Voz da Beira nº102 18-12-1915
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ANO 2.º
CERTÃ, 18 DE DEZEMBRO DE 1915
AVENÇA
N.º 102
& REDATOR PRINCIPAL:
— eee mt ee
Fructuoso Pires
MINISTRADOR E EDITOR;
o e sa
Ar Pedro Rama lhosa
Redução o lminisleação:
o Bu Dr. Santos Balente 5) X
spa es df SEMANÁRIO INDEPENDENTE
Assinatura E É: ‘ Anuncios
a acrinatamas TO TETAS INTERESSES DA COMARCA DA CERTÃ O soa AT
Bai: (fracos) Sáuoo rs. Avulso, 30 rs, Nontro logar, preço convencional
et “==
Poprieândo da Empreza da Voz da Beira
tuto
Expedcoarios
“16id > 1
Chegaram já em grande nume-
ro om! soldados que desta região fo-
ram – encorporados na “expedição
militar ás nossas colonias de Africa.
Os da expedição a Moçambique,
ultimamente chegados, apresentam
um aspeto bizarro de saude, des-
tacando-se ehtre eles verdadeiros
typos militares em quem assenta
bem a farda e o capacete.
Não são já aqueles mocrtões da
montanha, bisonhos e desageita- |
dos, que ha pouco mais dum ano
visor abalãr de sacola ás costas,
mal conduzidos: dentro do fato de
“saraguça e das botas de brocha;
pelo contrario veem outros, esbel-
tos no porte e corretos no trato,
conio quem viajou por longes ter-
ras é viu costumes varios de raças
diferentes.
– Soprou-lhes meiguices as brizas
dormar das Indias ond se diluem
os perfumes industanicos e incu-
tiu-lhes animo a silhuete do gran-
de Adamastor valido no seu espo-
lio de vinganças passadas; por is-
SO OS vemos agora, no regresso,
garbosos ( e aprumados como uns
| adeiros filhos de Mute.
À indole cris de Ega:
– Jia; tanto é o poder educativo que
gobroj o homem: exercem “as via-
o ádeips mb: de: “oque póv Outro
meio não poderia adquirir conhe-
cime nto! :
juando outro não fosse o resnl-
tado obtido. pelo Estado ao man-
dar esses milhares de homens á
defeza das nossas fronteiras colo-
nines, já foi bastante o dar mar-
gem aos filhos desta nação, ou-
trora tão poderosa no mar, para
conhecerem pessoalmente as cau-
“sas da nossa grandeza, historica.
Esses soldados que agora re-
gressuram á putria, satisfeitos e
alegres depois do dever cumprido,
ficaram sabendo como foi feita a
nossa historia, “de continente em
«continente, por mares porcelosos e
atrazez de sertões 1 invios. De espe-
– vanças e saudades lhes falaria o
famoso cabo da Boa Esperança.
Por Lourenço Marques. na con-
templação desse grande emporio
de comercio cosmopolita. se lhes
alargaria o animo patriotico enle-
vados na certeza do muito. “que os –
colonos portuguezes ali tem trabi
Jhado,e a seguir por Moçambique,
a cidade. istorica: por excelencia
MESBdE À “ +
PUBLICA-SE AOS SABADOS
CONPOSTO E IMPRESSO NA mixgnva oxtaxna DE RAMAIHOSA & VALENTE — CERTA
Gama teve o primeiro recontro
com os cafves e Camões passou
privações, tudo lhes falaria de he-
roismos passados e de grandezas
que se não somem com o tempo.
Foi uma grande lição que os
expedicionarios foram aprender no
proprio local historico, que a nosso
ver valerá muito mais para a sua
identifiação patriotica que todas as
conferencias e recitutivos sobre o
assunto.
Assim .houvesse por lá quem
aproveitasse o cenario e lhes espe-
vitasse a curiosidade com as recor-
dações dos naufragios e combates,
onde avultam e se erguem numa
visão de semi-deusês esses heroes
do Portugal antigo, corações de
ouro, comojantes deles não dtinha
havido e como depois nunca mais
houve.
Era a supremk lição aliada ao
supremo exemplo. Palaria n tradi-
ção com toda a eloquencia dos mo-
numentos locais. Fortalezas gigan-
tes, lapides sumidas, padrões em
ruinas, templos desmantelados, pa-
Tacios arrazados prestariam ao his-
toriador as estrofes dum novo poe-
ma de pedra por ali disperso tão a
flux e de que infelizmente tão pou-
co caso se faz como recordação sa-
grada, dos idos tempos da con-
quista.
E até a natureza teria ecos pa-
ra despertar o patriotismo. Os re-
cortanigdas Cohtaosassininidapalanor
das onde se’feriram (combates de-
siguães, os nos de cnbiçuda agua-
da, os palmares verdejantes, tudo
avivaria no soldado uma impres-
são grata de patria e de força que
não mais desuparecerá. da sua al-
ma. Í .
