Voz da Beira nº136 26-08-1916

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ANO 8º

Y Lodo vm x / Se
E e Gr E réis,

 

“cpa
. REDATOR PRINCIPAL:

“Fructuoso Pires

ADNIRISTRADOR E EDITOR:

A. Pedro Ra:malhosa

 

Redação e ddministcaçãos
* Qua Br.
CERTA

Euntos Balente

 

SEMANARIO

* CERTÃ, 26 DE “áBOsTO DE 1916

INDEPENDENTE 3

 

Assinaturas

AnBo, 15200 réis; Semestre, 600 réis
Brazil, (fracos) 55000 rs RUI 30 rs,

Propriedade da Empreza da Voz da Beira

DEFEZA DO INTERESSES

D COMA ZA DA CERTI

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS:
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELUNDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTA

 

SOLDADOS
DE PORTUGAL

Nu hora grave que atravessa-
mos, hora de recolhiménto espiri-
tual para todos aquéles em cujos
peitos o amôr da Patria estira e

– pulsa com o ardôr vivificante das
idéas nobres e generosas, que são
as unicas que geram sacrifícios on-
sados e sublimes, seja-nos licito
evocar, como penhor seguro dos
nossos destinos, a bravura e a le-
xoicidade, sempre comprovadas
desde séculos, dos. soldados do
Exercito Português.

Ao decidirmo-nos a essa tarefa,
que é de flagrante oportunidade,

anima-nos a certeza de que as nos-
“sus palavras lançadas a publico
sem quacsquer preocupações de
ordem literária, terão, ao menos, o
merito da verdade, o que é Já al-
guma coisa nestes tempos que vão
correndo em que a pusilanimidade
de ulgumas creaturas, conjugada

com a perfidia de muitas outras, |

de compleição igual á dos histori-
– cos tratantes que o unortal autor
dos Luziadas estigmatisou com o
epiteto de traidores, procuram evi-

tar; socorrendo-se de todos: os
meros e processes, amdn MAIS
vis e coa denáveis, “que! es gal,

em estado de guerra com a pes
amanha, saiba cumprir, honesta e
dignamente, o seu dever.

Deixemos entregues ás qutori-

dades civis e militares, e & vigilan-
via rigorosa e cuidada de todo o
“bom cidadão, cioso da independen-
cia do seu país, a obra de traição
desses maus portugueses. E, ago-
ra, vejamos de alto, serenameênte,
“com fé, com esperança, com êsse
“alento viril e fon Re, que foi sempre
apanágio da raça ‘portuguêsa em
“todos os momentos criticos e dif.
ceis, os destinos da terra bemdita
de Portugal onde nasceram, santi-
“ficados pelo nosso amôr é pelo res-
peito da histihia, as tradições so-
“Derbas de um povo altivo e traba-
Jhador. à

Esses destinos, em que póve aus
germanófilos que pululam. por ês-
= se país fóra e que” se dão, lá de
quando em vez, muito á capuclia,
aves ridiculos de pessoas apar dos
mistérios e segrêdos das olnucela-
rias, serão, positivamente, de vita-
lidade e progresso., Sejam, quais
forem os sacrificios quê, se lhe pos-
sam exigir, em obediência à letra

expressa dos tratados, ou que as
circunstancias lhe iuponham como
desagravo
recebidas, o velho e legendano
Portugal, vencedor em Ourique e
Aljubarróta, coberto de
imarcescivel nas muralhas de Or-
muz e Diu, nos sertões de Africa
e nas campanhas da restauração e
da liberdade; lutador heroico e in-
vejado que nas descobertas mariti-
mas deu ao mundo novos mundos;
pioneiros de fé ardente é viva,
sempre nobre no seu orgulho e
sempre grande no sen amôr ao tor-
rão natal, não morrerá.

gloria

Hoje, como hoptem, na revivis-
cência das tiro glorias, Portu-
gal pode contar com a bravura dos
soldados do seu exercito.

