Voz da Beira nº40 10-10-1914
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ANO 1.º
AVENÇA
REDATOR PRINCIPAL:
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR;
Ae Pedro Eamalhosa
EDITORS
JT. Sans é Silva
Redação e dEEministreção;
Rua Br. Santos Bulente
CERTÃ h
CERTÃ, 10 DE OUTUBRO DE 1914
SEMANARIO INDEPENDENTE
Assinaturas
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
(Iracos) 55000 1s. Avulso, 30/rs,
E E
Propried áde da Empreza da Voz da Boirá
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA
–
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA xiNERvA CeLINDA DE NAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ
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Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réi
Noutro logar, preço convencional-
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se restituem os originaes
PORTUGAL NA GUERRA
Não é ja uima simples fantasy
ou mero boato de alviçareiros. a
ideia dominante, que desde o prin-
erpio tem corrido, de nos vermos
creed na guerra. :
‘ De facto, existe já para todos os
portuguezes a certeza de que Por-
tugal optou pela beligerancia.
– À neutralidade, a cuja sombra
se refugiaram muitos barcos das
nações em litigio, era d’ha tempos
a esta parte uma situação acomo-
daticia, cujas aparencias engana-
doras cahiram por terra com a re-
cepção festiva aos dois crusadores
inglez.e francez.
Portugal, mais por vontade do
que por imposição extranha, em-
parceirou ao lado. da Priplice En-
tente, a quem, por lado da Ingla-
terra, mos prendeu Ea laços
mornes.
“Mas, se uma cousa & a simpatia
que a nossa aliada de sempre nos
deve. merecer por assinalados ser-
viços prestados à causa da inde-
pendencia nacional, outra é a ra-
zão dos contratos impondo “condi-
ções e deveres aos dois lados con-
tratantes, que nunca podem ser
extensivos aus compromissos par-
ticulares que cada nação tenha to-
mado de per si e independente-
mente da outra.
« Temos é certo uma aliança com
à Inplhiterr Armiuda em slotiauas
feitos de arm: as, comuns aos dois
exercitos e mais que tudo selada
pela amisade pessoul e familinr das
duas casas até ha pouco reinantes;
romonta aos primordios da’na-
cionalidade essa gluriosa união dos
dois povos, mais tarde fandidos na
mesma familia pelo casamento do
Mestre d’Aviz com a filha do du-
“que de Lencastre que nos deu
aluclyta geração, altos infantes;»
coma Inglaterra nos encontramos
. aempre nos lances mais temerasos
da nossa independencia, desde a
* tomada de Lisboa é por Aljubar-
zota até ao Bussaco;e o nosso empo-
rio colonial, já bem reduzido do
que foi, só se tem equilibrado pela
força d’essa aliança; mas disto a
* impormo nos voluntariamente uni
sacrifício de vidas,na hora mais te-
trica que por ventura já soou pa-
ra os destinos da nacionalidade
portuguesa, é querermos arviscar
“por inuteis ou baratos tantos es-
forços até agora praticados para.
– defender anossa independen
“N’um caso de força maior
elite e honr
“que nos queiram d
dos contratos, bem apreciadas de-
veriam ser as nossas circunstan-
cias atuais de resistencia no con-
flito europeu por parte da Hespa-
nha.
Longe de nós a ideia d’um Por-
tugal cobarde ou perjuro.
A guerra com que se pretende
pretextar o nosso auxilio não amea-
ça ainda uma simples invasão do
territorio inglez por cuja integri-
dade teriamos de nos bater. Come-
çariam ahi os nossos compromissos
e d’ahi por deante justo seria que,
atravez de todas as dificuldades,cor-
ressemos decididamente em defeza
da nossa aliada. Só assim lhe pa-
gariamos em egual moeda o auxi-
ho recebido. Por emquanto é ex-
temporaneo, j
O canhão trôa lá, bem longe do
do Tamisa, na fronteira franco-
alemã, e se a Inglaterra julgon do
seu dever confundircom a Fran-
ça o sangue dos seus soldados, na
mésma ancia de vitória, por fé dos
seus tratados de que a Triplice-
Entente é a suprema expressão, a
nós nada parece obrigar-nos a esse
contráto que não firmamos..
Só temos uma aliança que deve-
mos honrar com generosidade e
solicitude, e essa é apenas com a
Inglaterra para a defeza do seu
territorio.
Presentemente quando sombras
espessas começam a correr de Hes-
panhaçn’um amontoar de descon-
fianças que semelha inminente tro-
voada, melhor seria reservarmo-nos
cautelosamente para o que d’aki
nos podesse sobrevir..
Diz-se que a Hespanha se pre-
pará, sem-saber bem contra quem,
mobilizando tropas ao longo da
nossa fronteira; e havemos nós de
nos enfraquecer com o envio de tro-
pas para fóra do paiz, tendo o ini-
migo provavel ali ás portas!
