Voz da Beira nº23 13-06-1914
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ANO 1.º
DIRECTOR:
Dr. Antonio Victorino
ADMINISTRADOR:
A. Pedro Ramalhosa
“ EDITOR E PROPRIETARIO:
Fructuoso Pires
Redação o dPdminislração?
Sua Br. Santos Balente
= CERTÃ, 13 DE JUNHO DE 1914
AVENÇA
Nº 23
| CERTA SEMANARIO INDEPENDENTE
o ASSIGNATURAS | DEFEZA DOS INTERESSES DA COMAREA DA CERTA ua
Anno, 19200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 59000 rs. Avulso, 30 15.
Não se restiluem os originaes
” E Ed
Y . a |
Serviço de correios
E’ extraordinariamente pasmoso
que a Certã com todas as suas
prerogativas oficiaes: que a colo-
cam no numero das terras de se-
gunda ordem do paiz,condescenda
por mais tempo com o atual ser-
viço de condução de malas, sem ao
menos fazer ouvir um brado de
protexto.
Não damos novidade E
que a nossa estação postal ainda
“está a 18 horas: de Lisboa, cousa
que só com dificuldade se poderá
registar em aleuma vecondita al-
deja, Entretanto qualquer, passa-
geiro faz ordinariamente este tra-
“Jesto em menos de metade do tem-
”
”
po chegando aqui ás 6 horas da
manhã emquanto que a mala só
cá chegará ís 3 horas da tarde ou
sejam 9 horas de diferença a mais.
Mas não fica só aqui o mal; pois
a correspondencia chegada num
dia só poderá ser respondida no
dia seguinte; o que equivale a di-
ger que para os efeitos da troca de
correspondencia com Lisboa esta-
mos a uma distancia de 4 dias.
Uma carta sahida de Lisboa ás 9
da noite de domingo só na quarta
feira logrará ali tera resposta.
D’ha muito que conveniencias
de toda aordememnome-dos inte-
resses oficiaes e comercines da ter-
ra; e da rapidez com que estes ser
giessoidpiem sutUBrra; comasé-
de-de comarca e concelho, um gri-
to coleetivo que chegusso desde à
mais escondida aldeia até ao ex.”º
Director Gexal dos Correios reela-
mando uma melhor RR
d’estes serviços.
E justo que se diga; estamos
hoje peiormente servidos n’esté ra-
mo de serviço publico do que ha
80 anos: Então o carro conductor
de malus:chegava aqui ás 11 ho-
ras e havia muito tempo de se pre-
parar a correspondencia para o
carro de regresso que só sahia ás
“2 horas da tarde, Quer dizer ha-
via um intervalo de 3 horas entre
a chegada e sahida do correio,
Egpinda por isso a resposta un
a.
Modernamente apezar de todas
as simplificações que estes servi-
ços teem tido, no sentido de lhes
dar maior tes e RE de jál
QUI
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA GELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ
estarmos no seculo dos aeroplanos
e automoveis, abonando-as para
esse efeito com duas carreiras re-
gulares de auto-omnibus d’aqui
para a estação de Paialvo, temos
recuado aos tempos do almocreve
ou estafeta quando ainda não ha-
via macadam nem pontes.
Não sabemos que dificuldades
insuperaveis possa haver para que
uma terra que dispõe de boas es-
tradas e com bastantes interesses
comerciães a desenvolver se tenha
curvado de bom grado a aceitar e
consentir n’um tal estado de cou –
sas que apenas lhe acarreta prejui-
ZOBacA 4
a a falta de a na
ari ão Se ão de ma-
as “dos cor-
reios à Das o proposta? Se
assim foi, hoje com as mudanças
que se teem produzido no movi-
mento de carros e sobretudo de-
pois do arrojado impulso que a
viação acelerada tem tido entre
nós, nada justifica a mantença d’a-
quele contracto que deve ser re-
formado n’um sentido mais pro-
gressivo e harmonico. com as exi-
gencias sociaes, dia a dia acresci-
das na sua representação.
Continuar assim, sujeitos a quem
queira explorar mteresses 4 custa
da nossa comodidade, é querermos
abdicar voluntariamente d’um cer-
to prestigio social ‘que em todos
os tempos tem sido apanagio das
terPresentemente poderiamos aqui
ter as malas ás 6 da manhã, por
meio do auto-omnibus da carreira,
o que equivaleria a um avanço de
9 horas sobre a hçeada do carro
de tração animal.
