Voz da Beira nº22 06-06-1914

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neem:
Dr. Antonio Victorino
“ADMINISTRADOR:
A Pedro Ramalhosa
EDITOR E PROPRIETARIO:

Fructuoso Pires

Redação e dminisiração:

Mm Br. Suntos Balente

 

AVENÇA

 

Nº 22

 

 

 

 

bo CERTÃ 4 SEMANÁRIO INDEPENDENTE ”
Ro DEFEZA-DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA ANSUNÇIOS
Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis =— 4 3-* e 4.º paginas cada linha, 30 réis

Brazil, (lracos) 55000: rs. Avulso, 30 rs.

Não se restituem os originaes –

Abastecimento
de agua
Varias pessoas se nos te dirigi-

do no sentido de expormos a ne-
cessidade dum novo marco fonte-

» navio no largo de Werreira Ribeiro,

ao fundo da rua do Vale.
“Desde que todos os ontros pon-
“tos da vila estão munidos de fon-
; to que se atenda tambem
às reclamações deste bairro que
não só é o mais concormdo da vi-
Ja pelo transito constante da sua
arteria principal que d’ali dá sahi-
da para tres estradas de grande
circulação (Castelo Branco, ‘To-
már, e Pedrogam,) mas mui prin-
eipalmente por ser um bairro po-
puloso com: movimento apreciavel

 

de estábelecimentos, vficinas e hos- |

– pedarias;

Contando só da travessa da Mi-
teordia para baixo encontramos
grupo de perto. de cincoenta

fogos: dez estabelecimentos, oito

Ee e duas hospedaria, espa-

Jiadas numa grande area que pa-

za as necessidades da agua vu teem

«le ir á praça, ou ao largo de S.
* Sebastião.

Nº vista destes factos, deve pois
dizer-se que é de toda a urgencia
a construção dum novo marco fon-
tenmião enja falta vaté agora: facil-
tencia da Ponte la: Boneca, a cujo
estado precario aludimos no nosso
numero ultimo.

De presente este bairro é o mais
+ pessimamente servido de: toda a
“ vila, a não ser que lhe queira pa-
“ gar com a proximidade du ribeira
que d’aqui em diante nem para la-

 

 

“. vagens pode ser aplicada. |
+ Razão, teem pois, os habitantes |

“ Festa parte da vila nas suas quei-

+ xas sobre este assunto, que são de

* todo o ponto atendiveis pela natu-
veza do objecto que versam e mais
« que tudo pelas circunstancias do
, Joeal, com tendencias à conver-
ter-se em breve n’um centro co-

à . mercial e industrial que ocupará o
segundo logar na escala do EO
. gresso da vila. .

v Não se argumente com a falta

o de agua, porque esta bem reparti-

– da chega para todos, mesmo sem
– falax em fontes que sendo apenas
para desedentar e não para largo

i

PUBLICA-SE AOS SABADOS
composto E ERRO NA MINERVA cELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

j ”

as ;
consumo poderiam ser reduzidas
na sua força.

N’esta altura em que por parte
da secção das obras publicas se
vae fazer o levantamento da cal-
cada para nova regularisação do
povimento da rua, era ocasião fa-

“ra ao meros se meter a canalisa-
ção. Perdida esta oportunidade, só
muito tarde se tornará a ter este
ensejo, que bastante reduzia a
despeza e o trabalho, ainda que o
marco só depois fosse posto a fun-
cionar. ;

E? assunto digno de ser ponde-
rado pela digna vereação munici-
pal, e da sua boa intenção em sa-
tisfazer ás justas reclamações dos
municipes, esperamos que este al-
vitre alcance traduzir-se em reali-
dade pratica.

O bairro em questão, além da
pode ribeira que ape-
nas lhe poderá fornecer agua pa-
ra lavagens e Ce-pejos, é hoje o
peior servido de agua potavel, bem
“merecendo pelas razões já acima
expostas que se lhe dedique algum
cligado em protecção ao seu de-
senvolvimento comercial e mate-
rial.

 

ú ,
aa e IN ENA

Auto-omnibus

mniciou gária carreira ide ianto-
areniprega-de-Pibueirbrdos Vírios,
Carreira & Di
E um belissimo carro para 28
logares, com ma magnifico como-
«Jo, e muito confortavel, o queesta
firma acaba de adquirir.
| Estas carreiras só teem logar ás
terças-feiras é sabados de cada
semana, sendo a partida de Payal-
VOy depois da 1 hora e chegando
à Certã ás 6 horas e voltando a
Payalvo nos mesmos dias para os
comboios da noite,

 

 

A Empreza Viação Ferreiren-
se acaba tambem de adquirir um
novo auto-omnibus, com o qual já
tem feito as suas carreiras diarias
entre Payalvo e a Certa. E’ tam-
bem um bom carro com a lotação
de 10 logares.

