Voz da Beira nº25 27-06-1914

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«ANDO,

Rea:

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Dr. Aútonio Victorino

« ADMINISTRADOR :
E Pedro Ramalhosa
– EDITOR E PROPRIETARIO;

Fruectnoso 1 Pires

Redação e Eininisiração:

Bug Br. Suttos Bulente
o ERTÃ

 

ASSIGNATURAS

15200 réis; Semestre, 600 ng
Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Não se restiluem os originaes

ne Cropreulo pour

A Cai de epnlá

se

CERTÃ, 27 DE JUNHO DE 1914

 

 

 

 

SEMANARIO INDEPENDENTE
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA GELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

ANNUNCIOS

Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réi
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações: de que
receba um exemplar

se

 

JOÃO DA SILVA:
“o CARVALHO

: Nãonos consentiu o apertado do
tempo que fizessemos, no ultimo
ua “do nosso jornal, maior re-
ferencia 4 memoria d’este ilustre
extincto, sobre quem já pousa à
fria pedra do tumuio. Oito dias
são passados sobre à sua morte 6;
quando era natural que o referver
das ambições e o esvurmar dos
odios começasse já a fazer a sua
“obra de demolição, investindo com
a memoria. do finado e minando-
lhe as qualidades do caracter, to-
dos temos visto que o juizo da his-
toria lhe tem feito a consagração a
salvo d’uma biografia honrada e
exemplar.

E de que lhe valeriam, n’esta!
hora postuma para as apoteoses po-
pulares, as adulações dos amigos
porconveniencia, se nem a um nem
a outros” surge a esperança das
“compensações afogadas no silencio
misterioso do tumulo, E” que João
da Silva Carvalho, estimado em vi.
da por uma elite sincera de devo-
tados amigos, que tanto eram os
que com ele tinham relações so-
ciaes, continua a ser depois da
morte. o mesmo vulto moral para
todos: sempre grande, sempre ge-

meroso, sempre bóm… |.

Felizes os que podem transmi-
tir aos seus, por entre o aroma das

Moletãs é dos Hros senuIGrass, MM
bora d’uma memoria exalçada

á admiração de todos, pelo cunho
dum caracter sem mancha.

A critica, essa deusa tão capri-
chosa e tão nefasta ás glorias do.
além tumilo, não ousou ainda di-

rigir-lhe as suas baterias. de des-‘)

truição para) o amesquinhar no
conceito dos despeitados, se por
ventura os houvesse, O bom nome
quéusou em vida; as vivtudes civi-
cas “que o exornavam daquela
grandeza moral que se impunha
– sem extremos de rebaixe para
quem dele se aproximava; a sua
probidade “comercial tão assasmen-
te conhecida, que era o melhor pe-
nhor duma. reputação feita 4 cus-
ta de muito trabalho; as suas vir-
tudes de chefe de familia exemplar
tão’ intimamente consagrado ao
bem dos seus; a sua dedicação pe-
los : amigos levada até di isenção do
enerifício, servindo a todos e nada

 

 

no comercio,

pedindo para sij o seu amor ao

trabalho, alavanca poderosa à que.

sempre se arrimou para a realisação
das: stas melhores aspirações; e
sobretudo a sua muita amisade
pela Certã, onde lhe floriram os
melhves dias da sua vida social,
pugnando sempre pelos sen me-
lhoramentos e pelo seu engrande-
cimento material, dão-lhe direito a
queno tumulo » gosed’aquela paz que
nem sempre. é consentida á memo-
ria dos que n’este vale de lagrimas
lograram impôr-se 4 sociedade pe-
los seus merecimentos pessoaes.

Por iso o cortejo funebre de to-
dos os que o acompanharam á sua
ultima morada revestiu a demons-
tração eloquente e significativa de
quanto era apreciado de todos, em
todas as classes é em todas as ca-
tegorias,

“A Certã em pezo, no que ha de
mais apreciavel na magistratura,
industria, agricultu-
ra e burocracia em todo o conce-
lho, fez-se ahi representar como
prova significativa de quanto as
qualidades do extinto eram aprecia-
das e de quanto a sua falta é sen-
tida por todos que o conheciam,
De Oleiros. de Pronça a Nova e
d’ontras terras circunvisinhas ao
nosso concelho tambem a afluencia
era grande.

O cadaver em urna. de mogno,
foi transportado no carro do Mon-

te-pio, Certaginense e conduzido
pef sevviçães da casa.

