Voz da Beira nº18 09-05-1914

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L

ANO 1.º

 

CERTÃ,

9 DE MAIO DE 1914

AVENÇA

 

N.º 18

 

 

DIRECTOR:
Dr. Antonio Victorino
ADMINISTRADOR :
de Pedro Ramalhosa
“EDITOR E PROPRIETARIO :

Fructnoso | Pires

é bia Diu

 

 

Redação e Edmiaisiraçãos
ua Br. Santos Balentz
CERTÃ é SEMANÁRIO INDEPENDENTE
| JASSIGNATURAS DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA ANNUNCIOS
Anno, 19200 réis; Semestre, 600 réis E Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30 réis

Brazil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

Não se restituem os originaes

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS

COMPOSTO E IMPRESSO NA misgRvA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar

 

 

EXPEDIENTE

Vamos iniciar a cobrança da as-
signatura da Voz da Beira.

Aos nossos preçados assignantes
do continente, que nos queiram en-
viar a importancia da sua assigna-
tura, muito agradecemos.

Aos do Brazil e Africa, roga-
mos o favor de o fazerem tambem
para não sofrerem interrupção na
sua remessa.

A Redação

 

EXPOSIÇÃO
PECUARIA

Do nosso presado colega de Cas-
telo Branco, Notictas da Beira, re-
cortamos do seu n.º 493

«Sabemos que o Delegado de Pecua-
ria deste distrito, na conferencia techni-
«ca realisada no dia t7 do corrente no
Ministerio do Fomento, expondo as difi-

culdades por que passa actualmente a |

agricultura e a industria pecuaria no

“* concelho da Certa, propôs que: quando
fosse remodelada a portaria organizado-
ra das exposições pecuarias regionaes,
se creasse uma exposição anual de ga-
do Janigero no concelho da Cerlã. A pro-
posta tomada na devida consideração,
foi junta a outras reclamações de iden-
tica natureza, afim. de serem apreciadas
e atendidas como fôr de justiça, logo
que à respetiva portaria seja alterada,
o que terá de suceder.»

ndo 1.910 do nosso
pal)mosdreférimbd 64d aitmanção) do
abandono por que passa no nosso
concelho a industria pecuaria, mal
julgavamos que nºessa altura, pro-
videncias de tão extraordinario al-
cance estivessem. sendo tomadas
sobre esse assunto. Ainda bem que
em reforço da nossa opinião, ape-
nas baseada no Interesse da região,
vem o testemunho. insuspeito dos
peritos, apresentado e defendido
perante as estações superiores,

‘ São de todo o ponto justas e di-

gnas de repisto as considerações |

do sr. Delegado de Pecuaria pro-
pondo para aqui a creação d’uma
exposição de-gado Janigero, pois

* este juntamente com o gado capri-

no são as duas especies que aqui
mais abundam e que tem melhores
condições de vida, atendendo á na-
tureza dos portos,

As raças hoje por aqui dominan-
tes, ou por-fulta de seleção ou an-

| ver e fartura do casal,

tes por abastardamento proprio,
são incapazes de formar um typo
apreciavel, não tendo por isso ne-
nhumas das condições exigidas pa-
ra que se possam manter ou con-
servar como elementos de raça
pura.

Para isso “importaria tambem e
antes de tudo, a creação d’um pos-
to de reprodução com sementaes
novos, cujo crusamento facilitasse
em poucos anos a melhoria dos re-
banhos existentes. As raças South-
down. Rambonillet e Merino, de
que já ha farta experiencia nas es-
colas agricolas, parece deveriam
aqui provar bem, como mais re-
sistentes ao clima e apropriados ao
terreno.

Cremos bem que se a proposta
do snr. Delegado de Pecuaria che-
gar a ter execução, não será dificil
chegar ao convencimento do que
deixamos dito, que, por ser de tão
alevantados intuitos, bem merece
que se lhe ligue alguma attenção.

Importa muito á economia da
região, tão depauperada em todas
as suas manifestações de fomento
agricola, a exposição de gados que
pelos premios a distribuir criará
emulações e dará novas energias
aos criadores; mas muito e muito
conviria tambem a criação d’um
posto zootechnico, em que estives-
sem representadas as raças capri-
na, lanigera e suina, emquanto
outras creações não. reclamassem

O miwnicipio/ interessado no de-
senvolvimento pecuario da região,
como sendo uma das principaes
fontes de riqueza publica, poderia
e deveria tomar a seu cargo a sus-
tentação do posto, cuja instalação
pertenceria ao Governo.

Como compensação de despezas
imporia uma tabela de preços pe-
los quaes seriam pagos todos os
serviços prestados ao publico, quer
imediatamente no posto, quer pelo
“emprestimo. temporario para reba-
nhos.

