Voz da Beira nº100 04-12-1915

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ANO 2.º

 

CERTÃ, 4 DE DEZEMBRO DE 1915

AVENÇA
CAL TOO

 

REDATO, R PRINCIPAL:
Erúctuoso Pires
=» ADMINISTRADOR E EDITOR:
PR Pedro Ramalhosa
; “Redução e E int-ação:; A
O Bia Br. Santos Bulinto

CERTÃ:

” ‘ Assinaturas
Yao ido réis; Semestre, 600 Téis

Brel, (fracos) 59000 rs. Avulso, 30 rs, 4

 

SEMANARIO INDEPENDE

DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA

 

TE

Anuncios
paginas cada linha, 30 réis
Noutro, lógar, preço convencional

Na 3.º e 4.*

 

a PUBLICA-SE AOS SABADOS prai dé não

* Propriedade da Empreza da Voz da Beira | COMPOSTO E/IMPRESSO NA mixERvA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ Não se restituem Os originaes
ET j d ; Ti I repucháva com força ao despedir | grande squantidade por todo o
: dos arcos, a ribeira tomava duas | percurso das ribeiras foram todas

Jilas vezes,, ou talvez nunca, a
“nossa g geração assistiu a uma calac
midade como a que se presenciou
na segunda feira.

“Inesperadamente, e como, que
por fenomeno, apoz algumas horas
de chuva durante a noite, de do-
mingô para segunda feira, começa-

“ram as duas ribeiras a crescer cau-
dalosamente. A ribeira pequena,
“oude Amioso, que ás 9 horas fa
“na maior força da torrente, não as-
“Búmiu, por isso, porporções de es-
panto; porém outrotanto não suce-
deu com a tibeira Grande ou da
“Cer à, que ás 11 horas assumiu
“uma imponencia assustadora, tul
“era o espetaculo em que a vista,

“sem querer, se deleitava hotrori-
“pada,!
cr Caúsava” ‘pavot ver essa enorme
“to rrenite que talava os campos mara
ginaes, | muito além dos marcos dos
“anos | anteriores, , arrastar doidas
mente no torvelinho da onda tur-
va, arvores colossaes de troncos
seculares,

Pinheiros, oliveiras, amiieiros,
choupos, salgueiros, fragmentos
de casas, vigas de telhados, varas
de lagares, rodizios de moinhos e
tudo o mais qué a enchente encon-
“trou barrando-lhe-a passagem: era
Jeyado para 0) abismo num rodo-
pio Hentimintaúide! forealibintantes,
azenhus, lagares, nssudes,
casas do campo e moradias” de mo-
leiros que se julgavam bem a sal-
vo deste processo desruina, tudo

“sentiu fortemente o “contacto dá
hein; cedendo em iseus alicerces á
passagem do impiedoso elemento:

* Porém conde maior e muis lasti-
mavel» se mostrou O prejtrizo foi
nasuterras de cultura marginaes,

– Nateiros mimosos. feitos á custa
dora trabalho e persistencia,
onde cada punhado de terra repre-
sentava um sacrifício do pobre Ja-
vrador, ficaram’ por completo es=

térilisados e sem valor. Destrui= |

das ais paredes de suporte pelo em-
baté das madeiras e troncos, a ter=
rn deslizou na corrente deixando
apenas’a rocha escalvada, sem es+
peranças de que por muitos anos
ali se venham a produzir novas
plantações e sementeiras.

“Apezar de tudo, é este o princi-
pal e mais hígubre akpeto sob que
nos “é. Tito enblrar os resultados
advenient desta verdadeira ‘des-
graça com que & Providencia
aprove afligir os povos deste con-
celho.

pontes, .

Não ha duvida de que a esta
hora a miseria terá batido a mui-
tas portas, cujo unico passadio era
a veiga da ribeira onde de verão
amanhavam os seus milhos é de
inverno faziam as plantações de
hortaliças. Quantos, que á noite se
deitaram, adormecendo na doce
ilusão dum futuro’ de trabalho pa-
ra grangear aos filhos um bocado
de pão, acordaram no dia seguin-
te desiludidos e consternados por
não encontrarem mais o seu cam-
po que era à súa fortuna!

Não está ainda feito o calculo
do montante dos prejuizos totaes,
mas é de presumir que, pelos es-
tragos valiosos por toda a parte
anunciados, atinja uma cifra im-
portante de muitas centenas de
contos.

