Voz da Beira nº27 11-07-1914
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ANO 1.º
DIRECTOR:
Dr. Antonio Victorino.
ADMINISTRADOR: +
A. Pedro Ramalhosa
EDITOR E PROPRIETARIO:
*
Fructuoso Pires
Redação e Fdministração:
Buu Br. Santos Balente
— CERTAÃ
ASSIGNATURAS
Amno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.
Não se restituem os originaes
PARLAMENTO
Encerrou-se, finalinente, na se-
mana passada, a sessão Jegislati-
va, que foi a primeira da Repu-
blica:
Todos sabem qual foi a acção
nula e improficua do parlamento
durante estes por quatro anos que
arrastou a sua existencia: nem me-
didas de fomento agricola ou in-
dustrial nem de alcance politico
nos legaram os paes da patria
sahidos da urna pela vontade do
povo, ot antes do Directorio, para
que possamos no futuro ter d’eles
recordação.
Quasi todas as revolucões tra-
zem apoz si intelectuaes de valor,
homens de envergadura politica
que no parlamento om no gabi-
riete são elementos de primeira or-
dem para a reconstituição daquilo
que a mudança d’um regimen ar-
rasta sempre na sua queda.
Que não sucedeu assim entre
nós sabem-o bem todos aquelles
que acompanharam, com mais ou
menos interesse, a vida accidenta-
da das camaras que acabam de
desaparecer.
A pacificação da grande familia
portugueza que deveria ser a sua
primeira atenção, porque d’ela ad-
viriam para a Republica melhores
dias e para os portuguezes aquela
paz e tranquilidade que todos am-
bicionamos e de que o paiz carece,
não mereceu 20 pariamento os cui-
dados que seriam de desejar.
E, tendo passado quatro longos:
periodos de legislatura, sem apu-
rar nada de proveitoso, destruindo
o tempo em questões de lana capri-
na, é agora, quando no fim, que
aprovem de afogadilho tudo quan-
to lhes lembrou, sem um debate,
sem criterio, só porque era preci-
so mostrar alguma coisa feita.
E custam ao paiz as duas casas.
de parlamento uma soma fabulosa!
Não tardará que os grupos po-
hticos comecem a degladiar-se, pa-:
ra cada. um introduzir no futuro
parlamento o maior numero de
adeptos escolhidos a seu talante,
sem uma investigação á sua com-
petencia, so seu criterio e ao sen
estudo, mas só porque dispõem
dos votos d’um tio ou dum afi-
Tado. k
E assim teremos as futuras ca-
murus á Huigem é similiança das
SEMANARIO INDEPENDENTE
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA
“
– PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA minERVA GELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ
FISCO
A guarda fiscal apreendeu a um po-
bre ceifeiro que de Hespanha regressa-
va à sua terra, um lenço de lã e um
relogio de nikel.
O relogio seria a sua dourada as-
piração de rapaz e o lenço, quem
sabe, talvez o presente para a namora-
da ou a recordação para alguma irmã.
Qualquer das cousas nos parece des-
culpavel por não revestir intenção cri-
minosa, nem tão pouco as finanças pe-
rigarem pelo desvio detão insignificante
bagatela. O que podemos afirmar ser
muito é o prejuizo do pobre homem a
quem talvez não sobre outro tanto para
comprazer com’a familia nas alegrias
da chegada à terra.
Rigor pari com os cuntrabandistas de
profissão, é uma cousa justa em defeza
da industria nacional! Porém estender
a dureza da fiscalisação às simples re-
cordações de [amilia, parece-nos exação
de mais. +
Calcule cada um por si quantas ba-
gas de suor não custaria ao pobre cei-
feiro o lenço mais o relogio; quantas
cautelas e sacrilicios não dispenderia
para escapal-o aos rigores da fronteira,
para agora já tão perto de casa (Bair-
rada) quando menos pensava no peri-
go, se vêr despojado de toda essa gran-
de fortuna, e -diza-nos se hão de aplau-
dir o gesto da guarda fiscal.
Nós, pela nossa parte. avaliando em
cousa de tão pouca monta o horrivel
atentado, dizemos apenas que é peque-
no crime para tão grande façanha.
Pobre ceileiro! Quantos dias vergado
pela sêde e pela fome; quantas tardes
aturando o sol a prumo; quantas noites
velando na memoria e acariciando na
inteligencia a imagem da noiva!
Sirva-te ao menos de consolação a
pepkeza dh qua nam as finanças pulii-
cas se salvaram com a preza, nem tu
deixas de ser um homem honrado a quem
faça tristeza à lembrança deste crime.
primeiras: com as mesmas rivali-
dades pessvaes e com os mesmos
vicios de que infermaram aquelas.
Parece-nos! bem dura-a lição:
dos factos para que ella não tenha
aproveitado a eleitores e elegiveis.
