Expresso do Pinhal nº233 28-03-2007

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Prinvest

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Câmara anuncia
investimentos na
rede viária.

JR] OE

Pág. 3

Ministro da Saúde
quer fechar SAP.

Pág. 3

Neto

Dia Mundial da Árvore
em Mação, Proença,

Sertã e Oleiros.
Pág. 7-8-9-24

EMA NRO

VALNOR na vanguarda
da certificação.

Pág. 10

SARDOAL

Capelas enfeitadas na
Semana Santa são
“passagem de teste-

munho”. Pág. 11

VILA DE REI

À descoberta das
maravilhas.

Pág. 13

PUBLICAÇÕES
PERIÓDICAS
AUTORIZADO A CIRCU-
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DO DE PLÁSTICO QU PAPEL cttcorreios
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2007- Março – 28

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Presidentes das Junta de Cernache, Palhais, Nesperal,
Cabeçudo e Castelo promovem abaixo-assinados.

Pág. 15
do RN (07:

PSD distrital e nacio-
nal critica Sócrates
pelo abandono do
Interior. Pág. 15

FIGUEIRÓ – PEDRÓGÃO

Primeira formação

para jovens autarcas.
Pág. 17

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2 Quarta-feira | 28 de Março de 2007

ExpressodoPinhal

Apertura

Governo entregou licenças para exploração de centrais de biomassa em Belmonte, Oleiros e Sertã

Resíduos florestais dão
energia e empregos

FOTO GAZETA DO INTERIOR

A central termoeléctrica a
biomassa florestal que foi inaugu-
rada na semana passada em Vila
Velha de Ródão permite levar
electricidade a 70 mil pessoas.

A mesma foi projectada para
queimar 160 mil toneladas anu-
ais de resíduos florestais e repre-
senta um investimento de cerca
de 30 milhões de euros e a cria-
ção de 110 postos de trabalho,
10 directos e 100 indirectos.

O ministro da Economia e Ino-
vação, Manuel Pinho, afirmou que
os resultados do concurso para as
outras centrais de biomassa, pro-
movido pelo Governo em Feverei-
ro de 2006, serão conhecidos até
meados do ano.

Apesar disso, em Vila Velha de
Ródão foram atribuídas duas das
15 licenças: uma central de
biomassa na Sertã (grupo Palser”)
e outra em Belmonte.

Investimento da EDP

Ainda antes deste concurso
promovido pelo Governo, a EDP
Bioeléctrica tinha iniciado o inves-
timento na biomassa de que re-
sultou a central de Vila Velha. No
âmbito desses investimentos, no
passado dia 22 a EDP recebeu
cinco licenças para exploração de
novas centrais, uma das quais em
Oleiros com 9,3 MW de potência.

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| |surge de novo “furioso”, mas tra-

| tel Bras.E foi com os animadores
| |do baile que o indivíduo impli-

| lespectáculo, algo que poderia
| Iter causado prejuízos avultados

| lagredir

CABAÇOS – TIROS
No passado dia 17 Março,

num baile em Cabaços – Alvaiá-
zere, alguns jovens de Tomar fi-
caram feridos durante uma situ-
ação de fúria de um homem que
entrou no salão do baile, de arma
em punho disparando pelo me-
nos duas vezes

O individuo por duas vezes in-
terrompeu | o espectáculo
animado pelo famoso Duo Manu-

cou propositadamente.Da pri-
meira vez, sobe ao palco e des-
liga a electricidade de todo o

ao Duo, tendo sido impedido de
violentamente os
animadores.

Uma hora depois, o agressor

zendo uma arma, que passou
despercebida na entrada do sa-
lão onde estariam ainda 300
pessoas já passava da 1h30m.Já
lá dentro e no fim de uma músi-
ca do Duo, o homem dispara
para o ar, assustando todas as
pessoas ali presentes que só vi-
ram do que se tratava quando o
indivíduo subiu ao palco apon-
tando a arma aos 2 músicos, que
de imediato interromperam a
actuação saindo do palco,
refugiando-se das ameaças de
morte provocadas por este
home em furia e visivelmente
assustador.

O motivo de tal vontade em
agredir oas musicos não se sabe,
alegando o agressor para com os
músicos que “hão-de pagar p’lo
que fizeram”.

Manuel Brás (Manel como é tra-
tado carinhosamente por todos),
depois de vera sua vida por um
fio, se o homem disparasse
directamente quando subiu da
segunda vez ao palco, lamentou
de lágrimas nos olhos, o facto de
ainda existir gente que não sai-
ba o que faz…e sem motivos
para tal, pois são anos e anos
de dedicação para um bom
espectáculo, que em palco tem
milhares de contos. No palco es-
tavam 3 pessoas (2 músicos e o
técnico de luz/som).

Já depois do espectáculo in-
terrompido o individuo volta a
disparar para o chão já fora do
salão de baile onde algumas pes:
soas acabam por. sofrer
ferimentos. Três jovens recebe-
ram tratamento hospitalar, estes
residentes em Tomar.

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Paulina Silva

 

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DS SERTÃ

A segunda fase das obras de
conservação na EN2, entre Sertã
e Vila de Rei, está em condições
de ser lançada, encontrando-se
em preparação o processo de
concurso público.

De acordo com José Paulo Fari-
nha, presidente da Câmara Mu-
nicipal da Sertã, “o valor base de
concurso ronda os 5 milhões e
736 mil euros e o prazo de exe-

Destaque

Acessibilidades beneficiadas

cução é de 545 dias”.
“Relativamente à EN238, en-
tre Sertã e Oleiros, o estudo pré-
vio estará concluído no segundo
trimestre deste ano e será pos-
teriormente enviado para .avalia-
ção do impacte ambiental”, anun-
cia o autarca, acrescentando que
continua a desenvolver contactos

para desbloquear a situação
actual da ligação Sertã – Ferreira
do Zêzere —Tomar, “até porque,
para além de ser uma via
estruturante para toda a região,
no Plano Rodoviário Nacional-
2000 continua a ser uma acessi-
bilidade classificada como estra-
da regional”.

Também o IC8 vai ser melhora-
do. À intervenção contempla a
reabilitação e reforço no pavimen-
to entre Pedrógão Pequeno e
Sertã, e prevê a inclusão de vias
de aceleração e abrandamento
associadas aos nós de ligação,
tudo num investimento de cerca
de 6 milhões de euros.

SARDO Ad

Abril de 2007

Pintura —
de Maria Lucília Moita

Fotografia —

de Pedro Sousa

28 de Março de 2007

| Quarta-feira 3
ExpressodoPinhal

Ministro da
Saúde quer
encerrar SAP
de Oleiros

As medidas do ministro da
Saúde, Correia de Campos, não
param de gerar polémica. De-
pois de encerrar algumas mater-
nidades, surge agora mais uma
machadada: a lista dos 55 Ser-
viços de Atendimento Permanen-
te dos Centros de Saúde (SAP)
com ordem para fechar.

A região Centro é a mais
afectada por esta medida, per-
dendo 35 serviços, um dos quais
é o SAP de Oleiros.

Pobre
Interior

As polémicas Pedras do ti
tular da pasta da Saúde não pa:
ram de gerar polé-mica, porque
muitas são tomadas por pesso-
as que não têm uma visão de
conjunto nem as
especificidades.

O interior do País, HEsde ni que

muitas. delas
inacabadas – para as pessoas

machadada final está agora a ser bia por este Go

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|Quarta-feira | 28 de paro de 2007

ADpinião

ExpressodoPinhal
EXPRESSO
DO PINHAL O conturbado ano de atestar a crise do nosso vivências quotidianas, re-
2006 que terminou há pou- país, está o relatório dos correndo constantemente
Magnus Pinus – Edi- co tempo mas, infelizmen- BANCOS ao afirmarem que ao uso do “cartão de crédi-

te, com ele, não acabaram há um saldo de emprésti- to”, que mais cedo ou mais

ções de Jornais, Lda.
os grandes problemas quer mos de cobrança muito du- tarde, acabam por caírem

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO –

505.276.739 de Portugal quer do mun- vidosa no sector da habita- na banca rota…
do inteiro. ção, que é de cerca de “mil Deste modo, casais com
GERÊNCIA Mas no concerne ao nos- e trezentos mil milhões de baixos salários e, que de-
Carlos Lopes so país, este ano de 2007, euros”, assim como no veriam poupar algum di-
Teresa Aires também começou com sector do consumo, tam- nheiro, para fazer face às balh
grandes problemas para — bém é de algumas centenas adversidades que a vida às trabalharmos mais horas, a
DIRECTORA serem resolvidos. Será de milhões de euros; acres: vezes lhes oferece, prefe- findo rp

este melhor pior do que o centando ainda mais outros rem gozar o presente sem

Persa os D E) de 2006? Pelo menos a cri- na compra de automóveis, preocupações e, amanhã,

queza. Terceiro, não pode-
mos viver também, além

Edit se financeira e económica despesas com férias, etc., logo se verá o que irá acon- d ibilidad
FaSBr E) º 7310 continua a permanecer no etc, tecer! Enquanto aos novos Ga CER Rose a EE,
osé Gaspar (CP) n ) nosso país, apesar do go- Assim, esta situação gra- ricos, que enriqueceram tesjuto (elo (late [e taito
REDACTORES compararmo-nos com os

verno socialista mostrar-se ve de dívidas, tem-se acen- momentaneamente — esses
bastante optimista; afir- tuado nos últimos tempos, vivem uma vida nobre, com
mando que tudo está a em virtude de terem fecha- casa e carros de luxo, pos-
melhorar consideravelmen- do muitas fábricas e empre- — suindo também uma gran-
te; o que não corresponde sas, que atiram os seus de conta bancária, com par-
à realidade, uma vez que a empregados para o desem- te da mesma depositada
classe média portuguesa, prego, que passam a não num “offshore”, numa ilha
cada vez tem menos dinhei- poderem satisfazer as suas qualquer ou em instituições

países ricos como: a Alema-
nha, França, Suiça, Luxem-
burgo, etc., etc.

Cabe também ao actual
governo socialista (esque-
cer-se da maioria absoluta
que o elegeu), arregaçar as
mangas, trabalhar mais, fa-

José Gaspar

COLABORADORES

José Manuel Alves (Castelo
Branco), Susana Lourenço (Lis-
boa), Paulina Silva (Ferreira do
Zêzere), António J. Simões,

Bruno Lopes, Cátia Calado, Fá- ro na sua algibeira… amortizações mensais aos bancárias na Suiça.

tima Laranjeira, Francisco Pois, este grupo, nos últi- “Bancos, a fim de amorti- Apesar de sermos um larimenostegaber empre-
Grácio,Mário Jorge Sousa, / mos anos, tem visto o seu zarem a hipoteca da casa povo bastante pessimista, Ear bem até 2013, tanto os
Margarida Damas Moreira, grande poder de compra que compraram. mas por outro lado, somos jundospdagunião Europeia
Pedro Helder, Silvia Aires diminuir imenso e, Também há alguns portu- os mais gastadores da Como as remessas vindas

dos emigrantes, porque o
tempo de cometer erros
governativos, está a chegar
ao fim. E, se nos próximos
6 anos, não conseguirmos
dar o tal passo GIGANTE,
que todos anseiam — então,
nunca mais sairemos do
pântano onde nos encon-

consequentemente com gueses, com pouco ou ne- União Europeia, mesmo
grandes dificuldades, para nhum valor patrimonial, fa: | com o rendimento mais bai-
poder honrar os seus com: zendo vida de gente abas: xo per capita dos 15 paí-
promissos do dia a dia, bem tada, derivado aos emprés- ses comunitários!… Em face
como ainda alimentar a sua timos concedidos pelos disto, há premente neces-
família. bancos, para poderem go: sidade de mudança de

Em contrapartida, no zar férias no estrangeiro e mentalidades. Primeiro,
meio da população, existe comprar automóveis de começarmos já a poupar
uma classe, que ninguém — luxo. Com este procedimen- antes que seja tarde de-
sabe, como enriqueceu de to, apenas apresentam uma mais. Segundo, devemos tramos.

Alves, Tomás Simões.

COLABORADORES
DESPORTIVOS
Jorge Fernandes, Nuno Flor. |

| TRIBUNA DE OPINIÃO
Eduardo Patrício (Cernache do
Bonjardim); Rui B. Godinho

(Cernache do Bonjardim); ; 1 j i E i Manuel M. Esteves, 21/
Carlos Almeida (Vila de Rei); um dia para o outro!… Para imagem irreal das suas aproveitar mais o tempo e 02/2007 ,
Hélio Bernardo Lopes (Lisboa);
Luís Alexandre Costa (Lisboa);

Manuel M. Esteves (EUA). Desde que teve lugar o domínio da investigação
caso Casa Pia, com o susto criminal, criando ainda exi-
que criou a mil e um por gências técnicas que são,
este nosso País, que se as- de facto, impraticáveis, as-
sistiu à divulgação, feita por sim acabando por deitar
personalidades promovidas por terra todo um vasto tra-
por alguma da nossa comu- | balho de levantamento de

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Marta Gomes

REGISTO no ICS:
05-02-2001, sob o nº 123769

A VOZ À REG

EMPRESA nicação social, da ideia de indeterminações em torno A
JORNALISTICA: que o recurso à escuta de casos judiciais. Hélio Bernardo Lopes
— nº 223555 telefónica deve ser o último Por serem assim as coi- RRmaNasRaNanaRaaa EE
DEPÓSITO LEGAL: meio de trabalho em maté- sas, surgiu a novíssima dou-
161772/01 ria de investigação criminal. | trina de pedir a anulação cuta telefónica. Um facto ções.
AUTORIZAÇÃO CTT: nº 003 Trata-se de uma doutri- das escutas telefónicas re: que serve para mostrar a Nestes Estados já hoje se
– DE 00372001/DCI na absolutamente insusten- | alizadas, ainda que com importância desta recorre a outros meios de
de 09 – 02 – 2001 tável, dado que o tempo | autorização de um juiz, in- metodologia de investiga: escuta de conversação en-
— TIRAGEM: que hoje se vive se carac: vocando que quem devia cão criminal, para lá de sa: tre pessoas, desde que

2800 Exemplares (Fevereiro)
PREÇO UNITÁRIO:
0,75 euros (IVA incluído)

teriza por um alargamento — ter acompanhado imediata: her agora qual virá a sera — devidamente autorizados
do universo espacial e hu- mente a obtenção das mes: — gecisão final do Sistema de por um juiz, como é lógico.
mano onde a criminalidade | mas o não fez dessa manei: Justiça ao nível de quem É o que se passa com a es:

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: pode ter lugar, graças à ra, embora o nosso possa estar agora acusado cuta sobre as casas dos vi-
“Magnus Pinus – Ed. Jornais, Lda globalização, à doutrina ordenamento jurídico, tra: no processo. sados, ou com conversas.
IMPRESSÃO: Shengan e às novas tando-se de um conceito q que importa aqui sali- entre os mesmos, no domí-

Beirastexto – edeaa oa SA tecnologias, colocadas ao quase-primitivo, não possa entar é o carácter nio público, através de mi-

alcance de quem possa ad- — definir o que se entende por gicotómico da situação: com — crofones direcionais. De res-
quiri-las, e até de um modo | acompanhamento imedia: aquela dezena e meia milhar to, a doutrina minimalista
fortemente incontrolável. to. Em todo o caso, sabe- qe horas de escuta, bem ou que se vem tentando fazer
De resto, não é por outra se o que quer dizer, embo: maj, foi possível efectuarum — passar na sociedade portu-
razão que os Estados Uni. ra se possa retorquir que a conjunto de acusações; sem — guesa, a ser plenamente
dos mantêm a Agência Na: situação concreta que Se 43] meio, tudo teria morrido seguida, acabaria por
cional de Segurança, com — tem pela frente violou o re: por aqui. Ou seja: a escuta — inviabilizar toda e qualquer
capacidade para captar e — quisito legalmente estipula: — telefónica é o principal meio — investigação criminal, assim

