Voz da Beira nº20 23-05-1914

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+

*

 

 

 

ANO 1.º

 

 

AVENÇA
N.º 20

 

SDRECOR:

Dr. Antonio Vi

ADMINISTRADOR:

 

: Sa – Pedro Ramalhosa

UIT E PROPRIETARIO:
Fructuoso Pires
ad e cEdministração:

Bu Br, Simtos Balente
vs CERTA

 

 

Mo SEMANARIO INDEPENDENTE

 

“0 ASSIGNATURAS

» Anno, 15200 réis; Semestre, BOD réis
“Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Não se resem os, prigifaes

“ DEFEZA DOS INTERESSES DA, CONARCA DA CERTÁ

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA CeLINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

ANNUÚNCIOS

Na 3.2 e 4? paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

 

EXPEDIENTE.

Vamos i iniciar q cobrança pão as-
signatura da Voz da Beira.

Aos nossas preçados assignantes
dos continente, que nos queiram en-
piar a importancia da sua assigua-
tura, muito agradecemos.

Ãos do Brazil e Africa, roga-
“mos 0 9 favor de o fazerem tambem
“para não sofrerem interr reta na
sua remessa.

A Redaição

Via

CAIAÇÕES

 

+ Nunca é E AS repizar um as –

“Sunto quando ele, pela sua nature-
za, é de verdadeiro interesse, quer
individual quer coletivamente.

Neste caso de que tratamos, o
“infexesse é verdadeiramente coleti-
vo, se bem que individualmente to-
“dog! tenhamos: com/eleanuito a lu-
Cxapianvs

Trata-se de Cien assunto de
que nos ocupaumos no nosso ulti-
mo editorial, e tal importancia da-

mãos 4 postura municipal: que as

“determina e obriga, que voltamos
ele, conscios: de-que. puznamos

por um melhoramento que: consti-.

tuiria para a Certã, Sernache, Pe-

“drogam e Cabeçudo, a que ela ex-:

clusivamente se refere, uma nova
fase de vida, um aformoseamento
de que bem carecem: para se mos-
trazem dignasida locamqueirgapes
Qquemepresentam um ertasor

“Impõe-so, pois, ‘o cumprimento
“do artigo 25.º do codigo de is
vas municipaes, |

Para isto uma cousa o E
-que a Camara convide-os proprie-
-tarios alvejados por aquele artigo
-4 cumprirem as suas disposições,
marcando-se-lhes um praso nunca
imferior à 90 dias para o seu enm-
sprimento. Divididas as povoações
“a que nos reférimos em zonas, con-
-soante’ 0! criterio dos vereadores
locaes, facil se tornaria, “mão dize-
mos já num ano, por: via de. falta
de materines e braços, mas em dois
ou tres, a sua caiação completa.

A Cent porexemplo; poder-se-
hia dividirem’4, -conas; Assim Cons

+ uidas: d insana RA

BD 4 O et

 

esa Todo o Epa do Stº An-

tusiá tao do a orago
sur obs

 

do Comercio, largo. do Muni-
cipio, rua Serpa Pinto e rua
do Castelo;

22-—Rua de St” Antonio, rua
da Nogueira, rua de Onrem,
rua do Vale de S. Pedro e
arterias e rua da Portela;

+ 8*— Largo das Ácacias, rua de
Sertorio, rua do Adro, Entre-
Muros, rua do Abade, rua do
Vale e rua da Misericordia;

42-—Todas as restantes.

“Não constituirá, por certo, o
cumprimento d’esta postura gra-
vame para Os proprietarios, por-
que-as despezas resultantes das
calações não são tão excessivas
que não estejam ao alcance de
quem quer que seja. Admitamos,
porém, que ha’ proprietarios que
não podem arcar, pela exiguidade
dos seus recursos, com as despe-
2as da eaiação; para esses deverá
a Camara fazer um abono, que
poderá ser rateado por um nume-
ro certo de prestações, de facil pa-
gamento.

Não nos parece, pois, dificil a ta-
vefa.

Hja um bocado de boa vonta-
de da parte dos proprietarios, e da
parte da, Camara o desejo de con-
tribuir para o embelezamento das

povoações a que nus vimos de re-.

ferir.

Assim teriamos, conseguido al-
guma coisa de util em benefício
deste concelho, que tanto. carece
deteque lonnão é peloSipoddres wir
periores, que o seja ao menos pe-
los seus municipes.

 

—— a

AUTO-OMNIBOS

– Pela firma Carreira & David,
Figuciró dos Vinhos, acaba “É

DP fito um magnifico carro

“com a lotação de 28 logares.

Consta-nos que em principio de
junho proximo: iniciarão -com elle
as carreiras “entre Payalvo | ea
Certa.

Diremos’a seu tempo o que sou-
bermos, para conhecimento | dos
nossos leitores.

Vacina |

Ha hoje vacina na Administra-
ção do onceiio-

SR

encarar este assumpto,

 

Mercado do peixe

Sucedeu o que estava previsto e de
que em bom tempo nos tinhamos feito
echo. Compradores e vendedores amua-
ram na teima de continuar a fazer o
mercado no local do costume e não hou-
ve intimativas da auctoridade que os
levassem a ir ocupar o largo das. Aca-
cias, cônservando-se firmes no seu propo-
sito.