Muito terão as mães que ouvir
agora nestas Jaradas de inverno
ao calor benefico do brazido. E’ o
seu filho que fala de coisas” que a
gente do casal nada sabe, por isso
a conversa do expedicionário tem
o quer que é de respeito e curiosi-
dade para todos que o escutim.
Acende-se o animo nos novos
no ouvir coisas tão extraordinarias
onde por entre os assomos de va-
Jentia ha reflexos de ouro a tentar
a cupidez dos mais ambiciosos,
dali a confiança de muitos para
“amanhã tentarem sem receio a vin-
gem dos mares em busca de fortu-
na e riqueza.
Assim se fez o Portugal Ho se-
culo XV e assim sucederá hoje
“mercê das narrativas feitas pelos
a donas
* Bem vindos: +
Coisas & loisas…
A questão do jogo
O sr. dr. Affonso Costa, tendo sido so-
licitado particularmente e com muita in-
sistencia para não reprimir 0 jogo, ‘de-
clarou que o não consentiria de modo
algum é alé está resolvido a mandar
publicar os nomes de todos os indivi-
«duos que sejam prezos nos assaltos às
casas de jogo.
A policia lem ordem da mais severa.
prohição, devendo fechar Os casinos on-
de costuma jogar-se.
Alguns revolucionarios que se dizia
esturem empregados em casas de jogo,
deixam ou vão deixar de receber à
gratificação diaria que nos clubs e es-
tabelecimentos recebiam.
O deputado sr. Sã Pereira, já apre-
sentou ao Congr uma proposta de
lei sobre 0 jogo, que o aDiario do Go-
verno» pubticon.
Terá do sofrer muita modificação pa-
ra ser aprovada,
Aquilo não é um projecto de lei, é
uma novela para ser lida autes d’al-
moço.
Avenças do real d’agua
Os contribuintes que vendam generos
ieitos ao imposjo do real Pagua, teem
de apresentar propostas d avenças
ne secretaria de finanças até ao dia 20
do corrente e as avenças deverto ser
pagas alé 5 de janeiro proximo, de
contrario serão multados:
O frio
Com as primeiras camadas de geada
vejo ro inveno dárnos pórebate imper-
A lemprraluca que alé-ao dia |2 se
apresentava tepida apezar do periodo
das chuvas, começou desde então q
tornar-se rigorosa é implacavel à semo-
lhança dos oulros anos.
Arreganha-se, pois que ninguem fica
acostinnado dim ano para o outro, lão
vefractario se mostra O nosso organismo
dos grandes deslocamentos de lLempe-
Condutores de carros
Chamamos a alenção de quem com-
petir para o caso fantas vezes repetido
de ver carros conduzidos por menores.
Quando dizemos menores veferimo-
nos a crianças de menos de quinze
anos que, por fórma nenhuma tem aín-
da a competencia preciza para assumir
a responsabilidade do que possa acon-
tecer,
E trivial ver descer a rua do Vals
carros de parelha apenas guiados por
crianças de doze anos sem que haja o
minimo reparo pela segurança das pes-
soas que vão dentro, e todavia nada
mais facil que o gado tomar o freio nos
dentes é arrastar 0 carro para qualquer
mau sitio sem que o novel condutor
tenha força para o dominar.
Aumiramos como não se tenham já
dado desastres desta nalureza ou mes-
mo atropelos a quem passa, Antes
| que taes factos se deem chamamos para
eles à atenção.
| vem Agora pulo eu»
Annunciau publicações de que se
receba um exemplar
Não se reslituem os originaes
Mercado
4 fim de evitar a crise das subsis-
tencias, laes medidas se tem tomado
sem o saber, estamos em plena
ise. provocada.
7 o caso do doente que escapava da
moleslia se não morresse da cura.
No ultimo sabado: não se logrou vêr
no mercado um bago de trigo, eo mi-
ihio foi em tão pequena quantidade que
quasi se jogou o suco na disputa para
o udquivir.
A continuarmos assim temos o mer-
cado em dissolução, não lardando muito
que para se haver um ovo ou quejan-
dos artigos se tenha de encomendar de
fóra.
Dotação
Consta-nos ter sido dotada com 5 con-
tos de reis a estrada do Cabril.
Não percebemos bem em que ponto
será aplicada esta quantia, e O nosso
inform dor não pode esclarecer-nos.
concelho
e por isso muito nos congratulamos por
ver que 03 poderes publicos vão olhan-
do por este cantinho da Beira.