Querendo continnar a conservar
e a merecer a honra de região
criadora que em outros tempos
idos tão apreciavel foi ao bom vi-
tor-se-ha
de recorrer á introdução de novas
raças que ‘ melhorem o pouco que
ha existente,

Apresentadas estas considera-

 

ções que bem desejariamos fossem

 

> — de

Do nosso amigo e assignante
enr. padre Farinha Martins, rece-
bemos a local que abaixo trans-
crevemos, Sobre. o assunto que
discute, iamos falar brevemente,
ias visto que s. ex.” se propõe fa-
zel-o, necessariamente com mais
vantagem que nós por varios titu-
los, mas sobretudo porque conhe-
ce os: terrenos que a pretendida
estrada tém de atravessar, tem
&. ex.*, como qualquer outra pes-
soa que pretenda discutir assuntos
d’interesse para a Camara de Cer-
tã, as colunas da Voz da Beira,
inteiraménte á sua disposição.

A estrada do Figueiredo
ea ponte nos limites
do Mosteiro

Na sessão de 30 d’abril, em meu
nome, e de mais de oitenta municipes,
e de oitenta e dois subscriptores, todos
proprietarios das povoações dos Mostei-
ro de S. Thiago, e da freguezia do Fi-
gueiredo e bem assim em nome da
comissão parochial d’esta freguezia, a-
presentámos ao Senado Municipal um
memorial, especie de requerimento on-
de se indica a directriz que deve ter a
estrada, que a todo o tempo hade se-
guir da Certa ao Figueiredo, e se pede
desde já a conslrucção da ponte, ha
vinte annos projectada e estudada nos
limites dos Mosteiros de 8. Thiago.

Juntamos a este memorial um mappa
d’aquella parte do concelho que for-
ma uma figura quasi triangular, Jimi-
lodargelas IestradasiodiBleilósio Carpel-
nhando parte das freguezias da! Ermida,
Troviscal e Varzea e de. todo o Figuei-
redo. Serve este mappa, obsequiosa-
mente preparado pelo ilustre capitão
sor. Henrique d’Oliveira, meu particalar
amigo, para que os desconhecedores da
situação das povoações e accidentado
do terreno, possam bem avaliar quaes
as vantagens, que da consirueção da
referida estrada, podem advir às popu-
lações e propriedades d’aquella extensão
e pelas curvas de nivel linhas d’agua,
e altitudes variadas, observar ou calcu-
lar as dificuldades das referidas cons-
trucções.

 

ao conhecimento do ex.” Delega-
do de Pecuaria, como a melhor

manifestação do nosso aplauso á

sua proposta, fazemos votos para
que s. ex.* consiga levar por dian-
te as suas aspirações de trabalho
que tão bem se coadunam com os
nossos interesses é até, porque não
dizel-o, com os nossas mais caras
aspirações de vida,

 

A secretaria municipal guarda tam-
bem o projecto dos estudos da mencio-
nada ponte, a que tambem nos referis
mos, & o respectivo orçamento, na to-
talidade de 1:800 escudos, feito pelo ac-
tivo conductor d’obras publicas Cabral,
trabalhos aproveitaveis sem mais dispen-
dios, para as construcções que requere-
mos. B’ nos desconhecida até agora a
resolução tomada pelo Ilustre Senado
Municipal porque deveres ofliciaes nos
impediram d’assistir a toda sessão refe-
vida, e porque a Voz da “Beira, que
esperavamos falasse sobre este assunto
e resoluções do illustre senado, reser-
va a materia para o proximo numero.

Se a nossa observação, não parécesse
uma censura, diria aos Jlustres direc-
tor e redactores da Voz da Beira, que
assumptos d’esta natureza não se ad-
diam; pois são os que mais interessam
directamente à vida concelhia é que se
impõem ao relato d’um semanario inde-
pendente.

Em todo o caso Eos desde já
allirmar, que sejam quaes forem as de-
liberações do senado, aqui snr. redactór,
se v. ex.* m’o permillir voltarei a tra-
tar deste assumpto, com a independen-
cia que o reveste, e sem referencias
que aviltem, ou energias que affrontem:
anão sêr as que as circunstancius pe-
direm, perante este caso de politica
municipal (i, é, d’aplicação dos. dinhei-
ros munipaes) a que não seu extranho,
nem indiferente, de que não abdico,
na minha qualidade de proprietario e
contribuinte, bem como os signatarios
do memorial, e cidadãos presentes nã
sessão de 30 para o mesmo fim, ainda
que analphabetos na maior parte, com
diveitos e deveres, proprios e indispen-
saveis a qualquer cidadão. dentro dó
seu municipio.

Não regatearemos encomios, procuras
renda” asuresponsabipiladesta quom
dar os povos esquecidos, os laes enget-
tados, para a vida, que certamente não
estão resolvidos a manter-se por mais
tempo, na indiferença que os prejudica,
ou na passividade que os deprime.

A sua comparencia na sessão passada
foi para nós uma surpresa: mal persa-
vamos que falando-se apenas na assig-
natura dos que sabiam escrever, nos
restantes houvesse um despertar 1ã0
eloquente; pois se o soubéssemos, sem
querer abusar da generosa condescen-
cia do senado, mais tranquilamente, e
sem à velocidade e resumo que à par»
tida nos impunha, diriamos as muitas
razões do nosso pedido; Aqui pois n’es-
ta tribuna sagrada e com mais vagar
completaremos o nosso mandato.