Muito ordeiramente e interpretando
a seu favor as disposições do codigo de
posturas que no seu art.º n.º 57, em seu
paragrapho unico diz: Passada a 1 hora

da tarde do dia do mercado ou feira, é |

livre a venda dos objectos a que se re-
refere este art.º (legumes, aves, ovos,
fruclas, peixe etc…) os carroceiros e
conductores de cargas. dirigiram-se ao
local antigo, descarregaram as canas
tras para dentro das lojas particulares
e só passada a f hora da tarde abriram
venda da sardinha, ao publico, entre as
portas dos estabelecimentos que circun-
dam a praça. –

– A” vista d’este procedimento ordeiro
a auctoridade administrativa teve de fi-
car impassível por se não Ler produzido
incidente algum que provocasse meios
extremos.

Entretanto, como em contraposição à-
quelle art.º se invoque a portaria de 7
de junho de 1881, pablicada na coleção
oficial de Legislação Porlugueza, a pag.
96, que diz: “ que as camaras não po-
dem prohibir que os comerciantes ven-
dam nos seus estabelecimentos os gene-
ros que q iizerem etc, etc. . mas po-
dem e devem prohusir que os comer
ciantes facultem os seus estabelecimen-
tos para que terceiras pess»as venham
melles expór à venda os generos des-
tinados ao consumo, conuertendo es-
ses estabelecimentos em pequenos mer-
cad: vs contrapostos ao mercado. publi-
pus;6, A ppressintlndoeds peubasi vosde Lida
previstos.

Em harmonia com a nossa fórma de
mbrivamos,
para evitar provaveis confli ilos, que se
fizesse a mudança, a titulo provisorio,
até que procedesse às devidas obras no
alargamento do Quélhão do Sólheiro
para onde o mercado poderia irradiar e
depois instalal-o de novo no antigo lo-
cal, a contento de compradores e ven-
dedores.

Esta solução, em que ambas as partes
transigiviam sem quebra de dignidade é
a contento das, revindicações do consu-
midor, parece-nos razoavel para obtem-
perar à curiosidade do publico sempre
ávido de sensações extranhas.

0 primeiro passo dado nesta ques-
tão, é pois justo que se diga, ofendeu o
melindre da Camara que deveria ser
acatada e respeitada nas suas resolu-
ções, Quando isto dizemos, lamentamos
profana que tal se tenha dado,
porque desejariamos e bem, que nunca
a anarchia encontrasse precedente para
mudrar entre nós. Estando à supuração
as primeiras golas d’esse licor veneno-

 

so, convem não o deixar alastrar, para
evitar a triste impressão dos maus
exemplos.

O tumor amadureceu repentinamente

é por isso justo que agora os peritos,
o tratamento, bperem com cautela e
ão, por forma a evitarem as tran
sigencias que rebaixam ou as violefitias
que comprometem.

O que é indispensavel, o que se tor-
na preciso para todos nós é o respeito
pelo principio da autoridade, porque
sem ele resultará livre o despreligio do.
municipio que deverá ser respeitado
como à primeira e principal instituição
do concelho.

—— SS > EESC So o

CÃES VADIOS

Varias pessoas se nos teem dirigido,
chamando a nossa atenção para ‘a popu-
lação canina que com demasia infesta a
nossa vila. Reparando bem, ha-os de
todos os tamanhos e dy todas às cate-
gorias, desde o fraldiqueiro e importu-
no bé-béu até ao molosso temivel que
nos põe calafrios na espinha, cada vez
que se nos depara.

Dir-se-ha que estamos em pura Bizan-
cio onde a raça canina tem bairros pro-
prios e conslitue pela sua numerosida-
de uma segunda população d’aquela ci-
dade, digna de ser descrita pelo ilustre
Edmond d’Amicis.

Numa terra em que mais de 509%
da população, é gente sem meios, e que
luta com «lificuldades para a compra do
pão de cada dia, isto chega a constituir
um escandalo; demais quando o milho
se tem vendido a 700 réis. Não terão
cães aqueles que facilmente os pode-
riam sustentar com as migalhas de suas
me abastadas e hão de te-los aque-
les a quem todo o pão seria pouco pa-
ra matar a fóme aos filhos!

«Quem não tem’ pão não tem: cão»—
Ge asgalaçhorRENHAs dos cpovo a iiasglig
que aquela maxima encerra, pela apli-
cação das disposições das posturas mu-
nicipaes à lal respeito.

Lembramos a necessidade que ba de
exterminar a grande quantidade d’estes
animaes que continuamente vagueiam
pelas ruas, pondo em risco constante a
segurança e comodo pessoal,

Estando a entrar a estação calmosa,
tão propicia ao desenvolvimento da hy-
drofobia, não é demais que se atenda
ao perigo que se corre, para se toma-
rem providencias que por nenhura titu-
lo devem ser tidas à conta de prematuras.

No processo a usar para a sua extin-
ção, quando porventura os seus donos
não vesolvam em harmonia com o esti-
pulado pela Camara, deverá haver to-
da a diligência em subtrair às vistas do
publico, os animaés agonisantes ou mor-
tos,como’d’outras vezes não tem sucedido.
Ainda que, aconselhamos à morte d’es-
tes animaes por perigosos e inuteis, a
todos repugnará todavia, como barharo,

 

 

 

 

| que se deixem estacionar pelas ruga de-

pois de mortos, impondo-se por “isso 3
sua remoção rapida.