Haja, por parte dos varios gru-
pos politicos, uma seria escolha
dos seus candidatos. :
Em qualquer dos partidos ha
homens de valor é competencia,
homens que pelo seu passado, pe-
lo sen estudo e pelas suas faculda-
des de trabalho se impõem e bem
merecem uma candidatura,
Lançai mão destes, ‘seleccio-
nai-os; assim teremos umas futu-
vas Camaras, que alem de honra-
rem o paiz, podem, prestar-lhe re-
levantes serviços e E Beprbiica
Ponte na ribeira,
limites do Mosteiro
Os ilustres membros do senado mu-
nicipal, no bom desempenho do alto
cargo que ocupam, não podem, nem de-
vem limitar-se às indicações ou imposi-
ções alheias, a que muitas e erradas ve-
zes se dá o nome de conveniencias po-
liticas. É
Gumpre-lhes fazer um estudo demo-
rado ácerca das reconhecidas necessi-
dades concelhias e applicar as receitas
municipaes de harmonia a obviar a es-
sas mesmas necessidades.
Quando porem se desconhece o que vae
pelo concelho, com quanto haja nisto
uma ignorancia vencivel, e nem todos
estejam dispostos a applicar a sua acli-
vidade em benefício da sociedade que
representam, subsiste ainda esse mes-
mo dever, não votando: de afogadilho
ou por espirito de solidariedade propos-
tas, que uma vez realisadas não corres-
pondem, ao capital consumido.
E quando as necessidades são muitas
e as propostas varias, quando o capital
falta e os trabalhos sobejam, é da mais
simples logica acudir às maiores faltas,
aguardando cada uma a sua realisação,
estando a demora na razão inversada
importancia que representam.
Temos até aqui demonstrado os be-
neficios que a ponte construida na” ri-
beira do Mosteiro traria não só directa-
mente áquellas povoações e a mais cin-
co freguezias, mas indirectamente a Lo-
do o concelho; provâmos que é de to-
das as necessidades a primeira a reme-
diar; que não ha ponte, nem fonte, es-
trada, viela, ou quelhão que a egnale
em valor; pelo que estamos convenci-
dos que sem mais demora a Ex.”3 Ca-
mara não terá a menor duvida em vo-
tar a sua construcção:
Sabemas no entanto que numa das
suas sessões foi votado o projecto d’es-
tubos para a construcção d’uma ponte
que comunique facilmente a freguesia
de Sanv’Anna com a do Nesperal, ou an-
tes que ligue a parte leste da Galeguia
com aquella freguesia.
Não queremos mal por isso a nin-
guem. Cada um procura as melhores
das suas comodidades, em quanto os
restântes se não declaram lesados nos
seus legitimos direitos.
Era bom que se fizesse uma ponte
defronte da Galeguia, e melhor ainda,
que em cada caminho o viajante e o
proprietario encontrassem sempre facil
meio de comunicação e não perdessem
tempo a livrar o fato afim de passarem
a ribeira, ou andarem a fazer voltas pa-
ra chegarem ao seu destino.
Adimitha-se até um pontão em cada
regato. ou uma ponte tão larga como
extensa é a ribeira; mas como falta o
capital para tanto, ponhamos. todas es-
tas hypatheses: de lado e vamos à rea-
lidade, afim de comparar ou reconhecer
os benflcios que a referida ponte repre-
sênta.
Tem ella o valor que lhe attribuem?
à ponte deironte de Saat’Anna facilita
ANNUNCIOS
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30º ró
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
muitas e importantes communicações?
Modifica ou beneficia as relações econo-
micas dos povos :i nilrophes? Encurta
distancias consideraveis? Abre relações
commerciaes ou industries? Valorisa
propriedades, augmentando os se us pro-
ductos?
Quaes são os resultados praticos em
beneficio dos povos e proveito do con-
celho que podem advir do grande. dis-
pendio que 03 estudos e construeção da
mesma podem acarretar ao municipio?
Supponho que cada um dos srs. ve-
readores. todos maisou menos proprie-
tarios, quando procuram applicar os
seus capitaes em beneficio da sua pro-
priedade, não o fazem a simples capri-
cho ou indicação, nas só depois dum
estudo aturado sobre o proveito a obter.
No mesmo caso estão os capitaes do
municipio, e só nas mesmas condições
devem ser aplicados; não: esquecendo
que é dinheiro de nós tolos é a beneli-
cio de todos se impõe a sua aplicação.
Cada uma dis nossas interrogações
será pois 0 assumpto de futuras con-
versações,
S-VIL
Padre Farinha
Mercado de peixe
Continua ainda sem solução a
questão levantada entre o povo e
a Camara Municipal, por via da
transferencia do mercado do peixe.
