Voz da Beira nº43 31-10-1914
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ANO 1.º
UeomiZonim dear ico po LT A
A ERA AA
é Muridae CA A,
CERTÃ, 31 DE OUTUBRO DE 1914
AVENÇA
—— ,
REDATOR PRINCIPAL:
Fructuoso Eine
ADMINISTRADOR : e
CAs Pedro Hamalhoxa
EDITOR: pe
J. Santos e Silva
Rodação e Sdminisiração:
Rua Dr. Suntos Valente
CERTÃ
SEMANARIO INDEPENDENTE
Assinaturas
“Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Pra (fracos) a rs. Avulso, 30 rs,
Propriedade da onda da Voz da Beira
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CER
PUBLICA-SE “AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CeLINDA DE RMESLIOSA & VALENTE — CE ETÃ
Solução favoravel
Bem julgavamos que no. ultimo
sabado houvesse de se pôr termo
á questão do mercado do peixe.
Infelizmente nem a Camara está
resolvida a transigir, lutando “a
todo o passo pelo cumprimento
das suas determinações, com mul-
tas e intimações judiciaes, sem re-:
parar nos inconvenientes e dificul-
dades d’ahi emergentes, nem tão
pouco os vendedores se mostraram
inelinados á observancia. do , pre-
ceito camarario.
Seria perto de meio dia. quando
o. peixe foi posto-á venda, o que
deu em resultado que muitos com-
pradores já haviam retirado, sem
texem: feito o seu sortimento,
Ora tendo os vendedores mais a
perder com o presente estado de
coisas, do que o: municipio que cá
ou lá sempre cobrará o respectivo
imposto de terrado, .parecia-nos de
bom conselho que aqueles apresen-
tassem iUamara uma ‘representa-
cão colectiva, donde; constasse a
sua-reclamação. Em termos respei-
tosos, documentariam o seu pedido
com os argumentos mais. convin-
centes a favor da sua causa, abo-
nando-se até, por fim, com as as-
sigaaturas de todos que intendam
à »ua causa justa. Apresentado
este documento em sessão, á Ca-
mara cumpria dar uma resposta
“ que mais sé harmonisasse com a
sua dignidade e interesses dos re-
clamantes. +
ela este a Wine sálisiação
enpaz, para que a Camara aaton- ‘
desse e resolvesse conforme as con- |
ventencias do publico? Assim o |
cremos, desde que sé. procedesse
son correção e em termos que cup
tivessem o melindye municipal já
nal ferido.
Esta questão-não pó.le eternizar-
«RE assim entre o O da auto-
ridade escameçida, dum lado, e do
outro à jaciancia saudando o abu-,
NO
O povo vne-so enfastiand
diculo” qm a nin-
o d’es-
de
Jv eioBa sa todos atir Ze.
Houvgsse pais uma reclamação
era moldes adiggas ea Onmara por
deporo proprio devaria estender a
io aos que dela implorassem
favor, remediando a situação.
D’esta fórmu que importava que
ficasse à funcionar anais culgum
tempo o antigo mercado, Conheei- |
dwa sua exiguidade de dimensões
que o tornam condenmavel, oca-
sião serfa: pura se cuidar a sério
emremediar este mal. | k
Lançai-sedum as bases para a
construção d’uma nova praça em |
‘Coísas 4% loisas…
condições modernas;. escolher-se-ia
sitio junto à actual, para que não
houvessem desculpas; calenlavam-
se as despezas de expropriação e
edificação de maneira que o que ho-
je é uma pretenção podesse em
breves anos ser uma realidade. ‘
Será isto utopia que não possa
efectuar-se? Outros melhoramentos
se tem feito atravez de maiores di-
ficuldades e dispendios mais quan-
tiosos,
Mas se d’aqui resulta um bem,
que os ultimos acontecimentos jus-
tificam assásmente, cremos que es-
te seráo unico caminho a seguir
para nos livrarmos d” esta contenda
ivritante. ,
Que o mercado é acanhado, dil-o
a Camara, e todos concordam -na
sua insuficiencia: que o novo local
é impraticavel, por ser fóra de
mão e sem acesso, dizem-no os
carregadores, é todos lhe fazem
justiça.
Condemnadas pois “ambas as
pretenções notribunal da opinião
publica, é razoavel que se tente o
unico meio de melhorar este ramo de
serviço, procedendo á Roo
d’um novo mercado.
Haja pois ordem e boa guia por
parte d’ aqueles que dizem não po-
der cumprir as disposições cama-
rarias;arr egime ntem seas vontades.
diversas, de todos, é que dessa
união resulte uma nova represen-
inção em que as razões até agora
ínvocadas se façam sentir.
Nem a uns fica mal este acto de
vongordia, nem a outros deve can-
sar repulsa a suplien, séja de quem
fôr. Unsce outros disnificam-se no
conceito do publico
O que não póde continnar é es-
ta duvida com que a muior parte
da gente vem, para o mercado.
Ejusto que todos ao sahirem
de’snas casas venham garantidos
da-certezu de polerom comprar os
seus generos de primeita neces-
sidade. ACamara como primeira
entidade, a quem compete: vigiar
pelo bem estar dos seus municipes,
cumpre-lhe esforçarise para que
essas Pra Its semantenham.