Thomar 3-5-914
Padre Farinha
qm
De visita ao integerrimo Juiz de Di-
reito d’esta comarca sr. dr. Fernando
Mattoso é a sua esposa sr.? D. Albertina
de Seabra, são esperados na proxima
terça feira n’esta vila, o sr. Afonso Bas
rata Freire de Lima e sua esposa sr.
D. Alziva Barata de Gouveia.

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ER

VOZ DÁ BEIRA

 

 

io od o ta

LISBOA 5—Isto não é um paiz é o
Hotel da Barafunda. Onde está um por-
luguez está um politico, dizia não sei
«quem, Ora, caros leitores, politica não

to que por ahi vemos. Politica não
onimo de má lingua. A arma dos
políticos não deve sera navalha do ru-
fia. O que por ahi campeia é a má lin-
gua descarnada, é a intriga, a calumnia
que certos rufias-politicos ou politicos-
rufias manejam com mais ou menos
destreza. Quer nos arraiaes republicanos,
quer nos nos arraiges monarchicos nós
vemos em vez de disciplina, em vez de
de espirito de sacrifico, em vez de pa-
triotismo, intriga e só intriga. Nos gru-
pos republicanos os chefes jogam as
cristas e os partidarios degladiam-se
mutuamente, antepondo a tudo os seus
interesses parlidarios é mais ainda os
seus interesses pessoaes. Quando. se
trata de produzir, quando se trata de
trabalhar, retrahem-se, esquivam-se e
dizem Jo onvido uns dos outros-que as
vidas estão curtas.

Vejam o que se tem passado no par-
lamento depois que: foram prorogados
os trabalhos parlamentares. Só se tem
ventilado questões de lana caprina. Re-
gedoria e nada mais. Às sessões notur-
nas a maior parte das vezes não fun-
‘cignam por falta de numero. E todos os
partidos se arrogam o monopolio do pa-
driotismo! Todos dizem possuir o elixir
«que ha de veconfortar’ e chamar à vi-
da este enfermo Portugal! Seguem o
mesmo caminho dos grupos e grupelhos
«dos ulfimos annos da Monarchia,

Eu estou cada vez mais convencido
de que a questão não é de regimens
mas dos. homens, e estes são todos os
mesmos, embora os rótulos sejam dife-
rentes. Ê

“)s monarchicos, nem a adversidade,
nem as agruras do exilio, nem a neces-
sidade de se unirem para o triumpho
da causa que defendem, os obriga a
evitar dissenssões, calando resentimen-
tos ântigos.

Ha dias começou a publicar-se uma
revista semanal, Chronica Politica, em
que osnr. Annibal Soares ataca violen-
tamente os miguelistas, acusando-os de
fatsearem factos e de se servirem da
intriga para evitarem a restauração com
o sur D. Manuel. A «Nação,» orgão
miguelista, respondeu-lhe em artigo do
sor. Pinto Coelho, pondo à questão: nos
sens devidos termos com aquela pru-
dencia e delicadeza que o carateriza,

Pelo comentario que lhe fez o «Dia»
vê-se que os partidarios de D. Manuel,
áquem fronteiras, não veem as coisas
pelo mesmo prisma que os emigrados,

Bu declaro-me incapaz de decifrar o
enigma, e parece-me que bem poucos
comprehendem o que tudo isto significa.

“TI nsve ouros prlãovatacados do mess

poderá icural-os.; Bulim; tado isto é bem
lamentavel porque o pobre povo,“ o tal
a quem chamum soberano, é que sofre
as consequencias da falta de senso, da
ausencia de patriotismo, da abundancia
de poliviquice de mistura com a mise-
ravel intriga, 0 prato favorito que nos
servem ne’ste Hotel da Ria

 

 

 

– Semronio

CA Guarda Nacional

Aú à Santo Antonio, transgrido-se o.
Codigo de Posturas Municipaes, com uma”
semcerimonia digna de registo.

Aproxima-se um carro – do tanque,
enche-se à pipa, deixa-se o tanque -vasio
e quando vem um animal para: beber,.
não ha agua, deixando assim.o tanque de
ter a aplicação para que foi destinado.

Ora tudo isto. era muito bonito. no
Chao da Forca, mas na Certa, onde ha
Guarda Nacional encarregada de fazer
cumprir o Codigo de Posturas e os re-
gulamentos policiaes, é extraordinario!

Mas para, que serve a Guarda? Para
»ada, ou pouco mais; ou antes para
uma cousa que qualquer. dia diremos em
Tetra redonda.

 

Mercado do peixe

Já no ultimo numero da Voz da
Beira fizemos em local sobre a
epigrafe acima, as considerações
que julgamos convenientes sobre
este ponto, e por issonos abstemos
agora de repizar o assunto. k

Manifestamos, entretanto, a nos-
sa humilde opinião, sem contudo
querermos fazer corrente, pois es-
tamos em face duma deliberação
da Camara que os mais inferessa-
dos discutem ao paladar de seus
interesses. Nós não temos interes-
se que o mercado do peixe seja
aqui ou ali; falamos por dever de
oficio e como municipe que muito
deseja o engrandecimento da sua
terra.