Muito folgaremos que ambos se

“mantenham pois lhes não escacea-
vão OS recursos, porque taes car-
preivas são muito concorridas

 

*

voravel e por isso aproveitavel pa- |

 

 

 

Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

 

Ponte na ribeira,
limites do Mosteiro

As terras de cultura que os habitan-
tes do Mosteiro possuem na margem di-
reita da ribeira, abrangem quasi toda à
extensão dos seus limites, e que não é
inferior a um kilometro de comprido.

Todas estas propriedades tem agua
mais que suficiente para uma boa cul-
tura, fornecida por uma extensa levada
que as percorre desde à primeira à ul-
tima, sem mais trabalho, do que abrir-
os cortes, regaudo ao mesmo tempo
um, dois ou tres proprietarios, tal a
abundancia de que dispõem.

N’estas condicções parece natural que
a colheita ou produceção do milho fosse
abundante nos mesmos terrenos, o que
é uma ilusão. Sem receio de nos enga-

narmos, pode-se aflirmar que não vae:
isto porque |

alem de 20 moios. Tudo
não teem uma ponte atravez da qual pas-
sem os estrumes na ocasião propria &
não poderem cuidar devidamente das
mesmas propriedades, quando a cultura
exige maiores trabalhos. Sementeiras
tardias, mal estrumadas, e o abandono
das mesmas, em quanto não tem uma
passagem regular, que às vezes com
uma enchente rapida da ribeira lhes
transtorna todos os planos é prejudica
todos os trabalhos. Este anno vi eu pro-
prio depositar os estrumes na margem
esquerda, que não é susceptivel de cul-
tura, aguardando a ocasião que a ribei-
ra desse licença para ser transportado
à cabeca, em cestos, para as referidas
propriedades. Porque devemos dizer
ainda: que alem de não terem ali uma
ponte que lhes facilite estes trabalhos,
não teem tambem um porto ou passagem
capaz. porque um só que existia rasoa-
agua Bo lilás poinedepui, tino prejuizos dimaito
grande, e que “allecta: directamente
aqueles povos, e indirectamente se re-
reflete na economia concelhia. Lutamos
com a falta de pão; o concelho não pro-
duz o milho sulliciente para o consumo
qa sua população, e d’ahi uma carestio
excepcional deste genero de primeira
necessidade para o pobre, que passando
fome, gasta quasi 0 producto do traba-
lho semanal na comprado pão de cada
dia. B em parte alguma do paiz, ‘
eu. se vendeu este anno o milho
caro como nos mercados da villas da
Certa! Sou productor, agrada-me o pre-
ço, mas lamento as cansas que o deter-
minam. O nosso operario não pode pas-
sar sem pão; e pagar por 700 réis um
alqueivo de milho, recebendo uma feria,
que não pode ir alem de 15440 réis é
obrigal-o a passar fome, com prejuizo
proprio e ainda J’aquelles a quem pro-
mette o seu trabalho. Quem não come
não pode produzir.

E’ pois do dever de todos nós aug-
mentar a produeção o mais possivel,
aproveitar Lados os elementos que a
nossa vegião nos concede, evitando im-
portações, que além da careslia, efleito
da dificuldade dos transportes, trazem

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Santos Silva

Passa no dia 11 o aniversario
natalício d’este nosso prezado ami-
go e correspondente na capital, a
quem a Voz da Beira apresenta
os seus cumprimentos de parabens.

DD em

Theatro-Club

Continuam com grande activi-
dade os trabalhos de carpinteria
desta casa de recreio.

Está quasi concluido todo o seu
exterior, bem como ossoalhos e di-
visões,

À comissão encarregada da con-
strução, não se tem poupado a tra-
balhos para’que em breve possa-
mos ver concluida esta obra que
vem preencher uma verdadeira la-
cuna n’esta vila, pelo que é mer-
cedora dos mais rasgados elogios.

Ls
pro
etretes e micíorios
Ainda não começaram até hoje,
que nos conste, os trabalhos para
a construcção das retretes e micto-
rios, n’esta vila, já determinada e
aprovada pela camara municipal.
Porque se espera?

