Gazeta das Províncias nº65 30-08-1900

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CERTÃ — Quinta-feira 30 de Rosto de 1909
eh
SEMANARIO INDEPENDENTE
; AESIGINTATIRA )
CERTA, mez, 100 rs; PÓnA DA CENTÃ, trimestre, 390 15. AFRICA, semestro, 4800075. BRAZIL, semasvro, 25300 15. Numero avulso, 0 18.
Todra correspundencia dirigida à Acministração, R, Sertorio, 47. Os originaes recebidos não se devolvem
Ê Ernesto Harinãa — Birector
E
PUBLICAÇÕES
Nus spo “do jomal, cada linha 80 re: Aanúneios, 40 rs. a linha epetição, «20078. alinha. Dormanentos, preço conrencional: os srs. assiguante
têm 0 desconto do 25 0/9. Esta folha é impressa na Typ. da Guzeia das Provincias, Certã.
Iirnesto Marinha- Editor
Expediente
TODA a correspondencia relas
tiva a cstejornul, deve ser diários
gida a Hrnesio de Sande Maris
nha.
ADMINISTRAÇÃO
Perde-se o contribuinte na chusma
dos impostos que lhe pedem; rodeiam-
no fiscaes de lodas as ordens. multas de
todos os preços e sellos de lodas as có-
res;—mas coisa singular, sempre pagan-
do, sempre pedindo licenças, sempre
collando estampilhas, sempre o mesmis-
simo conteiubinte portuguez, na sua pro-
verbial confiança do velho sebaslianista,
vae conservando uma mello Intima – es-
perança de que um dia ha de virem que
cisto» mude e acabem as suas queixas
ninguem pensa como, nem sabe quan-
do;—não importa: todos esperam.
Assim se explica
que o paiz assistio à delapidação do seu
dinheiro pelo sr. Ressano Garcia na ex-
posição de Paris; pelo sr, Ressano Gar- |
cia ministro da lazenda, primeiro: cutre
os primeiros do partido progressista,
que, tendo decretado o celebre aildicio-
naide 5 p. e sobre todas as contúibui-
ções do estado, arranjou com a fraqueza
do seu chefe politico omeio de gastar
em seu preveito proprio, os dinheiros
arrecadados pelo seu mnposto,
Assim se explica à santa e providen-
cial prudencia com que o paiz assistiu à
famosa ganancia do sr. Espergneira, O
sabio cultor das estampilhas e dos sel-
los, o genial inventor do celebre arligo
88 do Regulamento da Contribuição de
Registo. o heroe emfim, que, no meio da
orgia governativa, de paisano se fez ele-
vara general com os chorudos reddilos
de tal prebenda.
+
Assim se explica a indeflerença do
nosso povo perante a inconseiencia: com
que tem sido governado; perante a mis-
são dos ministros da Tazenda, limitada
núa e cruamente a «arranjar dinheiros,
ea «arranial 0» sempre pelo meio mais
simples: com impostos novos. Arranjado
o dinheiro, 0 magro, o lriste dinheiro
que lhe lhes chega tão cheio da miseria
de quem o paga, a folia recomeça maca-
bra, até que elle se esgole uma vez mais.
Evidentemente que o paiz tem e lerá
razão na sua esperança. O paiz que viu
nascer o Marquez de Pombal, o grande
Mousinho da Silveira, O Marquez de
Thomar e ainda ultimamente o grande
Fontes Pereira de Meilo, não é um paiz
morto; e quando, maicres mais claros €
mais escanilalosos forem os crimes, mais
cêdo lhes ha de soar a hora do castigo.
Atravessumos evidentemente já hoje
a resignação com
um momento notavel da nossa vida na-
cianal.
Pela primeira vez, depois de muitos
annos, a imprensa noticiando os proje-
elos financeiros de um novo: ministro da
fazenda não nos annunciou impostos no-
vos. Pela primeira vez um governo: pa-
rece ter comprehenitido que o paiz não
pode nem deve pagar mais,
Annancia-se para breve, sim, a remo-
delação do serviço dos imposlos existen-
tes, não já angmentando-os mas dimina-
indo a turba multa de funccionarios que
delles vivem; annuncia-se a exlineção do
iniquo e vexatorio «real de aguas, su-
bstituindo-o por imposto de repartição
de facil cobrança; atmuncia-se emfim a
expurgação, das leis do sello e da con-
tribuição do registo, das mil monstruo-
sidades dos ultimos regulamentos; e, pe-
la primeira vez, assisto-se ao facto isoli-
to de ser visto um ministro da fazenda
trabalhar noite e dia com assombroso
esforço no intuito de conheger e pres-
erntar bem a fnndoo infernal pélago das
nossas finanças]
Este lacto alliado ao energico e hon-
rado procedimento do nobre ministro das
Obras Publicas, que prefere dexar as
honras do poder a transtgir com os la
diões, que prefere abandonar o seu ele-
vado cargo a deixar se envolver no lo-
daçal da ladroagem creado pelo seu an-
tecessor, lulo, diremos nós, annuncia O
primeiro clarão da alegre madrugada que
vae precedendo para breve a grande. li-
quidação.
Não precisa o paiz de revoluções nem
de theosicas e problematicas mudanças
de systhema governalivo.