*

Na sessão da comissão executi-
va da Camara Municipal de quin-
ta feira ultima, foram apresentadas
duas petições para fins perfeita-
mente diversos: uma pedia a ma-
nutenção do mercado do peixe no
seu primitivo local, à outra a exe-
cução da deliberação da Camara
que o mandou: transferir para o
largo das Acacias. Ambas as peti-
ções faziam sobre o assunto consi-
derações tendentes a basear o pe-
dido, e lidas, foram postas a vota-
ção e resoivido manter-se a trans-
ferencia para o Largo das Acacias.

O vereador sr. Luiz Domingues,
propôz que fosse dada de nenhum
efeito a resolução da comissão exe-
cutiva que determinou o dia para
a sua transferencia e se convocas-
se imediata e extraordinariamente
a Camara para lhe serem presentes
as referidas representações,

Nada mais justo; nada mais le-
gal; nada mais salutar para se re-
solver a contento de todos o con-
flito levantado.

A Comissão executiva proceden-
do de harmonia com a proposta do
sr. Luiz Domingues, alijava de si
as responsabilidades do conflito e
mostrava ser criteriosa nas suas
resoluções.

A Camara deliberou por unani-
midade, sob proposta “de um sr.
vereador, a transferencia do mer-
cado em questão, sem contudo a
pprgciar, como. devias porque;pma
tancia;’temede Ser ponderada; refle-
tida e deve, sobre tudo, merecer O
apoio do sr. sub-delegado de sau-
de, que decerto não foi ouvido.

Mas admitamos, que a Camara
deliberou certa de que praticava um
acto justo e de conveniencia muni-
cipal, agora que se apresentam re-
clamações dos interessados, tem
necessariamente que aprecial-as
para dar uma satisfação a quem
não tenha justiça no pedido. Uon-
vocada a Camara, podia muito bem
sanar o conflito aberto entre os
pretendentes d’nm e d’outro local,
que tinham necessariamente de se
curvar perante uma resolução,
qual seria a da abertura imediata
da rua do Sólheiro, em condições
de ramificar para ela a praça do
peixe, e aqui teriamos um local em
belissimas condições, sem direito à
queixas de ninguem.

Temos dito sobre este assunto.

| —Usam mulua cortesia!

 

REPORTAGEM

Tivemos 0 prazêr de ver na nossa
redação os snrs. dr. Jose Pinto da Silva
Faia e dr. Joaquim Alves Martins, de
Proença à Novas

==Foi proposto ajudante do Conser-
vador d’esta Comarca o snr. dr. Joaquim
Alves Martins:

==De passagem para,a Madeirã esteve
na Certa, o nosso assignante snr. Bap-
lista Ribeiro. Acompanhava -0 sua ex.”
esposa.

==Regressou já de Lisboa, o snr. dr.
Abilio Marçal. A

=Tem estado em Sernache |
jardim, o snr. Sebastião – das:
Silva e sua ex.m* esposa.

==Sahiu para Lisboa o snr.
Nunes Marinha. À
==Bsleve no Vilarejo, o sr. Celestino
Pires Mendes.

==Esteve na Certã o sr. A. P. Gomes,
habil cirurgião-dentista.

=Tem experimentado algumas me-
lhoras a sr.? D. Amelia d’Abreu Albu-
querque, esposa do sr. João Pinto d’Al-
buquerque.

==Durante a Samara tivemos o gosto
de ver na Certa, “Os nossos assinantes
srs. Manoel Jacinto Nunes, Francisco Do-
mingues Antunes, Manoe) Nunes, Luiz
Antunes, José Antonio, 5 Maria d’Al-
cobia, Joaquim Nunes da Silva, padre
Antonio Manoel, Antonio Gonçalves, João
Esteves, dr. Correia Salgueiro, José Da-
vid da Silva, Manoel M. d’Almeida, Joa-

 

Adelino

 

 

quim da Silva Ladeiras e dr. Gualdim |
Pusiiam |
==Saiu para Lisboa, O nosso assinan- |
te sr. Olimpio Craveiro.
=—Pizeram anos: |
No dia 6 0 sr. José d’Azevedo Bartolo.
No dia 7 a sr.* D. Beatriz Neves.
Hoje o sr. Ivo d’Abreu Barata e seu
filho Ivo.
me pm

Furto importante

Dos jornaes da capital recorta-
mos a seguinte noticia:

«Antero Nunes d’Almeida, natural da
freguesia do Figueiredo, concelho da Cer-

tã, queixou-se à policia que emquan-
to hontem assistia ao espetaculo no Co-
liseu dos Recrios alt lhe fortaram uma
carteira com três letras de 600 escu-
dos, e 1:800 escudos em notas do Ban-
co de Portugal de 100, 50, 10 e 5 es-

 

 

cudos. O furto é avaliado em 3:400 es-
cudos.» |
Lamentamos que este nosso pa- |
trício tenha sido vitima de seme- |
lhante roubo, é fazemos votos pa- |
ra que lhe venha á mão, aquilo |

que de direito lhe pertence.

 

PAGO MTT TIA

Dos bons tempos de estudante
Inda tenho na memoria
Um facto que vem na Historia,
Em combate se meteram
Lucio Junio Bruto e Aruns,
De tal modo embravecidos,
Que mortalmente feridos,
Ambos cairam e morreram.
Está em dia muito em voga
Os cidadões de alto brio
Baterem-se ao desafio
Por dá cá aquela palha:
Mas tão felizes que saem
E Sem ligeira arranhadela,
“Nem espicham a canela
Lã no campo, da batalha!