 

 

ERES O o o Nag i
dr. Ernesto Marinha
sishe Cotmbrio dendeitinkasido ns-

gressou já á Certã, este nosso pre-
zado assignante.

 

defeitos que prejudicam o consumo,
quando não aflectam a propria saude.
A produeção do milho nos terrenos q
que venho de me referiv póde mesmo
triplicar-se em breve espaço, desde que
tenham facilidade de lransportes, porque
n’uma circunstanciaacrescerão os estru-
mes à que brevemente nos referiremos,
£ não será um crime, snrs. vereadores.
addiar ou esquecer trabalhos desta na-
tureza!

A missão de v º* ex.º nas cadeiras
municipaes, é mais nobre e complicada
do que a muitos parece. Quem não ti-
ver vontade propria, é consciencia recta,
não vá lá: mas se; fôr, compenetre-se o
mais possivel do seu dever, não esque-
cendo que são os representantes d’uny

 

 

[concelho que os escolheu & só aos maio-

res interesses do mesmo devem atten-
der.

Thomar-2-6-9 [4
a
Padre Farinha Farinha

 

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Cafia DE LISBOA

LISBOA 2—Estamos assistin- |

do n este paiz a um curioso pheno-
meno politico que não tem prece-
dentes na historia.

Muita miseria social, muita po-
dridão, muito pús trouxe à super-

icin à revolução franceza.

Espiritos fratos, homens dota-
“a «de baixo caracter, quantos so-
ireram já da historia a reprovação
dos seus actos!? N’essa epocha,
porém, a crise de caracter não era
tão grande como hoje.

Mas, a que virá este exordio-di-
rá o leitor? Ahi vae já a explica-
ção. A

Sente-se na sua cadeira de en-
costo, limpe o suor que lhe corre
pela fronte; abra os jornaes destes
ultimos dias e leia tudo o que se
tem dito, tudo o que se tem escrip-
to sobre adhesão á Monarchia
do catbonario, Pessoa de Amorim.
D’um lado foguetes de luzes, do

“ outro o som aspero da baqueta

sobre a pelle do tambôr.

Não merece referencia especial
o caso Pessoa d’Amorim, nem nós
lh’a fariamos senão fosse o signi-
ficado moral de casos d’esta natu-
reza,

Na marcha politica do nosso
paia teem-se desenrolado factos
ultimamente, surgido peripecias
que deixam a perder de vista as
passagens mais comicas da revis-
ta«O 31» ou de qualquer das
“que sobem 4 scena nesta linda
Lisboa.

Se olhamos para o campo mo-
narchico vemos surgir, abarrotan-
do de patriotismo e desinteresse

alguns dos que durante muitos an-
nos de cam Mo concurso á obra
de propaganda republi
Se desvíiamos os olhos para os
avraes republicauos, não faltam ali
alguns dos que apoiaram a mo-
narchia até-ao seu desaparecimen
to na minuscula: praia da Ericeira
e que a ella devenr honras e di-
gnidades que não é digno esque-
cerêm tão cédo. :
Abnegação? Patriotismo? São
tão raras estas moedas que nós
sysamos davidaporiesnos said utiros
Entristece-nos’ o espetaculo que
estes homens oferecem, porque el-
Je é o triste symptoma d’uma gran-
de crise de caracter, do caminhar
lento para” o abismo dum povo
que conta entre os seus antepassa-
dos vultos como Egas Moniz e D.
João de Castro, para não citar ou-
tros que a historia aponta como
symbolos de lealdade. |
“Emfim, se somos um povo con-
demnado a desaparecer, nada mais
nos resta do que encolher os hom-
bros na desesperadora indiferença
dos que se vêem perdidos. Mas, se
a esta raça de heroes está ainda
veservado algum grande papel nºes-
te cantinho da Europa, trabalhe-
mos todos pelo levantamento do
nivel dos caracteres e pela firme-
za das convições, quaesquer que
ellas sejam, para que o regimen,
republicano ou monarchico, possa

 

 

“contar com o apoio dos que o ser-

 

VOZ DA DElRA ”

vem e com a lealdade dos que o
combatem.
*
a“ ”

Começaram as montras a osten-
tar por toda a parte os cravinhos
e mangericos com que o povo lis-
boeta costuma festejar o seu con-
terraneo Santo Antonio. Desde a
montra êscura do merceeiro 4 mon-
tra reluzente e chic do ourives, tu-
do ergue altares de flores ao mais
democrata dus santos que teem en-
trado na córte do ceu.