Precisa da homens; precisa de um ho-
mera, mas que seja um homem de bem
e um homem de talento. Nada mais.

ECHOS DA SEMANA
SA Junta da revisão das congruas d’es-
te concelho, reune pa respectiva administra-
eão nos seguintes dias:
Freguesia de Sernache, dia 31: Varzea, dia
d de setembro; Sant Auna, Marmeleiro e Pa-
lhaes, no dia 4; Figueiredo e Ermida, dia 5;
Troviscal, dia 6; e Certa, no dia 7.
Reuniao já para a revisão das de Pedrogam
Pequeno, Cabeçudo, Carvalhal, Castello e Nes-
peral.
4>— Pela administração d’este concelho fo-
ram pedidos à camara os tubos de vacina afim
de «e proceder à mesma duas vezes por se-
mana, gratuitamente,
<>-—E hoje que se deve reunir na admí-
nistração d’e-te concelho, a commissão conce-
lhia, encarregada de fiscalisar, verificar e com-
mentar os trabalhos do recenceamento geral
da popul. ção, afim de installar a sub-commis-
são.
4>—A junta de parochia de Pedrogam Pe-
queno, d’este concelho, representou ao gover-
no ácerca do estado da egreja matriz d’aquella
freguesia e pediu um subsídio para as óbras a
fazer que reputa inadiaveis.
+» — Foi nemeado escrivão do Juizo de Paz,
de Sernache do. Bom Jardim, o nosso amigo
sr. Possidoniv Joaquim Branco,
TIPOS DA NOSSA TERRA
I
Estalura regular. Um ponco franzina,
gracil como a palmeira do deserto, Lem
o olhar sereno, suavements nostalgico e
scismador. Dir-se-hia a bondade celes-
tial espelhando-se na pureza da sua al-
ma crystalina.
Tolas as tardes, quando a luz crepus-
cular se esbate em tonalidades de poe-
“Lica Irisleza, vejo a imagem della como
que surgindo do banho tépido dessa luz,
apparecer toda cheia de graça, toda re-
vestida duma anreola de sonhos. E” en-
lão que o meu espirito se enleva n’um
esmaiecimento duleissimo, no temanso
calmo e unico de sonhada felicidade, até
que ella se evola subtil como as lenda-,
ias visões, para-nos lrazer a descrença;
a derradeira mortalha dum coração em
CLOZAS
Werther
ee 6 que qu
Philarmenica Certaginense
E’ com intima salisfação que vemos
dia a dia o desenvolvimento desta socie-
dade recreativa, é por isso mesmo não
podemos deixar de registar aqui, a boa
impressão que ainda ha bem pouco lem-
po produzin em Figueiró dos Vinhos.
Do nosso colega «O Figuciroense»
deslacamos os seguintes periodos que
devem calar no coração do povo certa-
| ginense:
Foi esta festividade abrilhantada pelas phi-
larmonicas da Certã e de Figueiró, que duran-
te o fogo que se queimou . de vespera, e. no
dia da festa, exhilirum com notavel correcção,
muitas peças dos seus variados reportorios,
Sem favor o dizemos; uma e outra se de:
sempenharam magoificamente, reinando sem-
pre entre as duas sociedades a melhor har-
monia e se estreitaram relações de boa cama-
radagem. à
=. Contribuiu muito para que assim fosse
tão concorrida esta Testa, o Lerem feito acqui-
sição da banda da Certã, que com justica pas-
sa por ser uma das melhres bandas marciaes
da. provincia e, com franqueza excedeu a
expectativa dos entendidos.
«Bm frente dos Paços do concelho exe-
cutou magislralmente algumas peças, entre as
quaes mereceu especial attenção, pelo bom de-
sempenho e attenta a sua dificuldide, uma
peça de harmenia, que bem revelou a dedi-
cação e habilidade dos executentes É os vas-
tos conhecimentos do seu habil professor, na
arte musical; sabendo igualmente manter a
boa disciplina, que em raras philarmosicas se
observa.
Um bravo, pois, à «Philarmonica da Certã»,
| e aos seus dirigentes.
Ainda uma correspondencia daquela
villa para o nosso collega da capital «A
Voz do Caixeiro» se refere à Philarmo-
4
nica Certaginense, terminando:
«Felicitamos os musicos figueiroenses e cer-
taginenses pela maneira como se conduziram
e a boa harmonia que houve: entre as duas
philarmonicas e bem assim felicitamos tambem
os seus regentes srs. Jiluardo Branco e J.
Bastos, pela maneira como combinaram as
cousas, afim de correr tudo na nielhor ordem
Nós em nome dos figueiroenses azradecemos
aos certaginenses a sua amavel visita a esta
villa, esperando, porem, que não seja a ultim à
vez, e que não tenham de que se a repender.»
Felicitamos a Philarmonica Certagi-
nense, nas pessoas do seu director e re-
gente e nossos amigos srs. Antonio Lei-
tão e J. J. Bastos, pelo brilhante exito
que obteve.
REGISTO NEGRO
Mais uma-vez pedimos à quem com-
petir atenção para certos factos dignos
dum triste registo.
