Voz da Beira nº24 20-06-1914

@@@ 1 @@@

 

“2

 

ANO 1.º

 

 

AVENÇA

 

 

DIRECTA:
Dr. Antonio Victorino
“ADMINISTRADOR 2

A. Pedro Ramalhosa
EDITOR E PROPRIBTARIO:

Fructuoso Pires

“Redação e Sedministração:
– Qua Br. Santos Bulente
CERTA

 

SEMANARIO

 

 

INDEPENDENTE

 

 

ASSIGNATURAS

– Anno, 19200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (Iracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

q

Não se restiltuem os originaes

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA mixgnvA ceLiNDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

ANNUNCIOS

Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Anmunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

 

 

 

AS MINAS DO CAVALO

Sobre a conveniencia de se entrar
a serio na exploração destas mi-
nas, à que já ha tempo nos referi-
mos, envia-nos o sr. José Martins,
resideute em Lisboa, a seguinte
carta a que gostosamente aqui da-
mos publicidade:, o
Sr. redactor:

No n.º 9 da Voz da “Beira, vimos a
noticia bastante. desenvolvida sobre as
minas do Cavallo.

Não póde haver a menor duvida que
a comissão que trafa dos melhoramen-
tos de Oleiros saberá aproveitar a mes-
ma ideia para a formação de uma com-
panhia, por meio de quotas, aproveitan-
do. tanto quanto possivel o capital da
região e por consequencia os seus bra-
ços, evitando até, indubitavelmente, a
emigração que tanto se está fazendo
sentir. .

Um engenheiro do Governo orçou em
4:000 escudos o estudo de sonda-
gem: para se ajuizar do futuro das
minas. à di
Que capital é este para gente de tan-
tos meios como se encontra na região?

Evidentemente que depois seria pre-
ciso maior capital, mas então já não ha-
via dificuldades em arranjal-o por se ir
com toda a segurança. Triste será
vermos, em curto praso de tempo tal-
vez, que o concessionario, depois de
tantos sacrifieios e vicissitudes, tenha que
recorrer ao capital estrangeiro e este
venha arrancar a nossa casa a riqueza
que ali possuimos, pela nossa falta de
iniciativa ques tanto abunda lá fóra e
que infelizmente, com a nossa indolen-
tia, nós vemos desenvolver-se nor Ip
das os pontos do nosso paiz onde ella
pode aplicar-se, :

– Como filho das proximidades d’essa
região, muito prazer sentiria em um
dia poder felicitar V. por no sem con-
ceiluado jornal ter. desenvolvido e tra-
fado um assumpto de: tanta importan-
cia local, acariciando ideias que procu-
ra se tornem em factos. erp

+ Creia-me;sr. redactor com a mais su-

* Bida, consideração,

f

PARE José Martins

-“Eº nos sempre grato registar tu-.

do quanto se refiva directa ou in-
directamente ao desenvolvimento
material da nossa região, mas o
nosso prazer sóbe de ponto quan-
do conseguimos: interessar no seu
progresso aqueles que:pela sua
instrucção ow forturta tanto podem
fazer em proveito d’ela, aproveita-
das que fossem as suas energias
de trabalho. O mal de que infer-
mamos, diga-se a verdade, não é
tão mortal que não tenha cura, cu

 

que não seja suscetivel de debelar-

se. À questão é que houvesse al-

guem que melhormente educado
nos’grandes jogos do capital se
abanlançasse de animo resoluto á
constituição de uma empreza, on-
de ingressussem todos os que de-
sejassem ter quinhão no banquete
dá fortuna.

Mas infelizmente ama-se muito
mais o lucro que o trabalho, so-
nha-se demais com o ganho e acor-
da-se demenos sobre o capital,
Quem tem. dinheiro entre nós, fica
satisfeito na voluptnosidade do seu
brilho tentador sem lobrigar que
ocultas n’aqueles esconderijos e

‘desapercebidasno seu deslize suave

estão escondidas e latênces muitas
maravilhas nunca vistas e muitas
riquezas desaproveitadas, Dinhei-
vo faz dinheiro: é o fermento que
leveda a massa, da riqueza e sem
ele não ha iniciativa que vmgue
nem progresso subsistente.

Dinheiro parado não faz girar
a roda da fortuna, e infelizmente
que capitaes amontoados por essa
região fóra, sem outro merecimen-
to do que avolumar o xetivo das
heranças!” Se pois se não orga-
nisar uma empreza exploradora pa-
ra pôr em laboração as minas do
Cavalo a cansa não é a falta de
dinheiro, porém sim a falta de ha-
bito Jrestes exercicios o capital
ou antes o receio de pôr em risco
dum momento para o outro quan-
tias! que o mealheiro caem
lando atravez muitas gerações.

Que as minas do Cavalo mere-
cem que se lhe dedique atenção
é um caso averiguado pela anali-
se, garantindo-lhe uma percenta-
gem de minerio por demais com-
pensadora de todos os cap aes que
se lhe, venham a consagrar. À’
abundancia de aguas para lava-
gens, acresce a abundancia da mão
de obra, mais. barata que em ou-
tro qualquer ponto do paiz e faci-
lidade do transporte em estrada de
macadam que-de Oleiros conduz á
estação de Paialvo;

Pen é, se’apezar de todas as
condições proprias e cireunstan-
cias locaes para a sua exploração
facil e remuneradora, tivermos de
nos resignar a ver por mais tempo

esta imubilidade que ha tantos !

