Voz da Beira nº129 08-07-1916

@@@ 1 @@@

 

 

ANO 3.º

 

Na

CERTÁ, 8 DE JULHO DE 1916

AVENÇA
Ee No 129

 

REDATOR PRINCIPAL:

Fructuoso Pires

= ADMINISTRADOR E EDITOR:

agree nt
A. Pedro Ramalhosa |

Redação e JEdminisiraçãos
Bua Br. Siunlos Bulente
CERTÃ

Viu af
ts Assinaturas

Anno, 15200 réis; Semestre, 600 réis

Brazil, paços) 59000 rs. Avulso, 30 rs,

— = —

Propriedade ja Empiéra da V oz da Beira

FOMENTO
“NORICOLA

“Tão carecida tem da a nos- |
Bê, região de incentivos que a fa-
cam progredir, que são sempre por
nós bem recebidas quaesquer ma-
mnifestações de vida tendentes a
aperfeiçoar o organismo agricola
sob qualquer dos aspectos que se
possa encarar.

Sem termos por emquanto ex-
plorações mineiras em Eenaitada,
apezar dos jazigos de chumbo,
Wolfram e outros; para não, falar
já da existencia do ouro de aluvial
suficientemente conhecido, é á ter-
ra, terra mater, que ainda deve:
mos ir procurar a abastança. e à
riqueza nas suas fontes mais aces-
– Biveis,

E a agricultura uma arte va-
riadissima que não se limita só ao
amanho do campo nas suas ope-
rações ruraes como a lavoura, o
plantio, a sementeira e a colheita :
E’ mais lata a sua acção emquan-
to abrange todos.os ramos de ex-
ploração rural diveta ou jindireta-
mente ligados É lavonra, e, debai-
ponto, de vista, abrange
só Cu turas por, amanho, de
terrênos, mas “ainda as criações de
– gados, CIO indispensaveis | tan-
to nas grandes como nas Peques
nas. emprezas , agricolas :

o: de. vista!

ao? oro an RPI a]
8 8 “o E ain ento as

ME h encolha de Dons, RO
8. “desde, ue seja sabido
que o er ndin ento. pecuario, vem |
“muito. mais. AR el NIM de emba-,

x ue o da cultiva com se-
E sia FEAR fonnto, «fica a aten-
A E fab ehplome des, agricolas
E tro cuidado d los; gados.
ão estes uns como, que, facto-!
es o putas DO Po. funcio-
Miinento d dh à oinan
“* Indirectamente influem na, eco-
0 al in 0;4 roveitamento
sto pe e
“matos, Anaproveitayeis doutra, fá
“m má, diteotamente fornecem uu
PR adubo orgânico e mais
que tudo os produotos. ricos, dos
seus, laticinios, criações, «Peles,
“ãs eto, à à

à Póde-se bem dizer que é uma |
industria riquissima, hoje. bastan- |
“te desprezada entre nós, enque se
tenta regressar, pouco a pouco,
levados pelo conhecimento econo-
migo do seu rendimento valioso. .

« Não. Bo prestam OB nossos ter-

Ively cum dos servigonrde utioh 6 |

RA nO INTERESSES

rf

DA COMARCA DE CERTH

 

PUBLICA- SE AOS SABADOS
COMPOSTO! E IMPRESSO dido RR GEDINDA DE RAMALHOSA & pe — CERTA

renos, tá em: gli el bbRtas
dos e em grande parte revestidos;
| de matos, para desenvolver indis< dt
tintamente qualquer em inção “ine-
cuaria; no entanto as vAÇãS! capri- j
ma e ovina encontram bastantes
condições de vida, “convirido”por
isso dar-lhe maior désenvolvinien-
to. ni nm
» Vae nisso o intento do Estado,
| o promover as exposições pecua-
rias lJocaes com distribuição de
premios aos lavradores que apre-
sentem os melhores exemplares.

De ha anos que este estimulo se
vem operando. entre nós, com va-
sonvel aproveitamento na seleção
das raças, e a prova da importa.
cia que um tal processo está me-
recendo aos criadores torna-se, dia
a din, mais evidente ‘ pelu concor-
rencia numerosa á E ii dos
premios.

Prabalha-se, pois, e faz-se. por
comprehender a intenção do Esta-
do que apenas. ter em vista o fo-
mento agricola como uma das
principaes fontes de riqueza pu-
blica. “

Pena é que por estreiteza da
propriedade ruval, entre nós, divi-
dida como anda-em pequenas cou-
velas, não haja ensanchas para a
criação envgrande escala, mas
ainda assim aproveitadas que se-
jam -as-condições matniaes da ré-
gião e no passo que sesforem sele-
cionando as-raçãs com a introdu-.
| ção, de xeproduçtoves movbs «em
troca dos actunes, de sangue mais,

ou menas abustardadp; «umito ;se
pera Qi ei beneniid da li |

voura, toda ela tão carecida de. aum!
ética fe tendiv a viriod A Bm

Aindadbbaixo! deste “eritorio
“querorimaios que a Eposição se |
-estendense la outras: raçisr “Dois, |
porcos s’hgvelhtt hufitreiitonforito.
-gêneraliandas in sc eitbentto “pará |
neresêrem Aiii d” veio dos |
poderes de Estudo, gor pio

Municipalmente muito se pode-,
dria! Anger didite sêntido “ey ar nosso |

 

afmttnile piiio ti terobihar srt o
-estubelecitento: din: ‘fjosto” zovté- |
chnico com veproduetorós ecólhi- |
“dos, das aqua ninis espilhalas,
que se fontneceninin aos Tiviadores |
mediante uma ‘ razoavel propina.

“Este” E 8 os estri DES
muito contribuiriam para aligeirar
a despeza com um: tal – estabeleci-
mento, evitando-se a saida de

grossas quantias para fora,

Adeante segue O resultado da
exposição com o numero: dos ex-
positores e premios, distribuidos

no ultibão dértauen deste genero.

