Voz da Beira nº36 12-09-1914
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Re
-— REDATOR PRINCIPAL:
ts Fructuoso Pires
— ADMINISTRADOR ;
A. Pedro Ramalhosa
EDITOR: e.
J. Santos e Siva
Redação e su aisiraçõos
Qua Br. Santos Bulente
CERTA
/
f
| CERTÃ, 12 DE SETEMBRO DE 1914
ja
AVENÇA
SEMANARIO INDEPENDENTE
Assinaturas
E» Anno, 15200 réis: Semestre, 600 réis
. Brazil, (fracos) 55090 +s. Avulso, 30 rs,
ta q
Propriedade da Empreza da Voz da Beira
Estrada de
4
Ea + Vem de longe a iniciação do
A plano de estradas da região, para
y “ Jigar entre si os concelhos que a
y Da
“ Infelizmente, ou por negligencia,
, ou por diferente compreensão das
À à necessidades de viação da comarca,
E k écerto que esta está quasi desgar-
E – “vada dos povos com quem tem de
A “manter relações. À não ser o con-
E * celho de Proença a Nova, cortado
E longitudinalmente pela estrada pa-
ra Castelo Branco, os outros dois
concelhos — Oleiros e Vila de Rer
– —ainda hoje esperam o dia da
sua ligação com a comarca.
Se a estrada de Oleiros, como
7 tudo leva a crer, está a breve es-
E paço da sua conclusão, segundo
a – promessa d’um ilustre filho d’aque-
ú ““Jaterra hoje posto em condições fa-
E. voraveis de poder obter dos pode-
“A “res do Estado qualquer 8 bsídio
2 ) para esse efeito, outro tanto não
Rs “sucede com a de Vila de Rei.
Fa à
t Começada ha bons doze anos,
“ainda hoje está parada à menos de
Rs dois quilometros da vila, ao Vale
E de São Gião. ;
E Entretanto aquele concelho, que
porfalta de vias de comunicação
“rapida apenas tem relações com a
Certã para os efeitos judiciaes, vae
“derivando todo o seu comercio pa-
E
“to, como Abrantes, para onde tem
em. un de conelusto proxima, uma
“estrada.
+ Pui lo ape a “quem se consa-
peridade da nossa região e deseja
vêr mais e mais associados os po-
vos que a compõem, procurar um
solução favoravel para este bumi-
– Jhante estado de coisas, por forma
ueid’af resulte a formação dum
importan e nucleo social | e de co-
mercio. pe
alaremos assim porque só à
Certã advenha lucro nº uma-melhor.
mais, rapid, ligação concelhia?
eramente que Cgi BOCA
Muito mais, ou pelo menos tan-
om to, teriam a lucrar aqueles que
RR orgs “dizer ainda” hoje vivem
E : desgarrados da vida economica do
ç — paiz, sem poderem marcar preço
aos seus produtos agricolas, Para
esses vne n’este momento toda a
nossa simpatia e! solicitude, sé al-
gum merito’ Erttra “ter estas Ati
vrasd |
Nos à Quereriamos que não só de ago-
a ra, que já é tarde para orientar
y movimentos sociaes E findg nte nté de-
Vila de Rei
“ra outros centros de melhor conta-
gra ào estudo das fontes de pros- |
DEFEZA DOS NTERESSES DA COMARCA DA CERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA
finidos e provocados em sentidos
diversos por forças estranhas, mas
de ha muito, se tivesse atendido a
este importante ramo de consolida-
ção regional,dando-lhe o desenvol-
vimento que ele merecia e está a
pedir. .
A ponte da Bouçã, agora em
obras sobre o Zezere, ligando os
dois distritos e facilitando o trafe-
go para o centro e norte do paiz,
deve ser sem duvida aproveitada
desde já como determinante d’um
grande movimento de retrocesso
do concelho de Vila de Rei que
muito nos deveria interessar. São
por demais evidentes as vantagens
que aqueles povos encontrarão na
referida ponte, desde que se “lhe de-
pare meio eficaz de a poderem uti-
lizar.
Esta razão, alem d’outras , deve-
ria impor-se á consideração das
estações superiores ou daqueles
que ahi podem ter influencia, para
a realisação d’este objetivo, por
ora o que se nos antolha mais pra-
tico para ocorrer ás necessidades
daquele concelho nas suas rela-
ções com a séde da comarca.
Quando isto escrevemos temos
presente um jornal em que se dá
a noticia de que uma comissão de
proprietarios, imdnstriaes e comer-
ciantes do Fratel entregou uma re-
presentação ao sr. ministro do fo-
mento a pedir a conclusão da es-
trada n.º 56, que partindo do Va-
le Carneiro [e (taluez-Vate—-de-S-
=Giaoj- proximo da Certã e que de-
ve ligar com o ramal da estação
do caminho de ferro do Fratel, tem
U derniaus em Vita Velha ae
Rodam.
Não estará esta reprecentação a
indicar o caminho a seguir por
parte do nosso municipio e d’ou-
tros a quem o caso interessa?
“ Por nossa parte iamos dizer que
toda a demora será um crime de
lego interesse regional de que mais
tarde sofremos as consequencias,
Notas falsas
No dia 5 do corrente foi captura
“do nesta vila, pelo guarda n.º 105,
Antonio Francisco Carvalho, ca-
sudo, proprietario do logar de Vi-
la Pacaia, concelho de Pedrogam
Grande, na ocasião em que tentava
passar uma nota falsa de cinco es-
cudos a Joaquim da Silvagicorreei-
ro, estabelecido na ru Vale.