A Inglaterra viria em nosso au-
xilio; mas parece-nos pouco presu-
mivel que o podesse fazer nas cir-
‘cunstancias atuais.
Justificará a nossa atitude a bua-
ca de titulos de valor com que nos
apresentemos 4 partilha no ban-
“quete da paz; mas se, como alguns
afirmam, à Inglaterra ainda nada
nos pediu, pode ser que daria a
vitória tenhamos de nos Fanta
a aceitar qualquer, compensação
“, sem dio
autoridade para d iscutir se sin ou
não corresponde ho nosso sacrifi-
cio,
Coisas & loisas…
Musica
No passado domingo fez-se ouvir com
geral agrado na Praça do Comercio,
d’esta vila, das 19 às 22 horas, a Socie-
dade Musicál Recreio Artista.
Luz elétrica
Afim de poder confecionar o respétivo
orçamento para a montagem da luz
elétrica, esteve n’esta vila a proceder
aos competentes estudos o. sr. John
Praça, engenheiro elétricista.
Igiéne
Voltamos a insistir sobre a necessida-
de de cohibir o abuso de despejos na
levada do assude.
Quem diz despejos, diz tambem lava-
gens de roupas etc. etc. qne tudo al
se faz em pleno dia e nas faces de quem |
deveria velar por este assunto.
O leito da ribeira é largo, para taos
fins. Ao nem menos a levada deveria ser
reservada como abastecimento de agua
para os que moram longe das fontes
publicas. +
Enquanto uns sujam. outros por igno-
rancia servem-se d’aquela agua para à
cosinha e não é justo que à autoridade,
sabedora disto, tal consinta.
« Ao sr. Comandanté do posto da Guar-
da N. Republica recomendamos o caso
que bem merece ser policiado.
Feira
No proximo dia. 15 do corrente tem
logar n’esta vila, a costumada feira
anual, conhecida pela feira das varas.
Carestia
Apezar das providencias tomadas pe-
enter haha eU Has SA dna
emite a subida de preços nos generos
de primeira necessidade. O bacalhau, a
sardinha, o arroz e toda a mercearia
estão pelas horas da aflição.
Se a guerra entre extranhos já nos
faz d’estes males, que fará em nós
entrando em dança.
Filarmonica :
Gualdim Paes
Dizem-nos que em virtude dos feste-
jos em Tomár por ocasião do aniversa-
rio da proclamação da Republica não
poude vir a esta vila a filarmonica Gual-
dim Paes, como estava combinado-e que
virá no proximo dia 25.
Bispos portuguezes :
Segundo resolução. ultimamente to-
mada, vae o Vaticano proceder à nomea-
cão de bispos para prehenchimento
das vagas existentes nas dioceses de
Portugal.
O bacalhau
A pedido da comissão de subsisten-
cias. o governo telegraphow à todos os
agentes consulares em Inglaterra e No-
ruega para que informem como ati re
gulam os preços correntes do bacalhan,
a fim de se verilcarem convem:
mente as contas que apresentarem os
importadores d’aquele genero.
O governo e a guerra
O Governo resolveu que a vérba de
cinco mil escudos, orçamentada pára os
festejos do aniversario da Républica,
fosse oferecida ás nações aliadas pára
os feridos da Gu erras
E uma medida sensata e generósa
que não póde deixar de sêr por todos
bem recebida.
Novas moedas
Devem já ter sido postas em circula-
ção as novas moedas de prata, do valor
1 escudo.
são as primeiras da Républica, d’esta
importancia. Este facto bastante contri-
buirá-para facilitar os trocos que até
agora quasi só por favor se faziam.
Examine-se
A alameda do Hospital de N. S. do
€ junto à e
da Nacional, está
« Ali vasa-se tudo
alquer vísinho, sem
egulamentos municipaes.
2 ponha cobro a este es-
s: Recomendamos 0 caso
4 quem Eonap le tomar dele conheci-
mento.
A chuva
Parece qne vamos ter umas pin-
gunhas d” agua, pelo menos para apa:
gar o pó da rua do Vale. Se o Separa-
to não tomasse a iniciativa de nos man-
is desejadas chuvas, teriamos de
pedir ao amigo Luiz da Cruz que nos
fizesse uma visita.
Bem nos custava ter de pedir este fa-
vor; mas, como é remedio santo…
4 iuminação
A guerra tem servido de pretexto
aumentar o preço de alguns
ros e até para explicar alguns ab-
Palvez losse tambem por causa da
guerra que os candieiros cá da terra
não se acenderam alguns dias.
Como q lua se não dignava aparecer
no prucípio da noite, a Certã estáva du-
rare algumas horas mergulhada na es-
curidão à espera que a palida ninpha
surgisse alem, delraz das serranias,
0 que vale é que o pêz está barato
e os Lranseuntes podiam com facilidade
andar munidos de archote, se não qui-
zessem partir o nariz de encontro aos
carros que costumam fazer paragem
uas ruas d’esta abençoada terra,
Pão
Apezar do barateamento dos trigos,
os padeiros continuam a diminuir o pão,
O pobre consumidor não verifica na
balança a falta; mas sabe pela barriga
que foi enganado escandalosamente,
Não lhe vale a pena gritar porque
misto como no mais o costume faz lei,
desde que não haja quem aponte a lei…
O tempo
Corre má a estação para os lavrado-
res. O campo está seco, as sementeiras
e atrazar-se e ainda se não desco-
bre no borisonte a nuvem promissora
da chuva.