Oxalá lhes merecesse tambem a sua
atenção a estrúda de Vila de Rei, por-
que tanto Lemos pugnado,
UA
Aos Vinicultores
screvemos do «bia,
mez,
Gosh samente Ur;
vio de Noticias» de 5 do corrente
a notícia seguinte:
«Vilhos portugezes em
França. consul de Portugal em
Borders, confirmando ser completamen-
te falsa à notícia de que aliou em La
Rochelle, tivessem sido recusados: vi-
nhos portuguezes pelo facto de haverem
chegado adulterados ou mesmo
) dritintiDAtitos ing tradio
Inangeiros, que os nossos Vinhos, conti
Nua a gosar na região, do melhor cre-
dito, sendo por isso de toda a conveni
encia que prosigam a apresentar-se pu-
vos, a fun de so assegurar o mercado
para o ano, em que a colheita será cer-
tamente peor que a actual »
Parabens aos vinicultores, e para a
oca, do fabrico dos vinhos, tenham
isto em consideração.
Ixercicios militares
Diz-se que vão fazer exercicios nos
campos de manobras, tres divisões, ini-
litares do nosso exercito, num total de
G0:000 Ro
Eraldo PE morre
na guerra
Mr, Tronsselier, um grande negocian-
te de Paris, vivia feliz no meio dos
seus cinco (lhos, que estremecia. Veio
a guerra. Um apóz oulro, os filhos
marcharam para a fronteira. Pouco tem-
po depois chegava a noticia da morte
do primeiro, E depois, com uma vegu-
laridade tragica, a do segundo, ‘a do
terceiro e a do quarto.
O pobre par calcou no fundo da al-
ma cruciada a sna dôr e disse serena-
mente, ao receber a oileia da morte
do quinto e ultimo filho:-—=«R’a minha
E partiu,iu,
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“tada, ele prometia ao sr. deputado toda
“se gua atenção e boa vonlade; e nesse
ANE TORNE ENE
ERC:
e
TO Bá BEIRA
apesoemeneiqee
«inda b temporal,
“PROVIDENCIAS
“Péla leitura do extrato da “ses-
«sze-da Camara dos srs. Deputa-!
“Enside 45 do corrente, sabemos:
«que o grito de angustia da nossa
» Ávrida pelo ultimo tempo-
iral, encontrou eco no Purlamento,
spela vos dum ilustre deputado
“ateste eirerto.
“Transcrevemos do Diário de.
Noticias:
“as – temporais no “voncelho
— da Certã
“o gr. e afiio- Marçal (democratico) co-
vemeça dizendo que já tinha procurado
mos seus gabinetes os srs. ministros do
Interior e do Fomento, para lhes expôr
<a situação desgraçada em que os mti-
amos temporais deixaram uma parte do
“concelho da Certa, pedindo para esta
“calamidade o auxilio do governo que
-aqueles: lilgares; em verdade, lhes ba-
*viam-prometido.
“Anfelizménie, porém, a desgraça tem
“arma maior exlensão.pois assolou tara-
Sbem as concelhos de Vila de Rei e Olei-
“ros, como lhe referem representações
«que acaba de receber das camaras da-
«queles concelhos.
As correates que os cortam, enchem
rapidamente — cheia que excedeu as”
«maiores da memoria dos homens e da |,
“iradição, arrastaram arvores, pontes,
> terras, lagares e até casas de residen-
ecia-que se supunham fóra «do al
=sjas aguas. “Inumeras familias sem: ter-
“ras, Sem’casa e sem pãó!
-B’ para esta calamidade ‘que: pede o
=maxilio do“sr. Ministro do: Interior, em
«subsídios de assistencia publica aos des-
sgraçados, e do sr. Ministro do Fomento
“em suhsidies-is camaras, para recons-
Pirução e-reparação das pontes.
‘0 sr. Ministro do Interior (Almeida
Ribeiro) diz que, embora pequeno auxi-
Elio-possa-prestar por ser pequena a ver-
PhscBa-assistencia e esta ir quasi esgo-
asóritido dera já as suas ordens.
Ao sr. Hinistro do Fomento transmi-
viria as considerações que a ele se re-
feriam e certo estava que aquele seu
colega as atenderia.:
“Sinceramente nos congratula-
mmog-com esta noticia deveras ani-
madore para aqueles que perde-
mama & maior parte dos seus bens
«e-em nome dos quaes aqui pedi-
amos providencias: aos: nossos Te-
or vesntantos —e— É
José «Antunes À Martins ,
o Monte-Pio do Clero | Secular | o
Wortuguer, uma das. instituições ,
«omtempladas com 5 contos, em
ângoripções da Junta do. Gredito
Peblico, no testamento com que.
faleceu o nosso benemerito patri-|
«cio sr. José. Antunos Martins, por
gratidão mandou pintar a oleo o
ta « jes no dia 28
do corrente, primeiro iversario
do seu falecimento. O retrato foi
pa pelo. distinto artista José
faria Fernandes e está em expo-.
sição na, capital, no Gato Rets
A requisição d; as a
mn dest ha
pturado o pela Guarda. Nacional o
conhecido.
nha, o Janeca, solteiro, jurnaleiro,
do Jogar da Passaria, acusado de
ter espanendo barbaramente, cTosé,
Jacinto, do logar da. Herdude. o
lho, oi cam
desordeiro José Fari- |
+ PRA
LBA
“Na noite de quarta feira fez’a
Sotixa, de que fazem parte Carlos
Souza, Rosa d’Oliveira e Lucinda
Gonçalves.