 

DR. JOSÉ TAVARES

Foi já assinado o decreto rein-
tegrando como professor ordinario
da Faculdade de Direito de Com-
bra e colocando-o no grupo de
sciencias economicas, o nosso par-
ticular amigo e patricio sr. dr. Jo-
sé Maria Joaquim Tavares, antigo
lente da mesma faculdade, demiti-
do por abandono do lugar, por
decreto de 18 de outubro de 1911.

O sr. dr. José Tavares era um
dos candidatos admitidos ao ac-
tual concurso para os 1.º assisten-
tes da Faculdade de Direito de
Lisboa.

o

 

Ponte na ribeira,
limites do Mosteiro

Logo que os proprietarios do Mostei-
ro de S. Thiago reconheceram a falta
de matos para obter estrumes e a falta
de pastagem para sustentar os reba-
nhos, concluiram pela mais infeliz de
todas as ideias, —venderam os gados.

Agora vão achar o verdadeiro resul-
tado: mato de mais e estrume de me-
nos, e de que qualidade, ulém dos pre-
juizos para o arvoredo.

Pois apreciando nós devidamente à
situação de todos elles, somos obriga-
dos a concluir que nem uma falta, nem
outra existem logo que estejam em co-
municação directa com as suas proprie-
dades d’além da ribeira, e possam usu-
fruir sem perigo da passagem uma ex-
tensão de 5 a 6 kilometros que lá pos-
suem.

 

 

 

 

anos traz. atrofiadas e mortas pa-
ra a vida, riquezas vastas que ja-
vem desaproveitadas por falta de
iniciativa monetaria.

Ao sr. Cardoso, concessionario
das ditas minas, uma gloria resta,
a de que tem procurado fazer co-
nhecidas, pelo testemunho de enge-
nheiros’e peritos que ali tem tra-
“ido, a grande riqueza mineira do
concelho de Oleiros.

Houvessem muitos patriotas co-
mo o sr. José Martins, signatario
da carta que acima reproduzimos
e cremos bem que o sr. Cardoso
não teria dificuldades em arranjar
quem lhe subscrevesse o capital
suficiente para entrar num perio-
do activo delaboração, sem correr-
mos o risco de que por falta de
proteção e inrciativa locaes veja-
mos em breve passada ás mãos de
extrangeiros uma tão prometora
fonte de receita,

 

São além d’sso terrenos completa-
mente desembaraçados, onde o gado
póde correr quasi d’um extremo ao ou-
tro, não tendo hortas ou logradouros, a
não ser na margem da ribeira, que dif-
ficultem o seu pastoreamento,

Tem matos varios, lameiros, pasta-
gens de bom progo, que podendo dar
um optimo resultado a seus donos, se
inutilisam e perdem por completo.

Nos unicos mezes do verão em que
podiam servir d’alimento aos gados, tor-
ma-se dificil aproveital-as por estarem
resequidas do calor ou exploradas pelos
rebanhos alheios, que se aproveitam da
siluação dos primeiros.

Qualquer pois, que seja a apreciação
que façamos da projectada ponte nos
limites do Mosteiro, somos obrigados a
concluir que a ex.Ӽ Camara tem o im-
preterivel dever, de ainda com sacrifi-
cia, tratar O mais rapido possivel da sua
construcção. Foi por isso que ao apre-
sentarmos o nosso requerimento na ul-
tima sessão do Senado Municipal, em
presença de mais de 80 requerentes
que nos acompanharam, além dos signa-
tarios do mesmo, não tivemos nem te-
mos pejo em affirmar, qne a constrne-
ção d’aquella ponte é a obra de maior
necessidade e de maiores vantagens que
é preciso e deve ser construida pela Ca-
mara municipal do nosso concelho.

Não se trata da reparação d’nma fal-
ta, deixemos em páz os que já lá vão;
trata-se de obviar a uma necessidade,
que facilitando comunicações importan-
tes a cinco [reguezias do concelho, be-
nificiando povos. valorisando productos,
canalisando-os para à Certã, tem ainda
a augmentar-lhe o valor o benefício es-
pecial, directo, claro e immediato pres-
tado a uma povoação de 90 fogos que
se vê a braços com dificuldades reme-
diaveis pela construcção. duma ponte,

Eu convido 05 eximos snps yhrpatorhs:
proprietários, à que por simples espiriz
to d’observação façam um passeio até
ao ulto do Maxial e dali com um sim-
ples coup d’cil serão conlirmados no
que lhes temos apresentado,

E uma necessidade urgente, a pri
meira d’entre o concelho, pois nada ha
que se lhe possa equiparar é sortir tão
magnifico resultado na vida economica
da nossa população.

E” uma verdadeira medida de fomen-
to, um acto de legitima politica, tomada
no senlido rigoroso d’este Lermo.

Não é o espirito Dairrista, não é O
egoismo a inspirar, é uma medida de
grande alcance e de justiça, que deve
ser a principal rasão a influir no espi-
rito dos snrs. vereadores.

Deixem o espirito d’agrupamentos,
aprecie cada um de s, ex,” os motivos.
que temos exposto, analyse, observe de:
visu a extensão e população a que nos
temos referido e em, sua consciencia
todos unidos hão-de cuncluir em pre-
ia dos factos que é juslissima a nos-
as pretenção, e inadiavel a sua cons-
trueção. ,

Thomar-16-6-914

Padre Farinha

@@@ 1 @@@

 

-—

CARTA DE MISROA

LISBOA, Ll6—Na passada se-
mana o Tejo, engrossando repen-
tinamente conias aguas tarvas de
«certos afluentes, trepou pelas ribas
marginaes encontrando certás di-
ficuldades na passagem das portas
“de Rodam.