Corajosos, disciplinados, sofredo-
res, sabendo arrostar com todos os
sacrificios e perigos, não ha, quan-
do se trata da defesa da Patria,
empreza a que não se arrisquem,
nem temeridude que lhes enfraque-
ça on entibie o animo. Lutam pa-
ra triunfar. E quando é preciso
morrer, morrem como herois, cer-
tos do dever cumprido, com os
olhos fitos na. sun bandeira que,
erguendo-se dos campos de Dbata-
lha batida pelos ventos. de. todos
os quadrantes, lhes recorda, ao
som do crepitar da fuzilaria, que
a Patria

asp
que

on bosques, os rios e as veigas de
Portugal; 08 tumulos onde dor.
mem o derradeiro e, eterno sono
NOSSOS pais; as pequeninas ermi-
das das aldeias com as suas roma-
rias e Os Seus descantes; as noites
de desfolhada no luar; os beijos de
mãe e o olha da mulher que en-
ternecidamento se estrémece; seja
ela uInã, esposa, ou amante; e que
só serão dignos dessa mesma Pa-
tria aquêéles que a defendevem de
todos os sets ihimigos infernos é
externos.

n terra
ontanhas,

 

Sin ausim/os soldados de Por-
tugal.

Orgulhemo-nos, portanto, deles,
— da sua valentia. da sua discipli-

na, do sen patriotismo.

E façamos dêsse orgulho, que é
legitimo e sunto; para gloria da
Patria e da República, o FEITO Ju-
minoso do nosso futuro. desprezan-
do, com a nobreza propria de um
povo pequeno mas lnumano e civi-
lisado, as provocações insolentes
da Alemanha assassina, sanguina-
ria, brutal.

Aurélio Neto

necessario a afrontas |

restime Ea as nossas-

Já é aborrecido falar no assumpto,

autas € tantas vezes lemos chamado

a atenção municipal para o caso.

Não havendo outro local para despe-

jos que não seja a ribeira parece que

| se deveria pôr preceito para que só ali

| se fizessem, depois duma hora razoavel

| que não. incomode, os transeuntes.

| Ponpar-se-hia assim a agua da levada,

| que muito conviria guardar limpa para

| certos fins cazeiros e para animaes.

| Porem mui ao contrario, sucede ser
alio ponto favorito da lavagem dos
vasos elruscos e latões o ques põe O

 

a S. Sebastião em circúnstancias de não
ter onde se abasleça de agua limpa pa-

 

ir longe às fontes
B’ de justiça olhar-se para este asun-

ao menos que nos
da levada.

garantam a limpeza

A nossa intervenção
na guerra

Decidida, como está, a nossa inter-

lba da Buropa, vão suceder-se rapida-
mente os actos preparatorios dessa nos-
sa acção. Assim, não lard que che-
sboa uma missão militar ingles

: ta ASSUU at PUZeS
O exercito das

S nações.

Essa missão, que será recebida com
as honras correspondentes ao seu ele-
vado e melindroso encargo, lerá uma
“importancia capital para fixar o papel
que nos caberá ua guerra.

Carro do Correio

Muito pior do que dantes. Sucede: ter-
mos aqui a mala, em alguns dias, só às
6 horas da larde, o que é gravoso não
só para o concelho mas ainda muis pa-
ra o concelho de Oleiros, onde só alta
nonte poderá chegar a correspondencia

Se isto não muda, teremos de voltar
ao antigo processo do estaleta que sem-
pre era mais rapido.

O papel é

Não se póde suportar mais o aumen-
to de preço do papel de impressão. Ou
o governo acode urgente e imedials
mente com providencias eficazes, ou te-
rá que terminar a industria do jornal e
do livro, do que resultará a fome para
milhares de familias que vivem dela.

As reclamações da imprensa e do
pessoal tipogralico não tem sido ouvi-
das por parte do governo e as suas
promessas teem sido esquecidas.

Para os jornaes de provincia a medi-
da governativa que mais diretamente a
beneficiaria era a da isenção de fran-
quia, mas seja cumo-fôr, o que O caso
reclama é uma solução imediata para
bem de uma classe bastante: numerosa.

! ha merceari

bairro do Trinchete desde a rua do Vale |

! naes de larga infor
ra lavagens ou para avimaes, lendo de,

to, já que neste bairro não temos fontes |

o E | encontram-se já pre
venção imediata nos campos de bala-

Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas cada línima, 50 réis
Nontro logar, preco convencional
roes de que se
mplar
Não se vestiluem os oríginaes

| Mel

A escacez e o aumento de preço ver-
dadeiramente excessivo do itss + tem
dado logar à que o mel lenha lido tutia
grande! extrição.

se vende o nel a

pezo subsliluição: dO assncar, é

em
ha-as que não dão mãos a medir.
Com um tal consumo de mel, porque

 

s, segundo nos dizem, q!
vedem um alqueire por dia, O seu pre-
ço “aumentará bastante, estando já à
vender-se a quatro mil réis o alqueire