“TER

ueifa, suo Eb

Er

O codigo de posturas municipaes es-
tabelécen certas penalidades a apli

teriormento os não
letra do mesmo codigo,
Ora uma visila dos senhores verea-
dores da Camara pela vila e povoações de-
Lerminadas, obrigalos-hia a cerlificar-
se de que existe muita falta de cum-
primento de tão salutares disposições.

Viagens economicas

Roi já posta em vigor uma nova lari-
fa combinada, eutro us Companhias in-
teressadas. de bilhetes de ida e volta
de 0a Rocio, Santarem, Torres No-

vas S, Paialvo, Pombal, Souve, Coin-
bra, Mealhada, Aveiro, Estar Ovar,
Gaia, Porto-Gampanha, Portos. Bento,
Figueira da Roz, Pampilhosa, nso-Bus-
saco, Ne Mangualde, Gon NE
rico G Covilhã e Pondão
Tondela ou Vizeu, é vice-versa,

Os bilhetes, cujos preços são bastan-
Le reduzidos, podem ser úlilisados em
qualguer comboio de sérviço público,
ndo os prasos de validade; para a
“viagem de reg o. entre dois e cinco
dias, os quaos cúntado, podem aimda
ser ampliados. y

o prasocde validade dos bilhetes
não são contados es domingos e dias
desferiado! que nete fiquem compreendi.
dos, sendo para tal. efeito considerados
Hunhem como feriados os 3 dias ahle-
lares uo domina de Pascoa ou 2.” e

Rai

às vanta-

gens oferecidas au

 

Poiemavat or

| lospeiciona nrios

 

« Dizem ita ida ira! de Trica
«a ter chegado aliz em 25 de’jtm-
ho ultimo/ os: “paquetes’” Portugal ê
| Mogampigue) queseondnziam
portuguesas! quê imaquels rossa
elagalticana vão combater os alema!
ns soldados segolam sempre betn dis-
postos esumimodos, tendo a viagem der
corvitlo sem 0 mais lêve’ iheileme.
vQuesa sorteidas armas os favorecay é
que a Duudoira da Patri vhtis ima! vez
sejadevantada Dent allave o nome por-
tuguea Tespentado,

 

Inventos na

Foi publicado um Fono determinan-
do que durante o estado de guerra,
quando se reconheça que a pulliióitado
duma invenção, para que se apresentou
pe “dido de patente, pode apresentar pes
vigos ou inconvenientes para a defeza
nacional ou das-nações aliadas, deverá
suspender-se a publicação das reixvindi-
cações relativas a esse invento. publi-
caudo-se apenas 0 aviso de apresenta-
ção do pedido no Boletim de Proprieda-
de Industrial, onde, se mencionara £O-
mente a epigrafe-do invento,

ey

o
para

 

SEMANARIO INDEPENDENTE

. -Anuneios –
Na 3:*,e 4.“paíinas cada linha, 30réis
Noutro: logar, preço convencional
Amunciam-se publicações de que
rezeba um exemplar
Não se restiluem os originaes

so

“Renovação,

Recebemos a visita d’este nosso, pro-

| zado Colega que se publica na vila so
aos «lonos dos predios urbanos. que ex- |

caiem, conforme a |
t

pu E por esta |

Fundão, com quem gostosamente vamogE
permutar.

Relnxe

Já estão em poder do escrivão das
execuções (is as certidões para re-
laxe das contribuições não pagas, con-
forme a lei, dentro dos os legacs.

Prevenimos os interessados.

O voluntariado

no exercito
Bmquanto durar o estado de. guerra
é autorizado em qualquer. epoca. do
anno o alistimento de voluntarios a quo
se refere o artigo 18| dos serviços do
recrutamento de i91l.
Leilões de bens

de igvejas

istro da dust a mandou sus-
peuder os leilões de alfaias ehens ias
jas em lodo o continente «ta Repu-

Taxa ditar

O aDiario» já publicou a tei estabe-
lecendo “as condições em que padem
ulsentar-se pararo extrangeiro ba judi-
viduos com menos de £5 unos de eda-
is té ha ui ISenins. a, Pein

ht “o

nas o deereo:
aut

sul
a Artigo, AS Os. OUR com menos

| de 42 anos de idade que lovham sido

isentos. do serviço militre esa priças.
que Len am tido baixa MESO SO Pv t-
go por incapacidade, inRÓ spodéimo
ausentar-se para o ng oiigr desdo
Um sejx- reconhecida asua cimenpnekla-
Jeca par todos Pu sCuvigo Úoilihanç io
a de teremasatisfeito ao pagmnen
to de vinte anuidades «das partessiigas
variavel da taxa military fixadalmos ter.
mos dos arligos 67º e-seguintes datei
de vecrutamento de 2 de miporde 194,
ou tantas quantas partes; lhes faltarem
para penfazerem. aquelesnumero, levans
dosse-lhes em conta PA que já tenhasa

20. 197 0h

“Art, 2.º Todo o plladão portuguez.que
fór julgado i incapaz para o serviço anilitas,
pagará a taxa militar correspondente,
nos termos daNlei de. 2. de marçordo
(911 que durará até ao quinto cano in-
clusivé seguinte aquele em que: Tór as-
sinado o tratado de paz que tenor
com o actual estado de guerras 5

Art 8,º Pica revogada a lei de 30 da
30 dejunho de 1914 e/0 decreto eres
pectivo regulunento de 8 de agosto do
mesmo ano.

Att? 4,0 Fica «revogada à egistação
em contrátio.