Em benefício do nosso: nn
com o que muito teriam a lucrar
todas as freguesias e muito mais
ainda o afastado concelho de Olei-
ros onde só por alta, noute chega
a correspondencia, impõe-se com
“o rigor d’uma grande necessidade
a conveniencia de alterar o presen-
te contracto,
E” preciso fazer sentir perante
as estações superiores a maneira
mMorosa como estas cousas por cá
correm, comparando-as com a ra-
pidez que poderiam e deveriam ter
sem maior dispendio para os co-
fres do Estado.
Empenhem- -se nisso, as forças
vivas s da região, pois que à altera-.
sw
Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
LUZ ELETRICA
Acabamos de ter conhecimento de
que pela casa inglesa Thomson-Horton-
Iberica, com filial na cidade: do Porto,
vai ser enviado a esta vila o conhecido
engenheiro, sr. Glodomiro, Guimarães,
sob cuja direcção teem sido feitas im-
portántes instalações hydraulicas no paiz,
afim de fazer o estudo preciso para a
montagem da luz eletrica na Certa.
Consta-nos que os iniciadores d’este
importante melhoramento pensam apro-
veitar a queda da ribeira Grande no si-
tio da Aldeia da Ribeira, o que dará
energia não só para a luz’ eletrica como
tambem para qualquer fabrica que pos-
sa vir a montar-se.
Oxalá que os iniciadores deste impor-
tante melhoramento vejam realisados
os seus sonhos, por que muito serão lou-
vados por todos os que estimam este
nosso querido torrão.
— — Sea
ARREMATAÇÃO
No dia 18 do corrente tem logar pe-
rante a Camara Municipal de Oleiros, à
arrematação dos seguintes trabalhos de
construcção da ponte, sobre a ribeira
de Oleiros.
Alvenaria …. 0.0.0.0… 150500
Chapa hydranlica…. 97500
Passeio e cordão … “87300
Postes de cantaria… …. 70500
Reboco tr. st Do qa 10500
Estes trabalhos serão entregues a
quem por menos fizer.
e PED
Santos Silva
c u£oz do aniatgames drsierana, no
cando plenamente aprovado: este
nosso amigo € pojpesnaataata na
capital,
As nossas felicitações.
meme
eira
A Camara Municipal de Oleiros,
transferiu para o 2.º domingo de
junho, a feira annual de gados,
generos alimenticios e outras mer-
cadorias que se costumava realisar
n’aquella villa no dia 24 de junho.
ção a todos interessa; reclamem as
colectividades e instituições ofi-
ciaes, representando a defeza d’u-
ma apreciavel garantia de. pro-
gresso e com certeza não terão de
se arrepender por um gesto tão
nobre que a todos encherá de or-
gulho, de
Fonte da Pinta
A Fonte da Pinta não é verdadeira-
mente um dPesles sitios previlegiados
pela natureza, como e Garrett do
Valle de. Santarém, mas é sem duvida
um dos mais apraziveis e pilorescos
que suburbeiam esta vila, e não só por
isso, como porque é um dos mais visita»
dos por quem nos dé a honra de vir à
Certã e quer conhecel-a no que ela tem
de melhor, merece que todos nos inte-
ressemos pelo seu embelezamento.
Mas nem só nós, os municipes; a Ca-
mara tem tambem o dever de pres-
tar-lhe alguma atenção.
Não regatearemos elogios a quem tem
direito a eles: as Camaras anteriores
alguma cousa fizeram, se bem que, se-
Ja-nos licito dizel-o, incitados pela ini-
ciativa particular.
Seja como fôr;
“0 caso é que a
| Fonte da Pinta não é o que era ha 20
anos, mas para alguma coisa mais sé
presta. Sem grande dispendio e com um
pouco de boa vontade, podiamos tornal-
a um encanto.
Arruar a mala, fazer na orla dos ca-
minhos, aqui e alem, uns bancos de pe-
dra, abrir um novo caminho: que em
continuação da fonte, fosse, tornejando
o monte encontrar a outra que se diri-
ge a St.º Antonio, eis os primeiras tra-
balhos a fazer como começo de outros
que dariam à Fonte da Pinta alguma
beleza mais.