Apresentaram-se bemje todos os
netos foram bastante palmendos,
bizando-se quasi todos os numeros
do 1.º
do do 31, dando-nos, por vezes. a
ampressão de que temos á vista
um autentico rujfia.
tambem um verdadeiro artista, tal
é a forma como se ce mpentetra
mas varias cenas, dum dramatico
que arrepia.
A actriz Roza de. Oliveira vae
bem na comedia -Discordias e con-
cordia.
A actriz Lucinda Gonçalves,
tem boa voz e canta cem correção
algumas das cançonetas, devendo
talvez destacar-se como a sua ‘co-
rôa, o Fado ciume.
De resto. o conjunto é bom “e
agrada. O guarda roupa é“fino e
as caracterisações são magificas-
O Trio deve ter sahido entisfei-
to com e acolhimento que lhe fez
a Certã, e pena foi que a noite es-
tivesse tão má, porque teria uma
boa casa.
Audiencia Geral
Em andiencia geral que teve lo-
gar no dia 10 do corrente, no ‘Pri-
bunal Judicial desta comarca, sob
a presidencia do integerrimo Juiz
gr. dr, Fernando Matozo, respon-
deram Maria Joaquina, Luiz Jero-
nimo Farinhare Emilia de Jesus
fanticidio praticado em 30 para
31 de meio ultimo.
Representava o Ministerio Pu-
blico o meretissimo delegado sr.
dr. Luiz Leveno, estando a defeza
a cargo dos srs. des. Bernardo «de
Matos e Albano Silva, sendo es-
erivão do processo o sr. Adrião
David. ;
Os reus foram todos absolvidos
por unanimidade do juri, pois não
Peri ques Eirens auprágina do
ae 5
“Quartel da Guarda
Republicano
Pensa-se em mudar o quartel
da guarda; republicana para uma
das casas vagas no bairro Liber-
“dade, a Santo Antonio
SEBRDEDAS
ape RNA PS a
nv esrada,
Lá por cima pelas aliuras
nas proximidades du Ina,
tunhem transgridem as posturas
“deitando agua para à rua,
gue nos molha às vestiduras.
“Quando hontem. prasenteiro
= sali à rua, aperaltado,
com o fato domingueiro,
fiquei todo molhado:
ROr um enorme aguaceiro.
“Tomei o caso muito a mal
e fiz logo requerimento,
‘ entregando» -o à Nacional,
e mas não obtive de ferimento,
mandaram ane p’ro Fiscal
qual está em estado grave,
Dr. Sabido
“sua estreia no nosso teatro o Trio
Carlos Souza é magistral no fa-:
No Tio Pedro, Carlos Souza é.
“Farinha, acusados do crime de in-.
| Seopão literaria
AGENDA
Em vesperas
do Natal |
Que triste Natal para’os pobre-
sinhos, 6 Bom Jesus!
Parece que até os elémeéntos re-
xoltados tomam parte no cataclis-
mo que subverte o mundo!
E.nos pobresinhos com as easas
sem conforto, as arcas sem pão,
os lares sem valor, as terras des-
truidas e a chuva a cahir inces-
santemente, meu Deus, qne-gran-
de energia moral lhe é precisa pa-
ra poderem resistir ao embate me-
donho que parece os fulmina!…
E resistem… |
Oh! eu creio queesta força mo-
ral-lhes vem do exemplo do Bom
Jesus quando por uma noite desa-
brida de dezembro nasceu n’um
estabulo, n’essas longiquas para-
-gens da Judeia, desprovido de to-
do o conforto, pobresinho tambem,
tendo: por berço algumas palhi-
nhas, e por agasalho os carinhos
da Virgem que “o cobrem, envol-
vendo-o no seu olhar bemdito!
*
Ah! “como “é bela a religião!
Quando jornadeamos por essas al-
‘deias alem, e vemos as capellas ri-
dentes a embelesarem as paisagens
“campesinas, à alma sorri é eleva-
se…
São padrões que nossos ante-
passados ergueram a atestar à tua
fé e crenças.