Não, & por;terem(eu o creio)
A” pele excessivo amor,

Nem por falta de valor:

Mas é que da barbaria

Passou o tempo e os duelistas
Já não são brutos nenhuns,
Como foram Bruto e Aruns. ..

“RUTRA

 

 

Carta dum
neurastenico

ALDEIA DA RIBEIRA,
7-5-914
Men caro Bom-Ouvido

Acostumado à não me arredar
da minha aldeia, passo por aqui
os dias, ora na faina agricola, ora,
encarapitado com desalentada mo-
notonia, nos penhascos. do monte

 

 

| que fica sobranceiro á minha pou-
| sada,. eitando pelo acanhado ho-

risonte q ue a vista alcança, a vis-
ta sobre o que ha de mais grandi-
loquente na paisagem da epoca.

Às noites não são para mim
verdadeiramente o que haja de
melhor. Acostumado n’outros tem-
pos a passa-las n’um constante la-
birinto de cousas e de pessoas, es-
te torvelinho monotono d’aldeia,
desenvolve a minha neurastenia
que me produz, ora uma sonolen-
cia que amolece os! nervos, ora
uma vitalidade que me chama á
reslidade e me dá vontade de fu-
gir, fugir ao acaso, trepar a esses
montes, embrenhar-me nos mata-
gaes virgens, aonde não ouça nem
veja ninguem, isolar-me de tudo e
de todos como isolado está o Pico-
to da Rainha.

Leio sofregamente o que por
acaso me vem parar ás mãos, afó-
ra os jornaes . da capital que me
habitnei a detestar de ha um tem- *
po a esta parte, e assim vou ar-
rastando a vida até que tenha de
passar d’esta para melhor.

O seu jornal, meu amigo, esse
é queleo defio a pavio, para
saber alguma cousa do que se pas-
sa n estô nosso querido torrão e
estar mais ou menos em contacto,
ainda que mentalmente, com os
velhos amigos de quem estou ar-
redado, mas a quem, entretanto,
muito preso e estimo.

Uma secção lia eu sempre com
interesse a:-Cronica Ligeira-. Não
sei se por conhecer as nie se
porque,o que é certo é que chega-
va a sentir um verdadeiro ferne-
zim aos sabbados, se por acaso o
creado se demorava demais por
ali.
terMasizsprv até Pessecbocado me
seu ultimo numero que suspende
tal secção, visto ter suspendido o
motivo que’a ella dava causa.

O meu caro Bom Ouvido sabe,
que pouco privo com as gentes cá
d’Aldeia por via do meu temperas
mento algo esquisito, e por isso
estou perfeitamente abstracto a tu=
do quanto por ahi se passa.

Até aqui não sentia verdadeira
necessidade d’isso, tal era o alhei-
amento a que tinha votado: tudo e
todos, mas o seu jornaly que tive
de assignar por fórça da nossa
amizade, veio trazer-me um tanto
de interesse por esse; canto ‘aben-
çoado, e d’aqui, o desejo: de conti-
nuar a saber o que virá w ser feito
do Quélhão “do Sólheiro, da Pra
ca do peixe; do sino esew badalo;
d’essas pontes, desses ivegetaes
agrestes, emsuma dessas aformens
tadissimas pessoas, taes como o
Celórico, General Couceiro, e quaceiro,

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VOZ DA BEIRA”

 

 

 

tras cordelicos, sem esquecer os
conspicuos Ferreiro e seu compa-
dre Ventura, ete., ete.

Quererá o meu Bom-Ouvido ter

– o incomodo deme ir pondo: ao
facto doque se for passando so-
bre assumptos de tanto interesse
para a patria de Celinda?

Eu sei quanto isto lhe será pe-
noso. Tem os seus afazeres profis-
sionaes; tem o seu jornal; tem a
“sua lavoura; tem os seus meninos,
“ensuma tem muita cousa’ que lhe
prende a atenção, mas com boa
vontade-o tempo, para quem o sa-

be: aproveitar, chega para tudo. |

Dê-me, pois, noticias, que eu fico-
as esperando com avidez, e entre-
tanto receba um efusivo aperto
de-mão do seu creado muito dedi-
cado e amigo. . :

Roncão

 

“,

Pic-nic

“Na proxima quarta-feira tem lo-
gar na Sr? da Confiança, em Pe-
drogam Pequeno, um pie-nie, a
que assishrá todo o elemento ju-
dícial d’esta comarca e suus res-
pectivas familias.

,

Estrada de Oleiros

Tem continuado com grande ati-
vidade os trabalhos para a conelu-
– zão da estrada que d’esta villa se-
gue para Oleiros. Oxalá que na
proxima distribuição de fundos
ella não seja esquecida dos pode-
res publicos, pois não será preciso
grande verba, para em breves dias

st. poder: aproveitar diretaménte

n’um meio de transporte mais facil
do que o até agora uzado.
— —— oe em

José Vale

‘ Retirou já defimtivamente para
Coimbra com sua familia, aonde
vae assumir a direção da sua casa
comercial o nosso amigo e assinan-)
te sr. José Antonio do Vale.