Queira a Camara cooperar com a ini-
ciativa parlicular, e nós lhe prometes
mos fazer da Fonte da Pinta o melhor
passeio da Certa.
E não se diga que seriam gastos su-
perfluamente os dinheiros municipaes,
se para esta obra a Camara deitasse as
suas vistas. Algum proveito lhe adviria,
seno djtyogese vi] tem pon sutuom
na sua mór parte, pinheiros e eucalyp=
tos, que lão despresados tem sido até
hoje, com constantes cuidados tornar-
se-hiam belos exemplares, que a seu
tempo dariam à Camara uma fonte de
receita, ou seja pela limpeza para es-
lrumações ou pelo corte para madeira
Tome, pois, a peito um dos srs. ve-
readores da Certa este assunto e fique
certo que encontrará a coadjuva-lo e
auxilia-lo aqueles que se interessam pe-
lo seu desenvolvimento, e terá presta-
do um relevante serviço à sua patria.
a matas
Pires Mendes
Retiraram já para Lisboa pará
Caldelas onde vão fazer a sua es-
tação de aguas, o nosso presado
patrício e assinante sr. Joaquim
Pires Mendes e sua esposa, a quem
desejamos uma; feliz viagem.
Ao bota fóra assistiram além de
toda a sua familia muitos dos seus
amigos,os,
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Ea
e
==
Rr
CASA DE LISBOA
LISBOA, 9—Escrevo-lhes mui-
to á pressa, quasi sobre o joelho,
para lhes participar que temos ti-
do por aqui n’estes ultimos dias à
visita d’esssa personagem ilustre
que dá pelo nome de “Boato.
Não sei se conhecem este se-
nhor; mas, se o não conhecem,
aqui lhes venho apresental-o. E)
um cavalheiro respeitavel que en-
tra em toda a parte, vestindo umas
vezes de dandy, de monóculo e lu-
vas cinzentas, envergando outras
vezes a blusa de operario ou O
“guarda-pó de comerciante.
Não é alto nem baixo, mas an-
tes pelo contrario. Varia de. ves-
tuario e modifica a cara conforme
as occasiões. E expansivo umãás
vezes, outras vezes lacónico. “Tent
epochas em que se occulta, outras
em que apparece. &
Ahi o temos agora, vestido á
epocha, casaco de panno azul e
«calça de flanela branca.
Pois este figurão tem passeado
por aqui á larga m’estes ultimos
dias, como se estivesse em paiz
“conquistado.
Entra nos cafés aprunado e ele-
gante e, piscando os ólhos, cum-
– primenta para a direita, sorri pa-
ra a esquerda, incutindo n’uns o
medo e n’outres a esperança. E
assin) vãe fazendo com que os pri-
meiros durmam ponico e os segun-
dos sonhem. de mais.
Se elle por ahi apparecer (este
cavalheiro tambem faz as suas ex-
curções 4 provincia) não lhes ex-
tendaes a mão; pois de contrario,
tereis de lhe sofrer as inpertinen-
cias, é
Eu declaro-me de relações cor-
tadas com tão inclito varão.
Fecho esta breve carta com a
promessa d’outra mais extensa na
proxima semana.
À Sertorio
MUSICA
No domingo tocou no adro a
Sociedade Musical Recreio Artis-
ta, que executou com gosto algu-
mas peças do seu variado repor-
torio. preste
xa improprisda noitbyailuina epo-
ca em: que a temperatura ainda
não é normal, fez com que a con-
correncia fosse diminuta, pois o
vento frio. que soprava mal con-
sentia que as: senhoras se aventu-
rassém á permanência fóra de casas,
—— Ro mem
Exposição pecuaria
Tem logar n’esta vila no dia 29
do corrente, a exposição pecuaria,
que se costuma realisar anual-
mente.
A comissão é composta dos srs.
José Dias Bernardo Junior, José
Alves Corrêa e João Antonio Mar-
tins.
=|
“CAMARA MUNICIPAL
Não reuniu na passada quinta
feira, a comissão executiva da ca-
mara municipal.
VOZ Dá
Mercado de peixe
Depois do que dissemos no ulti-
mo numero, relatando sumaria-
mente os factos consumados que
se relacionam com esta questão,
apenas temos a acrescentar hoje a
atitude tomada no ultimo mercado,
dia 7, pelos peixeiros. Em boa or-
dem, sem tumulto nem violencia,
mas dispostos a arcar de caras
com o que sobreviesse em contra-
rio, dirigiram-se á antiga praça,
descarregaram as canastras e mui-
to a salvo das suas reclamações,
fizeram a venda de todo o peixe.