As. gerações passam, os cata-
clismos succedem-se. mas as cape-
Jas 15 estão a dizenem-nos com a
sua cruz erguida a desafiar as tor-
mentas, que superior ás miserias
do mundo ha uma justiça irma-
mente e divina que compensará os
desherdados…
*
Felizes os que teem crenças!
No meio das desgraças que apa-
voram Os povos, à esperança é um
bem de Deus. O pobre ergue os
olhos para os ceos é resigna-se,
E quando mais tarde as Ermi-
das solitarias se! enfeitam “e encriz
lá vão, esquecidós-das miserias da
vida, despreocupados e alegres,
animar com a sua presença o sce-
nario gracioso e poetico.
E não fultarão na noite de Na-
tal 4 adoração do Deus Menino
que sendo Grande e Onipotente,
quiz vir ao mundo pobresinho e
TIC
E no meio da sua gande pobre-
za, sentir-se-hão indubitavelmente
felizes. Bi
1915-Dezembro, ;
Monge de Cister
DO o
No logar do Casal da Escuza,
freguesia do Castelo, foram barba-
ramente espancados Alberto Fer-
nandes Martins, Casimiro Ferreira
Fontes, Antonio Nunes, do Vale
“do Mogam e Antonio: Fernandes
Martins, no dia 12 do corrente,
alguns dos quaes estão em estado
bastante 4 gritva,
Na secretaria da administração.
deste concelho está-se procedendo
á competente investigação para se
apuear quem foram us autores da
façenha.
Como Hiviátiios noticiado reti-
rou para a capital com sua filha
* D. Judith, na passada quinta
feira, o sr. almirante “Passo de Fi-
gueiredo.
Em Lisboa, faleceu ‘o alferes
sr. José Dias, natural de ‘Cardi-
gos e cunhado do nosso Solabora-
dor er. Silva Dias. )
— Faleceu tambem em Lisboa’o
nosso pairicio sr. João Jacinto Ro-
mão.
— Saiu para Lisboa, com pot»
ca demora o sr. Francisco da Sil-
va Martins. a
— Esteve em Cautelo Branco o
gr. João Pinto de Albuquerque. ,
— Esteve na Certã, a sr*. D, Hên-
rigueta Peregrina” de Miranda.
= Está na Certã, em serviço da
sua especialidade o sr. José Mar-.
tins Churro, conductor de Obras
Publicas da secção desta vila.
— Esteve na Certã, a om. Ds
Laura da Silva Monga, esposa ido
sr. Antonio da Costa Mouga.
— Saiu para Abrantes e Lishaáy
em serviço do seu escritorio, 0, ‘8ky
dr. Albano, Lourenço, da Si Em
advogado nesta comarca.
— Durante a semana vimes na;
Certã, os nossos assignantes sfs.
padre Antonio Bernardo, Antonio
Martins dos Santos, Mancel Farir
nha Martins, Manoel Fernandes:
“Junior. Antonio José Matias, tz
Aniversarios
Fez anos:
No dia 8 pari Olimpia Res
‘drigues Ferreira d’Andrade,
Fazem anos: :
No dia 22, a sr. D. Maria Ge-
orgina Bartolo de Matos, e o menis
no Rogetio Marinha-Lucas.
Parabens. :
nto tt
ALMA NACIONAL
Reune hoje, pelas 10 horas: da
noite, na séde desta coletividade,
a fim de dar cumprimento aos es-,
tatutos, esta agremiação, pedindo-
se a comparencia de todos os s0=/
Cios,
Gremio Geriaginense
Na ultima reunião d’assemblea
geral desta coletividade, foram
eleitos os seguintes socios:
Direção
Dr. Antonio Nunes de Figueiredo .
Guimarães
Zeferino Lucas de Moura
Adrião Moraes David
Fernando Bartolo
Dr. Bernardo de Matos
Substitutos:
Luiz Dominguos da Silva
Joaquim Tomáz
Henrique Pires de Moura
Antonio Barata e Silva
Celestino Pires Mendes
Conselho fiscal:
Luiz Domingues da Silva.
Augusto Justino Rossi
Antonio Nunes de Figueiredo
Reorganisação judiciaria»:
Diz-se que um dos primeiros,
“trabalhos que o sr. ministro. da –
Justiça apresenta ao. Congresso,
será a reorganisoção judiviaria,Mendes
Conselho fiscal:
Luiz Domingues da Silva.