Entregue no poder judicial, pres-
tou a competente fiança, tendo por
isso sido posto em liberdade.
O capturado nega que seja pas- |
sador de moeda falsa, mas cae em
«contradições que bastante o com-
proa, .
Coisas & loisas…
Boas contas!
Do nosso presado colega os «Ridicu-
los»:
«Um; curioso tem tido o cuidado
de assentar o numero de mortos, feri-
dos e prisioneiros alemães, segundo o
que os jornaes dizem, tendo já uma
soma de um milhão de baixas.
Por esse andar, com mais dois mezes
não ha um alemão vivo.
Mas que grandes buchas!»
E’ verdade colega, que grandes bu-
chas!
Mas eles ou resuscitam ou então são
como os cogumelos
Agua
Queixam-se da falta de agua. Que
maus!… La para as bandas de Santo
Autonio ha menino que se abotoa com
tres tancadas por noite. Tal é a falta,
hein!?
Outro tanto não sucede aos de S, Se-
bastião que desde sabado estão sem
agua, não obstante ser um bairro po-
puloso,
Não haverá por ahi quem olhe por
estas coisas?
Piroteenia
Estabeleceu-se uma piroteenia na pra-
ça da Republica.
E se ali, ao lado, se estabelecesse
uma sucursal da Guarda Republicana?
Limpeza
A rua do Vale está que é uma per-
feição. O cuidado do sr. chefe de -con-
servação e 0 Deus das Alturas, puze-
vam-na um brinquinho.
Os nossos agradecimentos.
“Talho municipal
Muito pouco “cortava o trinchante do
talho;no domingo. Bram duas horas da
tarde é ainda as criadas esperavam a
vez de ser servidas,
Com um serviço assim, não admira
que as donas de casa se queixem das
cosinheiras por não terem as refeições
a horas.
—Sr. vereador do pelouro: digne-se
pór a sua ação em [favor das sopeiras,
tantas vezes caluniadas pelos patrões.
Estrada da Varzea
Chegou já à Uruz das Almas O troço
de estrada municipal que ligará com a
Varzea dos Cavaleiros.
– O bom serviço publico está a pedir
a sua conclusão até ao adro, n’uma ex-
tensão de 200 metros, por fórma a gal-
gar o desnível do vale que se interpõe.
Por. tão pouco não merece a pena
deixar a obra incompleta.
ustiça a todos…
y
Lá conseguimos que o sr. presidente
da comissão executiva mandasse limpar
o busto do dr. Marinha.
Ora ainda bem que não Clamiod em
vão; embora o vereador do pelouro nun-
ca quizesse ouvir o nosso clamor.
Justiça à todos…
Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que, se
receba um exemplar
Não se restituem os originaes
Brisas
E” depois do sol posto que as brisas
correm, ao de mansinho, pela rua do
Valle abaixo. Não teem eleitos vefrige-
rantes como as decantadas brisas do
Adriatico, ao agitarem as velas das gbn-
dolas venezianas, mas em troca teem o
aroma hyper-sulphidrico-alcalino -amo-
niacal que à todos incomoda,
A bem da hygiene e do aceio da vila,
conviria regulamentar este assumpto
marcando-se uma hora oficial para tal
serviço, fóra da ocasião da concorre ncia
da rua.
Valientes P
Meia duzia de ralientes escolheram o
arraial da Snr.º da Confiança para cam-
po de manobras, exibindo os seus impe-
los guerreiros nas costas do proximo.
A cadeia para esta gente é um diverti-
mento. O tempo ali passa-se entre duas
biscadas e o fado corrido.
O melhor seria pegar n’estes figurões
e exportal-os para a fronteira [ranco-al-
lema a ver se amansavam.
CAMARA MUNICIPAL
Reuniu na passada segunda fei-
ra, extraordinariamente, a Comis-
são executiva, tendo-se apenas
ocupado de assuntos de mero ex-
pediente.
*
Assumiu a presidencia da Ca-
mara o sr. dr. Virgilio Nunes da
Silva, que se achava impedido por
motivo de doença,
” *
Dizem-nos que o chefe da se-
cretaria, sr. Antonio Eugenio de
Carvalho Leitão, requeren a en-
trega dos documentos em que pg-
dia a sua aposentação.
PIE SAS
Deram entrada nas cadeias d’es-
ta vila por haverem sido captura-
dos em desordem pela autoridade
administrativa de Pedrogam Pe.
queno, no arraial’de N. S. da Con-
fiança José Barreto e Antonio Fer-,
reira, da Codiceira, freguesia da
Certã, Joaquim Tomaz, do logar
da Pixa, freguezia de Pedroganr
Grande, Domingos Simões, da
Amoreira Fundeira, aRRUEIhS da
Pampilhosa,
Do conflito resultaram ferinen-
tos corporaes em varias pessoas,
das quaes uma, em estado grave
está em tratamento no hospital de
Pedrogam Pequeno.
Vai proceder-se 4 competente
investigação criminal afim de se-
rem entregues ao poder judicial
para respoderem pelo crime que
lhes é imputado.
