Voz da Beira nº116 25-03-1916

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ANO 8.º

 

enqpro, e

REDATOR PRINCIPAL:
Fructnoso Pires
“ADMINISTRADOR E EDITOR:

TA, Pedro Ramalhosa

Redação o Sedministração:
— Qua Br. Santos Balente
CERTÃ

— SEMANARIO INDEPENDENTE

— Assinaturas

Anno, 15200 réis; Semestre, 800 réis
Brazil, (lracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.

==.

– Propriedade da Empreza da Voz da Beira

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA misrnva ceLINDA DE RAHALHOSA & VALENTE — CERTA

 

“EM GUERRA

O governo, prevenindo todosgos
acidentes que a situação presente
r à segurança do paiz,
publicar ne folha ofi-

os: isa reltivos & mobilie
ganisação da força ar=

É Por todo o pai: desde os gran
– des ce B RO)

oados mais ser-
-tanejos, yae uma anciedade enor-
8 em quaes as disposições
– que essas medidas atinjam em nu-
mero“e qualidade. Póde-se bem
“dizer que o coração dos portugue-
.ses palpita unisono” diante da pa-
“tria em perigo, avido de procurar
noticias que restabeleçam, a con-
fiança nos destinos nacionais.

“Tanto nos acostumamos a amar

a liberdade, após oito seculos de
lutas sacrificados 4 independencia
“deste belo torrão lusitano, que se-
“ria crime supôr que entre os por-
tuguezes, nesta hora adiantada das
grandes comoções historicas, podes-
se haver indiferentes pela sorte da
patria ameaçada.

Felizmente não os haverá!

O afan com que todos procuram
inteirar-se da gravidade da situa-
ção, a serenidade com que enca-
xam o perigo, a boa ordem que rei-
na em todas as classes da familia

“portugueza e mais que tudo o
apoio dado ás medidas do gover-
Horsgorpro va de era mjninentento

* seu dever patriotico, derramando.

“o seu sangue pela defeza do torrão

“natal. ; p ê

“E esta admiravel únião de von-

“tades, tão manifestamente produ-.

“ sida em todo o paiz, que lade ser
“o primeiro elemento de força e de
triumpho para conjurar a adver-
“sidade que nos pertença na sorte
das armas. 7 À
Sacrificios trouxe-os em todos
os tempos o horrivel espectaculo
das batalhas, e não será agora que
ns mulheres portuguezas, mães é
“esposas, deixem de dar o nobre
– exemplo de outros tempos, arman-
‘ do seus filhos para a guerra, ou
* encorajando seus maridos com o
* odio contra o inimigo.
“A alma nacional, tão rica de
virtudes civicas, não sossobrará,
por certo, agora, quando provas
de maior quilate lhe vão ser exigi-
das para lutar contra um inimigo
– poderoso e audaz.
+ À Patria assim o espera.
* Damos a seguir a copia dos de-
cretos que tratam das primeiras
“disposições tomadas sobre este as-
– sumpto.

DECRETO N.º 2:285.

Artigo unico. E” autorisado o
Ministro da Guerra a convocar,
total ou parcialmente, para prepa-
ração militar, as classes de licen-
ciados que julgar conveniente,

DECRETO N.º 2:386

Artigo unico. Emquanto durar
o estado de guerra ficam suspen-
sas as disposições legaes em vigor

“que mandam passar á situação de

reforma os oficiaes que atinjam a
idade de setenta ou setenta e cin-
co anos.
DECRETO N.º 2:287

Artigo 1.º Serão mandados sub-
meter pelo Ministro da Guerra ao
exame de juntas de saude de revi-
são todos os cidadão, com menos
de quarenta e cinco anos de idade,
que tenham sido isentos de serviço
militar por incapacidade fisica, e
todos os militares que pelo mesmo
motivo tenham passado ou venham
a passar á situação de reserva ou
de reforma. *

$ 1.º Os cidadãos n que se refe-
re este artigo poderão ser subme-
tidos a tres juntas de revisão su-
cessivas.

$2.º As juntas de saude de re-
visão serão de nomeação do Minis-
tro da Guerra e constituídas por um
oficial de qualquer arma ou servi-
ço e por dois medicos sendo um,
pelo menos, militar, e funcionarão
nas localidades que pelo. mesmo
Ministro forem! desionadas.