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Pe

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a aa o a

 

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RR» E ed

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— cometas
= —

dsdministrador do concelho

“Tomou já posse, tendo entrado
Jogo -em exerticio,o snr. Dr. Ber-

” naxdo Ferreira de Muttos, a quew

«enviamos Os BOSSOS cum) primentos.

 

CARA DE LISBOA

 

LISBOA, 19-—Quando o con-:
gresso resolveu prorogar os traba-
“Thos parlamentares até ao dia 15
«de maio, dissemos nós aqui (se a
memoria ‘nos não é infiel) .que me-
Thor teria sido-a-aprovação da mo-
ção do sr. Machado dos Santos,
pela qual os trbalhos”parlamenta-
«res-eram prorogados até ao fim de
“junho com ferias nos mezes de ju-
lho, agosto e-setombro.

Era suficiente, diziam, -a“proro-
gação até ao dia 15 de maio por-

que’todos os’partidos “tomaram «o
“compromuisso:solemne de-trabalhar
ma discussão das diferentes-ques-
“tões que ainda «estão pendentes-e
ique-sãosuma especie de artigos de
“primeira necessidade.

Passou o dia 15 de maio e »s
trabalhos parlamentares, se não
estão na mesma, pouco adeanta-
ram.

Reuniu, por isso, o congresso
para votar uma nova prorogação
que ficou fixada até ao dia 10 de
Junho. É

Vizeram bem os illustres paes
da patria. O dia 10 de junho é
monsagrado ao nosso amigo Ca-
bes «que se encarregará de lhes
fechar a porta com chave de ouro.

Os deputados da provincia de-
morar-se-hão uns dias em Lisboa
para assistirem ás festas de Santo
Antonio, e terão de .cento.o cuida-
go de comprar na Praça da iPi-
gueira os elassicos cravos para.of-*
ferecerem aos seus eleitores. E
Santo Amntorão, aquele demosrati-
so Manto Antorio «que cortava -as
truças Ás raparigas e lhes partia

— as cantarinhas para as concertar

Mepois, não se negará a fazer o
aiilague da reeleição de tão inclitos
SADOS.

Se depois de alguns mezes de
oforem chamados pela;voz
asi uideiras: parlamentares, ese
queçam-se de que já foram depu-
tados e lembrem-se de que foram
eleitos para produzirem mais em

menos tempo,

: * ” 4

Já sabem os leitores da Voz da
Beira que o sr. Affonso Costa está
processado por ter sido uma das
testemunhas do sy. Levy Marques
da Costa, no duello entre este ad-
vogado e um outro cavalheiro,
Dias antes tinha o govermo impe-
dido a realisação do dnello entre
os ses. José d’Agevedo e Angusto
fe Vascôncelos; » como foi levado
à efeito este em que o sr, Affonso
Costa foi uma das testemunhas, o
governo não podia deixar de pro-

» geder contra os que n’elle toma-

Yam parte. E
a para as kalendas gregas de-
ve estar. prompto o proçegso,

 

Es SENTONIO

Via DA

TJ

Ponte na ribeisa,
limites do Mosteiro

Os srs. vereadores do nosso munici-
pio, de-cuja dignidade e firmeza de ca-
racter, não me é lícito, nem me alrevo,
por emquanto, a duvidar, não estão por
certo resolvidos a manchar o scu nome,
envolvendo-o em questões d’administra-
ção política, d’onde por ignorancia, ne-
gligencia ou seclarismo possam Jevan-
“tar suspeitas menos dignas, que os en-
vergonhem ou condemnen no conceito
publico e opinião dos que Jhes confia-
ram O mandato. 4

Convem «dizer que, -que quando trata-
mos dos srs. vereadores sem mais de-
clarações, referimo nos à maioria, d’on-
de partem as resoluções do semado;
porque a minoria está d’acordo com o
requerimênto apresentado.

Desculpamos ainda a s. ex. o espi-
rito bairrista se é que elle existe; mas
em questões de grande monta sômos
intransigentes e implacaveis.

Desta natureza é a que se nos offe-
rece agora tratar.

“Asconstrucção da ponte sobre a ribei-
ra -grande, projeclo estudado e orça-
mentado ha vinte annos é uma necessi-
dade imperiosa -e-a primeira dentre os
deveres municipaes. Qualquer verba da
viação, desviala «para -eutro fim, aparte
um-ou outro-caso urgente e imprevisto,
“é um roubo commettido e affrontoso aos
direitos é necessidades dos povos re-
querentes, o que vamos provar.

Esta ponte aproveita directamente a
todos os povos da freguesia do Figuei-
redo, aos Mosteiros da freguesia da Var-
zea com 90 fogos, aos d’Entre a Serra,
e à maior parte da freguesia da Brmi-
da, como sao os povos das Castanhei-
ras, Pernas do Galego, Santinha, D. Ma-
ria, Relvas, e Monte Fundeiro e ainda ao
Fojo, Vilões, Carvalhaes, etc. da fregue-
sia do Troviscal,

No inverno, os da freguesia do Figuei-
redo e parte alta do Troviscal e Ermida,
para chegarem à Certa, arriscam a vi-
da atravessando varios regatos e ribei-
ros candalosos, como são o do Aivado,
Penasqueira e muitos outros; tendo co-
mo unico meio de os evitar, o caminho
da serra, na direcção do cabeço da Pe-

 

| derneira com o augmento d’um percur

so de 2 ou 3 kilometros, e sem a isen-
cão completa dos mesmos perigos além
des inconvenientes e femporáis que a
mesma serra lhes apresenta,

Com a pente referida, a maior parte
destes povos mencionados ficam com
um percurso de 3 à 4 Kkilometros a me-
nos. que sommados com o augmento da
serra vão além de 5 Kilemetros.