Houve quem temesse que o co-
losso galgando as montanhas e sa-
hindo do leito viesse inundar os
valles, arrastando na sua corrente
todo o lôdo, todos os detrictos que

“encontrasse na sua passagem. Os

factos bem depressa mostraram
que não havia motivo para receios.
Às nuvens que se acastellavam no
horisonte ameaçando borrasca fo-
ram a ponco e ponco desaparecen-
do. O Tejo não galgou as monta-
mnhas de Rodam, e lentamente, co-
mo quem não deseja perturbar a
paz do mundo, transpoz cautelosa-
mente as celebres portas espraian-
-do-se pelas campinas do ribatejo
onde vs camponeges o receberam
com um significativo sorriso de
desdem.

Na verdade o Tejo bem merece
o-desdem dos camponezes; pois,
para continuar correndo tão tran-
«rio dentro do seu leito, escusa-
va-de ter feito tanto barulho ás
portas «de Rodam.

Nós quizemos ‘tanibem vwel-o, e

omos ao Terreiro do Paço. Ale-
gre, sorridente, olhando com alti-
vez as arcadas dos ministerios, lá
1a, espreguiçando-se, lançar-se nos
braços herculeos do Oveano.

E assim se sepultaram n’aquelle
inmenso sarcophago ossegredos das
portas de Rodam.

A politica saiu um pouco da mo-
motonia em que jazia ultimamente.
As aprehensães aos jornaes deram
logar à interpelações no parlamen-
to aque o govemno respondeu por
forma «que não-agradou ás oposi- |
ções. .

Estas, porém, parece que se
sentem melhor na tribuna da im-
prensa do que na tribuna parla-
mentar e ahi o ataque que n’es-
tes ultimos dias teem: feito ao go-
verno. Gritam queo governo tem
ludibriado a opinião publica, que
q sr Beinhrdino Machado ligui-

ou para à presidencia do gover-
no e para a suprema magistratura
da Nação, etc, etc.

Ora os senhores que constituem
a chamada oposição devem con-
vencer-se de que não é com balas
de papel que atitam com o gover-

no à terra. A ecraveira jornalisti- |

ca está hoje muito baixa e não se-
xá facil resuscitar Mariano de Car-
valho. Se os actos do goverho me-
xecem reprovação, se elle tem lu-
dibriado a opinião publica, se tem:
menosprezado as: leis, peçam-lhe
contas em pleno parlamento, mas
de cabeça erguida e unidos como
um só homen, para que, quando
outra coiso não consigam, a opi-
nião publica lhes faça justiça e
amanhã os siga convicia de que
não. praticarão, quando governo, 08
actos que condenam quando opo-
sição,

Usar lá dentro de pannos quen-

 

VOZ DA

 

Ta

 

5

CAMPO DE

CYPRESTES

BEIRA

 

João da Silva Carvalho

Depois de um prolorigado sofri-
mento faleceu hontem pela 9 horas
da manhã, com 60 anos incomple-
tes, o sr. João da Silva Carvalho,
bemquisto comerciante e proprie-
tario m’esta vila.

De ha muito que se esperava es-
te desenlace fatal, pois se póde di-
zer que o falecido vivia ultima-
mente á custa dos disvelos de sua
dedicada familia, á frente da qual
ocupava o primeiro logar de in-
fermeira resignada sua ex.”* espo-
sa. Apezar d’isso foi com a veloci-
dade do ruio que se espalhou por
toda a vila a triste noticia que dei-
xou todos os seus habitantes con-
tristados, porque em cada um o fa-
lecido tinha um amigo dedicado.

Activo, d’uma actividade pouco
vulgar, João da Silva Carvalho
era prestavel a todos, esforçando-
se sempre por ser util áqueles que
se socorriam do seu valimento.

A” força de muito traballio, pre-
sidido sempre por uma inteligen-
te orientação, soube Silva Carva-
lho adquirir alguns meios de for-
tuna que aliada com o seu carae-
ter probo e honrado lhe davam no
comercio, a que se dedicava, certa
preponderancia, que muito o des-
tacava no nosso tíeio.

Como politico, militou sempre
no partido regenerador e tinha n’e-
le um logar de destaque pela sua
larga influencia e prestigio pes-
soal. Ocupou durante muitos anos
a presidencia da camara, cargo
que exercen sempre a contento dos
mais legitimos interesses do con-
celho.

Ha de sentir se consideravel-
mente, entre nós. o passamente de
Silva Carvalho…

N’um meio tão falho de homens
que, ponham como o falecido pu-
nha, á disposição de todos a sua
bolsa’e a sua influencia, tal falta
ha de sentir-se por muito tempo e
ser chorada com verdadeira triste-
za.

; Que descance em paz o honrado
cidadão.

A toda a sua familia a Voz da

 

 

Beira apresenta a expressão since-
ra da sua condolencia.
NOTAS

João da Silva Carvalho nasceu
em Pronça a Nova em 1854, onde
cedo entrou para o comercio. Mais
tarde seguiu para Lisboa, vido
depois estabelecer-se na Certik em
1880.