Artigo 1º Pica sujoitos ás leis
e regulamentos militares, em caso
de mobilisação, mas são dispensa-
dos de se apresentar imediatamente
ao Comando do Serviço de Reser-

va day Armada, os reservistas da

Armada que provarem que, tres
meses antes da ordem da mobilisa-
ção estavam alistados nos corpos

“de bombeiros municipaes de Lis-

bon e Porto, empregados nas Ji-
nhas de caminhos de ferro, nos te-
legrafos, faroes, semaforos, cor-
reios, capranias dos portos e es-
tabelecimentos militares ou navaes
que continuem funcionando ou
perteçam a sociedades de socorros
a feridos em campanha, antoriza-
dos a acompanhar o exercito,
DECRETO N.º 2:290

Artigo 1.º Os individuos contra-
tados para tripular navios no ser-
viço do do e sob a sua admi-
nistração directa, que, dmante o
estado de guerra, se impossibilita-
rem em serviço, e bem assim as
familias dos que falecerem por
efeito de ferimento ou desastre
ocorridos ou moléstia adquirida

em serviço, devidamente compro-

Para obter batatas
volimosas

Ha um processo de obter batatas vo-
lumosas, tornado conhecido em Prança
no concurso regional de Blois, por um
agricultor que expoz magníficos Inber-
culos desenvolvidos por mma formula
especial que faz produzit 30 a 35 mil
quilogramas por hectare:

Consiste em cortar às plantas, quan-
do atingem 10 a 12 centimetros de al-
tura os talos mais . pequenos do centro

e os dois talos mais vigorosos, para
que a vegetação do ti se desen-
volva, com a eliminaç belos or-

gãos, o que é racional.

Muito conv que os nossos agricul-
tores fizessem experiencias deste pro-
cesso e que, depois, nos comenicassem
o resultado de. “experiencias uqueles
que se dispuzessem a isso, o que É ex-
tremamente facil, e podera: Lorgar-se
bastante proveitoso.

 

Postes telegraficos
de vidro

Na Alemanha fabricam-se já postes
lelegralicos de vidro a que se dá a so-
lidez mecessaria lançando a massa vis
trea numa rêéde formada de fios de aço
muito forte.

Estes postes diram muito mais (erg-
po do que os postes ordinários de ma-
deira “e convém “parlicularmente nas
ataques dos Msectos como a IOr=
miga branca e aos efeitos do clima co-
mo os de madeira ou de ferro.

Amnístia

Segundo informava a «Capital» trata-
se de apresentar do parlamento uma pro-
posta de amnistia, sobre delitos politi-
cos, que abranja todos os monarchicos
exilaios, com excepção dos membros
da familia real deposta

vados, beneficiam das disposições
da carta de lei de 19 de Janeiro de
1827, computando-se-lhes as pen-
sões metisais conforme os Tespe-
ctivos cargos, quaesquer que sejam

| os vencimentos dos contratados, da

maneira seguinte:

Comandantes, 55900; Imedia-
tos, medicos, maquinistas encar-
regados e comissarios, 45500: Pi-
Totos eoficiaes maquinistas, 35500;
Mestres e patrões ou arrais de pe-
quenas embarcações, 14900; Con-
tramestres, 14900; Telegrafistas
sem fios, 12900; Fogueiros, 8800;
Marinbeiros, 8900; Chegadores,
6900; Moços, 6300; Despenseiros,
12500; Criados, 10800; Padeiros,
8500; Cozinheiros, 8500,

Anuncios . 4
Na 3.º e 4. paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annuncian-se publicações de que se
receba um exemplar
Não se restiliem Os originães

Portuguezes em Africa

Por telegrama recebido tio ministe-
rio das colonias, consta que às tropas
portuguezas invadiram a colonia alle-
mã, que confina com a nossa provintia
de Moçambique.

Uma aposta sobre a
Ê batalha de Verdun

A derrota allemã em Verdun Leve
uma vitlima no proprio Vaticano. Um
guarda suisso do Papa, José Mauze, al-
lemão, tinha apostado uma quartiá im-
portante em como os alemães tolia-
riam Verdbim em cinco dias.

Tendo perdido à aposta, Mauze peis
deu tambem a cabeça, e armando-se
duma espingatda começou a disparal-x
contra os seus companheiros. Colisegui-

mente.
Sulfato de cobre

Um chimico hespanhol julga ter dese
coberto um novo producto que substi=
tuirá com eficacia o sulfato de cobre
no tratamento das vinhas. Depois. dos
ensaios particul procederá breves
mente a experiencias oficiaes.

Censura previa

Toi já presente ao parlamento, sendo
geudos O regimneno dido CONSUTA, PreVviAs

forma a evitar às emprezas jornas
as os graves prejuizos resultantos
da aprehensão policial, Por essa razão
não será de admirar que para o. futuro
alguns jornaes se publiquem com gran-
des claros, provenientes da falta do ar+
tigo incriminado que não houve tempo
de substituir.