Além disto é-lhes tão favoravel e li-
vre de perigo e aguas, que os do Pi-
sueiredo, Santinha, Fojo, Ribeiro, Cousi-
doj”Feiteira: Eira dos Casal Vilões) retas
disse, ficam em condições viaveis de tal
ordem, que saindo de suas casas no ri-
gor do, inverno, seguindo a lomba do
do Aivado, utilisando-se da ponte que
discutimos e entrando na estrada no al-
to do Maxial, não tem, sêm um desvio
do caminho, um ponto unico onde pos-
sam mitigar a sêde a um animal.

Taes são as condições de segurança
que traz a construcção da ponte.

E” claro quo facilitando-se assim a
viação, augmenta à concorrencia no
mercado e com ella a vita economica
da séde concelhia, e suas dependentes.

Isto pelo que diz respeito ao actual
movimento; porque vadeada a ribeira
ha-de tomar incremento o movimento
de carros que é quasi nullo entre estes
povoados e a séde do concelho pelos
perigos que os caminhos actuaes lhes
olferecem em todos os tempos.

Ha circunstancias ainda de maior
vulto e que interessam directamente aos
Mosteiros, mas que reservamos para
outro artigo; é a questão agricola e des-
valorisação dos terrenos da margem
direita da ribeira,

B’ espantoso o que se nos offerece
referir; e que se prova a indolencia e

 

DLIRA
REPORTAGEM

Sabiu para Coimbra, a concluir o seu
curso de Direito, o nosso amigo snr.
Dr. Hermano Marinha.

—Já regressou de Lisboa, o nosso
assinante sr. Antonio Bugenio de Carva-
lho Leitão. i

—Retirou já para o Vergão, com sua
familia, o nosso assinante sr. Sebastião
Farinha Tavares.

—De visita a sua familia está na Cer-
tã o nosso assinante sr. Manoel Antunes.

—Tem estado em Sernache du Bom-
jardim, com sua familia, o nosso presa-
do assinante sr. João Nemegzio da Silva.

— Tivemos o prazer de vêr na nossa
redação a sr.* D. Izabel Frazão e sua
mana sr.? Baroneza d’Alvaiazere.

-—Foi registado no dia 17 do corren-
te o nascimento d’um filho do nosso
amigo e assinante sr. José Mendes No-
nes da Silva, dos Couceiros, (Sernache
do Bomjardim), com o nome de Abilio.

— Durante a semana estiveram na Cer-
tã os nossos presados assinantes srs.
Antonio Martins Leitão, Antonio Alves,
A. Santos Lima, Antonio Ribeiro d’An-
drade, Antonio Lopes da-Silva, Joaquim
Guilherme, Adelino Marinha, Manoel Ja-
| cinto Nunes, Manoel Alves, dr. Joaquim
| Alves Marlins, Antonio Simões dos San-
tos e Silva, Joaquim Martins Pereira,
Antonio Pedro Ferreira Riscaia, Antonio
Martins Salgueiro, Augusto Esteves, João
Matias (Colonia), Joaquim da Silva La-
deiras, Eduardo Serra, Luiz Antunes,

—bDe visita ao nosso assinante sr. Jo-
sé Nunes e Silva, estiveram na quarta
| feirá m’esta vila o srs. Conde de Tomár
e padre José Farinha Martins.

 

poe —
Dr. José Garcia

Foi colocado definitivamente
Notario, no visinho concelho de
Oleiros, este nosso simpatico ami-
go e assignante.

Os nossos parabens com um efu-
alvo aperto de mão.

EE =

Foi proposto ajudante do Nota-
rio do concelho de Proença a No-
va, o nosso presado assignante sr.
dr. Joaquim Alves Martins.

— e mem em

Reune em Coimbra, no proximo
“dia 30, o curso de direito de 1903
a 1904, a que pertenceram os nos-
sos amigos drs. Ernesto de Sande
Marinha e Virgilio Nunes da Sil-
parauguediateldnútivo vão partir

PLO=NIS

Realisou-se na passada terça feira, no
aprasivel sitio do Gonçalo Mogam, su-
burbios da Certã, um pie-nic promovido
pelos escreventes de cartorio, a que as-
sistiu toda a classe.

São sempre louvaveis estas inidiati-
vas que demonstram a boa camarada-
gem que existe entre as classes pro-
motoras.

 

 

 

desanimo d’uns, tambem refere a af-
frontosa deslealdade e incuria d’outros,

A seu tempo o diremos.

Não é a primeira vez que tocamos
este ponto e com magoa o teremos de
referir. j

E* um abandono criminoso o que se
tem votado a estas povoações; e não ha
povos mais submissos do que estes. B’
tempo porém de os despertar e uns ou
todos entraremos no logar que a cada
um compete,

Thomar-20-5-910

Padre Farinha

 

 

 

Gurso de direito- 1908-1914 |

 

=

erre a ide da

Carta a um
– neurastenico

Carissimo Roncão

Julgava-o desviado da harmo-
nia do mundo, quando recebi a sua
carta. mas vejo e com muita satis-
fação, que alguma cousa ainda o
prende 4 vida terrena.