“e Pç
ipa
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ond
Oito dias no Cabeçudo
bo qd
«de meu:amigo, Monsenhor José Ma-
ria Ferreira, que, de Lisboa, fôra
viverparao’Cabeçudo, ha-cerca de
«dois anmos, e alli »edificara «o cha-
det Villa Mathilde, ainda por aca-
bar, partida «capital no “comboio
correio «té Payalvo, na noite de
24 d’agosto, sem que o minimo
gusto do dinbo, ainda á solta, se-
gundo a lenda popular, me preju-
-dicasse -a resolucão tomada. Este
«arrostar destemido-com “o vandali-
co passeio que o principe das tre-
vas dá pela, terra em dia de S.
“Bartholomeu, não é de admirar,
“desde que se pense como elle tem
“andado á solta na agitada Lisboa
-dos ultimos annos….
Assim philosophando e ainda.
“porque o inimigo do genero huma-
no deve maturalmente fugir dos
«campos e de mais a mais lindos,
«como os:do nosso paiz, onde tudo
é mais puro e:são, parti sem re-
ceios dominado por uma certa cu-
miosidade…
A parda paisagem, dos largos
silencios do campo, do confortan-
te convivio com a natureza pujan-
de de vida eiqueza camprestre e
dizendo a esta raça dessorada e.
driste qu a aproveite e imite n’um
trabaiho de engrandecimento na
cional, eu iria observar cortu-
mes bem differentes dos da gran-
“de Lisboa, estados de espirito e de
crenças, ver emfim, maix nitida-
mente, do que em certas manifes-
tações urbanas, o verdadeiro povo
portuguez.
, Ens
Na estação de Payalvo succede
o contrario do que na do Rocio,
de Lisboa, se vota. Âo passo que
n’esta, quem não fôr muito cedo pre-
«isa de conquistar um logar, á
custa dos arrufos das meninas e
da má creação de maçadores que,
indo apenas despedir-se, tomam.
todos os logares, contra disposi-
qões expressas da companhia fer-
roviaria, n’aquella, as disputas so-
bre o preço do automovel, que vao
de Payalvo 4 Certã, dão tempo a
que o viajante previdente se instal-
“Je 4 vontade, convencido de que é
erro enorme o estar a discutir mais
-um tostão menos: um tostão, n’tm
istigar Laradustante, ensurdecedor,
quando se trata de uma viagem de
8 ou 10 horas em diligencia e que
póde ser feita em 4 ou 5 horas de
automovel.
— Mas ha quem discuta isso? ex-
clamei.
—Como vê.Respondeu um jovera
ex-estudante de Seaçhe do Bom-
jardim.
— Então esta gente não compre-
hendeu ainda as vantagens do au-
tomovel, a comodidade, a rapidez
vertiginosa, o tempo que se gu-
nha?!… ‘ ;
— Modere as suas previsões. Ha
automoveis e automoveis, Este já
tem ficado a meio caminho, Está
gasto e não é bom, Além d’isso um
um tostão ou dois, para esta gente
muito pobre e que no campo vive,
é alguma coisa. ata o j
Concordei. Conheço: de perto,
em Lisboa e na: provincia, tanta
vida angustiada de pobreza! .
Mas a idea de ficar a meio ca-
minho, por noite alta, longe “de
mo
povoações importantes, mão era
das muis risonhas; e os mens Te-
| ceios iam avultando é proporção
que o vetusto automovel, por en
Aecitanto eim came! Poornite MATE densas nuvens de pó, fazia a
travessia de Payalvo a Thomar
aos solavancos inevitaveis n’aquel-
la estrada pessitha, cheia de covas,
que mão dá muita honra nem glo-
ria á illustre vereação da cidade
de Santa Irene. Philosofci sobre o
caso, concluindo que a mosca im-
pertinente do superavit mordeu
provavelmente em toda a parte os
edis republicanos; e que, dentro
em pouco, não só as ruas de Lis-
|-boa, mas as estradas municipaes
ficarão de todo intransitaveis. O
palavreado das gazétas e dos co-
micios deu, afinal, no mais im-
mundo desleixo e na mais: eviden-
te incompetencia.
A paragem em Thomar pare-
ceu-me demorada.
Entre Thomar e Ferreira do
Zezere realisou-se alguma coisa
de previsão do meu sympathico
companheiro, o já referido estu-
dante. Cerca d’hora e meia de
paragem forçada, em virtude de
desarranjo no motôr. O pyrrhoni-
co automovel resistia a todas as
tentativas de movimento, Nem a
agua, nem o bracejar violento
dos chauffeurs jogando com à ma-
nivella, nem o auxilio de extra-
nhos conseguiram, a principio,
resolvel-o a cumprir a sua obriga-
ção. Um verdadeiro auto deve…
“andar por si! Sugeitei-me às cir-
cunstancias é esperei, esperei, até
que um arranco mais ruidoso en-
chendo-nos de esperança, nes Je- |
vou a exclamar: aproveitem-n’o
agora!
Mas quando não em um novo
desurranjo, era a paragem demo-
radissima em favor d’um novo
passageiro retardatario ou dormi
nhôco! Assim não se comprehende
a vantagem d’um automovel, que
deveria, tanto quanto possivel, at:
tingir a regularidade d’um com-
boio.
(Contiúua)
Lisboa, 9-9-1914.
P. João Vacondeus
O XI X INK de 2
Como já: dissemos no noso ultimo nu-
mero, em correspondencia da vila de
Oleiros, apareceu afogada no Poço de
t “NO TIO GLacia. prOSHNO das
»iras, freguesia de Alvaro, Maria
Antunes da Silva, casada com José Pin-
to Bavata, do referido logar das Pece-
gueiras.