 

@@@ 1 @@@

 

EE

 

A
E

Eu

Explicação
precisa

– A administração do nosso jornal re-
steheu uma carta do sr. Antenio Angus-
“o Rodrigues, administrador deste con-
scelho,-na-qualpede que o seu nome se-
ja riscado da listados «assinantes -por-
«que, “diz, «estando absolutamente -inte-

– sgrado-com-ossprajettos «ta Camara Mu-

snicipal d’engrandecimento do nosso con-
«celho, julga“do seu dever não continuar
a solidarisar-se nem com a sua assi-
malzra,-com-um jorral-onde aquéla’vem,
«le ha’tempo, sendo atacada ipor forma

– “ão injusta como facciosa, agravada ago-

ra pelas-suspeições fujuriosas que se-lhe
evantara.

“Temos o dever de responder à carta
«do sr. Rodrigues, mas fazemo-lo muito
-simplesmente, pela muita consideração
«que s..ex.º sempre nos mereceu € con-
Hinua a merecer, não obstante termos
«de o riscar da lista dos nossos assinantes,
“como é seu desejo que por fórma algu-
ma contrariaremos, se bem que ltenha-
mos «de Jamentar esta sua resolução,
mão pêlo numero mas ipéla qualidade.

IPermita-nos o sr.’Rodrigues que dis-
cordemos da sua maneira de ver as nos-
sas lotaes quando tratamos -nelas «de
questões -camararias,

“Não nos “move “para a apreciação dos
actos da Camara -o facciosismo partida-
“rio. Para nós, democraticos, evolucionis-
“as, unionistas ou outros, são sempre
politicos e com esta maneira de vêr es-
tamos nós de ha tempo a esla parte
perfeitamente integrados com s, ex.º
que assim nos tem ensinado nas pales-
tras Treguentemente:provocadas por um
-ou-outro assunto palpitante de ecasião.

-Nós, pelo nosso alheamento politico,
crilicamos ou aprecianos Os actos e fa-
-clos pelo que eles teem de util e Dene-
fico para a vida intrinseca do concelho,
sem nos mover este ou aquele beue-
fieio partidario, este ou aquele rêsulla-
do que qualquer “sgrepamento. politico

 

“possa colher dos seus efeitos.

Os interesses materiaes -do concelho,
São OS ‘nossos proprios ifhleresses e pa-
ra esses vae Loda à nossa bva vontade,
todo o Bosso trabalho e alé a nossa coo-
peração se ela poder ser util e provei-
dosa e dela alguem carccer.

“Criticar os actos da Camara no que
julgamos de ruinoso para o concelho, é
uma coisa muHo Bossa, é um criterio
imnito nósso que expomos aos munici-
pes sem pretensões e simplesinente no
direito que mos “assiste de gostar ou não
“ostar de um ou outro facto.

Aqui, veste jornal, Lem-se por vezes
apreciado Dbenevolamente actos de ad-
ministração da Camara que nos parece-
ram dignos de elogio, embora encon-
faro ai no primeiro cavaco quem

ES MOS APHANÃOS DA Priliido?d Veritts

Ni e mamoira por que encaramos a

 

questão e sem facciosismo a fouvamos

e Jouvando-a, deixamos aos outros a
sua apreciação livre e o direito de não
gostarem, |

Tal sucedeu quando a tomissão exe-
cultiva deliberou suspender todos os Lra-
balhos e diminuir todas as despezas do
municipio.

– Louvâmo la na sua deliberação e lon-
vando-a então, sendo coerentes, linha-
mos necessariamente de não concordar
com ela, agora que vem propôr à Ca-
mara deliberativa um emprestimo para
obras, sem terem sanado as diliculida-
des de vida do concelho, que a levou a
ter aquela deliberação.

Não apoiâmos e continvamos a não
apoiar um emprestiino de oito contos
de réis na presente conjuntura. Que as
“obras delineadas, e pura quese pretende
o emprestimo, são uleis e necessarias,
temo-lo dito mais “de uma vez 6 o sr.
Rodrigues o sabe. Que a ocasião é ino-
portuna, por via da grave crise que es-
tamos alravesando, tambem o temos dt-
to e ouvimo-lo à toda a hota e à grat-
de maioria dos municipes.

Logo, apreciar assim us actos de uma
corporação não nos parece que seja ata-
ca-la por fórma injusta, porque cada
Ru aprecia, como já dissemos, segun-

o seu criterio; bom ou mau, con-

 

soante o modo per que
“tão.

Forçar-se o criterio de maneira a dar-
nos uma prova simplesmente boa, quan-
do ela é simplesmente mã, permita nos
8. ex.º que lie digamos que aqui é que
ea u verdadeiro fPacetosisj: É oa

“Relativamente as suspeições iujuriosas
que devaámos alnara, nO «izér do
sr. administrador do concelho, estainos
prontos a retirar qualquer “paluvra-me-
nos correcta que tenhamos escrito, Não
é nosso iútuito injuriar. Simplesmente

encara a ques-

“comentarios, mas “Bos’cometarios não.

pretendemos “nunca ferir cu amagudr
quem-quer-que seja. Não é nosso feiãio;
não está:nos nossos moldes.

Refere-se talvez :s. cx.º à nossa Ideal
Que haverá?

Nada -escrevemosscom intenção -mate-
vola, seja dito em “abono da verdade.
Não assistimos à sessão e ‘visrdin-nos
contar o incidente passado cum as con-
tas. Que dois dos vereadores eucarre-
gados de dar o seu parecer sobre ela
haviam assinado vencidos, assim nos dis-
seram, estando empatado o parecer por
terem assistido sómente quátroe “ten-
do por isso as mesmas contas de voltar
à comissão.

Nada mais natural: Que haverá? —
perguntâmos.