Em todas às margens das ri-
beiras que banham o nosso conce-
lho, desde à 1beira de Amioso até

& ribeira da Isna, a assolação foi

consideravel e deixou na miseria
muitos proprietarios que ficaram
sem um palmo de terra para AS se-
menteirás de milho. Tudo varten
em destroços a grande enchente
que por vezes nos fez supor um
daqueles quadros de Julio Vetne,
au descrever as intinidaçõés de Mi-
nissipi sobte:os pampas da Ame-
nica erante uma tal calamidade Rue
muitos aros levará a remediar im-
põe-se desde já um apelo aos: po-
deres superiores d’Estado para que
aliviegm no maximo possivel, q tris-
te sorte desta região colocada por
uma fórma tão caprichosa em con-
dições de não poder satisfazer os
seus compromissos tributarios

Neste sentido reclamamos a aten-,

ção dos ‘srs. Deputados por este
circulo para quem adiante endere-
çamos um apelo em nome de todos
os proprietatios,
INDO. AS
“ Eram 10 horas quando aó local
da ponte nova da Carvalha comes
cartum a aftuir pessoRn de todas as
cutegorias. levadas dum: impulso
de curiosidade para admiratem o
efeito da cheia que ás 11 horas to-
motr o maior incremento. |
*— Os arcos da ponte apezar de es-
paçosos iam ficando obstrúidos é
ocultos pelo grande estoque de
aguas que não encontrando saida
facil represava de encontro ao ater=
ro até á Tevuda de irrigação»
| —Do Jado debaixo onde & úgiia

 

direções, uma pelo leito ordinario e
outra seguia a meio da cerrada do
Pinhal, pertencente 4 sr.º D. Maria
José Tavares, indo lá ao fundo
contornar as cerradas do Amial
numa largura d’algumas centenas
de metros.

—A alameda dá Carvalha desde
o pequeno jardim da escola onde
a agua galgava o paredão de su-
porte transformou-se num imenso
rio por onde corriam arvores e ma-
deiras.

f —As casas do lado de lá da Ponte
Velha e os moinhos ficaram por
hóras convertidos em ilhas de que
apenas se viam os telhados.

+ Na casa do sr. Jorge a agua fez
importantes rombos, arrastou as
escadas de serventia e subiu por
cima do primeiro andar quasi dois
palmos.

;—Os muros que dali seguiam até
ao Amial, orlando o caminho fo-
ram completamente abatidos pelo
Glioque de grandes troncos que a
agua por ali arrastou.

TEA mio das oliveiras queexis-
tem naqueles quintaes, a uma dis-
tancia superior à 100 metros «lá
leito da ribeira, veem-se ainda ho-
je madeiros enormes que com difi-
culdade se acredita podessem por
ali ser arrastados.

,—Na Carvalha eta tambem
enorme a profuzão de lenhas e ma-
deyots dpyee nã quantidade cátaros
tas carradas.

Passadas horas, quando as
aguas baixaran, era divertido ver

ranchos de mulheres e crianças,

acarretando com afan todas as le-
nihas que podiam alcançar, emquan-
to os homens de machado e setro-
te em punho toravam grandes
troncas,

Um grupo de homens mais tu-
daz conseguiu garroohar e trazer
pára à margem uma bela viga de
12 metros e meio de comprido que
rendeu 5800.

+-Na corrente, além douútras tou-
sas de valor, como varas de lagar,
traves, arcas, portas, carros e ara-
dos, deu-se conta da passagem de
dois pipos de vinho,o que, á parte
a desolação e horroi do impressio-
nante espetaculo, váusou uma cer-
ta hilaridade em todos os espeta-
dores.

— Na horta do sr. Joaquim Nu-
nes e Silva, apareceuuma boa por-
ção de milho, resultado dalguma
arca que ali se despedaçasse,

— À cerrada do sr. José ‘Tava-
res ficou toda upraiada de agua.

—As hortaliças que havia em

 

destruídas, ficando muita gente
sem uma couve para caldo.

+ —Entre a Varzea e o Maxial
dos Hilarios, estava-se construin-
do uma ponte, por subscrição pu-
blica, tendo os empreiteiros deixa-
do concluido o pavimento no vulti-
mo sabado, fultando-lhe apenas às
competentes guardas, Às aguas na
sua impetuosidade levaram tudo,
ficando o sitio como se lácnada ti-
vesse existido.

—Por toda a parte foram ar-
rancadas centenáres de oliveiras
que desapareceram na voragem.

— Grandes parções de madeiras,
que já estavam preparadas nos pi-
nhaes, desapareceram, arrastadas
pela enchurrada.

—A ponte dos Cavalos hofreu
tambem bastante, calculando-se
que a Camara terá de gastar 100
escudos para a recompor.

 

+ — No Vale do Souto, do visinho
concelho de Oleiros, as tertás fo-
rara na enchurrada, tendo dosápaz
rido muita mudeira não só de chu-
lipas, como de traves que se en-
contravam a guardar has propries
dades.

“Na freguesia do Troviscal
fez-se sentir consideravelmente à
temporal, pois parece não ter fica-
do azenlia alguma de moer pão;
tendo side destruidos alguns laga-
resienós, quevo mão) foramctompluz
estado de não poderem entrar em
Jaboração este ano, por falta, so-
bretúdo, de caldeiras e fornalbas.
As propriedades marginaes 4 ri-
beira, nesta freguezia, ficaram na
sua quasi totalidade desguarneci-
das de paredes de suporte e gem
teyras.

—Na Isna, da fregiezinda Vars
ten dos Cavaleiros, não fico pro-
priedade alguma em estado de res
ceber sementeita no corrente ano,
havendo alí proprietários que tive-
ram prejuizos elevadissimos.