Vai devagar, mas vai indo. O,
caso hade resolver se, é claro, e
ainda estará em exercicio a mesma
comissão executiva, a não ser que:
venha a renunciar o seu cargo,
o que “Dens não, permitirá, par
gatas ação das gentes.
Crime
Na noite de domigo, foi barbaramen-
te espancado no logar da Ramalhóza
Ireguezia de Sernache, um pobre rapaz
chamado Joaquim Pailre, da freguezia.,
do Castelo, que ficou em gravissimo
estudo, 4 cabeça do desgraçado apre-
sentava gravissimas contuzões.
São conhecidos, segundo dizem, os,
agressores e ha testemunhas do crime. .
Bom será que se, investigue cuidado-
samente este facto, para que se não
repita pois O crime está tomando por
estes silios um desenvolvimento extra-
ordinário que será bom atalhar a tem-
po, casligando-se os desordeiros.
MUSICA
Na proxima quinta feira 16 à
Philarmonica Patriota Certaginen-
se dará concerto na Praça da Re.
publica das 21 ás 23 horas, exhi-
bindo o seu variado reportorio.
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gi
Da janela para a rua
Bom dia visinha Estrudes, então,
que ne do vella Re vergo-.
mid mr Puridgo
Som ma uvid -..
“—Pois a visinha não sabe? Es-
l boa, até admira. Hontem não
“se falava noutra consa por essa
villa fóra. Não sabe que nos ouvi-
ram a conversa dum dia destes,
“e que foram pôr tndo mo jornal, só
para nos axalsinar?
— Tem graça; mas que teem el-
les com isso?
— Está enganada visinha Estru-
des, agora até é preciso cuidado
com a lingua. Parece que ha uma
Vão perce-
“Jei-chamada a Lei das rolhas; na-
turalmente mentem-nos uma rolha
na bocca e bau… bau…
— Se assim é,o que hade ser de
nós, o que hade ser das mulheres,
visinha. Pnlqueria?!. .. coitadas..
não tem outra arma; se não fôr a
lingua…
—Ah! está enganada, eu por
mim ainda terho alli azeite e uma
frigideira e a pá do forno.
— Vira-te!. .. com essas armas,
não ha duvida, que elles comnosco
não levam a melhor.
— Sabe visinha, como n “outro
dia iamos dizendo, está peor que
chover no molhado, Veja a visinha
o que o seu Zé paga de contribui-
ção. Nés só do realinho da venda
para a Camara, é uma loucura, e
depois não lhes serve para nada.
—Lá isso é verdade, essa cama-
ra então que para ahi está, é mes-
mo uma desgraça. Não se vê nada
feito por ela.
— Sabe o que lhe digo, visinha,
aquilo não era d’eles. Parece que
estão lá por cousas ó Rosa, e de-
pois… epitados, os homens não
estudaram p’ra aquilo, não esta-
vam preparados, por isso não ad-
mira. h
— Já dizia meu avô:— Quem te
manda a ti sapateiro… E” o caso
d’agora.
— Feche a janela visinha, que
vem lá no fundo da rua um da
Republicana; ora estes diabos que
estão sempre a dormir no quartel,
AGOFA é que ROS vecim INEAMGdA:
— Até logo.
Bom- Qubido
,
aquatico”
Só agora livémios conhecimento dê que
o Togo aquatico queimado no Rio Na-
hão, em’ Tomar, na segunda noite da
festa dos Táboleiros, fora confecionado
nas oficinas do distinto pivotecnico o
nosso assinante sr. José Nunes e Silva,
motivo por que à ele nos não referimos
no nosso ultimo numero. Soubemos
tambem que lodo o fogo, muito agra-
don aos forasteiros, que o palmearam de-
delivrantemente, motivo porque deixa-
mos aqui expressada ao distinto ar-
tista, a nussa satisfação pelos: louros
colhidos,
Até que emfim’
Reuniu na passada quinta feira a co-
missão executiva da Camara Municipal.
Ora gr Fa a Deus.
VOZ DA Jilia
NOTAS À LAPIS
«a alguem
PELA CAPITAL
Deixer-a sentada n’uma cadei-
va antiga de torneado castanho,
olliando triste e desalentada, por
entre os cortinados da janella, o
azulado Tejo.
Tive pena da Dona Politica,
coitada! Vi-a acabrunhada ao pe-
so de tantos desgostos e pela mi-
nha vista passou, como em, fita
animatografica, a vida d’aquella
minllier que nunca me sorrira, mas
com quem eu sympathisava por-
. ” ‘
que ella havia sido nos seus tem-
pos de meniria e moça alegre, jo-
vial engraçadita.
Tive | para ella palavras de con-
forto, aquellas mesmas palavras
que se repetem sempre que nos en-
contramos deante d’um doente, cu-
ja vida se mantem apenas por ba-
tes d’oxigenio.
Elá a deixei, coitadita!
