Eco da Beira nº71 29-05-1918

@@@ 1 @@@

 

ASSINATURAS. ;

 

o 1420. Semestre —$60: Brasil: A to

Epçdo 58000 réis

 

CE

RR NA CERTR” a

DO E]
“Redacção. e adminis Hição em 4

SERNACHE do Bon

Pas Pt

 

 

 

 

4a

e pás
tica en os: ao
rios e dolorosos acontecimentos

“ocorridos em Sernáche no dia |
12 dó corrente, mas vimos tam- |.
bem cêdo de mais para lhes fa-

 

ão, não, os a a!

ea temos de tomar contas
a quem lançou esta terta nã de-
sordem ‘é na’anárquia em que
ela, sedebate… sqs:

Somos; dum partido de ordem: ‘

somos: politioo! de Rs panaana

dades. om

O que para aí se passa é mito
E ó essa turba de mío-

pes: e inconscientes o não vê nem

popa id ónisvos 6 dihg Lob

SUGIDD + meg

 

 

NE domingo, las g horas,
tivemos conhecimento: de que |
“factos anormais’se passavam no |
Adro de Sernache.

Para ali nos dirigimos, poden- |
do felizmente acalmar os animos

itar distúrbios é conseguin- |
ue à sardinha, que era o ob-
“jecto da iscórdia, Resgisse para |

o mercado, sem mai

 

 

 

q

mo Eau E espa-

 

lhou. pelo. chão. o pãoe cereais |

que ali estavam à venda porum’
preçó exorbitante, pretendendo
em seguida assaltar um estabe-

 

“Ali. voltamos . novamente e,

com resultado, interviemos, pois|

conseguimos que não fôsse per-

turbada à venda do peixe, o que |

deu umas certas garantias de so-
cêgo, a. ponto de ao mercado
começarem a regressar os expo- |
” sitores que haviam fugido.

E em socêgo se podiam con-
” siderar os animos quando surge,
“vinda da Certã, a guneda- rapa
blicana-a cavalo.
“Foi o-rastilho!

O povo saio e dravidcado! ,

“dando logo mostras, do seu ge
sagrado.

Red “Começaram «a as: pede arcair
— sôbre a guarda, que, sem mais:

 

incidentes. |

 

 

 

 

b | avisos deu: várias descargas sô-
bre o povo, fazendo bastantes

e crianças.

‘Os estabelecimentos, “que fe.
charam logo aos primeiros mo-
vimentos, não reabriram.

Estes 0s factos em toda à sua
simplicidade e nudês.

tempo. .

– E” tima data Histórica na vida
politica de quem nos governa.
| Um trofeu de glórias na sua obra
patriótica. ; Bem mais. prudente
devia ser a guarda: todavia não
The: irrogamos censuras.

trumento de força e acção. Não
lhe. pertence. sera. cabeça que
pensa é resolve.

“As responsabilidades são: do
administrador do concelho, e tal-
vez nem mesmo dêle, mas sim
‘de.quem para tal cargo e em mo-
‘mento tão grave nomeia um hos
mem que para tal lugar nentiti-
ma PES EtAçÃO BR

SMERUO

“A animadvêrsão nd ova era
‘quasi exclusivamente contra o
‘comerciante Martins, a quem atri-

te provocado, por pressão-e so-
licitações feitas junto dos outros

o como de fora dêle,. Tevando-

sa levantarem,, os. preços mui
ravosamente..

– Também lhe são abribiidas

certas negóciatas de ovos, milho

ê outros cereais, provocando, as-

primeira necessidade, e que tal

 

exploração se havia feito atémes-

feridos, na sua maioria dass

Não comentamos. Temos |.