*—Do Vale do Souto até 4s pros
ximidades de Oleiros, parece não
se ter feito sentir 6, tempotal, inas
de Oleiros para cima; dizem-nos
que já houve grandes prejuizos,
tanto na destruição da propriéda-
de rústica como na urbana

Repetimos, não se faz por emo
quanto uma ideia “aproximada do
quantitativo de todos os prejuizos,
a nosso ver muito maiores do que
o presumivel, por abrangerem uma
area enorime espalhada pelas pers
tentes de todas as ribeiras,

Felismente, nada consta ainda
de desgraças pessones,as pessones,

 

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VOZ DA BEIRA

—A administração -do concelho

«e «a ;presidencia “da -camura, dogo,

mo proprio dia 29 comunicaram
superiormente O que se passava,
pedindo ao-governo para que en-
-viasse com “urgencia fundos que
mernrifissem socorrer desde já as
“Sanúhas mais necessitadas, atenu-
«ando -assim a miseria a que -algu-
unas ficaram reduzidas, epara acu-
«dir, ma medida «do «possivel, aos im-
mortantes prejuizos sofridos.
/

INFORMAÇÕES

Vila de Rei, SO. —Na noile
«du dia 28-do corrente choveu aqui’tor-
Tencialmente chegando osribeiros -e re:
galos” a atingir uma -akura d’agua como
mão ha memoria.

Tanto n’esta freguezia como na fre-
guesia-da Fundada ha prejuizos que já
ouvimos calcular em muitas dezenas de
«contos, pois loflas as propriedades -de

«snltura, lagares, moinhos e muros mar-
sginados por ribeiros esregiatos foramar-
mastados pela corrente :caudalosa.

As-puntes tambem “desapareceram -e
-a ponte-da Varzea “Carreira «que ‘liga “es-
de concelho “com esse ficou sem as ave-
midas «e portanto “intransitavel.—(X,)

 

es —

Oleiros, 1-X II. —Na noitede
«lomingo para segunda feira -desencade-
«ou-se sobre esta «região um medonho
demporal. À chuva, caindo Lempestuosa-
qnente, abria sulcos nas montanhas, e

 

precipitanto-se mas terras cultivadas,

arrastava tudo, que se opunha à sua
passagem destruidora. A ribeira tomou
ama enchente como não ha memoria,
“atingindo em alguns silios a altura de
“] metros acima do nivel ordinario.

Elevam-se a dezenas de contos os
prejuizos, porque a caudalosa corrente
mão só arrastava consigo as pontes, açu-
«les, moinhos e lagares d’azeite, mas
-destruia as propriedades marginaes,
«que eram a riqueza quasi unica d’alguns
proprietarios, que até aqui viviam desa-
Jrgadamente, e agora ficam na miseria.

E’ desolador o espetaculo que se nos
oferece quando contemplamos as lagri-
auas dos infelizes tão cruelmente atin-
gidos,

Entre os proprietarios mais prejudi-
wados contam-se os srs. dr. Rebelo d’AL-
luquerque, Teotonio Fernandes, da La-
aneira 6 João Antunes, da Tojeira de
Baixo.

Reconhecemos não ser possivel reme-
«liar de pronto tão grandes prejuizos,
que lão de nocessariamente fazer-se
senlir ma vida economica do concelho,
«: terão como consequencia imediata a
fome com todo O seu cortejo de trisle-
zas; mas se O Estado, que sabemos exis-
dir, porque no tempo proprio, nos cum-

p
Uinrenta Com Var ais AL qlMipaAm Ah
Mós 05 seus olhus miscricordiosos, po-

«Ierá se algum modo mostrar a este p)-
Dre povo, agora tão cruelmente agouta-
do, que se inleressa pela sua sorte, já
isentando-o do pagamento de impostos
durante alguns anos, já distribuindo-lhe
sucorros imediatos, que de alguma sor-

te minorem as tristes circunstancias a.

que o reduziu a desgraça. )

Sabemos que se vae representar n’es-
sersentido. Oxalá não vesulte infrulifera
a boa vontade, posta ao FEnSico de tão
Justa gnusinadA, dim

Srs. Deputados por este
Circulo 4

Do relato que fazemos em o
nosso editoral de hoje, ficam v.
ex.” conhecendo, se não conhe-
ciam já, o estado precario em que
ficaram a maior parte dos proprie-
tarios e lavradores dos concelhos
da comarca. Isto agravado com a
falta do principal rendimento—o
ateite—cuja produeção não é o
bastante para o consuno. proprio,
consfitue uma crise que, com a que
estamos atravessando, tornafa vida
do proprietario, verdadeiramente
angustiosa é insuportavel.

Aproxima se u epocu do paga-

 

Secção literaria

 

PAI…

Nestas sombrias tardes de ou-
tono, que finda, gósto de ir pelos
campos fóra oxigenar-me no ar
puro que faz ciciar, ou marulhar
os nossos arvoredos, e distrulir-me
com os quadros naturais e simples
que se nos deparam em cada ins-
tante, )

Agora são os ranchos de gente,
no geral novo. aqui e acolá, na
faina da apanha da azeitona,

Rapazes fortes e sádios, vare-
jam ou ripam as azeitonas, em-
quanto que as raparigas de seios
túrgidos e faces rubicundas, af
apanham lêdas.