PROPRIEDADE:
nu dições de

analisar qualquer sinal do. : de investigação criminal nos maximalizando a paralisia
electromagnético que pos- Ora, há uns dias atrás, —diasde hoje. É assimemto: que de há muito se insta-
sa percorrer o espaço. em torno do caso Apito dos os países do Mundo, lou entre nós, onde tudo

Para além da incorrecção Dourado, o juiz Pedro muito em particular nos acaba sempre por ser
daquela doutrina, as recen- Miguel Vieira explicou, ao mais desenvolvidos e onde nada. Ou antes, quase
tes modificações ao nível | nível do seu poder de deci- q Estado de Direito Demo: nada.
processual penal vão ainda são, que esta só foi possí. crático está mais implanta-
no sentido de limitar o re- — vel graças à existência das go e possui maiores tradi-
curso à escuta telefónicano | dezasseis mil horas de es-

Os artigos de Opinião – incluindo os remetidos por e-mail – devem sempre indicar o nome, morada e um
contacto telefónico do autor. O “Expresso do Pinhal” reserva-se o direito de seleccionar os textos e fazer
a sua publicação consoante a sua pertinência e actualidade. Não se devolvem os originais dos textos não
solicitados nem se presta informação postal ou telefónica sobre eles. Os textos publicados são da inteira
responsabilidade dos seus autores e não vinculam o Expresso do Pinhal. f

Endereço correio electrónico: expressodopinhal(Ogmail.com

CARTAS À DIRECTORADIRECTORA

 

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o CERNACHE DO BONJARDIM

)pinião

28 de Março de 2007

FALTA DE IDEAIS

Aqui há tempos o Presidente
da concelhia do partido político
CDS ao que com muito orgulho
também pertenço desde o primei-
ro dia, dizia num artigo de opi-
nião no jornal da Comarca da
Sertã que havia falta de ideias.
Na medida em que o CDS é um
partido democrático e livre, per-
mita-me meu caro amigo que dis-
corde publicamente da afirmação,
porque ideias, não faltam. Basta
consultar os folhetos de propagan-
da das últimas eleições autár-qui-
cas, para verificar que são tantas
as ideias e as promessas que se
fizeram para conseguirem os vo-
tos que já passaram à história
sem que a maior parte dos elei-
tores dessem por isso.

O que falta são ideais e por essa
razão é que estamos a voltar a
passo de caranguejo e sem dar
por isso ao tempo da Idade Mé-
dia, à escravatura, ao fascismo, à
inquisição e cada vez mais ao
egocentrismo.

Já que estamos a falar em
ideias vou procurar expor mais
uma boa ideia para Cernache do
Bonjardim. Podem ter a certeza
que se não a conseguirmos por
em prática no nosso concelho, que
esta não cai em saco roto.

Centro de
Ciência Viva
À instalação de um centro de

Ciência Viva, projecto de divulga-
ção cientifica e tecnológica para

promoção da cultura e que será’

pioneiro nas áreas de gestão flo-
restal, agricultura desenvolvimen-
to rural e tecnologias industriais
faz todo o sentido como espaço

SEMINÁRIO DAS MISSÕES, EM CERNACHE DO BONJARDIM

PES

de estudo e investigação tendo
em vista o desenvolvimento regi-
onal de uma zona do interior como
se está a transformar o concelho
da Sertã, e uma vez que já exis-
tem no nosso País 14 Centros de
Ciência Viva em funcionamento.
O primeiro passo, sobre ensino
e cultura já foi dado sobretudo na
área da arte e pintura com o
projecto da escola de pintura Túlio
Vitorino apoiado pela Câmara
Municipal, no tempo do Prof. José
Carreto. E este projecto de um

Rui Biscaia Godinho

Centro de Ciência Viva, pode mui-
to bem ser a continuação daque-
le projecto envolvendo o Institu-
to Politécnico de Santarém na es-
pecialidade de Desenvolvimento
Rural, a Universidade de Coimbra
na área de investigação industri-
al sobre madeira de pinho e
eucalipto, que envolve áreas
como industrias de mobiliário, ce-
lulose e derivados, industrias de
provenientes de serraduras, ener-
gias renováveis, óleos e resinas,
conservas de frutos, plantas me-
dicinais, etc, por forma a contri-
buir para a percepção positiva do
público face a uma moderna
tecnologia de industrias derivadas
da agricultura e floresta.

Num espaço como este de Ci-
ência Viva, os estudantes e a po-
pulação em geral têm a oportuni-
dade de contactar com a cultura
científica contemporânea através
de experiências, conferências, vi-
sitas de estudo guiadas, estágios
para alunos do ensino secundário
e superior.

Neste local de estudo faz-se
também investigação de solos,
clima, recursos hídrico
fitossanidade, insectos, viroses,
fungos, análises de terras, vinhos,
azeites, águas, etc., etc.

O plano de actividades destes

Intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Sardoal,
Fernando Moleirinho, na Reunião do Executivo Municipal, em 20 de
Março de 2007, sobre comunicado do PS/Sardoal relativo à situa-
ção na empresa “Sarplás”.

Relativamente a um comunica-
do do PS/Sardoal, sem data, so-
bre a situação vivida na empresa
“Sarplás”, manifesto a mais pro-
funda indignação e veemente re-
púdio pela forma oportunista,
demagógica e hipócrita, como os
responsáveis daquele partido
abordam o drama social das fa-
mílias que ali laboram e que vêem
o seu futuro ameaçado pela pos-
sibilidade de insolvência da uni-
dade industrial em questão.

Os responsáveis do PS/ Sardoal
estão a valer-se das angústias e
expectativas desses trabalhado-
res para fazerem política rastei-
ra e sem honra. Deveriam ter ver-
gonha na cara!

O texto em causa, que foi escri-

to à distância, configúra um evi-
dente exercício de palração, pró-
prio de quem não tem — nem nun-
ca mostrou ter — ideias próprias
para o Concelho de Sardoal, ser-

vindo-se da táctica do “bota abai-
xo” para esconder a sua visível
incapacidade e ignorância.

É lamentável e impróprio da
dignidade dos titulares de cargos
políticos e da ética democrática,
responsabilizar a Câmara Munici-
pal de Sardoal pelos cambiantes
deste processo.

Pergunto:

– Deveria a Câmara Municipal
de Sardoal intrometer-se nos as-
suntos de gestão de uma empre-
sa privada? Seria isso legitimo?
Seria isso legal?

– Será a Câmara Municipal de
Sardoal responsável pelo encer-
ramento de empresas que se ve-
rifica em todo o país? Não será

“essa situação o resultado das

“medíocres políticas económicas

levadas a efeito pelo Governo PS?
* – Será que, quando em Julho de
1985, a então “Sardan” (que ocu-
pava as instalações da agora

“Sarplás”) encerrou a sua produ-
ção, com 18 meses de salários em
atraso aos seus trabalhadores, a
Câmara Municipal de Sardoal,
então gerida pelo PS, foi respon-
sável?

– Porque será que as maiores
crises que assolam aquela empre-
sa (no passado “Sardan” e agora
“Sarplás”) se verificam sempre na
vigência de um Governo PS? Será
isso simples coincidência?

Os actuais responsáveis do PS/
Sardoal, para além de pequenos
oportunistas são também
seguidistas sem escrúpulos e co-
piam as ideias dos outros porque
não têm capacidade para criarem
as suas próprias alternativas. O
seu vazio ideológico é
paradigmático da postura que
têm seguido no Sardoal.

“A solução que “propõem”
(Programas Ocupacionais) foi
aquela que eu próprio avancei,

em tempo útil e muito antes des-
tes senhores terem conhecimen-
to da situação concreta vivida
na referida empresa. Dela dei
conta ao administrador da
“Sarplás”, dela dei conta ao Go-
verno Civil de Santarém, dela dei
conta aos representantes sindi-
cais dos trabalhadores, dela dei
conta em reunião de Câmara (em
7/03/07) e dela dei conta à ge-
neralidade dos órgãos de comu-
nicação social que me conta-
ctaram para o efeito.

Mas, curiosamente, na última
reunião de Câmara os vereado-
res do PS contestaram esta solu-
ção. Em que ficamos? Será que
estes senhores nem entre eles se
entendem? Pobres políticos estes,
que vão a reboque das soluções
que outros pensam e propõem!…

Os actuais responsáveis do PS/
Sardoal já mostraram que não
querem servir o Sardoal, mas sim

| Quarta-feira Ea

ExpressodoPinhal

centros apoiados pelo Ministério
da Ciência e Tecnologia e Ensino
Superior de acordo com o progra-
ma operacional ciência e inovação
2010 e FEDER, e sobre a Direcção
da Drº Dona Rosália Sá Vargas,
tem uma direcção autónoma, com
um representante da Agência
Nacional para a Cultura nomea-
damente a Ciência Viva um re-
presentante da Câmara Munici-
pal, um do IP de Santarém, um
da U. de Coimbra, um do Semi-
nário das Missões, outro da Es-
cola de Pintura Túlio Vitorino, do
Instituto Vaz Serra e do Pinus
Verde. Lógica e naturalmente que
seria necessário uma parceria
activa entre estas instituições e o
respectivo projecto de acordo
com o regulamento da medida
V.6 sobre Promoção e divulgação
cientifica e tecnológica, trabalho
que a empresa Wide Derams com
a colaboração das entidades en-
volvidas, não tem dificuldade em
elaborar.

Nota: A ideia é muito boa, mas,
pouco interessa, o que interessa
é pô-las em prática. Como fez o
nosso amigo Bastinho e o seu ilus-
tre afilhado com os Bombeiros de
Cernache do Bonjardim e o Sr.
José Augusto e outros com a Cai-
xa de Crédito Agrícola.

Fernando Moleirinho

servir-se do Sardoal para atingi-
rem fins pessoais. Não merecem
o meu respeito nem a credi-
bilidade dos sardoalenses. Muito
menos merecem ser levados a
sério por aqueles que são agora
confrontadas pelo espectro do
desemprego! a

A Câmara Municipal de Sardoal,
no âmbito das suas competênci-
as legais e institucionais, tudo
fará para acompanhar este pro-
cesso, manifestando sempre a
maior lealdade, disponibilidade e
abertura para ser parceira das
respectivas estruturas da Admi-
nistração Central em todos os
esforços que, de algum modo,
possam ser efectuados para mi-
norar o drama das famílias atin-
gidas por esta situação.

 

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6 Quarta-feira | 28 de Março de 2007

ExpressodoPinhal

Zona do eucaliptal

No início da década dos anos
oitenta surgiu a denominação
“Zona do Pinhal” que abrangia o
Concelho da Sertã e vários con-
celhos limítrofes. O nome tinha um
certo impacto a nível nacional
porque abrangia a maior mancha
de pinheiro bravo, contínua e
particular da Europa.

Sempre se ouviu falar várias
palavras de ordem no sentido de
protegermos a floresta mas nun-
ca existiu uma cultura florestal
das populações, nem dos gover-
nos, a carta de ocupação de solo
é muito antiga e a organização de
produtores florestais nunca vigo-
rou. O tempo passou e tudo o fogo
levou.

Após a tragédia continuamos
na mesma, os projectos “Acção 6
— Apoio à Prevenção de Risco Pro-
vocados por Agentes Bióticos e
Abióticos”, “Agris” e outros não
são aprovados pelo governo, ape-
sar de serem anunciados com
pompa e circunstância. O Plano
de Defesa da Floresta é quase
uma miragem, deveria existir uma
política florestal de limpeza de
matas, bons acessos, fiscalização,
informação e punição dos incen-
diários.

Como nada disto existe, assis-
timos impávidos e serenos à mo-
vimentação de terras em áreas
ardidas, onde existiam pinheiros
vão ser plantados eucaliptos. Se
esta situação se mantiver, a cur-
to prazo, toda a zona de pinhal
será transformada em área de
eucaliptal, o que será daqui a
poucos anos, um problema grave
a todos os níveis, quer da falta
de água, quer ambiental, quer de
difícil combate em caso de incên-
dios, quer em termos económicos
porque deixa de existir madeira
de pinho e seremos forçados a
importar, tal como acontece nos
dias de hoje.

Há que tomar medidas urgen-
tes, não plantar mais eucaliptos,
não deixaremos vingar a
eucaliptalização, os nossos filhos
e os nossos netos um dia não nos
vão perdoar se não forem toma-
das medidas no sentido de tra-
var esta epidemia que está a alas-
trar no concelho da Sertã.

Esperamos ansiosamente que
as ZIF’S dêem os primeiros pas-
sos, cuja criação tem a ver com a
prevenção dos fogos florestais,
porque apesar da grande tragé-
dia dos incêndios dos últimos

anos, o poder central ainda não
“acordou” para a realidade da
desertificação do mundo rural que
é considerada a primeira causa
para este flagelo que atinge a
nossa região e o nosso país to-
dos os anos.

Caso contrário nos próximos
anos, vamos pertencer à “ZONA
DO EUCALIPTAL”, a desertifica-
ção vai atingir níveis elevadís-
simos porque ninguém vai querer
morar na Zona do Eucaliptal, mas
sim na Zona do Litoral.

Diamantino Pires Calado Pina

exercício de 2006.

COOPERATIVA AGRÍCOLA DO ZÊZERE C.R.L.

FAX. 274 802 709

MILHEIRÓS – 6100-293 CERNACHE DO BONJARDIM

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL

De acordo com o Art.º 29 dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária para reunir, na sede da
Cooperativa, no dia 21/04/2007, pelas 18 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:
1.º . Apreciação e votação do Relatório de Contas e respectivo Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao

2.º – Apreciação e votação do Plano de Actividades e Orçamento para 2007.

3.º – Outros assuntos de Interesse para a Cooperativa Agrícola do Zêzere.

Se à hora marcada não se verificar número de presenças previsto no Art.º 30, a Assembleia terá início
uma hora depois com qualquer número de Cooperantes.
Cernache do Bonjardim, 19 de Março de 2007

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Diamantino Pires Calado Pina

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28/03/07, anúncio nº 1732)

Avaliação Imobiliária

Antes de fazer partilhas ou vender os seus bens imobiliários
consulte uma opinião profissional especializada.

Perito Avaliador imobiliário
Eng.º Ricardo J. C. Rodrigues
Telm. 962984420 E-mail: rodriguesrjc(Dyahoo.com

Membro certificado nº 244 Ordem dos Avaliadores – Associação Nacional de Avaliadores Imobiliários

as Ss ociedade

= Madeirã

Grupo de Amigos
em Assembleia Geral

Na sede do Grupo de Amigos
da Freguesia de Madeirã, realiza-
se pelas 20 horas do próximo dia
31 do corrente mês, a Assem-
bleia-geral Ordinária de associa-
dos, da Ordem de Trabalhos cons-

| ta:

– Apreciar e votar o Relatório e
Contas, apresentado pela
Direcção relativo ao exercício de

2006, bem como o Parecer do
Conselho Fiscal;

– Plano da Actividades para o
corrente ano;

– Eleição dos Órgãos Sociais
para o triénio: 2007, 2008 e
2009;

– Outros assuntos de interesse
associativo.

Aniversário

Fundado em 21-05-1944, o
G.A.EM. uma Associação Regio-
nalista das mais antigas da re-
gião, comemora em Maio a pas-
sagem do seu 63-º aniversário da
sua existência.

Madeirã passou a sede de fre-

guesia em 1732. Não tinha Igreja
Matriz, ao tempo o pároco teve
de socorrer-se da Capela de São
Mateus que já existia, o que pro-
va ser povoação muito mais anti-
ga, está comemorando 275 anos
como freguesia.