E alguma cousa havia necessariamen-
te, porque não se assina assim com res-
“tripões ‘um parecer que deveria ser uni-
forme. Não compreenderam a tecnica
da escrila os vereadores que assinaram
vencidos ou com restrições, nos disse
depois quem sabia do assunto, por-
quese tratava de-uma questão de sal-
do, “que esses vereadores não queriam
que como tal transilasse para O ano se-
guinte, visto que estavam dividas pa:
vas da Camara por pagar que o “alsor-
viam em parte. Mas o publico é que
ouvindo tratar-se da questão pela forma

-que se Lraton, não porta facilmente ‘co-

nhecer do fundo dela; “e d’abi o motivo
da suspeição, se 0 st. Rodrigues assim
lhe quizer chamar.

Mas não o sabe só o sr. Rodrigues; sa-
be-o toda a gente, que à grande maio-
ria dos vereadores que compõem a co-

missão executiva nos prendem laços de |

uma antiga amisade e que não ouzaria-
mos aífda no mais requintado [ácciosis
mo feri-los ou t9agoa-los, porque seria
quebrar essa mesma amisade que dese-

Juremos se prolongue por bastos anos. –

E tanto não se sentiram feridos pelas
nossas palavras, tomadas nais como uma
liberdade de frase, que fazem o favor
de continuar a ter comnosco as imesimas
amistosos relações

Enquanto ao sr. Rodrigães, não pre
cisamos tambem dizelo, & toda a tortã
o sabe, temos mantido vom s ex.”
de que nos honrou com à suã
dade nesta vila, tra lions 15 ano
mais fraficas. relações é não seriamos
nós que, pormosso alvedrio, tentassemos
quebra-las.

Como administrador do concelim, te-
mos-lhe. com tuda a razão e justiça, €
Atos PARA Ai s tal! O cOSeSE
conversas particulares comnosco alguem
tem abordado a questão da sua passa-
gem pela administração do concelho, te-
mo-la julgado a mais criteriosa obra dos
politicos do meio, na actunlidade,

Não suponha o sr. administrador, ou
alguem, que pretendemos com estas
nossas palavras incensa-lo, Não,

Para nós, particulares, todos os ailtti-
nistradores são adminislradores: para O
concelho que nós muito prezamos, por
que é o nosso; como municipes, nem
todos os administradores 0 são.

E aqui tem o sr; Rodrigues umA ex-
plicação que inlgamos precisa em «aho-

[mola verdade, e a que nos forçou a

sua carta por um dever e lealdade é

Picoto Rainho
Está combinado o dia 12 pata
à esciusão que o elero deste arcy-

prestado projecta levar a efeito à
quele local.

 

Bréc com 4 lugares
Vende-se destro em muito bom
estado para um ou dois animaes, e um
arreio pára pavetiha tambem novo.
Nessa redução se diz. –

OZ DA DEINA

De Oleiros sahin para Custelo
Branco o sr. dr. Francisco’Rebelo
de Albuquerque.

—Paraa capital sae hoje o sr.
José Lopes dos’Santos,

— Com: demora de alguns dias
saliu para “Lisboa o sr. Henrique
Pires-de Monta.

—De visita a shafamilia está

nesta vila o sr.-P. Antonio Nunes:

e-Silva, ‘paroco no Vale de Sarita-
vem.

—A passar algans «dias “estão
nesta vila as “esposas “dos nossos
assignantes sra. Manuel A. Frade
e Antonio A: Rosa Mela, de To-
“ar.

—Foi novathento colocado ‘no
Districto de Reserva em Tomar o
ar. padre José Farinha Martins.

—De visita a:stia família está
em “Oleiros com os’séusfilhinhos o
sr. Afredo’Cardoso, ‘com “farmacia
na capital.

—Em goso de ferias está júnesta
vila o sr. Joaquim Barata, que
este ano passou Ea o 7.º ano-dos
Liceus,

—Em goso de ferias está tam-

ben» em Oleiros o sr, José Maria |

Martins da Silva que este tino tam-
bem passou para o 7.º ano do cur-
so geral dos Liceu.

De Lisboa ‘sahiu já para a
Ericeira, com sua esposa e filhos,
em uso de banhos o “sr. Antonio
da Costa Lima. –

—Sahiu já para Lisboa ‘o ‘sr.
dr. José da Silva Bartolo.

—EBm Lisboa realisou-se ‘o ‘ca-
snmento do’nosso patrício sr. Jorge
Eugenio Llansol, coma s7º D, Pul-
mira de -Jesns Falcão.

Desejumos-lhes uma prolongada
lua de mel.

— Com pequena” demora saiu
para Lisbon, o sr. Antouio Barata
e Silva.

—Pem sentido sensíveis melho-
ras o filhinho do sr. dr. Albano
Lourenço da Silva, advogado nes-
ta comarca,

—’Pem estado ligeiramente inco-
modãdo de saudeo sr. dr. Antonio
Victorino.

Gera IV ADENOR ESMAM pe ma

“José Antonio Fiel, João Barata,
Luiz Antunes, padre. José Francis-
Adelino Marinha, Francisco Alves
dos Santos, Adelino | Pessoa Joa-
quim Nunes, padre João Martins
da Silva, Manoel Fernandes Jus
nivr; Antonio Farinha, Lourenço,

Delivranco

Teve a-stin, delivrance- dando á
luz tma criança do sexo masculino
u sr? D. Albertina Guimarães da
Silva, esposa do er. Luiz, Domin-
gues da Silva.

A parturientee o recemnascido
passam de perfeita saude,

Ao nosso amigo Luiz e aos avós
do recenmnascido, os nossos sin-
céros parabeno,

Aniversarios

Fez anos no dia? o sr. Carlos
Aceriano: a

«Fra: anos. no Mídia iz o menino
Jorge! Asçcenção.
– Parabens.

 

Melhoramentos
locaes-

No passádo domingo ‘procedeu-
se em Sernache à instiguração da

nova praça, Mercado “Bitencourt, .

coin “distribuição de prémios aos
apresentantes de níélhorgs ‘exem=
plares em todos ‘os géneros do
mercado.