Augusto Justino Rossi
Antonio Nunes de Figueiredo
Reorganisação judiciaria»:
Diz-se que um dos primeiros,
“trabalhos que o sr. ministro. da –
Justiça apresenta ao. Congresso,
será a reorganisoção judiviaria,
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1812-915
VOZ DA BEIRA
Juri comercial que ha
de funcionar no ano
de 1916
1.º pauta
Dr.’Aibano Lourenço da Silva
João Leitão
Antonio da Costa Mouga
“João Pinto de Albuquerque
Noaijtilm Nuries e Silva
“José Maria Alcobia
Afónso Cotrêa Lima
Demetrio da Silva Carvalho
and Rae Mendes
Berg
des E Távares
a Maruns dos Santos
o Martibs y i
Fruclvoso A. Cesar Pires
Alfredo Vitorino |
– Luiz Domingues da Silva
« Verissimo da Silva
Joaquim Antonio d’ Oliveira
“José Belchior da Cruz
— Renriguê Pires de Moura
Dasiel Bernardo de Brito
cpa, 2: pauta
“Abilio da Paz Medeiros
o da Costa
É “da Cruz
doaquim Martins Rolo
José, Alves Corrêa:
Fernando Martits Farinha
José Crisostomo
e Dias Bernardo Jumor
Carlos d’Almeida é Silva
io Augusto Correia
“Eusebio do Rosario
“Celestino Pires Mendes
– Bernardino Laia Franco
ano R. Mateus Ferreira
% “A onio Lourenço da Silva
“Anlonio Pedro da Silva Junior
Nuno da Conceição e Silva
“Luiz Inacio P. Cardim
José Martihs Jacinto
dita e Silva
Aldo Diniz Carvalho
As perdas no mar
“A estatistica alemã referente à guer-
ra dos submarinos dá como afundados
ou perdidos por minas até 31 de agos-
to, 504 vapores e navios da marinha
mercante ingleza, com a tonelagem de
4.053:128 toneladas.
Esta cifra espantosa das perdas de
– navios inglezes representa quasi 5 p. c..
da sua marinha desaparetila.
spÃrantês de finanças
A EE terminado que os aspir as, de
nodidho não possam, exercer Os cargos
de escri s e de oliciaes dos concelhos
fóra de Lisboa e Porto, devendo ser
exoner dos lodos que. Ra exer-
cem pula, te À K E E
pm k a u * Ta
s termos dos $$ 1.º: 6.º do
artigo 26;º dos estatutos do Mon-
te Pio Certaginense da. Rainha
Santa Izabel, são por este, meio
convocados os ext socios. do
Monte Pio à comparecerem na sa-
Ja das sessões, no dia. 26 do cor: |
rente, pelas 12 horas, afim. de se:
proceder é á eleição dos corpos ge-
rentes da mesma associação, que
hão de, dardo no | (piodimo à ano de
1916, ra
s Ã
Todos E res s que vidas bai.
xa do tar nº. corrente ano,
e Fe na daminidiad
deste | celho. a solicitar à respetiva
“aviso. rica ;
Correspondencias
Vila dé Rei, 15 12,— A
camara municipal deste concelho reque-
reu avaliação de todos os predios dani-
ficados pelo temporal, e pediu um. su-
bsidio para distribuir pelas famÃlias que
ficaram na miseria, secundando assim
o pedido que no mesmo sentido já ha-
| via feito o sr. administrador,
Taes pedidos reclamados pela opinião
em geral não podem deixar de merecer
o aplauso de todos nós e de louvar aqui
a iniciativa simpática das auloridades.
Oxalá vejam os seus esforços coroa-
dos de bom sucesso, parécendo-nos,
porem, que neste assunto de tamanha
importancia deviam conjugar-se todas
as energias para conseguir o que re-
| presenta uma: verdadeira necessidade.
Aguardemos os factos.
—Continua a grande afluencia de
alunos à escola movel da Seada com
bom aproveitamento, devido ao zelo é
| inteligencia da professora sr. D. Leo-
poldina Simão. E’ um grande melhora-
mento para os povos d’aquela regiao
onde podia créar-se uma escola oficial
depois de findo O prazo da missão que
| nós desejavainos fusse prorogado mui-
tas vezês.
Com vista ao sr. diretor das escolas
moveis e ao sr. inspetor escolar.
—Regressou à sua casa com sua ilus-
tre familia 0 sr. José Rodrigues de Ma-
tos e Silva, importante proprietario.
—Tambem regressou a sr.º D. Ame-
lia Nunes Heitor, uma das maiores pro-
“| prietarias do concelho.
—Noltaram para suas casas OS sTS.
José Henriques Alves Froes e Joaquim
Martins Rolo.
— Esteve entre nós o sr. Joaquim
Vasco, alferes comandante da guarda
republicana n’essa vila.
—Saiu para a capital o sr. João Nu-
nes dê Souza.
—No proximo numero hos ocupare-
mos da estrada para ligação deste Eno;
| celho com esse.
—hHa n’esla vila uma casa do babita
ção que mais parece um hospital, pois
não se acabam ali as doenças desde ha
anos. Tratar-se-ha de algum fóco de in-
feção?—(X.)