Como, porém, fosse voz correute que
o marido não era extranho ao caso, e
como medida preventiva, foi este cap-
turado e conduzido às cadeias Weslv vi-
la. onde se encontra, até que se proce-
da ao vespetivo exame de corpo de de-
lito indireto, para se apurar até ande
chega a sua responsabilidade.
Os paes da morta” acusam o marido
de autor do crime por varias razões e
sobre tudo porque o seu viver vonjugal
não eva dos melhores, posto que apenas
duvasse um ano o treze dias.
O arguido nega que tivesse cometido
o crime, apresentando varias razões pa-
ra convencer de que a mulher se bavia
suicidado.
O cadaver foi autopsiado no cemite-
rio d’esta vila, não sendo ainda conhe-
cido o relatorio dos respetivos peritos.
Foram ouvidas na administração do
“concelho de Oleiros testemunhas e os
seus depoimentos constiluem, por em-
quanto, segredo de justiça. –
No proximo numero daremos aos nos-
sos prezados leilores mais premenores
sobe; este caso que está prendendo con-
sideravelmento a atenção do publico.
| Secção diteraria
Presentimento
Eu hei-de estudar ainda
A linguagem do olhar;
Talvez que assim eu consiga
‘Conprehender-te sem falar.
Não sei! Não sei o que ocultas!
+ Eu presinto a derrocada
Dos sonhos que se acastelam
Na minh’alma apaixonada.
“Qure, mulher! Se é um crime
Este amor, esta paixão…
Mata-me antes que eu sofra
A cruel desilusão!
Certa J. Silva
NOTAS & LAPIS
“Qual é o marido ideal?”
Marido ideal deve ser aquele
que ame inuito a sua mulher,
que seja meigo, bondoso, delicado,
alegre, inteligente e que não seja
teimoso. Não precisa possuir fortu-
na para ser ideal, comiudo, deve
ser trabalhador, pois é um predica-
do indispensavel para a felicidade.
Não esquecendo que deve ser
muito elegante, moreno com lindos
olhos pretos e altura regular.
Eis ‘o meu ideal.
Gonçalo Mogam Margarita
Sr. Victor
Fui ei que lhe lembrei um ple-
biscito, afirmando-lhe que seria
bem recebido pelas senhoras. Os
| factos veem provando que me não
| enganava.
Lisongeio-me por ter suscitado
uma tal ideia, Eu, porem, não
quiz ser das primeiras arespoder-
the.
O marido ideal! Quem ha na
minha edade que o não idealise?
Eu não sou una excepção, sr. Vic-
tor. Tambem idealisei um marido
adornado de boas qualidades, uni-
cos atributos que não desaparecem
como surgir do primeiro cabelo
branco, Amei… E, porque, logo
no primeiro amor da minha vida,
encontrei à antitese do meu ideal…
desisti de tdealisar mais.
| Hege recordo o passado com
| saudade.
«Recordar o passado é recuar no
cominho da vidas: o
Airam
– “Margarita” dispensa a fortuna
no marido ideal, mas deseja-o re-
vestido de taes qualidades, que
nós duvidamos que chegue a en-
contral-o, Enfim, Margarita, não
desespere. Em ultimo caso arran-
ja-se um. ..de louça das Caldas.
Embora occulta sob o pseudonimo
de «Airam», as suas palavras são
para mim uma revelação, Será
para todos Airam, mas para mim
ó a pessoa a quem eu disse n’uma
tarde de maio, quando o sól se es-
condia no occaso: «não leia os ro-
mances de Camilo, minha senhora!
Camilo é o triste coveiro dos cora-
ções doentes ..»
A carta de v. ex.” ahi fica a de-
monstrar que me não enganei.
Matar assim tão cedo o coração
‘é um crime, Airam. Esqueça os
romances » deixe-o viver para o
amor!
; Victor
AGENDA
Saiu para o norte, em goso de
ferias, o sr. padre Joaquim Tomaz,
«digno inspector escolar d’este cir-
culo.
—De passagem para Santa Ci-
ta tendo já regressado a Alvaro,
estiveram na Certã os nossos assi-
nantes srs. Mamoel Antunes Cle-
mente e Domingos Alves.
— Tem estado na Certã o sr. dr.
Antonio de Mendonça David, d’Al-
varo.
—De visita a esta vila, esteve
entre nós no passado sabado, o
er. José Batista Sales Velez, que
ha 26 anos dirigiu o antigo Jornal
da Certã.
— Assumiu a presidencia da ca-
mara municipal o nogso prezado
assinante sr. dr. Virgilio Nunes da
Silva.
—Regressou já ao Marmeleiro,
o nosso prezado colaborador e
amigo sr.padre Artur Mendes de
Moura.
-—Sairam para a Curía, a fazer
a sua estação de aguas, O nosso
assinante er. Firminio José David,
sua esposa e filho.
—De Entre os Rios, seguiu tam–
bem para a Curía o nosso amigo
e assinante sr, Henrique Pires de
Moura, bemquisto comerciante na
nossa praça.
—De visita a sua familia está
nos Ramalhos a esposa do nosso
assinante sr. Joaquim Lourenço,
comerciante na capital.