Dada a carestia do papel e o melin-
dre da siluação presente é deveras be-
nefica para a imprensa a proposta que se
tem em vista,

Deveres patrioticos

causando hod impressão a ma-
neira por que fodos os porluguezes exi=
lados teem sabido cumprir o seu dever
para com a palria na hora presente,
pondo de parte agravos ou melindres
politicos.

Desde D. Miguel, cujos filhos e netos
se dimiliram do serviço do exercito
austro-alemão, logo que cotistou à des
claração de guerra e a seguir por D.
Manoel e D. Afonso alé aos seus mais
dedicados paladiros, todos leem mos-
trado saber cumprir a seu dever para
com a palria em perigo, oferecendo-sa
para a defender onde e quando o gos
verno julgue conveniente.

Isto que traduz no mais alto grau o
amor da patria, pelo que representa de
grandeza de animo para esquecer rivas
lidades de Bonterr, é um belo exemplo
nubilitante de civismo e bravara,

rem desatmal-o € despedilo imediata= .

 

 

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EECETEESS”

 

aan

“gos: 4. E
Biedidas militares
VParaehrcidação dos que “pouco
«gaoithecem ássuntos militares, con-
=vem-extlurecer oscdecretos milita-
syes:o navaes publicados, que trans-
=grevemos nasprimeira- pagina.

“Segundo a-organisação do exer-
«sito decretida depois da implanta-
eção “da “República, “divide-se -ele
«em tres élasses.

A “primeira “que é o “activo,
=abrange os bomens-dos-20 aos 30
=anos; a-segunda-éconstituida ipe-
“a reserva, “á qualpertericem os
Phomens-de-30 a 40; da-terceira’fa-
=4em parte os “territoriaes, cuja
=edade vaerdos 40 aos Lô anos.

Os homens do activo são os-que
tformam o contigente anual e aque-
“es que além da recruta frequen-
“tam asvescoliis de repetição perio-
»dicas’ devem efectuar-se du-
«rante o periodo: de’tempo que vae
” dos 20 aos:30 anos.

“Bslicenciados “das tropas acti-
“vas fornram já quátro classes; “as
“de 1912, 1918, 1914 e 1915.
Os mancebos chamados em 1916
são 08 que se encontram ao-ser viço,

*Comostada ama das chsses de
Micencindos abrange cerca de
-30:000 homens, desde que se de-
-grete-a mobilisação de 100:000
homens, ou mesmo de “150:000,

cesta nãoiria, provavélnerite, além.

«do contigente avtuul e dus quatro
«classes de licenceados a que nos
creferimos.

Na reserva devem estar uns
7100:000 homens, mas «convém
«observar que não é facil, de um

“smomento para o ontro, fixar o nu-

emero de veservistas anterior a
51912,

Coim as providencias agora de-
revetadas e entre as quaes avulta à
«las reinspeeções dos isentos, “faci-

lita-se o myentario de todos lio-
rmens ‘vílidos que até 4 idade de

-45 unes pódem prestar quassquer

«serviços -no exercito.

EMIGRAÇÃO

“Aos ars. governadores civis dos
-diterentenidispeitqsodornoiz:nraer
guintes instrucções,

*

“—Tollos os! passageiros, “quer nas.

acionaes ou estrangeiros, que sigam em
1.º 2.º classe, intermeiiaria ou 3.ºclas-
=se e sejam de que edade ou sexo fu-
irem, teem de apresentar passaportes,
2.º—Todos-os passaportes lirados até
:à dala de 14 de corrente inolnsivó,
“êm de levar um visto do Governador
“Civil do Districto em que foram tirados,
3.º — Só serão concedidos. pass:
Mes aos passageiros menores de !
“e áqueles que Lenha resalva definitiva
“do serviço militar anterior a 9 de Ma
“ço de 1911 ou baixa de serviço por in-
vapacidado fisica.
4.º—Não poderão ser “concedidos pas-
suportes aos passageiros de 17 aos 42
“anos, nem áqueles que tendo baixa do
serviço militar ficaram sujeitos ao ser
viço militar Lerritorial até aos 45. anos,

Bispo de Portalegre

Consta que o ar. D. Manoel
Mendes da Conceição Suntos, pres
lado eleito de Portalegre, procede-
q á festa da sãa saguição no pro-

ximo mez de Abril em Dorr,s No-
vas, sta terra natal.

 

Secção literaria

 

PRIEDAVERA

O ceu-é lindo como o pensamento

de uma creança boa, como a esperança
de uma noiva gentil, como bonança
após dia cruel e de tormento!

O sol em marcha triumfal avança
«nm uma estrada de luz e encantamento
ea natureza m’um deslumbramento
de vestir-se de galas se não cança.