“xum-se ainda as hortas como se
Lvessemos em plenas caniculas,
À pezar de separados já alguem pro-
põe que se Mg prêces.e que se Mg prêces.
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POL DA SEITA
Asc
id deja do Colegio y
“das Missões
Como diase nacarta, que prece-
deu omen artigo de 17 de setem-
ro fin? “O não tengionava voltar
=no «assumpto, P x considerações
«sensatas dé amigos e, sobretudo,
spelo-melindre da minha situação.
Porem-a replica do sr. À. M.
Tealdade-e justiça, sou obrigado—
Suum cuique.
No artigo acima citado, a pro-
pusito da cedencia de -confissiona-
rios, ha uma circinstancia mini-
ana, que não altera a minha expo-
s’ção de’fuctos, mas que para o
«articulista do Eco, mereceu vepa-
xo e-com alguma razão. E” certo
«que £ô mandei transportar para a
“capela de. Santo Antonio o con-
fissionario pedido semanas antes,
«ptando soube que um se havia ce-
«filo ao sr. padre Hermívio. Será
una inexactdão, falsidade “on “o
“ques 8. exe quizer; mas o ue pos-
so garantir, éque a omissão de
tal cirounstancia não fui feita com
“o intuito de faltar á verdade.
—Desresto, confirmo, na -sna “es-
séncia, todos os factos apontados
no mesmo artigo, embora não ‘se-
jam “revestidos de estylo e consi-
derações, cheias de fores de rheto-
rica, “cont boa ;gramatica-e senso
-commum, no que osr. À. M. se
Julga fertil, mas que nem por isso
lhé dão o direito de aviltar quem
pertence a um instituto, ‘subjeito á
sua firecção. Ao menos por con-
weniencia de disciplina e bom
exemplo.
4) articulista, para dar-me a
honra d’uma resposta, veio com 0
seu parto laborioso de 4 do cor-
sente, entreter o publico com dia-
é tribes, chicanas e falsidades, sem
vêr, pela paixão que o domina,
que essa: miscelanea bem. urdida
+ preparada com toda a arte para
torcer: é adulterar a verdade, cane
pela bare’ou’não resiste á reflexão
sensata do leitor,
Ha, vitaperios que louvam e,
neste caso, só me cumpre dizer-
lhe. muito obrigado.
| Entretanto, devo ainda declarar
que não procuro confrontos com
entidndês, que e ex: tanto exalta
&
“lhe alias bem amargos.
“ Os homens que servem para li-
songear a vaidadé humana e dos
quaes se dispõe, como meros auto-
matos, considero-os sempre preju-
divinea 4 sociedade, porque a estas
qualidades alham, de ordinario,
outras que nos malquistam com
pessoas honestas. Para esses, pois,
só ha o despreso sem odios.
Está, portanto, enganado o sr.
A: M, com a inspiração de eu an-
dar a calumnial- -0, em curtas, em
converaas, nos jornaes e outros
meios no meu alcance.
– Desafio, seja quem fôr, a vir
sustentar, na minha presença, essa
alivmação gratuita.
E para t terminar este incidente,
já de si fastidioso, só direi que a
Republica nada tem -com os erros
e vaidades dos homens. Alguns,
desvaixados: pelo: mando e sem se
lembrarem do que eram hn
entendem que tudo deve estar su
“bordinado) no seu ego, voltanda av
erp do ab utismo, Contra es-
ue, necessariamente hão de tin
2 y
5 DE OUTUBRO
Um grnpo da Guarda Republi-
cana e Fiscal solenisou com um
bode-aos pobres a memoria d’este
dia.
A’ 4 hora da mambã houve nma
salvaide 21 tiros de dimamite e
pely madrugada as duas bandas
de musica Recreio Artista e Pa-
E a a 4 triota percorreram as ruas ao to-
«exigeruma ratificação, à que, por:
que da «Portugueza. »
Ao meio dia foi distribuido o
bodo a 65 pobres dos mais neces-
eitados. Conston de 1 pão, 500
gramas de arroz e 250 gramas jde
bacalhau.
Durante & cerimonia tocou va-
rios trechos a Filarmonica Patrio-
ta. Falaram sobre o objeto do dia
os srs. dr. Bernardo de Matos,
administrador do concelho; dr. Nu-
nes. Corrêa, delegado e dr. Erardt,
facultativo municipal.