Ninguem investido de mandato
oficial os incomodou, sequer inti-
mando-lhes o conhecimento do que
já estava publico por meio de edi-
tais, mas é de presumir que em
vista d’esta falta dé respeito pela
camara, saltando por cima das
suas resoluções, esta tenha de to-
mar outro caminho mais energico,
ao menos para desafronta da sua
dignidade.
Como na quinta feira não hou-
ve reunião, nada podemos adian-
tar sobre a atitude que esta segui-
rá na revindicação dos seus direi-
tos: todavia faz pena lembrar-se a
gente que ainda ha oito dias, por-
conselho d’um homem, se poderia
ter evitado este estado agudo da
questão.
Da ia ga eae aeb
Ponte na ribeira,
limites do Mosteiro
A produção do milho nas terras alem
da ribeira, limites do Mosteiro. repre-
senta apenas a quarla parte do que a-
quelles terrenos poderiam produzir, se
fossem devidamente cuidados e bem
estrumados. E não se cuidam mem se
estrumam, porque não tem uma pon-
te que lhes facilite a passagem nas
occasiões proprias d’esta cultura.
Ha, como disse, um prejuizo grave na
economia d’estes povos que os afecta
directamente, bem como a lodo o con-
“celho em geral, onde a mesma fálta se
reflete. )
Outros prejuizos d’egual natureza,
são os resultantes dos matos e pasta-
gens inaproveitaveis de ottubro a maio;
tal é o tempo em que a ribeira offerece
duvidosa passagem.
Ha quatro ou cinco annos pouco mais
ou menos, que os’proprietarios do Mos-
consequençias,do desanprenimenta das
caslanheiros, e que se acentuou o anno
passado extinguindo quasi por completo
quantos là existiam.
Quem ha poucos annos entrasse nos
Mosteiros em julho ou agosto, à hora
do meio-dia passando d’uma a outra po-
voação, sem que o sollhe podesse cres-
tar as faces, não podia deixar de admirar
aquellas formosissimas arvores secu-
laves, que pareciam desafiar os venda-
vaes, infundindo respeito e que sacia-
vam ricos e pobres com uma uberrima
produeção que sem dispendio lhes caia
junto aos pés. Pareciam terrenos livres
ou valdios, logradouros commus, tal era
a liberdade permittida às creanças e a
facil e continua promiscuidade dos re-
banhos.
Hoje restam carcomidos troncos, es-
tendidos no chão, quaes gigantes abali-
dos, mostrando aos viandantes uma
grandeza que passou. Faz pena, causa
dó, a quem como nós disfructou tanta
beleza e tantas vezes brincou à sua
sombra, Perdas irreparaveis que nos cha-
mam e convidam ao retraimento e triste-
za na contemplação da miseria que nos
mesmos terrenos se levanta,
DEliá
Destituidos os damnos desta riqueza,
cultivaram intensamente aquelles terre-
nos e como a desgraça nunca vem só,
começaram a sentir immediatamente a
falta de pastagens para os gados e a
dos estrumes pelo augmento das terras
agora cultivadas. Retirados os rebanhos
dos terrenos fortes onde viviam os cas-
lanheiros, abrigados pela fome, andan-
do a toda a hora sobre os matos de
que podia uiilisar-se a povoação, tira-
ram-lhes todo o seu crescimento, d’on-
de veio a desorganisação geral na vida
dericola do Mosteiro. D’aqui nasceram
lutas, indisposições, insultos, um mal
estar geral que affectou de tal maneira
aquellas gentes, que ignorantes e mal
avisados concluíram por aceitar ou es-
colher de todos os males, O peior, — a
venda dos gados.
Resta-me o prazer de que se os não
salvei a todos, por ignorar o que se
passava, ainda beneficiei alguns, e hoje
tenho-os a todos convencidos do gran-
de erro commettido.