«Ha na terra um encanto verdadeiro,
cantam as moças pelos casaes distantes,
reina a alegria pelo mundo inteiro,

“Só uma tristeza fica como dantes:
—a desgraça do pobre caminheiro
Corto ao lomge os prados verdejantes.

mheleete

Cartas intimas
Fanny

“Não me -suvprehêndeu sobremaneira a

«leitura da sua ultima cárta, em que Pan-

ny se dignou contar-me com singular
eloquencia-e una naturalidade artistica

“o Juizo que formula ácerca da cidade,

esse meio lurbilhonante e confuso em
que a miseria, a desgraça ca lraição
envolvem o pedestal da orgia, da osten-
lação e do crimo!

Não me surprelienden, repito, porque
conhecendo, ha muito, o modo “de
viver -no; des meios, d’ante-mão
adquiri eza de que Fanny, abando-
nando a sua pequenina aldeia, experi-
mentaria, sem duvida, uma notavel de-
cepção ao deparar, Da cidade, com coi-
sas inteiramente diferentes daquelas
que a sua feminil é ardente imaginação
idealisava.

Não admira pois que Fanny, sendo
ainda tão jovem, -habilnada a viver,
desde“a infancia, na placidez, simpl
dade e doçura d’um pequeno ameio, não
conhecendo por izso a insana é penosa

 

 

“liça em queos homens se debalem pa-

ra à aquisicão de melhores’garantias de
vida, não admira, repito que Fauny, em
tais chigunstáticias, estranhasse por com-
pleto o enorme labirinto em que se agi-
tam as sóciellades nesse meio mescládo
de miséria e grandeza, de virtudes e
vícios, «le moralidade & corrpção!
“Panhy, na suacartaçireferinse à clas»

e proletária! e eu, ouvindo falatide tão
dárdo coruscânte ad penetpars me no amas

go do meu ser, fizendo despertar em
minlvalma um sentimento de compaixão
e de cólera!

Sim!, de compaixão por esses osgra-
gados que a miscria martou para suas
victimus!

Atento im pouco, Fanny, n na contem-
plição desses infelizes, amarrados, do
nascer bo por do sol, ao jugo do traba-
lho, à troco de meia duzia de centavos,
com queosCapilalistas, essa classe pro-
torva e mesquinha, julga recomper
os Seus serviços e enxugar 0 súor de
seti rôsto.

Reparo 1 naqueles olhos tyistes, enco-
Yados, e miqnelas faces uridas, 2 cave-
ticas, minadas pela miscria, pelos cui

 

tados e desgostos!

toitadlos! é que bem sabem que o seu
trabalho é para eles quasi improficuo!
que ele só contribainã para aumentar à
fortúha dos ricos que, duma inancira
subrepiivia, à uzafrmem, enquanto que
suas dosventartdas familias, juzendo
gum horroroso crgásiulo de sofrimento €
dores, estiolam e definham a bragos com
a miseria atrofante! Razão linlno o ilus-
tre escriptor eBolhão Palo» quando dis

met

oXa cidade e no campo, enfim, seja
onde fór,
«Para os pobres q vida é quasi sem-
pre a dor».
*
4 face da morab e da soviblogia mo-
derus, não devemos adiuilir que cootes

 

humanos» vivam escravisadosfpelos’Guz

se dizem superiores,
mens são tudos eguais.

Para que possâmos, pois, estabelecer
a completa egualdade entre os homens,
devemos deslruir pelas bazes a «pluto-
cracia», donde, provem, sem duvida, “O
lastimoso estado em que a sociedade se
encontra.

É” desesperador, irritante mesmo, ha-
ver meia duzia de individuos em cujas
nãos estão os capitais acumulados, ca-
pitaíis esses que foram produzidos á cus:
la do suvr de lantos milhares de infeli-
zes.

A «propriedade é nada mais nada
menos que um roubo, apoiado no direi-
to ilícito da força.

Desbaratemos essa força! derruamos
as bazes do despotismo aviltante! Ani-
mados por um ideal altruísta, sublime
“e nobre lulémos por um fim unico! (ra-
balbemos para um património comum,
qual seja o bem general da Ilumanidade!

Não podemos de fórma alguma -con-
formar-nos com o estado actual das
coisas! estas desegualdades sociais ir-
Filam-nos sobremaneira, indispõem a nos-
consciencia moral!

Desbaratemos” o poder da riqueza
visto qite, no tentro desta germinam e
se desenvolvem os vícios depravantes,
a ociosidade e o despotismo!