À caiação de predios, cujos proprie-
tarios foram intimados em devido tempo,
não se lLem feito. As ruas e viellas, ha
muilo que não veem vassoura, havendo
o descaramento de desprjarem — das ja-
nellasa toda à hora do dia, aguas m-
mundas e não sabemos se otlras por-
carias. –
No sabbado passado appareceu um
rebanho de cabras na Praça do – Con
mercio, one se fazia o mercado, o ahi
se venderam algumas! Ninguem ignera
que para esse negocio está destinado
pela camara O largo junto 4 Carvalha.
Um outro largo destinou a mesma ca-
mara, para os carros; pois essa disposi-
ção é letra morta; em todas as ruas fi-
cam carros e carretas, noites consecu-
tivas. pondo em risco constante O tran-
seuute que caminha ao acaso envoiviulo
em densa treva por não haver ilumina-
ção, à mercê de qualquer encontro de-
sagradavel.
Expomos singelamente estes factos,
sem intenção acintosa, sem querer apu-
rar responsabilidades.
apenas, como filhos desta terra que
adoramos, procuramos para claro esse
conjuncto desharmonico da nossa vida
material e, chamar as consciencias que.
constituem o nucelo mural desta villa,
para a compenetração dos seus deveres
que, cumpridos, redimdam em pro-
veito proprio. E oxalá quê a popula-
ção não faça orelhas moucas ao que a
propria consciencia lhe dita; afim de não
comprometter aquelles que abominam a
Lyranuia.
— es apag esse 1 —
Com a devida venia Lranscrevemas do
nosso collega «O Louzanense» o artigo
editorial d’huje.
TE TÃO Bee@@@ 1 @@@
TETRA ta
GAZETA PAR PROVINCIAS— CERTA 30 DE AGOSTOPE 1900
es
AGRICULTURA CHRONHA LOCAE | VARIAS NORICIAS a
En ATE 4*—Sabiram para a praia da Nazareth, dal
A enxertia em musgo
Ha doisannos que os jornaes eslran-
giros fallam muito dos bons resultados ‘
colhidos da enxertia feita com O “auxilio
do mnsgo, e sobreludo para enxertar
«videiras», é este um processo de tn-
caleulaveis rantagens.
Me. Théodore Cruzel, (Lot-et-Garon-
ne), que fez à experiencia este ayste-
ma de enxertia, obteve resultados ex-
traordinarios.
Em 1:000 «videirass «que enxertou
950 soldaram peretamente e Os
mentos atlingiram na aedia de 2 me-
tros.
proctram obter rapidamente «vuleiraso
curopeas, cuxertadas nas castas amet:
canas resistentes ao phylloxeta.
1 bem de crer que
processo de enxerk que é muito pro-
vavel dê jdenticos resultados.
O musgo conservando a dmidade e
uma temperatura uniforme, deve Tavo-
recer muito a soldadara.
Isto é de nalural inkiição é parece
não querer mais demonstrações; mas só
a experiencia é que poderá, dar lição
pratica west” ponto que apresentamos, .
meramente bases(to um lieoria,
alvaro de Mello
DO
-CYPRESTES
Fullecen no dia 25 do corrente em,
Alvalszere, onde exercia o cargo de con-,
tador do juizo aquela comarca, 0 sr.
Adrião Alves de Carvalho Moraes.
A” exms.º É milia do finado, enviamos –
seidos pezames,
mer ri e pe E RT, E
Preparatorios
Concluiu este ano o curso de prepa-
Fatorios O nosso presado antigo Fran-
cisco Pires Tavares, do Valle da Urra,
indo frequentar mo proximo auno lechi-
vo 0 1.º anno juridico. Parabens.
BAR Ta Up,
MUSA POPULAR
O meu coração é mudo
Não fala nem apparece
Se o meu coração fallasse
Diria por -quem padece.
sar- |
[go sr. Thoniaz Florentino Namorado,
Isto chega a ser maravilhoso, e in-|
esteulaveis são Os serviços que aos viti- |
cultores pode prestar este meio de en- |
xertia nos tempos actuaes, em que todos.
os horticulicres
ensatarão para oultas plantas, este novo ;
com suas exm.?8 familias Os nossos amigos sts
Jusé d’Azevedo Bartholo e Sebastião Farinha
Tavares. à
4s—Regressaram já o esta villa, os srs.
Jose Antonio de Moura e Januario de Moura.
s»+»—Passa no dia 4 do proximo mez os
anniversarios natalícios dos qosgos amigos srs.
Antonio Saraphim Mella Sunior e Fructuoso A. |
Cesar Pires. Parebens.
4” Esteve nºesta villa 0 sr. Francisco X.
Pereira, habil professor da escola districiul de
Castello Branco.
4*— Sabin para Souzel, 0 nosso bom ami-
distin-
cto professor normalista nesta villa.
4>.— Sahin para Ferreira do Zezere 0 nos- |
so amigo sr. José Maria Pereira.
GAZETILHAS
«Talvezte escreva!…» E” da moda,
E não ha” hi filha d’Eva
Que não tenha apprendido
A dizer: «Talvez te escreval…
Desile a Li-hos de granito
Até às terras da esteva
Ninguem ha que desconheça
A graça: Talvez te escreval…
E” nas situações defliceis
Que se vê, mais se «leva
O valor que tem dizer,
Com graça: Talvez te escreva!, .«
O priminho que ama a prima
E a dizel-o não se atreva
Perde o pejo e gracejando:
— qOHia, eu… Talvez te escreval…»
Papagaio de janclla,
Que a fallar é uma «trevas,
Se lhe perguntam: «Quem passa?»