Era casado com a sr.* D. Delfi-
na da Silva Carvalho, deixando
quatro filhos:

D. Maria da Natividade, casada
com o gr. Carlos Pinto Tasso de
Figueiredo, oficial de marinha; An-
nibal da Silva Carvalho; D. Alber-
tina, casada com o sr. Sebastião
Tavares, proprietario no Vergão e
D. Maria do Ceu.

Foi provedor da Misericordia,
director do Monte-pio Certaginen-
se, da Filarmonica Patriota, pre-,
sidente do Gremio Certaginense e
da comissão Municipal republi-
cana, do partido unionista,

O comercio em sinal de pezar
tem conservado meia porta cer-
rada.

O enterro realisa-se hoje ás 9
da manhã.

D. Carolina Tasso Figueiredo

Por telegramas recebidos hon-
tem n’esta vila, tivemos conheci-
mento de ter falecido em Lisboa a
sr.* D. Carolina Pinto Tasso de
Figueiredo, extremosa esposa do
nosso presado patrício, sr. almi-
rante e aeldor Domingos Tasso
de Figueiredo.

Causou verdadeira surpreza es-
te desenlace, não se sabendo, até á
hora do nosso jornal entrar na ma-
«quina, o motivo d’ele.

A toda a familia enlutada os
mossos muito sentidos pezames.

Padre João Vicente Farinha

Victimado por uma sincope, quando
se dispunha a montar a cavalo, para ir
dizer a missa na capella do Mosteiro de
S. Thiago, faleceu repentinamente hon-
tem o rev.” Padre João Vicente Farinha,
parocho aposentado da freguezia do Fi-
gueiredo d’este concelho, onde residia.

A seu irmão, o nosso assignante, sr.
ToMdnim Viconto Patinha andoraceninos
a nossa mais signficaliva expressão de
pezar.
de

 

 

tes e desfraldar cá fóra a bandeira
de guerra, não faz sentido. Estes
processos em vez de atrairem, re-
pelem, porque não se sabe quando
são sinceras. Não se pode viver
bem com Deus e .com o diabo ao
mesmo tempo. E” da sabedoria das
nações,

Quanto ao duello entre os srs.
Affonso Costa e Antonio J. d’Al-
meida, desisto de commentar, por-
que decerto os nossos leitores já
lhe terão feito os devidos com-
mentarios. :
Sertorio

—eemme pm +

— Esteve n’esta vila, na quinta- feira
ultima, o sr. dr, Guilherme de Faria, de
Ferreira do Zezere,

 

Cagada aos javalis

pelo nosso amigo e assinan-
“José Farinha Martins, se-
É istricto de recrutamento e
vn.º 15, teve logar na passada
quarta feira, nos matos do Picoto da
Rainha, uma caçada aos javalis. De To-
mar estavam muitos amigos do offeren-
te. Lembra-nos ter visto os snrs. capi-
tães Tasso de Figueiredo e Henrique Sil-
va, Conde de Tomar, dr. José Tamagni-
ni, Diniz de Brito, Francisco Salema, dr.
Cid e Joaquim Barbosa.

Os convidados sahiram encantados
com a forma bizarra como foram rece-
pidos pelo sr. Padre Farinha e com as
belezas do sitio.

Foram vistos alguns javalis, mas ne-
nhum foi atingido pelas balas dos caça-
dores, devido à imperícia dos batedores.

 

União Republicana .
Estiveram no passado domingo
em Castelo Branco, afim de assis-
tirem a uma reunião dos represen-
tantes do partido União Republi-
cana n’este distrito, os nossos pre-
zados assinantes srs. dr. José Car-
los Ehrhardt e Luiz Domingues da
Silva.

Consta-nos que a reunião tivera
por fim a eleição da comissão dis-
trital é que esta teve logar em ca-
sa do gr. dr. Lima Nobre, estando
«presentes os representantãs das co-
missões municipaes de todo o dis-
trito e pessoas delegadas das po-
voações onde o partido não tem
organisação regular.

Que por propostta do sr. Lima
Nobre, assumiu a presidencia o sr.
dr. José Carlos Ebrhardt, o qual,
agradecendo a honra com que o
distinguiram, convidou para secre-
tarios os srs dr. João Eloy Cardo-
so e dr. João Cabral de Castro, fi-
cando assim constituida a meza
que deu começo aos trabalhos, sen-
do lidas varias cartas e telegramas
de pessoas que de varios pontos do
distrito não poderam, por motivos
imprevistos, assistir 4 reunião,

Que usando da palavra o sr. dr.
Lima Nobre, expôz o fim da reu-
nião, depois do que, tendo falado
outros cavalheiros presentes, se
procedeu ao escrutinio que deu o
seguinte resultado:

Efootivos:
Dr. José de Barros Lima Nobre
Dr. João Cabral de Castro
Dr. Alberto da Silveira Folgado
Dr. João Eloy Cardoso Junior
Joaquim Pires Tavares

Substitntos:
Dr. José Gardete Martins
João Gonçalves Marinoto
Antonio da Cruz Pinto
Capitão José Martins Cameiro
Dr. Eduardo Correia de Castro.

Que recebido com aplauso o re-
sultado do escrutinio, foi enviado,
sob proposta do sr. dr Cabral de
Castro, um telegrama ao sr. dr.
Brito Camacho, de saudação ao
partido.