—Com sua esposa e filhos está
em Pedrogam Pequeno o nosso es-
timado patricia sr. José Simões
Aldeias, honrado comerciante na
capital. :
— Regressou a Lisboa, acompa-
nhada de suas interessantes filhi-
nhas, a sr.* D. Natividade Carva-
lho Tasso de Figueiredo, esposa
do nosso prezado patricio gr. Car-
los Pinto Tasso de Figueiredo.
—Já retiraram para Lisboa os
ars. Joio Duque e Antonio David.
—Para a capital, em goso de fe-
rias, sairam na quarta feira ultima
a sr* D. Conceição da Silva Ba-
tista e D. Virginia Batista, sua so-
brinha. *
— Durante a semana vimos n’esta
vila os nossos assinantes srs. Anto-
nio Barata d’Almeida, padre José
Ribeiro Mendonça;Joaquim Nunes,
Jaãa MurbNE da QUYA, dosd dkar-
ques da Silva. Domingos Vidigal,
Monsenhor José Maria Ferreira.
Recebemos a seguinte carta que
gostosamente publicamos:
Snr. Victor
Porque não abre v. ex.* segundo
plebiscito? Qual a mulher ideal?
Seria tão agradavel sabermos a
opinião dos gentis cavalheiros novos
e maduros…
Uma sua admiradora.
Lisboa, 26-8-914
Mimi Soure
Quer saber a opinião dos gentis
cavalheiros sobre a mulher ideal?
Pois bem,encerrarei brevemente es-
te plebiscito e terão depois a pala-
vraos cavalheiros. Se “Mimi”se jul-
gar a mulher idealisada por algum
dos novos ou…maduros mande
dizer-m’o. Pode ser que eu assim
descubra quem é a gentil Mimi
Souro.
Victorimi
Souro.
Victor
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E | 12-9-914. e A voz Dá BEIRA É
Vila de Rei, 7 —Foi aberta
1
T
E
E
E
E:
E
E
Ê
CUT
Melheramentos locaes
Vae grande o movimento de constru-
ções entre nós, dia à dia acrescido de
– novas obras em que a arte e o bom
gosto predominam em contraste Tlágran-
te com a rotina d’outros tempos.
Nada menos de 7 obras, umas feitas
– pelo alicerce e outras ampliadas, ocu-
pam hoje a maior parte dos artistas,
chegando-se a lutar com, dificuldades
para obter o pessoal suliciente, algum
vindo de longe.
Se possivel fosse abrir novos bairros
ou melhorar os existentes com o ras-
gamento de novas ruas em obediencia
à hygiene e à geometria, maior seria es
te movimento só inpedido pela falta de
terrenos proprios e sitios acessiveis.
Felizmente que hoje se vae envere-
dando pelo caminho das comodidades e
que cada úm procura a melhor fórma
de passar os poucos dias da sua vida à
dentro d’uma casa confortavel com bas-
tante ar e luz.
Sacrifica-se já um ponco à grandeza
da viver bem instalado e de merecer
confrontos de opulencia ma forma exte-
rior dos predios.
Entrou já nos dominios da crítica do
– publico a apreciação d’uma fachada de
janelas amplas e largos portados. O ar-
tista começa já a ter pretenções a ar-
quiteto subindo mais as empenas para
garantia do declive dos telhados que
eles pretendem ser à moda de chalet.
Requer-se que o telhado figuê bem
desempenado em cada uma das suas fa-
ces, por forma a parecer uma só peça.
A simetria vae logrando ter entre nós
uma aplicacao tão decidida que oxalá
“se não venha a cair no abuso,
Ha pois um renascimento de bom
gosto, tanto da parte do Ea como
dos proprietarios.
A velha telha mourisca vae’ sendo
substituda pela de tipo marselhez, e o
jardim, as flores, as trepadeiras é as ar-
voóres de ornato encontram já maneira
“de se fazer amar e admirar na poesia
– dos seus encantos, como mensageiras de
boas vindas ao transeuntes.
Hoje o requisito principal d’uma casa
é ter quintal onde as flores possam ter
representação condigna no emblezamen-
to das ruas e na graciosidade dos en-
feites das contruções modernas.
Apraz-nos registar este movimento
que com certeza. irá causar impressão
de agrado nos filhos da terra que. lá
longe, separados pelo oceano,anceiam por
juntar cabedaes com que voltar à Patria.
=P” d’esses que dependerá em parte o
engrandecimento da vila, e até Já con-
vém reunir o maior numero de atrali-
vos possivel para que no seu regresso
tenham à impressão d’uma Certã nova
e atraente que os prenda. por seus en-
“cantos naturaes. *
; Eh nn a o AO
Expedição à Africa
Não sahiu no dia 10 para a Africa, como
estava indicado, a expedi ão militar. Deve
Eau Enbareado Hotltema tHeinfia:
mama cen ntam amem,
GAZETILHA
Por cansa do Presidente
Estar fóra do roncelho
É o automovel, de repente,
“Ficar sem o aparelho,
Por este facto sómente:
Não teve u Camara sessão
Na passada quinta-feira,
Nem sardinha a região
Não houve Praça da Figutira,
Nem nada de sensasão…
O peixe que s’estruiu
Não voltou mais a vender-se.