Comicios patrioticos

Vão realisar-se, segundo dizem os jor-
ção, comícios pa-
paiz para explicar

trioticos em todo o

ao povo as Vantogens mor e mate-
riaes da nossa comparticipação na
guerra,

Ás faculdades
conceglidas

aos padres mobilisados

 

Como se sabe, no exercito portuguez
ndo serviço como
soldados” alguns sacerdoles Ra ue
ro irá naturalmente crescendo à medi-
da que a mobilisação se gene

Muito. embora se não 1

FUN ses RO

IEA ha ga6º
as providencias tomadas pelo pontifico
romano quanto aos sacerdotes alislados
nos exercitos em campanha estendem-se
tambem aos poriuguezes.

O sr. arcebispo de Braga,
«mente, conecte dos vi sacerdotes
da sãa avehiiocese mobilizados as fa-
culdades escepcionaes auclorisadas por

Bento XY.
São as

ro

seguintos;

Os sacerdotes, enquanto acompanha ;
rem os exereci ilos, e Tendo jaso ju-
da autoridade cole com
pelente, pode mo ouvir ta
militares e os prisioneiros. Podem abs
ver por uma forma gu ot abisolvi-
cao. comum, sem confissão precedenteços
s lados devidamente contrictos, quay-
do não possam ser ouvidos um a um.
Qualquer sacerdote póde alsolver Lodo
o soldado em estado de mobilis
pois é como se estivesse (6 de faclo es-
tá) em perigo de morto,

s sacerdotes que andam com armas
nas mãos pódem cetolrar minse
mingos e dias de preceito, a mi
que se oponha oufro pnpliimento «
nico. Os que forem capelães do exe
to ou da armada podem binar, sendo
necessario, isto é, dizer duas missas por
dia. e, durante a guerra eiuda que não
estejam em je

Os soldados pode m receber a comu
nhão por modo de viatico.

Os sacerdotes podem ser dispensados
de recitar 0 Breviario, substitoindo se
essa obrigação pela do lerço.

aos ilo-

 

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Actor Tasso

ZPor-estar mais -ou menos ligado
«coma nosa terra, não só porque:
tem aqui familia, «como porque foi
«denominado Tasso o nosso teatro,
«m-homenagem do seu grande fa-
lento, recortunos do nosso pedir
«lo «colega Diario Nacional, de 22)
alo corrente, as seguintes notas ER
gruficas sobre Joaquim José ‘Pas-
“o, o grande actor Tasso:

aCompletaria hoje 86 annos,
atencesse ao numero dos vivos O
sartor Joaquin Jnz6 Tasse.

Nascido ua abscuridade, sem Eestra-
=ção que o guindasse, só genio, 0 Togo sa-

«erado o elevaram ao apogeu de gloria,
tornando-o um actor notablissimo.

Todas as incorrecções, as faltas de
anemoria e ox ontros defeitos que The
notava, esqueciam por completo, quan-
do 6 publico, mum fremito de enthusias-,
1a, o aclamava delirantemente, arreba-
telio pélos seus ra-gos velementes.

Yasso eva um actor previlegiado; era
eterno galan, era o rei da elegancia é
«bs dislineção, era, sobretudo, o «actor
quo mais commnovia e enthusiusmava -O
publico.

Extreiou-se no thralro da Rna dos
Condes, a 18 de dezembro de 1839,
aum pequeno papel do drama Jaqueli-
ma de Baviera.

Por muito tempo passon despercebido
no Ibeutro, fazendo rabulas.

Com a merte do:rolave! galan e dis-
Aíncio actor Ventura, foi Tasso encaregado
de o substituir no papel de Roberto do
drama Barbara róxa e no de Albino
do drama Sineiro de 8. Paulo.

Apezar das grandes dfflculdades «dos
«confrontos com actor tão querido como
«era Ventura, «conseguiu Tasso lomar
«Jesde logo o logar que ificara vago do
primeiro galan da scena portngueza.

Teve em seguida importantes papeis
ma Pobre das ruinas. Tributo das
cem donzelas e Abjadia de Viterbo.
Se m’estas lres peças foi festejadissimo,
a sua repulação de artista chegon ao
mais alto apogeu no diana Adeiina de
Ormilty.

Tasso segnin da Rua dos Condes com
a sociedade de arlistas para o «lealro
«deb. Maria, 6 ali sesconservou. até que
Tranci o Baiha, sehindo de commissario
megio, Segaiu por “uma epocha para a
Rna dos“Condes e depois inagurou o
lheatro da Trindade. Tasso fez parte
essa companhia até à morte, que se
alêu inesperadamente a 27 de maio de

870.