Cantam. As suas cantigas, sin-
gelas como suas almas boas, tra-
duzem o amor que lhes vae nº
amago e se espelha em seus olhos
límpidos.

*

Afastamo-nos.

O quadro lindo faz-nos pensar
no reverso, no contraste, e a Ima-
ginação ivrequieta leva-nos longe
aos campos das batalhas, que se
travam sanguinolentas e crueis,
nos paizes em lucta.

Entristeço ao ver «que ha tantas
miserias no mundo que Deus creou
sem duvida para uma felicidade
celeste e ideal, mas que a mulda-
de e os crimes dos homens trans-
formaram n’um inferno de dores e
angustias,

*

E por um. encadeamento ines-
plicavel mas racional, a phantasia
remornita-me as tempos bíblicos, á
epocha do diluvio, quando a arca
se balouçata sobre us agnas vin-
gadoras e sulvava da morte apenas
o virtuoso Noé e sua familia, os
unicos que, no meio da deprava-

ção mundial, Deus achou “dignos
da Sua misericordia. ..

E recordo o poetico e comoven-
te episvdio da pomba solta sobre
os escombros e destroços do mun-
do, cadaveres imersos no lôdo, ou
bsiando sobre as aguas, ‘e que vol-
tou á arca santa. levando no bico
um ramo d’oliveira, symbolo da
paz…

*

E” por isso que eu nestas tardes
sombrias de outôno, quando os pa-
cificos habitantes das nossas mon-
tanhas se entregam ao labor da
apanha da azeitona, e cantam,
numa paz invejavel e doce os seus
amores, me entristeço por saber
que é medonho o espectaculo nas
nações em guerra, com os seus
campos talados, as casas em rui-
nas e as cidades em escombros…
e parece que ouço, por entre o es-
trondear das metralhas e o fragor
dos tiroteios, o extertor dos muri-
bundos, e os gritos pavorosos das
victimas que se vão repercutir, si-
nistros e lancinantes, nos tugúrios
frios e desamparados, onde ha lá-
grimas em caudaes de orphãos ino-
centes, de viuvas cobertas de cre-
pes, e de velhos… erguendo os
braços para os Ceos.. .

*

Meu Deus! quando virá a pom-
ba, com o raminho d’oliveira, apa-
ziguar o mundo revolto?

Quando é que os homens, tor- |.

nando-se bons, sem ódios, sem pe-
cados, não provocarão mais a Tua

ira, e transformarão o mundo no,

Eden que ideulisaste, grandioso e
santo
1915-novembro,
Monge de Cister

mento das contribuições gernes do |

Estado que será um periodo de lu.
ta para todos, ainda mesmo para
os mais abastados, porque a esca-
ceuide reledienennói! le avorado caso
a curestiu dos generos-de primeira
necessidade, hade trazer aos tribu-
naes muitos processos d’execução
porque o proprietario não tem ma-
neira de satifuzer os seus compri-
missos.

Mas o mais grave é ter o pro-
prietario de pagar contribuição de
ma propriedade que presentemen-
te não possue, porque o temporal a
deixou em estudo de não poder re-
ceber sementeira sem grandes des-;,
pezas com que não pode de mo-
mento arcar, e não ter recurso al-
gum para obviar a est
cousas porque a Lei
direito de reclamação
predio ou predios ati

A vés, senhores deputados, com-
pete, vir em auxilio d’esta pobre
gente, reclamando adyogando
perante os poderes superiores, a
isenção do pagamento das respec-
tivas contribuições no corrente
ano, e, conseguindo-o, tereis dado
uma provasde que zelais os inte-
resses dos que vos entregaram O
mandato de representar “estã ros
gião em cô.tes. ,

A Voz da Beira

“duz o suficiente

Bispo de Portalegre

“ Acabã de ser nomeado bispo
desta diocese, o sr. dr. Mendes dos
Sanateda. jus da sé da

Caracter serio e honesto, ha de
fazer um bom logar, para o que
lhe não falta talento nem com-
petencin.

“A Voz da Beira aee as.
ex. os seus cumprimentos de feli-
citações.

e coneco

———— ta

SE XINTEXOS

Tem sido grande a procura de vinhos

mo nosso concelho.

Como se sabe, o concelho não pro-
para O seu consuino,
estando calculado que a produção para
pouco mais dara do que O gasto de lres
mezes, importando-se no resto do tempo
das regiões de Tomar e Torres Novas,

 

Puis não obstante, teem por aqui apa-
vecido negociantes de fóra do concelho,
que teem feito algumas compras, so-
gundo nos dizem, a 15500 réis cada al:
mude de 20 litros.