A Camara já disistiu
De no caso intrometer-se
E 9 capricho… fugiu |
Agora ninguem RO in
– De vcltas—reviravoltas—,
Que tal mercado de peixe,
Por ter dado cambalhotas,
Já está feito n’um feixe
“Bom Ouvido
| Luiz Ferreira k
Chegou a estavili o sr. Luiz
Ferreira, filho do nosso estimado
conterraneo sr. Antonio Ricardo
Matheus Ferreira.
Encontrava-se em Grand, na
Belgica, entregue nos seus estudos.
quando a aguia germanica fez o
seu primeiro vôo sobre o territorio
belga.
Quando o troar da artilharia
alemã começou a confundir-se
com os gemidos das mulheres que
choravam a sorte dos maridos e fi-
lhos, volveu os olhos pelo hori-
sonte em busca do ceu azul d’este
lindo Portugal, onde sua familia o
esperava anciosa.
Depois d’uma viagem bastante
acidentada, durante a qual os al-
lemães o julgaram um espião rus-
so, posshidor d’um’ aparelho de
telegraphia sem fios, encontra-se
finalmente junto de seus pres, em
goso d’umas férias que o Kaiser
lhe concedeu,
Apresentamos ag bôas vindas
ao simpathico estudante.
Misericordia
Movimento hospitalar
do mez de agosto
Doentes que passaram de julho, 3
Entrados durante o mez 2; total, 5, Ti-
veram alta, 2; faleceu, 1; passaram pa-
ra setembro, 2; total,
Serviço do banco +
Foi frequentado por quatro doentes
que receberam socorros durante 16 dias.
PERDEU-SE:
Uma carteira com 115300 esc.
e alguns papeis.
Roga-se a quem a tiver achado
o favor de entregal-a n’esta redac-
ção onde se darão alviçaras,
Correspondencias
PEDROGAM PEQUENO— Com uma ex-
traordinaria concorrencia, teve lo
gar nos dias T e 8a festade NS.
da Confiança.
No dia 7, logo de manhã, come-
garam a aparecer os forauteiros que
acmnpavam á sombra das sobrei-
ras ou se a nos pe-
So HARLANAA O pHALESça a
ril. À” noite os bailes e descantes
deram começo ao araial, queiman-
do-se um lindosfogo de artifivio
dos officinas do habil pirotecnico
da Certã, sr. José Nunes e Silva.
No dia 8, estrondosos mosteiros
anunciaram a alvorada. A’s onze
horas houve missa a grande instra-
mental, pregando o prior da. fre-
guezia, sr. Francisco de Mattos,que
durante algum tempo prendeu as
attenções dos fieis com a sua pa-
lavra eloquente. De tarde, a pro-
cissão percorreu sem incidente al-
gum o itinerario do costume. Du-
rante os dois dias fizeram ouvir as
melhoras peças dos seus reporto-
rios a Sociedade Musical Recreio
Artista, da Certã e à Filarmonica
Sernachense, Ha apenas a mencio-
nar uma desordem provocada por
uns individuos que foram captura-
dos e conduzidos para as cadeias
da Certã.
—Retiraram já algumas familtas
que de Lisboa e de outros pontos
do paiz vieram assistir à esta lin-
da ea SO )
ao publico a ponte sobre o Codes, es-
tando; portanto, establecidas as vias
de comunicação com os visinhos con-
celhos do Sardoal e Abraútes.
Aproposito disso vamos contar nm
caso chamando para ele a atenção do
chefe de conservação d’obras publicas
desta secção ou de quem competir. À
estrada que testa vila conduz ao Codes
é muito estreita, sendo de absoluta ne-
cessidade que um carro se desvie para
outro passar. Alem d’isso teve uma di-
retriz onde existem verdadeiros preci-
picios, em virtude do acidentado da re-
gião que atravessa, com curvas aperta-
dissimas e sem um unico resguardo. |
Pode lá ser? Antes dos desastres que
são inevitaveis e podem ser de muita
monta, é que se deve prevenir fazendo
as obras necessarias, e não remediar
quando houver ‘ desgraças a lamentar.
Providencias, pois,
*
Agora que temos esse melhoramento,
importantissimo, a que ha muitos anos
aspiravamos, lembramos aos que traba-
lharam por ele, não se poupando a sa-
crilicios de toda a ordem, que outros
melhoramentos exige o nosso concelho,
especialmente esta vila que começa a
ser visitada como nunca foi. R’ desneces-
sario innumeral-os porque seria a mes-
ma coisa que pedir que nada se fizesse.
— Esteve doente a sr? D. Amelia Nu-
nes Tavares, esposa do sr. Manóel da
Silva Junior, d’esta vila.
— Encontra-se incomodado de saude
o sta dr. Eduardo de Castro, muito dis-
tinto facultativo municipal d’este conce-
lho, a quem desejamos Prontas melho-
ras.
Pata o Espinho, alia : vae fazer uso
das aguas, saiu, com sua exm.? familia,
o sr. dr. José de Oliveira Coelho, me-
dico muito distinto e tico proprietário
n’este toncelho.
—De visita à sua ilustre familia está
n’esta vila a exm.* sr.* D, Maria do Ceu
de Matos e os meninos lligino e Anlo-
nio, virtuosa esposa e gentis filhos do
sr. dr.