Emtoila a sua carreira arlistica, O

grande Tesso desempenhon aproximada-
USA de io iss calar pena
das as peças amigue entrou. Limitar: |
nos-hemosca dar uma mola «das peças.
em que maix sobresakiu, com as respe-.
etivas epochas em que foram Fepresen-
tudas. É
; (Por fala de espaço não nos é permi-
dido transcrever aqui as peças que
aquele nosso colega ménciona que
soultivaram a gloria de Tasso).

Quando Tasso morreu estava estu-
aliando o Othello.

Um biographo, Seu contemporaneo,
escrevia de Tasso:

« Ahi vae agora o retrato delle, Depois
de almirar O inspirado artista, vou ver
se consigo Lrular O homem. O primeiro
Taz desejar o segundo.

Imaginem um homem de elevada es-
talura, uma figura arrancada dum qua-
«ro da edade média, e vestida com lraje
contempuraneo, dotado de aspecto no-
bre, de olhar afavel, asua presença
desperlã sympalhias em quantos o
veem. À sua conversação não tarda em
ser intima: parece que só nasceu” para
viver entre amigos.

Por traz daquele semblante logo se
adivinha, alguma coisa extrordinaria,
naquelas feições nota-se um claro-es-
euro, a imaginação e a paixão,..mas
quando se anima, quando falla, quando
representa, quando discute, o seu rosto
parece então um espelho onde se relle-
clem toras as sensações da alma.

Discute, e os seus olhos. brilham
como o relampago e a sua voz resoa
como o trovão.

se pers
«grande

 

Falla, e a sua voz tomou o colorido

s V

Vis DE

de que conta; é telrica se descreve tris-
LezaS, paeeco nm gemido se refere des-
graças, chorn.e ri, canta e desafina; mas
é sempre onthusiasla, sempre. pillores
ca.

do sempre pelas innioros atenções.»
Tasso eru cavaleiro de S. Thiago.»

Fructuoso Pires

Passa nodia 1 de getembro o
aniversario natalício do nosso re-
dactor principal sr. Fructuoso Pi-
res,

“LL

Coritinua a vender-se por conta -do
Municipio, no celeiro da Santa Casa da
Miuzericordia, ao preço de 740 reis o al-
queire.

A sua presença Tez logo baixar os
preços correntes que antes orçavam
por 15000 réis-o alqueire.

Poi um grande bencíício prestade ao
povo não só em razão “do ‘baraleamen-
“Lo mas aínda atendendo à qualidade do
grão, bem seco e limpo.

O CR qm —
«drrematação.

‘Nos dias Z9, 30 e 31 do corren-
te, são vendidos em hasta publica,
na Inspecção Distritul de Finanças
de Castelo Branco, todos os foros
pertencentes ú Santa Casa da Mi-
rita & Cunara Municipal
desta vila e ninda os pretencentes
& Pagenfla Nacional pela extinção
do Seminario de Sernache.

REG ST
FESTIVIDADE

“E amanhã que se realisa na ca-
pela de Santo Estevão, nos subur-
bios do Cabeçndo, a festa em lou-
vor da Senhora da Piedade, que,
como nos demais anos, se espera
sejn bastante concorrida.

Será nbrilhantada vela filarmo-
nica Pedrogam de Pequeno e á noi-
tehayerá um magnifico fo gojW’arti-
ficio fornecido pela pirotéenia do
sr. José Nunes c Silva, desta vila.

IICENCEADOS

Tendo regressado aos seus res-

Estimado por toda a gente, é rodea: | É

pectivos corpos, voltou com li-
cença du alguns dias uma «grande |

parte dos militares Nibénciados des
te concelho, que haviam sido cha-
mados ao serviço.

“GONVITE

Os abaixo assinados, constitui-
dos em cumissão angariadora de
donativos para a compra de uma
bomba de incendios, vêm, impul-
sionados pelo febril e comovente
entusiasmo com que foi acolhida
tal iniciativa, convidar todos os
certaginenses a comparecerem,
Teatro Tasso, pelas 21 horas do

no

dia 26 do corrente, afim de se lan- |

qarem as bases da fundação de
de uma associação de bombeiros
voluntarios, que já hoje julgam
possivel, e se tratarem outros as-
suntos correlativos, Pela aquies-
cencia à este convite se confessam,
desde já, imensamente gratos.
Certã, 24 de Agosto de 1916

Bernardo de “Mattos
João d’cAlbuguerque
Cáirião Darid

8:
3

Secção literaria

Bad: Ya 4
DOS BECEGOS

(CONTO INFANTIL)

Um lavrador que tinha quatro filhos
tronxe-lhes um dia cinco pecegos ma-
gnificos. Os pequenos, que nunca tinham
visto semelhantes fructos, extasiaram-se
liante das suas córes e da fina penagem

quê oscabria. À” noiteo pre perguntou-

hes:

—nlão comeram os pecegos?