 

Belas escolas

Tomou posse; no dia 2 e entrou
em. exercicio n9 dia 5 a profes-
dera stnldhantaldandaulas

— Está a concurso a escola do
sexo masculino do Cabeçudo. Este
concurso termina, no « dia 12 ás 17
horas.

|’—De futuro todas as liçenças
aos professores primarios serão

concedidas pelas camaras munici-.

paes, excepto as ilimitadas.

—E’ provavel que os alunos da
escola das Cimadas visitem áma-
nhã esta vila, em companhia do
seu zeloso professor.

“— Foi nomeada para a regência
inferina da escola do Mosteiro, a
professora D. Maria Albertina de

+ Mendonça Florentino.

A Bandeira Nacional
SUBSCRIÇÃO.»

 

Transporte, ,… 32865
Camara de Oleiros 5800
Francisco Ribeiro…… 3450
Manoel Alves E de a EO)

— AContinua)

 

 

Impressões

 

O homem não pode viver isola-
do, porque carece-do concurso dos
seus similhantes para adoçar-lhe
as asperezas da vida. como as 8o-
ciedades não podem levantar mu-
ralhas nas suas fronteiras, rouban-
do-se ào convivio de outros esta-
dos.

Ao hómem ampara-o a honra,
ás sociedades o patriotismo de seus

“filhos, capaz de todos os sacrifícios

para sa var do insulto ou da morte
a terra sagrada onde nasceram.
Eu não sei se ha alguem que

‘esmague no coração os sentimen-

tos de amor, que a Patria merece,
porque condensa em si todas as
alegrias da vida.

Para a criança é ela o beijo san-
to da mãe e o carinho afectuoso
do pae, para o mancebo os olhos
da noiva onde vê brilhar o solfor-
mosissimo da felicidade, para o
soldado a terra sagrada, que jurou
defender com a força da sua espa-
da eo sangue generoso das suas
veias, para 0 rustico o solo bemdi-
to que lhe dá o pão da sua exis-
tencia, para o sabio à multidão,
que o levanta aos pinaculos da
gloria eo aclama na maravilha
das suas descobertas, para todos
a mãe comum, que paga generosa-
mente em comodidades e bençãos
os sacrifícios que lhe votam seus
filhos, à quem ella carinhosamen-
te adormece na paz do ultimo sono.

Eu não sei, repito, seha alguem
capaz de esmagar no coração os
sentimentos de amor, quê a Patria
merece; mas se esse alguem, se. le-
vanta contra ela, esquecendo, as
suas glorias;, censurando as suas
fraquesas, rindo com as suas des-
venturas, ou. cavando a sua ruina
com a cegueira do inconsciente,
esse tal ou é filho maldito, que
dezonra a mãe comum, ou foi por
ela perseguido e atirado á roda
dos engeitados; e n’esse caso, po-
derá, na terra extranha, que o re-
ceber como filho, soltar a fraze

| historica.

«Ingrata Patria… .!»
Oleiros 15-4.- 914

PELOS CONCELHOS

Vila de Rei, 5
A Camara Municipal deste concelho,
querendo fazer resurgir do esquecimen-

 

to este pequeno rincão Beirão de ma-

neira a sabir Veste: isolamento nefasto
e estiolante a que ha tantos anos está
sujeito por falta de vias de comunica-
ção, achando-se por emquanto isolado
do convivio da civilisação sem uma es-
trada concluida que o ligueaos grandes
centros é apesar das constantes repre-
sentações que tem dirigido ha muitos
anos aos poderes superiores, sem po-
rém em pada ter sido atendido, jazendo
tudo nºesta desoladora inercia, resolveu
n’uma das suas ultimas sessões repre-

“sentar superiormente, para que seja de-

cretada a inclusão no plano geral da
viação de mais uma estrada, que partindo
do logar da Boafarinha, deste concelho,
e aproximando-se do logar do Vale da

“Urra Cimeiro, vá entroncar com a estra-

da distrital de Louzã a Belver, na parte
comprehendida entre Santa Maria Mada-

lena e Vinha Velha. E! sem duvida um |

 

melhoramento bom para este concelho,
que, a ullimar-se, nos poria em conta-
cto não só com a parte norte do dis-
trito, como tambem: com a séde da co-
marca, onde só por caminhos intran-
sitaveis e cheios de. precipicios se pó-
de ir. A Camara espera, que o seu
pedido será attendido pelo Governo e
que uma nova era de justiça desponte,
para que os interesses desta região não
sejam por mais tempo postergados,

—Esteve entre nós de visita a sua ex.”
familia, ‘o sr. João de: Mattos, muito di-
gno secretario de finanças do concelho
de Sardoal. Veio acompanhado de sua
ex.“? esposa e interessantes filhos.

—Vae retirar d’este concelho para o
Mosteiro, concelho de Oleiros, à profes-
sora da Boafarinha, Maria Albertina Men-
donça Florentino. –

—4A Camara deste concelho mandou
adquirir mais 4 candieiros para ilumi-
nação publica.