Seria por acaso.o rhythmo ti-
pografico das linhas de uma Cró-
nica ligeira, que teve o condão de
o trazer ao convívio dos velhos
anigos? Ou seriam, o que é mais
de crer, essas cantadas maravilhas,
prodigio dos nossos edis locaes?

Mas fosse o que fosse; témol-o
segundo parece, alheado d’essa vi-
da de contemplação a que se havia
votado e vemos que se lhe rasga-
rá o sendal que o encobre aos o-
lhos de todos nós, que muito o
prezamos.

Volte, pois meu amigo ao posi-
tivismo da vida e venha de quan-
do em quando até cá, que nos dá
muito prazer em o abraçarmos.

Mas emquanto se não resolve,
quer o meu caro Roncão, que o vá
pondo ao facto do que, em materia
cordelica, se fôr passando, n’esta
pacata patria de Lopo Barriga,
não é verdade?

Gostosamente tomarei este en-
cargo, não sem que lhe diga desde
já, que não prometo ser um assiduo
informador, pois, como muito bent
diz, tenho o tempo por demais to-
mado; entretanto farei o que po-
der no sentido de o trazer mais
ou menos a par das alegoricas
pessoas de que me fala em sua
carta.

Por agora, pouco posso dizer-
lhe, a não ser sobre a transferen-
cia do mercado do peixe que está
constituindo o assunto palpitante
do dia.

Como sabe pela leitura da Voz
da Beira, era hontem o dia fixado
para o primeiro mercado no largo
das Acacias.

Mas sabe o que econtecen?

Os vendedores fizeram gréve, e
só venderam o peixe depois da 1
hora da tarde e nos varios estabe-
lecimentos da praça da Republica.

Betretafitophdquem diga que isa
to não pode ser, que as posturas
municipaes, no caso sujeito, estão
fóra do direito administrativo. E
deixe-me dizer-lhe de passagem:
eu vou com os que dizem.

Mus o caso é que a Camara es-
tá em cheque. A autoridade admi-
nistrativa fará cumprir a delibera-
ção municipal?

O principio de autoridade deve
respeitar-se; de contrario, ai de
nós. |

Aguardemos para, sabado e de-
pois direi, Ê

Mande sempre ao seu velho

Bom-Ouvido.
quai am ema
Audiencia geral

Está marcada para o dia 2 dé,
Junho proximo, a audiencia geral
em que respondem Manoel Martins

 

 

 

e Carlos Brizio, dá Varzea.

@@@ 1 @@@

 

*

 

VOZ DA BEIRA

 

NOTAS A LAPIS!

Meu caro Victor

“Desdilia que eu venha roubar: te um;
– pouco do teu precioso tempo com a mi-
nha mal alinhavada prosa; mas a tua
ultima s nota a-lapis exige, não uma re-
-paração pelas armas, mas que alguem
“venha levantar uma phrase que tu, tal-
vez num momento de irreflexão, lan-
çaste ao vento da publicidade.
– Se me pedires a minha opinião sobre
a forma mais pralica de conservar de-
pendurada a ‘sobrecasacá, ou a maneira
mais economica de administar magros

“Luzitania” E

Recebemos o n.º 5 d’esta bem redi-
gida revista catolica, que se publica no
Porto, ao preço de 150 rs, cada volu-
me de 80 paginas, propriedade da Com-
panhia Portugueza Editora. Consagrada
aos estudos historicos, cientificos. so-
ciaes e religiosos a nova revista versa
todos os assuntos por uma forma cerite-
riosa que a torna digna de recomenda-
ção é é prova dá competencia dos seus
ilustrados redatores.

Agradecemos o presente numero e
gostosamente aceitamos a permuta.

 

 

“ Capitaes, talvez, meu amigo, hesite na
– resposta; mas em materia d’amor.

* julgo-me auetoridade. E” que eu na ad-
versidade que me tem perseguido tenho-
me dedicado ao estudo da psycologia fe-
mina-—razão talvez porque no estudo
das scjeneias fico aquem de ti—e d’es-
se estudo, uma conclusão possa já hoje
tirar: a mulher não ama nunca.

Que me não analhemalisem as. tuas
gentis leitoras | para quem tu devias ser
menos poetico e mais severo. Tu foste
Dafejado ao nascer pelas brisas prima-
“veiis, e d’ahi o teu sentimentalismo.
Eu nasci n’uma noite fria. d’ontomno
em que o vento sacudia com furia os
vamos das arvores, é d’ahi a rudeza
que me caracterisa.

Não levo a mal o teu sentimentalismo
nato, lamento apenas a leviandade com
que a firmaste que «o homem só ama
emquanto “encontra terreno a conguis..
tar»… Tem cuidado Victor! Não vá

Alpubra das tuas gentis leitoras supôr
que estás fazendo. a tua biographia . E

Escuta um conselho de amigo: — não
lhes alimentes a vaidade porque tu
proprio terás talvez que Le arrepender.

Por esta simples discordancia espera
não ficar banido do numero dos teus
amigos 0 :

” Teu do coração
, José X…

* Felicito-me por encontrar pela
rente um adversario valoroso e
deal como é José X… a quem
responderei no proximo numero,
“ea quem muito bem conheço, a-
pezar de se ter querido occultar
na sombra d’um modesto X… –

Desde já, porem, a promessa
de que o não banirei do numero
dos meus melhores amigos,

Victor
E To
TIRO AOS POMBOS
” Por má informação dissemos no
nósso ultimo numero que tinha lo-
dertiro AostlbmBoapeno optossado

domingo, quando elle está marca-
do para ámanhã.