Os cravinhos com versos são a;
predileção das alfacinhas. Mas,
com franqueza, os versos que te-
nho lido ahi por essas montras são
pouco lisonjeiros para as patricias
de Santo Antonio. :

Ali na montrada ouvesario Lei-
tão ha quadras como esta:

Muda o vento no quadrante
Quantas vezes Deus o quer
E” como o vento inconstante
O coração da mulher.

Em meu entender as, meninas
chies que sobem e descem o Chia-
do, embora não partam as mon-
tras, no auge da indignação, de-
vem fazer greve.

Não comprem os cravos das

ontras! Encommendem cravos ba-
ratos ao saloio da hortaliça!

: SERTORIO

 

Badre «klbuquerque

Tivemos o prazer de abraçar na
nossa redacção o nosso prezado
amigo e assignante snr. padre
Joaquim Punto de Albuquerque,
muito digno Vigario e Arcypreste
em Oleiros.

——— seo —

Luiz da Cruz

De automovel e em viagem de |

recreio esteve nesta villa, com seus
irmãos os snrs. dr. Francisco da
Cruz, deputado da Nação e Mano-
el da Cruz, industrial, o nosso pre-
zado assignante snr. Luiz da Cruz.

 

IPO On entr iate ra pmiotiaosiras!
Sempre escravo, preso sempre

I Pp E
D’esse olhar que me fascina…

Esses teus olhos azues,
D’um azul puro dos céus,
São um pouco da minh alma
São a luz dos olhos meus.

A correr a vida inteira
Em busca d’uma alfeição
Tem andado coitadito,

– O meu pobre coração.

Esta vida são dois dias,

—Diz o mundo em alta grita—
Mas são dois dias que custam
Muita dôr, muita desdita. ..

 

Amei-te quando sorrias

Do meu amor com desdem;
Hoje amas-me e sei que sofres,
Agora rio eu tambem.

Andorinhas que passaes
Embaladas pelo vento

scufae meus tristes ais,

ão canções do meu tormento!

d, Silva

 

 

Lisboa

 

Mercado de peixe

Devido aos bons ofícios do ex.”º ad-
ministrador-no que teve a auxilial-o
alguns membros da (Camara e ontras
pessoas de respeitabilidade, sempre se
conseguiu, a bons termos, convencer os
vendedores da conveniencia de irem
fazer o mercado no largo das Acacias
como fôra resolvido em sessão do mu-
nicipio. Às cargas seguiram directamen-
te pela rua do Valle de S. Pedro e as
carroças tiveram transbordo no largo do
Chafariz, sendo as canastras conduzidas
à mão para O local.

Consta-nos que esta transigencia dos
grevistas, na sua | primeira tenção de
nunca aceitarem O novo mercado, tem
a garantila a promessa solemne de em
breve se lhes marcar novo local que
mais facilmente satisfaça as suas recla-
mações.

Oxalá assim seja para bem dos inte-
resses d’esta terra que parecia fadada
para mais altos cometimentos do que
esta triste questinuncla que já ia toman-
do fóros de burlesca. Salisfeita a reso-
lução do municipio, o que achamos im-
prescindivel, é justo agora que ambas
as partes de harmonia, conciliando inte-
resses que por forma nenhuma devem re-
pelir-se, cheguem a um acordo no mo-
do de proceder a uma nova instalação,
visto que a antiga foi condemnada por
acanhada e antihigienica, e a outra foi
inaceitavel por falta de acesso.

O que se deduz de todo este debate
é a grande necessidade, agora tornada
evidente, de se pensar a serio na cons-
trução d’uma praça moderna em local
acessivel onde não só se venda o peixe
mas tudo o mais que possa sofrer me-
lindre com a sua exposição ao sol, co-
mo hortaliças. legumes, frutas, etc.

Varios alvilres já se apresentam nas
conversas particulares que abordam es-
te assumpto palpitante, digno de ocupar
os ocios de quem se preocupa com o
bem da sua lerra e bom é que esta
discussão não afrouxe, antes tome alento
no amor proprio de cada um, para se
conseguir pór em andamento um plano
tão grandioso.

Os edilaes que d Camara mandára
afixar na manhã de quarta feira, vegu-
lando o serviço do novo mercado (largo
das Acacias) apareceram pintados a pre-
to na manhã seguinte. Ignora-se o actor
da obra que certamente se julgou o in-
terprete da opinião geral, pois estes e-
ditaes, depois do que se tinha passado
no ultimo sabado em que a praça esle-
ve ameaçada da falta de peixe-pela re-
tirada abrupta dos sardinheiros, foram
uma verdadeira excrescencia, fóra de
toda à oportunidade e consideração por
aquelles que sob sua palavra evitaram
à Certa um dia de desgosto e vergonha.