Não se julgue uma divagação inutil
a que estamos fazendo: serve para de-
mostrar a inutilidade dos, terrenos d’a-
lem da Ribeira nas circunstancias em
que se encontra a passagem: porque se
esta fosse franca, os rebanhos tinham
ali um retiro na extenção de 4 a 5 ki-
lometros quadrados sem prejuizo dos
matos da povoação, nem tendo de sen-
tir a falta das pastagens pelos terrenos
que passaram a ser cultivados.
Os srs. vereadores, membros do se-
nado municipal, proprietarios na maior
parte, não precisam que lhes faça um
longo relatorio, nem grande exposição
critica-agricola da triste colisão e tre-
menda tolice commetltida pelos habitan-
tes do Mosteiro. Basta que lhes diga:
augmentaram as terras de cultura: fal-
taram-lhe os matos e deram como causa
a existencia dos gados e concluiram pe-
la venda immediata dos mesmos.
Agora tem mato, mas não tem estru-
mes, porque os gados substituiram-nos
por burros: não tendo estrumes o que
lhe darão as terras?
Querem remediar tudo, srs. vereado-
res? Abram-lhes passagem para alem
da ribeira d’onde lhes virão as pasta-
gens e os matos cujas faltas os empo-
brecem.
Thomar-10-6-91 4
Padre Farinha
ESCOLAS MOVEIS
Enviaram-nos, para lhe darmos publi-
cidade, a local que abaixo transcreve-
mos. Não é sem pezar que satisfazemos
a este encargo, pois reconhecemos quão
beneficos foram os resultados obtidos
pela ilustre comissão e suas antecesso-
ras, na difusão da instruceção m’este con-
celho, com as escolas moveis pelo me-
todo de-João de Deus,
Lamentamos: profundamente que:mos
que-a comissão tomasse à Tesolução de
abandonar o seu encargo, e se nos fos-
se licito intermetermo-nos, em questões
d’esta natureza e não soubessemos que
a sua resolução era inalx , insta-
riamos aqui para que a ilustre comis-
são abandonasse o seu proposito e con-
tinuasse na administração que lhe foi
confiada. ú
Entretanto e visto que promete em
breve iniciar alguns trabalhos d’esta
mesma ordem, se aqui lhe deixamos
expressado o mosso sentir pelo abando-
no a que votaram as escolas moveis,
não deixamos de nos sentir satisfeitos
por ver que alguma cousa se projecta
fazer n’este concelho em prol da ins-
trucção, que tão descurada tem sido
dos poderes publicos.
AO PUBLICO
Os abaixo assignados, tendo
renunciado em janeiro ultimo os
cargos de membros da Commissão
auxiliar da Certã, da associação
das Escolas Moveis pelo methodo
João de Deus e tendo feito entre-
e
NOTAS A LAPIS
Meu caro José X.
Encheu-me de alegria à tua carta em
que com fino espirito e de arma em
riste, qual D. Nuno tentas, dum só gol-
pe, lançar por terra a minha afirmação:
—Q homem só ama emquanto encontra
terreno a conquistar. O thema é inte-
ressante e o combate tem certos ares’
de medieval.
Investiste contra a minha | afirmação
porque a julgas arrojada; mas, a ellla
opozeste outra mais arrojada ainda:—
a mulher não ama nunca.
Talvez tenhas razão, meu amigo, o
que não obsta a que eu tambem me
não tenha afastado da verdade.
O homem que ama é como o militar
que se expõe a todos os perigos, que
lucta por todos os meios até alingir o
alto da fortaleza. á
Ao altingil-a olha o valle que lhe fica
em volta, a campina que se extende ao
longe e sente-se envaidecido. Feita a
conquista, dorme à sombra dos loiros
da victoria. Bu digo com o cardeal Ru-
fo:— «a conquista é tudo, o resto quasi
nada.»
Essa paixão que vulcanisa dois .cora-
ções e a que se convencionou chamar
amôr, cessa no dia em que se fundem
n’um só; e d’essa fusão resulta a ami-
zade. Não comprehendes que assim se-
ja porque amaste e amas ainda. Olha,
meu amigo, isso só prova que tens sido
infeliz nas tuas conquistas. Sóbe mais
um pouco, aperta o cópo da espada,
cavalga à muralha e, ao atlingires a
fortaleza verás como eu tenho razão.