“Os Pródigos” –
Jovens da Madeirã

Fundada em 16/11/2005 por
Jovens da freguesia, desenvolve-
ram durante alguns anos
actividades mais viradas para a
camada juvenil, dado que à me-
dida que iam terminado as obri-
gações escolares na sua área de
residência, muitos deles tiveram
necessidade de se ausentar, uns
para frequentar cursos profissio-
nais ou universitários, outros po-
rem, procurando melhor qualida-
de de vida por outras localidades,
assim a Associação teve uma épo-
ca de menos actividade. Eis que
surge agora alguns jovens com

vontade de reactivar este ainda
jovem grupo. Em 2006 em
Assembleia-geral, foram eleitos os
actuais Órgãos Sociais e iniciaram
algumas actividades. Como no
ano transacto a Escola do ensino
básico encerrou definitivamente,
dado que o edifício ficou vago, o
mesmo foi cedido pela Câmara
Municipal ficando ai instalada a
sede desta jovem Associação,
Necessitando no entanto, algu-
mas obras de beneficiação, que
certamente terão o apoio da Jun-
ta de Freguesia.

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Em pede? Destaque
E ;

o Mação

Zona de Demonstração de boas práticas florestais

E SEE

28 de Março de 2007

IQuartafeira/ 7

ExpressodoPinhal

Dia Mundial da Árvore celebrado de forma diferente

A Câmara Municipal de Mação
já está a intervencionar a Zona de
Demonstração do Alto da
Caldeirinha, aquela que é a pri-
meira área de demonstração de
boas práticas florestais do Con-
celho. Trata-se de uma área de
45.76 hectares — denominada de
zona de demonstração – onde
está a ser executado um conjun-
to de acções e práticas florestais,
com o intuito de sensibilizar a
população para a necessidade
imperiosa de intervir na floresta
e protegê-la contra os incêndios.

Numa altura em que se come-
mora o Dia Mundial da Árvore, a
autarquia de Mação mostra as-
sim, numa acção pioneira no País,
formas de intervenção para a
gestão e ordenamento mais ade-
quados da floresta.

A Floresta no Con-
celho de Mação

Ao longo do último século, o
concelho de Mação, sofreu alte-
rações profundas no que diz res-
peito à ocupação do território,
tendo a floresta invadido todo o
território, de forma desordenada,
regenerando após cada ciclo de
incêndios, sem ser acompanhada
de qualquer acção de gestão. Ain-
da assim, assume um papel de
extrema importância, sendo po-
tencialmente a maior fonte de cri-
ação de riqueza, motor de desen-
volvimento económico e pilar de
sustentabilidade do território.

Existem, no entanto, diversos
factores que a condicionam forte-
mente e inviabilizam a sua
sustentabilidade. O Concelho in-
sere-se numa zona de minifúndio
, onde existe um distanciamento
entre os donos da terra e a terra
(comum na maioria das situa-
ções), uma mentalidade individu-
alista, um envelhecimento da po-
pulação e uma recorrência de in-
cêndios florestais nas últimas dé-
cadas .

A excessiva ocupação florestal
, a elevada combustibilidade das
essências florestais presentes —
pinheiro bravo e eucalipto, asso-
ciada a uma ausência de condu-
ção dos povoamentos e à dificul-
dade de implantar infra-estrutu-
ras de combate e contenção de
incêndios nesta região de
minifúndio, condições estas alia-
das a zonas muito declivosas, tor-
naram o Concelho de Mação num
alvo fácil para a progressão dos
incêndios florestais.

Torna-se clara a necessidade de
inverter o rumo de intervenção na
nossa floresta de uma MUDANÇA
efectiva na gestão das áreas flo-
restais, que substitua o actual
cenário de abandono, por práti-
cas baseadas num planeamento

e um ordenamento florestal efica-
zes, que consiga conviver com as
características mediterrânicas do
clima do concelho.

Por forma a sensibilizar os
proprietários florestais do Con-
celho de Mação e demonstrar
quais as intervenções mais ur-
gentes a realizar nas áreas flo-
restais, a Autarquia de Mação
resolveu realizar um conjunto de
acções e práticas florestais
numa área de 45.76 hectares.
Esta área denominada de ZONA
DE DEMONSTRAÇÃO DO ALTO
DA CALDEIRINHA, constitui a
primeira de várias áreas do
Concelho onde se pretende pôr
em prática iniciativas deste
género que possam sensibilizar
a população para a necessida-
de imperiosa de intervir na flo-
resta e protegê-la contra os in-
cêndios.

A Zona de Demonstração é,
actualmente, ocupada por um
coberto vegetal com elevada
combustibilidade, dominado
pelo Pinheiro bravo, que alter-
na com zonas de matos. À exces-
siva ocupação florestal, que se
dispõe de uma forma contínua,
é o resultado da regeneração
posterior ao incêndio de 2003,
na qual não houve qualquer con-

dução dos povoamentos exis-
tentes. Estas características tra-
duzem, em grande parte, a rea-
lidade dos prédios rústicos do
Concelho de Mação, na sua mai-
oria, vetados ao abandono, e em
que a ausência de gestão os tor-
na facilmente vulneráveis aos
incêndios florestais que, fre-
quentemente, assolam o Conce-
lho. Torna-se, por isso, neces-
sário reduzir a densidade exces-
siva de árvores, promovendo, o
crescimento e desenvolvimento
das restantes e, simultaneamen-
te, a descontinuidade do com-
bustível.

Estes 50 prédios rústicos que
ilustram, em grande parte, a es-
trutura minifundiária e fragmenta-
da da propriedade florestal do
Concelho, foram encarados como
uma única propriedade e as in-
tervenções planeadas como se de
uma unidade de gestão florestal
se tratasse. Só assim foi possível
reduzir os custos das interven-
ções e viabilizar, economicamen-
te, o processo. Esta acção de
sensibilização pretende exempli-
ficar o tipo de operações flores-
tais e os ganhos que delas pode-
rão advir através da implemen-
tação de ZIF (Zonas de Interven-
ção Florestal), regulamentadas
pelo Decreto Lei 127/2005 de 5

de Agosto, e que se espera vi-
rem a constituir o principal instru-
mento de apoio à floresta.

A área de demonstração, per-
tence a cerca de 40 proprietári-
os do Concelho de Mação que,
partilhando a preocupação mani-
festada pela Autarquia e pelas
Associações locais de Proprietá-
rios Florestais, decidiram aderir a
esta iniciativa, cedendo os seus
terrenos para que neles se possa
demonstrar como se pode e deve
intervir, numa das maiores rique-
zas do Concelho de Mação — A
FLORESTA.

Objectivo estratégico: Sensibi-
lizar os proprietários para a
sustentabilidade dos espaços flo-
restais, com função de produção,
através de acções que visem o
ordenamento e a gestão florestal.

Objectivos operacionais:

— Implementar programas de re-

dução de combustíveis, promo-
vendo a descontinuidade das zo-
nas florestais e, consequente-men-
te, reduzir o risco de incêndio

— Reduzir a densidade excessi-
va de árvores, promovendo o
crescimento e o bom desenvolvi-
mento das restantes que consti-
tuirão as árvores de futuro

— Reflorestar áreas em que a
cobertura vegetal é ausente

; LEO PpiTa Eai ate (01719) VA

ba

Acções:

— Criar e manter redes de fai-
xas de gestão de combustível, in-
tervindo prioritariamente nas zo-
nas com maior vulnerabilidade aos
incêndios

— Implementar infra-estruturas
da rede viária e divisional que fa-
cilitem as operações de explora-
ção florestal e, simultaneamente,
permitam uma melhor defesa dos
povoamentos contra os incêndi-
os

— Promover a implementação
de mosaicos de parcelas de ges-
tão de combustível

— Reduzir a densidade de árvo-
res onde a cobertura florestal é
excessiva, promovendo o cresci-
mento e o desenvolvimento do
povoamento jovem, ao eliminar a
concorrência pela luz, espaço e
nutrientes

— Promover acções de
reflorestação, garantindo a cober-
tura de zonas onde esta é
inexistente.

Toe

Que cada um aprenda e con-
tribua para a preservação das
zonas verdes. Esta depende de
nós e só nós podemos salvá-la.
Para tal há que elevar a nossa
instrução florestal e tomar cons-
ciência da necessidade de a proteger.

 

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8 |Quarta-feira | 28 de Março de 2007
ExpressodoPinhal SRS

PROENÇA

Dia Mundial da Floresta festejado

com actividades ao ar livre

O Centro de Ciência Viva de
Proença-a-Nova foi o local
escolhido para as comemo-
rações concelhias do Dia
Mundial da Floresta.

Com muita energia e boa disposição mais
de 400 crianças do Primeiro Ciclo e Jar-
dins-de-infância de todo o concelho parti-
ciparam nas várias actividades especial-
mente preparadas para este dia.

Neste que foi também o primeiro dia de
Primavera as actividades ao ar livre não
podiam faltar e todas as crianças puderam
plantar uma árvore, pintar uma t’shirt ao
seu gosto, fazer ginástica, assistir a uma
pequena peça de teatro sobre a floresta e
participar na construção de uma escultu-
ra. Tiveram ainda a oportunidade de visi-
tar as instalações do Centro de Ciência Viva,
onde esteve patente uma exposição de
vários trabalhos realizados pelas várias

eus

Engomamos à peça

Arranjo de roupa

CONTACTO: 967 176 454
na Rua Cândido dos Reis, 100-A
6100-746 Sertã

Artesanato Regional

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Recolha e entrega gratuita ao domicílio

Telef. 274604134

escolas do concelho, com o tema da flores-
ta.

No final desta manhã cansativa mas mui-
to divertida, crianças e professores
recarregaram as energias com um almoço
ao ar livre.

A organização deste dia comemorativo
esteve a cargo do Município de Proença-
a-Nova, com a colaboração do Centro de
Ciência Viva da Floresta e da Associação
de Produtores Florestais de Proença-a-
Nova.

ACESSO AO ENSINO
SUPERIOR

Concurso
Maiores
de 23 anos

À semelhança do ano anterior, o IPCB
abriu novamente o concurso para as pro-
vas destinadas a avaliar a capacidade para
a frequência do ensino superior dos maio-
res de 23 anos.

A inscrição nas provas decorre de 1 a
31 de Março de 2007 e deverá ser
efectuada directamente na Escola onde
funciona o curso que se pretende frequen-
tar.

Podem inscrever-se para a realização das
provas, todos aqueles que tenham com:
pletado 23 anos até 31 de Dezembro de
2006 e que tenham ou não concluído o
ensino secundário.

Mini-Curso
de Produção de
suínos ao ar livre

A Escola Superior Agrária / IPCB
vai promover, no próximo dia 31 de
Março, um mini-curso de produção
de suínos ao ar livre destinado aos

| | |produtores de suínos e potenciais

produtores, assim como a todos os
que praticam agricultura de lazer. A
formação será dada pelas docentes
Conceição Marinho e Sandra Dias e
tem como objectivos a caracteriza-
ção do sistema de produção de suí-
nos ao ar livre e as suas poten-
cialidades para a região do interior.
O conteúdo programático da forma-
ção incide sobre o maneio alimentar,
maneio reprodutivo, instalações e
equipamentos, mão-de-obra, e legis-
lação que envolve a produção de su-
ínos ao ar livre,

Recorde-se que depois dos Cursos

| |de Poda das fruteiras e do Olival, os

novos cursos de fim-de-semana da
ESA são dirigidos a todos os que se
dedicam à criação de animais. Os
mini-cursos de formação em produ-
ção animal, são acções dirigidas aos
criadores, técnicos, tratadores de
animais e aos que praticam a peque-
na agricultura ou a agricultura de
lazer e que pretendem melhorar os
conhecimentos sobre o maneio de
animais.

Os mini-cursos têm como principal
objectivo a aprendizagem de técni-
cas que ajudarão a melhorar o
maneio dos animais existentes na
exploração, sendo cursos com gran:
de componente prática, isto é,
aprender fazendo.

Os cursos, que estão estruturados
em 8 módulos – Maneio de Equinos,
Maneio de Coelhos, Maneio de Ovi-
nos de Leite, Animais de Companhia,
Reprodução de Bovinos de Leite,
Maneio de bovinos de leite, Alimen-
tação em Bovinos de Leite- com uma
duração que varia entre 4 e 8 horas,
serão realizados na ESA – Quinta da
Sr.? de Mércules, em alguns Sábados
entre Fevereiro e Outubro de 2007.

s inscrições terminam na semana
anterior à realização de cada módulo.
O preço de inscrição em cada módulo
é de 25 euros.

Secretariado dos Cursos: Eng.
Sandra Dias e António Galvão

Escola Superior Agrária

Quinta da Sr? de Mércules, Apar-
tado 119

6001-909 Castelo Branco
‘Telefone:272 33 99 00 – Extensão:
4472 – Fax: 272 33 99 01
Correio: sandraDesa.ipcb.pt

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o SERTÃ

O secretário de Estado do De-
senvolvimento Rural e das Flores-
tas, Rui Nobre Guedes, visitou a
sertã onde participou nas acções
promovidas pela autarquia e in-
tegradas na Semana da Floresta.

Na Casa da Cultura, José Paulo
Farinha, presidente da autarquia,
começou por frisar que no conce-
lho e na região há um saber acu-
mulado ao longo de décadas so-
bre a floresta, em torno da qual
se encontram estruturadas vári-
as actividades económicas.

Acrescentou que desde que
assumiu os destinos do concelho,
a estratégia tem passado “pela
incorporação de actividades de
maior valor acrescentado, através
da estruturação de um conjunto
de actividades com uma forte
componente de inovação.

Esta estratégia pretende, por
um lado, criar formas de coope-
ração e diálogo entre todas as
empresas existentes, mas, igual-
mente, fixar na região outras
actividades ligadas á fileira flores-
tal, que estabeleçam formas de
colaboração e cooperação com as
empresas existentes e contribu-
am para a densificação da rede
de actividades florestais, nomea-
damente em áreas de maior in-
corporação de conhecimento, de
tecnologia e de inovação,m tenco
como objectivos centrais melho-
rar a eficiência e viabilidade das
empresas da fileira já existentes,
desenvolver novas oportunidades
de mercado, produzir energia a
partir dos subprodutos da madei-
ra, aplicar o conhecimento, ciên-
cia, inovação e espírito empresa-
rial à sustentabilidade e compe-
titividade da floresta”.

Acrescentou o autarca que ou-
tros objectivos passam por
potenciar a criação e o desenvol-
vimento de novas micro e peque-
nas empresas ligadas aos
sectores da floresta, ao ambien-

Destaque

Concelho vai ter Campus
Floresta Interactiva

te e à informação e conhecimen-
to; o estabelecimento de eleva-
dos padrões de cuidado nas flo-
restas com acesso público; o de-
senvolvimento de soluções inova-
doras, a partir da experiência, em
especial da segmentação da pro-
priedade e dos incêdios e a
capatação de investimento es-
trangeiro direccionado para os
bens florestais.

O presidente da Câmara salien-.

tou que o lançamento desta es-
tratégia iniciou-se com a estrutu-
ração e subsequente concretiza-
ção de um conjunto de cinco inici-
ativas que pretende por em prá-
tica e que passa pelo lançamento
de uma acção piloto “Gestão Flo-
restal Sustentável”, ou seja,
implementar um exemplo de-
monstrativo de gestão florestal

sustentável, apoiada em inventá-
rio florestal e modelos de cresci-

mento, produção e certificação, .

bem como das potencialidades
económicas, culturais e ambien-
tais da valorização da floresta jun-
to dos proprietários florestais.