Que findo este ato usaram
da palavra os srs. drs. Lima No-
bre! Elow Gardete! Pinheiro 4ou
tros cavalheiros, os quaes analisa-
ram a situação do partido no dis-
trito incitando os presentes a tra+
balharem pelo seu engrandecimen-
to que é tambem do Paiz e da Re-
publica, fazendo-se uma politica
elevada e de principios, verdadei-
ramente regionalista, pugnando
sempre pelos interesses do distrito
que tem verdadeiras necessidades
a que tem incontestavel direito.

Que uzando finalmente da pa-
lavra o sr. dr, Lima Nobre, agra-
deceu a comparencia dos assisten-
tes e à honra que lhe deram com
a eleição, tanto mais, que sendo
alguns das assistentes de terras
verdadeiramente distantes, não se:
pouparam a incomodos para aces
derem ao seu convite.

Eram 18 horas quando se en
cerrou a sessão, tocando-se depois
impressões entre os assistentes, 80
bre a marcha da politica geral.al.

@@@ 1 @@@

 

TOZ DA BEIRA

 

 

 

Luiz Domingues

Acabamos de saber que este nosso
amigo e assinante renuncioy ao logar
de vogal da comissão executiva da Ca-
mara Municipal, em virtude dos ultimos
acontecimentos produzidos pela transfe-
rencia do mercado do peixe para o lar-
go das Acacias.

Lamentamos profundamente a resolu-
ção do sr. Luiz Domingues, tanto mais
que sem desdouro para ninguem, foi
dos poucos que se interessou verdadei-
ramente pelo bem do nosso concelho,
estando sempre pronto a cooperar com
os que pretendiam melhorar lhe as suas
condições de vida; mas não deixaremos,
ao mesmo tempo, de elogiar-lhe o ges-
to que é nobre e digno.

Desde que a deliberação da camara
foi desrespeitada, pelos vendedores de
peixe, não era só ao sr. Luiz Domingues
que competia abandonar o seu logar na
camara; a solidariedade, meste caso,
além de ser úm gesto alevantado, era
a prova provada de que se não exerce
o cargo sómente para fins, que não são
verdadeiramente os de bem servir os
inferesses do municipio que adminis-

tram. .
Ê

mr

Guarda Republicana

O snr. Comandante da Guarda Nacio-
nal Republicana deste distrcio acaba
de informar a Camara Municipal de que
o pessoal, de que se comporá a secção
desta villa, está promplo a marchar,
logo que a Camara lhe designe quartel
com as acomodações necessarias, visto
que o actual é acanhado.

A secção compor-se-ha de um alferes
comandante, 2 sargentos, 12 praças e 6
solipedes.

A creação d’esta secção representa
um grande melhoramento para este
concelho e por isso estamos certos de
que a Gamara evidará todos os seus
esforços para a realisação imediata da
exigencia do snr. Comandante da Guar-
da, de todo o ponto justa.

E LEO»

Ponte sobre o Zezere

+ À Camara Municipal de Figueiró dos
Vinhos solicitou do governo que a pon-
te sobre o rio Zezere, que liga a estra-
da 123, Figueiró e Cerlã, seja conve-
mente dotada, afim de não solrerem in-
terrupção os trabalhos.

Pelo nosso distrito consta-nos que
muito se interessa o sr. engenheiro-di-
rector das obras publicas, para egual
fim.

 

Carlos ascenção
Tem estudo na Certã o nosso
sado colega de fria Nova:
RE Os do Eca
apreséntamos os nossos cumpri-
mentos.
;
MISSA DE ALMAS

A pedido da comissão encarregada de
angariar donativos para o pagamento
do capelão da missa de almas, de julho
de 1913 a julho de 1914, publicamos o
extrato: do mappa que nos foi presente.
Perfaz à soma de 50:970 réis, dinheiro
já entregue ao rev.º Capelão encarrega-
do d’esse serviço. %

“ À comissão faz publico que nesta
data vae ser afixado na porta da Egreja
o mapa elucidalivo das verbas com que
cada subscritor concorreu, podendo ali
ser examinada a sua veracidade.

* COMISSAO:—Tesoureiro.-José Nunes &
Silva. Secretariv:-José Dias Bernardo Ju-
nior. ,

ST DO A mm

Inspector escolar
En visita escolar pelo circulo,
sahiu ha dias este nosso amigo.

 

REPORTAGEM

Esteve em Castello Branco no pas-

sado domingo o nosso camarada de re-
dação snr. Fruetuoso Pires.

—”Tem estado na Gerlã, O nosso pre-
sado assignante snr. Dr. Antonio Augus-
to de Mendonça David. d’Alvaro.

—Tem estado na sua casa na Mendeira,
o nosso assignante snr. Joaquim Godi-
nho da Silva.

—Vindo de S. Tomé e de passagem
para a sua casa no Fojo, (Troviscal), es-
teve na Certã o nosso assinante sr, José
Manoel.

—Ne visita à sua familia, está nesta
vila a snr.º D. Noemia Leilão, interes-
sante filha do nosso presado assignante
e amigo snr. Eugenio Atberto de Carva-
lho Leitão. a

—yYindo de Oleiros é de passagem
para Lisboa, esteve na Certã, o nosso
presado assignante sr. José Antunes
Pinto, lente mo Instituto de Agronomia
“e Veterinaria

—Vimos na Certã, durante a semana
os nossos assignantes jsnrs. Padre João
da Cruz Prata, José de Oliveira Tavares
Junior, Padre João Martins, João Martins
da “Silva, Joaquim Matias, Domingos
Lourenço da Silva, Joaquim Antunes,
Afonso Lima, Antonio da Costa Mouga,
José Barata da Silva, dr. Gualdim de
Queiroz, Manoel Batista Cotrim, Sebastião
Farinha Tavares, José Marques da Silva,
José dos Santos, José Lopes Barata Sal-
gueiro, Maroel Martins d’Almeida, dr.
A. R. Matos Silva, Joaquiro Guilherme,
Antonio Pedro Ferreira Biscaia, Joaquim
Nunes da Silva, dr. Augusto H. David,

Doentes ;

Tem passado gravemente doente, a
snr.* D. Eugenia Moreira Barata, esposa
do snr. Ivo Barata.