Oleiros, 15-XII-191%:
—Em sessão de oito do corrente, resol-
veu à Camara Municipal telegrafar ao
ex Pº Presidente do Conselho de MÃnis-
tros, & oficiar aos ars. Governador Civil,
Senadores e Deputados por éste distri-
to, expondo-lhe as tristes Circnnstancias
‘a que a ultima cheia reduziu a maior
| parte dos habitantes d’este concelho.
A COS que não obstante à sua
escrtpll osa ud mistração ita eim faj-
parar Os caminhos que, estão verdadel-
ramente inlransilaveis, como Livemos
ocasião de verilicar.
Aos prejuizos particulares, que são
“enormes, vem juntar-se a falla de co-
municação entre os povos, que à Cama-
ra compete remediar, na meiga do pos-
sivel. ,
Deu hoje entrada na UA NRO do
coficelho um oficio do sr, Governador
Civil, pedindo, em nome da Direção Qe+
ral da Assistencia Publica, uma lista dos:
proprietários pobres mais prejudicados,
e cofista-hos que vão solicitar-so das
juntas de paroquia das freguvzias mais
cruelmente atingidas, elementos para a!
.orgamsação da referida lista.
Julgumos hão ser bastante subsidiar
os infelizes que ficaram a braços com a
miseria e a fome; a Camara carece tam-
“| bem de vm auxilio para reparar os ca-
minhos e levantar as pontes que a cheia
“arrebatou.
Se assim não for, a desgraça, que foi
grande, far-se-á sentir por, muitos anos,
| em vista do isolamento em fo se en-
“coutram Os povos do “concelho.
Não se diga que exageramo: O cami-
nho que desta vila conduz ao Mosteiro
| ficou de fal modo escalavrado, que não
dá passagem a carros, € o cavaleiro
“mais animoso, que se arriscar à traves-
» lerá que pese ae em mais dum si-
tio.
Repolinos: será de inteira iipliça sul
sidiar os pobres, mas não “esqueça a
Camara, que deve olkar pela comodida-.
cnderneta militar, e os que ainda as
não ten Endiaio, “develo-hão fa- |
“ger Dag Ea, no mais curto
“espaço de
de dos povos, e não pude, com os pro
prios recursos remediar os prejttizos
causados.
— —De visita a sua familia, entonira-se
n’esta vila o sr. padre Augusto Pinhei-
j Pp
ro, paroco do Vilar Barroco.
= frio tem apertado nos ultimos
dias, Honlem, os campos apresentaram-
se cobertos de geada, dando-nos os as-
peto de uma verdadeira nevada.—(X.)
CORÃGIO,
Dignaram-se pagar a sua assignatura
os snrs,
Tiago G. da Costa, Manuel R. dos
Santos, Manuel Vicente Nunes, Manuel
M. Pedro Fernades, José J. Fernandes
d’Oliveira, Manuel Nunes, Manuel Nunes
Grilo, Manuel Marçal Nunes, Luiz Batista
Diniz, Manuel Bonifacio Ferreira, Luiz da
Silva Dias, Francisco Simões, Daniel dos
| Santos Tavares, Custodio P. Freire Per-
feito, D. Elisa Julia C. Ferreira, Firmino
J. David, Germano da Silva, Isidro Men-
des da Silva, Jacinto Ferreira Roldão,
David Martins Pinheiro, Firmino Lopes,
José Antunes Martins, Josê Maria Marques,
José Jopes, Jorge Lhançol, João Adelino
M. Vacondeus, José Lopes da Silva, Dr.
Antonio-Dias da Silva, Antonio: Costa,
Antonio Farinha, Antonio Martins da Sjl-
va, Antonio M. Vidigal Salgado, QAtntomo
Martins da Silva.
MINAS COMPRAM-SE
? a RT
recimentos á redação da
Poz da Beira |
Esnta-se toda a qualidade de obra de marinha,
exito, e civil, para o que tem um variado sortimento
—== DB=>—
LVYES DOS SANTOS
Ex-contramestra da Cooparativa Militar *
LISBOA
Aliniataria Militar e Givil
de fazendas nacionais é estrangeiras
ANUNCIO
(1º publicação)
PELO Juizo de Direito E A
Vara civel da comarca de Lisboa, |
escrivão Silva Carvalho, correm
editos de trinta dias contados da.
segunda e ultima publicação do
anuncio, a citar os interessádos in-
certos, para contestaren, queren-
do, a justificação pela qual Alice
Dias de Souza e irmã Elvira Dias
de Sonza, solteiras, maiores, nata-
rui é movadoras em Lisboa, pre-
tendem serem julgadas para todos
os efeitos legais como unicas é umi-
versues herdeiras de todos os bens,
direitos e ações deixados por seu
pai ilegitimo, mas por ele reconhe-
eidas, Joaquim Farinha Dias dé
Souza, natural de Proença a Nova,
A citação. ha de ser acusada na
segunda audiencia a contar da
terminação do prazo dos editos e
dela em diante ficarão correndo
tres audiencias para a contestação.