Uma outra medida passa pelo
lançamento de um Fundo Flores-
tal com a criação de um activo
autónomo constituído por bens
florestais, designadamente povo-
amentos de árvores com valor
económico, financiado com recur-
so ao mercado de capitais inter-
nacional.

Outro projecto passa pela cria-
ção de um “Campus Floresta
Interactiva” a desenvolver em
espaços florestais públicos e pri-
vados, dentro e fora do municí-
pio da Sertã, conjungandoa com-

ponente de interpretação e
visualização no meio natural e real
com uma componente de simula-
ção virtual assim como a criação
de uma Rede de Municípios com
floresta que coopere e partilhe de
experiências e conhecimento en-
tre territórios com floresta e o
aproveitamento energético da
biomassa florestal.

Por sua vez, o secretário de
Estado falou da importância das
centrais de biomassa e dos cami-
nhos para incentivar os agriculto-
res a preservar e dinamizar a
floresta.A terminar, através das
crianças ali presentes, enviou uma
mensagem para que os jovens
sejam sensibilizados para a defe-
sa da floresta, pois podem ser
instrumentos de influência positi-
va junto dos mais velhos.

“Liberty Seguros” promove acção de
sensibilização na Alameda da Carvalha

A “Liberty Seguros”, uma
companhaia de origem ame-
ricana que está a operar em
Portugal há três anos, através
do gerente da sua agência em
Castelo Branco, esteve na Ala-
meda da Carvalha onde pro-
moveu uma acção de sensibi-
lização junto das crianças que
frequentam estabelecimentos
do 1º Ciclo.

Para o responsável, a inici-
ativa insere-se na política so-
cial da companhia de modo a
alertar as camadas mais jo-
vens para a importância da

reflorestação do País.

Esta iniciativa não se cir-
cunscreveu ao concelho da
Sertã. A mesma foi implemen-
tada em todos os locais onde
a empresa “Liberty” está pre-
sente com escritórios.

No caso do distrito de Cas-
telo Branco, este ano foi es-
colhido o concelho da Sertã
onde, com o apoio da Câma-
ra Municipal, foi escolhido o
local para proceder à planta-
ção de uma árvore que se
enquadre nas existentes no
local.

28 de Março de 2007

| Quarta-feira |

ExpressodoPinhal

“OS VERDES” CELEBRAM
DIA MUNDIAL DA
FLORESTA COM

DISCUSSÃO DE PROJECTO-
LEI DE DEFESA DOS

CARVALHOS NA AR

“Os Verdes” relembram que,
para assinalar este dia em 2006,
anunciaram a entrega na
Assembleia da República de um
Projecto de Lei que “Estabelece
Medidas de Protecção aos Car-
valhos e outras Espécies Autóc-
tones da Flora Portuguesa”.

Com este Projecto de Lei, “Os
Verdes” pretendem consagrar
um estatuto mínimo de protec-
ção às principais espécies de
porte arbustivo e arbóreo da flo-
ra característica dos ecossis-te-
mas naturais tradicionais portu-
gueses, entre as quais se desta-
cam os vários tipos de carvalhos
existentes no nosso país e cuja
mancha se apresenta cada vez
mais diminuta em virtude de não
existir legislação que cabalmen-
te responda ao desafio de pro-
teger aquele que é um patrimó-
nio de biodiversidade absoluta-
mente inestimável e insubsti-
tuível.

“Os Verdes” relembram neste
dia a necessidade fundamental
do Governo realizar investimen-
to e implementar medidas no
conhecimento da nossa floresta,
encontrando-se ainda por fazer
os respectivos inventário, carto-
grafia e cadastro actualizados,
sem os quais não é possível ge-
rir correctamente, adoptar polí-
ticas eficazes na defesa da Flo-
resta Nacional.

Para “Os Verdes” seria ainda
determinante que os Planos de
Ordenamento Florestal, a Estra-

tégia Nacional para as Florestas
e o Programa de Desenvolvimen-
to Rural não continuassem a
apostar, como fazem, nas gran-
des manchas de contínuo flores-
tal de espécies de crescimento
rápido e intensivo, como os
eucaliptais, que tanto têm con-
tribuído para o esgotamento de
solos e água, para a deser-
tificação e abandono rural, bem

como para agravar o flagelo dos
ogos florestais c que todos osanos

áreas protegidas.
Portugal RR políticas aso
planos que promovam | uma.
resta de usos múltiplos, não ape-
nas, enquanto geradora de ri-
queza e emprego, na sua com:
ponente económico-social, que
não se restrinja à, produção
lenhosa, mas tendo ainda |
sentes as importantes funções
desempenhadas pela floresta oa o

 

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O [Quarta-feira | 28 de Março de 2007

ExpressodoPinhal RR res

A VALNOR é a primeira empresa europeia dedicada à recolha e
tratamento de resíduos sólidos urbanos a implementar um sis-
tema integrado de gestão, obtendo a certifi-cação de conformi-
dade com as normas de Qualidade (ISO 9001:2000), Ambiente
(ISO 14001) e Segurança (OHSAS 18001) pela SGS ICS –
International Certification Services. É também a primeira em-
presa portuguesa do sector a conquistar a certificação EMAS

pelo seu Sistema de Gestão Ambiental.

O Sistema de Gestão Ambiental
da VALNOR foi certificado pelo
Instituto do Ambiente, sendo as-
sim a única empresa do sector a
obter esta certificação em Portu-
gal, a que junta o pioneirismo na
certificação da Qualidade, Ambi-
ente e Segurança, o que a torna
mesmo numa referência europeia
na sua área de actividade.

O Instituto do Ambiente, na
qualidade de Organismo Compe-
tente certificou que a VALNOR
tem implementado um Sistema
de Gestão Ambiental de acordo
com o regulamento (CE) nº 761/
2001, do Parlamento Europeu e
do Conselho, estando assim au-
torizada a utilizar o logótipo
EMAS.

A VALNOR além de se ter tor-
nado, em Março de 2004, a pri-
meira empresa do seu ramo de
actividade a obter a Certificação

da Qualidade, Ambiente e Segu-
rança pelas normas ISO 9001
(2000), ISO 14001 e OHSAS
18001 para todas as suas
actividades, é agora também a
primeira do sector a obter a
Certificação EMAS em Portugal.

Com mais este passo reafirma-
se o objectivo de a VALNOR ser
uma referência na promoção da
melhoria contínua do desempe-
nho ambiental da sua actividade,
a nível nacional e europeu, con-
tribuindo assim para o desenvol-
vimento sustentável da região em
que se insere.

Para o administrador-delegado

da empresa, Pinto Rodrigues,
esta nova certificação inscreve-se
“no que foi e é a política de qua-
lidade da VALNOR desde o início
das suas actividades em favor das
populações que serve” e “torna-
se ainda mais importante na
sequência da certificação
alcançada em 2004”, de tal
modo que a sua importância “ex
travasa a região, o país e dá mes-
mo à empresa uma dimensão de
referência europeia”.

O responsável admite que a
certificação EMAS “é o reconhe-
cimento de um trabalho, mas de
um trabalho que a VALNOR sem-
pre quis desenvolver para garan-
tir a sua credibilidade junto das
populações que reconhecem esta
empresa, e que é importante em
termos de desenvolvimento sus-
tentável para a região”. E há ain-
da que considerar que no futuro

esta certificação será elemento
de ponderação em situações de
concorrência relativamente com
outras empresas, como no que se
refere à candidatura a projectos.
Pinto Rodrigues lembra no en-
tanto que “falta-nos a Certificação
Social para termos a cereja em
cima do bolo, por isso o trabalho
ainda não acabou”, sendo que em
Maio decorrerá já a primeira au-
ditoria no âmbito dessa certifica-
ção na norma SA 8000.
Aquando da nossa última visi-
ta à VALNOR, já se encontrava
em construção a unidade de pro-
dução de Bio-diesel, que consiste

Entrevista

Toneladas

na transformação do óleo alimen-
tar pois sabe-se que estes afectam
os micro-organismos usados na
depuração das águas das ETAR’s,
impedindo a sua reciclagem.
Esta unidade representa um
investimento de cerca de 15 mi-
lhões de euros e a criação de pelo
menos 50 postos de trabalho.
Uma fábrica de compostos vai
também ser criada, com início no
próximo mês e conclusão em fi-
nais de 2008. O investimento é
de 14 milhões de euros e vai cri-
ar 40 postos de trabalho.
José Gaspar

OUTRAS NOTAS.

A VALNOR já está a receber
o plástico dos concelhos da
Raia-Pinhal que engloba Oleiros,
Sertã, Proença-a-Nova, Vila Ve-
lha de Ródão, Castelo Branco e
Idanha-a-Nova. Do concelho da
Sertã também já recebe o pa-
pel recolhido pela autarquia.

A Raia-Pinhal está em conver-
sações com a Valnor para se in-
tegrar nesta empresa, o que
pode ainda acontecer este ano
ou no início do próximo.

(Na próxima edição, outros dados da en-
trevista a Pinto Rodrigues).

[2004 2005 82006

A área de acção da
VALNOR engloba os 15 Mu-
nicípios do distrito de
Portalegre a que se junta-
ram os Concelhos de

Abrantes, Mação, Sardoal e |

Vila de Rei.
– O Centro de Valorização
da VALNOR localiza-se na

Herdade das Marras, no

ponto de confluência entre
os concelhos de Alter do
Chão, Avis e Fronteira.

Toneladas

jan | fev | mar | abr

mai | jun | jul | ago | set | out | nov | dez

14/154/ 145/2709

163/180/299/26D| BB |315/311 [257

22/181/240| BR

269 [317 |21/291| 25/2891 |26 | 198

EEE

897 [625 [732/83

650 [674 | 554 | 764 | EDB [747 [741 [700

[32004 012005 012006

 

@@@ 1 @@@

 

 

Ss ociedade

— ERES Sos E 2

Escolas com projecto pedagógico na Semana Santa

Capelas enfeitadas são

“passagem de testemunho entre gerações”

Sardoal mantém tradição única no país de
envolvimento popular no embelezamento
floral das capelas. Iniciatica conta também
com a participação de professores, alunos
e auxiliares do Agrupamento de Escolas.

A partir de Quinta-feira Santa
(5 de Abril), até Domingo de Pás-
coa (dia 8), o chão das Capelas
do Sardoal (S. Sebastião, Senhor
dos Remédios, Sant’Ana, Santa
Catarina, Nossa Senhora do
Carmo e Espírito Santo) e da lgre-
ja da Misericórdia, vai estar en-
feitado com tapetes feitos à base
de pétalas de flores e verduras
naturais, sendo completados com
acessórios e artefactos alusivos à
Semana Santa e Páscoa.

Tradição de envolvimento popu-
lar que se julga ser única (ou qua-
se única) no país, remonta a tem-
pos muito antigos, sabendo-se
que já existia no século XIX, altu-
ra em que atingiu momentos de
grande esplendor, factos confirma-
dos pela leitura dos jornais da
época.

As tarefas nas Capelas têm lu-
gar na noite de Quarta-feira e pro-
longam-se pela noite fora, envol-
vendo cristãos e não-cristãos,
agnósticos, não-praticantes, jo-
vens e gente de todas as idades.
As Capelas enfeitadas são um dos

“cartazes” mais importantes das
celebrações da Semana Santa e
Páscoa em Sardoal.

Neste âmbito, professores, alu-
nos e auxiliares da Escola EB 2,3/
Dra Maria Judite Serrão Andrade/
Agrupamento de Escolas de
Sardoal, vão pelo sexto ano con-
secutivo, promover uma acção
pedagógica sobre as tradições
culturais da Semana Santa e Pás-
coa no Concelho.

A iniciativa consta do arranjo
floral da Capela do Senhor dos Re-
médios, contígua à Igreja de San-
ta Maria da Caridade (lgreja do
Convento), através de motivos fi-
gurativos elaborados pelos estu-
dantes, que serão distinguidos
após concurso realizado para o
efeito.

O Templo em causa, é habitual-
mente alindado por funcionários
e utentes do Lar de Idosos da
Misericórdia, pelo que este
projecto personifica, em termos
simbólicos, a “passagem de tes-
temunho” entre as gerações.

Programa Complementar

Saborosos Encontros

Papelaria
Livraria

Artigos Decorativos
Bijuteria

Tel./Fax: 274 602 107
Rua Proença-a-Nova, 6-B

6100-751 Sertã
www.serta.web.pt

Dietética
Consulta com Terapeutas:

Homeopatia
Iridologia

Tecnologia MS-Detox
(eliminação de toxinas através dos pés)
Reeducação Alimentar
Acupuntura

Osteopatia

Moxabustão

Florais de Bach

Sais Dr. Schubler

Shiatsu !

Terapia Sacrocraniana
Libertação Somato Emocio-
nal

Parapsicologia

31 de Março e 1 de Abril

Mini — Mostra Gastronómica de
Doçaria

Mercado diário – 15,00 – 19,00
horas

Exposições

25 de Março a 8 de Abril

Pintura – Cristo Sempre

Maria Lucília Moita

Centro Cultural Gil Vicente

Fotografia – Velas e Nostalgia

Pedro Sousa
Atrium do GETAS
Horário:
Quinta-feira Santa —

das 15 às 23 horas

Sexta-feira Santa – das 15 às
21 horas

Restantes dias – das 15 às 18
horas

Passeio Pedestre –
de Fé”

6 de Abril (Sexta-feira Santa) –
9.00 horas (Ver programa pró-
prio)

“Património

Centro Cultural de

Getas –
Sardoal

getascculturalOgmail.com

Música – Orfeão de Barrô

7 de Abril (Sábado) – 17.00
horas

Centro Cultural Gil Vicente

entrada livre sujeita ao levan-
tamento de bilhetes

Cinema

31 de Março (Sábado)

“O Evangelho Segundo São
João”

de Philip Saville- Maiores de 12
anos

Sessão única – 21,30 horas

8 de Abril (Domingo de Páscoa)

“Happy feet”

de George Miller – Maiores de
4 anos
Sessão única – 16,00 horas

Quiosque com venda de amên-
doas

25e31 deMarçoe 1,5,6€e7
de Abril

28 de Março de 2007 | Quarta-feira 11

ExpressodoPinhal

E

Aguas do Centro
com nova
administração
No passado dia 20, foi eleira a

nova administração da empresa
Águas do Centro, detentora da

| concessão de abastecimento de

água a 13 concelhos.

Os administradores da Águas
de Portugal, que detém 70 por
cento do capital, foram todos
substituídos, mantendo-se os re-
presentantes dos municípios:
António Paiva e Joaquim Morão,
respectivamente, presidentes das
Câmaras Municipais de Tomar e
Castelo Branco.

O novo presidente do Conselho
de Administração é Marques
Ferreira, substituindo Arménio de
Figueiredo. Para o lugar de José
Calmeiro entrou Amável Santos.

A reunião vai ter continuidade
no dia 10 de Abril para debater
a entrada dos municípios de Vila
Nova da Barquinha, Entronca-
mento, Mação e Sardoal.

a Le LET A Tt)

Tendo em conta o que a Plata-
forma Transgénicos Fora do Prato
amplamente divulgou, o Grupo
Parlamentar “Os Verdes” produ-
ziu uma intervenção no Plenário
da Assembleia da República
alertando os deputados para as
provas científicas de que o milho
transgénico MON 863 provoca
alterações de crescimento e gra-
ves perturbações na função he-
pática e renal dos animais de la-
boratório que consumiram esse
milho.

A deputada Heloísa Apolónia
lembrou que a aprovação do mi-
lho MON 863 pela Autoridade
Europeia de Segurança Alimentar,
em 2005 para rações e, em
2006, para alimentação humana,
sustentou-se na garantia da
Monsanto (a multinacional que
produz este milho) de que ele
seria totalmente inócuo. A União
Europeia, repare-se, não fez qual-
quer outro tipo de avaliação e
suportou-se na garantia de
inocuidade que a multinacional
interessada na comercialização e
consumo deste milho transgénico
garantia.