A” noite houve iluminação na
alameda da Carvalha, musica “e
foguetes, atraindo bastante gente
que ali se demorou ao som da mu-
BICA,
Algumas casas particulares eos
edificios publicos embandeiraram
eá noite iluminaram as suas fa-
clhndas.
Quartel da Guarda
Está já n’esta vila o sr. Joa-
quim Vasco, alferes da Guarda
Nacional, que foi colocado como
comandante da secção respectiva,
que se acha já definitivamente ins-
talado no convento de Santo An-
tona.
—— e em mm
Eleições
Foram adiadas «sine die» as
eleições de deputados que estavam
marcadas para o dia 1 de novem-
bro proximo futuro.
‘O respectivo decreto foi publh-
cado no dia 20 do passado mês.
Dá-se comi motivo para este adia-
mento c facto do. estado anormal
em que se encontra o paiz, em fa-
ce da guerra europeia.
O congresso composto dos
actnnes membros voltará a funcio-
nar no dia 2 de dezembro, sendo
tambem por isso adiada a eleição
prisidencial para pasa de 1915.
Registo ci civil na
Pelo ministerio da justiça vae
ser expedida uma circular aos con-
servadores do registo civil reco-
mendando que ouçam as corpora-
ções administrativas, não só acer-
ca da necessidade da creação dos
postos do registo civil, mas ainda
a proposito das modificações a in-
troduzir ny respétiva tubela dos
emolumentos. ;
— eai
“Sul da Beira,,
Entrou no seu 4.º ano de publi-
cação este nosso presado colega
que se publica em Mortagua.
“A todo o corpo de redação as
nossas. felicitações. ,
siderações, tanto no antigo regi-
men, como no actual.
Nenlimmy portanto, merece o
meu odio, apezar do articulista me
julgar de navalha escondida na
manga do casaco, como se fosse
um criminoso… € PA tina te
já preve gol.
a Birnardo
Secção literaria
AGENDA
Suplicando
Para que viéste, mulher,
Acordar um coração
Onde mnrcharam ha muito
As flores d’uma ilusão?
Oh! não me prendas assim
Na meiguice dos teus ólhos!
Não semeies na minha vida
Mais espinhos, mais abrólhos!
Foge!… foge! Não tortures
Mais ainda o meu viver.
Sou um pobre, condenado
Eternamente a sofrer…
Certa J. Silva
é 7
NOTAS À LAPIS
«Qual é à esposa ideal?«
Sr. Victor
E” interessante o seu plebiscito,
ao qual venho responder, logo de
principio, para que o bom exemplo
Jfructifique.
CA esposa ideal deve ser aíjuela
que alie a uma grande beleza qua-
qualidades moraes que a tornem
uma companheira querida e indis-
persavel atravez deste vale de la-
grimas e de miserias. E essas qua-
lidades são, a meu per: bondade,
delicadeza, humildade, inteligencia
precisa para comprehender o ma-
rido e um pouco de astucia para o
convencer de que deve amar sua es-
posa e só à ela.
Não será, por ventura,
uma esposa assim?
Alberto L.
— = —
ideal
Victor:
Has-de ser sempre um idealista,
e porque o és, pretendes fazer de-
saparecer todo este materialismo
empacotado que os incautos do se-
culo XX comem como se fossem
bon-bons.
Horem o marido ideal, hoje a
esposa ideal!
Sempre a idealisares Victor, e
afinal… Masespera; eu ainda não
disse qual é, segundo o meu crite-
rio, a esposa ideal.
Ch FeLuENA À Anies grerens, de=
vo dizer-te que tenho sentido pai-
xões arrebatadoras por mulheres
morenas de cabelos negros e não
poucas sólas tenho já gasto por
causa dv esbeltas lourinhas.
Quanto a qualidades moraes,
idealiso uma mulher qne saiba rir
comigo nas horas de alegria e mi-
tigar-me os sofrimentos nas horas
de desventura.
E este o ideal do teu dedicado
Lisboa 3-10-1914.
f Arnaldo Trigueiros
Re gp do :
Agradecimento
Francisco Barata, Dr. José do
Carmo Barata, (ausente), Maria
Amelia Barata, Clementina do Car-
mo Barata, Zulmira do Carmo Ba-
rata e lrene do Carmo Barata,
agradecem penhoradissimos a to-
das as pessoas, que se dignaram
acompanhar sua chorada esposa e
mãe ú sua ultima morada, e ainda
as que durante a sua doença. se in-
formaram quotidianamente do seu
estado, A todos o. seu inolvidavel
retonhecimento.
Regresou já a Lisboa, o nosso
assinante sr, Joaquim Barata,
—Sabiu para Tomar o nosso
amigo sr. padre José Farinha Mar–
tins.
—De passagem para Oleiros
aonde foi assistir ao funeral de sua
cunhada, esteve na Certã, o nosso
dedicado assinante er. Antonio
Martins dos Santos, benquisto co-
merciante em Sernache do Bom
Jardim.