Foi uma festa de puro ipetriotis-
mo Jocal em” que não sabémos “qual
admirar mais, se ‘a satisfação inti-
ma dos sernachenses por verem

realisada esta Eua aspiração, se o

entusiasmo. por verem dotada a

“sua terra natal com “um “estabele-

cimento desta naturezayque outras

“terras de superior” “categoria ainda

não possuéim.

Nisto se ‘podem “orgulhar os fi-
lhos dessa progressiva aldeia, por
virem realisando, ‘dentro’do seu es-
forço próprio, meProrainentos ma-
teriaes que marcam verdadeiras
étapes uo aformoseamento. local,

“coisas que outras terras de mais

“alentadas proporções sociaes não
teém “ou não querem sequer de-
sejar.

O edificio do club e teatro, as
construções escolares, a abertura

“de novas avenidas é agora a inau-

guração do novo mercado. são ou-
tros tantos degraus por onde o pro-

gresso ali avança numa profuzão

de grandeza material só equipara-
da pela energia e tenacidade dos
seus filhos mais prestimosos.

Trabalha-se; avança-se; quer-
se progredir !

E todas estas cousas, para quê
é preciso muito dinheiro e hoa
vontade de todos, encontram ali
uma execução rapida e facil, mer-
cê da iniciativa individual orienta-
da no mais puro patriotismo.

Nisto vae a honra dos sema-
chenses, todos concordes em en-

“grandecer a sua formosa aldeia,

tio vistosa ao longe quando asso-
ma sobre as-cristas dos montes co-
mo agradavel na fragrancia dos
seus jardins, verdadeiros ninhos
onde medra à generosidade dos
seus habitantes.

D’ha tempos que a cainheza do
antigo local onde se fazia a praça
reclamava maior amplidão para a

venda dos generos sempre creg-
cento. Liistutii-se O caso, Pis titGA=

va-se a necessidade perante as exi-
gencias do publico, quando, a
meio das dificuldades monetarias
para cobrirem despezas. tão avul-
tadas, surgiu o sr. Joaquim de
Paúlh Antunes, do lugar do Brejo,
daquela freguezia, que esponta-
ficamente dispôz da quantia avul-
tada de 6:000 escudos para come-
ço das obras.

O gesto magnanimo deste bene-
merito dera logo alma ao que em

“todos era apenas esperança e tão

depressa se trabalhou que, poucos
mezes depois, avultavam para «
admiração e gratidão de todos os
sernachenses os torredes do edifi-
cio que agora veio a ter a sua
inauguração. ;

O estabelecimento, que é bas-
tante amplo, tem na frente tres
corpos independentes e é ‘gervido
por dois grandes portões. Dentro

o recinto é coberto em volta e nele
a espaço pura as diferentes ven-
das, além doutros corpos separa-
dos para vendas de carnes, refres-
cos, retretes, cusa do balança, ete,

 

@@@ 1 @@@

 

MS ASS Ta

 

 

E

us

ê

Espe:

 

 

– 8-%?-916

 

E/um edificio completo no seu
genero, “quenão terá’vivalem miui-
tas cidades do paiz.

Aléim “do donativo ‘do sr. Paula,
Antunes, gustaramaso mais, 2:500
escudos ‘ por empyestimo subscrito
pelo Club Bomjavdim, a cujo ‘car-
go está a exploração do merendo, |
e calcula-se vinda que coimas res-
tantes despezas a efectuar, para
integral Acabamento da obra, O
Ben custo se elevará a 10:000 es-
cudos. – –

Quando se donaidare que todo
este enorme dispendio se fez sen
sacrificio dum «cal para a fazenda
pública, pasma-se de udmiração
pelas virtudes “desses homens er
quem a natúreza pôz tão fundo o

 

– “amor pelo seu’querido torrão na-

tal.
Receba Sernache pela pena de

“um dos seus admiradores, em quem

a mocidade deixon gratas recorda-
ções dum passado longinquo que
«não volta, ‘o amplexo amistoso das

“mais sinceras felicitações por esta
“conquista do progrêso:

“São brazões legados nos vins
-doúros, brazões ein que não ha
a distineção de fidalguías, tantas

vezes abastardadas no comercio da

vida social, mas em que reluz o

supren:o merito das acções gene-
-Tosas, alcandoradas ao requinte do
patriotismo.

+ Que o vosso exemplo se multi-

1 plique em imitações num supremo

despique de emulação que a todos

toque e 4 todos estimule, transfor-
“mando pouco a pouco as povoa-
“= ções do concelho em rivaes do pro-
gresso pelo trabalho, são os Yotos

ada Pox da Beira.

— mea e. —

– Um grupo de rapazes do nosso
meio, -está promovendo uma corri-
da de bicicletes e burros, que “ha
da ter logar na Alameda da Car-
valha, num dos PEgBENoA domin-
gos.

– — Dizem-nos que a comissão res
pectiva conta apresentar alguns
premios de valor,

“ EXPOSIÇÃO PECUARIA
Prosidente da mesa
José Carmona, agronomo,

— Segretario
fia IO vlOSF ARNÍNTE igues Casaleiro,
dry

– João Joaquim Branco, Luiz Mar
tins e José Antonio, proprietar os.

Aberto o certamen, com a assis-
tencia’da Philar monica “Patriota,
bastantes lavradores e nunto povo,
“foram distribuidos pat Eri pre-
“anios:

Chib oe É
1º José Joaquim Silva, 78500.
2º— João a o 58000.

fr; à ara José Sa Costa, Ri-|
beira do Costa, 128000.
2º— Zugimas Nunes E Ca-
. «sal do Porto, 6hooo.
ras isoladas |
| lexandreda Silva, Eds
j Bad.