Para pegar ás borlasorganisa-
ram-se varios turnos sob a indica-
ção do sr. Eduardo Barata Cor-
reia e Silva que dirigiu o enterro.

Fizeram-se representar varias
corporações a que o finado perten-
cia: pelo Monte-pio, o sr. Adrião
David, pelo Gremio Certaginense,
o sr. dr, Bernardo de Matos; pela

“Santa Casa da Meios did o sr.

Porres Carneiro; pela comissão
municipal Unionista, o sr. Luiz
Domingues da Silva, a Filarmoni-
ca Patriota e a Sociedade Musical
Recreio Artista que durante o cor-
tejo se revesaram no desempenho
de algumas marchas funebres.

Sobrepostas d à urna iam varias
coroas, de que colhemos as seguin-
tes dedicatorias:

Ao seu, estremecido marido—
Saudade eterna de Delf: a
lho. 20 6-1914

 

À” memoria de seu saudoso pae
— Maria do Ceu e Anibal.

Ao nosso audoso pae e sogro —
Albertina e Sebastião,

Ao nosso chorado irmão e tio—
Joaquim Carvalho e Anibal:

Ao nosso querido tio—Muria da
Conceição e Demetrio.

Ão seu querido tio como teste-
munho de sincera amisade — Ina-
cia, Zulmira, José e Francisco.

Ao seu saudoso cunhado, como
prova de verdadeira. estima—Ma-
ria José da Silva.

Ao nosso estimado pae e sogro
— Natividade e Carlos.

“Ao sen dedicado protetor —Ma-
ria José da Silva.

Ao seu avô — Fernanda, Maria
Helena e Maria Luiza.

Ao nosso saudoso tio— Etelvina
e Joaquim

Ao presidente da comissão mu-
nicipal e sem dedicado correligio-
nario, cidadão João da Silva Car-
valho—A «União Repubicana» da
Gertã.

A? beira do tumulo falou o rev.
padre José Farinha Martins, capi-
tão de infantaria 15, que em bre-
ves e bem deduzidas palavras enal-
teceu as qualidades do finado. la-
mentando o seu desaparecimento
como uma perda para o nosso con-
celho e terminando por apresenta-
lo ao exemplo de todos: “como mo-
delo de vitudes civicas.

Presidiu ao enterro religioso o
Favo areipreste, padre Irrancisco

dos Santos e Silva, acolitado pe-
los rev.?: padre José Francisco,

coadjutor; padre Marques de Ma-”

cedo, capelão da Misericordia; pa-
dre Domingos L. da Cruz, paroco
do Cabeçudo e padre Ramalhosa.
Foi encaregado da parte mate-
rial do funeral o sr. Sergio Pina.
A casa do falecido tem sido
constantemente procurada por gen:
te de todas as classes que ali vão ás
condolencias da familia.

 

4. Rafael Batista

De visita a seu irmão o nosso
amigo e assinante sr. João Rafael
Batista, está na Certã o nosso pre-
sado patricio sr, Antonio Rafael
Batista, ha pouco chegado do es-,
trangeiro onde esteve em viagem:
de recreio.

Cumprimentamo-lo,

‘0S DOIS ERNESTOS

Sairam já para Lisboa afim de d’a-
li seguirem no dia 1 de julho pro-
ximo para Quelimane, na nossa
Africa Oriental, os nossos bons
amigos Ernesto Eugenio de Car-
valho Leitão e Ernesto Porfirio de
Araujo, que vão já como emprega-
| dos da i importante Companhia da
fambncia,

São dois novos que vão até
áquelas . inhospitas paragens em
busca d’um ideal, qual é o de bem
garantir o futuro de seus dias,
que supõem dificil de conseguir
na metropole.

Que o encontrem, que os dias
tristes que vão passar, longe da
sua patria, das suas familias, dos
seus amigos, porque ambosos teem
e muito dedicados, lhe seja bafe-
jado pela aura da fortuna, e que
ao voltar a este torrão que tanto
estimam, possam continuar a bri-
Thar no convivio dos seus amigos
»e patrícios que os veem partir com
saudade, é o que sinceramento lhe
desejamos.

A Voz da Beira apresenta-lhes
a seus cumprimentos de despedi-

da e deseja-lhes egualmente uma
feliz viagem,

Luz eletrica

Recortamos do nosso colega a
União Fgueiroense, de Figueiró
dos Vinhos, e damos-lhe publici-
dade a pitao de enrtostdade, à Rez
guinte oca

«0 Ameixas sempre nos saiu um
gaande intrujão!…

Tanto andou por ahi com luzes e ele-
ctricidades que. afinal não fez nada e
acabou por se desculpar com a campa-
nha que aqui fizemos contra o celeber-
rimo projecto, do emprestimo de réis
12:0005000. E nós a supormos que o
emprestimo não ja por diante por cau-
sa do barulho que aqui fizemos, quan-
do não foi nada d’isso!