Chegado ú minha terra natal,
quiz saber noticias da pobre en-
ferma.
* Quem sabe?—dizia eu—talvez
Já tenha dado à alma ao creador…
Passei ancioso a vista pelos jer-
naes e vi com uma alegria que não
sei descrever, com um jubilo que
mal posso difinir, que a minha
querida, a minha pobre doente se
encontra livre de perigo.
Desapareceu por completo a fe-
bre, o coração bate normalmente,
sente-se bem disposta; mas os me-
dicos obrigam-a a um deterniina-
do regimen alimentar.
Dizem-me, porém, informações
“particulares que ella, feita coma
cosinheira, tem abusado de certas
comidas.
” . Eicê ç
Estou em cuidado com a sorte da
minha pobre aroiga.
E eu cá tão longe, santo Deus…”
Sertor
TALHO MUNICIPAL
Consta-nos que algumas pessoas se re-
cusam à ir ao balho em virtude da ma-
neira ponco delicada por que são aten-
didas nas suas reclamações.
“A ser verdade isto, que julgamos
sintomalico de mais, como prova do
bom serviço prestado ao publico por
este establecimento municipal, só nos-
pecas competentes ancioridadas
que se dignem apurar o caso à limpo e
proceder comu convem aos interesses do
muntcipio, ”
Isto pelo que se pássa adentro do
talho; porque pelo que se costuma pa
tentear cà por fóra, em grita despejada
e desbocada, recomendamos o caso à
Guarda, como de sua primaria. interto-
vencia
PEN EMP siga. Êo a cy
Curso colonial
Completaram com distinção o seu cur-
so da escola colonial os nossos estima-
dos patrícios srs. Filipe da Silva Carva-
lho é Joaquim Fernandes, de Proença a
Nova; João Farinha e Antonio Farinha,
da Isna de Oleiros e Candido Teixeira,
de Sernache do Bomjardim.
Gumprimentamo-los pelo resultado fi-
al dos seus exames e desejamos que
na metropole óu no ultramar possam
encontrar siluação remuneradora da sua
inteligencia e actividade,
—Tambem fez o 1.º ano d’este curso
o sr. José Joaquim Lourenço, d’esta vi-
la à quem felicitamos.
Passaram pucos annos sobre es-
se triste acontetimento e a minha
memoria ainda hoje reconstitue es-
sa scena de lagrimas, em que eu
julgava ver partido de encontro
ao escólho do sofrimento o cora-,
ção daquela mulher. Ali junto do |
cadaver do noivo parecia-me mais
bella ainda,
Aquellas lagrimas eram a maior
prova do amor que ella lhe jurava, |
as flores mais bellas que o acom-
panhariam no silencio do tumulo.
Eu comprehendia a dôr d’aquel-
la mulher que eu vira tantas ve-
zes alegre, satisfeita junto do ente
a quem consagrára’todo o seu ser.
Eram mil sonhos desfeitos. mil
promessas irrealisaveis, mil grace-
Jos que jamais se repitiriam.
Era viuva sem ter sido esposa!
Nunca mais—dizia eu muitas
vezes—o vulto d’outro homem
conseguirá eclipsar o vulto d’a-
quelle a quem ella amou pela pri-
meira vez.
Passaram poucos annos.. .
Hontem disseram-me que ella
ia casar e eu senti tentações de
peaticar um crime:—entrar pela
callada. da noite no cemterio, pro-
fanar aquella sepultura, quasi fres-
ca ainda, e dizer ao ouvido d’aquel-
le que ali repoisa aquillo que a
minha pena se recusa a escrever,
:
Victor
CASAMENTO
Realisou-se no ultimo sabado no
logar do Onteiro da Lagôa, o en
lace matrimonial do nosso prezado
assinante sr. João Antonio Mar-
tins, d’Abigoaria com a sr.* D. Ame-
lia de Mello Lopes.
O acto civil realison-se em casa
da noiva e o religioso na capella de
S. Lucas, do mesmo logar, tendo
este-sido celebrado pelo revd.º vi-
gario desta freguezia sr. padre
Fracisco dos Santos e Silva e
aquelle pelo respetivo official. sr.
di; Bernardo Ferreira de Matos.
Bavanganfaram q auta por parte
do noivo, seu tio sr, João Martins
e sua cunhada D. Lanra Dias
Martins e por parte da noiva, seu
irmão José Lopes da Silva, é sua
cunhada sr.* D. Cacilda David Lo-
pes:
Depois do acto religioso, foi o-
ferecido em casados noivos um
opiparo jantar) a que assistiram
varias pessoas das suas relações.