—A passar a estação balnsar
está na Figueira da Fóz, o nosso
bom amigo sr. Paulo Henriques
Serra,
—Em serviço da sua .especiali-
dade tem estado na Certã, o ar.
Madureira Bessa, Inspector do se-
lo n’este districto.
—A veranear por alguns dias
tem estado com sua familia na sua
quinta da Mata, o nosso assinante
sx Maximo Pires Franco.
—Regressaram de Lisboa as
nossas assinantes sr,“ D. Concei-
ção da Silva Batista e D. Virgi-
nia Batista.
— Tambem regressou de Cano
o mosso prezado amigo sr. Tomás
Florentino Namorado.
— Regressou de Lisboa onde
tinha sido chamado por efeitos do
serviço militar o nosso amigo Jo-
sé Rodrigues de Paula, do Painho
—’Pivemos o prazer de ver
n’esta vila o nosso querido amigo
gr. Albano Barreto, distinto profes-
sor primario em Proença a Nova.
— Acompanhada de sua intereg-
sante filhinha sahiu na quarta fei-
ra para Lisboa sr.” D, Eloiza Gue-
des.
—De visita a sua familia está
em Sant’Anna o nosso assinante
ars José Maria, empregado da casa
Camburnac.
— Acompanhado de sua esposa
e filhos regressou já da, à Figueira
da Foz a sua casa do Cimo do Va-
longo O nosso assignante gr, Fran
cisco Farinha Portela.
— Afim de se matricular no 1.º
ano de curso dos liceus, sahiu pa-
ra Lisbon o menino Eduardo das
Neves Barata, filho do nosso assi=
nante sr. Eduardo Barata, inteli-
gente escrivão notario n’esta vila.
==SHi nara siipos O nossa
amigo sr. Carlos Ribeiro.
—Regressou a esta vila o gr,
Antonio Barata Correia é Silva.
—Foi a Lisboa o sr, dr. Abilio
Marçal.
—Retira hoje para Lisboa o nosso
dedicado amigo e colaborador “sr;
Luiz da Silva Dias.
— Durante a semana vimos nã
Certã, os nossos prezados assinan=
tes srs: padre Artur de Moura,
Manoel Henriques, padre Izidro
Farinha, João Martins da Silva,
padre Antonio Alves Pereira, Do-
mingos Vidigal, Alfredo de Olivei-
ra Pires, dr, A. Henriques David,
José Alves Correia, Manoel Ja-
nuario Leitão, dr. Joaquim Alvos
Martins, padre Candido da Silva
Teixeira e Manoel M. d’Almeida
Aniversarioss
Fizeram ânos:
No dia 7 ner.* D. Maria Ade-
laide.
—No dia 8 o nosso colabora-
dor e amigo er. Joaquim Nunes
Campino, notário em Vila, de Rei.
Os nbesos pirabens., pirabens.,
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RR o RR TUR RES
DES A, A
;
dE
10-10-914
Dito dias no Cabeçudo
(Continuação)
À Cep seo a ; *
* Oito bornã da manhã. Faleiros.
Despedida do automovel macabro.
Eis-me no Cabeçudo.
“Voltaram naturalmente as im-
pressões optimistas que a tristeza
sobre missões e depra
ca havia interrompido. A visita
feita ao chalet, ainda em construs-
ção, do meu amigo Monsenhor Jo-
sé Maria Ferreira, dispôz-me mui
to agradavelmente. E’natural;qu
tudo nos pareça melhor quando es-
tamos sob a influencia
duma boa amisade, n’um canforto
especial, livres de pesa:lás obriga-
ções quotidianas e gosando a noyi-
dade d’uma instalação.. Mas, se o
local é amplo o se os panorama
são interessantes e a casa é lindu,
como que nos sentimos vemoçar e
uma alegria franca, comunicativa.
nos invade bem depressa.
“Achei muito bem dividida e das
posta a nova habitação de Monse-
phor Ferreira. Do men quarto ba-
tido de luz, como de resto todos
os outros aposentos, a vista pren-
diu a attenção. Quiz logo saber
nomes de povoações distantes, que
alvejavam, por entre o arvoredo.
Nas circumvisinhanças, por certo,
teria muitos antigos companheiros
de estudo e amigos, do seininario
de Portalegre, minha terra uutal.
Não se póde-ser indefferente w re-
cordações da mocidade estudiosa.
Ha traços indeleveis n’-ssas recor-
ilações queridas’e por vezes mar-
chetadas de episodios engraçados.
D’entre nomes que logo me acu-
diram á memoria surgiram os do
actual areypreste da Certã, que eu
de pequenino conhecera; como o
homem de mais elevada estatura
que em Portalegre apparecera des-
de o Pr do mundo; o dos
irmão Dão, da Isna. que em todo
o tempo de seminario incluindo as
Jições-e as respostas absolntamen-
te indispensavel não deveriam ter
pronunciado mais de 25 0u’30 pa-
lavras. Sonbe logo no Cabeçudo
que um d’elles é um esplendido
caçador, de lobos, visinhos muito
familiares da decantada Isna; o do
Silva, Oleiros, um dos mais inte-
Heentes o do mei temo é
que ainda ha ponco era professor
em, Sernache; o do proprio prior
do Cubeçudo, padre Domingos
Lopes da Cruz, etes..