—Regresou de Lisboa à sua casa do
Cidreiro, o nosso amigo Germano da
Silva.

—Tem pasado incomodado de saude
a interessante menina Antoninha Tava-
res Câméjo, a quem desejamos um
completo restabelecimento.

— B’ esperado por estes dias n’esta
Vila, de visita à sua ex”? familia,
dr. Manoel Rodrigues de Matos e Silva,
proprietario e juiz de direito aposenta-
do, da Ponte de Sôr. CG.

CORREIO

Fizeram o favor do nos pagar a sua
assinatura, Os nossos presados assinan-
tes srs. Albano Sequeira, João Antonio
Martins, João Rafael Batista, Joaquim Nu-
nes da Silva, dv. José Francisco Tava-
res, Anibal Diniz Carvalho, D. Maria Gui-
marães, Joaquim Fernandes Calado, Car-
los David, Abilio Medeiros, José Gomes
da Costa e José, Inacio Pessoa;

SECÇÃO sábias DO Amro
DICICLETE/ VENDE-SE

Dirigir a — Antonio. À, Craveiro

— CRB TA

CHALET

espende-se um acabado de cons-
truir no Bairro de Santo An-
tonio, com todas as condicções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra, de cultura e um
pofuçultazse! o patanentoNpoden-
do ser de pronto ou a prestações.
Nºesta redação se diz ou na Rua
Sá da Bandeira nº 72:13 em
Coimbra. ;

J. CARDOSO
ENTES arlificiaes em todos os os
sistemas, Operações sem dor.

R. da Palma, (tô, 2. “Lisboa

SERRALHEIROS

Precisam-se de dois que saibam
bem do officio. na offieiha de An-
tonio Lopes, em Senache do Bom-
jardim.

 

 

 

 

PIRHEIROS —

endem-se 150, grossos e com
muito cerne, por junto, ou em
pequenas quantidades.

Quem pretender dirija-se a Jo-
ão Rodrigues, dº, OLEIROS,

 

O sr. |

 

4-0—0

das
Mr
| SER

á

ê (OM a maxima prompti-
| for e ligeireza se execu-
fis tam todos os ReATofRCs da arte

“Rat Candido dos Reis — CERTA

Kiosque
A RRENDA-SE o kiosque; sito na Car
LA valha, Nesta redação se trata.

Fructuoso Pires

Solicitador encartado
Rua Dr. Santos Valente

TTANUNCIO

Faz-se saber que no dia dest-
sete do corrente mez de maio, por
doze horas a’ porta do Tribunal
Judicial desta comarca, em virtu-
de duma carta precatoria para
avaliação de bens e arrematáção,
vinda do Juizo de Direito da co-
marca de Coimbra e cartorio do

, > r
| escrivão Rocha Calixto, onde/ cor- +

rem seus termos uns autos’ de exe-
cução de: sentença commercial ‘a
requerimento de Antonio Vieira
de Carvalho, casado, commercian-
te, residente na mesma cidade de
Coimbra contra Manoel Jacinhto’
Nunes, casado, tommerciante, re-
sidente em Pedrogam Pequeno, se
ha de proceder 4 venda e arrema-
tação em haste publica pelo maior
preço que for oferecido acima do
valor que lhe vae designado, d’um
predio de olival, vinha, eira e uma
casa anexa, sito a São Sebastião,
limite da villa de Pedrogam Pe-
queno; vae á praça na quantia to-
tal de quinhentos escudos. 500800
Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos
Certa, 7 de maio de 1914
O Escrivão do 2.º Officio,
“Francisco Pires de Mouza

Verifiquei Ê
O Juiz de Direito— Mattozo —
ANTUNCIO

Pelo Juizo de Direito da Comarca da
Certã e cartorio do escrivão David, vae,
àipraça para: ser vendido em haste pit
tomarcappetas (2 horas do dia dido
corrente mez de maio e pelo-maior lan-
ço olferec ido acima do valor de avalia-
ção, O seguinte predio:

Uma horia com biíveiras E testada de
matlo, no sitio da Fonte do Ghão, limite
do Valle das Uchas; avaliada em trinta
escudos. 30800

Este predio foi penhorado na exceu-

cão por cuslas-e sellos que o Ministerio

Publico da comarca, como representau-
te da fazenda nacional move contra Ma-
ria Antonia, viuva de José Bernardo, re-
sidente no logar da Passaria, d’esta fre-
guezia e comarca da Cerlã, e seus fiz,
lhos e-nora Joaquim Bernardo e mulher
Emilia de Jesus, Florinda de Jesus e Ja-
ria de Jesus, estas menores puberes,
auzentes em parte incerta, para pagas,
mento da quantia de trinta e oito escur
dos e trita e um centavos, selos e cus-
tas accrescidas,

Pelo presente são citados quaesquer
credores incertos, nos termos da lei,

Certa. 6 de maio de 1913
O escrivão,
Adrião Moraes David
Verifiquei à exactidão
O Juiz de Direito — Matozo.atozo.