Sempre sômos muito ingonngg!

O Ameixas não fez o contrato da luz
com a camara da Certã, como para ahi
se disse, porque essa, camara não quiz)…

O Ameixas levou com o basto da car
mara da Gerta, que não esteve pára lhe
aturar a bolha e, por isso, é us ele
não. fez, nem fará nada!

A Gertã vae, pols, ser. juminadá z
luz eletrica, mas é por sua conta é não
sob à direcção de qualquer. Ameixas.»

Sobre este assunto, caro colega,
poderiamos dizer alguma coisa.
Tambem por cá temos Câmeixas,
mas deixamos os comentarios para,
ocasião oportuna,

 

Do qa o fu da frut To do Baia “mA La di

Pesar 2a jutho 47 AVENÇA / RX al

N.º 25 Esc mi es *»

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ma – mam
AA

TANTA DE MISTA

LISBOA, 24-—Leio n’um pla-
“card que já está constituido 0 mi-
nisterio, ficando todos os ministros
«que não são democraticos. Para a
pasta das finanças vae o &r. Santos
dLiucas, director da casa da moeda
e para a do fomento o sr. Almeida
Lima, reitor da Umiversidade dé
Lisboa. O sr. Bernardino Macha-
do fica interinamente com a pasta
da justiça, visto a recusa das indi-
vidualidades convidadas.

Dos novos ministros conheço
-spenas de vista o sr. Almeida Li-
ma.” *

Não tenha, portanto, elementos
para apreciar a escolha do sr. Ber-
mardino Machado.

Aguardo os jornaes das diferen-
“tes cores politicas para ver como
-o ministerio é recebido. Julgo, po-
rém, não me afastar muito da ver-
dade afirmando que as coisas se
manterão como até aqui: — os de-
mocraticos apoiarido o ministerio,
«os evolucionistas conibatendo-o e
os unionistas na expectativa bene-
vola. BIN TE
Fechado no fim do mez o parla-
mento, o ministerio fará as elei-
“ções e depois governará quem ti-
“ver a maioria das futuras camaras.
—Os jornaes noticiam novas pre-
venções nos corpos-da guarnição.

O que haverá? O que não have-
rá? São estas as perguntas que o
-nosso leitor, lá no recanto da pro-
vincia onde estas novas chegam
sempre consideravelmente exage-
“xvadas, fará a cada momento, á som-
bra das arvores, na oflicina, na
mercearia e finalmente nas phar-
macias, esses pequenos parlamen-
tos locaes onde a politica é com-
panheira inseparavel da raiz de al-

“-caçuz e do’oleo de ricino. O que

ha? Vão lá sabel-o!…

Talvez que o processo da pre-
venção esteja na moderna orienta –
são dos exercitos da Europa. E”
uma maneira pratica de trazer o
soldado sempre álerta, de ouvido
á escuta, desconfiado de si mes-
mo, despertando-lhe assim iner-
gias adormecidas durante o perio-
do de repouso. Se esta é w razão,

nós apoiamos inteiramente à pre-
venção e aconselhamos o sr. mi-

nistro da guerra-a decretar a pre-
venção continua, ficando revogáda
a legislação em contrario.

E até á proxima semana, vamo-
nos preparando para grandes acon-
tecimentos, segundo rezam os jor-
names de larga mformação.

– Sertorio
2 ema

Desastre

Na ultima segunda feira, no lo-
gar d’Azinheira, freguenia do Mar-
meleiro, d’este concelho, quando
Vicente Farinha trabalhava n’uma
pedreira e carregava um tiro, pa-
ra arrancar pedra, este rebentou
inesperadamente, decepando-lhe a
mão direita e fazendo-lhe varias
contusões pelo corpo. Foi trans-
portado para esta vila, onde está
em tratamento no hospital de N.
S. do Carmo. *