Muito nos peza ter delassim apreciar
propositadamente ireilargcuma questão
que pi à já conjurada, é nosso dever
expôl-a ao publico nos termos que o
caso pede.

Somos pelo principio da auctoridade
e por forma nenhuma condescendemos
com o abuso, venha elle d’onde vier;
mas entendemos tambem que dada a
conveniente satisfação à Camara pela
realisação do ultimo mercado no local
referido, à custa de incomodos graves
no transpordo das cargas que tiveram
de ser conduzidas por mulheres, esta
não deve ser contumaz nas suas reso-
lucões, sob pena de prejudicar os legi-
timos interesses do publico.

As reclamações dos carregadores de
sardinha assentam nº’oma causa alten-
divel; é por isso justo que se ouçam as
suas representações.

Mais vale prevenir de que remediar,
diz o adagio, e cremos bem que a (a-
mara não reunindo, talvez na intençã
de não tomar conhecimento oficial ds
reclamações do publico, apenas acar-
reta odioso sobre si, desprestigiando-se
pelo agravamento de males que de lon-
ge vem.

Depois do que temos dito, reuniu a
comissão executiva para se informar so-

 

 

 

 

 

 

 

bre o assunto. Lido o relatório do ex.mº
administrador do concelho em que ex-
põe a questão desde o seu principio,
levantou-se o sr. Luiz Domingues que
propoz suspendesse a execução da
resolução da camara sobre este assunto,
até nova reunião do senado municipal.
| Apezar de todas as considerações
apresentadas por s. ex.º, fundando-se
em motivos de alteração da ordem. pu-
blica e mais que tudo na intrepetação a
dar ao mandato que o povo lhe confiou
para zelar os seus interesses, 3 maioria
houve por bem não aprovar é instou
para que a realisação do mercado se fi-
zesse mais uma vez no largo das Ata-
cias.

Trata-se, pois, com prejuizo do pu-
blico, de prolongar o espetaculo, á custa
do decôro e brio d’uma instituição que
deveria estar muito supérior aos des-
peitos e rivalidades mesquinhas,

sr. Luiz Domingues encarando a
questão à face dos principios munici-
paes, mostrou-se digno do seu logar, é
a sua proposta quando outro mereci-
mento não tenha, serve para nos dar a
grata impressão de que ao menos n’es
ta malfadada e irrisoria questiuncula .
ainda houve um homem que soube e
quiz colocar as cousas no seu devido
logar, a tempo de evitar consequencias
de maior monta.

Ha talvez quem se regosige com es-
te estado de cousas, e outra não é à
conclusão a tirar da intransigencia da
maioria que de ouvidos cerrados não
quiz ligar atenção às justas considera-
ções do sr. Luiz Domingues. A esses ca-
berá toda a responsabilidade do que
houver de desagradavel.

 

 

 

 

 

 

————-—o——

Calcetamento

Vai finalmente ser calcetada, a
Rua Candido Reis (vulgo a Rua do
Valle) que faz parte da estrada
nacional N.º 52, Ainda bem; não
prégamos no deserto.

Era agora oportunidade para se
aproveitar o levantamento da cal-
cada e fazer a construcção do co-
lector geral de despejos.

— cs —

Dosntes

Teem estado doentes: o nosso as-
signante snr. José d’Azevedo Barlholo
e sua esposa snr.º D. Emilia Victor da
Silva Bartholo, a quem desejamos o
completo restabelecimento,

od o
Campo de cyprestes

fallécewlórsir Domingos” Ribeiro
Cardoso, proprietario e socio da
acreditada firma comercial Vaque-
la vila, Cardozo & Filhos.

O’finado que contava 65 annos
de edade era pai do nosso amigo
e assignante snr. dr. José Ribeiro
Cardozo, conceituado advogado
em Castello Branco e do snr. João
Ribeiro Cardozo, director do nosso
collega O Beirão, a quem como a
toda a mais familia enviamos os
nossos muito sentidos pezames.

Em Lisboa, falleceu tambem
o snr. Antonio Antunes Barata,
proprietario do Restaurant Val-
mor sito na Avenida Actor Tabor-
da.

Era natural do Sobral de Bai-
xo, concelho de Oleiros, e irmão
do snr. Aurelio Antunes Barata,
revisor dos electricos a quem en-
dereçamos os nossos sentidos pe-
Zames.s pe-
Zames.