CASAMENTO

Em Elvas realisou-se o casamen-
to da snr.” D. Cacilda Adelaide
Silva Martins Farinha, filha donos-
“SO patrício) e assignante snv. An-
“tonio Martins Furinhã, com o snr.
Angusto Valdez Passos Sousa, il-
lustrado. tenente de infanteria 17.

Aos simpaticos noivos deseja-
mos uma prolongada. lua de mel e
ao nosso patricio e amigo snr, Mar-
tins Farinha, os NOSSOS. sinceros
parabens.

 

aê amtifciaes em todos os
sistemas. Operações sem dor.
RB. da Palma, 15, 2.º -Lishoa

PELOS CONCELOS

Villa de Rei, 22

Esteve n’esta vila, o snr. Verissimo
da Silva, de Sernache do Bomjardim,
que aqui veio tratar: de: negocios da
sua acreditada alfaitaria.

A mala do correio entre esta villa
e a Certã chega aqni sempre às. 13 e

tece, porem, que ao Domingo como o
serviço telegraphico fecha às 13, a cor-
respondencia da Certa fica na estação
retida e só na 2.º feira se faz a distri-
buição no primeiro giro da manhã. Ora,
estando a estação aberta até às 14, para
a entrega das malas que vão para dis-
o sul, não haveria tempo de fazer a
tribuição: da. correpondencia da Certa
até essa hora ao Domingo? Parece-me
que sim; o que era necessario era ha-
ver um pedaço de boa vontade de ser-
vir bem o publico, altendendo ainda
a que a correspondencia é pouca €o nos-
so meio ser muito limitado. E” bem cer-
to o diclado: “quantos mais são menos
fazem”— antigamente existia um só em-
pregado e o serviço da entrega da cor-
respondencia era feito rapidamente, a
tempo’e horas; agora já são 4, € O ser-
viço é o que se vê. €.
*

COBMEIO

Fizeram o favor de nos enviar o pre-
ço da sua assignalura Os nossos preza-
dos assfguantes snrs. José Rodrigues de
Matos Silva, José da Silva Cavalheiro,
José Maria d,Azevedo, Manoel Frederico
da Costa, Manoel Antonio Martins, Anto-
nio Martins Cardozo, padre João Martins,
Bernardino Cardozo, Francisco Alves,
Antonio Lopes da Silva, José Fernandes,
José David e Silva, Domingos Juiz d’AI-
meida, padre Manoel Alves, Joaquim dos

 

 

doso, conego Benjamim da Silvazypadre
Antonio Bernardo, João Barata da Silva,
Nanoel Alves, dr. Joaquim Alves Mar-
lins, José Martins, “dr. Franeisco Rebello
JP) use baita Daoud nlonisguia Silvio)
d’Albuquerque, dr. José Dias Garcia, Anto-
nio Alves, Augusto Esteves, João Mar-
Lins, Antonio Domingues Mota, Francisco
Mateus Pinheiro, Antonio Martins Sal-

| gueiro, José Pereira Rel, José de Matos.

JICICLETE VENDE-SE

Dirigir a — Antonio A, Craveiro

Do Espa à e
ende-se um acab lo de cons-
aero no Bairro de Santo An-
«tonio, com todas as condicções hy-
gienicas, quintal quê-se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua. |
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.

Tratar com Carlos dos Santos,
nesta vila, ou em Coimbra, na

 

 

 

Rua Sá da Bandeira n.º 7 a 13.

meiahoras, pouco-mais ou menos. Acon-

Santos, padre Sebaslião. d’Oliveira Car-

 

 

VENDE-SE

1.º—Uma propriedade que cons-
ta de moinhos com duas pedras,
respetivo assude (denominado o
Moinho do Aran) com terras de
cultura e testada com oliveiras,
casas para residencia e mais lo-
gradouros, sita nas suburbios d’es-
ta vila,

2º—Um olival, situado no lo-

-gar da Giesteira,

3::—Um olival/e mato, proximo
ao Aqueduto das/Quatro | Bocas, do
Valle de Pero Corvo.

4º— Dois olivaes junto ao logar
da Serra do Pinheiro,

5.º— Duas courellas de mato, pi-
nheiros, sobréitos e outras arvores,
proximo do logar da Passaria.
Bens que pertenciam a José Nunes Correia,

do Casal do Porto, freguesia do Castelo.

Courella com castanheiros, so-
breiros e mato, sita 4 Vinha Velha,
limite do Castello.

Terra com castanheiros e mato,
no mesmo sitio.

Courélla de terra com castanhei-
ros, treze sobreiros e mato, no si-
tio da Pontinha, limite: dito.

Courela de semeadura com 10
oliveiras, sita na Hortinha,

Um olival com dois sobreiros e
terra de semeadura, sito ao Retoei-
ro da Fonte,

Uma morada de casas chamadas
as da Josefa, sitas no Castelo.

Courela com castanheiros e oli-
veiras ao Covão do Cepo.

Diferentes predios de casas des-
tinadas a moagens, oliveiras e vi-
deiras e testada de mato situado
nos Pereiros.