— “Tem estado ligeiramente encomo-
dada a sor.º D. Magdalena Barata, filha
do nosso presado amigo e assignante
snr. Eduardo Barata.

Faz anos:
No dia 25 a menina Margarida da
Silva Carvalho.

Dr. Alves Martins

| Foi nomeado ajudante do con-
servador do registo predial d’esta
comárea, o nosso amigo e assinan-
te sr. dr. Joaquim Alves Martins.

 

 

Dr. dilbano Silva

Esteve na capital, tendo já re-
gressado á sua casa na Quinta das
Águias, este nosso amigo e assi-
nénie, arsbtnio auvosua) resta Lar
marta,

 

— ge

Partido medico

Ao concurso aberto para provimento
do partido medico da Villa de Pedrogam
Pequeno, apenas concorreu o sr. dr.
Albano Henrique a] que exerce
“egual logar no concelho de Pedrogam
Grande.

 

 

PASSEIO

A’manhã vão em auto-omnibus, &
Tomár, de passeio, varias familias
d’esta vila.

Muito boa viagem, |

 

“Notas a lapis”

Por engano de composição sairam as-
sinadas as Notas a lapis. do ultimo nu-
mero por Sertorio, quando o devia ser
por Victor. A este nosso colaborador
pedimos desculpa,

 

[Belas escolas

 

EXAMES DO 2.º GRAU
Não pagam, por emquanto, os candi-
datos a estes exames, a propina de 1550.
Oportunamente se lhes dirá como e
quando a devem satisfazer.

DIPLOMAS DE ENCARTE DOS PROFESSO-
RES APOSENTADOS

Os professores aposentados tambem
tem diploma de encarte, nos termos da
lei de 5 de julho e respectivo regula-
mento de 31 de dezembro de 1913, de-
vendo aquele diploma ser passado pelo
Ministerio das Finanças.

 

 

PELAS PREGUEZIAS

CASTELLO 15.—E” verdadeiramente la-
mentavel o estado a que tem chegado
a instrucção n’esta freguezia.

Por via da aposentação do antigo pro-
fessor, snr. João Ribeiro, tem esta fre-
guesia estado desprovida de professor,
ha bastante tempo, e d’aqui o esqueci-
mento por parte dos alumnos, de algu-
ma cousa que sabiam.

Chamamos a atenção do snr. Inspec-
tor para este caso e aqui lhe pedimos
que se digne empregar os seus bons of-
fícios para que a escola seja provida,
ainda que interinamente. S. ex.º que tem
sido um zelozo empregado da Instrucção,
não ha de querer de certo que esta fregue-
sia no seu circulo escolar, seja a unica
que não tenha a elogiar-lhe os seus
bons serviços.

CORASIO

Dignaram-se mandar ” pagar a sua
assmatura, O que a Voz da Beira, agra-
dece reconhecida, os nossos prezados
assinantes srs.: Alberto Farinha, José
Lopes, Barata Salgueiro, Antonio Augus-
to Rodrigues, dr. Fernando Matozo, dr.
Eduardo de Castro, Luiz Antonio de Mo-
raes, dr. José d’Oliveira Xavier, José
Nunes Tavares, José Joaquim da Silva
Neves, Padre João Henriques Neves, Jo-
sé Joaquim de Moura Neves, Joaquim
Martins Rollo, João Lucas de Moura Ber-
nardo Heitor de Deus, Antonio Francisco
Tavares, Padre Tomaz d’Aquino Vaz
d’Azevedo, Antonio Figueiredo Torres
Carneiro, José Domingues Antunes, Ma-
noel Martins d’Almeida,

CORRESPONDENTE Oleiros.
Em quanto por ahi houver a boa som-
bra de castanheiro, não se justifica a
mandria; isso é bom para o de Villa de
Rei, onde não ha arvores que o acoitem
do sol intenso que por lá tem feito. Um
banho no Ribeiro do Dão, e fica-se apto

a escrever correspondencias para um
anno E atas

ANUNCIO

Pelo juiso de direito da comarca
da Certã e cartorio do escrivão do
1.º officio, nos autos civeis da ac-
ção especial de prestação volunta-
ria de contas, em que é auctor,
João da Silva Carvalho, casado,
comerciante, residente na Certã, e
reo, Joaquim Fernandes, solteiro,
comerciante, que teve a seu ultimo
domicilio em Vaquinhas Cimeiras,
freguesia da Uumeada e ha muitos
annos retirou para os Estados Uni-
dos’do Brazil, ignorando-se o seu
domicilio certo, correm editos de
30 dias a contar da segunda e ul-
tima publicação do anuncio, citan-
doo referido reo Joaquim Fernan-
des para na 2.º audiencia d’este jui-
so, findo que seja o praso dos editos,
ver acusar a citação e assignar-sê-
lhe a segunda audiencia seguinte
para dedusir por embargos a opo-

 

 

 

 

 