Tudo em volta te é
conquista só te restará a saudade. Man-
tenho, como vês, a minha afirmação,
porque para mim o amor não é bem:
uma lagrima, um beijo, uns sinos a
tocar um pársinho que ajóelha e que se
vae casar. Quanto à tua afirmação de
que a mulher não ama nunca, desisto
de a desmentir. Tens luctado com a
adversidade por isso te sentes desiludi-
do. Apmim não poderás tu acusar de
parcial, porque sabes bem que quem
estas linhas escreve tem o coração cres-
tado pelo sól das desiluções.
Deixa, meu amigo,… deixa viver
embalados nos dôces sonhos d’amor
aquelles que não sentiram ainda o des-
moronar da ultima ilusão!
E” o que, sem intuito de polémica, se
oferece dizer ao
teu velho amigo.
ga de todos os haveres em poder
da mesma Comissão ao delegado
da Associação snr. Gyriaco Santos,
ficando portanto exonerados do en-
cargongacotinham ptomadgradpros
a todos os cidadãos que lhes pres-‘
taram o seu valioso e desinteres-
sado concurso para a bôa execução ‘
do seu mandato,
Egualmente agradecem aos ci-
dadãos proprietarios dos edificios
em que teem funcionado as missões
escolares, a graciosa e expontanea
cedencia dos, mesmos edificios.
Contam os abaixo assignados,
dentro em breve organisar uma
commissão que terá o encargo de
diffundir a instrução no nosso
concelho e espera que a mesma
bôa vontade dos nossos concida-‘
dãos nos auxiliará na realisação /
de tão util emprehendimento. :
Certã 6 de junho de 1914
José Carlos Ehrhardt
José Dias Bernardo Junior
José Ventura
Luiz Domingues da Silva
“Antonio Nunes de Figueiredo
indiferente e da”
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OZ DA BEIRA
SaPOSRABTM
De volta de Lisboa, estão já na Certa,
o nosso-prezado assignante sr. dr. An-
tonio Nunes de Figueiredo Guimarães,
sua esposa e filha.
— Para as Caldas da Rainha, sahiu a
menina Manoela Marinha Rodrigues, in-
teressante filhinha do nosso presado as-
sinante sr. Antonio Augusto Rodrigues.
— “Tivemos o prazer de ver na Certã
o nosso assinante sr. David Ferreira,
capitão do exercito d’Africa.
= De passagem para Lisboa, esteve
na Certã o nosso assinante e amigo sp.
Joaquim Pestana, do Casal da Escusa.
— De visita a seu tio, sr. Antonio Ea-
genio de Carvalho Leitão, está mesta
vila a sr.” D. Guilhermina Durão Cid.
— Tivemos-o gosto de ver n’esta vila,
durante a semana, Os nossos prezados
assignantes: João Alonso, José A. de
Oliveira Pires, Prancisco “de Oliveira
Tavares, José Pedro Marçal, José Joa-
quim. João Nunes, Padre Manoel Alves,
João Carlos d’Almeida Silva, Jayme Rául
da Silva, José Joaquim de, Brito, Manuel
Januario Leitão. Manoel dos Santos An-
tunes, José Francisco Ladeiras, José Al-
ves Correia, Joaquim Ferreira Guima-
rães Lima.
— Esteve em Lishoa, tenllo já regres-
sado a sua casa na Árnoia, O nosso as-
signante snr. Joaquim Nunes Gorreia.
— Tem passado incomodado de saude
o snr. Padre Antonio Nunes Correia de
Oliveira. É
—Vindos da Barquinha, passaram
n’esta villa para a de (Meiros, os nossos
amigos sors. José Pereira Rei e Antonio
Martins da Silva.
—Sahiu para a capital, acompanhado
de sua esposa, o nosso prezado assig-
nante sur. Antonio Joaquim Simões
David.
—Chegaram à Certã, na 5.º feira ul-
tima as snr. D. Luiza Gomes de Sea-
bra e sua neta snr.* D. Luiza de Sea-
bra Monteiro, mãe e sobrinha da snr-*
D. Albertina de Stabra Malozo. esposa
do integerrimo Juiz de Direito d’esta
comarca, snr. dr. Fernando Matozo a
quem vieram de visita.
Fizeram anos:
—No dia 7 a menina Bugenia Guedes.
No dia 9: os:srs. Alberto da Silva Ser-
rano e Benjamim Pires.