Quem pretender dirija se a João
Joaquim Branco —CERTÃ,

—=CERTÃ-—

ANUNCIO
(CL publicação)

IN fe comarca da Certã e cartorio
do escrivão Corpta e Silva e
nos autos de execução por custas e se-
los que o Ministerio Publico move con
tra Antonio Nunes Amaro, “solteiro, fer-
reiro, do Carpinteiro, Joaquim Fontes,
solteiro, jornaleiro do Vale da Mina e
João Ferreira, solteiro, jornaleiro, do
Casal Ordem, no dia vinte e quatro
lo dueritomantipiniadosbesfaras irguor
e em hasta publica vão à praça para
serem arrematadas pelo maior . lanço
oferecido acima do valor da avaliação
a propriedade é tornas seguintes:

Uma courela de terra de botaréos,
com oliveiras e mato, no sitio do Ponto
do Bailão, vae à praça no valor de vinte
6 doissescudos …sercarreso 2RSUO
A quantia de sete escudos, que o exe-
cutado tem a haver de Lornas no inventa-
vio de seu pai Antonio Nunes.

Foram penhoradas para pagamento
da quantia de …cres su5 0 DAMA 1,5
custas e mais despezas de execução.

Pelo prezente ficam citados quaesquer
credores incertos.

Certa, 5 de maio de 1914,
Verifiquei
O Juiz de Diveito—Matozo
O Escrivão
Eduardo Barata Corrêa e Silva

ANUNGIO
(1.º publicaçã ( /
Pelo Juizo-de Direito da comar-
ca da Certã e cartorio do escrivão
do quarto oficio David, correm

 

 

 

 

seus termos uns autos de inventa-
rio orpbanologico a que se procede
por abito de Maria. Gonçalves,
moradora que foi no logar da Co-
va do Alvito, freguezia de Sobrei-
ta Formosa, d’esta mesma comar-
ca e em que é inventariante cabe-
ça de casal o seu viuvo João Ri-
beiro, residente n’aquele mesmo
logar; e nos mesmos autos correm
editos de 30 dias a contar da se-
gunda e ultima publicação d’este
anuncio no Diario do Governo ci-
tando o interessado Thomáz Ri-
beiro, casado com Maria de Jesus,
do logar da Bibeira da Isna, fre-
guezia da Isna, d’esta mesma cq-
marca e actualmente auzente no
Reino de Hespanha, para assistir
a todos os termos do mesmo in+
ventario.
Certã, 18 de maio pe 1914
O escrivão do 4.º officio,
Adrião Moraes David
Verifiquei a exactidão;
O Juiz de Direito—Mattozo

 

 

ANUNCIO
1: publicação

Comarca da Certã

Pelo Juiz de Direito da comarca
da Certã, cartorio do escrivão da
1.º oficio, nos autos d’iventario en=
tre muioros por virtude do divor-
cio decretado entre 03 conjuges
Maria da Conceição David e Ma-
nuel Jacintho Nunes/ residente em
Pedrogam Pequeno/ correm editos
de 30 dias, a contar da segunda e
ultima publicação/do anmmnceio, ci-
tando os credores Antonio Vieira
de Carvalho, de Coimbra, Joré
Alves Vieira da Costa, de Coim-
bra, João Alves Barata, de Coim-
bra, herdeiro de Alfredo das Ne-
ves, de Lisboa, e Higino Queiroz,
do Beco (Ferreira do Zezere), pa-
ra dedusirem os seus direitos. que-
vendo, no mesmo inventario.

Certã, 2 de maio de 1914,
O Escrivão do 1.º officio
Antonio Augusto Rodrigues

Verifiquei

O Juiz de Direito—Mattozo

 

2 ANUNCIO
Lºoficio |

Pelo juizo de Direito da comarca
da Certã e cartorio do escrivão
que este subscreve, nos autos ds
inventario orphanologico por obito
de Joaquina Maria, que residia no
logar das Cimadas Fundeiras, fre-
guezia de Proença à Nova d’esta
comarca, em que é inventariante
Antonio Martins, ali residente—
correm editos de 30 dias a contar
da segunda e ultima publicação do
annuncio citando o coherdeiro pa-
dre Munuel Martins, maior, ausen-
te em paxte incerta fóra da nação
para asistir a todos os termos do
mesmo inventario, dedusindo n’ellg
todos os seus direitos, querendo,

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos.

O Eserivão,

Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei

O Juiz de enio Magic Égic

@@@ 1 @@@

 

E
4
E

 

 

 

Vis Dá

EElHS

 

ANUNCIO .
2. publicação

No dia 24 do corrente mez de
maio, ás 12 horas, á porta do re-
ferido tribunal, em virtude dos au-
tos de falencia do comerciante de
Cardigos Francisco da Silva Dias,
são postos em praça, pela segunda
vez, por metade da sua avaliação,
“visto que na primeira praça não
“obtiveram lançador, para serem
agora arrematados a quem maiores
lanços oferecer atima dos valores
“que lhes vão designados, os seguin-
tes bens, a saber: 1.º Terra de pou-
sio, oliveiras e testada de inato.no
sitio do Valle do Mocho, no valor
de 52550; 2.º Terra de mato e or-

 

se oliveiras, sita ao Valle do Juiz
no valor de 11950; 3;º Terra com
oliveiras, no sitio do Exteval das
Roçadas, no valor de 6950; 4.º
Terra de mato com oliveiras, sita
ao Estacal, João Farinha, no va-
Tor de 11575; 5.º Terra de pousio,
no sitio das Roçadas no valor de
9800: 6.º Olival com 21 oliveiras,
no sitio das Misturas” de Joaquim.
Mendes, ou Barroco da Lande, no
valor de 27850; 7.º Dois bocados
de terreno com uma pequena tes-
tada, no sitio das Pequeiras (Cimei-
ra e Fundeira) no valor de 13552.