Estamos bum periodo de positivismo,
numa epoca ulilitaria e pratica, duma
grande luta de vida! Pois que Denef-
cios presfam actualmente à Humanida-
na essas riquezas falnlosas, acmntla-

48 nas maos deCvinte, frita GuUtim
a dospráçauos a braços com à mi-
seria?)

Quem ajunton essas riquezast!—lo-
ram esses capitalistas?! não! foi a cl
so pobre, a classe proleavia! por i
essas mesmas tiquezas, esses mésinos
tapitaes constituem lão sómente um
roubo! 2?

“Ob! mas reconheço que estou tor-
nando-me extenso dethais sobre tal
“assumpto.

—lGreia que fambem me comoveu
imenso a Wise biografia que fanny so
dignou fazer ime da desgraçado que en-
controu no jardim; estendendo a mão à
caridade publica! ‘

E“ tudo assim, Fanny! está o mundo
repleto de iniserias!’

—Vabiando de assimplo. i

Por-certo, Patiny feincassistido a fea-
tros e Trequentado, salões de bailes, não
é verdade?!

Que de corriipção e vícios ocultos
germinam essas reuniões aristocrali-
casos;

Disse Tomás. Ribeiro, e ia bem -cer-
fo; — «Bm baile hoje uu soulhei
vo dustrelo No emtanto, Bro que,
ta primeira, ne conte as suas impres-
soes acerenr de tais divertimentos e do
seu viver Nesse mejo que tão ardento-
merte ambicionava.

Adeus.

Respeilosos cumprimentos do seu de-
dicado

sto que os: ho-

Gidcon

 

Esteve com um forte ataque de
gripe de que se achou já melhor,
o sr. Gustavo Bartholo, secretario
d’administração deste concelho.

—’Tem passado incomodada de
saude a sr.” D. Joana Soares Cos-
ta, encarregada da Estação Postal
desta vita.

— Esteve em Proença a Nova
de visita ‘a sua familia o sr. Victo-
rino Martins da Silva.

—De passagem para Semache
do Bom Jardim, esteve na Certã,
com sua esposa, o sr. João Martins
conceituado comerciante em Olei-
ros, E :

— Esteve em Vila “de Rei; em
serviço da sua espectalidade, O sr.
Joaquim Vasco, alferes comandan-
te da secção da Guarda Republi-
| cana.

—Retirou ja para a sua cama
nas Olas, o nosso assignante sr.
Antonio Silva.

“»— Esteteve ma Certã o sr dr,
Mendonça David, d’Alvaro.

— Durante a semana vimos nes-
ta vila, os nossos assignantes srês
Libanio Girão, João Carlos d’Al-
meida e Silva, dr. Matos Silva,
João Crisostomo, João Baptista,
Antonio M. Cardozo, José M. Ju-
nior, Daniel Bernardo de Brito e
| José Rodrigues,
Aniversarios

Fazem anosi

No dia 22, o sr. Albano de Pote
tugal Durão, director da Compa-
nhia da Zambezia,

Faz anos:

No dia 27,0 sr. Anibal Nunes
Correia.

— No dia 28, a menina Maria,
Helena Tasso, Parabens.

 

Morto de frio?

No vale da Amieira Cova, pro-
ximo tlo logar da Perna do Gale-
go, fregueria “da Ermida, ” desta
um homem morto. Diz-se tratar-se
de um mendigo que no dia de En-
trndo ali esteve pedindo esmola,
Vinha muito esfarrapado e’ pare-
cia doente e desequilibrado. Quan-
do o interrogavam, não dizia coi-
sa com coisa, mas afirmou algu-
mas vezes que era do Porto.

Supõe-se 38, tenha morrido de-
frio, 4

Notas de 28500 réis

“Já entraram em circulação as novas
notas de dois escudos e meio, que
veem facilitar os trocos, visto que mui-
ta gente, levada: pelo erronco espírito
de guardar prata em lugar de, papel,
fez retivar da cirenlação muita abun-
dancia deste genero dê dinheiro.

Originaes

Vemos em nosso poder bastan-
tes originaes à que não podemos
ter dado publicidade pela falta de
espaço com que lutanios.

As Cartas abertas não poderam
tambem ser publicadas m’este nu-
| WICTV O Que fuicimos DO proximo.ximo.