—Bn comi, disse o mais velho. Que
bom que era! Guardei o caroço e hei-de
“plantal-o para crescer uma arvore,

—Pizeste bem, respondeu o pae; é
bom ser economico e pensar no futuro.

—Bu, disse o mais novo, O meu pe-
“cego comi-o logo e a mamã ainda me

deu metade do que The tocou a ela. Bra
doce -como mel.

— 4h! acudia opae, foste um guloso
mas ua tua idade não admira; espero
que quando fores maior te has-de corri-
gir.

—ois eu cá, disse um Lercerro, apa-
ahei o caroço gue meu irmão deitou fó-
ra, quebrei-o e comi o que estava den-
tro, que era como uma noz. Vendi o
meu pecego e-com O dinheiro hei-de
comprar coisas, quando fór à cidade.

O pae meneou a cabeça.

foi uma ideia engenhosa, mas eu
preferia menos calóulo.

E tm, Eduardo, provaste o Leu pecego?

—lu, meu pae, respondeu o peque-
ho. levei-o ao filho do nosso visinho, ao
darge, que está, coitadinho, com febre.
Ele não queria, mas deixei-llh’o em cima
da cama e vim-me embora.

—bOra bem, perguntou o pae, qual
de vós é que empregou melhor.o pece-
go que eu he dei?

—Roi o mano Eduardo.

Este no entanto não dizia palavra e à
mãe ubraçou-o com os olhos arrazados
«de lagrimas.

 

Guerra Junqueiro

PESE

À CARIDADE

Gada esmola que reline
Cabindo na avgentea salva,
Desenvolve, educa e salva
D’um abysmo—a perdiçã

Que essa virgem RETOS
Esse archanjo |NAPOLOSO,

antos da iumanidades Ro

— Mora nas almas de todos—
Filha de Dens verdadeiro,
Tem por Palria o mundo inteiro
Tem por noue—a ce!

, a Pia Jany
ppa
Imagem da vida

A” mãe pergunta a criança
Junio po res gato a sorrir:

— Quando regressa esta agua
Que daqui vejo partir?

E a mãe, que o filho filava,
Depressa a palavre solta:

— À agua, filho, que corra,
Caminha sempre e não volta,

E’ pura imagem da vida;

Voltar atraz quem pudéra! /
Ficavas sempre, meu filho,
N’uma eterna primavera!

 

MLLISXEA

Toca ámanhã na Praça da Re-
publica das 21 ás 23 horas, a Fi-
larmonica Patriota Certaginense,

Está na Vertã, de visita a sua

familia, onde conta: demorar-se
alguns dias, o sr. Manuel Martins
Cardoso, ilustre deputado por este
circulo.

—De passagem para Alvaro,
esteve na Certã, com sua sobrinha,
a sr* D. Maria Carolina de Men-
donça.

—De Pedras Salgadas passou
à Figueira da Foz, a fazer uso de
banhos, o sr. Henrique Pires de
Moura.

— Retirou já para Lisboa o sr.
dr. Antonio Moraes David,

— “Tem estado encomodado de
saude o sr. Antonio Mannel “da
Silva, de Sant’Ana. ,

— Sahiu para Lisboa, o sr. José
Pestana dos Santos.

— Esteve em Lisboa com demo-
ra de poucos dias, o sr. Luiz Do-
mingues da Silva.

— “Tem passado incomodada de
saude a sr.* D. Florinda Nunes
Magalhães, esposa do sr. Emidio
Magalhães, farmaceutico nesta “vi-
la,

— Regressou já a Lisboa, o nos-
so assignante João de Almeida
Mateus.

— De passagem para Lisboa pas-
sou na Certã, com sua tamilia, o
gr. David Moreira.

— Em goso de ferias estio em
Sernache os srs: Tulio Victorino
e Antonio Guimarães.

—Com sua esposa e filhos: está
na Certã, vindo da capital com
demora de alguns diasço sr. Fran-
cisco da Silva Gonçalves.