Já responde:— « Talvez te escreval…»
Credor que onae pedir
Aquillo que se he deva,
Resirte co’esta: «Hoje não,
Amanhã. .. talvez le escreval. ..»
—«Das-me um beijo, minha flor?
«—Ora …eu… não sei se deva…
— aiDá sim, não sejas lola,
Que eu depois… talvez te escreval,..»
O ministro-que em promessas
Vida passa vida leva,
Diz logo: «Pode contar…
(E à parte). Talvez Le escreva!…»
E eu, leitor, que as gazetilhas,
Conto que em breve rescreva,
Por hoje, digo-te adens
E amanha… talvez’ite escreval
Silvádeas
=
Folhetimida «Gazeta das Provincias» — 6
CAMILLO CASTILLO BRANCO
SUICIDA
ELISA LOEVE-WEIMAR
ONCALVES Basto hrindava-os nas suas
À linguas, e as risadas estrondeavam quan-
do elle galgava os discursos com as facecias
que se vsavam lá fóra nos lautos banquetes
britanicos em que o. corpo, mais debil-que o
espirito, Teslvanva para debaixo da mesa, oto-
do homem se fica então parecendo com “Ho-
racio ou Numentano a resanar no triclinio.
Dous mezes depois, estando eu enfermo,
disseram me que José Joaquim “Goncalves ‘Bas-
to adoecera, pela primeira vez na sua vida,
Ao outro dia, mandei saber como passara a
noite. Tinha morrido às cinco horas da mtanhã,
3%
À viuva, participando-me que seu marido
rm PPRPENS carão
| circulação estas moedas, relatam
| conversa da qual os maganões
| vam muitissimo; porque os seus grandes
era defnnto, relatava o caso tão glacialmente |
“como se historiasse o trespasse do seu quinto |
avô. Todavia, tinha magoados toques 0 seu as-
Aylo quando o arguia de haver deixado hypo-.
thecadas fraudulentamente as propriedades em |
beneficio de varias mancebas.
A falta do marido, que para ella representa-
va quatro libras mensaes, verdadeiramente não .
authorisa a hypothese da pobresaq ‘Os nume-
rosos e extensos-anvuncios que publicava,
em
resalva das suas propriedades, eram pagos. |
“Visilava as livrarias e comprava livros. Einha |
uma casa decentemente trastejada, e servia se |
com criados a quem pagava talvez, mão os |
confundindo com -os cenhorios.
“Quando o proprietario da casa lhe enviou
mandado de despejo e sequestro no dia ultimo
de setembro, Elsa, Weimar fez trancar as fa-
venidas, N’esse momento, a sua alma aterrada
-pelo estrondo “dos esbirros que arrombavam as
portas, estocmeceu, e… acordou. Eis o mo-
| mento da lucidez! Ao caho de seis annos de
| Bemencia, relampagueou-lhe na rasão o fulgor
dum corisco; e então, vendo-se desgraçada e
ridicula, matou-se,
Entrou no 4.º anno de publicação o nosso
presado collega «O Figueiroense», de Figuei-
ró dos Vinhos, a quem lelicitamos.
-— Tambem completou um anno de existen-
cia o nosso presado collega de Gouveia «O
Trabalho». Parabens.
Moedas de nilzel
Não abstante eslarem ha poucos vias em
varios jor-
uaes que apparecem muitas de 100 veis fal-
sificadas, accrescentando que a imitação é
muito regular, podendo facilmente iMudir a
quem não estejo prevenido.
Teem a côr pronunciada do chumbo e na
serrilha, qne é mal feita, uma amolgadelia, per
onde se denuncia a fa-sificação,
Eicam, pois, prevenidos os nos:os leitores.
— ge
Sciencias & Letras
«Julieta dos rouxinoes
Pois, mens senhores, esta linda his-
Utoria, que vos vou contar, acontecem ahi
pelo Lempo das vessadas, no anno pas-
sado, em fins de março, mais dia, menos
dia.
O senhor Thomé tinha dito na terça
feira que a savra do «campo das laran-
geiras» começaria dois dias depois.
Como lhes ia dizendo, na quinta fei-
ra, ainda a manhã vinha longe, o João,
o filho mais velho do senhor Thomé, ioi
levando, pela soga, os bois para O
campo.
*
Começaram a lavrar: o arado ia ras-
gando a Lerra em leiras lundas emquan-
lo a rapariga, que guiava os hois, vara
na mão, lhes ia cantando docemento:—
El! moreno! Vá, p’ralhf Aio diaclio do
malhado… Sempre estes meninos que-
rem fugir p’ra banda… Eos bois (eu |
iria apostar em como elles lransgrediam
as ordens só para a ouvir ralhar!) então,
lá endiveitavam e aquillo era um nunca
acabaríde idas e voltas, campos acima,
| campos abaixo, que o lrabalho desap-
parecia a olhos vistos.