voz DA

Ponte na ribeira,
limites do Mosteiro

A exposição que temos feito, sobre a
poíite nos limites do Mosteiro, parecerá
talvez fastidiosa, a uma bôa parte dos
leitores da Voz da Beira. Porem, se
qualquer dos que se interessam pelas
prosperidádes do nosso concelho, e fo-
mento da sua vida economica, análysar
os motivos da nossa justa petição, terá
rasões de sobejo para nossa justificação,
e será obrigado ainda a concluir-por es-
tar não só d’acordo comnosco, mas ail-
da por patrocinar ou advogar a justiça
da causa que defendemos. Não se trata,
como tenho demonstrado, d’uma obra
de mesqninha politiquice, mas sim d’um
trabalho que trasendo as maiores e me-
lhores vantagens para um grande povoa-
do, deslituido de larguezas necessarias
para uma laboriosa vida agricola, facili-
ta, augmenta, protege, e favorece à vida
iudustrial, agricola e commercial de par-
te de cinco freguezias, do concelho, até
agora desprezadas, abrindo-lhe uma ne-
cessaria e facil consumição com a séde
do concelho, e d’ahi com os grandes
centros de que estão completamente
isolados pela falta de vias favoraveis de
communicação.

Ninguem ha, conhecedor da topogra-
phia do terreno apresentado, no mappa
junto à nossa exposição, ou em face do
mesmo, sabendo-o ler. que concentran-
do-se um pouco na situação dos povos
cuja petição aceleranos e estamos de-
senvolvendo, se não sinta magoado, ao
ver tantos rendimentos abandonados,
tantas riquezas perdidas, ou lLerrenos
desvalorisados.

Em face da crescente poptlação que
se está dando entre nós, e muito es-
pecialmente nas povoações dos Mostei-
ros, onde habitações novas se construem
a cada passo; se não procurarmos faci-
litar-lhe à vida de cada dia, protegen-
do-os no desenvolvimento d’agricultura,
e na facil colocação dos seus productos
e valorisação dos mesmos, teremos con-
corrido para o aniquilamento das forças
pela falta d’alimento, e para a emigra-
ção, mal não menos terrivel, com gra-
ve prejuiso publico e particular.

E todos estes males se remedeiam
abrindo-lhes vias de comunicação indis-
pensaveis para relacionar e comunicar
os povos entre si, encurtando-lhes dis-
tancias, não lhes roubando tempo, dan-
do-lhes boa vontade e melhor resultado
no bom emprego de todos os seus es-
forços.

A ex.”* Camara Municipal, tem a sua
responsalilidade ligada aos assumptos
desta natureza; cabe-lhe sob uma bôa
politica concelhia, estudar as grandes
necessidades do concelho e prover ao re-
medio das mesmas. E sem isso 0 seu
desleixo, a sua incuria, a sua indlifferen-
ça serão actos criminosos que as melho-

Ennio ro na alo Gala, qlos
quilibrar na balança d’apreciação, devi-
do ao alto logar que desempenham.

Podem s. ex.º* serem dotados de toda
a actividade, energia, e grandeza de ca-
racter, que as distinga entre os seus
concidadãos; mas nem por isso podem
esquivar-se ao labéo que lhes:manehará
a fronte se descurarem a missão de se-
nadores que voluntariamente accoita-
ram.

Neccessario porem, se torna lembrar,
que cáem no mesmo precipio, se al-
legando ou fingindo uma acti E que
não tem, empregarem: caprichosamente
em obras addiaveis, ou de somenos im-
portancia, o-capital indispensavel e ne-
cessario donde nos possam advir maio-
res e melhores lucros.

Sabemos que alguns delegados do se-
nado estão encarregados d’observar, e
estudar de perto o assumpto que vimos
tratando. Muito folgamos com isso; pur-
que cada um d’elles, lá na propria
! Camara Municipal será o ligitimo advo-
| gado, como em causa propria.

Ha muitas” necessidades dentro do
concelho, para onde a ex.””2 Camara tem,
| de voltar as suas attenções: mas d’en-

 

 

BEIA

 

 

Melhoramentos locaes

Pela secção de conservação de obras
publicas deste concelho está-se proce-
dendo ao novo calcetamento da rua do
Vale, cujo leito estava intransitavel, de-
vido ao desnivelamento produzido pelos
carros.

Serviços d’esta natureza, em que vae
envolvida não só a comodidade do pu-
blico, mas ainda mais a compreensão
dos deveres do proprio cargo, são o
melhor titulo de recomendação para
justificar os aplausos que d’aqui dirigi-
mos ao sr. Guerra, digno chefe de con-
servação.