 

Bom preço, na verdade, para o lavra-
dor, nas quer-nos parecer que o caso
está requerendo a intervenção da co-
ão de subsislencias, porque de con-
trario, estaremos exportando o que em
breves dias teremos de importar com a
agravante de termos de pagar o genes
vo por maior preço e muito inferior em

| quatúdade,.

Eea,

AGENDA

De passagem para Coimbra es-
tevena Certã, na passada terça-
feira, o snr. Albano Barreto, digno
professor oficial em Proença a No-
va.

—Com sua esposa saiu para
Pedrogam Grande, aonde vae pas-
sar algum tempo, o er. Antonio
Joaquim Simões David.

— Considera-se completamente
restabelecida “da doença, que a de-
teve por ‘casa algum tempo, a gr.*
D, Conceição Batista, distinta pro-
fessora oficial n’esta vila.

—Do Vale de Santarem, onde
estiveram de visita a seu irmão sr.
padre Antonio Nunes e Silva, re-
gressaram a esta vila a sr.”.D. Ca-
rolina Silva e sr. João Nanes da
Silva.

— Esteve em Oleiros o gr. od
cio Lima Macedo.

— Saiu para Palhaes & A D.
Piedade Moraes Carneiro.

— Esteve na Certã o sr. Joaquim
Ribeiro Gomes, professor do Liceu
Colonial.

—De Proença ‘a Nova, vieram
á Certã ossrs. Francisco Martins
da Silva Roda e Adelino Nogueira
Godinho.

— Tivemos o prazer de ver na
nossa redação os nussos amigos e
prezados assinantes srs. padre An-
tonio Martins da Silva e padre
Manuel Frederico d’Almeida, pa-
rocos na capital, que estiveram al-
guns dias de visita a suas familias.

— Durante a semana vimos na
Certãos nossos assinantes srs, Jo-
sé Antonio Fiel, José Gonçalves
Rei, José Antonio, Luiz Antunes,
Joaquim Nunes e Silva, Francisco
da Silva Martins, Anfonio José
Matias, Adelino Nunes Marinha,
Adelino Duarte Pessoa dos Santos,
dr. À. R. Matos e Silva, padre Al-
berto e Alfredo Lima e Nuno da
Conceição e Silva.

Aniversarios

Fazem anos:

Hoje, a sr.* D. Zulmira Carneis
ro Tavares.

Amanhã as sr.“ D. Amelia Es-
teves d’Abreu e D. Clotilde Cezar
Piixedia 7, a er” D, Delvira da
Silya Frade,

ct pa O dm mi

Em virtude da ultima remode-
lação nos serviços das inspecções
escolares, são passadas na inspec-
ção deste cirgulo com séde nesta
vila, as certidões d’exame do 2.º
grau, bastando para isso que os
interessados enviem áquela repar-
tição, meia folha de papel selado e
um selo fiscal da taxa de 200 réis.

—DD>———e——

Para o visinho concelho de
Proença a Nova, foi despachado
tesoureiro de finanças o sr. Abel
Augusto Monteiro, que já exerceu
interinamente identico curgo no
concelho de Aguiar da Beira.

Ao ngraciado os nossos para-
bens.

 

— em Dem
Foi transferido para a Direcção
de Obras Publicas de Lisboa, o
sr. João Geirinhas, conductor de
Obras Publicas neste distrito.
Ao ágraciado, com quem man-
temos relações de amisade, os nos-
+ sos parabens.

 

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PONDA SEIA

“ESTRADA DE
o VILA DE REI

Do mosso prezado colega Jornal
«de Abrantes, vecortamos a E
“te local:

«oa ção Abrantes – Vila de

Rei- Certã
Por o acharmos da maxima importan-
tancia, trascrevemos no penoltimo nu-

« mero um artigo do nosso colega «Voz
da Beiras que se pullica na Certa,
sobre O assuuto que nos serve de -epi-
grate. E fizemmo-lo com intuito de interes-
sara opinião pública e todas as corporá-

““gõese entidades que pugnam pelos inte-

“vesses deste concelho.

Em Certã e Vila de Rei, sabemos nós
que se trabalha tom afinco e persistên-
“cia para que tal melhoramento se con-
siga, havendo até em Vila de Rei, quem
empreste ao Estado todo dinheiro neces-
sario para a conclusão da estrada.

Em Sardoal, tambem sabemos que a
Camara está na, disposição de secundar

. o movimento a favor desse emprehen-
dimento. –

Em Abrantes o que fazem?
Ignoramo-lo.

Mas o que é necessario, é que a Ca-.

mara, Sindicato Agricola e todo O co-
mercio se interessem mas a valer pela
conclusão da referida estrada, porque o
benefício será grande para todos, e
muito especialmente para o comercio;
porque com a conclusão déla até a Vila
de Rei, teriamos Abrantes hgada com a
Certã, o que faria com que o comercio
da Cerla,que é importantissimo derivas-
se para aqui, pois a distancia para To-
mar onde ele hoje se faz não é menor;
é além disso a estrada é pessima e de
dificil conservação.