—No dia 18 a sr,” D. Maria da Con-
* ceição Farinha Carvalho. +
E E
Foi nomeado ajudante do oficial
de diligencias do 1.º oficio do Jui-
zo de Direito d’esta comarca Ja-
cinto Valente, o nosso assinante
sr. Fructuoso de Oliveira.
— Da Ca 4
eampo ae cipresies
Em Lisboa faleceu o nosso pa-
trício sr. Antonio Manoel Alves,
natural do logar da Maljoga fre-
guesia da Varzea dos Cavaleiros,
guesin de S. Cristovam d’aquela
So mais antigo comerciante da fre-|
*» cidade, onde contava inumeras,
a
anisades.
A toda a familia enlutada a ex-
| pressão sincera da nossa condo-
lencia,
— Em Lagos Gifgteu na quarta
feira ultima, o nosso assinante sr.
Antonio Serafim Mela Junior, que
durante mais de 8 anos exerceu
n’este concelho o cargo de secreta-
rio de finanças.
Era pue do nosso amigo e assi-
nante «sr. Antonio Augusto Rosa
Mela, aspirante de finanças em To- |
már, a quem a Voz da Beira
apresenta os seus muito sentidos
pesames..
gelas escolas
Exames
Tanto os exames do 1.º como
do 2.º grau devem ainda este ano
ser feitos em conformidade com o
regulamento de 19 de setembro de
1902.
As propostas e requerimentos
dos individuos que pretenderem
fizer o exame do 1.º grau convem,
porém, que sejam enviados á Tns-
peeção até 25 do corrente.
Os requerimentos para o exame
do 2.º grau devem ser feitos em
papel comum, divigidos e entre-
gues ao inspettor do circulo, des-
de 15 a 30: tambem do corrente e
conter o nome do requerente, ida-
de, naturalidade, filiação e residen-
cia, acompanhados de nota de pa-
gamento da propina de 1350 on
de atestado em como os paes dos
requerentes não podem, em razão
da sua pobreza, satisfazer vo pa-
gamento daquela propina.
Este atestado deve ser passado
pela Junta de Paroquia.
O citado regulamento tambem
exige a apresentação de cértidão
de edade. E’ porém, provavel, que,
à semelhança dos anos anteriores,
este exame seja permitido com
qualquer edade, o que parece dis-.
pensavel.
E se for necessaria, neste logar
se dará disso conhecimento aos in-
teressados. em tempo oportuno.
A Bandeira Nacional
* SUBSCRIÇÃO
Transporte… … 38565
José Maria d’Azevedo …… Do0
(Continua)
dr. Garcia X
Tomou já posse do logar de Notario
do concelho de Oleiros, para que havia
sido despachado em 17 de maio ultimo,
este nosso amigo e assignante a quem
enderessumas Os NOss0s sinceros para-
bens.
——a DOGS
Foi mandado submeter a exame
de sanidade o sx. João Manoel Pi-
res Magro, notario no concelho de
Proença a Nova.
SERNACHE DO BOMJAR-
DIM — Afim de se sujeitar a uma
operação cirurgica sahiu para Lis.
boa a sv D. Marin is da,
Camara Magalhães, da Quinta,
Acompanhava-a a sr.º D, Iza-
bel Frazão,
—Pem sentido algumas melho-
ras o sr. dr. Virgilio Nunes da Sil-
» digno presidente da camara
COL ara Lisboa sahiu ha dias o
sr. dr, Abilio Marçal. superivr do
Colegio das Missões.
PEDROGAM PEQUENO—Es-
| tamos sendo constantemente inco-
modados pelo cliar dos carros,
tornando-se um verdadeiro inco-
“modo sobretudo para quem esteja
doente.
E’ um desrespeito pelo. codigo
das posturas; extraordinario.
Dar-se-ha o caso deste livrinho
ser por cá desconhecido?
Quer-nos parecer bem que sim.
Pois não faziam nada de mais
os encurregados de fazer cumprir
as posturas se olhassem um pouco
por isto.
— Vindo de Lisboa, está já nes-
ta vila o sr. Angelo Henriques Vi-
digal,
—lm goso de licença está em
Pedrogam o nosso patricio sr. Da-
vid Ferreira, capitão do’ exercito
d’Africa,
——— e ——
digradecimento
Padre José Maria Ferreira, re-
sidente no logar dô Carpinteiro,
freguesia do Cabeçudo, sumamen-
te reconhecido para com todas as
pessoas que se interessaram pela
sua saude, visitando-o na sua per-
tinaz doença, a todas por este meio
agradece e protesta o seu eterno
reconhecimento.