 

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VOZ DA BEIRA

 

FPedrogam SA 15

Tomou hoje posse do lugar de
medico da Santa Casa da Miseri-
cordia desta vila, o sr. dr. Domin-
gos Lopes, medico do partido
municipal com sédo aqui, –

«A posse foi lhe conferida pelo
sr. Adelino Marinha, provedor a
Santa Casa, assistindo ad acto tu=
E que há de mais selecto nesta vi-
laço sr. Antonio Augusto Rodri-
gres, administrador “deste “conce-
Tio e o sr. dr. Luiz Leveno, dele=
do do Procurador da Republica

x Em nome de Pedidg aim) usou da
palavra o sr. padre Antonio Fer-
“nandes, que inaltecendo as-quali-
“dades de que vinha precedido o
novo medico, lhé apresentou os
cumprimentos de boas vindas. O
sr. administrador do concelho uzan-
do tambem da palavra, felicitou os
“povos de Pedrogam, pelo melho-
ramento importante que acabam
“de receber. Findo o acto da posse

Рdirigiu-se o ilustre empossado at̩
ao Hospital, acompanhado de to-

“dos os cavalheiros presentes, fa- |

zendo logo a visita aos dois inter-
nados,
“ho ilustre medito foi oferecido
E um grupo de cavalheiros desta
ila na casa da Tapada, proprie-
dade da sr* D. Ignacia Vidigal,
am ] Innch, depois do qual seguiu
em Automóvel para-a Certã, em
companhia de seu cunhado sr. dr.
Lereno e do sr. administrador do
concelho.

Ao acto assistiram, que nos lem-
bre, os srs. padre: Francisco Mar-
ques Matos, Nuno Conceição e Sil-
va, José Gomes da Costa, Fran-
cisco Alves dos Santos, Joaquim
Fernandes Calado, Abilio da Paz
Medeiros, Adelino Dnarte Pessoa
dos Santos, Manoel Martins dAl-
meida, Domingos Vidigal, Antonio
A. Fernandes Barata, Carlos Da-
vid, Francisco da Silva Barata e
Antonio dos Santos Ventura. O.

aos ua -— À grande cheia
€ causado

Enirgt Pau E JOE a pon

: Ig ligar via dah rd Er o O

. Por este motivo, que conslilue uma

ndo cessidaie da nossa região pa-.

iltaro d anil pi estudo: para-

lo, ha dez dias, lodo 0 movimento

entre os dois distritos, pol a barca não
dá passagem. k

* Eatá do lado de lá, por não poder

» passar, Manoel Moreira, almocreve, que

 

ui sair no dia/12 para Coimbra, é eu

fornecimento de pão que nos vinha das,
lerias de Alvares estã tambem parali-.

zado devido & Milla de comunicação. +
“Tantas pontes por toda a parte, e esta |

+ encantada terra sem obter um tal melho-
ramento! Por infelicidade, se se desse J
caso de falecer alguma pessoa das po-
voa des desta freguezia que estão do
ta tá do rio, tinha de ser enter-

ja freguezia ou lançada rio.

 

Mail Gonçalves Tapada, mafaral do
Monte Gordo “freguezia das Sarzedas,
Рandando aqui em. explora̤̣o de ouro:
na; Bezere teve. a infelicidade de lhe
Gir uma carteira quo Irazia com finita.

esendos e alguns popois de importancia. | si

Passudosjá Legs alias uopois d do muitos ela-
miutes por tão elevado prejuizo, apare-
“cem Antonio Nunes, daqui, que lhe en-
“tregou a tita carteira com todo os pa-
“peis, incluindo asinotas que não estavam
estragadas. O sr. Tapada, agradecido,

ficou o Nunes com um escudo e

ATereceu é aos que o rodeavam 10 lilros |

—Sabit hotem para Oleiros, em trém, o
sr. Conego Romão que aqui veiu passar
alguns dias de visita à faumilla do sr. dr.
Mendonça.

— Não podemos deixar de lamentar os

estragos causados pelas cheias na eslra-
da municipal que daqui conduz para
Oleiros, devido à falta de aqueductos
no ribeiro do Vale do Seixo proximo da
Talvinheira e desta vila. Bom seria que
se olhasse por isso, porque mais tarde
exigirá maior despeza.
—Ainda não começaram as obras da pon-
te que se queria construir oba a ribei-
ra da Talvinheira,’ que bastante Talta
está fazendo áquelas, povoações e aos
meninos que dali vcem á escola. Amda
esperamos que se faça, porque. «mais
vale tarde que nunca. «BG.» 0 cos

Vila de Rei, 22

A camara municipal deste concelho
“adquiriu: 16 moios de milho para con-
sumo publico.

Tal deliberação encheu de alegria os
povos do concelho a quem, sómente, é
desliuado o consumo, pois vimos a
muitos as lagrimas da dôr pela fome
que chegou até aos lares menos “abas-
tados com lodo o seu cortejo de mise-
ria.

A ambição desmedida dos negocian-
les, que se nota por toda a parte, fez
com que o preço do alqueire não possa
vener-se por menos de 92 centavos os
f4 litros, sem lucro algum para aquela
coletividade, mas assim mesmo a ven-
da não deixa de fazer-se semanalmente
em grande quantidade.