Se tivesse tempo e frcilidade de
comunicações, com supremo agra-
do visitaria muitos d’esses antizos
enmpanheiros. As povoações, bei-
rs, vistas de perto, conhcidas,
sem preconceitos, nas suas trndi-
ções e costumes singelos e hospi-
tuleiros, deveriam ser bem diffe-
rentes da ideia que eu d’ellus fize-
zu no seminario.
“«Confirmaram esta impressão al-
guns ditos que ouvia, referencias
aympathicas a proposito desse la-
borioso povo beirão.
“Ao hostilidade entre Rruiihoidê:
entre freguesias mesmo, é uma
d’essar aberrações que urge des-
destruir para beneficio commum.
– Cada provincia tem a sua vida ca-
racteristica; «IB ninguenr pode ser
culpado de que as contições de
elima é fontes de vigheza sejam
merios animadoras mum ou n’ontro
“ão politi-
carinhosa.
José Queiróz
Deixoua regencia da Philarmonica
Patriota, d’esta vila, o nosso amigo sr.
José Queiróz que por perto de 9 ànos
esteve à frente d’aqueta sociedade,
Lamentamos a sahida do sr. Queiróz
que, alem das suas qualidades de musico,
se nos mostrdu sempre como um
cavalheiro que comprehende o seu
logar no meio em que vive, respeitando
a todos e a todos tratando com afabili-
dade e agrado.
Esta conducta lhe mereceu sym-
pathias, captivando a todos com o seu
porte corréto e digno. Bom cavaquea-
dor e bom companheiro, incapaz d’uma
deslealdade ou d’um desprimor, deixa
amigos que muito admiravam as belas
qualidades do seu caracter.
Como musico revelou-se sempre, um
| bom ensaiador e elevou à sociedade que
“regia à altura das melhores da provin-
cia.
Por vezes apresentou numeros inte-
ressantes de musica que a sua batuta
fazia desempenhar com corréção e gos-
to, sendo por isso ouvido sempre com
admiração.
Deixa-nos saudade à sua retirada e,
porque lhe desejamos prosperidades,
fazemos votos para que se possa co-
locar de novo em condições de tornar
apreciaveis as suas belas qualidades
moraes, tão dignas de apreço como as
suas aptidões musicaes.
ce eee
Belas escolas
‘ Foram providos interinamente na
escola do sexo masculino da fre-
guezia do Castelo, o sr. Josó An-
tonio Fiel, e na do Cabeçudo, o sr;
Fernando Martins Leitão.
Escolas moveis
São as seguintes, as escolas moveis
criadas pára o presente âno létivo n’es-
ta comarca:
Proenca a Nova; Vale de Agua, José
Pedro Pinto Ferreira; Conqueiros, Arthur
Eduardo Cabral.
Certã: Pampilhal, Júlia Adelaide da
Conceição Dantas: Carvalhal, Candido
Lopes de Castro; Pedrogam Pequeno, 4.
Bernardes Castanheira; Codiceira, Quintã
e Porto dos Fuzos. cujos prolessurds
rbramoR,
Oleiros: Vilar Barrôco, Eduardo Au-
gusto Ribeiro Coêlho; Gerideiras de Bai
xo, Joaquim Lopes Craveiro.
7
da no Cabeçudo, de regresso da
antiga vivenda da família Fervei-
ra, travei conhecimento com o ex-
missionario padre Prata, que, ac
cair da tarde, dirigindo à rega do:
suas hortas esplenilidamente 1 trata
das, me deu logo a impressão d’um
agricultor ao mesmo tempo conhe-
cedor do seu officio e apaixonado,
pelo campo, Espansivo, alegre,
Juma compleição forte de monta-
nhez; elle é dos que não prolen-
gam por muito tempo a cerimonia
e exalta à liberdade do campo, a
vida simples, desartificiosa e gau-
dnvel que ali so gosa de preferen-
cia nos grandes centros. À sua pa-
rochialidade missionaria na ilha
de S. Thomé, durante 9 annos, ha-
bituarã-o ao “gosto pelas Gbiáas ru-
raes; e tendo edificado aquelle cha-
let queen ali via, e depois visitei
com mais vagar, tia novas com-
pras de terrenos, de modo que lhe
pertence já um muito dilatado es-
paço que a vista abrange: vinha,
hortas, olival, pinheiral. Ha ali
um pouco de tudo: azeite, vinho,
hortaliças, pão, linho, madeiras,
creação e todas as dependencias
nevessarias áquella vida de lavoi-
ra bem comprehendida,
(Contintia) |
Campo de ciprestes
: Em Oleiros finou-se a sr.*D,
Herminia Augusto Romão, esposa
do nosso prezado assinante sr. Jo-
ào Martins (Colonia) honrado co-
merciante na mesma vila,
A finada que vinha de ha muito
sofrendo de uma pertinaz doença
era professora aposentada da esco-
la anixta da freguesia do Mosteiro
daquele concelho, e exerceu. por
mais de 30 anos este logar na es-
cola do sexo feminino da sede do
concelho, onde soube captar e nu-
meras sympatias.