EXPEDIENTE
– Aos nossos presados assignantes
de Brazil e Africa, que ainda nos
não nos tenham enviado a impor-
tancia da sua assignatura rogamos
o favor, para regular idade de nos-.
sa escrituração, de 0 fazerem em no-
tas, ou vales por meio de carta re-
gistada, afim, de não ser interrom-
“Ppida a sua assignatura no proxi-
mo apo.
|
“questão dlo, mercado do peis
Açambarcadores
Com o açambarcamento descazado que
sê tem feito nos merçados d’esta vila,
nos ultimos tempos, subiram considera-
velmente de preço a maior parte dos
generos de primeira necessidade. O sr.
alferes Vasco, comandante da secção da
Guarda Nacional, tomou o caso a seu
cuidado, e por sua intervenção já no
sabado ultimo os preços se mantiveram
mais acomodaticiamente, chegando os
ovos a vender-se a 140 rs. a duzia,
Bem haja sa ex.º,
Veja-se
Chamam a nossa atenção para: o
costume já velho de se lançar nas ruas
da vila estrume e mato, demorando-os
quasi todo o dia, quando não ficam pa-|
ra o dia seguinte,
E” realmente de um mau efeito; mas
o caso está prescrito no n.º 3 do art.”
34:do codigo de posturas municipacs,
por isso…
Suinos
Até hoje, que nos conste, não teve
execução ‘o art.º 87 do codigo de postu-
ras, na parte que se vefere a gado sui-
no. Bom é que por conveniencia da sa-
lubridade. publica se olhe por ele, e a
quem competir recomendamos o caso,
Nova inspecção .
Em virtude de ordem da secretaria
da guerra, lodos os mancebos que fo-
ram isentos teinporaria e difimlivamen-
té do serviço-militar no: corrente. ano,
teem que comparecer na secção da 7.º
divisão em Tomar.
Os mancebos do concelho da Certa,
foram já iuspecionados no dia 28.
atercçado do peixe
Continua no mesmo estado a malfadada
3 No ulli-
nedores só expose-
depois das 1 ho-
ram à venda ó p
ras e na antiga praça. ,.
Experimentem
Recortamos d’um jornal. o segainte
processo simples, compreensivel e pon-
co’dispendioso, para saber se mum de-
terminado local existe agua, e a que
profundidade,
Juntem-se 10 gramas de enxofre com
100 de verdete, egual porção de cal vi-
va e outro fanto de incenso branco; ve-
duza-se bem e Jance-se n’um vazo novo
de barro. vidrado, acabando de encher
com lã em rama. Cubra-se depois com
uma tampa de barro vidrado, peze-se e
enterre-se n’uma cova de 30 centime-
tros de proiundidade.
Passadas 24 horas tire-se e peze-se
outra vez; se houver diminuição de pe-
z0 não existe agua ali; mas se houver
au , 6 isto prova infalivel de que
se e trará agua.
Se : aumento fór de 40 gramas, es-
tará agua à 21 metros de profundidade;
se fôr “de 80 gramas, achar-se-ha a 14;
se fôr de 120 gramas, esti à 10 me-
tros; se lór de 170, está a agua a 7
metros; & se o aumento do pezo fôr de
200 gramas, a agua aparecerá logo a 3
metros de profundidade.
y
Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencibnal
Annunciam-se publicações de que se
– receba um exemplar
do se resliluem os originaes
“| achar-se ha patente,
| seus
| MOO) do Mamett
os
Decima de juros
De 1 a 10 de novembro proximo,
na Repartição de
Finam do concelho, a matriz da con-
tribuição de decima de juros do correa-
teano, a fim de poder ser examinada
pelos interessados e reclamarem o que
acharem por conveniente a bem dos
i Será motivo para
reclamação: 1.º º erro na designação das
pessoas e moradas—; 2.º indevida ir-
clusão ou exclusão das pessoas e mora-
das, 3.º erro de calculo na importaneia
da contribuição-ou na determinação da
taxa de juro.
A passagem do planeta
Mercurio deante do sol
No dia 7 de novembro proximo pro-
duzir-se-ha uma passagem do planeta
Mercurio diante do disco solar, pheno-
meno importante e raro, visto como só
se produz 10 a 12 vezes por seculo.
Estas passagens são ordinariamente
acompanhadas de diversas aparencias
opticas por vezes dificeis de explicar.
Reservas
E” certo que o governo vai clamar
às fileiras as praças licenceadas.
Consta mais que serão tambem cha-
mados os reservistas dos ultimos tres
anos.
Convocação
O governo só- econvocará o Congresso
quando tiver feito a mobilisação do ma-
terial de guerra.
Aos interessados
Osmancebos já no estrangeiro, recên-
seados em 1914, que não tenham obti-
do o adiamento podem ainda legalisar
a sua situação de ansentes no estraog
ro em Mitonia com o artigo 9.º | Uno
es 4 do dgusto TEA Phi ado
lost a Os seus representimtes com a
de 305 e mais 2 anidades da
part lixa da taxa militar (urna totali-
ade de 545) com tuto que se provo
a sua residencia no esluangetro apresen-
tando-se anualmente os inlecessaus
sempre no 1.º Lrimestre: de cada ano,
nos consulados ou vices consulados da
localidade, inesmo por escrito, prera as-
sim ficarem ao abrigo do qibanento
anual, sem mais lormalidádes e com
sarem do, territorio da hepublica
portuguesa, o
Filarmónica «Patriota »
Tocou no domingo, na praça do Co-
mercio, (fas 2’às € da tarde esta filar-
sub a regencia do, st. Carlos
Feservas Armada
Foram convocadas para se apresentarem
iumediatamente ao serviço ietivo as pra-
ças de todas 45 classes que compócia
a reserva da Armada,
Sessão extraordinaria
Foi convocada para segunila feira pas-
sada uma sessão exlraordinaria ida co-
inissão delibevativa do senado municipal,
que não chegou à realizar-se.
direito à restituição parcial quando ve–e–
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CARTA DE BISTOA
LISBOA, 27-10-9140 acon-
“tecimentos de outubro vieram co-
lher-me de surpreza dois dias apóz
a minha chegada a Lisboa. Não
me assustei porque já estou acos-
tumado a estas tragi-comedias”
qmasi periodicas que muitas vezes
mal chegam a sentir-se n’uma ci-
dade como Lisboa em que nos pro-
prios-dias £ e 5 de outubro as so-
peiras não deixaram de ir á Praça
da Figueira e as senhoras de visi-
tar asilojas-de modas e perfuma-
rias.