Além disso a Gertã convinha-lhe mais
comercidhar por via Abrantes, porque
estava ligada com o alemtejo o que
não lhe acontece atualmente,
Dahi o seu interesse pela conclusão
da referida estrada e nós que temos o
comercio a desenvolver-se extraordiná-
riamento, muito em especial em Alfer-
Farede, devemos secundar esse movi-
mento, porque vamos abrir mais um
mercado que é sol todos os pontos de
avista importante para o nosso comercio.
Maja em vista o exemplo dado por Vila
de Rei, onde ha quem empreste ao Es-
tado o dinheiro necessario para a refe-
rida estrada, o que facilita extraordina-
riamente a solução do assunto. Que lto-
dos-comprehendam o valor de tal me-
Jhoramento, para trabalharem com von-
tade e dedicação pela sua realisação,
porque prestarão um revelante serviço

a Abrantes. Sarto, ta de Rey e Cere
porque tu tudo à que intere esta, Zona

tem o nosso upvio é auxilio.

 

1,º de Dezembro

Comemorando o aniversario da
róstauração dn: independencia na-
cional, tocaram as duas filarmoni-
cus Jocnes, Depois de executada à
alvorada no Adro, romperam com
«o hino do dia pelas ruas da vila,
parando á porta dos Paços do Con-
celho e da auctoridade administra-
tiva.

A? noite os edificios publicos ilu-
minaram e durante o dia via-se a
bandeira nacional hasteada em Poa
dos eles.

Notou-se com brio a auzen-
cia dos foguetes de dinamite, que
ainda na ultima manifestação de 5
de outubro iam dando que falar.

q
Filormonica Patriota

Passou na. quarta feira, 1.º de
dezembro a festa anual desta so-
ciedade de revreio, a mais antiga
agremiação desta e

 

Jrene Guimarães

Na segunda feira foi celebrada
uma missa por alma desta desdi-
tosa menina, tão cedo roubada ao
carinho de seus paes, de quem era
o enlevo.

Entre outras pessoas lembra-nos
ter visto as sr.“ D. Maria Olimpia,
mãe; D. Maria Joana, D. Ermesti-
na David, D. Izabel Marinha e
Adrião David, tios; D. Maria San-
de Marinha, avó; as meninas Ma-
ria Ema e Judit, irmãs; e as sr.”
D. ElizaBarata, D. Maria Guima-
rães, D. Maria Lemos e D, Marin
Adelaide.

 

IEA II

Está tomado o teatro desta vila,
por uma companhia — Trio-Souza
— que anda em tournée pela pro-
víncia, e de que fazem parte Car-
los Sonza, Rosa de Oliveira e Lu-
cinda Gonçalves, dos- teatros Na-
cional, Trindade e Rua dos Con-
des, de Lisboa, para dar dois es-
petaculos seguidos nos dias 11 e
12 do corrente.

Não conhecemos ainda 6 pro-
grama dos espetaculos, mas con-
tamos poder dar noticia deles no
nOSSO proximo numero.

IMUNDICIE

Chamaram ha dias a nossa atenção pã-
ra o eslado verdadeiramente imundo
em que se encontravam os passeios da
Ponte Nova sobre a ribeira da Cerlã,
mormente os recantos dos extremos,
onde fazem retrete publica.

E’ de lamentar que haja gente ainda
no seculo 20 que se presle a pralicar
atos d’aquella ordem sobretudo num
dos pontos mais [requentados da estra-
da, mas parece lambem impossivel que
o respectivo cantão não Lenha um can-
toneiro que olhe pela sua limpeza e fa-
ça como lhe cumpre a polieia devida,
demaneira a serem castigados Os sel-
vagens que assim procedem.

 

Nos ultimos mercados tem-se notado

a falta de milho.

Este genero é um dos de primeira ne-
tbatialo Ide NossEnte bed Das
que se fornece DOS mercados para O
resto da semanaz e faltando-lhe, ha de |
necessariamente passar mal, porque ;é
o seu primeiro alimento. Urge remediar
este “mal.

A quem competir pedimos providen-
cias.

DD D>——— e.
Estrada do Outeiro

Não tinhamos vazão quando no nosso
penultimo numero fios queixamos- do
mau estado da estrada do Outeiro, À

Tomamos mal a informação que noç
deram, pois deviámos referir-nos do cas
minho que sãe du Portela, atravessa; o
Outeiro e conduz aos Calvos. Bsse é que
está em pessimo estado e urge tepa-
ra-lo.

Os Calvos dão diariamente para a Cer-
tã uína grande soma de trabalhadores,
que percorrem aquele caminho de ma:
nha e à noite, tornando-se por isso jus:
to que se olhe pot ele com olhos devêr,

A estrada municipal do Outeiro, foi
ultimamente repavada a instancias do
sr. Ciriaco Santos, e encontra-se presen-
temente em rasoavel estado de conser-
vação, que entretanto, não convem des-
curar, atenta a sua importancia,

O seu a seu dono. –

 

GUARDA NAGIONAL REPUBLICNA
OCORRENÇIAS DURANTE A SEMANA
Posto da Certá

Foram autoados por apascenta-
rem gados em» olivaes, José Mur-
tins, do Vale dos Ensandes e Ma-
nuel Antonio do Valle do Porco.