As audiencias fazem se todas as
horas,
tórças e soxtas feiras de cadi’st-
mana, não sendo feriados on com-
preendidos em ferias, porque ‘smi-
do-o se fazem nos dias seguinte,
se fôr util, por doze horas no Vii-
bunal da Boa Hora, em Lisbos.
Certã, 10 de dezembro de 1965 5
O Escrivão,
Eduardo Barata Corrêa e Silva
Verifiquei:
O Juiz de Direito, —Matozo
ANUNCIO
1.º publicação
pro Juizo de’Direito da vo-
marca da Certãe cartorio do
quarto oflicio, escrivão David, cor=
rem éditos de trinta dias a cot-
tar da segunda e nliimalipublica-
ção d’este no†Diario do Governoâ€,
citando vs interessados Manoel Ras”
rinha Beirão e mulher Maria P: de:
Campos Beirão, residentes em
parte incerta no Brazil, pata assis,
tirem a todos os termos. até. NR
do inventario ocrphanologico por
obito de seu pae e sogro Manoel.
Farinha Beirão, morador que for,
no logar da Isna de 8, Carlos, fre-
guczia da Varzea dos Cavaleiros,
14 em que é caheça de casal a sua
amostras. Escla- | :
viuva Esperança Farinha, residen-
te no mesmo logar.
Certa, 23 de Novembro fla F1945,
O Escrivão,
Adrião Moraes David
Verefiquer
O Juiz de Direito—Matoso
Gomarca da Geriã
1.º publicação:
No dia 19 do corrente, pelas 12
á porta do tribnnal d’esto
juizo, em virtude dos autos civeis
d’execução por divida de selos e
custas, que o Ministerio Publico
move contra Maria Rosa, viuva, e
Outros, ausentes em parte incerta
como herdeiros de João Ferreira
Pontes & mulher, do Tojal, é posto
em praça pela 2.º vez e por meta-
de da avaliação, visto que na pri-
meira praça não obteve: Inhgador
para ser agora arrematado a quem
maior lanço oferecer acima do va-
tosapirdd To bunidalepietso de quintak
com oliveiras, no dito logar do
Tojal, freguesia do Cabeçudo, no
valor de 27950.
Pelo presente são citados os.
credores inosrtos para dedusirent’
os seus diveitos, quereudo, no pras
so legal. >
Certã. 7 de Entro dê 1915,
O Escrivão ajudante »
José da Gloria Lopes Barata
Verifiquei E
O Juiz de Dir eito,—Matoso
é SR
ANÚNCIO
pás -SE publico que se acha
aperta a correição, por espaço , x,
de trinta dias que começamia conm
tar-se do dia doze de dezembros
prosimo, para todos os,oficines deâ€
justiça, notarios, solicitadores e
oficiaes de justiça dos juizes de paz
desta comurca, os quaes deverão.
apresentar os livros € processos:
sujeitos á correição acompanhados *
de uma relação, nos termos do ar=
tigo 4º do regulamento de 23 au
janeiro de 1909. E
“O Juiz de Direito :
Fernando Matozo Corte Real
O Escrivão
Eduardo Barata Correia e Silva£o
Eduardo Barata Correia e Silva
@@@ 1 @@@
precamecac À
E
água da Foz da Gertã
A Agua minero-medicinal da Hoy
ala Certã apresenta uma composição
ehimica que a distingue de todas as ou-
tas até hoje usadas na lherapeutica. –
– E empregada com segura vantagem
ma. Diabetes—Dyspepsi as—Catarr os
gastricos, pulridos eu parasitartos;—
uas preversões digestimas derivad:s
«as Rat infeccosas;-—na convales-
censa «das febres £ raves;—nas atontas
gastricas dos diab eticos, Iubenculosos,
“brighticos, etc: —no gastricismos. dos
xgolados pelos excessos on privações,
STA etc.
Mostra a analyse batereologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
-eneontra nas garrafas, deve ser consi-
derada como microbicamente
pura não contendo colibaci-
tlo, nem nenhuma das especies patho-
geneas que podem existir em aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
microbicida. O B. TYhyphico,
Diphterico, e Vibrão
«<holerico, em pouco tempo n’ella
perdem todos a sua vitalidade, outros
microbios apresentam porém resistencia
maior. à
A Agua da Foz aa Certã não tem ga-
zês livres, é límpida, de sabor levemen-
te acido, muito agradavel quer bebida
pura, quer misturada com vinho.
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