Conviria que durante a noute fosse
colocada uma lanterna ou outro genero
de luz junto á tranqueira de vedação
para evitar desastres, que, já nos cons-
tam, se tem dado. Estando a tranqueira
a meio da distancia entre dois candiei-
ros, fica oculta na sombra por forma a
não ser vista de quem descuidadamente
por ali passe altas horas da noute.

eee e eee
Santos Silva

Com o seu ultimo exame feito na pas-
sada terça feira, completou, com boa
classificação, o seu primeiro ano da es-
cola colonial, este nosso amigo e cama-
rada de redacção, a quem apresenta-
mos os nossos parabens.

ma DO —
Auto-omnibus

O sr. José Rodrigues de Paula, do
Painho, acaba de transformar o seu ca-
mion em auto-omnibus para passagei-
ros, pela aplicação d’uma carrocerie des-
montavel com comodo para 20 logares.

Projecta aquele sr. explorar a carrei-
ra entre Certa, Pedrogam e Paialvo to-
das as terças, quintas e sabados, ao pre-
ço de 13000 réis por pessoa.

Nas segundas e quartas fará trans-
porte de carga, ao preço de 80 réis a
arroba.

Aos domingos estará livre para alu-
guer de excursões, pela seguinte tabela:
Certã ao Alto da Serra …’. 105000
» a Proença a Nova … 155000
» ao Vale da Ursa …. 105000
» a Pedrogam Pequeno 105000

pe RS DO
Contribuição industrial

Na secretaria de finanças d’este con-
celho está em reclamação a matriz in-
dustrial durante o periodo que decorre
de 1 a 10 de julho proximo.

>>>
Gremio Certaginense

Por não ter tido logar no pas-
sado domingo o baile quinzenal
em virtude do falecimento d’um
socio ,cunsta-nos que terá logar á-
manhã,

aa MEO DE mma

Seguro contra acidentes
de trabalho

Com a visita a esta vila do inspector
da companhia de seguros A Mundial,
unica que no paiz segura o risco contra
os acidentes do trabalho, segundo o de-
creto de 24 de julho de 1913, foi no-
meado seu correspondente na Certã o
sr. José Lopes | da Silva, medico assis-
tente da companhia o sr. dr. José (ar-
los Bhrhardt, e fornecedor de medica-
mentos o sr. Zeferino Lucas.

 

 

tre estas cada uma tem o se valor re-
lativo, a sua importancia a considerar
conforme os males presentes a remediar
e os resultados futuros a procurar.

Padre Farinha

 

 

REPORTAGEM

Retirou já para à sua casa em Alvaro,
acompanhado de sua filha, o sr..dr. Aq-
tonio Atigusto de Mendonça David.

— Esteve em Lisboa, tendo já regres+
sado a esta vila o sr. dr. José Carlos
Ehrhardt, medico do partido d’este con-
celho.

—De visita a sua familia esteve na Cer-
tão sr. Carlos Pinto Tasso de Figuei-
redo.

—Regressou já a Castelo Branco o
nosso colega da Patria Nova, sr. Car-
los d”Ascenção.

— Esteve na Certa, com pequena de+
mora tendo já regressado a Tomár, o
sr. padre José Farinha Martins.

—Já retiraram para a capital as sr.
D. Guilhermina Leitão Durão, D. Guilher-
mina Portugal Cid e D. Noemia Leitão.

—De visita a seu cunhado sr. dr. Jo-
sé Carlos Ehrhardt e sua esposa, está
n’esta vila o sr. João Moreira e sua es-
posa.

—A fazer a sua estação de aguas sa-
hiu para as Pedras Salgadas o nosso as-
sinante sr. João Marçal Nunes.

—Vimos na Certa, durante a semana,
os nossos presados assinantes srs: José
Gonçalves Rei, Antonio da Costa Mouga,
Jaime Raul da Silva, Bento Filipe, José
Antonio, João Batista Diniz, Manoel Luiz
da Silva, Antonio Francisco da Silva,
Manoel Januario Leitão, Joaquim Fernan-
des Calado, Inacio Fernandes, Augusto
David e Silva, José Mendes Nunes da
Silva, padre Domingos Lopes da Cruz,
Manoel Jacinto Nunes, Joaquim Nnnes
Correia e padre José Dias Ferreira Lima.

F’ez anos:

No dia 24 o nosso prezado assinante
sr. João Nemezio da Silva, que por tal
motivo reuniu na sua aprazivel quinta
em Cintra, algumas pessoas das suas
relações.

Os nossos parabens.

 

Camara Municipal

Não reuniu na passada quinta
feira a comissão executiva da Ca-
mara Municipal.

Não é de extranhar já este facto.