Posto de Sobreira Formosá

Foi autoado por perturbar o so-
cego dos habitantes, fazendo alga-
sarra, Antonio Ribeiro Venuncio,
da Sobreira,

Aviso convocatorio

Nos termos do $ 1.º do artigo
26.º do Monte-Pio Certaginense da
Rainha Santa Izabel, são por esto
meio convocados os ex.”’* socios dó
Monte-Pio a comparecerem nu sa-
la’das sessões do mesmo, no dia
12 de dezembro proximo, afim de
se proceder á eleição dos corpos
gerentes da mesma associação que
hão de servir no proximo ano dé
1916.

Certã, 26 de novembro de!t915
O Presidente da Assembleia ge-

ral, — Adrião “Moraes David.

 

Correspondencias

Oleiros, 1-X II

Partiu para Lisboa o sr. administrador
deste concelho, que ali vae dar o abra-
ço de boas vindas a seu irmão sr. An-
tonio Couceiro d’Albuquesque, capitão
d’arlilharia que fez parte da expedição
a Angola d’onde agora regressa.

—lHoje fomos despertados pelo toque
da alvorada e hino da restauração exe-
cutado pela Filarmonica Oleirense.

Que de recordações nos traz
grande dial

Vibra-nos a alma em entusiasmos de
patriota, que se curva respeiloso ao re-
cordar os nomes dos heroicos restuura-
dores, é a campanha epica da indepen-
dencia, e lrememos receosos pelo futu-
ro d’está Lerra, que se perde em odios
e chiçanas, quando podia salvar-se em
rasgos dc abnegação e amor patriotico.

(1)

Vila de Rei, 30-Desie ha
muiio que veem chamando a nossa aten-
ção para a falta de distribuição de cor-
respondencia pelas localidades ruraes
deste concelho; pedindo que teclame-
n’esle logar contra semelhante

 

E efetivamente uma lacúna ihesplica-
vel e annito prejadicial aos interesses e
comodidades dos povos que pudia ser
suprida sem grande dispendiv e com
aprazimento dos lezados.

 

Ha, entre outras povoações, O ligar
da Seada que podia ter una Caixa pos-
tal serviádo as localidades postas,

muito numerosas e populosas. À LU
ção d’esta caixa iinpõe-se como neces-
savia pelas razões referidas.

Os poderes superiores que nem sem-
pre conhecem as necessidades dos po-
vos e poucas vezes leem jorriães só po-

em atender as reclamações Es OR Nres
unda vao consta que, fosse feitas

Que os interessados façam as silas
pelições e consigam 0s seus desejos são
os nossos VOlOS.

— Esteve em Castelo Branco tratando
dos seus negocios o sr. Joaquim Marlin»
Rolo.

—Bstá quasi concluida a apanha da
azeitona que este ano foi lão diminuta

 

“que não produz azeite que chegue para

o consumo do concelho,

— Vimos erilre nós es ses, padte Ma-
nuel POliveira Pives, padre José dOli-
iveira Coelho, padre José – Batista e pa
re Acacio rudes!

—Depôis de uns dias de visita regres-
sou 4 capital o sr Germano dá Silva, ri-
co proprietario n’este concelho e em
breve socio de uma importante iidis-
teia. —(X. JR

CORSO

Dignaram-se pagar a sua assinatura
os srs: Antonio Ribeiro d’ Andrade, Ade-
Jinto Duarte Pessoa dos Santos, Manoel
José da Silva, Manoel Antonio da Silva,
Antonio Nunes e Silva, Antonio Silvestre
L. da Silva, Augusto A. Fernandes Gar-
cia, Garlos Pinto Tasso do Figueiredo,
Abilio Fonseca, Alberto Eugenio de Car-
valho Leitão, padre Alfredo Fernandes
Alves, Alfredo d’Oliveira Pires, Joaquim
Lourenço, Joaquim Farinha, João Neme-

 

sio du Silva, João da Cruz David e Silva: |

“ANÚNCIO
pos publico que se acha
aberta a correição por espaço
de trinta dias que começam a con-
tar-se do dia doze de dezembro
proximo, para todos os oficiaes de
justiça, notarios, solicitadores é

| oficines de justiça dos juizes de paz

desta comarca, os quaés deverão
apresentar os livros e processos
sujeitos á torreição acompanhados
de uma relação, nos termos do àr-
tigo 4º do regulamento de 23 dé
janeiro de 1909.
O Juiz de Direito .
Fernando Matozo Corte Real
O Escrivão
Eduardo Barata Correia e Silva

 

 

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Venda de propriedades

Um olival com orta de semea-
dura, sito ao Vale de Pereorvo.

—Uma grande, morada de casas
construcção toderna) com quin-
tal e agua de poço sita 4 R, Ma-
noel Joaquim Nunes, desta vila.

— Uma motada de casas com
serrudo de terra de cultura e oli-
veitas e muitas arvores de frieto
sito no logar da Passaria d’esta
freguezin. Esta casa serve para
qualquer ramo de negocio.