Daqui felicilamos a iniciativa daque-
les que compenetrados dos deveres do
seu cargo vlham com interesse pelo es-
tado de miseria a que chegaram as clas-
ses proletarias com a crise que pretende
avassalar a humanidade inteira.

—Fez anos no dia | do corrente o
nosso amigo sr. Manucl Martins Apari-
cio, habit chefe da secretaria da Cama-
ra. Felicitamo-lo muito cordealmente.

—Esteve em Coimbra a tratar dos
seus negocios o nosso amigo sr. Joa-
quim Martins Rolo,

—No dia 16 do corrente afogou-se
no ribeiro desta vila, no sitio dos Poios,
o pastor Manuel Branco, creado do sr.
João Martins Rolo, desta mesma vila. O
pequeno cadaver só apareceu hontem
de manhã no Poço da Nocha, a pequena
distancia onde se supõe que se deu o
desastre.

— Devem realisar-se por estes dias
na escola movel da Seara as provas fi-
naes da epoca. legal, “esperando se os
melhores resultados pela maneira inte-
ligente como a sua professora, sr.* D.
Leopoldina Simão dirige o ensino, Oxa-
lá que o prazo seja prorogado e que a es-
cala continue onde está por ser muito
central aquele logar.

—Conlinua o mau tempo. Nos ulti-
5 tias tetn-Se “sentido trato Eni e as

Os vi beiros e rogalos leem saido dos
seus leitos € prastado na corrente cau-

| dalosa as pontas ladesvde cultu-
ra ab Dedraim a do a findo.
ata SM

Tá ANUNCIO |

7 Be publicação

ELO: “Juizo de Direito da co-
marca du Certã e nos autos de
“inventario orphanologico por obito
de Maria Roque, que residia no
Vilar Barroco, desta comarca, cor-
rem editos de 30 dias, a contar
da: segunda e: ultima publicação
do anuncio, citando a eoherdeira
Emília Dias, solteira, maior, atisen-
te em parte incerta no Br: o pá-
ra assistir à todos os ter mos, até
final, hesmo inventario, dedu-
todos os Bens Enter

 

querendo,

Certã 22 de ipagerera, de 1016:
O Escrivão ajudante, .
José da Gloria Lopes Barata.
Verefiquei |

 

de vinho em sigual de regosijo.

o Juia de Dircito,— Mutoso.

ANUNCIO
1.º publicação

No dia 2 do proximo Abril, ás
12 horas, á porta do tribunal judi-
cial deste juizo, em virtude da car-.
ta precatoria vinda da comarca de
Fronteirá, extraída dos autos de
execução de sentença comercial que
Antonio de Souza Neves, já fuleci-
do e representado por sen unico fi-
lho Pedro Sergio de Souza Neves,
de Fronteira, move contra Francis-
co Ramos, morador em Cabeço de
Vide, e sua mulher Florinda da
Conceição, moradora em Vale de
Ursa freguesia da Sobreira Pormo-
sa, são postos em praça, para serem
arrematados a quem maiores lanços
oferecer acima dos valores que
lhes são designados, os seguintes
berrs:

1.º Uma terra tapada, denomi-
nada à Moinha, com terra de cul-
tura, 7 oliveiras, 1 cerejeira e 1
abrnnheiro, no lugar do Vale da
Ursa no valor de 50800;

2.º Uma terra com 5 videiras e
uma cerejeira denominado a Bar-
roca do Alcaide situada na Cor do
Frade, limite do Vale da Uvsa, no
valor de 60500;

3.º Uma Nerá com 23 estacas
Voliveira, Terceira e 2 caste-
nheiros. denonit do de Ci-
ma da Laranjeira ao Ribeito do
Vale da Ursa, no valor de 90300,

4.º Uma terra de mato com pi-
nheiros, no sitio da Fontainha, no
valor de 3300;

5.º Um grupo de 5 pequenas
courelas do mato, sitiadas á Videi-

ra Calçada, no ET de 15500;

6.º Um grupo de 4 courclas de
mato, situados ao Souto da Revol-
ta, sendo foreiras no valor de 5500

7.º Uma morada de casas de so-
brado e uma bardo, chamados os
de cima, situados ao Vale da Ursa
no valor de 30500,

Pelo prosente são citados os cre-
dores incertos para deduzirem os

legal.
“Certa, 10 de março de 1916
O Escrivão ajudante
José da Gloria Lopes Barata
Verifiquei
O Juiz de Direito—Mattozo