Seria melhor ter marcado uma
só sessão por msz, porque assim
os pretendentes a qualquer reso-
lução, contavam já com isso e não
perdianr o seu tempo a coçar a
porta dos paços do concelho. Po-
diam tambem remediar o caso de
haver cousa urgente a tratar, que
se ligasse com algum compadre;
para isso bastava o celebre corde-
linho, e tudo acodia á chamada,

fosse em que dia fosse,
ora po! vamos indo devagar.

Entretanto sempre pedimos que se
ligue alguma importancia ás cou-
sas municipaes. Nem tudo é qmer-
cado do peixe.

e mm

eira anual

No proximo dia 29 do corrente;
tem logar como de costume, n’esta
villa a feira anual conhecida pela
Feira de S. Pedro

-—————— ee

“Flores perdidas,,

De nosso apreciavel colaborador Ma-
nuel Ferreira David, recebemos com es-
te litulo um oposculo contendo algumas
produções poeticas. Agradecemos a pe-
nhorante dedicatoria que teve a amabi-
lidade de nos enderessar e desegjaremos
continue a manifestar por essa forma o
seu brilho literario já do conhecimento
dos leitores da Voz da Beira pelo so-
neto Invocação que ha tempo ‘publica-
mos

@@@ 1 @@@

 

F

702 DA SEIA

 

 

 

.

=. : é
Dispersas

“Repousam no vago ethéreo das som-
do do Passado as minhas derradeiras il-
lusões… aa :

Sonhos de Criança, ideaes canduras,
dulcissimas visões foram depois subs-
tituidas pelo rubro-negro da Mentira,
os vapôres infernaes do Desengano.. .

Sonhos de innocencia, perfumes côr
de rosa, laranjaes em flôr, tudo arido e
secco pelo sópro fórte do tufão do: De-
sejo, as sombras negras de uma espe-
rauça perdida, ou a Vontade fórte e do-
minadora da Descrença.. .

Antes assim… ,

E podem dormir tranquilamente essas
loucuras da infancia, chiméras impossi-
veis de ardentissimos desejos e baixas
realidades, que eu vélo por mim na
grande noute da Esperança a risonha al-
vorada de Amôr.

“+… Sonhos côr de tosa, verdes
campos floridos, tons rubros vivifican-
tes e quentes de bellos poentes de on-
tubro que ao longe, muito ao longe ain-
da se desenham firmemente nas curvas
deliciosas de uma vaga idealisação poe-
tica… ar ;

Fórmas robustas, expressão sensivel é
melancholica. .. qual deve ser a cór
branca e lxiste dá innocencia dos anjos
que jamais peccaram, tal deve ser na
sombra tentadôra das curvas indefini-
veis do Além o amplo veuú, rosado e
puro que te separa de mim, mulher
Ideal dos olhos negros. . olhos negros
como a Noute, a Noute-Escura em que
me pérco…

ot Sombra-ldeia, Espirito-Gór, oh For-
ma-Pallida;—a curva deliciosa dos teus
seios é de uma rebeldia carnal que me
tenta e me faz desejar, em loucos an-
ceios de torturado, ir morrendo, mor-
rendo e chorando, envolvido p’los teus
negros cabellos de Fada-Branca… ne-
gros como a duvida, ainda negros como
o pranto da Noute, quando a pallida e
triste figora da-Saudade acompanha em
suas longas e interminaveis peregrina-
ções pela estrada do Alem e do Vão-Ser,
a-dôce e compungida figura da Solidão.

Tudo vago e firme como a Esperança,
ethereo e vaporoso como as curvas in-

. definidas da Forma-Pallida que me

tenta, e Os tons rubros enganadôres da
Luz-Semi-Côr que me attrahia.. .
«..E no vago ethéreo das sombras
do Passado repousam as minhas derra-
deiras illusões!…
Lisboa é
Manuel Ferreira David

 

 

Belas escolas

Exames do 2.º grau
Previnem-se os interessados de que

 

FER exames do 2:º grau |

m ser passadas, como nos anos an-
teriores, na repartição de finanças dês-
te concelho, convindo que apresentem
nota do seu pagamento na inspecção es-
colar, até 15 de julho.

eme

Excursão

Dizem-nos que se prepara uma
excursão em auto-omnibus a To-
mar, amanhã, afim de assistire
á celebre festa dos Taboleiros.