Sernache do Bomjardim
—WReulisou-se hontem nesta vila “a
festividade de Nossa Senhora da Guia,
este ano mais concorrida que nos anos
anteriores. De longiquas terras vieram
pela primeira voz pessoas ilustres com
os seus “’camions.” Nunca aqui vimos
uma tão numerosa e seleta concorren-
cia,
Houve procissão com muitas é varia-
das fogaças que representam o mais im-
portante rendimento da Testa e muitos
anjos ricamente vestidos, e à noite ar-
raial iluminado a acetilene com atrua-
mentos de botequins, descantes e bailes
populares: O fogo d’artilicio, fornecido
pelo babil pirotecnico d’essa vila sr.
José Nunes e Silva, agradou muilissimo.
Abrilhantaram à festa à fllarmonica
de Abrantes que satisfez plenamente e
a filarmonica d’esta vila que se honve
SALA Na correção que mereceu muios
e justos aplansos.
— Está nesta villa com sua inleres-
sante filhinha o sr Luiz Antonio de
Moraes.
Vimos n’esta vila, entre muitas outras
pessoas de que nos foi impossivel tomar
nota, os srs. Abilio e Amilcar da. Silva
Tavares, da Amendoa, João d’Oliveira
Xavier e filho, da Fundada, Joaquim
Aparício da Silva, do Abrunheiro, Ange-
lo das Neves Tavares, Luiz Pereira Per-
nandes, esposa e gentis filhos, da
Amendoa, dr. Milheiriço. medico, Mario
Oloiro, Manoel Francisco dos Santos e
familia, Antonio e Joaquim Francisco
Macieira, Izidro Baptista, João – Gualter
Junior, Antonio Franco e Ramiro Gual-
ter, todos de Abrantes e José Fernan-
des Ruy, de Vizeu
— Tambem aqui estiveram com sua
ilustres familias a exm.? sr? D. Nativi-
dade de Matos e Silva, da Ponte de Sor,
os grs. dr. Anacleto de Malos e Silva,
meritissimo curador dos orphãos na ci-
dade de Lisboa e Abilio de Matos e Sil-
va, do Sardoal.
— Está n’esta vila e com muito pra-
zer cumprimentamos o sr. padre José
Nunes Ferreira Tavares, parocho da fre-
guezia da Atouguia da Baleia, distinto
aa jato e primoroso poeta, que aqui se
ntra de visita á sua ilustre familia.
Gualdim de Queiroz e Melo, de!
CORADIO
Dignaram-se pagar a assignatara os srs;
Pedro Fernandes, Antonio Cristovam
Gaspar, Luiz Cardozo Tavares, Luiz Lo-
pes Ferreira, José Mendes Carreiro, José
Nunes, Sebastião das Dôres e Silva, José
Rodrigues Correia, Adelino Duarte Pes-
soa dos Santos, José Augusto d’Oliveira
Pires, Acatio de Sande Marinha, Bemja-
mim Rodrigues Paisana.
João Santos KINCHASSA.
Recebemos a sua Carla mas não q
valiê a que se refere.
Venda de proprielades
Por motivo de retirada vendem-se as
seguintes propriedades:
Uma casa nova, grande, confortavel,
com dois andares bastante espaçosos,dtas
magnificas lojas que rendem anualmen-
te duzentos e quarenta escudos, com
arrendamento a praso longo. Alem d’isso
Luada no centro de Sernache; fren-
te à praça.
Uma horta de bom rendimento com
uma bêa e grande chã e bastante apva
corrente, bôa vinha, olival, bdas sobrei-
ras, soulo e abundancia de mattos.
Uma cerrada tambem de bastante
rendimento pelo seu beio arvoredo de
pomar, vinha e bôa terra de semeadu-
ra. Tauto à horta como a cerrada ficam
juntas a Sernache.
Oito olivaes na freguesia do Nesperal
com bôas oliveiras e grandes testadas
de matos.
Uma propriedade nas margens do rio
Zetere, à Bouçã, atravessada pela estra-
da que liga o concelho da Certã com o
de Figueiró dos Vinhos, com casa de
morádia, pinhaes, abundancia de.matos,
olivaes, sobreiros, una grande vinha
com vinte mil pés e uma grande mata
de eucalyptos (cintoenta milheiros), al-
guns já aproveitaveis, servida pela es-
trada macadam.
Vende-se tudo englobaio) “ou cada pres
| dio de per si, por preços mudicos, visto
[o motivo expóslo.
A traclarseomekilipe Leonor, Sernache
do Bomjardim.
ANUNCIO 4
2º publicação
ELO Juiro de Direito da
Oui marca da Cerã, e car-
torio do escrivão do 1.º ob-
cio, nó
autos de inventuro
orfanologito por obito de Antonio
Lopes, que-residia no logar da Por-
tela da Lameira, freguesia de Ser-
nache do Bomjardim. em que é it-
ventariante a sua viuva Hedywiges
da Conceição, correm, editos “dB
trinta dias 4 contar da 2: e ultima
publicação do anuncio citando w
coherdeira Maria do Carmo, sol-
teira maior, residente em Lisboa,
em parte incerta, para asistir &
todos os termos até fiirral dos mes-
mo inventario dedusindo n’ele tos
dos os seus direito querendo.
Certã, 28 de Agosto de 1914
,O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito—Mattozo
(1 ALE ae
rubaldes de Pe-
drogam Pequeno, vendesse.
Trata-se com o notario desta
comarca, Carlos David.
TRESPASSA-SE cut
mais antigo, com fazenda ferragens,
mercearias e miudezas, pelo proprieta-
rio ter outros negocios e não poder estar
á testa. Tem boa clientelia e trespassa-se
pelo valor actual das fazendas.