Aqui, em Tisboa, os aconteci-
mentos limitaram-se áquela fita, já
conhecida, «dos assaltos aos jor-
nas.
O que Foram «esses assaltos já o
sabem aqueles que nos leem. Ha,
porem, um facto de que fui teste-
munha, talvez unica, e que não
quero deixar de relatar.
Eu subia a-calçada dos Caeta-
mos, um pouco apressadamente,
porque eram quasi oito horas e eu
precisava de lançar ma estação do
Rocio a Cartade Lisboa para a Voz
E Beira, e notei que nas janelas
do Seculo havia muitos redatores.
Quando voltava a primeira curva
«la calçada passou por mim, em
grande correria, um rapaz em
mangas de camisa que, empinan-
“&o-se sobre o muro da dita calça-
«da, disse para os redatores do Se-
culo: «eles já ahi vem.»
Com efeito, junto do Conserva-
forio passava por mim um grupo
de individuos de aspeto duvidoso
«ue soltava vivas à guerra, ao Se-
culo e á Inglaterra.
N’esse momento julguei que se
tratava d’uma manifestação pre-
parada pelo Seculo para se salvar
da campanha. que alguns jornaes
republicanos estavam fazendo con-
tra ele. Mal sabia eu que aquele
grupo que ali ia dando vivas á li-
beral Inglaterra, pouco depois as-
saltaria varias propriedades parti-
culares.
Demorei-me pelo Rocio e ali fui
informado dos assaltos aos jor-
naes. Lembrei-me do garoto que
passara por nim na calçada dos
Caetanos, mas calei o que sentia
porque então ainda me repugnava
Noreditar que entre os dois fáctos
houvesse qualquer ligação. Mas,
adeante, ..
Não procuro saber se os assal-
tas se poderiam ter evitado; quero
apenas frisar que agora, como das
outras vezes, não teem sido man-
tidas as prizões dos assaltantes,
apezar de terem sido roubados ob-
jetos de valor!!
Isto não são invenções. Consta
dos registos da policia.
O Paix, jornal republicano, di-
zia sobre o caso o seguinte:
«Nos assaltos provou-se que não
havia só excesso de patriotismo,
mas tambem ideias criminosas, vis-
to que muitos objestos não foram
destruidos, mas sim roubados, apa-
recendo alguns em casas de penho-
res e outros vendidos em aeticn-
lar.»
O mesmo jornal n’um doa seus
steltos falava assim, bem clara-
mente:
«Teem-so feito muitas prisões
por causa dos assaltos. Pois não
teria sido necessario fazel-as se
por parte das autoridades tivesse
havido um pouso mais de energia,
Poa Ao ir pus, a Vga? À
OZ DA BEIRA
NOTAS À LAPIS
“ «Qual é a esposa ideal? «
Sr. Victor
Casado pela terceira ver, ainda
não consegui encontrar a esposa
ideal; o que me faz acreditar que
tal divindade só existena cabeça
dos poetas.
: Jeremias
Sr. Victor .
A esposa ideal deve, primeiro
do que tudo, ser sincera, franca e
leal.
“De nada valem meiguices e sor-
risos quando o marido se convence
de que eles são a mascara da mais
perfida ipocrisia.
cd dedicação e à amisade são as
duas chaves com que uma esposa
ideal deve prender o marido na
doce clausura d’um coração gene-
roso.
Certã
Sr. Victor:
Uma esposa para ser ideal deve
amar muito o marido; xão o con-
trariar, evitar-lhe todos os desgos-
tos, suavisar-lhe os sofrimentos e
não o torturar com contas exage-
radas da modista…
Sernache 24-10-g14
Sincero
Nuno
Snr. Victor: .
Cá esposa ideal, meu amigo, é
apenas um myto, creado pela nos-
sa phantasia de meridionaes. Não
corresponde a uma realidade.
Eu dou um dôce a quena en-
contrar, ainda que a procure com
a lanterna de Diogenes.
Sceptico
A impunidade e até mesmo a cum-
plicidade do primeiro dia deu alen-
to para novas arremetidas. Se al-
gum dos prezos quizer indicar-nos
para testemunha do que presencea-
mos no primeiro dia estamos áx«
suas ordens.
Chegâmos a ter a impressão de
que a ordem do assalto vinha mui-
to de cima.»
A Republica verberava tambem o
procedimento infame d’essa gente
que se aproveita d’estas occasidex
para assaltar e roubar a proprie-
dade alheia.
Os valores que o braço crimino-
so dos assaltuntes de profissão nti-
FAu pelas janelas ra sobem a
muitas centenas de mil reis e não
poucos operarios ficaram sem tra-
balho, não poucas familias ficaram
sem pão.
Abstruindo mesmo dos roubos
praticados, nada, absolutamente
nada, justifica estes assaltos que
envergonham quem os pratica e|
deshontam quem os ineita.
D’esta vez nem ao menos se po-
de argumentar com a campanha
que esses jornaes faziam contra as
instituições, pois que alguna já ha
muito se não publicavam e outros
como a Vanguarda nada pode-
riam ter com o movimento esboça-
do em Mafra.