CHALET

fPende-se um acabado de cons-
truir no Bairro de Santo An-
tonio, com todas as condicções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.
Tratar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na
Rua Sá da Bandeira n.º 7 a 13

 

CORREIO

Mandaram-nos satisfazer as suas assi-
naturas Os nossos assinantes srs. Jacin-
to Pereira Roldão, Alberto Gonçalves,
Bento Filipe, D. Conceição Batista, José
Antonio, Joaquim Pires de Moura, João
Martins, David Nunes e Silva, Eduardo
Barata, dr. A. Mendonça David, Augusio
Rossi, Manoel Milheiro Duarte, Fernando
Bartolo e Manoel Augusto Frade.

SENSIVEL—Recebemos e vamos pu-
blicar no proximo numero. E” sempre
bem recebido; continue a mandar.

A. M. DA COSTA – (Brazil) — Recebe-
mos e enviamos o recibo em tempo.

 

Despedida

Ernesto Porfirio d’Araujo, ten-
do de retirar-se inesperadamente
d’esta vila e não podendo, por is-
so, apresentar os seus cumprimen-
tos de despedida a todas as pes-
soas das suas relações e amisade,
vem faze-lo por este meio, rogan-
do a todos se dignem relevar-lhe
estafalta, e lhes oferece os seus
limitados prestimos em qualquer
parte onde porventura se encon-
tre, podendo por agora os que d’el-
les pretenderem aproveitar-se di-
rigir-se-lhe para a Companhia da
Zambezia em Quelimane, da nossa

Africa Oriental, onde fica ao dis-.

por de todos,

agradecimento

A comissão encarregada de angariar
donativos para que a Filarmonica Patrio-
ta Certaginense, podesse concorrer ao
certamen musical que se projectava
levar a effeito na visinha cidade de
Tomar, por ocasião da festa dos Tabo-
leiros, vem, emquanto não faz entrega
aos snrs. subscritores, das verbas com
que se dignaram contribuir, agradecer
o auxilio prestado, visto não ter já lo-
gar aquelle certamen, por ser retirado
de taes festejos em virtude da pouca
inscrição de filarmonicas,

Comarca da Certã
“3 1.º OFICIO
Nos autos de execução de sen-
tença que Antonio Pedro da Silva
Junior, de Sernache do Bomjar-
dim, move contra Francisco Joa-

quim Martins e sua mulher Fran-
cisca da Conceição, moradores na

Aldeia Velha, foram retirados da
praça que se acha designada para
o dia 28 corrente, os seguintes
predios: o direito a metade d’um
olival sito na Ribeira Sardeira, in-
dicado em 5.º logar; o direito a
metade d’outro olival, sito ao Car-
queijal, indicado em 7.º logar; e o
direito a metade d’uma couxela de
mato com pinheiros, sita ao Valle
Porco; indicada em 9.º logar.

Certã, 25 de junho dé 1914. E
eu, Antonio Augusto Rodrigues, o
escrevi.
VERIFIQUEE:

O Juiz de Direito— &Matoro.

MENDE-S quintal respe-

tivo, sita em Pedrogam Pequeno.
Quem pretender comprar pode diri-

gir-se a D. Carolina Pereira: d’Assunção,

em Lisboa na Rua da Roxa N.º 233 3.º

 

1.ºpub.

 

E ou a Manoel Jacinto Nunes, em Pedro-

gam Pequeno,

uma casa com |

 

(ANUNCIO
1: publicação

Por este Juizo de Direito da Co-
marca da Certã e Cartorio do es-
crivão do 1.º oficio, correm seus
termos uns autos de inventario or-
“phanologico por obito de Joaquina
de São José, residente, que foi no
logar do Casal da Magdalena, fre-
guesta de Sernache do Bomjardim,
desta Comarca, em que é inventa-
riante o seu viuvo Antonio Mendes,
residente no mesmo logar; e nos
mesmos autos correm editos de 30
dias, a contar da segunda e ulti-
ma publicação d’este anuncio no
Diario do Governo, citando o in-
teressado José Mendes, solteiro,
maior, ausente em Lisboa, em par-
te incerta, para assistir a todos os
termos até final do mesmo inven-
tario.