——— emos pa
Desmentido
O nosso prezado assinante sr.
padre Francisco dos Santos e Sil-
va, dignissimo paroco d’esta fre-
guesia, pede-nos para fazermos
publico que não tem fundamento,
quanto a si, a noticia dada pelo
Mundo de 4 do corrente, relati-
vamente a sua filiação no partido
democratico, pois não está. filiado
em partido algum politico,
DEPORTAÇEM
A passar algum tempo com sua fa-
milia saiu para S. Torquato (Guimarães),
com sua fesposa, o nosso assinante. &
amigo sr. Manoel Ramos.
—Retirou para Santo Tirso, onde vae
| encontrar sua esposa e filho, o nosso
| prezado amigo e assinante sr. Antonio
| da Costa Lima, que depois irá fazer a
sua estação d’aguas a Entre os Rios.
| familia, o nosso amigo sr. José Martins,
aspirante de finanças em Penela.
— Está n’esla vila, de visila-a sua fa-
milia, O sr. Fui da Silva Carvalho.
—Das 21 às 23 horas de quinta feira
passada tocou na Praça do Comercio a
Filarmonifia Patriota Certaginense.
—bDe visita a sua familia esteve n’es-
ta vila o nosso amigo Joaquim Nunes
Campino, notario em Vila de Rei.
—Bm serviço sobre materia civel vão
na quarta feira proxima a Proença a No-
va as auctoridades judíciaes d’esta co-
marta.
—Pediu a sua aposentação de chefe
da secretaria da Camara Municipal o
nosso amigo sr. Antonio Eugenio de
Carvalho Leitão.
—Durante a semana vimos n’esta-vi-
la os nossos prezados assinantes srs.:
| Manoel Fernandes Junior, padre José
Adriano d’Oliveira Braz, Angelo Ilenri-
ques Vidigal, Antonio Ribeiro d’Andra-
de, Manoel Jacinto Nunes, Antonio Mar-
tins Salgueiro, João Martins Colonia, Au-
gusto Paula, Francisco Alves dos San-
tos, José dos Santos Jnnior, Joaquim
Fernandes da Silva, Antonso Martins
Cardoso, Filipe Leonor, Manoel Luiz da
Silva, dr. Augusto David, Antonio Álves,
Joaquim da Silva Ladeiras, José David
da Silva, Joquim Nunes e Silva e capi-
tão David Ferreira.
—Roi concedida à aposentação ordi-
naria ao nosso presado assinante sr: dr,
Augusto Mendes Barata, mui digno de-
sembargador da Relação do Porto.
— Está nesta vila de visita a sua fa-
milia, 0 nosso presado colega José dos
Santos e Silva.
—Tem estado em Lisboa, o nosso
amigo e assinante st. Dr. Virgilio Nuues
e Silva.
Fizeram anos:
No dia 7 0 menino Bernardo, filho do
nosso amigo sr. dr. Bernardo Ferreira
de Matos, digno administrador deste
concelho.
—No die 8 o nosso patrício e assi=
nante sr. Amadeu A. da Cunha Valente.
Parabens.
BE Si a
Dias em que os mancebos derem solicitar
as guias de marcha para a inspecção 6
em que esta tem logar:
Marmeleiro—I5 e 24, rá (71 e
24, Cumeada— o e 23, Troviscal— 16
« Varzea [6 e 25. Nesperal— 17 e
25, Palhaes— 17 e 25. Sernache— 17 e 25
em
Agradecimento
A todas as pesoas qne se digna-
ram encorporar-se no prestito fu-
nebre de nossa querida Fausta, e
ainda àquelas que se interessaram
na sua doenca e nos acompanha-
ram em tão intimo desgosto, agra-
decemos reconhecidissimos as suas
atenções, e pedimos nos relevem
não o fazermos pessoalmente.
A’s duas filarmonicas Patriota
Certaginense ec Recreio Artista,
egualmente os nossos agradeci-
mentos.
Amalia Pites
Siuciuada Pies
— Esteve na Certã, de visita a sua a sua
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Campo de ciprestes
* Faleceu no domingo e foi sepultada
Mas feira a pequenina Maria da
Anunciação, de 15 mezes de edade. fi-
Jia do sr. Abel da Conceição Ramalho-
sa, socio da tipografia Minerva Celinda,
ónde é impresso 0 nosso jornal.
– Aos desolados paes à expressão do
nosso pegar:
= Vitimado por um ataque de paralisia
faleceu o sr. Joaquim Ramos. de 80
anos de edade, melhor conhecido pelo
«Moleiro do Moinho da Rola».
EBCRRR o. usura
Musica desafinada
Estão ainda offectas 4 comissão
executiva algumas deliberações da
Camara Municipal tomadas n’uma
das surs sessões de Abril. que de-
veriam ser resolvidas dentro de 30
dias, segundo dispõe o art.º 57 do
Codigo Administrativo.
PELOS ContanHos
LEITOS, —got4
Governador Civil .
Chegou inesperadamente à esta vila na
“6 feira ultima o Ex.” Dr. Rebelo d’Al-
buquerque, ilustre Governador Civil do
Distrito.