Estas manifestações só se expli-
cam pelo vento que ha muito vem
soprando sobre este pobre Portu-
gal, onde a sementeira de odios
vae produzindo seus fructos,
‘ Sertorio
– o
Do nosso correspondente em Lisboa,
recebemos o seguinte telegrama:
LISBOA, 30 ás rr
Foi preso o dr. José d’ Azevedo
Castelo Bramco,- +09
, :
O crime da Varzea
Conforme haviamos noticiado,
estava marcado o dia 28 do cor-
rente para a audiencia de julgamen-
to do celebre crime de homicidio
praticado na noite de 5 de fevereiro
de 1913, na pessoa de João Anto-
nio, de que eram arguidos Carlos
Brizio, Manoel Martins, Adelino
Morgado e João Morgado (irmãos,)
tendo-se estes dois evadido sem
que atéagora podessem ter sido
capturados, motivo porque só são
chamados à responsabilidade aque-
les dois primeiros que se achavam
prezos nas cadeias d’esta vila, des-
de o dia do crime.
Não faremos a historia do crime,
que tão impressionada trouxe toda
a população da freguesia da Var-
zea, porque nos falta o espaço e
mesmo porque ela está ainda na
mente de todos, pois foi largamen-
te relatada, até pelos jornaes da
capital.
Eram doze horas quando deu
entrada na sala da audiencia o
pr.Ӽ Juiz er. dr. Fernando Mato-
so, tomando o logar da acusação o
muito digno agente do Ministerio
Publico, sr. dr. Nunes Corrêa,
vendo-se na bancada dos advoga-
dos os doutos patronos dos reus,
ars. drs. Abilio Marçal, represen-
tando Carlos Brizio, e Bernardo
de Matos, representando Manuel]
Martins.
Feita a chamada das respetivas
testemunhas e jurados, procedeu-
se ao sorteio d’estes, tendo sido sor-
teados os seguintes srs.: Francisco
Ribeiro, José David da Silva, Jo-
sé Fernandes, Antonio Dias Cra-
vo, José da Silva, Manuel Martins
d’Almeida, Manoel Alves Garcia,
José Guilherme, dr. Virgilio Nu-
nes da Silva e Francisco Ribeiro
(suplente).
N’esta altura o Ministerio Pu-
blico promove a junção aos autos
de uma representação assinada
por 115 pessoas da freguesia da
Varzea, que lhe havia sido entre-
gue, & sua entrada no Tribunal, na
qual se pede a condenação dos
reus por circunstancias varias que
relatam. O mr.” Juiz manda dar
vista 20x potronos dos reus, que
se opoem, sob varias considera-
ções, a que tal documento seja jun-
to aos autos: Deferida à promução
do Ministerio Publico os dontos
advogados agravaram do despacho
por ofensa dos art. 537 a 1130
“da Nov. Ref. Jud. Mandados to-
mar os respectivos termos de agra-
vo, o meretissimo juiz presidente
declara constituido o Tribunal de-
ferindo o juramento de honra aos
srs. jurados e passando o escrivão
‘do processo srs Francisco P. de
Moura & leitura do processo, findo
o qual foi dada a palavra aos pa-
tronos dos reus para deduzirem a
defeza, Recolhidas as testemunhas,
passou-se á inquirição da primei-
ra, e findo o seu depoimento o sr.
prosidente suspendeu a audiencia,
marcando o dia seguinte para a
continuação do julgamento.
No segundo e terceiro dias
proseguiu o julgamento com a
inquirição das testemunhas, de que
não podemos fazer um relato mi-
nicioso, como era nosso desejo, em
virtude do pouco espaço de que
dispomos.
Com o depoimento de todas as
“testemunhas — acusação e defeza
do rti teu Martins, viiãe «que o das
AGENDA
Em serviço de inspecção ao pos-
to de Vila de Rei, saiu o sr. Joa-
quim Vasco, dignissimo alferes da
secção da Certã.
—Retirou já para a sua casa no
Cartaxo, a sr.* D. Halia Nunes de
Abreu.
—Regressado de Lourenço Mar-
ques, está na Certão sr. Antonio
Martins da Silvada Marinha.
— Esteve em Óleiros, em servi-
ço escolar, o nosso dedicado assi-
nante sr. Joaquim Tomaz, inspec-
tor d’este circulo.
— Esteve em Lisboa, tendo ja
regressado a Sernacho do Bomjar-
dim, o sr. dr. Abilio Marçal, supe-
rior do Colegio das Missões.
— Saiu para Santa Cita (Tomar)
a tratar dos seus negocios, o nos-
so bom amigo sr. José Alves Cor-
rêa, do Cabeçudo.
—Retirou já para Lisboa acom-
panhada de seus filhos a sr.* D.
Piedade da Silveira Ribeiro de
Carvalho, que se achava nas Sar-
nadas, de visita a sua familia.
— Encontra-se em Lisboa o gr.
Luiz da Cruz.
Doentes
—Não tem sentido melhoras o
menino Eurico Cesar Pires nem a
esposa do sr. José da Gloria Lo-
pes Barata.
Aniversarios:
Fez ante-hontem anos a ar.* D.
Elvira Nunes Corrêa.
— Hoje o sr. Domingos Carlos
da Silva, empregado na redação
do nosso jornal.
—A’manhã o nosso dedicado as-
sinante sr. Antonio Martins dos
Santos, conceituado comerciante
em Sernache.
— No dis 4 de novembro, o me-
nino Fernando Carlos Rosa Mela.