—Uma terra com pinheiros, so-
breiros e mato, sito no vale do
Centeio, limites da Serra do Pi-
nheiro.

Trespassa-se o estabelecimento
de fazendas e mercearia, sito à R.
Candido dos Reis, junto à Praça
da Republica. d’esta vila.

“tPracta-se com: cAlbano’ Ricar-
do Matheus Ferreira==Certã

 

@@@ 1 @@@

 

VOZ DA BEIRA

“Agua da Foz da Cortã

A Agua mmero- -medicinal da Foz
«da Certã apresenta uma “composição
«ekimica que a distingue de todas as ou-
fixas até hojeusadas na therapeutica.

E empregada ‘com -segura vantagem
“ma Diabetes— Dyspepsias—Calarros
«sgastricos, pulridos eu par “asitarios;—
=mas preversões digestivas derivadas
«das os infecciosas;—na convales-.
««censa das febres, graves;—nas atonias
astricas idos diabeticos, tuberculosos, .
ab; “Ighticos, etc:,—no gastricismo dos
«sexpotados pelos: excessos on privações,
«ele. etc,
Mostra a aibee atra ográ que a
– Aguaida-Foz da Certã, tal como-se
*-encontra nas“garrafas, deve ser consi-
“seeradacomo microbicamente
“pura -não contendo «colibaci-
“tlo, nem nenhuma das especies patho-
«egencas que “podem existir em aguas.
«Alem “d’isso, gosa de suma certa accão
=micróbicida. “0 BB. “Thyphico,
+ Dipkterico, e Vibrão
“chelerico, em pouco “tempo nella
mperdem”todos a sua “vitalidade, outros
emicrobios apresentam porém resistencia
maior.
A Agua da Foz-aa Certã não ‘tem’ga-
=zes livres, é limpida, de sabor levemen-
“te acido, muito agradavel quer “bebida
gpura, «quer misturada com vinho.

“DEPOSITO – GERAL

“RUA-DOS FANQUEIROS, ’84, Lº | 6 oleo
| sorios para bicicietes, tubagem pa-

“TELEPHONE 2168

Pedro Esteves

do ALFAIATE
EFatos para homens.é rapazes
“em todos -0s generos
“Preços Modicos
“Praça-da- Republica —=CER TÁ

“O VENDE-SE

“Uma propriedade que se compõe
sde terra de semeadura, arvores
«com agua canalisada, casa de ha-
Pbitação edependencias com cochei-
“xa, denominada a Quinta de Santo

ntonio, sita em Sernache do Bom

“Jardim.

“Quem, perteliton Hei!
Padre BáMohiio Berna dor.
‘SERNACHE DO BOMJARDIM

» VENDE-SE

e olival e testada de mato gi-
tao Valle ‘da Ramalhoza, limites
«da:J unceira, ,

Tratar: “com pagador

Fructuoso Pires

—CERTÃ-

qMARTINS

nl LOJA NOVA
SERNACÃS DO BOMJARDIM

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sempre em deposito, urnas em mo-
gno e pau santo, cuixões em ma-
deira polida ou fovrados a pano,em
todos os preços desde 25000 réis
cordas funebres e seus pertences,
avulso para rapida execução -de
Qualquer encomenda, :

 

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OLICITA documentos para passa-

 

* ANTONIO MARTINS DOS SANTOS :
“Fazendas d’algodão, lã, linho e seda. Mercearia, bebidas, -.
ferragens, -quinquilharias, sola, ‘cabedaes, ferro, aço e

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geiros, mercadorias e bagagens em lo- Na
das as Compenhias terre s e mariti- de
mas, nas melhores condições, para Os
portos do EBrazil. Ai entina, Afrl-

cafamerica do Norte. ete. etc.

IA e seus pertences avulso.
Deposito e venda de POLVORA DO ESTADO.
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por isso só vende a CONTADO”

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eae ER ui caros para resta. cará. Vracta da venda o solicitador:

Pedidos ao fabricante

SCCO

 

pa SER, ANO

Viagens Egas as quartas e sa-
bados entre Payalvo e Certã.

 

Sahida de Payalvo ás 3, depois
dos comboios de Lisboa e Porto,
e chegada á Certã ás 7 da manhã.

Sahe da Certã ós 2 da tarde ‘e
chega a Payalvo a tempo de apro-
veitar o rapido,

DINHEIRO A JURO

O Monte-Pio |Certagi-

Fructuoso Pires

“> : A nense tem mil escudos
Si JOAQUIM LOPES | pu para dar a juro.
CRUZ do FUNDÃO-—GERTÃ esrap aeee dera ah
aaitda ESA GA a

esntonio dunes da Bonte :
RAP | A ep
Tom
CATELIER D’ALFATATE
E Aq NT CUTAM- SE com per-

feição todos os trabalhos

da srte. :

Hinerva Celinda Ea

 

TIPOGRAFIA, PRELARIA | E ENCADERNAÇÃO poe
R. Candido dos Reis — CERTA e)

PRPRER RE PRP.