Exigindo uma atitude responsá-
vel do Governo, a deputada eco-
logista anunciou que o Grupo Par-
lamentar “Os Verdes” vai apre-
sentar um projecto de resolução
no Parlamento que recomenda ao
Governo sentido de responsabili-
dade, designadamente, proibin-
do, desde já, a produção e
comercialização de milho MON
863 em Portugal;incluindo na pre-
sidência portuguesa da União
Europeia uma proposta para al-
teração e credibilização do siste-
ma de autorização de transgé-
nicos.

 

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12 Quarta-feira |

28 de Março de 2007

ExpressodoPinhal | CUT m

Vila de Rei já tem
Diagnóstico Social

Por unanimidade, parceiros da rede
social, aprovam documento.

A Rede Social de Vila de Rei foi
criada na sequência da Resolução
do Conselho de Ministros nº 197/
97, de 18 de Setembro, com o
objectivo de impulsionar o traba-
lho de parceria alargada, com
base na planificação estratégica
da intervenção social local.
Objectivo geral abarca, porém, a
erradicação de situações de po-
breza e de exclusão social e a
promoção do desenvolvimento
social local. A 6 de Fevereiro foi
apresentado ao Conselho Local de
Acção Social (constituído por to-
dos os parceiros da Rede Social,
num total de 23 entidades do
concelho e a este ligadas) o Diag-
nóstico Social do Concelho de Vila
de Rei, que foi aprovado por una-
nimidade.

Este documento consiste numa
descrição da situação sócio-
económica, neste caso do Conce-
lho de Vila de Rei. Assim sendo,
além do enquadramento espaci-
al e geográfico e da análise das

dinâmicas sócio-demográficas e
sócio-familiares, abrange as áre-
as da habitação, economia, edu-
cação, saúde, acção social, cultu-
ra, desporto, turismo, associa-
tivismo, justiça e segurança pú-
blica, ambiente e agro-florestal.

“Não sendo de todo fácil atin-
gir os objectivos apresentados
pela Rede Social, será no entanto
possível pela conjugação de es-
forços, conseguida pela
efectivação das parcerias. Estas
deverão — terão — que trabalhar
numa mesma direcção: a do de-
senvolvimento social local.

Dentro do Programa da Rede
Social, é necessário prosseguir
com metodologias e procedimen-
tos técnicos, que conduzem à
materialização de documentos
específicos, essenciais ao já refe-
rido planeamento estratégico; fa-
lamos do Diagnóstico Social, do
Plano de Desenvolvimento Social
e dos Planos de Acção”, sublinha
a autarquia.

D estaque

Moita Flores dá palestra

A Rede Social do Concelho de
Vila de Rei, em parceria com a
Comissão de Protecção de Crian-
ças e Jovens em Risco de Vila de
Rei vão levar a efeito no próximo
dia 5 de Abril, no auditório muni-
cipal Mons. Dr. José Maria Félix,
uma palestra subordinada ao
tema: “Violência doméstica e
maus tratos – que relação com
situações de pobreza?”

Esta palestra será proferida por
Francisco Moita Flores, Sociólogo
e presidente da Câmara Munici-
pal de Santarém, que procurará
estabelecer as relações existen-
tes entre ambas as situações.

Programa:
10h00m —- Abertura
lrene Barata (presidente da Cã-

mara Municipal de Vila de Rei)
10h15m – Rede Social / CPCJ —
O Concelho de Vila de Rei
Dr.º Alexandra Magalhães (Co-
ordenadora Rede Social)
10h30m – Coffee Break
10h45m – Violência Doméstica
e maus tratos — que relação com
situações de pobreza?
12h30m – Encerramento

Curso de Artes
Decorativas e Artesanato

Estão abertas as inscrições
para a realização de dois Cursos
de Artes Decorativas, a realizar
na Junta de Freguesia da Funda-
da e na antiga escola primária das
Valadas.

Os Cursos terão início a 02 de
Abril na povoação das Valadas e
03 de Abril na Fundada.

De referir que o Curso das
Valadas terá lugar às Segundas e
Quintas feiras, enquanto que na
Fundada ocorrerá às Terças e Sex-
tas feiras, ambos das 20h às 23h.

As inscrições podem ser

efectuadas na recepção da Câma-
ra Municipal de Vila de Rei e os
formandos poderão optar por:
Em Artes Decorativas: pintu-
ra em loiça, barro e chacota; pin-
tura em tecido, cetim e seda; pin-
tura em gesso e marfinite; pintu-
ra em Madeira e resina; pintura
em vidro e utilização de ácidos;
encaústica em quadros, tabulei-
ros…; arte floral com arranjos de
flores: secas, missangas, papel,
porcelana fria, biscuit…; trabalhos
em casca de cebola e escama de
peixe; flores, bonecos, animais de

meias de meias de seda;bijuteria
de missangas, contas, vidros,
massa fino e fio de prata; Sabo-
netes; arte apilcada; falso óleo;
tridimensional; falso esmalte;
mampô; velas; decoupage e téc-
nica do guardanapo em madeira,
vidro, loiça, tecido…; reciclagem
de materiais; restauro; arte sa-
cra em pintura de peças, registos,
estampas…;

Artesanato: artes tradicionais
em trapologia;bordados em linho,
tecido;tecelagem em lã, linho, tra-
po, Trabalhos em corda, ráfia…

Alameda da €

6100-7

Hi: 274 600 160

| 274 600 169
panel!

e-mail: santos.marcals-m,pl

NO

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7 A j
PenteTolha

antas Harçal d

Gastronomia & Tradição

 

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Destaque

28 de Março de 2007

1Quarta-feira

Passeio pelas Maravilhas de Vila de Rei

Numa organização de
Opções&Alternativas, com o
apoio da Câmara Municipal de Vila
de Rei, no próximo dia 15 vai ter
lugar um passeio pedestre por
duas das maravilhas do concelho
de Vila de Rei: Água Formosa e
conheiras da Lousa.

Água Formosa faz parte da

rede das Aldeias de Xisto. A po-
voação está em fase de recons-
trução das suas típicas casas ofe-
recendo aos seus visitantes uma
espectacular visão das aldeias do
passado.

As Conheiras da Lousa são par-
te integrante do património ar-
queológico do Concelho, testemu-

nhas dos recuados tempos da
presença romana nesta região,
marcada pela exploração aurífera.

É nesta área em que a Nature-
za ainda se mantém, no seu má-
ximo esplendor que se realizará
a caminhada que ao longo de 8
Kms levará os participantes pe-
las margens da Ribeira da Gale-

ga, passando por cascatas, ro-
chas, velhas azenhas e lagares e
levadas, em ambiente de densa
e diversificada mancha florestal.

PROGRAMA

9.00 horas — Concentração na
povoação da Lousa (a 2 kms do
cruzamento da EN 2, no Milreu);

9.30/10.30 – Visita guiada pela

Início da Via Sacra no 1º cruzeiro com a participação da Filarmônica
po ft eia Toa

Os peregrinos que levarem carro devem

deixar os passageiros no 1º cruzeiro.

Seguem ate Dornes apenas os

condutores, onde haverá transporte
a partir das 16H00 para o início da Via Sacra.

TAG E]
(orgão de tubos e coro)
ERES USE
Canto Firme de Tomar

de

DADE

DR GR (e DD iron

Artes Gráficas

Ferreira do Zezere

à Feira Mó
Ferreira do Zez

Guarda Nacional Republicana

arqueóloga da autarquia às
conheiras;

11.00 horas — Circuito pedes-
tre na Água Formosa — dificulda-
de média;

13.30 horas — Almoço servido
numa eira em ja Formosa;

Custo: 25 euros (inclui almoço,
seguro de acidentes pessoais, di-
ploma de participação, documen-
tação e (*) apoio nos trilhos)

Inscrições: até 12 de Abril para
96 534 78 34 ou
opalternativasDiol.pt

CICLO DE CON-
FERÊNCIAS: “DE-
SENVOLVER O
INTERIOR, AFIR-
MAR PORTUGAL”

A Câmara Municipal de Vila de
Rei e o Grupo “Os Amigos de Vila
de Rei” iniciaram no passado dia
10 de Março um ciclo de confe-
rências subordinado ao tema ge-
ral: “Desenvolver o Interior, Afir-
mar Portugal”, que decorrerão
em Vila de Rei durante os anos
de 2007 e 2008.

A primeira conferência, realiza-
da na Albergaria D. Dinis, teve
como temática “Desenvolvimen-
to, Emprego e Competitividade”,
sendo proferida por João Salguei-
ro, presidente da Associação Por-
tuguesa de Bancos e moderada
por João Fernandes Antunes, pre-
sidente do NERCAB.

Esta conferência contou com a
presença de cerca de 80 pesso-
as, maioritariamente empresári-
os e entidades financeiras não só
do concelho de Vila de Rei como
de concelhos limítrofes.

Ao longo da conferência, o con-
ferencista abordou diversos te-
mas intimamente ligados ao in-
terior e correspondeu às solici-
tações por parte da plateia, que
o interrogaram sobre diversas
temáticas. –

No final da conferência, Irene
Barata, presidente da Câmara
Municipal de Vila de Rei, subli-.
nhou a “importância da presen-
ça de tão ilustre personalidade
no nosso concelho e a mais valia
para os nossos empresários da
realização desta conferência”.

De referir que está agendada
para o mês de Junho a realiza-

“ção dasegunda conferência, esta

subordinada ao tema
“Empreendorismo” e que será
proferida pelo empresário
Henrique Neto, presidente da
Iberomoldes, ACE.

 

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Quarta-feira | 28 de Março de 2007

ExpressodoPinhal

 

Burro abandonado
já encontrou casa

Baptizado de “João Alfazema
Jericó” o burro que se encontra-
va há mais de uma semana, re-
colhido no canil municipal de Cas-
telo Branco, foi na passada sex-
ta-feira, adoptado pela Associa-
ção Portuguesa de Pais e Amigos
do Cidadão Deficiente Mental
(APPACDM) de Castelo Branco,
tendo sido motivo de enorme
euforia por parte dos utentes
desta instituição que prepararam
um recepção condigna ao “ilus-
tre” animal.

Maria de Lurdes Pombo, vice-
presidente da APPACDM, mani-
festa a sua satisfação pela
adopção do jumento, consideran-
do que provavelmente este será
um caso “único” no país. “Não
conheço no país que houvesse
um canil a recolher um burro, que
só foi possível graças ao nobre
gesto da Associação de Protec-
ção e Apoio ao Animal Errante,
que evitou certamente o seu fa-
lecimento, já que o animal se en-
contrava abandonado”.

Quanto a ser adoptado por
uma instituição de crianças e jo-
vens deficientes em recuperação,
a responsável, considera esta
decisão “extremamente impor-
tante” porque acredita que o jo-
vem burro vai ser “muito feliz”
com a sua nova família de acolhi-
mento. “Há uma ligação muito
forte entre as crianças, jovens e
adultos, e os animais, estando
provado cientificamente que o
burro e o cavalo, são animais que
conseguem reforçar este elo, não
sendo por acaso que terão sido
utilizados para determinadas te-

rapias. O burrinho agora ado-
ptado vai proporcionar a felicida-
de dos utentes desta instituição”.

Maria de Lurdes Pombo, recor-
da a propósito, que a APPACDM
já tinha planeado recentemente
a adopção de um burro para de-

senvolver a asinoterapia. “Ao
surgir esta oportunidade não
hesitamos em desenvolver todos
os esforços para que o animal vi-
esse para esta insitutição, com o
objectivo de desenvolvermos a
asinoterapia”, que será aplicada
por dois técnicos especializados.

Quanto ao nome com que foi
baptizado no canil, o burrinho
deixará provavelmente de se
chamar “João Alfazema Jericó” já
que no entender da dirigente da
nova casa de “acolhimento” de-
correrá um concurso entre todos
os utentes para encontrar u

novo nome para o animal.

Por seu turno, Rosário Almeida,
presidente da Associação de
Protecção e Apoio ao Animal Er-
rante, adiantou que com esta
abertura do canil aos burros,
criou-se uma nova era neste es-
paço animal. “Dado que nestes
dias surgiram várias pessoas in-
teressadas em adoptar burros e
cavalos, estamos a desenvolver
todos os esforços junto de várias
associações de defesa do animal,
nomeadamente a Liga Portugue-
sa dos Direitos do Animal, para
acolher estes animais, que pos-
teriormente serão adoptados.
Nesse sentido já foram criadas as
respectivas estruturas de acolhi-
mento, dentro do canil”.

José Manuel Alves

Taxa abolida nas farmácias

As farmácias vão deixar de co-
brar taxa pelos medicamentos
vendidos durante a noite, desde
que apresentada receita médica
do próprio dia ou anterior, medi-
da que vao entrar em vigor no
próximo mês de Maio.

De acordo com o Decreto-Lei
53/2007, publicado no passado
dia nove de Março, o
fincionamento das farmácias por

turnos é “insucesptível” de origi-
nar “qualquer acréscimo” de pa:
gamento nos medicamentos su-
jeitos a receita médica, o que
suspende os 50 cêntimos,
actualmente, cobrados.

Quanto aos medicamentos sem
receita, sobre os quais cobram
1,5 euros, o diploma consagra a
manutenção de uma cobrança,
mas estabelece um valor máxi-

mo a fixar pelo ministro da Saú-
de.

Uma outra alteração introdu-
zida pelo diploma diz respeito ao
horário de funcionamento que
passa das actuais 40 horas para
um mínimo obrigatório de 55
horas, ficando o proprietário livre
para fixar os períodos de funcio-
namento.

Nacional

Aperta o cerco
aos fumadores

O fumo nos restaurantes, dis-
cotecas e bares com menos de
100 metros quadrados vai ser
proibido, anunciou o ministro da
Saúde.

Em conferência de imprensa,
António Correia de Campos, ci-
tado pela Lusa, revelou que a
nova legislação do tabaco – apro-
vada em Conselho de Ministros –
vai permitir uma única excepção
nos restaurantes com mais de

100 metros quadrados, que po-
derão ter uma área de fumado-
res nunca superior a 30 por cen-
to do seu espaço.

O ministro revelou ainda que
os restaurantes, bares e disco-
tecas poderão ter um período de
adaptação de um ano, desde a
entrada em vigor da lei, que
aguarda ainda aprovação pela
Assembleia da Republica.

Eleitores
é á 5»
fantasma

Um em cada onze eleitores
portugueses são «fantasmas»,
concluiu um estudo de dois soci:
ólogos portugueses, que estimam
em mais de 785 mil o número de
eleitores com inscrição indevida,
noticia a agência Lusa.

O estudo, de José António
Bourdian e Luís Humberto
Teixeira, mestrandos do ICS (Uni-
versidade de Lisboa), cruza da-
dos de 2005 do Secretariado
Técnico do s Assuntos para o Pro-
cesso Eleitoral (STAPE), Institu-
to Nacional de Estatística (INE)
e Serviço de Estrangeiros e Fron-
teiras (SEF) e um inquérito sobre
comportamentos eleitorais.

Os eleitores fantasma – pesso-
as já falecidas e emigrantes que
mantêm cartão de eleitor, por
exemplo – provocam um aumen-
to artificial da taxa de abstenção
e desvirtuam a distribuição de
mandatos de deputados, propor-
cionais ao número de eleitores.

Em 1998, quando existiam
8,926 milhões de eleitores, a
actualização ext raordinária do
recenseamento eleitoral eliminou
443 mil inscritos activos, ou seja,

houve uma redução de 4,9 por
cento do universo eleitoral.

Desde então, porém, o núme-
ro tem vindo a aumentar e o nú-
mero de recenseados é de 8,9
milhões (números relativos às
eleições legislativas de 2005).