Certã, 12 de junho de 1914.
O Escrivão ajudante do 1.º oficio

José da Gloria Lopes Barata
Verifiquei a exactidão

O Juiz de Direito—Mattozo

ANUNCIO

(2.º publicação)

Pelo juiso de direito da comarca
da Certã e cartorio do escrivão do
1.º officio, nos autos civeis da ac-
ção especial de prestação volunta-
ria de contas, em que é auctor,
João da Silva Carvalho, casado,
comerciante, residente na Certã, e
reo, Joaquim Fernandes, solteiro,

|-comerciante, que teve a seu ultimo

domicilio em Vaquinhas Cimeiras,
freguesia: da Cumeada e ha muitos
“annos retirou para os Estados Uni-
dos do Brazil, ignorando-se o seu
domicilio certa, correm editos de
80 dias a contar da segunda e ul-
tima publicação do anuncio, citan-
doo referido reo Joaquim Fernan-
des para na 2.º audiencia deste jui-
so, findo que seja o praso dos cditos,
ver acusar a citação e assignar-se-
lhe a segunda audiencia seguinte
para dedusir por embargos a do-

sição que tiver ás contas que, co-
mo seu procurador, apresenta o
referido João da Silva Carvalho,
sob pena d’essas contas serem ha-
vidos como boas eo mesmo reo

condenado no saldo que ellas apre-
sentam a favor do auctor, na im-

portancia de 142895, e nas custas
e mais legal, As audiencias ordi-

narias no tribunal judicial d’esta |

comarca fazem-se em todas as se-
gundas e quintas feiras de cada se-
mana, no respetivo edifício, salvo
sendo ferias ou conrrespondendo
aquelles dias a feriados, começan-
do sempre ás dez horas, e durando
pelo menos uma hora
Certã, 16 de junho de 1914,
“O Escrivão.

Antonio Augusto Rodrigues

Verifiquei.

O Juiz de Direito—Mattozo

“LOJA DE FAZENDAS
E MERCEARIA
rprrespassa-se uma; ne rua Can-
dido dos Reis proximo á Pra-
ça do Comercio d’esta villa.
Tem boa clientela.
Trata-se com Albano Ricardo

—CERTA–

 

 

Agua da Foz da Gertã

A Agua minero-medicinal da Foz
da Certã apresenta uma “composição
chimica que a distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na therapeutica.

E’ empregada com segura vantagem
na Diabetes—Dyspepsias—Catarros
gastricos, putridos ou parasitarios;—
nas preversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas;—na convales-
censa das febres graves;—nas atonias
Bastricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc;,-—no gastricismo dos
exgotados pelos excessos on privações,
etc., etc.

Mostra a analyse batereologica que a

Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser const-
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
microbicida. O B. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porem resistencia
maior. “
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.

DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.*
TELEPHÔNE 2168

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dos domingos, esta Empresa

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a estação de Payalvo e a villa da

Certã,

A partida da Certã é ás 12 horas

perfixas e da estação de Payalvo ás
2 horas

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MM. acessorios. Vendas a pronto
ea prestações. Pedidos ao corres-
pondente CANTONIO DA SIL-
VA LOURENÇO, com atelier de
alfaiate.

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qe KELUTAM-SE todos os

trabalhos desta arte, para que
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ra canalisação para agua e aceti-
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=SERNACHE DO BOMJARDIN— —

 

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cosas lojas e quintal com agua de poço,
sita à Rua de 5. Pedro desta villa.
Uma horta de cultura e oliveiras e
sobreiras sita ao Valle do Percorvo.
Favilita-se o pagamento.
Tratar com Albano Ricardo

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cadorias, ao preço de 80 rs. por arroba.

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FRANCISCO MORAES
ALFERRAREDE

Do Sindicato Agricola de Pernes, em

4 de novembro de 1913:
odeio temos-o prazer de o informar que
a PURGUEIRA A. IB. O. SUPERIOR
COMPOSTA, que V. nos vem fornecendo
de ha annos, tem satisfeito por comple-
to os nossos consocios que com ela
teem conseguido ótimos resultados, tan-
toem batata, como em milho
e hortas.

Mais o informamos que no ultimo for-
necimento do ano passado, conseguimos
os seguintes numeros, na analise feita
pela Estação Agronomica de Lisboa:
—Azote 30/, — Acido fosforico 2,78
—Potassa 3,18 9/ de que temos boletim.

E, pois, uma PURGUEIRA recomenda-
vel a todo o desejoso de seméar com
exito.

O Secretario da Diréção,
(a) Bernardino Rosa

—=+——

E” unico nosso: depositario «esta e |
outras marcas na CERTA, JOÃO JOA- |

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teaux para engordo de animaes
sulfato de cobre, sal, etc.

HOÃO df BRANCO

 

 

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RRENDA-SE o kiosque sito na Car
valha. N’esta redação se trata.

 

 

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portes, casamentos, baplisados,
enterros. ete., etc. INFORMAÇÕES ==
| TRANSPORTES == EMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bagagens em to-
| das as Companhias terrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, para os
portos do Brazil, Argentina, Afri-
ca, America do Norte. etc. ete.

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