2 “alia Toaquina, Alberg ergas,
“ria, 78500.
Mensíes, honrosas,
au Pêr EA TDR “Fernando – Matoso,
Geri,

RE

 

“É Joaquim dos Santos, Por-

dela dot Begerrins.
al Marçal, Albeg

fia.

v

O SEDA DU

REINSPECÇÕES
Para os efeitos do decreto nº. 2406,
todas as praças e individuos com mais
de 20 e menos de 45 annos que, tando

“sido reeenseados, residam n’este conce-
lho e não tenham

taria da Camara Municipal munidos das
suas cadernetas militares, resalvas “di-
finitivas ou certidão que as substitua; &
na falta destes da respectiva certidão
| de idade, nos dias abaixo indicadas pa-
Ta ‘as suas respeclivas freguesias:

Recenseados em 1911 01915
inclusivé

Dias 12 de Julho os que não foram

inspecionados por qualquer molivo e

vão receberam instrução militar. das
freguesias de fAtenios Ermida e Pe-

| drogam.

Dia 19 de Julho os Ea freguesias de
Carvalhal, Figueiredo é Semnache,

Pia 26 de dulho os as freguesias de
Castelo, Marmeleiro é Troviscal.

Pia 2 de Agosto os das freguesias de
Certã, Nesperal.e Varzea.

Dia 9 de Agosto os das Frets de
Tuíneada é Pathaes.

Dias 13 de Junho os julgados incapa-
zes do serviço por incapacidale | fisica
das freguesias de Cabeçudo, Ermida e
Pedrogam:

Dia 20 de Julho os das freguesias de
Carvalhal, Figueiredo.e Sernache.

Dia 27 de Julho os das freguesias de
Castelo, Marmeteiro e Troviscal.

Dia 3 de agosto os das freguesias de
Cerlã Nesperal e Varzea.

Dia 10 de agosto os tas Iregúesias
da Cumeada e Palhaes.

=s

Dia 14 de Julho os que foram insen-
tos «ifinitivament pelas juntas de recru-
tamento, das freguesias do Cubeçudo,
Ermida e Pedrogum. –

Dia 21 de Julho os das freguesiasçde

| Carvalhal, Figueiredo e Sernacheços

Dia 28 de Julho os das freguesias do
Castelo, Marineleiro e Troviscal,

“Dia & agosto os’ das freguesias de
-Certã, Nesperal e Varzea, –

Rétenseados de 1891 a 1910
inclusivé
“No 15 de julho

os que não foram

das Tre-

Pedro-

receberam insluição militar,
guesias de Cabegudo, Bemida e
sam.
Dia 22 de Julho os di
Carvalhal, Figueiredo é Se
Dia 20 Julho os das

 

 

freguesias de
nicho,
freguestas de

 

“lo, Marmeleiro € ae
É das

 

5 aa agosto os
| 89ya
US

Eai à é Palhads.

freguesias

 

: EE MTO
Dia 1% do jollto os que foram julga-
dos incapazes pelas juntas hospitais,
das freguesias de Cabeçudo, Ermida e
Pedrogam,
Dia 24 de Julho osilas freguesias de
Carvalhal, Figneiveo e Sernache,
Dia 91 de Julho os das freguesias de
Castslo, Marmeleiro o Troviscal.
Dia 7 de Agoslo os dus lreguesias da
E Nexpral Vitrzeas DU
ja 14 de Agosto os dás freguesias de
reado é Pallines.
co Dia18 de Agosto os inrentes difinita-
mente: pelas juntas: de rRectutamento,
das fregueslas da Ear ondo Ermida 8
Pedrogame
o Dia 25 de puto das freguesias de
e athad igueiredo ruache. |
| Dia ld dpi E) Ra freghesias de
Castoio, Marmeleiro e *foviscal, =
«Dia 8 de Agosto os das freguesias da
Varzea.

 

N ra o:

 

| Certa, |

Balança «x Gita
[a dota ago

 

CENTESIMAL
a força de
08, vento,
pegar

 

 

recebido. inslrição |
militar, devem apresentar-se na Secre- |

inspecionados por qualquer motivo nem.

 

 

Conpespondências

Oleiros, 5-7

Na Igreja paroquial desta e
guesia celcbrou-se no dia 30 do
passado Junho a festa do Sagrado
Coração de Jesus, que conston de
missa resada, comunhão das crian-
ças e pratica pelo rev.” Joaquim
dos Santos ás 10 horas, e missa
solene ao meio dia prégando o rev.
conego Romão. .De tarde realisou-
se a procissão do Santissimo que
foi-extraordinariamente- concorri-
da, pegando ás varas do palio al-
gumas das principaes pessoas des-
ta terra. Promovido por uma co-
missão de senhoras realisou-se 4
noite um bazar para ocorrer ás
despezas da festividade, cujo ren-
dimento excedeu a expectativa das
promotoras. Bem bujam as Hustres
damas em trabalhar, na medida
das suas forças. para que não ces-
sem as manifestações externas da
fé, que são ainda hoje, e serão
sempre, um grande meio de edu-
caçãs e moralidade.

—Deve realisar-se nesta vila no
proximo domingo a feira anual.
Apezar’da falta de capitaes e da
carebtia da vída, que fas encarar
com desconfiança o fiituro, e tre-
mer pelo dia de amanhã os mais
cornjosns, é de esperar que à con-
correncia seja grande, porque das

 

trez feiras que aqui se realisam

anualmente é esta, apesar de mais
recente na sua criação, a que con<
segue juntar maior numero do pes-
sons,

Vão bastante adiantados os
trabalhos de reparação da «Capela
de Stº Margarida, que à eonfriiria
do Santissimo se pro; ôs fazer re-
surgir das sitas ruinas. Dizcim-nos
que a inauguração se-fará por to-
do o mez d’agasto com uma festa
tioimpônenite quanto o permitirem
vs regursos da confraria e as es-
molas voluntariamente oferecidas.