E a rapariga p’r’ós animar, afagava-
os de vez em quando e desfiava uma
gosta-
olhos pacificos não os desfitavam elles
dos da rapariga…
Longe, os campos estavam todos em
gala: lindas toucas de malmequeres to-
dos amarelos, qu’era mesmo de nós pe-
*
Adeus, minha «formosa das violetas»! O teu
Julio Janin, o Lau cantor, quantos te amaram e
admiraram são já mortos, desde de Jlienri até
Philarete Chasles. Como devias ter morrido
antes da velhice. a tua alma sempre juvenil
desamporou-te; e emquanto ella gemia nos cy.
prestes do «Pére-la Chaise» a cada sahimento
dos teus amigos da mocidade, o teu corpo
inerte e estupido immergia no pesadelo das
souhadas riquezas! Tas ser baldeada aos apódos
das turbas, e levada pela polícia à caverna das
doadas, quando a tua olma regressou nas suas
azas de luz, radiow por sobre a área negra da
| tua suprema desgraça, ejaht te alumiou o sta-
ve reclinatorio da sepultura. Era a hora hem-
dita ou maldita da morte. Abraçastea. Des-
canças. Em uma das luas cartas me escreves-
te ha vinte annos, estas palavras de Balzac:
«Cada suicida é um poema sublime de melan-
colia…» Adeus! quando en souber unde a.
caridade te sepultou, irei levar-te um ramo de
violetas.
FIM
—-Bem me queres: mal me queres;
‘ bem…
Mas eu estou a desvial.os da conver-
sa e eu prometi lhes contar a tal bisto-
ria linda e como o promettido é devi-
doi.
ww
À rapariga que andava á sóga era pri-
ma cá do nosso João. Era uma rapariga
linda, acreditem: linha uns olhos meigos
e avellulados que até accendiam em nós
o des:jo de os fechar com beijos…
Tinha uns braços. que até… Não.
Não. Fica por aqui. Era uma rapariga
linda e, como o outro que diz, era o
Ai-Jesus da gente moça da aldeia.
Olhem que até o padre novo que veio
lazer o sermão na festa do padroeiro,
disse que ella era mais linda que a Juli-
elta e que os seus labios eram moran-
gos que estavam a cahir de madnros…
Pois, meus senhores, no outro dia,
todas as outras raparigas a tratavam por
Julietta dos Rouxinoes. –
A nossa linda Julieita amava o Anto-
n1o; amava-o com um amor que a en-
louquecia, e o antonio tributava-lhe e-
gual afecto. Mas aquellas duas almas
ainda nao tinham vindo à falla amavam-
se, mas não 0 sabiam.
Ora ahi pela tarde, quando o sol, om
sol ardente, dardejava mais d’alto, elles
foram descançar um pouco à sombra das
laranjeiras que davam o nome ao campo.
Os bois, esses ruminavam pachorrenta-
mente na erva que lhes tinham lançado
ao fundo do campo.
Conversaram primeiramente sobre
coisas Lriviaes: a festa do proximo do-
mingo, a sala nova p’ra esse dia, O ca-
samento da visinha e, finalmente, sobre
o amor…
*
Desde que aquellas duas almas ss en-
tenderam, sempre se lhe nota uma ale-
gria inellavel no rosto um riso alegre e
casto nos labios.
«e quando as tardes caem, quan-
do os dois namorados voltam das regas,
que terminaram à hôca da noite, colhem
malmequeres que florescem nás ourellas
e, pelos caminhos polvilhados de poei-
ra, as singulares flores traduzem o seu
pensamento, o desejolda sua alma…
—Mal-me queres, bem-me queres…
*
Ora, meus senhores da cidade, éesta
a linda historia que ba muito estava a-
pontada na minha carteira para vos con=
lar, o que só agora faço porque a Juli-
elta dos Rouxinoes e o João casaram no
domingo…
Julietta dos Rouxinoisl…
Gonçalves Dias
——— emp mm
BIBLIOIRAPEIA
: Lusiadas
Recebemos os fasciculos numeros 1, b e 11
a 24 d’esta grande edição popular ilustrada,
revista e prefaciada pelo tillustre camoenista,
poeta e crudito dr. Sousa Viterbo. Esta mo-
numenta! edição esplendidamente illustrada sob
à direcção dos notaveis aguarelistas Roque Ga-
meiro e Monoel Macedo não excederá 40 fas-
ciculos e não custará em brochura mais de
2.500 reis.
Assigna-se no Centro Commercial de—Luiz ,
Dias—Coertã.
Mysterios da inquisição
Recebemos tambem as cadernetas 21, 22 &
923 d’este bello romance de Gomes da Silva,
editado em edição de luxo pela Companhia
Nacional Editora. Vide respectivo annupeio,
Agradecemos.@@@ 1 @@@
esq
TRIBUNÃES
Criminal
Em audiencia de 23 do corrente, respondeu
no tribuna! jodicial desta cemarca, Joaquim
Nunes Alfaiste, do Mosteiro de S. Thiago, Var-
zea, acusado de offensas corporaes. Foi man-
dado em paz,
—No dia 27, respondeu João Domingos
Lourenço, do Carvalhal. Oleiros, pronunciado
tambem pelo crime de offensas corporaes Con-
demnado em 15 dias remiveis a 100 reis e nas
custas e seltos do processo.