Fazendo uma simulação da dis-
tribuição de deputados por cír-
culo, nas legislativas de 2005,
com os cadernos eleitorais já «lim-
pos», o número de mandatos
seria diferente, embora, «segun-
do os nossos cálculos, mais con-
servadores, Bragança , Castelo
Branco, Lisboa, Viana do Castelo
e a Região Autónoma da Madei-
ra perdiam um mandato cada,
Aveiro, Évora e Setúbal ganhari-
am um mandato, e o Porto teria
direito a mais dois mandatos»,
lê-se no estudo a que a Lusa teve
acesso.

Este valor estimado de eleito-
res-fantasma (cerca de 785 mil)
é o mais e levado dos estudos
divulgados até ao momento,
como o do sociólogo André Freire,
investigador do ICS, que estima:
va esse número em 211 mil.

Paulina Silva

SABIA QUE…

Portugal foi o país da União Europeia
em que carga fiscal mais aumenta nos

últimos 10 anos.

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PSD critica Governo

Apesar de ter condições excepcionais de
governação, o Partido Socialista, desper-
diçou oportunidades, permitindo que o
país se encontre entre os mais pobres da
União Europeia. Esta é a opinião de Ma-
nuel Lencastre, vice-presidente da Comis-
são Política Nacional do PSD, que esta
segunda-feira esteve em Castelo Branco,
para fazer um balanço da actividade da
governação socialista nos últimos dois
anos.

“Este Governo tem gozado de condições
excepcionais de governação, com o apoio
da maioria do Parlamento e do Presiden-
te da República. Apesar destes apoios, o
Governo tem desperdiçado todo este
enquadramento positivo, fazendo com que
o povo português fosse aquele que mais
empobreceu na Europa, relativamente a
todos os estados membros”.

Por outro lado, Manuel Lencastre, lem-
brou os 150 mil postos de trabalho pro-
metidos pelo Primeiro-Ministro, que estão
longe de ser uma realidade. “Assistimos
presentemente a um aumento de mais 46
mil desempregados, não contando com um
número considerável de pessoas que dia-
riamente trabalham em Espanha”.

O vice-presidente do PSD, considera que
os distritos do interior, têm sido os mais
prejudicados com as reformas impostas
pelo governo. “Os distritos do Interior têm
sido os mais afectados por este Governo,
que tem cortado custos nos serviços, no-
meadamente nas urgências e nas escolas,
penalizando as populações desta zona do
país. Basta olhar para o descontentamen-
to das pessoas, e também para aquela
camada da população que aos fins-de-se-
mana se organiza em camionetas para ir
fazer as suas compras a Espanha”.

O dirigente social-democrata considera
que a região Centro é das mais pobres,
atribuindo esta situação às políticas de
gestão do governo socialista. “A pobreza
tem aumentado na região centro. O PS
tem tido nas mãos a possibilidade de in-
verter esta tendência, pelo que perante
este factor negativo, assistimos a um mai-
or número de desemprego e à falência de
pequenos comerciantes. Passados dois
anos, por exemplo, o distrito de Castelo
Branco está em pior situação neste aspec-
to”.

José Manuel Alves

, no Cartório|
olhas duas a
– E compare:

concelho del
jo-chão direi-

> rústico, sito

e pastagem,
do norte com
loémia Navais
» artigo 3899,

1il novecentos

1, maior, resi-
:ujo título não

1734)

S ociedade 28 de Março de 2007 |Quartafeira/ 15

ExpresSodoPinhal

Juntas promovem .
abaixo-assinado

As Juntas de Freguesia de Cernache do
Bonjardim, Palhais, Nesperal, Cabeçudo e
Castelo iniciaram a recolha de assinatu-
ras para enviar ao Primeiro Ministro dois

prioritária pois o mesmo é um eixo longi-
tudinal estruturante para o desenvolvi-
mento da região. O outro, sobre o Posto
da GNR de Cernache do Bonjardim é pe-

abaixo-assinados.

Um diz respeito ao troço EN 238 a par-
tir de Ferreira do Zêzere para que o mes-
mo seja considerado como uma obra

dido o reforço dos efectivos de modo a
que haja uma maior proximidade com as
populações e o acesso aos mecanismos
legais.

No passado dia 3 de Março, Manuel Alves (79 anos) e Maria Farinha Nogueira (78
nos) celebraram as Bodas de Ouro, com celebração eucarística presidida pelo Reve-
endo Sr. Padre Serras.

A efeméride serviu também para juntar familiares e cerca de 70 pessoas. Com
arinho e muita amizade, os amigos e, em especial o filho, Carlos Nogueira
lves,saúdam os aniversariantes e desejam-lhes as maiores venturas e longa vida.

Há quatro anos que 1

“as | Ed

» publicare-

porque quere-
| mos continuar a merecer a sua preferência.

 

@@@ 1 @@@

 

16 Quarta-feira | 28 de Março de 2007

ExpressodoPinhal

ENTE STS

) À A UlLUL« ,

T

Prémio Católica Professor Xavier Pintado

Aprender economia
com os olhos na TV

Instituído pela Faculdade de
Ciências Económicas e Empresa-
riais da Universidade Católica
Portuguesa (FCEE | Católica) em
2005, o Prémio Católica Profes-
sor Xavier Pintado registou este
ano o maior número de inscrições
desde a sua criação.

A esta 3º edição do concurso,
sobre o tema “A TV ao teu Esti-
lo”, responderam alunos de nor-
te a sul de Portugal Continental
e ilhas, tanto de escolas públi-
cas como de privadas, tendo as
inscrições terminado recente-
mente.

Esta edição apresenta ainda
como novidade o facto dos ensai-
os serem trabalhados em equi-
pas de dois alunos, em oposição
aos trabalhos individuais dos
anos anteriores. Espera-se assim

economia como também o espí-
rito de trabalho em equipa, tan-
tas vezes necessário para a ob-
tenção de bons resultados no
mundo económico | financeiro.
Esta iniciativa, desenvolvida
pela FCEE | Católica, pretende
fomentar o gosto pela economia
junto dos alunos do ensino secun-
dário (11º e 12º anos) em Por-
tugal ao mesmo tempo que incen-
tiva a utilização dos princípios
básicos do raciocínio económico
em situações quotidianas.
Nesta perspectiva, as equipas
participantes nesta 3º edição do
Prémio Católica Prof. Xavier Pin-
tado têm até final de Abril para
apresentar um ensaio dedicado
à relação entre a economia e uma
série televisiva do canal dois da
estação pública de televisão à
sua escolha, utilizando os princí-

pios básicos do raciocínio
económico.

O Júri que irá proceder à avali-
ação dos trabalhos será compos-
to por reputadas personalidades
da economia portuguesa, com
créditos firmados em diferentes
sectores de actividade, estando
a data de entrega dos prémios
aos vencedores prevista para 9
de Maio, dia em que a FCEE|
Católica celebra igualmente o Dia
do Candidato (ver www.fcee.-
lisboa.ucp.pt/diadocandidato)

Recorde-se que os grandes
vencedores serão contemplados
com um PC Portátil Toshiba Tecra
8, uma conta Montepio Especial
Jovem no valor de 300 euros e
verão o seu trabalho publicado
num jornal nacional.

Saiba mais em: www.-
fcee.lisboa.ucp.pt/xp

incentivar não só o interesse pela

CARTÓRIO NOTAMAL DA SESTA
La

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de treze de Março de dois mil e sete, no Cartório Notarial da Sertã de
Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cem a folhas cento e duas, do livro de notas para
escrituras diversas número quatro — F, compareceram:

JOAQUIM CORREIA MENDONÇA e mulher MARGARIDA DE JESUS MARRAFAS, casados sob o regime
da comunhão geral de bens, naturais da freguesia e concelho da Sertã, onde habitualmente residem no
lugar de Fonte Branca, E DECLARARAM:

Que por escritura de três de Agosto de dois mil e um, lavrada a folhas três do livro de notas para
escrituras diversas número oitocentos e vinte e um — À, do extinto Cartório Notarial da Sertã, eles
outorgantes, procederam à justificação de um PRÉDIO RÚSTICO, sito em Boeiro, freguesia e concelho da
Sertã, composto de terreno de cultura e mato, com a área de quatro mil e quinhentos metros quadrados,
inscrito na matriz sob o artigo 15794, à data omisso na Conservatória do Registo Predial da Sertã,
actualmente lá descrito sob o número cinco mil quatrocentos e quarenta e quatro, como prédio misto,
onde se mostrava registada a aquisição a seu favor pela inscrição G-um e a favor de Américo Alves
Pereira pela inscrição G-dois.

Em virtude de o Américo Alves Pereira ter construído sobre o referido prédio uma casa de cava, rés-
do-chão e primeiro andar, destinada a habitação com a superfície coberta de cento e cinquenta e cinco
metros quadrados, o prédio acima identificado, actualmente encontra-se descrito na Conservatória do
Registo Predial referida com a natureza de MISTO, tendo a superfície descoberta de quatro mil trezentos
je quarenta e cinco metros quadrados, inscrito na matriz sob os artigos 15794 rústico e 5857 urbano,
com o valor patrimonial tributário total de 27.574,82 Euros.

Que por esta escritura vêm rectificar aquela, no sentido de passar a constar que o prédio rústico aí

identificado tem e sempre teve a área de OITOCENTOS E SESSENTA METROS QUADRADOS, após a
construção da referida casa, pelo que tem mais correctamente a seguinte descrição:
PRÉDIO MISTO, sito em Boeiro, freguesia e concelho da Sertã, composto de casa de cave, rés-do-chão
e primeiro andar, destinada a habitação e terreno de cultura e mato, com a superfície coberta de cento
e cinquenta e cinco metros quadrados e descoberta de oitocentos e sessenta metros quadrados, a
confrontar do norte com José Nunes Fernandes, sul com António Manuel Antunes Simões, nascente com
o caminho e poente com Maria do Rosário de Jesus Marçal Martins, inscrito na matriz sob os artigos
15794 rústico e 5857 urbano, com o valor patrimonial tributário total de 27.574,82 Euros, descrito na
Conservatória do Registo Predial da Sertã sob o número cinco mil quatrocentos e quarenta e quatro,
onde se mostrava registada a aquisição a favor do Américo Alves Pereira pela inscrição G-dois.

Que tal divergência resulta do facto de erro de medição aquando da última valiação matricial.

Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 13 de Março de 2007.

A A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28/03/07, anúncio nº 1730)

“Palavras Pintadas”

Exposição dos alunos do Laboratório
de Pintura da Câmara de Mação

A Sala de Exposições da Bibli-
oteca Pública Municipal de Ma-
ção inaugurou no passado dia 23
de Março, a Exposição “Palavras
Pintadas”, dos alunos do Labo-
ratório de Pintura “Lápis de Cor”,
da Câmara Municipal de Mação .

Sobre esta exposição Massimo
Esposito, pintor e responsável
pelo Laboratório de Pintura, diz
o seguinte: “Esta nova exposição
demonstra claramente que o La-
boratório de Pintura ‘Lápis de
Cor’ está muito bem e que pro-
gride a passos largos. Entre as
evidências mais visíveis é a qua-
lidade técnica alcançada”.

Os visitantes poderão assim
contar com obras pintadas a
óleo, bem desenhadas, com co-
res equilibradas e com uma com-
posição estudada e profissional.

“Estou consciente de que o tra-
balho aqui apresentado é de uma
classe que muitos não espera-
vam, mas é devido à aplicação

afincada dos alunos que ultrapas-
sam as dificuldades e os desafi-
os relativos a estas técnicas com
optimismo, humildade e
preserverança”, afirma Massimo
Esposito.

“Aqui vai a declaração do meu
apreço a estes alunos dedicados
que têm tanto ainda para dar,
sobretudo as crianças, que es-
pero que possam desfrutar da
maravilhosa oportunidade que
esta Câmara (de Mação) está a
dar tão generosamente. E acre-
dito que será possível desenvol-
ver muito trabalho se este labo-
ratório continuar a ser apoiado
como o foi até agora”, remata o
pintor italiano.

Não perca então esta
esposição. Para ver entre 23 de
Março e 14 de Abril, no horário
de funcionamento da Biblioteca
de Mação: dias úteis, das 9h às
18 h; aos sábados, das 13h às
18h.

 

@@@ 1 @@@

 

A REGIÃO EM
MOVIMENTO…

Sociedade

28 de Março de 2007

Quarta-feira 17

ExpressodoPinhal

Primeira formação para jovens autarcas

No dia 3 de Março de 2007, realizou-se a primeira
formação para jovens autarcas, num ciclo de for-
mações, que começou no norte do distrito de
Leiria, em Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande,
organizada pela JASD (Jovens Autarcas Sociais
Democrata) e pela JSD do distrito de Leiria em
colaboração com as secções de Figueiró dos Vi-
nhos e de Pedrógão Grande.

Esta formação realizou-se na
Casa Municipal da Juventude de
Figueiró dos Vinhos, onde parti-
ciparam cerca de 50 jovens,
oriundos dos diversos concelhos
do norte do distrito e teve como
oradores: Professora Ofélia Molei-
ro, Deputada na Assembleia da
República eleita pelo PSD, Pedro
Pimpão, coordenador distrital da
JASD de Leiria, Rui Rocha, Vice-
presidente da Câmara Municipal
de Ansião (antigo membro da
JSD) e José Manuel Barão, Vere-
ador da Câmara Municipal de
Pedrógão Grande eleito ainda
como jovem social democrata.

A deputada do PSD Professora
Ofélia Moleiro, começou por elo-
giar a presença de tantos jovens,
tal como, no espaço Internet, es-
paço anexo a esta formação que
estava repleto de jovens, o que
demonstra a importância e a ne-
cessidade de espaços como este
de apoio aos jovens.

Elogiou também, o facto da JSD
de Pedrógão Grande ser lidera
por uma mulher, não devendo
este exemplo ser a excepção que
confirma a regra, o que se traduz
num claro défice democrático,
numa altura em que a mulher já
tem um papel de destaque na
sociedade, mas que no entanto,
na política não se verifica.

Referindo que a auto-formação
é essencial para qualquer autarca
e se os jovens têm pretensões de
ser autarcas devem apostar e
participar em actividades como
esta ou como a “Universidade de
Verão”, ou Workshop’s, ou ainda
em Seminários para se instruírem
e se formarem, de forma a esta-
rem preparados, para quando
forem chamados a esta respon-
sabilidade darem a resposta ade-
quada.

É no distrito de Leiria que na
JSD e nas juventudes partidárias
que se verifica um maior conjunto
de actividades de formação par-
tidária o que aliado ao facto dos
jovens de hoje, serem cada vez
mais instruídos academicamente
leva a que comessem a aparecer
cada vez mais cedo nos cargos
importantes da lista das
autárquicas, e se analisar-mos as
listas dos concelhos do norte do
concelho de Leiria, poderá residir
ai o factor que tem impulsionan-
do este concelhos, apesar de cada
vez mais terem menos jovens.

Da forma como o país está a
ser dirigido, na zona do pinhal as
infra-estruturas vão ficar sem uti-
lização, já que e apesar de existir
uma maior qualidade de vida nes-

ta região do que nas grandes
metrópoles, as últimas politicas
nacionais não promovem a fixação
da população no interior do país.

No sentido contrário, às
politicas deste governo de
desinvestimento nas regiões mais
débeis a nível económico deve
haver uma aposta clara nas
actividades culturais, desporti-
vas, escolas, postos de saúde e
mobilidade, de forma a, promo-
ver a nossa região e a oferecer
um conjunto de condições
actractivas a quem quiser fixar-se
na nossa região.