Era irmã dos nossos dedicados
assinantes srs. Conego Augusto
Romão e Artur Maria Romão, che-
fe da secretaria da camara muni-
cipal d’aquele concelho, dois dos
mais prestimosos filhos de Oleiros.
A toda a familia enlutada envia-
mos o’ nosso cartão de sinceras
condolencias,
Missa de 7.º dia
Na segunda feira celebraram-se
duas missas por alma de Amelia
Barata, a que assistiram seu mari-
do e filhas, alem de muitas pessoas
da sua amizade,
Correspondencias
Vila de YRei, 6-—Construi-
ram-se n’esta vila, de ha quairo anos
para cá, sete predios, e quatro estão em
construção. à
Não sabemos se os propriêtarios cos-
tumam submeter as plantas à aprova-
ção de qualquer autoridade, mas muito
convinha que assim se fizesse para que
fosse respeitada a estética, Luta-se com
dificuldade para arranjar uma planta
em forma? Perfeitamente de accordo,
mas hão de convir que as edificações
não podem deixar-se ao gosto de cada
um, aliás teremos que constatar gran-
des erros e uma grande ausencia de
bom gosto.
Le monde marche.
—yNo dia 29 do mez de setembro, pro-
ximo findo, fez anos o menino José,
interessantissimo filho do sr. Manoel
Martins Aparicio, chefe da secretaria da
camara municipal. deste concelho.
D’aqui felicitamos muito efusivamente
seus paes, :
—bDe visita a sua famila estã nesta
dild, RAIA o pannsa E ohAHa dilidas q
sr. Joaquim Lourenço, empregado dos
caminhos de ferro,
—LCom su? ilustre familia regresson
à sua importante casa da Boafarinha o
sr. dr. José de Oliveira, Xavier, habil
chimica e rico proprietario neste con-
celho.
—Para Ponte de Sãr, onde vão pas-
sar alguns dias em companhia de sua
ilustre família, sahiram as ex. gr D.
Elisa e D. Natividado de Matos e Silva,
gentis filhas do sr. José Rodrigues de
Matos 6 Silva, d’esta vila.
—Tambem sahiu para Ponte de Sor,
onde vas tratar dos seus negocios, 0 sr.
José Joaquim de Moura Neves, bemquis-
to comerciante n’esta vila,
-—Sahin para Salmanca ,onde vae
conclulr a sua educação. a ex.”* gr,* D.
Maria Amelia Neves Marques. gentil fi-
lha do sr. José Antonio Marques, co-
mercianto muito acreditado n’esta vila.
—-Regressou a Elvas o nosso lustre
palrício sr. padre Guilherme Nunes Ta-
vares, paroco da Sé d’aquela cidade.
—Sairam para a capital os grs. Antonio
Henriques Neves, padre João Pires .Ne-
ves e Bernârdo Heitor de Deos,
—Feslejando o aniverssario da Repu-
blica forum hoje queimados muitos fo-
guetes, estando os edifícios publicos
embandeirados. No Quartel da Guarda
Republicana houve iluminação, e a phi-
larmonica local tocou varios nnmeros
do seu vasto deita —R) ‘
Proença a NovasZ-yer-
minog no dia 30 de setembro * q praxe
que a ex.”* camara municipal deste
concelho tinha dado para serem caladas
as casas de algumas ruas d’esta vila, e,
caso lamentavel, poucos são 9s munici-
pes que comprivam esta medida tomada
pela ex.º camara, alias digna de todo q
louvor.
Como a fiscalisação do cumprimento
esta determinação está a cargo do st.
Presidento da Comissão Executiva, lem-
bramos a sua ex.” a conveniencia
duma boa Iscalisação.
— Bata para Lisboa 0 n0330 amigo ar.
João Batista Dinis.
E
Vila de Rei, 5-—Realisou-se
hontem na egreja matris desta fregues
sia, com grande solenidade, a festitk-
dade de Nossa Senhora da Rosario.
Pela primeira vez foi cantada palo
povo a missa de Perósi, à semelhança
do que se faz em França, ba muitos
anos. Não podemos deixar de dizer qua
produziu bom efeito o canto coral.’De-
ve-se esse bom exito à muita paciencia
e méstria do sr. padre João José Alva-
res de Moura que dizem-nos, ha tnuíto
vinha fazendo ensaios e durante à imia-
sa dirigiu o canto, e à boa vontade dos
catolicos que são todas as almas d’esta
freguezia, cuja crença, é inegavel afir-
mal-o, cada vez está mais afervorada
apesar de todas us separações que q
Estado faça. Talvez melhor fosse- q efal-
to do canto, se outras fossem as condi-
ções acuslicas da egreja.