Commercial
Em 23. do evrrente [oi dada a sentença con-
demnando Francisco Zduardo de Macedo, Au-
to do Castro Macedo e mulher, Joaquim de
Castro Macedo e muiher na quantia de 370:890
reis e procuradoria, pedida por José Eduardo
d Almeida Vilhena.
Foi interposta appelação, sendo recebida por
despacho sem effeito suspensivo, em audien-
cia de 27 do corrente.
Distribuições
Em audiencia de 23 de a-osto foram distri-
buidos os seguintes processos:
Emancipação de Mathilde dos Prazeres,
Picoto,
calves,
Inventario orphanologico de Joaquina de
Jesus, casada que foi com Antonio Nunes, do
Valle do Carvalho, freguesia do Troviscal. Es-
crivão C Gonçalves.
do
freguesia da Certa Escrivão:—C. Gon-
Inventario orphanologico de Maria das Do–
res, casada que foi com Antonio Lopes, da
Lameira, freguesin do Cabeçudo. Eserivão;—
E. Baralta. ;
mea RO DUE ———
MERCADO da CERTA
Milho nacional, alqueire reis … 600
»galala o su ad ONU
Centeio; sc ne MOU
Cavada ss rn Sp OO)
Trigo causa se nano usr onrpa os TUM
Balala, 15 ia E cs as NO
Vinhos
Tinto da terra, 20 litros . + . .. 1400
Tinto de Almeirim, . . . .. . 4400
Dianco:s cs nes cr O DO.
Carnes frescas
Carne de vacca, kilo . . .. ..- 250
Chibato ee rate e (D
4444990940 490490 4040440 9444094
ANNTUINCIOS.
ARREMATAÇÃO
E j 2.* publicação
10 dia vinte e tres do proximo
mez de setembro, ao meio dia à
porta do Tribunal Judicial desta Co-
marca, se hade proceder à venda e ar-
rematação em hasta publica pelo maior
lanço ques; oferecer sobre os dois
terços do mesmo seu valor, a requeri-
mento de Maria José da Silva, casada
com Antonio Domingues, do Gasal dos
Gaflos, freguesia de Sant’Anna, achan-
do-se esle seu marido auzente nos
Estados Confederados da Republica do
Brazil, os bens abaixo designados per-
tencentes ao Cazal da requerente s
do auzente, para pagamento de dividas
passivas, com que foi onerado o mesmo
casal, cuja auclorisação foi concedi-
da nos respectivos auctos precedentes
no cartorio do escrivão que este assi-
gna.
E’ a segunda praça.
Uma terra de cultura sita ao Valle,
limites da Ereira, junto à ladeira, com
duas testadas de sobreiros para o la-
do do poente, Lendo a testada cimeira
aaa sobreiros é a fundeira nove, no-
8, € bem assim oliveiras na terra que
bitradores em 265:000 veis.
serve para cultura; parte do nascente
1
com com bens do praso, norte e su
com Joanna Maria, avaliada pelos ar-
Vae à praça com a dedneção dum
terço do seu valor em 7768346 reis.
Um praso foreiro aos herdeiros de
Prcdenco d’Albuquerque, da Gertã em
cento quarenta e oito lilivros novecentos
e oitenta e quatro mililitros de pão me-
ado trigo e centeio e uma gallinha, e
a Luiz Farinha Tavares, do Pinhal de
Baixo, em cento vinte eum litros oito
centos noventa e seis millililros de pão
tambem meado, lrigoe centeio com
Jaudemio de vintena, sito no logar da
Ercira e seus limites, que consta das
seguintes glebas:
GEC
Uma conrella de mailto com olivei-
ras, sita à Cascalheira.
as)
Uma terra de matto com uma oli-
veira á Cascalheira.
msg
Uma terra com duas
à Uliveira das Lombas.
E pu
Uma propriedade que consta
curral, rua, quintaes com arvores
ao Valle e Valle dos Sobreiros.
Ene
Uma courella com oliveiras, ao Co-
vão do Curral,
Resp
fia terra de cultura com – oliveiras,
sita à Lameira é Fundo do Valle das
Sobreiras.
oliveiras, sita
de
sila
Sphtc=s
Uma courella com um castanheiro e
testada, sila à Lameira.
EQ
Uma terra de cultura com testada de
matto e sobreiros, sita á Corga.
a
Uma lerra com oliveiras sita ao Val-
le do Carrascal.
Rune
Uma lerra com oliveiras sita á Gor-
ga.
==] [e
Uma terra de matto com oliveiras,
sita ao Fundo da Vinha e Covãosinho.
RAL a
Uma terra de cultura com oliveiras,
sobreiros e malto sita à Valdeira e Ei-
ra Velha.
E 43 a ica
Uma terra com oliveiras e testada
de mailto, sila á Horta Grande.
mt, A
Uma terra de cultura, horta e tesla-
da de mailto, no sitio do Ribeiro da E-
reira, na parte de baixo da ponte.
— 45.8
Horta e terra de cultura com testada,
sita da parte de cima da Fonte, no Ri-
beiro da Ereira.
AG
Uma cerrada com oliveiras e arvores
de fructo, casa de habitação e curraes,
palheiros e testadas de ruas com suas
serventias e logradouros, no logar da
Ereira.
ear E
Uma courella de matto grande, sita
ao Valle da Porta,
— 18º
“Uima terra de matto sita à Costa da
Moura.