Apenas se soube da “vinda de S. Ex.3,
centenares de fogueles estralejaram
nos ares. am
Era o signal da alegria, que invadira
D-coração dos oleirenses, porque todos
“contam em S. Ex.* um amigo dedicado
e protetor valioso.
A” noite recebeu S.
salões do seu nobre solar, os amigos,
que no abraço de boas vindas lhe da-
vam os parabens pela*forma como tem
sabido dirigir os negocios .do distrito.
Sabemos que S. Ex.” não esquece. os
ibtéresses desta régião, e tem esperan-
cas de deixar o seu nome ligado à con-
clusão da estrada distrital n.º 119 que
deve ligar-nos a essa vila,
Oxalá que
” Aspiração já velha “deste pobre con-
celho, e que lem merecido. as atenções
de ilustres contervaneos NOSSOS, a Sum
realisação sera um Deneficio enorme
para todos aqueles que se interessam
pelo progresso da sua terra.
«Não sabemos. O tempo que 8. Ex.* se
demora entre nós, porque. de um mo-
mento par o outro pode a sua presença
tornár-se perna! ia Nr E e distrito.
tesentand do nossos
ENAP a
ve cui RIA ME Ene
jo coração.
Ponte municipal
“Vão recomeçar brevemente os traba-
lhos n’esta importante obra, ha quasi
um ano paralisada.
“À Camara, arrematou a sua conclusão
por 5003.
*=-Chamados em serviço judicial fo-
ram à Certã na passada terça feira os
nossos amigos srs. João Martins (Colo-
na), Antonio Martins) Salgueiro e Au-
gusto José de Paula.
“— Deve realisar-se breveménte o en-
Jace matrimonial do nosso bom amigo
sx dr. José Dias Gareia, dignissimo no-
toria, neste concelho. (3
DU RNDE-SE com 2 andares e
lojas sita na Avenida Baima
de Bastos d’esta villa.
“Tractar com Possidonio Joa-
quim. Branco, da Mougueira..
Ex.? mos vastos.
1+
voz Dá BEIRA
CELAS FREGUEGIAS
SERNACHE DO BOMJARDIM— Teve lo-
gar no passado domingo, a annual ma-
ranhada que d’esta vez teve a sua cor-
récção e aumento,
Dividiu-se a fita em trez etapes:
A primeira inicigu-se na Povoa, onde
os ulherentes ao nosso amigo José de
Brito, convenientemente refastelados,
foram soberbos de pujança oratoria,
sobresaindo o Silva, nasua lhese; a na-
tureza reboluta do Luiz da Praia.
A segunda Glape, Alto do Ventoso, Leve
quê de comico, mas muito sobressaiu o
Martins, no seu discurso== a incovenien-
cia da frasqueira do Santos com teias
de aranha.
A terceira etape, Gabecudo, foi talvez.
com o–fints diei–a mais compativel com
os usos e-costumes. Alli a seleta assis-
tencia, devidamente emaranhada,
biu com correção o programa da fes
e o Alfonso, mostrou ao auditorio com
o verbo que lhe é peculiar, fazendo vir
o caso à superficie, a inconveniencia do
uzo das aguas de fhodam, ent certas
conjiutdu as.
E assim terminou a festa que deixou
s recordações aos sanlissimos ir-
afóra o Santos que ficou sem
teias de aranha. UG.
PEDROGAM PEQUENO —Sahiram para
Lishoa as sr.“: D. Clotilde e D. Maria
da Luz Preire, e o sr. Adelino Nunes
Mariuha.
— Vindo de Castelo: Branco.
nesta vila o sr. Ignacio Vidigal.
— Procedeu-se à eleição da nova me-
za administraliva da Santa casa da Mi-
sircordia desta vila, ficando eleitos os
seguintes cavalheiros por 71 volos cada
um.
Provedor: Adelino Nunes Marinha. se- |
cretario: Manuel Martins “Almeida, the-
zoureiro: Joaquim Fernandes Callado.
vogaes: Antonio Fernando Junior, Anto-
nio Antunes Fermandes Barata. substitu-
tos: Domigos da Gosta e Artonio Pirão
Sequeira.
Tomaram posse no dia primeiro de
julho. Z Cas
FIGUEIREDO, 7 — Realisou-se segundo
o Costime dos mais anos a festividade
a 8. João que correu com grande anima-
ção de povo. Oliciou o rev.” paroco da
freguesia Frageisco Alves, acolitado pe-
los rev.” Barata Dão e Joaquim F. Tava-
ves. Pregou ao Bvangelho O rev.” Se-
queira e de tarde o ve 7
De tarde era belo ver upamentos
varios comendo à sombra dos castanhei-
ros os bons peliseos, a que 0 embarra-
do fazia as honras,
Assistiu à Sociedade. Musical Recreio
Artista, que tocou varias peças do seu
reportorio.—(6.)