 

sição que tiver ás contas que, co-
mo seu procurador, apresenta o
referido João da Silva Carvalho,
sob pena d’essas contas serem ha-
vidos como boas eo mesmo reo
condenado no saldo que ellas apre-
sentam a favor do auctor, na im-
portancia de 142895, e nas custas
emais legal. As audiencias ordi-
narias no tribunal judicial d’esta
comarca fazem-se em todas as se-
gundas e quintas feiras de cada se»
mana, no respetivo edifício, salvo
sendo ferias ou conrrespondendo
aquelles dias a feriados, começan-
do sempre ás dez horas, e durando
pelo menos uma hora
Certã, 16 de junho de 1914.
O Escrivão.
Antonio Augusto Rodrigues
O Juiz de Direito—Mattozo

ANUNCIO

No dia 28 do proximo Junho,
pelas 12 horas, á porta do Tribu-
nal Judicial d’este Juizo, em virtu-
de dos autos d’execução que Anto-
nio Pedro da Silva Junior, de Ser-
nache do Bomjardim, move contra
Francisco Joagium Martins, casado
com Francisca da Conceição, da
Aldeia Velha, são postos em praça,
para serem arrematados a quem
maiores lanços offerecer acima dos
valores que lhes vão disignados:

1.º o direito a metade d’um oli-
val com testada de mato, pinheiros
e sobreiros, no sitio do Mercador, li-
mite do logar do mesmo nome, no
valor de 3500; 2.º O direito a me-
tade d’um predio rustico que se
compõe de terra de cultura com
vinho, oliveiras, castanheiros e ou-
tras arvores, situado no logar da
Aldeia Velha, no valor de 145800;
3.º O direito a metade d’um predio
rustico que se compõe d’um olival
e testada de mato, na Ribeira Sar-
deira, no valor de 5300; 4.º. O di-
reito a metade d’um olival com
testada de matto, no sitio da Ri-
beira Sardeira, no valor de 24800;
5.º O direito a metade d’uma cou-
rella de matto com alguns pinhei-
ros, na Ribeira Sardeira, no valor
de 890; 6.º O direito a metade
d’um olival, testada de matto, pi-
nheiros e alguns sobreiros, na Ri-

beira Sardeira, no valor de 100300;
+, O SE a metade dim oliva

e sobral, no sitio do Cargueijal, no
valor de 50300; 8.º O diveito a
metade d’uma terra de cultura
com oliveiras e uma pequena casa
d’habitação, no sitio da Senhora do
Desterro, no valor de 170800; e o
direito a metade d’uma courella de
matto cum pinheiros, no sitio do
Valle do Porco, limite do Ventoso,
no valor de 110800.

E’ usofrutuaria vitalicia de todos
entre predios Maria das Dores Mar-
tina, viuva, moradora em Sernache
do Bomjardim sendo com-proprie-
taria Maria das Dores Martins, sol-
teira, maior, ali residente.

Pelo presente, são citados os
eradores incertos para dedusirem
seus direitos, querendo, no praso
legal. Certã, 2 de junho de 1914,
E eu Antonio. Augusto Rodrigues,
o escrevi. ;

Verifiquei
O juiz de direito, Mattoso

@@@ 1 @@@

 

pe poetas

69

b 1
o

 

702 DA BEIJA

 

Indice repertorio da

diepgislação constitucional
de 1820 a 1910.
Publicação semanal em fasciculos de
16 paginas, formato grande, a preço de
80 reis.
Pedidos à Empresa Editora—R. de 5.
Maméde N.º 50—2,º E LISBOA.

– Manual de diinanças
Fara uso de secretarios, tezoureiros e
mais funcionarios dependentes do Minis-
terio de Finanças.
Cada volume. …. 835
“Pedidos à Imprensa Africana—Rua de S.
Julião 60—LISBOA.

TELHA MARSELHEZA

Fabrica de telha tipo «Marselheza»,
“telhões, tijolo e pucaros para resma.
Preços modicos
“Pedidos ao fabricante
JOAQUIM LOPES
CRUZ do FUNDÃO—ÇERTÃ

MENDES & ALBUQUERQUE

Compra e venda d’azeites.
Praça do Commercio

CER’T DR srt

“Lepislação e Direito”

PUBLICAÇÃO SEMANAL
Redacção e Administração:
Rua das Plores, n.º 70, 1.º— PORTO
UBLICA semanalmente todos os
: Pa: diplomas inserlos no «Diario
do Governo».
cAssinatura anual:. ..3300

Codigo das Execuções Fis-

COLS seguido da tabela de emolu-
mentos e salarios, Reportorto Alfa-
betico e Indice,
Preço …. 835
PEDIDOS À IMPRENSA cAFRICANA
R. de q. Julião, 60,=LISBOA

 

 

 

Bilhar e Gazometro
em oia um bilhar com
taqueira, marcador, bolas de
marfim’ e tacos, tudo quasr novo.
Egualmente se vende um gazo-
metro, em bom estado, sistema
Revier. N’esta redação se diz.

“SERRALHEIROS

Precisani-sE He eis gue sabem
bem do olíicio. na officima de An-

tonio Lopes, em Senache do Bom-

jardim.

diova Sapataria
24 de digosto

pa vid Noxes s uva
SER DTT TAM-EB todos os

trabalhos desta arte, para que
“ha grande variedade de materia).
E Rits] =”
Aceitam-se: emcommendas para
o Bag e as ica.