—NVimos durante a semana n’es-
ta vila, os nossos presados as-
signantes srs.: José Antonio, Joa-
quim FP. Guimarães Lima, Affonso
Lima, Verissimo da Silva, Manoel
Jacinto Nunes, Joaquim Nunes da
Silva, Joaquim da Silva Ladeiras,
José David e Silva, dr. Virgilio
Nunes da Silva, Domingos Vidigal,
Abilio da Paz Medeiros. José Joa-
quim da Silva Neves, dr. Julio
Peixoto, Manoel dos Santos Antu-
nes, João Lopes da Silva, Francis-
eo Homingies Antunes, “e Bianoel
Martins d” Almeida.
do reu Brizio foi prescindido pelo
seu advogado, foi hontem inter-
rompido o julgamento e marcado
o seu proseguimento para hoje
ás 11 horas. E’ natural que hoje
mesuro seja proferida a sentença.
mma Dem
Estradas ,
.
O sr. ministro do fomento tenciona
irem breve visitar os principaes dis-
tritos do paiz, afim de, de visu, verificar a
forma como estão sendo dirigidos os
trabalhos das estradas, que ultimamente
foram dotadas com a verba votada
para aquele fim, na importancia do mil
contos do reis.
E
Professores interinos
Vae ser modificado o decreto
que regula as nomeações de profes-
sores interinos de escolas primarias,
no sentido das nomeações serem
ua pelas camaras municipaes
os Fara de 1.º classe,lasse
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31-10-914
Voa DA Bila
Oito dias no Cabeçudo
(Continuação)
Afinal, quem melhor compre-
hende a vida não é o neurastheyi-
sado dos requintes de civilização.
Eça de Queiroz o affirmou no in-
teressante livro «A cidade e as ser-
ras» que é um documento notavel
da sua phrase espiritualista.
E’ possivel que para a affabili-
dade de trato.e respeito pela Reli-
gião e pelos seus ministros contri-
bua a circunstancia de serem ter-
“ras de missionarios estas que eu
visito: Não teem conto, por aqui,
os missionarios. São como as areias
do mar e as estrelas do ceu. Da-
riam para a conversão doglobo e
ainda para a do planeta Marte, se
este fosse habitado. Chega a gente
‘a pasmar como, apoz 6 ou 8 anos
de Africa e tendo evangelisado em
pessimos climas os vemos escorrei-
tos, vendendo saude, tendo a viva
‘antithese d’esses specimens da de-
igenerescencia da raça que enxa-
meiam, bem como os pretos, pelas
ruas da capital. Comedidos, eco-
nomicos, elles multiplicam, nos
cuidados pelo campo, os magros
78500 mensaes com que o Estado
“briosamente recompensa os servi-
ços e os tremendos riscos a que se
expuzeram na Africa. Ou desenvol-
vendo a cnltura em torrões herda-
dos, ou desbravando charnecas,
eil-os dentro em pouco pequenos
proprietarios, com tendencias a
alargarem os do «inios.
Trouxe me 4 lembrança este as-
pecto de vida, entre muitos missio-
narios, a conveniencia da manuten-
são dos antigos passaes, que, agri-
cultados segundo os mais recentes
progressos agricolas, poderiam ser-
vir de estimulo e de modelo a mui-.
tos lavradores. Mas, em Portugal,
tudo o que possa representar in-
fluencia exercida pelo clero no es-
pirito das populações, é logo com-
batido pelos filhos da viuva e inu-
tilisado pela obcecação – politica.
Eu já achava immensa graça aos |
cumprimentos d’apresentação, en-
tre colegas, do Cabeçudo e nas cir-
cunvisinhanças. — Apresento-lhe o
ss, F… Então, eu pela minha par-
te acrescentava logo: missionario?!
Fem quinta, chalet, korta, vinha
olival Gu ERA papesidA: Perl phe-
dileção pelo campo. aqui vive, e
viverá. E elles sorriam como se
realmente estivessem alheiados do
vesto do mundo.
Emquanto alguns homens assa-
lariados para serviços das; festas
limpavam o largo, a egreja de San-
to Estevão e dispunham bandeiras,
paus e arcos de huxo enfeitado de
flôóres, fomos em ameno passeio a
Pedrogam Pequeno. E” sem duvi-
da o melhor passeio d’aquelles si-
tios. Sucedem-se e desdobram-se
em rivalidades estheticas, deante
de nossos olhos, as prespectivas
encantadoras, d’uma alacridade to-
nificante, Tm todo esse vastissimo
espaço que a vista abrange, até Fi-
gueiró dos Vinhos, os campos ar-
borisados, espreguiçando-se em on-
dulações suaves, de cultura varia-
da, abundantes em pinheiros, fa-
zem lembrar trechos do Minho ou
mesmo do Alto Alemtejo, xobretu-
do de Portalegre, ly de Vide
e Marvão.
(Continua)
FR “João Vcondeus
Correspondencias
Alvaro, 27 —Esliveram nesta
vila, de visita ao sr. Manuel Antunes Cle-
mente, por ocasião do seu aniversario,
o sr. Manoel Fernandes Pereira e suas
Tásaa as sr. D. Angelina e D. Ana
Fernandes Pereira, de Lisboa, que por to-
dos foram muito hem reçebidos.
Depois de tres dias de alegre convi-
| vio, durante os quaes receberam varias
visitas das principaes pessoas «da terra,
regressaram à capital, indo plenamente
salisfeitos pelo bom acolhimento que Li-
veram e pelo bom tempo que bastante
concorreu para que a viagem lhes fosse
menos incomoda.