498
Uma terra de malto sita à Ponte dos
Charcos.
—20*—
Duas pequenas Lerras de malto silas
GAZETA DAS PROVINCI TA Ss BUDA NE TEA GUS TOTO TONS
ao: Ribeiro Salgueiro.
Os arhitra dores avaliaram este praso,
depois de abatidos os encargos da em-
phiyteuse, na importancia de 1:1518020
reis,
Vae à praça, com dedneção dum
terço do seu valor, em reis 167:346.
Para constar se publica opresente.
CGertã, 21 de agosto de 1900.
Verifiquei
O Juiz de Direito
João Lobo de Moura
O Escrito interino
Francisco Pires de Monra
ARREMATAÇÃO
2 ºpublicação
I’ AZ SE publico que no dia
vinte e tres do proximo mez
de setembro, por meio dia, á porta do
Tribunal Judicial, desta villa, e por
virtude de penhora na acção executi-
va, por divida de foros, que D. Eni-
lia Victor da Silva Barilidlo co = ceu
marido José d’Azevedo Barlholo, d’es-
ia villa, promovem no Juizo de Di-
reito d’esta comarca, escrivão Gonçal-
ves, contra a ré executada Maria do
Carmo, viuva, do logar dos CGalvos, d’
esta freguesia, vae à praça, para ven-
dae arrematação em basta publica,
pelo maior lanço, que se olfcrecer, su-
perior á sua avaliação da quantia de
setenta e lres mil e quatro centos eoi-
to reis, o dominio util de um praso, si-
luado nos limites d’aquelle logar dos
Calvos, de que a ré executada é em-
phyteuta, foreiro aos anctores exequen-
tes, ditos D. Emilia Victor da Silva
Barlholo e marido, annualmente, em
oitenta é nm litros duzentos sessenta e
quatro mililitros de pão meado, e uma
franga, e constiluindo nas seis seguin-
tes glebas, a saber:
1º==Uma horta, sita aos Almoinhos.
9 i-=sJm cerrado com oliveiras €
matto, situ ao Cabecinho.
3=Um olival e mailto, no sitio
Valdil.
& *=s[m quintal com oliveiras, sito
na Abelheiro.
9.º==[Uma terra, que foi vinha, com
oliveiras e testada de sobreiros, Do si-
tio da Abelbeira.
6.’==Um olival e testada, de matlo
e pinheiros, sito ao Valle da Lameira.
Pelo presente são citados para a dila
arrematação quaesquer credores incertos
da executada.
Certã, 18 d’agosto de 1900
Verifiquei
O Juiz de Direito
João Lobo de Moura
U Escrivão
Francisco Gesar Goncalves
do
FFEREGE-SE um professor aposenta-
do para; em casa de qualquer lavra-
dor, leccionar Porluguez e Grammatica
Latina. Carla com as iniciaes—A, R. |
CERTA.
ROFESSOR NORMALISTA — Oferece-se
para leccionar particularmente exame de
admissão ás Escolas Normees, ou qualquer das
disciplinas poofessadas n’estes institutos. Egual-
mente ensina leitura e escripta a cegos pelo
methodo Braille, o nielhor até hoje descoberto
ensinando tambem este methodo a videntes
que por ventura o queiram estudar, sendo pa-
ra estes o preço ce cadá lição DO0 reis, e
preparando em 12 lições aquelles que saibam
já lêr e escrever. Esclarecimentos na rua
do Valle n,º 9,
Propriedade VENDE SE uma propr
terra de cultura e de rega, no sitio d
do Namerado, Couto da Certã, ne
& José Joaquim de Carvalho, desta vi
do nascente com Jose Serra, do Toja
com herdeiros de Francisco Serrano;
e «ul com a causa da Borralha.
Quem pretender comprar dirija-se
proprietario
Mino, trigo e centeio da proxima
compra-se, adiantondo-seo preço des:
Nesta redacção se indica o comp
DE LEITE —Precisa-se em
Joaquim J. Bastos—R. No
hlvicaras. pro. -se a quem entr
esta redacção um varapau de jun
rello sarapintado e [errado na p
ferior, ou quem indicar a pesso
possue actnalmente.
VINH
POP OHPOHPHHHHOA
ACABEM DA
it
ENCARA
CERTA
Apel da Conceição Km
sa, com oflicina do enca
dor, encarregu-so de to:
porviços concernentes a €
te, por preços modicos ta
esta villa como fóra, par:
tem material apropriado.
VERDE PURO. Chegi
Maria Molelra, onde
POHHOsrPeSHHOHAO
HISTORIA
DOS JUIZES ORDINARIOS E
POR
Antonio Lino Netto
“Bacharel formado em direeto e socio
Instituto de Coimbra
Vende-se na livraria França a
— Coimbra. Preço 400 reis
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e lavatorios folha de Flan lres, estanho,
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Ma primoira publicação que neste” ge- | cogu; livros de estudo é linratios, ta-
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pag. 120 |
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nho branco e Ento e aguardente de
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PREÇOS CONVIDATIVOS
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|
|
|
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I29:/F 4/9) 54445
Garta de Lei da 29 de julho de 1899 com a
as respectivas lubella e PORTARIA de 5 de
agosto carrente, estlarecendo-as,
Boição em bom papel, cudadosamente re- |
it a TN os ç i ão u 3
zista e Mupressa sob a direcção ve um fuccio- estampa, em que se recoustiturão os factos
q mais votageis des riptos no texto da obra,
nario pratico.