 

@@@ 1 @@@

 

Ei

— emercados, «e desejando

TOz Dá DEISA

 

 

 

 

ANUNCIO
Mercado do peixe
«24 “GOMISSÃO EXECUTIVA

DA CAMARA MUNICIPAL
-DO’CONCELHO DA CERTÃ

“FAZ publico, quessendo da com-

cpétencia da “Camara a imudanga de
ilocaes destinados ipara jasifeinas e
rgver que
publi.

 

 

os interesses da “salubri

“ca, do eomodo «das ;pessoas quea

«elas «concorrem «e “sobre tudo «do
«aceio e impeça «dos locaes onde se
realisam, “sejam convenientemente
«assegurados, resolveu mudar para
-o Largo -das -Acacias -o mercado
-do peixe, que se vínha -realisando
na Praça denominada do Peixe,
«cujo docal mão oferece-ao publico
-as vantagens de que carece.

Assim, fica determinado que a-
quela deliberação começe a ter ni-
gor nodia 16 do corrente, deven-
«do realisar-se no Largo das Aca-
<ias, o primeiro mercado n’aquele
dia. ‘

O que se faz publico para geral
<onhecimento.

«Certã, 1.º de maio de rgr4.

O Presidente da Comissão “Bxecutiva,

Herminio Quintão

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Agua da Foz da Certã

-A Agua minero-medicnal da Foz
«da “Cer’tã »apresemita ‘uma (composição
chimica que -a distingue “de itodas as ou-
“tas até hoje usadas ina ‘fherapentica.

!E empregada «com -segara. ‘vatitagem
ma Diabetes—Dyspepsias—Gatarros
gastricos, iputridos louparasitarios;— |
nas wreversões digestivas -deripailas
das doenças infecciosas;—-na «convales-
censa das febres graves;—nas atonias
gastricas dos diabéticos, ‘tuberculosos,
brighticos, etc: —no gastricismo dos
exgotados pelos excessoson privações,
eic., elc.

Mostra a analyse batereologica que a
Aguada Foz da Certã, tal como se
“encontra nas garrafas, deve ser consi-
iderada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa acção
microbicida. O 33. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão

 

| cholerico, em pouco tempo n’ella

perdem todos a sua vitalidade, outros

microbios apresentam porem resistencia

maior,

A Agua da Foz da Certã não tem ga-

zes livres, é limpida, de sabor levemen-

te acido, muito agradavel quer bebida

pura, quer misturada com vinho.
DEPOSITO GERAL

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Conjugação de verbos
Francezes

Educação cívica.
Pelo professor Abilio David
A” venda em todas as livrarias

Bilhar e Gazometro
Rn um bilhar /com
K taqueira, marcador, bolas de
marfim e tacos, tudo quasi novo.
Egualmente se vende um gazo-
metro, em bom estado, sistema
Revier. N’esta redação se diz,

MEMORIAS DA VILLA DE
OLEIROS E SEU CONCELHO
PELO BisPO D’ÂNGRA
Preço 80 centavos — vende José de Mattos

OLEIROS

 

 

DL

AGENCIA DE DIV

5 Doo o oo to to a

“e

LOJA NOVA

DE
João da Silva Carvalho

Praça da Republica—-CERTÁA

Fazendas brancas de algodão,
lã, linho e sêéda; mercearia, ferra-
gens, quinguilherias, papel, linho,
sola, relogios de mêsa, de parede
e de prata para algibeira; louças
e vidros, candieiros, camas de ferro,
vinhos finos e Jlicôres; folha de
Flandres, tintas, tabacos e fosforos,
etc. etc.

Gazolina o adubos quimicos

Agente da companhia de segu-

ros TAGUS e REPRESENTANTE
DE DIVERSAS CASAS NACI-
ONAES E ESTRANGEIRAS.

antonio Wunes da Ponte

CATELIER D’ALFAIATE

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4 feição todos os trabalhos
da arte.

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ro João WU Aibiquerque— CERTA

em velas e em E
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E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDADE»

 

 

CASA COMMERCIAL £
BAXEIMO PIRES FRANCO |:

 

Completo sortido de fazendas de algodão.lã .linho
e seda. Mercearia, ferragens. quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sombrinhas, cordas. tintas, cimento, cera

 

o, tabacos, ete., ete.
É

Buu Candido dog Reis— diva Dr. Santos Balente,

SERTA
PR ER

dYova Sapataria

Y 24 de dágosto
Dario Wunas Siva
TE EEUTAM-SE todos os

trabalhos desta arte, para que
ha grande variedade de material.

 

Aceitam-se emcommendas para,
o Brazil e Africa.

fi

R. CANDIDO DOS REIS —CERTÃ

 

ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 1.º
LISBOA

OLICITA documentos para passa-

portes, casamentos, baptisados,
enterros, ele. etc. INFORMAÇÕES =
TRANSPORTES == EMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bagagens em to-
das as (Companhias terrestres e marili-
mas, nas melhores condições, para os
portos do Brazil, Argentina, Afri-
ca, America do Norte, etc. etc.

Rapidez, Seriedade, Economia

+ a] e Anta un ol arés
Srugtuoso A desm Pires

 

 

 

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nos, licores, outras bebidas e conservas.

Camas de ferro, lavatorios, louças, malas de viagem, espelhos 6 baguetes
Caixões, urnas, corôas em diversos tamanhos

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