—De passagem para Alvaro, es-
teve na Certã o sr. Mendonça
David, aluno da Universidade de |
Coimbra.

— Regressou 4 Certã, com sna
filha, o sr. Almirante Passo de Fi-
gueiredo. 4

—De passagem para Lisboa,
deram-nos o prazer da sua visita
os nossos assinantes srs. Alfredo
Moreira e Luiz Real.

mr Com sua esposa e filha saiu
para a so ueira qa & UZ, auso q

banhos, o sr. Manoel Antunes, so-
cio da firma. Antunes & Comp.

«=Nindo de Lisboa, passou para,
Pedrogam- Pequeno ore! Aohó
David e Silva.

Durante a semana vimos na Cer-
tãos nossos presados. assinantes
srs: João Carlos d’Almeida e Silva,
Afonso Lima. Manoel Marçal, An-
tonio Martins da Silva, Manoel
Pernandes Junior, dr. Domingos
Lopes, dr. Gualdim de Queiróz,
João Antonio Martins, Antonio
Domingos Barhta, José Antonio
da Silva, José Henriques d’Olivei-
ra, Francisco Farinha, da Portela.

Delivrance

Com muita felicidade deu 4 luz
uma creança do sesy-éMasculino a
esposa do sr. José Antonio do Va-
le, conceituado comerciante em
Coimbra.

Aniversarios

Fez anos:

Hontem à sr.” D. Amelia Amalia

-Pires.

Fazem anos:

No dia 27 o sr. dr. Albaito Lou-
renço da Silva. |

No dia 29 o sr,
Nunes Corrêa,

Parabens.

“dr, Franciscoisco

 

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do O PPA Z,

 

S6.R-918

EXPEDIENTE

* Estamos enviando para
o correio à cobrança, os re-
cibos de assinaturas em
atrazo e do corrente ano.

Muito nos obsequeiam os
nossos prezados assinantes
satisfuzendo-us logo á sua

 

apresentação para nos não |

serem devolvios, porque
isso traz-nos, alem de gra-
ves transtornos de admi-
mistração, jdespezas que,
com a subida co papel de
impressão se tornam im-

| possivel suportar,

Aos nossos assinantes |

do Brazil e Africa, roga-
mos o favor de mandar li-
quidar os seus debitos, po-
dendo faze-lo em notas do
Banco ou vales de correio.

– CA EMPREZA
É cobaia

De passagem para a Madeirã,
esteve na Certi o nosso assinante
ar. Antonio Mendes Barata, con-
ceituado comerciante em Lisboa.

 

BOMBEIROS
VOLUNTÁRIOS

Subscrição aberta para aquisição
do material preciso para a cons-
tituição de uma corporação de

“bombeiros voluntarios:

Transporte, esc. . + + 273850
Ramalhosa & Valente . +… 1550
José Dias Bernardo Junior + « 3500
Joaquim Pires de Moura « «e 850
Manoel Antunes « . , 3500
Padre José Farinha Martins . 2500
Antonio Pires Mendes se… 3800

Zeferino Lucas . + cm. 2850
Carlos 4. Ascenção . «a 1500
João Martins. «cc. 5500
“Antonio Farinha. «ss 1300
Auta does 22: RI)

A Wunsportar, Ego o» 298500

Nesta redação recebem-se quaes-
quer donativos com destino à esta
subscrição. À

Ega Ta E,

TAXA DE GUERRA

O governador geral de Moçambique
determinou que tadas as corresponden-

– Cias ordinarias e registadas, com ou sem

valor declarado, exceptuando jornais,
impressos, amostras, cartas e maços
oficiais, paguem, além do vespectivo
postal, a taxa de | cent. por meio de
tm selo eapecias denominado “Taxa de
guera».

Bgual selo, mas da taxa de 5 centa-
vos, será aplicado aos telegramas par-
ticulares e Wrcomendas postaes, além
“dos portes, taxas e premios estabele-
“cidos.