O governo poderia ter em con-
ta o exemplo dos países nórdicos,
ao promover a fixação e apoiar o
mundo rural onde o ordenamento
florestal, com bastante potencial
económico, é um problema, tal
como, a desertificação. Para que
tal não aconteça à que agir de-
pressa e de uma forma concisa e
aproveitar o potencial de muitos
jovens com experiência politica
que estão a ser subaproveitados,
o que é um contra censo.

Há quatro anos discutiram-se al-
guns desafios, porém o tempo vai
passando e o problema de
desertificação vai sendo arrasta-
do até aos dias de hoje sem que
se prevejam soluções. O PSD lu-
tou por bastantes projectos, dos
quais salientaram-se a falta de
verbas para alguns concelhos,
exemplo de Figueiró dos Vinhos
que recebeu este ano O (zero)
euros, mas, que ao mesmo tem-
po, conseguiu excelentes resulta-
dos.

Para que estes resultados con-
tinuem há que ter um bom nível
de equipamentos sociais, para
que o problema de desertificação
fique resolvido ou pelo menos
minimizado. Pois, a falta de po-
pulação leva à desertificação e a
desertificação, à falta de popula-
ção, entramos desta forma num
ciclo vicioso, que terminará na
desertificação. Assim, e para este
prenuncio não aconteça há que
lutar, trabalhar, investir, criar con-
dições de emprego e concretizar
o sonho de trazer novas gentes
para as zonas rurais. Os jovens
terão de ser os primeiros a dar o
exemplo, e para tal agarrar esta
oportunidade, pois se assim acon-
tecer o desenvolvimento das áre-
as mais deprimidas poderá levar

“ao desenvolvimento, onde os jo-

vens como a região serão benefi-
ciados. Para tal, terá de existir
uma plataforma de entendimen-
to na tentativa de desbloquear
certas questões.

De facto, com a quantidade de
jovens inscritos na JSD, oriundos
de vários concelhos e o número
de acções de formação deve pas-
sar por um lobby, no sentido de,
começar já uma acção que leva a
um lobby transversal, sem mar-
cas / partidos, porque só com um
lobby forte, de jovens políticos,
com apoio da população, se po-
derá tomar decisões que
desbloqueiem constrangimentos
e promova ao mesmo tempo o
investimento, que conduza ao de-
senvolvimento e à fixação da po-
pulação. Assim sendo, será pos-
sível e indispensável formar um
“casulo” que seja uma tertúlia de
desenvolvimento, da pressão que
advém da força dos jovens.

O Eng.º Rui Silva, actual presi-
dente do Município de Figueiró
dos Vinhos agradeceu a presen-
ça de todos os jovens, agradecen-
do o papel de JSD de Figueiró dos
Vinhos que ajudou a ganhar as
eleições, de onde se passou de
10 para 200 militantes do PSD,
dos quais 100 são JSD, agrade-
cendo o apoio nas horas difíceis,
que deram forças para continuar
a lutar por um projecto de desen-
volvimento para Município de
Figueiró dos Vinhos, que culminou
com a vitória nas autárquicas.

O Dr. Rui Rocha, Vice-presiden-
te da Câmara Municipal de
Ansião falou-nos dos desafios de
ser autarca no século XXI. Referiu
que as acções de formação são
bastantes importantes e que te-
mos o dever de formar autarcas,
referindo o facto de haver depu-
tados que nunca foram autarcas,
desconhecendo assim esta reali-
dade. Na zona centro existe uma
maior proximidade face à popu-
lação, desta forma deve haver
qualificação e espírito de renova-
ção.

Um projecto indispensável é a
Modernização Administrativa,
deve-se seguir o exemplo pionei-
ro de Pombal e apostar na
informatização e revolução das
mentalidades, para tal, deverá ha-
ver um atendimento personaliza-
do à população das 9h às 17h30;
avaliação comportamen-tal; infor-
mar os cidadãos tanto por meio

de boletins como por sites na
Internet; assim como certificar os
serviços; tudo isto em colabora-
ção com as Juntas de Freguesia.
Deverá haver também, formação
profissional, com programa de for-
mação para todos os trabalhado-
res, dando o exemplo, que a cria-
ção de um novo logótipo poderá
ser importante para que se de-
senvolvesse uma imagem moder-
na do Município.

Relativamente ao futuro, é es-
sencial reflectir sobre a nova na
Lei das Finanças Locais, tal como
o QREN, e Associativismo Munici-
pal.

Sobre a Lei das Finanças Locais
deve-se referir a interferência do
poder central que se verifica na
autonomia das autarquias locais,
agravado pela redução dos finan-
ciamentos, que aumentará a difi-
culdade de manter todos os equi-
pamentos públicos, tal como, os
recursos humanos. Esta situação
levará a grandes dificuldades, que
poderá culminar com a extinção
de algumas freguesias e alguns
concelhos.

No que respeita a QREN, po-
deremos dizer que esta é a últi-
ma janela de oportunidade, onde
6% se destinam a formação e
que deve ser mesmo para formar,
onde o grande desafio é o
Associativismo Municipal ou Inter-
municipalidade, onde o
ordenamento do território é uma
questão fulcral, cujo desafio da
nossa região é combater a baixa
densidade populacional, ao mes-
mo tempo que, existe um deficit
ao nível dos transportes e de
outros sectores, numa região que
não têm capacidade de autono-
mia económica, falta o investimen-
to público/privado e o onde se
verificam cortes ao nível dos apoi-
os estatais, que no cenário mais
provável poderá levar ao aban-
dono destas zonas. Sendo este
cenário que o PSD, com o apoio
dos Jovens pretender mudar.

O Dr. José Miguel Barão, verea-
dor da Câmara Municipal de
Pedrógão Grande agradeceu o
convite e disse que era um pra-
zer estar neste papel de forma-
dor para a JSD, já que foi enquan-

to JSD que entregou para verea-
dor.

Relativamente ao papel dos jo-
vens autarcas no séc. XXI salien-
tou alguns desafios/dificuldades
que os jovens hoje em dia encon-
tram:

Em primeiro, a opinião adver-
sa sobre os políticos portugueses
que afastam cada vez mais os jo-
vens e que por vezes até podem
ser prejudicados a nível profissi-
onal, apesar de ser uma das
actividade mais nobre, no senti-
do de, eles próprios poderem ter
um papel importante no desen-
volvimento da sua terra/região.

Em segunda, a limitação de
mandatos, que levará os jovens
a aderir à participação politica
cada vez mais tarde e só quando
estes já tiveram uma base de se-
gurança, ao nível da escolarida-
de, económica e profissional.

Os novos desafios para as
autarquias passam pela qualifica-
ção dos recursos humanos, no
sentido de potenciar as novas
competências do poder central
para o local e a aproveitar a últi-
ma oportunidade que o QREN
representa, para o desenvolvi-
mento local e regional.

Deverá ser alterada a mentali-
dade de rivalidade municipal para
a cooperação intermunicipal, no
sentido de, potenciar os recursos
existentes e fomentar sinergias
que promovam um desenvolvi-
mento global.

Hoje em dia um jovem autarca
vive num ambiente mais compe-
titivo, estando por esta razão
mais apto para novas alterações,
o que lhe permite ter uma men-
talidade mais aberta, podendo
residir aqui o factor chave para
proporcionar um salto qualitativo
no nível de vida da população,
porque um jovem autarca, deve
ter bem a noção de que deve
prestar um serviço público e de
ouvir a população e neste caso,
os anseios dos jovens. E

Depois de uma tarde de forma-
ção, realizou-se um jantar em
Pedrógão Grande, no Restauran-
te “O Penedo”, na qual participa-
ram cerca de 70 jovens, onde se
incluem o Eng.º Rui Silva, Dr.º João
Marques e o Sr.º Manuel Caeta-
no.

A confraternização entre todos
os participantes foi excelente e
durou todo o jantar, em que se
comeu muito bem, prosseguindo
para a discoteca “Twins” que es-
teve ao rubro e onde todos os
participantes conviveram e mos-
traram o seu espírito de jovem
social democrata.

Em suma, pode-se concluir que
esta actividade, correu muito
bem, tendo uma adesão dos jo-
vens muito acima do esperado o
que nos dá alguma alegria, como
também, vontade de continuar, já
que existem jovens interessados
não só pela política, como tam-
bém, pelo desenvolvimento da
sua região, o que é uma esperan-
ça para o futuro.

 

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Quarta-feira | 28 de Março de 2007
ExpressodoPinhal

Distrital de Castelo Branco

Desporto

3º Divisão -Série D

Bombarral 1| 0 Penich

E TR fu q | cLassiricação | P[J|v[E[D| | LE ami (ie E lia FR
Atalaia | 2/0 ea [4º | Unhais da Serra |52/22/15/ 7/0 |43-8 Sertanense | 1| 1 Marinhense
T 2º Águias Moradal | 49|22/15| 4 3 |63-17 7 E
Lardosa | 0|2/ Valverde 3º | Fundão 46[21[14/4 [3 [46-17 pra-s-ddanheDse:| 4/9] Ho, GOLMDEA, & +
4º| *Sernache [37/21 11/4 | 6 [40:18 Riachense|2|2 Bidoeirense
Proenca-a- 12 Unhai 5º Atalaia 36/22/10| 6 | 6 [44-26 mms – ———
ça-a-Nova hais da Serra 6º | Proença-a-Nova | 35/22/10| 5 | 7 [45-33 Caranguejeira| 1| 1, BC Branco
5 | ONE. lira Oleiros |ss[21]9[6]6 |27-17 p |
Oleiros |0/1|Águias Moradal | G/—acains [az[21[ 0 [05 [ 7 [42:32 Snama op yiaMarsamosE a]
g | k 9º | Teixosense | 27/22] 7 | 6 | 9 [17-29 Alcobaça | 1/1 Caldas
| Fundão | 2/ 0|Vilarregense 10º Escalos 26/21] 7|5| 9 |29-47 z io ;
| 11º Pedrogão 26/21] 6 | 8 | 7 |24-33 Gândara | 1| 1 Sourense
Sernache 4 0 Pedrógão Mas Valverde 15225) H22) 85 7 |10/23-26 — – 3
13º Rio Moinhos |14/21] 3 | 5/13] 9-27 CLASSIFICAÇÃO
, « 14º | ] ú Ê
Rio Moinhos | 1| 1|Escalos e aaa e ut o peca Equipa Palco aMe ME] Pol nO
15º| Vilarregense 4/21 1) 1/]19])10-70
1 | Caldas 42 22 14 2 6 44-19
Tt
es BC Branco SUA Bo 2 ao, 110/03) 0)529-119
3º Sourense 36 DD 9 | 4 29-23
SG 4º Monsanto 34 22 9 7 6 31-28
padeiro 5º Marinhense | S0U|7 22 8 9 | 5 |21-19
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ En ESngaia (SS 24 E judo dO
DE TERESA VALENTINA SANTOS DESISTE O
JUSTIFICA ÃO 8º Penamacor | 31 Don NES 7 7 31-33)
Ç 9º Alcobaça | 29|22| 7 8 | 7 /|23-18
Certifico que por escritura de vinte e seis de Março de dois mil e sete, no Cartório Notarial da Sertã dg 105 Bombarral | 29 22 | 7 8 | 7 |32-30
Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas quatro a folhas cinco, do livro de notas para escritu 11º PENTero | 28 | 22 7 7 | 8 [18-17
ras diversas número seis — F compareceu:
MARIA DE JESUS, solteira, maior, natural da freguesia de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, resi Za Riachense 27 | 22 7 6 | 9 |31-36
R |
a ua da Paz, número 2, rés-do-chão direito, freguesia de Santo André, concelho de 13º | Caranguejeira | 25 | 22 6 7 | 9 |20-27.
Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Alto da Carreira 14º U. Coimbra 23 | 22 | 6 5 | AR 2d ES
freguesia e concelho da Sertã, composto de pinhal, com a área de mil trezentos e cinquenta metros = | | |
huadrados, a confrontar do norte com Manuel, nascente com Florentino Marcelino da Silva, sul com her 15 Idanhense 22 | 22 6 4 | 12 /22-36]
Heiros de Guilherme Guimarães e poente com Bernardo Ferreira da Mata, inscrito na matriz em nome da 16º | Bidoeirense 9 22 1 6 | 15 | 20-49

ustificante sob o artigo 3882, não descrito na Conservatória do Registo Predial.
Que ela justificante possui em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e sessenta e cinco
por doação, de sua mãe Augusta de Jesus, solteira, maior, residente que foi no lugar de Alto da Bica
freguesia e concelho da Sertã, cujo título não dispõe.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 26 de Março de 2007.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,

Maria Helena Teixeira Marques Xavier

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28-03-07, anúncio nº 1735)

S

CARTÓRIO NOTABAL GA SENTA
PERA va ETA LAOS

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO

– Certifico que por escritura de vinte e um de Março de dois mil e sete, no Cartório Notarial da Sertã de
Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas oitenta e oito a folhas oitenta e nove, do livro de
notas para escrituras diversas número cinco – F compareceram:

AUGUSTO MANUEL FONTINHA ORVALHO e mulher VIRGÍNIA AMÁLIA FERREIRA DA SILVA ORVALHO,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Alferrarede, concelho de
Abrantes e ela da freguesia e concelho da Sertã, onde residem habitualmente no lugar de Outeiro da
Lagoa, Giesteira, E DECLARARAM:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, sito em Catraia,
freguesia e concelho da Sertã, composto de cultura com videiras em cordão, com a área de dois mil e
quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com a estrada, sul com Martinho António
Oliveira Mendes e poente com Vítor Firmino Lopes André, inscrito na matriz em nome do justificante
marido sob o artigo 15886, não descrito no Registo Predial.

Que eles justificantes possuem o referido prédio em nome próprio desde mil novecentos e oitenta e
cinco, por compra a Filomena de Oliveira Leitão, solteira, maior, residente no lugar de Outeiro da Lagoa,
freguesia e concelho da Sertã, cujo título não dispõem.

Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 21 de Março de 2007.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28-03-07, anúncio nº 1736)

CARTÓRIO NOTARIAL DA SATA
TERESA Va NTaNA Sans

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e um de Março de dois mil e

Santos, lavrada de folhas oitenta e, oito a folhas oitenta e nove, do
livro de notas para escrituras diversas número cinco — F, comparece:
ram:

AUGUSTO MANUEL FONTINHA ORVALHO & mulher VIRGÍNIA AMÁ:

lho de Abrantes e ela da freguesia e concelho da, Sertã, onde resi-

CLARARAM:

Que são donos e legítimos possuidores, com ANE de outrém,
do prédio rústico, sito em Catraia, freguesia e concelho. da Sertã,
composto de cultura com videiras em cordão, com a área dedois mil
e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente)
com a estrada, sul com Martinho António Oliveira Mendes e poente]
com Vítor Firmino Lopes André, inscrito na matriz em nome do

dial.
Que eles justificantes possuem o referido prédio em nome próprio)

Oliveira Leitão, solteira, maior, residente no lugar de Outeiro da La:
|goa, freguesia e concelho da Seria, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 21 de Março de 2007.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier

sete, no Cartório Notarial da Sertã-de Teresa Valentina Cristóvão].

LIA FERREIRA DA SILVA ORVALHO, casados sob o regime da comu! |
nhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Alferrarede, conce-):

dem habitualmente no lugar de Outeiro da Lagoa, a E DE:

desde mil novecentos e oitenta e cinco, por compra a Filomena del.