—Começaram os serviços para a ex-
ploração d’aguas para abastecimento do
publico da vila. Pensa-se em dotar com
ela um chafariz na praça para comodi-
dade da população, sendo os crescimos
aplicados a um bebedouro para ani-
maes; E’um melhoramento a tolos os
títulos importante que bem merecerá o
apoio de todos que se empenham pelo
seu torrão natal.
—Consta que logo qne esteja conclui-
do o ramal que liga com a estrada da
Certã a Oleiros, os bons patriotas repu-
blicanos d’este concelho, farão uma re-
presentação ao Governo. pedindo a con-
strução da ponte sobre o Zezere na li-
gação com o concelho da Pampilhosa,
no distrito de Coimbra. Para a ajuda
das obras, calculadas em 7 ou 8 con-
tos, projeta-se já fazer uma subscrição
| entre todos os conterraneos que tudo
tem a lucrar com um tal melhoramen-
to para se livrarem de fatalidades con-
stantes que anualmente se dão na pas-
sagem do rio em barcos.
A importancia d’esta obra deduz-se
claramente da sua natureza e das re-
giões que ficará servindo, ligando. pro-
ximamente os dias distritos “de Coimbra
e Castelo Branco.
Se grande seria o beneficio para toda
a região com um tal melhoramento
maior lucro era para Alvaro, a segunda
“terra do concelho em categoria, e a
primeira em produção de azeite de oti-
ma qualidade, quasi sempre prejudica-
da na venda pela dificuldade da condu-
ção. São de tal fórma as nossas vias de
| comunicação que são preciso duas jun-
“tas de bois para arrastarem um casco,
pelo que o negocio é dificil, em virtude
de todos temerem os transportes.
Para tão util obra que a todos inte-
ressa, não duvidaremos enderessar lou-
vores aos que se empenham pela sua
efetivação, sendo de esperar que todos
concorram generosamente para melho-
rar as nossas condições de viação com
Pampilhosa e Coimbra, para onde “prin-
cipalmente se orienta a saida dos nos-
sos produtos,
Praza a Deus que tão boas intenções |
não sejam clamores no deserto e que
18 nossos Olhos ainda consigam ver rea-
múa ja amiculo aspicação day meu
“oucelho. = (U.
Oleiros, 29-10.-Conta re-
tirar amanhã para Castelo Branco o ex.m?
| Governador Civil, que nos poucos dias
que aqui se tem demorado pode apre-
vlar mais uma vez a afefuosa estima
que lhe dedicam todos os oleirenses.
Se por um lado desejamos a perma-
nencia de s. ex.” no Governo Civil, on-
de não esquece os interesses do distri-
to que dignamente representa, e muito
menos os d’esta região, por outro esti-
mariamos vê-lo liberto das funções ofi-
ciues, que nos privam da sua conviven-
cia de amigo.
—Pedim a sua exoneração de medico
municipal deste concelho o sr. dr. Ma-
noel Ferreira da Silva. Consta-nos que
vae brevemente abrir-se novo | concurso;
e se as nossas informações não falham,
apresentar-se-á a ele um concorrente que
nos dizem ser ainda novo, com muita
vontade de trabalhar, e que tem feito
um magnifico logar no concelho onde se
encontra.
— Esteve entre nós o digno Inspector
escolar, padre Joaquim Tomás. Com os
professores do concelho teve.s. ex.* no
domingo ultimo uma larga conferencia.
—De visita ao seu amigo sr, dr. Re-
belo d’Albuquerque, esteve ontem nesta
vila o sr. dr. Antonio de Mendonça Da-
vid, dalvard.
Sernache do Bomjar-
dim, 272—No dia 25 do corrente
fez-se 0 registo civil duma filha do sr.
Herminio Maria Quintão, reitor do Se-
minario das Missões e da st. D. Anto-
nia Correia Lima Quintão, proféssora do
sexo feminino d’esta freguesiadA! re-
cemnascida foi dado o nome de Ausen-
da, e foram Lestemunhas do ato à sr.*
D. Ilda Marçal Corrêa Nunes e o sr. pa-
dre Antonio Luiz Ferreira. —(C.)
Vila de Rei, 27-—0 estio
muito prolongado do presente ano atra-
zou muilissimo as sementeiras d’esta
epoca, motivo porque vre.uma grande
azafama nos campos destinados a trigo,
centeio, cevada, fava e ferregiaes. Ficam
serodias as sementeiras, 0 que decêrto
iofluirá na colheita, tornando-a menos
productiva.
— brevemente vas começar à colheita
da azeitona que se nos antolba algo
prometedora, pois aproxima-se de meia
novidade e ha mais de dez anos que a
isso não chegava.
— Está completamente restabelecida,
com o que muito folgamos, a ex.m” sr,”
D. Emilia Tavares Camejo,
—Regressaram ás suas casas, em Al-
ferrarede, as sr.º* D. Gertrudes de Oli-
veira Pereira e D. Maria José Gonçalves.
— Voltou para Coimbra, onde frequen-
ta o liceu, o sr. Antonio Augusto Tava-
res.
—Já ha dias que está n’esta vila,
tendo assumido as suas funções de pro-
fessora oficial do sexo femininino, a
exP? gr! D. Maria da Nazaré Nunes, que
durante muito tempo exerceu a conten-
to de todos egual logar na escola mixta
da Boafarinha.
— Esteve em Vila Nova d’Ourem, tên-
do já regressado à sua casa, o sr. dosé
Ilenriques Alves Froes.
—Sahiu para a sua importante casa
do Souto, acompanhado de suas virto-
sas esposa e filhas o sr. José Rodrigues
de Matos e Silva, babil farmaceutico
n’esta vila.