Presta esclarecimentos José Mária
d’Alcobia—SBRNACHE DO BOMJARDIMDIM
@@@ 1 @@@
Ei
ar
RIVA,
E
E.
Ê
Ar Sapataria
É 24 de ceigosto
Davio Ea: Siva
SEESOUTAI-EE todos o
mabalhos desta arte, para que
ha grande variedade de material.
Aceitam-se emcommendas para
» Brazil e Africa.
mo
BR. CANDIDO DOS REIS—CERTÃ
SJ. CARDOSO
ENTES arfificines em todos os
sistemas. Operações sem dor.
R. da Palma, 115, 2.º— Lisboa
NADEIR
de paes diver-
sas larguras e comprimentos,
vende-se, podendo -o ;preten-
ente dirigir-e a João Rodrigues da Sil-
va= Troviscal–(NARIA DONA).
voz DA
VBADA
EU com 2 andares e
lojas sita na Avenida Baima
de Bastos d’esta vila.
| Tractar com Possidonio Joa-
: quim Branco, da Mongueira,
WMASTOSRLO .
Gazolina, oleos, vazelina, aces-
sorios para bicicletes, tubagem pa-
ra canalisação para agua e aceti-
lene.
Montagens completas de aceti-
lene.
Vendas por preços baratos na
officina de serralharia de
ANTONIO LOPES ROSA
—=SERNACHE DO BONJARDIN— —
Ge 4 – 52
p MEMO RIA
> 17” WYAQUINAS de costura, e
in acessorios. Vendas a pronto
e a prestações. “Pedidos ao corres-
pondente CANTONIO DA SIL-
VA LOURENÇO, com atelier de
alfaiate.
R. CANDIDO dos REIS — CERTÃ
[ARO GARDASB
ZFENDES g HLBUQUERQUE
Automoveis d’Aluguer, oleos e gazolina.
PRAÇA DA
REPUBLICA
–GERTÃ==
/ Agua da Ford Certã
A Agua minero-medicinal da Foz
sa Cor: tã apresenta uma «composição
chimica que’a distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na therapeutica,
— E empregada com segura vantagem
ma Diabetes—)Dyspepsias—Catarros
gastricos, putr idos ou parasitartos; —
nas preversões digesitas derivadas
das doenças infecciosas;-—na convales-
<ensa das jebres graves;—nas atonias-
astricas dos dinbeticos. tuberculosos,
righticos, etc;,—no pastricismo dos
expgotados pelos excessoson privações,
elc., ete.
Moslra a analyse bafereologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
Gois Pro tico WERE
pura não contendo See
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa aceão
microbicida O 33- Thyphico,
Diphterico, e Vib rão
cholerico, em pouco tempo nella
perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porém resistencia
maior.
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes divres, € limpida, de sabor levemen-
1e acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.
DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84,
TELEPHONE 2168 ‘
—— — —
; pedro Esteves
ALFAIATE
pas para homens’6 rapazes
em todos os goneros
|, -Rreços Modicos
“Praça da Republica CER TÁ
TELHA MARSELHEZA
Fabrica de telha tipo «Marselheza»,
telhões, tijolo e pucaros para resina.
Preços modicos
Pedidos ao fabricante
JOAQUIM LOPES
CRUZ do FUNDÃO-—GERTÃ
// CAPITAL.
E a 1:5008000
EEiráis, a juro 8“[,, devida-
mente garantidos.
Nesta redação se diz:
Empreza Miação
A qa Eerreirense
DOS os dias, com exceção
dos domingos, esta Empresa
| tem carreira d’auto-omnibus entre
a estação de Payalvo e a villa da
Centã.
A partida da Certã é ás 12 horas
períixas é da estação de Payalvo ás
2 horas
/b CHALET
mende-se um acabado de cons-
truir no Bairro de Santo An-
tonio, com todas as condicções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.
Tratar com Carlos dos Santos,
BEIJA
[Garage /V AUTO -CERTÃ
CAIA ID ENO
& CORBILIENA,
cAutomoveis de aluguer. Reparações, vulcanisações em camaras
d’ar e pneus. Oleos e gazolina.
AAA JUV eme
Avenida Baima de Bastos – CER ‘RTÁ
n’esta vila, ou em Coimbra, na
Rua Sá da Bandeira n.º! 7 a 13.
doble ni ER
ROSE,
SK Sanitaria &
& R. Sá da Bandeira, 7-13
& -— COIMBRA -—
spopap
8 Materiaes de construcção. Sa- &
“) neameuto modemo. Cimento das S
melhores marcas. Telha, grés,
& ladrilhos, azulejos, ete., ete. &
Cal hidraulica. Fogões, cofres à
& prova de fogo e esquentadores E)
em cobre. Canalisações
s em ferro
55 e em chumbo. Gauzometros e Es
(&» candieiros.
PE
Er Fazem se instalações dae eu O
«8 electricidade . –
& — eee &
ss Esta casa é a unica deposilaria,
«8 em Coimbra, do incomparavel &;
es
É CEREST O vd
sig magnífico preparado que torna
6 à argamassa absolutamente im- Sp
so perncaval, Unico preventivo,
E licaz, contra h, salitre, húmida É
PE
x
3 de é pressao Ge agua, sendo q
88 seu resultado já conhecido nas
&) cinco partes do mundo!!! (3)
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