—Retirou para Castelo Branco,
contanlo-nos que dali segue para
o Gerez onde vue acompanitar seu
ex pune, o nosso bom amigo sr.
lr. Francisco Rebelo -VAlbuquer-

 

 

ques

ni 7

De: Castelo Branco, onde for
num primentar-o voneripda Prela-
dk e pimenta re se, Q p Joaquim

 

Pinto d’Albuquorques de Sarzedas,

oe esteve em goso de licença, o
Francisgo Couceiro, digno ad-

ea deste concelho.
—Vimos em Oleiros os srs! Al-

fredo Cardoso, farmacentiço em

PRO) e Antonio Barata d’Almei-
da, do Vilarejo ==(8.)
Vila de Fei, 5 de julho

Estão sendo feitos os reparos de
que careciam as calçadas desta
vila e algumas ruas enlcetadas de
NOVO. | SDATIPETTA

Granfe erb 4 Héceividado” que
agora vas ser satisfeita, mas) não
é tudo. Tambem é necessario olhar |
pelo estado de asseio em que 86.
encontram as ruas desta vilas

Um conterranieo nosso, que ha
mitito dqui não, vinha, -disse-nos;
que a falta de limpeza notada em

pod

todas as ruas contrasta com o pros!

gresso du terra.
A rua de Siunto Antonio careca
de uma visitinha sanitaria, Se ela

“Ferreira do fede | se não fizer ese não forem obriga- |:

‘Povra, no Valor “de

 

das os“propr Tetarios das casas que
confinam com a mesma rua a res-
peitar os conselhos do sr. sub-de-

| legado de sande pode dizer-se

mais á vontade o que por alii »e
ouve á boca pequena,

Providencias, pois, à quem com-
petir que são bem necessarias.

—Repgressaram as srs.“ D, Eli-
sa de Matos e Silva e D. Nativida-
de Matos e Silva.

— Para Vizela, onde vão fazer
uso das aguas, sairam os sts, José
Joaquim da Silva Neves à José
Joaquim de Monra Neves.

—Em-goso-de forias ja: se en-
contram entre nós os srs: José de
Castro e Antonio Pavares, “estu-
dantes truitó distintos dos liteus
de Castelo Branco e Coimbra.

— Estiveram em Abrantes os
srs: José Henriques Alves Frogs e
esposa, e Jusé da Silva Proes.

— Vimos aqui os srs. padre Jo-
sé d’Oliveira Coelho e Francisco.
Muques Reis.

= Poi registado O hascimento do
filhinho do sr Antonio Francisco
Vixes Pavares, que ficou com o
nome de Antonio Pires Tavares.

— Continua sentindo algumas
melhoras o st. Joaquim Aparício
da Silva, do Abrúnheiro Grande,

ER Cos

GUA-RAZ, PEZ LOURO E

PRETO,
Pedir preços Jão Iubricante
Manvel Rodrigues
Pedrogam Grande

ANUNCIO
COMARÇA DA CERTÃ
3º, oficio
*º. publicação
po. Juizo de Direito d’esta co-
e cartoriy do escrivão do tercei-
rô oficio no inventario otfanologi gi-
co a que se procede por Eca nl-
to do Padre José Dias Ferreira Li-
ma, morador que foi no logut da
Povoa da Ribeira Cerdeira, fre-
guesia do Castelo, d’esta conaren,
por deliberação do respetivo ton-

«Sélho de familia é pata pagamento

de passivo, vão, à praça, no «dia
vinte o ttes do corrénto por doze
horas à porta do Pribunal Judici-
al para sevenrarrematados: pelo ma
ior preço oferecido acima do Vatos
da avaliação ou predios seguintes:

11.—Uma terra de cultura é

con Se le, mato Dn arrenl e uer-
da dh tibeira, no Bio ft Póvon

denominada à Horta da Fonte, Ho
valor de 50800. 2º— Uma propri-
edade de tenta de tultura denormi-
a Horta da Ponte na rmavgem di-
veita da Ribeira, no valor de 20300
3º, Um pequerio olival janto pos
Ourrais, no sitio da Povoa, no sho
lorde 50300, 4 Uni olival dons
tiguo a outro predio do Qusul’1n
sitio da Sevrida dy Povosno vi
lor de 60500. —Uma cotixela
de mato e sobreiros sita ás Barro-
cuis Tinite de Povoa, no valor de
60800. 6.º Uma courela de mas
to sita ‘á Coval do O limite da
50800. 1.
Parte dum moinho na Ribeira dn
Povoa, mixta com José Marques,
do Venestal, no valor de 1800,
Pelo presente são oitádos quaes-

 

 

qquer credores incertos que se jul-

guem-«com direito nos mesmos
bens,
Certá, 2 de Julho de 1916.
O Escrivão, ,
Tultinrdo Barata Corrêa é Silva
Verif ttejs
: J uiz de Direito —Mattozo,ttozo,

@@@ 1 @@@

 

em *

go

RS

 

YU Tá

Bia

Rio DE JAREIRO PROGURATÓRIO

“Ernesto Gomes de Castro, rua Visconile de Inhauma n.º 32, Rio de

Saneiro, encarrega-se-—com todo o zelo e mediante comissões módi
ecas—de receber e fazer prompta remessa de rendas de usas, juros, ;
agendas e amortisações de quaisquer titulos, pagaveis aquela capital,
“Tambem se encarrega de mandar fazer nos prlios os concertos ne-‘
«bessnrios, fisciulisal-os, pagar impostos, ete. ;
Informações no Rio de Janeiro: com qnalquer eidtro da praça ou,

[

-com as importantes tasas Gomes de “Castro & C.te João Reynallo,

Coutinho & 0.º; e em Portugal:

Na Certã:

— Maximo Bires Eranco

Wim Sernache do Bomjardim: —Qlimpio do demaral

 

“gua da Foz da Certã

‘4 Agua mineronediciral da Foz
dia Certã apresenta uma composição
zhimica que a distingue de todas as ou-

Gas até lojo usadas na licrapoútica.