— Foi nomeada professora oficial da
escola mixta da Boafarinha, levendo
brevemente entrar em exercicio, a sr.*
D. Ana Rosa Mendes, (1X)
CORREIO
[cometem ima same
Dignaram-se pagar-nos a sua as-
signaturas os nossos prezados assignan-
tes srs. José Nunes e Silva, Joaquim
Ciriaco Santos, José Lopes dos Santos,
de Loanda, Antonio R Baptista dos San-
tos e Abilio da Paz Medeiros.
ESTANTE DA VOZ DA Dalia
“Cinco de Outubro,
Entrou no sen 5.º ano de pubittaça 0
ste nosso presado’col ‘ga que +e pub
na Regoa.
As nossas felicitações.
Secção de anuncios
| ANNUNCIO
1.º publicação
ELO juizo de direito da co
marca da Certã e cartorio do
escrivão do quarto oficio, e
por sentença de trinta do mez fin-
do, que fez transito, foi autorizado
o divorcio definitivo entre os con-
juges, Izidro Fernandes, proprie-
tario, actualmente residente no lo-
gar do Vidigal, freguezia do So-
bral e Emilia de Jesus, dona de
casa, do logar e freguezia do So-
bral de Baixo, ambos d’esta co-
marca da Certã:
O que se anuncia nos termos é
e para os efeitos Jegaes.
Certã, 12 de de maio de 1914
escrivão,
Adrião Moraes David,
Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito
Mattoço,
ANNU. NCI O
Editos de 30 dias
(2.º publicação)
O Dr. Fernando Matoso Corte-
Real, Juiz de Direito da comarca
da Certã:
AÇO saber que pelo Juizo
de Direito d’esta comaica e
cartorio do escrivão que es-
te subscreve. nos autos de
inventario orphanologico a que se
procede por obito de Marin das Ne-
ves, moradora que foi no logar do
Sendinho de Sunto Amato, fregue-
zia d’Alvaro, d’esta comarca, em
que é inventariante o seu viuvo
Antonio Antunes, residente no
mesmo logar, correm editos de 30
dias a contar da segunda e ultima
publicação do respetivo anuncio
no «Diario do Governo» citando a
co-herdeira Carolina das Neves,
solteira, maior, ausente em parte
incerta, para deduzir os seus di-
reitos sem prejuizo dos termos do
referido inventario.
Para constar se passou o presente
e mais dois d’egual teor que serão
afixados nos logares que a lei de-
termina.
Certa 18 de outubro de 1914.
E eu, Francisco Pires de Mou-
ra, escrivão o subscrevi.,
Fernando Matoso Corte Real
ANUNCIO
2.º publicação
ELO Juizo de Direito da
comarca da Certi, e carto-
rio do escrivão do 1.º officio
nos autos de inventario or-
fanologico por obito de Emilia
Angela Gonçalves Flores, que re-
sidia em Sernache do Bomjardim,
correm editos de 40 dias « segun-
da e ultima publicação citando o
herdeiro Raul Teixeira de Brito,
solteiro, maior, empregado no Co-
mercio, ausente em parte incerty
no Brazil, para assistir a todos os
termos até final do mesmo inven-
tario, dedusindo nele todos os seus
direitos, querendo.
Certã, 20 de outubro de 1914
O Escrivão
Auntania Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito,—Mattozo
ANUNCIO
2º publicação
ELO Juizo de Direito da co-
E murca da Certã, e exvtorio do
1.º officio, no inventario orfa-
gico por obito de Emilia Angela
Gonçalves Flores, que residia em
Sermache do Bomjudim, desta,
Comarca, correm editos de 80 ias
a contar da segunda e ultima pu-
blicação do anuncio, citando a le-
gatario, padre Hipolito Antonio
Gonçalves residente em Maceque-
ce, Africa Oriental Portogneza,
para deduzir seus direitos no mes;
mo inventario, aseistindo aos seus
termos, querendo. –
Certã, 15 de ontubro de 1914.
O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito —-Maftoxoireito —-Maftoxo
@@@ 1 @@@
Agua da Foz & Certã | Fructuoso Pires Garage / AU T 0 á (E R T À
“PA Agua A rêro micdicialNa Fo eae EEN y
0 da Certã apresenta uma: io: qa it ass E pin,
chimica que a distingue de todas as ou-‘ Dr. Santos Valent
ias até tuje usadas na ihelapeutica. E”, a E DAI. Y A IELO & CORRETA.
E empregada com segura vantagem “= CER TÃ= =——.