Pelo presente são citados os cre-
dores incertos dedusmdo n’ele to-
“dos os direitos querendo, no praso
legal.

Certã, 11 de maio de 1914,

O Escrivão.
“Antonio Augusto Rodrigues

Verifiquei
‘O Juiz de dixeito, — Mattoso

 

 

Centro União Apricula

‘ Fabrica a vapor
de adubos chimicos

FRANCISCO MORAES
LPERRAREDE

Do Sindicato Agricola de Pernes, em

4 de novembro de 1913:
talo temos o Ra de o informar que

a PERGUDIRA VA. TB. O. SUPERIOR
o hagannos, E “satind eio pon gomples
to os nossos consocios que com ela
“teem conseguido ótimos resultados, tan-
to em batata, como em milho
e hortas.

Mais 0 informamos que no ultimo for-
necimento do ano passado, conseguimos
Os seguintes numeros, na analise feita
pela “Estação Apronomica de Lisboa:
— vote 30% — Acido fosforico: 2,78%
—Polussa 3,18 9 de’que temos boletim.

E, pois, uma PURGERIRA recomenda-
vel a lodo o desejoso de, seméar. com
sexilo.

 

“O Secretario EE Diréção,
(a) Bernardino Rosa
1 === 1==—
p unico nosso. depositário « d? esta. e
“outras marcas na CERTA, JOÃO JOA-
QUIM BRANCO

siso dat. hiifao [a ogro,

“teaux para engordo de’animaes
sulfato de cobre, sal, etc,

JOÃO de BRANCO

gastricas dos diabetiços,.

elc., etc.

| VA LOURENÇO, com atelier de

Bedro Esteves
ALFAIATE

Patos para homens é rapazes
em todos 0s generos
Preços Modicos
Praça da Republica CER TÁ

Agua da Foz da Certã

À Agua minero-medicinal da Foz
da Certã apresenta uma composição
chimica que a distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na lherapeutica.

E’ empregada com. segura vantagem
na Diabeles— Dy-spepsias—Catarr os
gastricos, putridos ou parasitarios;—
nas preversões digestivas derivadas
das di enças caeRctasibiarita convales-
censa das febres graips;—nas atonias
tuberculosos,
briphlicos, etc: s==H0 | gastricismo dos
exgotados pelos Geo ES on privações,

Mostra a analyse tenda ii que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que, podem existir em aguas.
Alem disso, gosa de uma certa accão
microbicida. O IB. Thyphico,
Diphter ico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo nella
perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porem resistencia
maior.

A Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.

DEPOSITO GERAL

RUA DOS FANQUEIROS, 84, L’
TELEPHONE 2168

AUTO-GARAGE
dMendes & Albuquerque

tic dultguer, .oleos, e
gasolina.
Praça da Republica

—=CERTA-—
“MEMORIA”

MAI! NAS de, costura,
ALA acessorios. | Vendas a pv Gio

ea prestações. Pedidos ao corres-
pondente c4! NTONIO DA SIL-

 

alfaiate.

R. CANDIDO dos REIS — CERTÃ

Conjugação de verbos
Francezes

Pelo professor Abilio David
A! venda em todas as livrarias

abafar e Val inanna nes

“Bilhar e o

PENDE-SE um bilhar com
na ra, marcador, bolas de
marfim e tacos, tudo quasi novo.
Egualmente se vende um gazo-
metro, em bom estado, sistema
Revier. N’esta redação se diz.

 

 

Precisam-se de dois que saibam
bem do officio. na ofl
tonio Lopss, em eg he) do Bom-

 

—GERTÃ=—

 

»pltAISMatatAS led doble lobo
CASA COMMERCIAL

dh

É MAXIMO PIRES FRANCO
ER

E DA COMPANHIA DE

be o

Adsl od

Completo sortido de fazendas de algodão. lá linho
e seda. Mercearia. ferragens. quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sombrinhas, cordas. tintas, cimento, cera
em velas e em grumo. tabacos, etc., etc.

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS

 

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PLTTEREPEIII LELLO LIL ALE L SITES III III II TEL TIO

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$ Educação civica, |

SERRALHEIROS |(
(&)

ina de An-

LOSA NOTA

DE
João da Silva Carvalho

Praça da Republica – CERTA

Fazendas brancas ‘de algodão,
lã, linho e séda; mercearia, ferra-
gens, quinquilherias, papel, linho,
sola, relogios de mêsa, de parede
e de prata para algibeira; louças
e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhos finos e licôres; folha de
Flandres, tintas, tabacos e fosforos,
etc. etc.

Gazolina e adubos quimicos

Agente da companhia de segn-
ros TAGUS e REPRESENTANTE

DE DIVERSAS CASAS NACL
ONAES E ESTRANGEIRAS.

antonio dYunes da onte
—=6=—
CATELIER D’ALFAIATE

 

E da arte.
eo RDA CANDIDO DOS REIS Ce CANDIDO DOS REIS— Certã |

MHARRET E ARREI E ARREIOS

Vende-se, tudo novo
às com
João d’Albuquerque— CE RTÃ

 

 

 

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| ca, America do Norte. etc. etc.

 

 

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