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SAUDADES

cà minha querida mãe

“Agora que de ti, bem longe ausente
“Goso a vida cruel e malfadada

E que este meu peito ausleramente
Suporta calmo a dor amargurada.

“Lembr e o dia em que tristemente
“Te deinê triste, desconsolada,
“Lançando-me assim tão docemente
Um compassivo olhar de mãe amada.

Eu parti solnçando amargamente
Lembron-me o tempo que vivi outrora

“Junto à ti, no meu lar, alegremente.

E a saudade que comigo mora,
O peito meu sentindo dor pungente
Por ti, oh! querida mãe aflito chora.

Castanheira de Pera, 13-5-914.

4 cá. P. Gomes
= SCE o e

Excursão u Coimbra

Não póde ter logar amanhã, co-
mo noticiamos, a excursão que se
projectava a Coimbra em auto-om-
nibus, por este ter sofiido avaria
de dificil reparação, devendo con-
tudo efetuar-se logo que esteja sa-
nada esta dificuldade. a

——————»—

4 n
Trezena de Santo Antonio
Como nos anos anteriores tem-
se celebrado na capela de Santo
Antonio, a sua trezena, com bas-
tante concorrencia.

 

A. P. Gomes

Na proxima semana, estabelece con-

-sultorio, dentario n’esta vila, este habil

cirurgião dentista, que póde ser procu-
rado na farmacia Lucas.

 

———e
Em serviço da sua especialida-
de, estiveram na Certã, tendo já
regressado a Castelo Branco, os
srs. João Geirinhas e João Clhurro
condutores de Obras Pudlicas n’es-
te distrito.
DDD
Do nosso colega «O Ribeiro de Pera»
transcrevemos com a devida venia, a

Eee assinada pelo nosso presado ami-
Le st. A. P. Goma:

ESTANTE M VOZ DA BEIRA

ol RIBRIRA DB PERA»

 

Recebemos a visita d’este nosso.

colega que se publica na visinha
villa de Castanheira de Pera. Diz-
se defensor dos interesses dos po-
vos ao nascente da terra da Lonzã,
e é sew director o snr. dr, M. Diniz
Henriques. Ronan muito bem
redigido. |

Ao novo colega desejamos mui- |

tas felicidades.

Recebemos o nº 329 da Ency-
clopedia das Familias, interessam-
te livrinho editado pela casa Ma-
nuel Lucas Torres, da Rua do Dia-
zio de Noticias, n.º 93 em Lisboa.

E? uma publicação por demais

* conhecida, e que por isso bem dis-

pensa os nossos elogios.
Agradecemos. |

 

70z DA

REPORTAGEM

Para Benguela, “acompanhada de
suas gentis filhinhas, saiu no dia 1 do
corrente, a sr.* D. Maria Antunes de
Brito, do Rilieiro de Cima.

— Tem estado na Certã, o sr. O. de
Carvalho, agente da companhia de se-
guros de vida, a Lusitana.

— Durante a semana tivemos o pra-
zer de ver na Certa, os nossos presa-
dos assignantes snrs. João Rodrigues da
Silva, Joaquim Aparicio da Silva, padre
João Vicente Farinha, Antonio José Ma-
lhias, Joaquim Antunes, da Fundada,
Manoel Farinha, do Outeiro, Manoel Fa-
rinha-Martins, Manoel Luiz – dos Santos,
Antonio Barata d’Almeida, Francisca Da-
vid e Silva, Augusto David e Silva, A.
Pe Gomes; 3. As Lopes Parente, Manoel
Antunes, Manocl Fernandes Barata, Fili-
pe da Silva Leonor,

— Esteve na Certa, tendo regressado
já?a Lisboa, o nosso assignante, snr.
José Simão da Costa.

Para Tomar passou n’esta villa o nos-
so assignante snr. Manoel da Silva Car-
dozo dos Reis, da Delvira,

Chegaram tontem à Certã de visita
à sua familia, 0 sax. Ernesto Leitão e
suagmana a snr.* D. Guilhermina Leitão
de red Durão, esposa do nosso as-
signante snr

Fazem anos:

No dia 11: a menina Fernanda de
Carvalho Tasso de Figueiredo. Nu dia 12:
o nosso presado assignante snr. Dr. Ber-
nardo Ferreira de Matos, official do re-
gisto civil e Administrador deste con-
celho.

— Passou no dia 31 do passado”o an-
niversario natalício do nosso sympathico
amigo Maximo Pires franco.

Os no parabens.