No meio da missa pregou o sr. padre
Pedro Lourenço fazendo um sermão
sempre feliz pelas boas imagens da
sua oração e de um otimo efeito pela
simplicidade.
Fomos ali com um amigo,
mos de passagem n’esta vila de onda
levamos ilhoras impressões pela
forma cativante como nos receberam
e aqui agradecemos, e pela sinceridade
de crença religiosa que presenciamos é
por estar»
| nos enche de jubilo. —(A.)
ANUNCIO
Nº dia 18 do corrente pelas
12 horas, 4 porta do tribu-
nal d’este Juiz», em virtude dos
autos civeis d’execução por custas
e selos que o Ministerio Pnblico
move contra Rosalina Alves, do
Mogadouro, voltam pela segunda
vez á praça. por isso que da pn-
meira não obtiveram lançador, pa-
ra serem agora arrematados pelos
valores que lhes vão designados,
metade da primitiva avaliação,.08
een bens:
— Uma terra com videiras e
san sita ao Vale do Moinho, H-
nnte do Mogadouro, no valor de
8500;
5.05—UInA ferra dg pultura Gota
arvores, sita á Varzea do Vale,
limite do Mogadouro, no valôr dê
25800;
3º—Uma terra de matto, mixta,
com Manuel Nunes da Silva, do
Mogadoro, a qual comprehende
arvores frútiferas o infrútiferas, ai-
ta no Vale, limite do Mogadouro,
no valôr de 11300;
4º-—Uma pequena casa tarrea,
lageado e quintal contiguo, no. al-
tio da Varzea da Rosevia, limite
do Mogadouro, no valôr de 5550.
Pelo presente são citados os
credores incertos, querendo, no pra-
so legal,
Certã, 3
d’outubro de 1914,
O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de geo = Mitizo
BICIOLETE
ENDE-SE uma quasinova q
com bom andamento,
Tratár com — Antonio B, Jh-
beiro, cm Sernaçãe do Bomjardimçãe do Bomjardim
@@@ 1 @@@
2a de e bn
da ID: No UNES sig PA
il
nd
,
asa
“ENDE-SE com 2 andares e
Vicjas aita na Avenida Baima
e is desta villa.
Tractar com Possidonio Joa-
ConiRRrahço, dah “Branco, da ME
amacos co | PAUTOGAEO
wrabalhos desta arte; para que
e grande: variedade de material.
eitam-se .emcommendas, para
Le Ra:
na DOS REIS
3. CARDOSO
ENTES arlificiaes em todos “os
stemas. Operações sem dor.
ERA doer
BALANÇA ‘E
| Gazometro TANTAR
— OSFÉ. “Vende-se em corta, ‘Para
trinar dirigir-se a José Lopes-da
Silfa=CERTÃ
e:
““Gazolina,-oleos, vazelina, aces-
sorios para bicicietes, tubagem pa-
ra canalisação para agua e aceti-
lene.
Montagens completas de aceti-
lene.
“Vendas;por preços baratos na
officma de serralharia de
ANTONIO LOPES ROSA
==SBRNACHE DO SBOMJARDIA— —
MEMO RIA”
YAQUINAS de costura, ‘e
splqvacessorios. Vendas a pronto
“e-a prestações. Pedidos ao corres-
pondente ANTONIO DA SIL-
VA LOURENÇO, com atelier de
alfaiate.
‘R. CANDIDO dos REIS — CERTÁ
da e
ditoimoveis d Agruer, oleos e gazolina.
PRAÇA DA REPUBLICA –
ça minero- Eb dicinal da Foz
Tertã apresenta uma “composição
“a distingue ge todas as-ou-
-g
tas até hojé “usadas na therapeitica.
“E empregada com segura vantagem
na “Diabetes —Dyspepsias—Catarros
gastritos, putridos ou parasitartos;—
nas preversões digestivas derivadas
das doenças mfeccivsas;-—na convales-
consa “das febres graves;—nas atonias
gastricas os drabeticos, tuberculosos,
kriphficos, ctc:;-—no gastricismo dos
expolados pelos excessus’on Euano;
eis elos
Sea a analyse atereologica que a
vz da Sertã, tal como se
é O ua nas garvatas, néve ser (CONS
derada como imierobicamente
pusta dão contendo colibaci-
“tJos nem nenhuma das especies patho-
asas que, podem existir em aguas.
Alem isso, gosa dé uma certa. accão
oi robicida O B. Thyphico,
iphtérico, e Vibrão
E Sholerico, em pouco tempo n’ella
“pordemy todos à sua vitalidade, utros
microbios apresentim, porém resistencia
maior.
-N Agua da Foz da Certã não tem ga-
tes “livres, 6 limpida, de sabor levemen-
te-acido, muito agradavel quer bebida
– «pura, quer misturada com vinho.
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