma certa accão
anicrobicida. “O 33. Thyphico,
Diphterico, -e Vibrão
«cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem-todos a sua vitalidade, outros
unicrobios apresentam porém resistencia
amaior.
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
=es livres, é limpida, de sabor levemen-
ge acido, muito agradavel quer bebida
sura, quer misturada com vinho.
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