PELAS FREGURGIAS
ma nn

Sernache do Bomjardim, 5

Realisou-se no dia 4 do corren-
te n’esta aldeia o enlace matrimo-
nial do nosso, presado amigo José
Nunes da Silva com a sr; D. Ma-
ria do Ceu Silvares Mendes.

Após o acto civil, foi celebrado
o casamento religioso ma egreja
matriz, sendo paraninfos os Srs.
Joaquim Nimes da Silva, irmão
da noiva e Manoel dos Santos Au-
tunes, curado do noivo, e bem
assim sua irmã, a sr? D. Amalia
Silvares Mendes.

À? cerimonia que revestiu um
caracter intimo, assistiram alem
Gmfamilia dos noivos, amigos in-

Na corbeille, viam-se prendas de
valor.

Em casa dos noivos foi ofereci-
do aos convidados um magnifico
| almoço que decorreu com a maior
animação, tendo sido levantados
varios brindes. Os noivos depois
do almoço sairam para Elvas e
Lisboa.

Aos simpaticos noivos deseja-

mos uma prolongada lua de mel. |
APPO PO pe er rem

GORRELO

Dignaram-se mandar-nos a importan-
cia da sua assinalura os nossos presa-
dos assinantes srs. João Rodrigues da
Silva Joaquim Aparício da Silva, Antonio
José Malias, padre João Vicente Farinha,
Eduardo da Silva Girão, Domingos Al-
ves Junior, padre José Martins da Silva,
Joaquim Antunes, José Simão da Costa,
padre Antonio Nuues e Silva,
Farinha Martins, Manoel Farinha, Manoel
Luiz dos Santos, Antonio Barata ‘AI-
meida, Manoel Antunes, Joaquim Afonso
Junior e Manoel Fernandes Barata.

 

 

 

 

Albano de Portugal Durão. |

Manoel |

 

SEliá

LUIZ DA SILVA DIAS offe-
rece aos seus amigos e pessoas de
suas relações a sua casa e os seus
serviços em Lisboa, na sua residen=
cia Avenida Almirante Reis, go A
4º E: e no seu escriptorio Rua
Aurea 265, 2º D.

VENDE-SE

1.º—Uma propriedade que cons-
ta de moinhos com duas pedras,
respetivo assude (denominado o
Moinho do Aranha) com terras de
cultura e testada com oliveiras,
casas para residencia e mais lo-
gradouros, sita nas suburbios d’es-
ta vila,

2:º-Um olival, situado no lo-
gar da Giesteira.

3.’—Um olival e mato, proximo
ao Aqueduto das Quatro Bocas, do
Valle de Pero Corvo.

4º—Dois olivaes junto ao logar
da Serra do Pinheiro.

5º—Duas courellas de mato, pi-
nheiros; sobreiros e outras arvores,
proximo do logar da Passaria.

Bens que pertenciam a José Nunes Correia,
do Casal do Porto, freguesia do Castelo,
Courella com SETE so-

breiros e mato, sita á Vinha Velha,

limite do Castello. ; o
Terra com castanheiros e mato,

no mesmo sitio. Pre”

Courella de terra com castanhei-
ros, treze sobreiros e mato, no si-
tio da Pontinha, limite dito.

Courela de semeadura com 10
oliveiras, sita na Hortinha.

Um olival com dois sobreiros e
terra de semeadura, sito ao Retoei-
ro da Fonte.

Uma morada de casas chamadas
as da Josefa, sitas no Castelo.

Courela com castanheiros e oli-
veiras ao Covão do Cepo.

Diferentes predios de casas des-
tinadas a moagens, oliveiras e vi-
deiras e testada de mato situado
nos Pereiros. q

Quem pretender dirija-se a João
Joaquim Branco —-CERTÃ,

==CERTÃ-—
ANÚNCIO 24
Pe” publicaçãareito d’esta co-
marca e cartorio do segundo offi-
cio a cargo do escrivão Moura,
nos autos de inventario orpbanolo-
gico a que se procede por obito de
Manoel Sequeira, morador que foi
vo logar da Cava, freguesia da
Madeirã, d’esta comarca e em que
é inventariante a sua viuva Ange-
lina de Jesus, residente no mesmo
logar correm editos de trinta dias
a contar da seguuda e ultima pu-
blicação do respectivo . annuncio
no «Diario do Governo,» citando
o coherdeiro Manoel Sequeira, sol-
teiro, de desoito annos de edade,
ausente em parte, incerta, pava
assistir a todos os termos até final
do referido inventario sem pre-
juizo do seu
constar se pasou o presente,
Certã, 23 de maio de 1914.
O escrivão,
Francisco Pires de Moura
Venfiquei:

 

O Juiz de Dircito,— Mutuzo

andamento. Para |

|

 

| lendontagens complet

 

 

ANUNCIO 2/

2.º publicação

Pelo Juizo de Direito da comar-
ca da Certã e cartorio do escrivão
do terceiro ofício Corrêa e Silva e
nos autos civeis de acção para di-
vorcio, que Florinda da Conceição,
proprietaria do logar do Vale da
Ussa, freguezia da Sobreira, reque-
reu contra seu marido Francisco
Ramos, tambem conhecido -por
Francisco Ribeiro Ramos, ausente
em parte incerta, correm editos de
30 dias que se começarão a contar
da segunda e ultima publcação
d’este no Diario do Governo, citan-
do o mesmo Francisco Ramos ou
Frandisco Ribeiro Ramos, para na
segunda audiencia findo que seja o
prazo dos editos ver acusar a cita-
ção e marcar-se-lhes o prazo de
tres audiencias para contestar que-
rendo, os termos da mesma acção
seguindo-se os demais.

As audiencias n’este Juizo fazem-
se ás segundas e quintas feiras de
cada semana; não sendo feriado,
porque, sendo-o se fazem no ime-
diato sempre por dez horas, Pribu-
nal Judicial, sito no Largo do Mu-
nicipio, desta Vila.

Certã, 16 de maio de 1914.
Verifiquei
O Juiz de Direito—Matozo
O Eccrivão
Eduardo Barata Correia e Silva

8 JURRO, carroça e
arreios x vende- se tudo bom.

ão se diz,

LOJA DE FAZENDAS
E MERCEARIA

respassa-se uma na rua Can-
dido dos Reis proximo á Pra-
E é
ça do Comercio d’esta villa.
Vem boa clientella.
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ra canalisação para agua e aceti-

 

 

 

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P truir no Bairro de Santo An-
o com todas as condicções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.
Teatar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na
Rua Sá da Bandeira n.º 7 a 13.
uma casa com

VENDE-S à quintal respe-

tivo, sita em Pedrogam Pequeno.
Quem pretender comprar pode diri-
gir-se a D. Carolina Pereira d’Assunção,
em Lishoa na Rua da Roxa N.º 233 3.º
E ou a Manoel Jacinto Nunes, em Pedro-

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e dreis temos o prazer de o infonnar que
a PURGUBIRA As 33. O. SUPERIOR
COMPOSTA, que V. nos vem fornecendo
de ha annos, tem satisfeito por comple-
to os nossos consocios que com ela
teem conseguido ótimos resultados, lan-
to em batata, como en milho
e hortas. ‘

Mais o informamos que no ultimo for-
necimento do ano passado; conseguimos
Os seguintes numeros, na: analise feita
pela Estação Agronomica de Lisboa:
—Azote 3º/0 — Acido fosfórico: 2,78 9/0
q 3,18 9% de que temos boletim.

+ pois, uma PURGUEIRA recomenda-

» a todo o desejoso de seméar com

exito.
O Secretario da Divéção,
(a) Bernardino Rosa

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da Certã apresenta uma composição
chimica que a distingue de todas as ou-
tas alé hoje usadas na tlrerapeutica.

E’ empregada com segura vantagem
na Diabetes — Dyspepsias—C atarros
gastricos, putridos ou parasitarios;—
nas preversões digestivas der ivadas
das doenças infecciosas;—na convales-
censa das febres graves;—nas atonias
gastricas dos diabeticos, tuberculosos,
brighticos, etc:,-—-no gastricismo dos
expotados pelos excessos on privações,

c., etc
Mostra a analyse Datereologica que a
qua da Foz da Certã, tal como se

contra nas garrafas, deve ser consi-
derad como microbicamente
pura ao não contendo colibaci-
tlos nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
Alem disso, gosa de uma certa acção
microbicida. O BB. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerito, em pouco tempo nella
perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porem resistencia
maior.
A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor Jevemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.
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perfixas e da estação de Payalvo ás
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e seda. Mercearia. ferragens. quinquilharias
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em velas e em grumo. tabacos, pte.. ete.

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lã, linho e sêda; mercearia, ferra-| &)

gens, quinquilherias, papel, linho,
sola, relogios de mêsa, de parede
e de prata para algibeira; louças
e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhos finos e licôres; folha de
Flandres, tintas, tabacos e fosforos,
etc. etc.

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