Recomenda-se, porque a eua clareza e ni
tidez a Lorna superior a muitas outros facili
tando à procura de qualquer verba referente pa. dás
pro: 1 4 T f r Rs st tempo, terá pois, com a collabaração artig-
determinado objects e contento no final umas
aginas em branco para referencias e annola- E à Faves
Ra ! E que Gameiro um aliraclivo singular, por
asso que as 1 Lislrações são compostas em facg
hos,
Promette-se pulilicar e distribuir ma dim di
anno corrente um SUPPLEMENTO com todo:
os diplomas que sobre o imposto do sello fo
rem publicados até al, duvidas que a pratica
suscilar, opiniões auclorisadas e quaesque
arestos de inleres-e para a bca interpretação
do lei,
Srá enviada a quem rermmetter em vale ot
carta À quantia de 200 réis,
O SUPPLEMETO, porém, sú será remmet a
tido a quem envir 40 réis para elle, Em Loc
wmandarenos uma senha que dará direito re É
quisital-a se no principio do anno de 1900
uão Liver dois enviado. E
Pedidos e correspondencia sobre 0 assumple
PESOS Dei DS Ena ns) andre Des
crisão é Tabelha.==EVORA.
P S.— Muito convíria reunir” na mesma ra-58
quisição mais de um exemplar, enviando à sua &4
:mportaneia em valle us carta registada paro Ps
“evitar exlravios.
Salisfaz a quelquer requisição da Grande edição pepalar e ilustrada
| Augusto Rossi==CBRTÃ
D)
|
]
| Ricardo Sn
| theus F’errcira |
107 RUA DO VALLE 107 A
CERTÃ
P:-=
N ESTE estabelecimento encontra-se um
completo sortimento de generos alimenticios
essi como uma grande variedade ein pannus
crús. chitas. haetas, ri-cados, cotins, colchas |
cobertores, fazendas de algodão, las, castelle-;
Las etc, etc.
PREÇOS CONVIDATIVOS.
Agente da Companhia de seguros
«REFORMADORA»
CAPSULAS TOENIFUGAS
Prepradas por Manoel Simões Castanheira
Pharmaceutica—Pedrogam Grande.
Estas capsulas, de proparas
ção inteirumento vegetal, são
dam effoito seguro e in=
fulivel para expulsar a tc»
nia (bicha solitaria), como
so prova por alguns ai=
tostados medicos |
REIS
PREÇO DO FRASCO 800
Desconto aos srs. pharmaceuticos
Ea
fa É E
Ed lustrada por artistas gentimamente por-
Es
FeseIe reatar ac Iene seneaesen
é
mande perosir) É
BE à
VINHOS
A Dias Certa, &
Race Derereresereaesedo
COMPANHIA NACIONAL
EDIO RA
Adminislrador— qustino Guedes
90— Largo do Conde Barão—50
LISBOA
DA INQUISICAO
A dist ibuição d’este bello e commovedor
“amance efectuar-se-ha semanalmente às ca-
ql retas de 24 paginas in 8.º gr.
Cada caderveta contera uma esplendida
À parte ileraria, d.vida à penna de um
tes mais brilhantes e Larmos esgriplores do nos
irado Manucl do Mioedo e Ros
le documentos anthenlicos, e que tudo fara
reviver a plena luz da verdade os «cenas q
0 acontecimentos, que se encadeiam em fora
ma de romance mas que teem a mois fidediga-
origem hislurica.
Preço da cadernota-GO reis
PARA LISBOA E PORTO
Todos: os srs. assignantes receberão
é com o ultimo fasciento,
à Um primoroso briade
feito espressunento pelos sis.
MANUEL DE MACEDO E ROQUE GAMEIRO
sd para esiu-ubra. O brinde representa u-
mudas scenas mais brilhantes da histo-
poruigueza,
OS EESIADAS
E. do Câmões
sob a diveeção dos insigues
autistas Roque Gameiro
e Manoel de Macedo
Esta edição de «Us Lusiadas», a
Ed mais monumental e mais economica de
quantas se teem publicaio até hoje, tem
como compete au maior monumento da
vossa litteratura e esta empreza impri-
me alodas as suas poblicações, «um cu-
nho verdadeiramente nacional,» pois o
papel é sihido de fabrica portugueza, O
typo fundido na Imprensa Nacional, il-
luguezes, cas photogravuras feitas egu-
gualmente por artistas portuguezes:
PREÇOS DA ASSIGNATURA
Cada fascículo de 2 folhas, de 8 pa-
sinas cada, in-4.º, grande formato, con-
Ea, . 1º
gi tendo cuda fuseiculo 2 esplendidas gras
à vurig— SO vCliso
| Cada tomo contendo 5 fasciculos ou
18) pagivas, inserindo cada tomo 1Ó ma-
| gnificas gravatas originaçs— 300 reis
Empreza da KIlistoria de Portus
gal
DECICLHIA
Vende-se uma quasi nova systema aRove
| neumalica,
Nesta redação se ú referenciasencias