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28-03-07, anúncio nº 1734)sul

justificante marido sob o artigo 15886, não descrito no Registo Pre

@@@ 1 @@@

 

Pupricidade

E AS TER

28 de Março de 2007 | Quarta-feira 19

ExpressodoPinhal

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS
VOLUNTÁRIOS DE FERREIRA DO ZÊZERE

ASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIA

Convoco a Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários
de Ferreira do Zêzere, nos termos da alínea b) do N.º 2 do art. 35 dos presentes
estatutos, a realizar na Sede desta Associação no dia 28 de Março de 2007, pelas
20:00 horas, com a seguinte

Ordem de Trabalhos:

1º – Apreciação e Votação de Relatório e Conta de Gerência de 2006 e Parecer do
Conselho Fiscal, alínea c do Art.º 29 dos Estatutos

2º – Apresentação de Relatório Operacional do ano 2006
3º – Outros assuntos de interesse para a Associação

Nos termos da alínea b) do N.º 2, estão patentes para consulta dos Associados os
documentos do relatório e contas da gerência 2006.

Nos termos do N.º 1 do art. 36, se à hora marcada não estiver presente maioria dos
Sócios, a Assembleia reunirá uma hora depois com qualquer número de Sócios.

Só poderão usufruir dos direitos previstos nos Estatutos os Sócios que apresentarem
o cartão de Sócio e cumpram o previsto no N.º 2 do art. 7 dos Estatutos.
Ferreira do Zêzere, 7 de Março de 2007
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Luís Fernando Vaz Pereira
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28/03/07, anúncio nº 1727)

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim
PESSOA COLECTIVA DE UTILIDADE PÚBLICA E ADMINISTRATIVA

Contribuinte Fiscal N.º 501 289 208

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
CONVOCATÓRIA

Ao abrigo do disposto no art.º 22.º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral para
reunir ordinariamente no dia 14 de Abril de 2007, pelas 17H00”, na sede da Associa-

ção, com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS

PONTO 1. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS E RESPECTIVO PA-
RECER DO CONSELHO FISCAL, RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2006.

PONTO 2. ELEIÇÃO DOS CORPOS SOCIAIS PARA O TRIÉNIO 2007/2008/2009.

PONTO 3. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
PARA 2007.

PONTO 4. OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A ASSOCIAÇÃO.

Se no dia e hora indicados, não estiver presente a maioria dos Sócios, prevista no 8
único do art.º 24.º dos Estatutos, a Assembleia funcionará meia hora depois, com
qualquer número de Sócios presentes.

Cernache do Bonjardim, 09 de Março de 2007

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Dr. Francisco Antunes da Silva

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28/03/07, anúncio nº 1726)

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20 | Quarta-feira | 28 de Março de 2007

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A nua piopi icuade do
justificante e sua ex- -mulher e encontram-se titulados por
escritura de um de Julho de mil novecentos e noventa e seis,
lavrada no extinto Cartório Notarial da Sertã a folhas vinte e
nove verso do livro de notas para escrituras diversas núme-
ro setecentos e quarenta e seis — A, pertencendo o usufruto
a seus pais António Lopes e mulher Adelaide Marques.

Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 12 de Março de 2007.

AV Sae

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,

Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28/03/07, anúncio nº 1728)

D 200; Casuua curti Lar tus rernando aa Cunha Pedroso, sob o regime da comunhão
de adquiridos, natural da freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, residente habitualmente na Rua
Rafael Bordalo Pinheiro, n.º 17, 3º direito, freguesia de Brandoa, concelho de Amadora, E DECLAROU:

Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Casal do Pinheiro (Lameira),
freguesia de Cabeçudo, concelho da Sertã, composto de cultura e pinhal, com a área de dois mil e cem metros quadrados,
a confrontar do norte com Maria Adelaide de Jesus Nunes Pires, nascente com José Ferreira Vidigal, sul com oribeira e
poente com Benjamim Antunes, inscrito na matriz em nome da justificante sob o artigo 2360, não descrito na Conservatória
do Registo Predial.

Que ela justificante possui o referido prédio em nome próprio desde mil novecentos e setenta e oito, por partilha por
óbito de seu pai Fernando da Silva Pires, casado com Celeste de Jesus Ferreira, residente que foi em Caparica, Almada,
cujo título não dispõe.

Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 16 de Março de 2007.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier

(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28/03/07, anúncio nº 1731)

[1] Desejo subscrever a assinatura do “Expresso do Pinhal”

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Intestinos

Digestões difíceis

Dores de barriga
Regularização da próstata
Vias urinárias

Diabetes
Ulcerações
Colesterol
Cólicas

Circulação sanguínea Mordidas

Aumento do vigor físico

Verrugas

Desintoxicações

Escleroses

Reforço do si imunitário
Tratamento dê couro cabeludo

Picadas e Insectos

ão é um dom…

Acne
Garganta
Ouvidos
Vias respiratórias
Incontinência
Hemorróidas

Contusões
Inchaço
Varizes

Pé de atleta
Fungos

Alívio de dores tais como:
Reumáticas – Lombares – Artríticas
Musculares – Bursites – Entorses
Coluna vertebral e cervical

Varizes Internas

Fadiga física e mental – Esgotamentos
Dificuldades de raciocínio e de relacionamento
Estados depressivos e de ansiedade
Imunodeficiências

É um hábito!

L a a a da ma

Fármaco inovador revoluciona
tratamento da osteoporose

Basta um…
comprimido por mês

Está a chegar ao mercado português um medi-
camento inovador na área da osteoporose, O
lbandronato.

A novidade é que este fármaco é constituído por
um único comprimido e que o mesmo só é tomado
uma vez por mês.

O mesmo é indicado para o tratamento de
fracturas osteoporóticas após a menopausa.

A importância deste medicamento reside ainda
no facto de um estudo realizado pela International
Foundation of Osteoporosis concluir que entre 60
a 80 por cento dos doentes que eram tratados com
medicamentos de forma semanal e diária
descontinuavam o tratamento após um ano952s 4

Recorde-se que a osteoporose é uma doença ca-
racterizada pela diminuição da-resistência do osso
e afecta 500 mil portugueses, uma em cada três
mulheres e um em cada oito homens, após os 50
anos.

Belo Pêssego

| O pêssego tem proprie-
dades laxantes, depurati-
vas e diuréticas. Por isso,
aconselhado para tratar
casos de retenção da uri-
na e cálculos. Além disso,
este fruto funciona tam-
bém como tonificador do
organismo e é óptimo para
digestão e para o meta:
bolismo.
| O pêssego é uma fonte
rica de minerais, como O
fósforo e o magnésio. E

| Pílula do dia.
seguinte faz mal

| Farmacêuticos e médicos
voltaram a alertar no pasos riscos do consumo re-
Eular da contracepção oral
de emergência (COF), no
dia em que se assinalaram
seis anos sobre o início +

somercialização da deno
Ea nia do a se.

 

@@@ 1 @@@

 

Io 2-3; 44, 2584087. 8.9

Horizontais

1 – Acto de carola. espaço vazio. 2 – Torna-se maduro. 3-
Coser novamente. Cerce, raso. 4- Contempla. Uma das
divindades dos indígenas da América do Norte. 5 – Saco
de couro ou pano, geralmente fechado a cadeado. esmi-
galham. 6 – Em partes iguais (Farm). Conduzir. A mim. 7 –
Agregais. saia muito curta. 8 – Correia com que os sapa-
teiros sujeitam a obra na forma, sobre os joelhos. Conjun-
to de vacas, bois e novilhos. 9 – Emprega. Impudência. 10
– Que tem a cauda negra. 11 – Deus-Sol, no antigo Egipto.
Acto de desmoitar.

Verticais

1 – De preço elevado. Reduzir a auto. 2 – Pessoa sequaz do
elmanismo. 3- Fende-se. agricultar. 4 – O m.q. omalgia. Idem (abrev.).
5 – Nota musical (pl). Arúspice, adivinho. 6 – Igualmente. Ave seme-
lhante à avestruz (pl). 7 – procederam ao curativo. Estrondo (Interj.).
8- Érbio (s.q.). Que possui nariz grande. 9- O m.q. éreo. Flutuei e
movi-me na água. 10 – Corpo obtido pela acção do amoníaco no éter
acético. 11 – Restringe, abrevia. Tem pouco mais ou menos, calcula.

igujeo) e ouu-essed “eja auu-9s
-SIp “92]N “ens enbJod oyueq euIo) RUBIN y – sengnuod ap ajsaL

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sepeznid seJaejed sep saogônjos

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‘oJjangassad – Z “|JUQLO – 9 “oxIBg Sp oJlouer – q “jenpia –

+ ‘aJ929Z OP SejauJOd – € “oy|sA-o-si2uuN – g “oeleJ – T
“BJS ep esoyjidueag ep seisandas

Diversos
LSD AIN

A Maria toma banho porque sua mãe disse ela passa-me
a toalha.

Teste – Utilize quatro sinais ortográficos de modo a que
a frase tenha sentido.

PROVERBIOS

– “A verdade é amarga, a mentira é doce”.

– “Basta um espinho para esvasiar um balão”.
– “Mar calmo não faz bom marinheiro”.

– “A qualidade oesa mais que a quantidade”.

PUZZLE

Esta figura em forma de L pode ser transformada em dois quadra-
dos movendo seis pauzinhos. Quais?
(Há mais de uma solução)

1eup ogSesnfiguos

peptur orSernfiguos

EU

1ºDIU! ogsrinfiguos
E ovônaios v ovômios

LIU BAIFANG, “O Prazer da Matemática”, ed. Gradiva

28 de Março de 2007

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e sete de Março de dois mil e sete, no
Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de
folhas trinta e cinco a folhas trinta e seis verso, do livro de notas para escrituras
diversas número seis — F compareceram:

FLORIANO PIRES e mulher ADELINA DE JESUS ANTUNES, casados sob o
regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia e concelho da Sertã,
residentes habitualmente na Urbanização Barqueiro, n.º 8, freguesia de Vieira
de Leiria, concelho da Marinha Grande, E DECLARARAM:

Que são donos, com exclusão de outrem do prédio rústico, sito em Fonte
Velha, freguesia e concelho da Sertã, composto de pinhal com sobreiros, com a
área de quatro mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com José
Ferreira Lopes, nascente com José Ferreira Vinagre, sul com António Domingos
e outros e poente com António Domingos, inscrito na matriz em nome do
justificante marido sob o artigo 2969, omisso na Conservatória do Registo Pre-
dial da Sertã.

Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil
novecentos e setenta e cinco, por doação, dos pais da justificante mulher João
Antunes ou João Antunes Carpinteiro e mulher Joaquina Venâncio, residentes
que foram no lugar de Codiceira, freguesia e concelho da Sertã, cujo título não
dispõem. é

Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 27 de Março de 2007.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 233 de 28-03-07, anúncio nº 3171)

Quarta-feira [28%

ExpressodoPinhal

Depois de uma terrível tem-
pestade de areia, o dono de
um rancho no Ribatejo encon-
trou um chapéu de um
campino no meio da estrada.
Pegou nele, e por baixo deu
com cabeça do campino, que
estava enterrado na areia.

– Aguenta aí, amigo – disse –
vou buscar uma pá e num ins-
tante tiro-te daí.

É melhor ires buscar um
tractor respondeu o
campino – porque estou mon:
tado no cavalo.

Um homem é presente a tri-
bunal por ter sido apanhado
a roubar.

– Ora diga-me. É verdade
que você foi novamente apa-
nhado de noite a roubar?, per-
gunta o juiz.

– É verdade, senhor doutor
juiz. Sabe, eu sou muito
tímido…e de dia tenho muita
vergonha!

SABIA QUE…

O chocolate mata os cães. Com
efeito, o chocolate contém
Teobromina que afecta o sistema
nervoso e o músculo do coração
dos cães.

Os primeiros sintomas vão des-
de vómitos, diarreia e hiper-
actividade. Com o passar do tem:
po, arritmia, tremores muscula-
res, coma e eventualmente a
morte.

Qual a quantidade de chocola-
te fatal? Depende do peso do cão
e do tipo de chocolate. Sabe-se
que o menos perigoso é o choco-
late branco e o mais perigoso é o
preto, de culinária.

Assim: NÃO DÊ CHOCOLATE AO
SEU CÃO!

Acredita-se que a língua da gi-
rafa tem uma cor escura para que
não se queime ao sol.

É que ela come durante quase
todo o dia.

O Colibri é o mais pequeno pás-
saro do mundo, pesando cerca de
28 gramas, e que para se man-

ter no ar, tem de bater as asas

200 vezes por segundo.

http://www.sosanimal.com/.

htm/body sabia que html

UM CONSELHO

DO SEU JORNAL

 

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|Quarta-feira | 28 de Fevereiro de 2007

ExpressodoPinhal

Dia da Árvore
em Oleiros

O Gabinete Técnico Florestal da
Câmara de Oleiros e a Casa da
Cultura, em parceria com os
Bombeiros Voluntários de Olei-
ros, assinalaram o Dia Mundial
da Árvore com diversas acti-
vidades alusivas a esta temática.

A iniciativa teve lugar no pas-
sado dia 21, contemplou a cons-
trução de uma árvore com diver-
sos materiais, a leitura animada
de uma história de sensi-
bilização, uma demonstração
dos bombeiros, a plantação de
árvores em espaços públicos e
a largada de balões de hélio con-
tendo sementes de Quercus
robur.

Aquela actividade esteve inte-
grada no Plano de Sensibilização
do GTF para 2007 e pertende
estar a par dos objectivos mo-
dernos de Restauração da Flo-
resta, tentando transmitir valo-
res de ecologia, biodiversidade,
combate à desertificação e pre-
venção de incêndios num âmbi-
to cultural e recreativo.

A largada de balões foi um mo-
mento único.

Cada um dos participantes ti-
nha uma missão: reflorestar. À
espécie escolhida era uma espé-
cie autóctone: o carvalho. Recor-
de-se que esta espécie, junta-
mente como castanheiro bravo,
o sobreiro e a azinheira, é uma
das árvores primitivas de Olei-
ros.

Mação participou no 13.º Pas-
seio Avós e Netos da Mimosa

Mação esteve representado no
13.º Passeio Avós e Netos da Mi-
mosa, em Lisboa, no dia 17 de
Março. Ao todo, 90 avós e ne-
tos do nosso Concelho participa-
ram na animada caminhada que
ligou a Ponte 25 de Abril ao
Museu da Electricidade.

O Passeio, que integrou o Pro-
grama das actividades da 17.º
Meia Maratona de Lisboa 2007
e que contou com cerca de 5 mil
avós e netos de vários pontos
do País, foi bem agradável, mes-
mo ali à beira-rio, com todos
muito alegres e participativos.
Esta foi mais uma forma de a Co-
missão de Protecção de Crian-
ças e Jovens de Mação voltar a
proporcionar um dia agradável
e diferente aos avós e netos do
nosso Concelho, aderindo à ini-

ciativa da Mimosa e promoven-
do assim o convívio entre gera-
ções da mesma família.

Relembramos que, em Outubro
de 2006, a CPCJ organizou o 1.º
Passeio Pedestre Avós e Netos
nas ruas da Vila de Mação, uma
actividade que teve uma grande
adesão.

Relativamente ao Passeio do
dia 17 de Março, em Lisboa, o
balanço não podia ser mais posi-
tivo. “Eles gostaram imenso e,
para o ano, querem repetir. Esta
foi uma experiência muito boa”,
referiu Susana Catarino, da CPCJ.

No final do Passeio, os partici-
pantes receberam uma medalha
para assinalar a presença nesta
caminhada.

A Câmara Municipal de Mação
apoiou esta acção, facultando o
transporte aos participantes
Maçaenses.

Na zona Industrial da Sertã, para além do desleixo que é patente
nos espaços verdes, agora, um deles virou estacionamento e esta-
leiro para postes de electricidade de uma empresa. Será que a Cà-

Num acto de puro vandalismo, as grades do passeio na Quelha
dos Cantos, na vila da Sertã, foram arrancadas. Tratamento idêntico
tiveram alguns projectores de iluminação. Esta situação já teve an-
tecedentes, o que justifica a instalação de um sistema de vigilância.

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