Carpinteiro, 6 de junho de 1914.
CORGEIO
Dignaram-se mandar satisfazer a sua
assignalura Os nossos prezados assignan-
tes surs: Antonio Martins & Irmão, Ja-
nuario Martins, dr. Bernardo Ferreira de
Mattos, A. P. Gomes, Filipe da Silva
Leonor, João Affonso, João Nunes, José
Joaquim, José Pedro Marçal, Padre Ma-
noel Alves, José Joaquim de Brito, Ser-
zelina de Brito Boavida, Joaquim Jacin-
to Felix, Raul Marques Barata, Padre
Antonio Sequeira, José Francisco Ladei-
tas.
ANUNCIO
1.º publicação
No dia 28 do proximo Junho,
pelas 12 horas, á porta do DPribu-
nal Judicial d’este Juizo, em virtu-
de dos autos d’execução que Anto-
nio Pedro da Silva Junior, de Ser-
nache do Bomjardim, move contra
Francisco Joaqium Martins, casado
com Francisca da Conceição, da
Aldeia Velha, são postos em praça,
para serem arrematados a quem
maiores lanços offerecer acima dos
aca que lhes vão disignados:
val omdineitd inda shado, Pinheiobs
e sobreiros, no Bitio do Mercador, lhi-
mite do logár do mesmo nome, no
valor de 3300; 2.º O diveito a me-
tade d’um predio rustico que se
compõe de terra de cultura com
vinho, oliveiras, castanheiros e ou-
tras arvores, situado no logar da
Aldeia Velha, no valor de 145300;
3º O direito a metade d’um predio
rustico que se compõo d’um olival
e testada de mato, na Ribeira Sar-
deira, no valor de 5800; 4.º. O di-
reito a metade d’um olival com
testada de matto, no sitio da Ri-
beira Sardeira, no valor de 24300;
5.º O direito a metade d’uma cou-
rella de matto com alguns pinhei-
ros, na Ribeira Sardeira, no valor
de 890; 16.º O direito a metade
d’um olival, testada de matto, pi-
nheiros e alguns sobreiros, na Ri-;
beira Sardeira, no valor de 100300;
7, O dixeito a metade d’um olival
e sobral, no sitio do Curqueijal, no
valor de 50800; 8.º O direito a
metade d’uma terra de cultura
com oliveiras e uma pequena casa
d’habitação, no sítio da Senhora do
Desterro; nó valor de 170800; e o
direito a metade d’uma courella de
matto com pinheiros, no sitio do
Valle do Porco, limite do Ventoso,
no valor de 110500.
E’ usofrutuaria vitalicia de todos
entre predios Maria das Dores Mar-
tins, viuva, moradora em Sernache
do Bomjardim sendo com-proprie-
taria Maria das Dores Martins, sol-
teira, maior, ali residente.
Pelo presente, são citados os
credores incertos para dedusirem
seus direitos, querendo, no praso
legal. Certã, 2 de junho de 1914.
E eu Antonio Augusto Rodrigues,
o escrevi.
Verifiquei
O juiz de direito, — Mattoso
BURRO, carroça e
arreios Nesa redução 6 diz
LOJA DE FAZENDAS
E MERCEARIA
ps pasta E uma na rua Can-
dido dos Reis proximo á Pra-
ça do Comercio desta villa,
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tonio Lopes, em Senache do Bom
jardim.
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trabalhos desta arte, para que
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Acentam-se emcommendas para
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Agua da Foz da Certã
A Agua minero-medicinal dá Fog
da Certã apresenta uma composição
chimica que à distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na therapeutica.
E empregada com segura vantagem
na Diabetes— Dyspepsias—Catarros
gastricos, putridos ou parasitarios; =
nas A sões digestivas deribadas
das doenças infecciosas;-—na convales-
censa das febres graves;—nas atonias
gastricas dos diabeticos, tubercilosos,
brighticos, etc:;-—no. gastricismo dos
exgotados pelos excessos on privações,
eic., ele:
Mostra a analyse hatereologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como mierobicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies palho-
geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
mierobicida. O B. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo n’ella
perdem lodos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porem resistencia
maior.
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho»
DEPOSITO GERAL
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