‘ Ts
e
-»Parece que o governo vai iatitos

visar a importação da quantidade:
de trigo suficiente para as necessi-

– dades do consumo, visto estar ave-

riguado que a produção do trigo
nucional apenas chegará para dois
ou Ixes meses,

 

VR

vos da

Exames de 2º grau

Coneluiram já og exames de 2.º
grau nesta vila, Durante a ultima
semana prestaram as suas provas
os seguintes concorrentes, que
obtiveram as classificações indica-
das:

e sw a 4 q

Ú

EIS E Fº iate! RP ad rs ad

cAprovados.— Jacinto Fernan-
des da Silva, José Pedro, Joaquim
Guilherme da Costa, Joaquim
Henriques, José Joaquim da Silva,
Antonio Garcia, José Henriques,
Abilio da Graça, Antonio Barata
Dias, José Ferreira, Joaquim
Emídio da Silva, José Martins,
Angélico Valente, José Nunes
Firmino, José Pires da Cunha,
Luis Vicente Nunes, Manuel Anto-
nio e Abilio Martins Fernandes.

A Camara Municipal de Proença
a Nova requeren que os exames
de 2º grau dos requerentes do

| seu concelho prestassem as suas

provas naquela vila. Por esta razão
esteve ulio sr. Joaquim Tomás, |.,
inspector escolar, como presidente,
tendo sido nomeados vo los
professores srs: D, Sura Cavalhei-
ro e Albano Barreto.

Eram 15 os concorrentes que
prestaram os suas provas dos
quaes daremos nota na proxima
semana,

aos reg 4 ——
Reuniões parlamentares

Foi resolvido pelo governo que
emquanto durar o estado de guer-
ta, e no proposito de que o poder
legislativo culabore com mais fre-
quencia com o poder executivo, as
duas Camaras que constituem o
Congresso se reunam e funcionem
uma semana em cada mês, até o
periodo constitucional da abertura
do Congresso. ad

Parece que nessas sessões serão
apreciadas. propostas de governo
sobre importantes assuntos de ad-
io publica.

COBRRIO

Dignaram-sé pagar a sua assignatura
OS SIS,

Amadeu Valente, Antonio Farinha,
padre Antonio Martins da Silva, Antonio
Hendes Barata, Antonio Nunes e Silva,
Amtonio Silvestre b. da Silva, Armando
de Paiva, Augusto Amlonio Fernandes
Garcia, Angusto Martins da Silva, David
de Melo Lopes, Antonio Martins Farinha.
João dos Santos Sobrinho, Mendes &
Corp.” Augusto Miguel, Alfredo Moreira,
Henrique da Graça, Prancisco Cesar Gon-
calves, Manuel Korreira David, Mannel
da Costa, Mannel Donifício Ferreira, D.
Piedade da Silveira Ribeiro, Manuel Ro-
drigues dos Santos. Manuel Mendes,
Antonin Mendes, José Sinões Mendes,
Guilherme E, Leitão, Aurelio Antunes |
Barata, dr. Autonio Dias da Silva, Alfre-
Cardoso. Francisco da Silva, Gonçalves
atfreddo Mendes, Mani des hopes, |
D. Raymunda Nones de iredo, José
Pedro Moreira, Jos6 Pereira Rei, Manuel
Gatpar Dias, Francisco Domingos Antu-
nes, Antonio Gonçalves de Anurade, Au-
fonio Domingues Mota, Anonio Alves,
Adelino Augusto do Paula, padre Angus-
to Pinheiro, Antonio Martins Salgueiro,
Augusto Esteves, Artur Maria Romão,
David Fernandes, dr. Francisco Peixoto,
Fracisco Mateus Pinheiro: dr. Francisco

minist

Rebelo de Albngrerque, João Afonso.

EA,

= E ==>

Correspondencias| Costa: Monteiro

Oleiros, 28-S

As inspecções dos mancebos des-
te concelho, recenseados para o
serviço do exercito e da armada
no corrente ano, hão de realisar-
se, no edificio dos paços do conce-
lho, pela seguinte ordem: Amieira,
Cambas, Estreito, Madeirã, Orva-
lho e Sarnadas, no dia 28 deste
mez. Alvaro, Isna, Mosteiro, Olei-
ros,-Sobral…e Vilar-Barroco; no
dia 29.

Consta-nos que nos primeiros
dias de setembro serão reinspec-
cionados todos os individuos re-
conseados desde 1911 a 1915, e
quo na 1.º inspecção foram júlga-
dos incapazes do serviço militar.