VARZEA. DOS CAVALEIROS, 15 — No
proximo dia 19 ha dê realisar-se nesta
freguezia a fest dos. à oração de Jesus.
A’s 10 horas da manhã Lerã logar a
comunhão is creanças precedida de ser-
mão. Bº orador o mni rev.” paroco des-
ta fregireziu Francisco Sequeira.
Ns 12 ovas celebrar-se-ha a missa
solene e às [8 horas far-se a proci jo,
do SS. sendo precedida de sermão.
rev.º padr e Francisco Siqueira)
m—=—
ESTANTE DA OZ DA BEIRA
Recebemos o numero 19. desta folha
de propaganda religiosa. Como o titulo
indica, é destinada aos parochos que a
requesitem para ser distribbida pelo
povqao preço de 5 réis.
Cada parochia que receba 50 exem-
plares tem direito a incluir no alto o
nome da freguesia a que o Boletim diz
vespeilo. As que vecelbem 100 numeros
podem, gratuitamente, mandar publicar
– noticias locues que lho digam respeito.
está já |
Panta dos jurados sorteados em sessão de
1 de julho corrente pára servirem nO
2.º semestre.
Concelho da Certã
Manoel dos Santos Antunes, de Ser-
| nache. David Nunes e Silva, da Gertã.
| Antonio Luiz dos Santos, dos Ramalhos.
Francisco Martins Corrêa, d’Aldeia Fun-
deira. Libanio da Silva Girão, de Serna-
che. Dr. Julio Peixoto, da Arnoia. José
Guilherme, do Caheçudo. Manoel Mar-
tins d’Almeila, da Arroxela, Dr: Virgi-
lio Nunes e Silva, de Sernache. Zuzi-
mas Nunes Correa, do Casal do Pinhei-
E, Dr. Hermano Nunes Marinha, da Cer-
– Abilio da Paz Medeiros, de Pedro-
oito Pequeno. José David da Silva, da
Galeguia. José Antonio, do Mosteiro
Fundeiro. Manoel Nunes, do Fundão.
Luiz Martins, do Casal da Estrada,
Concelho de Oleiros
Manoel Alves Garcia, do Sendinho.
José Maria Martins, dos Quartos, Anlo-
nio Ribeiro, da Isna. Manoel Sequeira,
da Cava. João Henriques da Conceição,
do Estreito. Francisco Domigues Antu-
nes Junior. da Abitureira. Adrião Madei-
ra Gonçalves, de Oleiros. Teotonio Pe-
drozo Barata dos Reis, do Estreito, Jo-
ão Mateus, do Estreito.
Concelho de Proença a Nova
José da Silva, da Aldeia de Catarina
Vaz. João Nunes, do Vergão. Francisco
Ribeiro Chão Redondo, da Sobreira.
Francisco Ribeiro, do Penafalção. Anto-
nio Dias Cravo, do Caniçal Fundeiro. Jo-
sé Fernandes, do Galisteu Cimeiro. Joa-
quim Rodrigues Raymundo, da Sobrei-
ra. João Ribeiro Mendonça, Monte de
Baixo.
Concelho de Villa de Rei
Vicente Baptista Rodrigues dos Santas,
de Vila de Rei. José Joaquim da Silva
das Neves, da Boafarinha. Bento Filipe,
da Sobreira,
CORREIO
Mandaram satisfazer a sua assinata-
ra Os nossos assinantes sr. Manoel Fer-
nandes Junior, Dr. Jayme Agostinho, Pa-
dre José Adriano, Francisco Martins Fer-
nandes, Joaquim Nunes e Silva, David
Nunes e Silva, Dr. Ernesto Marinha, Dr.
José farlos Brar, Busebio do Rosario,
Luiz Dom ngues da Silva. Olimpio Craveiro
Antonio Gu imarães Lina, Joaquim Maria
das Neves, Padre Angusto Pinheiro, Ma-
noel Angusto Frade, Francisco Simões,
José dos Santos Junior, José d’Azevedo
Bartholo.
ANUNCIO &,
(2º publicação)
Pelo Juizo de Direito d’esta co-
marca .e cartorio do escrivão abai-
xo assignado, nos autos de jnven-
tario orphanologico a que se pro-
cede por obito de Mathilde de Je-
sus Candeias, viuva, moradora
que foi no logar. do ‘Pojal, fregue-
za, do Cabeçudo desta mesma co-
marca, em que é inventariante o
filho Joaquim Martins, residente
no logar dos Falleivos, da mesma
freguesia, correm editos. de trinta
dias a contar da segunda e ultima
publicação d’este anuncio no “Dia-
vio do Governo,” citando o coher-
deiro Pedro Martins, solteiro, au-
sente em parte incerta, para assis-
tir a todos os termos até final do
referido inventario, sem prejuizo
do seu andamento.