“E empregada com segima vantagem
ma Dixbétos—Dyspops: las—Catarvos

e ;preridos eu parasilarios;— |

reversões tis gestuwas der: inadas

dis oe percas “infecciosas;—na convales-
crsmom das febres graves;—nas atonias
A fcas dos diabeticos, tuberculosos,

righiicos, etc:;—ito gastricismo. dos
acgatados pelos excessos on privações,
esto. ,velc.

destra e canalyse batereologica. que a
Mega fa “Tr uz ta Gerta, tal como se
contra nas gerrdfas, deve ser consi-
Seria coro microbicamento
para uãe eentendo -colibaci-
do, mem nenhuma das especies pato-

encas que podem existir em aguas.
elêm disso, gosa de uma certa aceão
amierobicida. o B. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
ebolerico, em poiro tempo n’ella
merdemtodos a Sua vitalidade, outros
moinrabtos apestritam pordim resistencia
maior.
MH Agua da Foz da Certã não tem ga-
zes livres, é Jimpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradável quer bebida

“pura, quer misturada com vinho. «

IDEPOSITO “GRRAL

RUA DOS PANQUEIROS, 8 LA
NONE MS

Pedro Esteves
ALTAIATE

Eatos para homens e rapates |
em todos os generos

 

 

Preços Modicos
“Praça da Republica CER TÁ

MARTINS

DA NOVA
SERNÁCHE. DO boghni
| — Ap E ak
“ANTIGA AGENGIA PONERARTA— Tem
Gempre em deposito, urnAs em m9-
gno e pau santo, caixões em ma-
deira polida ou forrados a pano em

 

tados os preços desde 28000. réis, |.

eorôas funebres o seus pertences,
avulso para rapida excenção. de
pas enepmnnda,

 

 

 

 

ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, , 4.º
LISBOA | |
OLICITA documentos * para passa-
portes, mesmo a” menores, Tº-
Re estrangeiros, etc. INFORMAÇÕES

==PRANSPONTES BARQUES de passa-
geiros, mercadorias é bagagens em lo-

das as Companhias lerrestres e marili- |
mas, nas melhores condições, paraos |

portos do Braztl. Argentina. A fri-
“ca, America do Norte. cte. ete.

Edo “Ser ti) Eononnia

‘Prbata; SO nie,

Stiçhuogo SoGesiy pes

J. CARDOSO |

ENTES artificizes em todas “os
sistemas, Operações sem dor.
R. da Palma, 445, 2º—Eishoa .

MANSAL DOS PROSESSOS
ms) À om
“COMPETENCIA

—DOS—

WUIZES DE PÁS

 

Elucidario d’estes fanelomarios
e dos seus gscrivães

ron—F. Garcia de Lima
(Biição póstuma)
Preços 2 2 cente
Pedidos 4 Tipegrafa Goncalves
712, R. do Mundo, 14 LISBOA
ADEITE DA DRRTA
FINISSIMO
Em todas as graduações. Vendas por
Atacado —
Enviamise’ ainostras e!
garante-se a lidade
y Pedidos e

Manoel Cardozo
: R. Candido Reis CERTA

 

Alfaiataria Militar e Civil

 

E be rb ptanfHa BuIa Batrt

to furo DOS ANTOS

WS! qd pie pais da Eno aa

spend
ota “o vota

pe RE podas don a adrbllidade daidblapa de dA
h sRgãO: etivil, para o que tem um variado sottitm nto
vide fazendas: macionais- e ERRA e

coisstm EO

Hail sh & sema O : Dt Hm

E ea Pelhar, 10 e12

LISBOA

j abs apita

2 —[(proximo à Rua das Drofas) Ee
GERA OU eu À

divi-]

emite

 

vala tha dp E
sv Sin
ESB

“PRUCTUOSO PIRES =

ES Solicitador encartado

guga

drata de processos civeis, fiscaes, admi-
nistrativos e orfanologicos, cobrança de divi-
das e administração de bens.

Escritorio RUA SANTOS ESsENcA
Ga CB ESA, A a

o atada?

UDIA D WA

—=Db=—
mm DX PESA Sm –
AITTOLO Ma TiNS DUB SAT ua

| esague o

‘Rinendas Watgodão, lã, linho e seda. Mercearta, Debidas,
miedaes, ferro, aço €

Agoncia da 6

Taia do Setriros PORTE AL PREVIDENTE,
e anda “de MNeLINASZDE COSTURA
e seus pertem ulso.

> venda de POLVORA DO ESTADO.

Deposito =

ADUBOS ORGANICOS E HINO 05 PARA TODAS AS CULTURAS

Proçosfixos :e mais dot 0 gre em qualquer casa,
por isso só vende a “CONTADO”

SERNACHE PO BOMJARDIM

0 QUE TODOS DEVE; H SABER

STO JU
REVISTA SEMANAL ILUSTRADA
Pedidos a CALMEIDA, MIRANDA & SOUZA
Rua Poyaesde 8. Bento n.º Ras

 

GOBOCSCCCCCSOGOOCOLES s0€8 eo
É SE TE RR DSi DE AS ERA “g

COMERCIAL 1h E FEDUSTEIAM É

é)
FICINA de marewjeivo e estabelecimento de fer-
vagens, louças, vidros, Midas oleos, vernizes e ma-
terines dei construcção.

(f ERCEARIA ae Vit dinda! vinhos fi-:

nos, licores, otitrats bebidas e poradiria.
amas def TIO, Invatortos, onças, malas: de viagem, espelhos 8 daguatos:
Caixões, urnas, corõas em diversos tamanhos

no eiomtros’áritgos fanerarios E
1anso FERREIRA E e CERTA

. bi desdicas

– RAMALHOZA & VALENTE É E

) no PAPELARIA E pao PE
: = E= E