—(Os caçadores d’esta vila espo-
ram anciosos o dia 1.º de setem-
bro para começarem os seus exer-
cicios venatorios. Limpam-se ar-
mas, escolhe-se polvora, escorvam-

se cartuchos; emfim uma mobilisa- |

ção em fórma para combater os
pobres animaesinhos, que, na tran-
quilidade dos seus esconderijos,
mal podem imaginar 0 desnssocego
“que os espera. “Desciicêm os tris-
tes. A rapasiada pertence á Bocie-
dade protectora dos animaes, e

promete semear chumbo, sem es- |

tragos de maior mos timidos habi-
tantes das selvas,

—Ha seguramente quinze dias
que cortamos as relações com o
café e o chá, por absoluta fulta de
assucar. Muito teriamos que dizet
sobre subsistencias; tememos, po-
rem, as vias do amigo Rossi, que
qual tirano de tragedia vemos em-
punhando o alfange da censura pa-
ra mutilar-nos. a prosa. Livra! Co-
mo diz o carapoles.

— De volta do Gerez regressou
hoje a esta vila o nosso bom ami-
go sr. dr. Rebelo d’Albuquerque,

A s. ex.” os nossos cumprimentos.

&)

Proença a Nova

mes Nona de sottplados a ENE
quo se

contram no antigo largo da eso

za, e que de ha muito traziam a

população em sobresalto, pois con-

stituiaus enorme perigo.

E” digno de elogio este trabalho
de ha muito prejectado e só agora
levado a efeito.

—Na noite de 14 para 15 do
corrente foi preso José Alves (Car-
roça) por ter sido envontrado a
roubar hortaliças n’uma proprie-
dade pertencente ao sr. José Anto-
dio da Silva.

—Em goso de ferias chegaram
aqui os srs. Domingos Dias, pro-
fessor em Almadoreira, Pombal:
Elias Cravo, professor em Assei:
ceira, Tomar é Manuel da Silva
Branco, professor em’Via-Longa,
Vila Franca de Xira.

—Vindos de Alcanena chega- |”
ram aqui os srs. Jonguim. Martins
Pereira e Luiz da Silva Reis, so-
cio da firma Silva & Reis.

—Saiu para Vila” Formoso o
nosso amigo sr, Abel A. Monteiro,
digno tesoureiro da fazenda pa-
blica.

— Regressou de Castelo Branco
o nosso conterraneo sr; Mantrel AI-
ves Mnrtins. DES

 

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Janeiro, engarrega-se—com todo o zelo e mediante commissões móúdi |
cua—de receber e fazer prompta remessa de rendas de casas, quros. divi- |
dendos e amortisações de quaisquer titulos, pagaveis naquela capital,
Tambem se encarrega de mandar fazer nos predius os concertos ne-

 

censa das febres graves; —nas atonias DATE MR Ca nRd sia rot e EE EmMEeD
astricas dos diabeticos, tunberculosos, | | SANDS ne Rae O 5a ram PINS den

one Ras gastricismo dos | Servistas, estrangeiros, etc. INFORMA a NTENTO MARTINS DOS CANTOS

E; mnáxeonn dt

x gota dos pelos excessos Ot privações, TRANSPOR

getros, mercadorias e hagagens em lto- ‘ E Es ao :

dic, eic. 3 das as: Companhias: terres e marili- Té Fazendas Walgodão, lã, linho e seda. Mercearta, bebidas,
Mostra a ‘analyse hatereologica que a | mas, nas lhore: condiçi ara os e ferragens, quinquilharias, sola, cabedaes, ferro, aço e

k Gis , metho ç p Sy E a
Agua da Foz da Certã, tul como se portos do Brazil. Argentina. afri- dd Folha de Flandres. Chapeus, guarda-chuvas e Calçado.

cessarios, fiscalisal-os, pagar linpostos, etc. e

 

Titurihações no Riu de Jaueiris com qualquer banco da praça o
com as importantes casas Gomes de Castro & 0.*e João Reynald,

Coutinho & C.*: e em Portugal:

Na Certã:— dYaximo Bires ranco
Im Sernache do Bomjardim: — Olimpio do Amaral –

 

Agua da Foz da Cortã

A Agra minero-medicinal da Foz
da Certã apresenta, uma composição
<himica que a distingue de lodas as ou-
tas até hoje usadas na lherapentica.

&’ empregada com. segura” vantagem
na “Diabetes—Dyspepsias —Catarros
gastricos, putridos eu parasitartos;—
mas preversões digestivas derivadas
das doenças infecciosas;-—na convales-

encontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tJo, nem nenhuma das especies patho-
geneus que podem existir em aguas,
Alem o, gosa de uma certá accão
microbicida. 0 3. Thyphieo,
*iphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo nella
perdem todos a sma vitalidade, entros
microbios apresentam Eu resistencia
maior.

A Agua da Foz da Certã não lem ga-
zºs livres, é limpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.

 

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