na “Diabetes— Dyspepstas— Jatarros | 2
gastricos, putridos ou parasitarios;— | 1) 5 – CAutomoveis de aluguer. Reparações, vulcanisações em camaras
Es reversões digestivas derivadas OS d’ar e 7 pneus. Ol é gazolir
genças 1 infecciosas;—na convales- – ; Aria
fa das er so RAR a atonias || 1 E E Aa 4
gastricas dos diabeticos, tuberculosos, AT h
picos etc;,-—no gastricismo dos ó SAPAT ARTA “Avenida Baima de Bastos – CER TÃ
* exgota pelos excessoson privações, | É)
etc., etc. ]
a mp Tm | 85 £aR À NO | pbrsinaLHaLts LIMSASSALALsLS LOLALASASHSS LSSLILA
Aguada Foz da Certã, tal como se Pr q
encontra nas garrafas, deve ser .consi- | As OM a maxima prompti- E fe 7 CASA COMM ERCIAL
E O A Sica Eanes Go dão e ligeireza se execu- | Tê, — DE—
Lo ane eSDERgao PE | tam todos os trabulhos da arte q MAXIMO PER ES FRARCO
geneas que “podem existir, em aguas. RPÃ .s
Alem fil; gosa de «uma certa acção |- Ria a dos Reis — CERTA :8
microbicida. O TB. ‘T hico ”
Diphterico. e STS oo 14. = comple! sortido de fazendas de algodão, lã ,linho
«cholerico, em pouco tempo nella Lata /SCHALET = e seda. Mercearia, ferragens, quinquilharias
perdem todos a’sna vitalidade, outros ls = Papelaria, chapeus, guarda-chuvas
microbios apresentam porém Tesistercia gi -se um acabado de cons- | 3 sombrinhas, cordas, tintas, eimento ceia
maior. a EN > : q
MF da Ep ls | to eno de Sant dm | 58, + tm nelas é eta grato, tacos, elo, ts
te SB é ia de ao join atide, Giôntal quê ce-presia pre | 28. jp DE SOS DEE DIVERSAS CASAS BANCABIAS
Atcacido, gra u ebida + [os DAS ]
“pura, «quer misturada com io. ra jardim, terra de cultura e um | *S IA DE SEGUROS «PROBIDADE»
; ; poço em exploração de agua. ‘
iss DEPOSITO GRRAL : ; Raquiie se 0 pagamento poden- Rua Candido dog Reis— Huy Br. Santog Valente
RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.* | do ser de pronto ou a prestações. ; 5
Eai RA % Tratar com Carlos dos Santos, Ss Eos R E A: ‘ Ê
; nesta vila, ou em Coimbra, na RETRE FRENTE a
TT 25 | Rua Sá da Bandeira nº 7 a 13, k “ ETR ER
“ a) f
Pedro Estey TE e
= E Rr TE 7 pe dintonio dYunes da Bonte
(k “*”ALFAIATE ELHA MARSELHEZA Esq S anitaria
is E tomens rapazes Fabrica de telha tipo «Marselheza», 8 CATELIER D’ALFAIATE
telhões, tijolo e pucaros para resma. E Sá da Bandeira, 7-13
“em todos Os generos * Preços modicos à R. Sá da QXECUTA a
Ereços Modicos Pedidos ao fabricante É —COIMBRA-— E A per-
RE : JOAQUIM LOPES a |. , d ORAR
“Praça da RAR rala 42 Maloriaes de construeção. e a arte.
NA RPA nao na OREE i peao pU ER
ladrilhos, azulejos, etc, etc. — = ja cud
à btt aparar ae na dan A baba va s Cal hidraulica. Fogões, cofres à CERTA=
A Rana saia aaa O malha perua 6, Roo
: Ea é 48 e em. chumbo. Gazometros e Es – Agencia ;
O | a À finerva Ê in À & candieiros. Es E
“cas G ç o st; Sê instalações de db si ê Br azil
= Ú RAMALHOSA & VALENTE He + | ag «8 electricidade . o ANIBAL L MARQUES DE SOUSA
eso NR Eae & ERES | Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 4.º
= TIPOGRAFIA, PAPELARIA E ENCADERNAÇÃO E |o8 isa fas 6a a deposto, gs PES ia
E en em tom y
– R. Candido dos Reis — CERTÁ So A & OLICITA documentos para passa-
ão portes, casamentos, baptisados
ARPRRRRE A ERR Rene RR é CE RESIT & | enterros. ete., ete. INFORMAÇÕES ps
&8 magnifico preparados que torna Ss | TRANSPORTES e EEE de passa-
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1 J. CARDOS 0 Castanheiro do Japão 58 Cie “dz contra o salitre, humida- 68 | ima nas EDITE Wuirira PAi
& YENTES artificiaes em todos os | À 58 de é pressão de agua, sendo O co portos é o EEraZ mia, Nr
sistemas. Operações sem dor. é ticos que resistem à doença seu resultado já conhecido nas ca, America do Norte. ete. etc.
: j e a filo ; y a Eri HR ! ;
Rc omnima, vis Rrcatsom | À is Sino ão 0 ertaivto do 68 cinco portes do muníoil (O) Tapidom, Seriedade, Economia
PT E celo americano no caso da doença & gnD. TEL: À SANITARIA ê
2) AUTO-G AZ 2 : da nossa antiga videira. A” venda Numero telefonico 512 É pata escalarecimentos na Certã,
‘ E , s na casa de
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Gazolina, oleos, vazelina, aces- as RODO ÃES sOPAPOPOTO a E E
“ sorios para Dicicletes, tubagem pa- | Pedrogam Grande., Ro eia
se canalisação para agua é RR DT o E A e
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: “Montagens completas, de Aceti- MEMORIA i 5 DBO) PES
Da E PAQUINAS de costura, e | Pol
Vendas por preços daiatos na Ka E pd =
essorios. Vendas a pronto | :
oo ron ROSA e à prestações. Pedidos ao corres- a COMENTIAL XE INSUSTRIAL mM
É pondente CANTONIO DA SIL- de f 1
: SSIGUACHE M Eta ICO é AR FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer- &
0 ANNA ; a Pe ÇO, com atelier de É ragens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-
É teriaes Rea construcção.
“ Adatos químicos R, CANDIDO dos REIS CERTA : ERCEARIA de primeira qualidade, vinhos fi-
Ny ; ú b É
1 / compostos | ou simples IRA O õ ) nos, licores, outras bebidas e conservas. o
HV pie pedidos ás impor- | Agua . Táz e outros pro- “É Cas de ferro, lavatorios, louças, malas de viagem, sl oa E)
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