E e

R. canDiDO DOS REIS— = UBRTÃ

Fructuoso Pigs Ea
Solicitador ” encantado
Rua Dr. peeetie Delente |

“perdem todos a sua vitalidade,

 

Conjugação de verbos
– Francezes

Educação civica.

Pelo professor Abilio David
A’ venda em todas as livrarias

e y
Pedro Esteves
as ca
ALFAIATE
Fatos para homens é rapazes
em todos os gemeros

Preços Modicos
Praça da Republica—CER TÁ

 

Agua fia Foz da Certã

A Agua minero-medicinal da Foz
da Cerlã apresenta uma composição
chimica que a distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na therapeutica.

B’ empregada com segura vantagem
na — Liabetes— — Dyspepstas—C atarros
gastricos, pulr idus ou par “asitarios;—
nas preversões digestivas derivadas
dos aoenças infeccivsas;–na convales-
censa «das febr es graves;—nas atonias
gastricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc:,-—no gastricismo dos
exgotados pelos excessos ow privações,
elc., etc,

Moslra a analyse batereologica que a
Agua da Foz da Certa, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
deradá como mierobicamente
pura não contendo -colibaci-
tio, nem nenhuma das especies patho-
geneas que padem existir em aguas.
Mem’ d’isso, gosa de uma certa accão
microbicida. O TB. “Whyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo mella
outros
microbios apresentam porem resistencia
maior.

A Agua da Foz da Certã não tem ga-

zes livres, é. limpida, de sabor levemen-

te acido, muito agradavel quer bebida

pura, quer misturada com vinho-
DEPOSITO GERAL

RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.*
TELEPRONE 2168

AUTO- GARAGE
dMendes & Albuquerque

Automoveis d’uluguer, oleos, e
gasolina.
E es da TRepublica

=CERTÃ-—
“MEMO RIA”

m40 UINAS de costura, e
acessorios. Vendas a pronto
e a prestações. Pedidos ao corres-
pondente ANTONIO DA SIL-
VA LOURENÇO, com atelier de
alfaiate.

R. CANDIDO dos REIS — CERTÃ

EMPRESA VIAÇÃO
FERREIRENSE

DOS os dias, com exceção

dos domingos, esta Empresa

tem carreira d’auto-omnibus entre

a estação de Payalvo e a villa da

Certa.

A partida da Certã é ás 12 horas

perfixas e da estação fi Payalvo ás
2 horas

 

 

CASA CO

Completo sortido de faz
e seda. Mercearia, fe

sombrinhas. corda
em velas e em gru

E DA COMPANHIA DE

A NR SS o o doa

HAXIMO PIRES FRANCO

 

Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS

 

Rua Candido dog Reis— 4 Sua Dr. Santos Valente.

SERTA
PEER RR eee

Sebo dello

MMERCIAL

DE —

ERERERERERRERE

endas de algodão.lã .linho
cragens, quinquilharias

PE

s. tintas. cimento, cera
imo. tabacos, etc.. ete.

SEGUROS «EROBIDADE»

PREREREREREREREETEEERO

 

LOJA NOVA

DE

João da Silva Carvalho é
Praça da Republica— CERTA

Fazendas brancas de algodão,
lã, linho e-sêda; mercearia, ferra-
gens, quinquilherias, papel, linho,
sola, relogios de mêsa, de parede
e de prata para algibeira; louças
e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhos finos e licôres; folha de
Flandres, tintas, tabacos e fosforos,
etc. etc.

Gazolina e adubos quimicos

Agente da companhia de segu-
ros TAGUS e REPRESENTANTE
DE DIVERSAS CASAS NACI-
ONAES E ESTRANGEIRAS.

dintonio dunes da Bonte

CATELIER = ALFAIATE

“E XECUTAM-SE com per-
feição todos os trabalhos
da arte.

+ NUA CANDIDO DOS REIS—Clertã
NE E ARREIOS

 

 

Vende-se, tudo novo |
PRATA-S

João d! Hugo CERTA

-6-4–0-

E Basin

E SERRANO

í (OM a maxima prompti-
7 co e ligeireza se execu-

tam todos os trabalhos da arte
rm Candido dos Reis — CERTA

Kiosque

RRENDA-SE o kiosque sito na Car
valha, N’esta redação se trata.

 

 

Agencia
Brazil

ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 1.º
LISBOA

cana documentos para passa-
portes, casamentos, bapfisados,
enterros. elc., etc. INFORMAÇÕES ==
TRANSPORTES = EMBARQUES de passã-
geiros, mercadorias e bagagens em to-
das as Companhias terrestres e mariti-
‘ mas, nas melhores condições, para os
| portos do Brazil. Argentina. Afri-
| ca, America do Norte. ctc. ete.

 

 

 

| Rapidez, Seriedade, Economia

| Presta escalarecimentos na Certã

| Srugtuosa A Quim Birgs

 

 

0009

pe

GOO

 

teriaes de construcção.

ERCEARIA de

nos, licores, outras

Camas de ferro, lavatorios, louças,

0000000066

LARGO FERREIRA
00009

 

TOMERCIAL E INDUSTRIAL
FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer-

 

Caixões, urnas, corôas em diversos tamanhos
e outros artigos funerarios

0000000000:

 

vagens, louças, vidros, tigtas, oleos, vernizes e ma-

primeira qualidade, vinhos fi-
bebidas e conservas.

malas de viagem, espelhos é baguetes

 

RIBEIRO == CE RT Ã
00600090906906