Para constar se passou o presen-
te.
Certã, 29 de junho de 1914.
O Escrivão do 2.º ofício
Francisco Pires de Moura
Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito, —Mattozo
‘
| Mercador.
Comarca da Certã 2 pub.
1.º OFFICIO
No dia 12 do proximo julho, ás
12 horas, 4 porta do tribunal d’es-
te Juizo, em virtude dos autos ci-
veis d’execução de sentença que
Antonio Pedro da Silva Junior, de
Sernache do Bomjardim, move con-
tra Francisco Joaquim Martins e
sua mulher Francisca da Concei-
ção, proprietarios, da Aldeia Ve-
lha, voltam ‘ pela segunda vez á
praça por metade da avaliação,
visto que na primeira não obtive-
ram lançador, para serem agora
arrematados a quem maiores lan-
ços offerecer acima dos valores que
lhes vão designados, os seguintes
bens: .
1.º O direito a metade d’um o-
lival com testada de matto, pin-
nheiros e sobreiros, no sitio do
limite do logar do mes-
mo nome, no valor de 1350:
2º O direito a metade dum
predio rustico que se compõe de
terra de cultura com vinha, olivei-
ras, castanheiros e outras arvores,
situado nc logar da Aldeia Velha,
no valor de 72350:
3.º O direito a metade dum
predio rustico que se compõe d’um
olival e testada de matto, na Ri-
beira Sardeira, no valor de 2350;
4,º O direito a metade d’um oli-
val com testada de matto, no sitio
da Ribeira Sardeira, no valor de
12509;
5.º O direito a metade d’um oli-
val, testada de matto, pinheiros e
algnns sobreiros, na Ribeira Sar-
deira, no valor de 50500;
6.º O direito a metade d’uma
terra de cultura com oliveiras e
uma pequena casa d’abitação, no
sitio da Senhora do Desterro no
valor de 85300. E” usofructuaria
vitalicia de todos estes predios,
Maria das, Dôres Martins sendo
com proprietaria Maria das Dóres
Martins, solteira, maior, do dito
logar.
Pelo presente são citados os cre-
dor es incertos para deduzirem os
seus direitos, querendo, no praso
legal,
Certã, 26 de junho de 1914.
E eu, Antonio Augusto Rodrigues,
VERIPIQUEI
O Juiz de Direito—Matozo.
TRESPASSA- OE ahênto
mais antigo, com fazenda ferragens,
mercearias e miudezas, pelo proprieta-
rio fer oulros negocios e não poder estar
á testa. Tem boa clientella e trespassa-se
pelo valor actual das lazendas.
Presta esclavecimentos José | Maria
WAlcobia–SERNÁCHE DO BOMJARDIM
UERREIRO
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às 4 rá as E tarde na R. do Vale,
casa da Voz do Poro, Dirigir conrres-
pentangiea à Hospetiaio CRAVEIRO Certã
o estabele
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-—GERTÖ
Agua da Foz da Certã
a
A Agua minero-medicinal da Foz
da Certã apresenta uma composição
chimica que a distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na therapeutica-
E” empregada com segura vantagem
na Diabetes—Dyspepsias—Catarros
gastricos, putridos ou parasitarios;—
nas preversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas;-—na convales-
censa das febres graves;—nas: atonias
gastricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc:,—no gastricismo dos
exgotados pelos excessos on privações,
etc., etc.
Mostra a analyse Datereologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tJo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas,
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
Hustonieida: f 13 nonyQuiços
iphterico, e Vibrao
cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porém resistencia
maior. ú 2
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
té acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.
DEPOSITO GERAL
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truir no Bairro de Santo An-
tonio, com todas as condicções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
xa jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações,
Tratar com Carlos dos Santos,
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FRANCISCO MORAES
ALFERRAREDE
Do Sindicato Agricola de Pernes, em
4 de novembro de 1913:
eiofogaio temos o prazer de o informar que
a PURGUERA A. IB. O. SUPERIOR
COMPOSTA, que V. nos vem fornecendo
de ha annos, tem satisfeito por comple-
to os nossos consocios que com ela
teem conseguido ótimos resultados, tan-
toem batata, como em milho
e hortas.
Mais o informamos que no ultimo for-
necimento do ano passado, conseguimos
os seguintes numeros, na analise feita
pela Estação Agronomica de Lisboa:
—Azote 3/0 — Acido fosforico 2,789)
—Potassa 3,18 9% de que temos boletim.
E, pois, uma PURGURIRA recomenda-
vel a todo o desejoso de seméar com
exito.
O Secretario da Diréção,
(a) Bernardino Rosa
— ==4=—
E unico nosso depositario d’esta e
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JOÃO d. BRANCO
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