ANUNCIO |) —
2: publicação. no

“PELO Juizo de Direito da quar-
ta Vara Civel da comaica de Liss
boa e cartorio do escrivão Vieira,
correm editos de trinta dias a con-
tar da segunda públicação do res-
pectivo anuncio, citando quaesquer
interessados incertos pari na se-
gunda | audiencia posterior ao pra-
zo dos abéios verem acusar accita-
ção e ahi assinar-lhes tres audien-
“elas para deduzivem o que tiverem
a opor na habilitação requerida
por Dona Maja Rosa de Faria
Martins, afininde ser julgada unica
é universal herdeira de ser faleci>
do marido José Antines Martins
natural do logar e freguesia da-
Madeirã e que “fuleceu na cidade
de Lisbon, no dia vinte e tres de-
Dezembro de mil novecentos e ca
torze, na cusa da justificante, seu
ascendentes men descendentes, e”
com testamento em que instituiu a
jnstificante sua unica e universal
herdeira. As audiencias do referi-
| do Juizo fazem-se ás terças é sex-
tas feiras, porcdez Horas c hintae

seus diveitos, querendo, no praso |

sete minutos, no Tribunal-na Boa
Hora, sito 4 Rua Nova do Almada.

E para constar se passou o pre-
sente n’este Juizo de Direito em
cumprimento d’uma deprecada e-

– manada da quarta Vara da comar-

ca de Lisboa.
Certã, 11 de março de 19t6.
O Escrivão do 2.º oficio,
Francisco Pires de Moura
Verifiquei : :
O Juiz de Direito, —Mattozo.

 

ANUNCIO É

À Nº dia 26. de Março, ás 12 ho-
ras á porta do tribunal deste.
Juizo, em virtude dos autos civeis
dexecução por divida de enstas &
Fuzenda Nacional, que o- Ministe-
rio Publico move”contra Possido-
nio Farinha e sua mulher -‘Fhere-
za de Jesus, a Certa, volta pela

| segunda vez é praça, pot matade,

visto que na primeira não obteve
lançadox, para ser agora arrema-
tado a quem maior lanço oferecer,
o direito que os executados teem w
receber de Antonio Domingos da
Silva e mulher, d’esta vila, á quan-
tia de vinte esendos/ proveniente
do preço da venda que foi anula-
da, na acção que esfes movem con-
tra aqueles como representantes de
José d’Azevedo e Silva, e ma que-
lidade de donatario d’este, que a
havia recebido e. “cujo titulo fot
anulado por falta de solémnidades;
e ainda a quantia de 3870, de eus-
tas de parte, em divida, a favor
dos referidos executados, pelos re-
feridos Antonio Domingos da 8il-
ra e mulher, na acção ordinaria
que estes lhes movem, que vae &
praça no valor de 8389.

Pelo presente são citados os
credores incertos para deduzirem
os seus direitos, querendo no pra
“0 legal.

Certa, 13 de Março de 1916,

O escrivão ajudante

José dn Gloria Lopes Barata
Verifiquei:

O Juiz de Direito—Mattozo

AUTOMOVEIS

prpnrchastdyo vender ia7 de autos
moveis—um Autonobit-destor ça de
18 cavalos, e nm Peugeot de for-
qu de Í2/16 cavalos. 4

Quem pretender Com par pode
divigir- pernas

JOSÉ FERNANDE S. CORREIA
E =CERTÁ= Ea

MANDAL DOS PROCESSOS

amis [A um
GOMPETENCIA

guinds DE pás

Elucidario destes E imari
6 dos seus escrivães

a vê:
ton—J. Gareia de Eima
(Edição póstuma),

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«Bastracos, “putr “idos eu parasitarios;—
pers reversões digestivas derivadas
da loenças infecciosas;—na “convales-
SE «das febres graves;—nas atonias

«gastricas dos-diabeticos, tuberculosos,

ighticos, elc;;—no gastricismo dos
=mgotados pelos excessos on priva: ções,
«elc., élc.

Mostra-a anályse “pateredlogica “que=a
-Agua a ‘Foz da ‘Gertã, tal como se
«encorftra mas-garrafas, deve ser consi-
«deradarcomo microbicamente
pura mão contendo colibaci-
“to, nem nernhuma-das:especies patho-
zpgeneas que “podem existir em aguas.
«Alem tVisso, gosa de uma “certa accão
amicróbitila. O 33. yphico,
Diphterico, ve) Vibrão
«cholerico, em: póu o tempo n’ella
merdem todos a sua “vitalidade, outros
amicrobios apresentampo m resistencia
smaior.
-A Agua da ‘Foz da Certã não tem ga-
=zes livres, é limpida, “de sabor levemen-
ste acido, muito agradavel quer bebida
pura, “quer «misturada “com vinho.

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