Um soldado é apenas um ins-.

buem o “encarecimento das sub- |
‘sistencias por êle artificiosamen- |

sim, a carestia “dos géneros de |

 

se é: verdade, “ao menos metade

do que se diz, bem lamentáveis |
são tais factos é bem graves as.
responsabilidades . de quem os|
raticou e: de, uem os. Aeirou É :
E di di a um Is 100 anti bósae:
Infelizmente; nem he a quem [m
pedir: rovidencias, pois tão des. | €
E é este concelho que até, ças é
o. administrador do concelho é Sté
| rá. coroatê ME anel
E des ela se cliégatá | à E ie

pratida ÃO

 

graçado

caixeiro do tal comerciante. /

» Depois dé decorridos os acon- ld
+eEhHêntos compareceu no cat

o sr.. vice-presiderite da câmara

que. dêles. tomou, conhecimento |. -LU
fazendo. nêsse acto uma distri- | É mi IORC
buição ‘a- alguns: soldados, que | E
“|nós à ocultamos —’tão inconive- di s
niente e teviana ; a preattes a

*

“Consta que a câmara, e a
pal reuniu logo na segunda feira
em sessão extraordinária afim de
tomar providências sôbre a anor-
mal. situação dêste concelho.

Por virtude das. deliberações
tomadas vai, segundo se diz, o
sr. presidente convidar a-uma
reunião todas às pessoas “de major
representação dó concelho, in.
cluindo todos os Somerciantes, e

| lavradores. A: todos êle ponde-

rará quão grave é a situação dêste
concelho e que êsse estado à tó-
dos interessa fundamental. E

A todos vai expôr, em nome
dos interesses públicos ter che-
gado a hora -de abater bandeiras
partidárias e pôr de parte ques-

É tões politicas, para todos.só pen-
-|sarem na causa pública, procu-

rando dar-lhe remédio e pedindo
a todos a sua colaboração e au-
xílio na manutenção da ordem:

Ãos comerciantes pedirá que
sejam . lialmente.. razoáveis em

seus preços, tendo em -conside-
ração a miséria do povo.
comerciantes, tanto dêste conce- |

Aos lavradores pedirá: que ta-

cam um esfórco sóbre os seus |
interesses e às suas próprias ne-
| cessidades e-dêem ao consumo
todo 6 milho de que possam dis-
pôr, fixando um preço não su-|
perior a 2.000 réis cada alqueire.
“A câmara vende-lo-há ao povo |

a 1.700, saindo: do cofre do mus

nicipio a diferença, que a câmara

 

 

 

 

E! Begde
, Somposto ê ésso na Tipografia Léiriohso
E O SHO qua O Belçady
! H no Bu
mo em. Pedrogaim Pétjuerio. concegará Ro bene Sea dás 5 Re;
Era o que se dizia, não sabe; | pul ações pob res elis
mos com que. fundamento, mas |. Pa

 

ta ABRO E ousbitui
se- há, Uma. comissã O Eae
freguesia, que; fiscalizari é agir
liará-a câmara, néste seis, patrio,
tico empreendimento. —

Ara- dis-

 

EEETÊ

e En

 

St

que
a se.

Va
mn

concelho, por todos +

Re é à qual tódos’ Jal

à 56 seu decidido is curs
“uni

 

 

és a
e vigia
Ba aja a Câmara “que sé
guiu o único caminho que”as

due Gb Ria 0 indicavam.
nbonah oil 4 OBOBNIIE

 

És! Ta

“Quando os nossos; Sabiigs higo
quim David: e-Afredo;Meitães
da Silva: sevretiraram para suas
casas: mo carro daquele; riaitarde
de domingo, oforamdium:járdim

de; Sernache; alvejadoss porrim.

scelerado que nêje estayasémbos!
cado e que sôbre éjes- destechoy
uma espingarda, felizmente: Sem
resultado; pois falhou ostiro. >
Acudindo: raguarda blsílito
póvo não obstantê as: garântias
dadas, foi invadido o .jatdimy:e
ali encontrado, ainda. com a ar-
ma, o agressor, que foi Jogo
preso, bem como úmontro indi-
víduo armado. dum: forcão

Por mais dum.omotivo-6 ano:

 

fez ‘sensação em Sernaáche. e

Alfredo Mendes é Joaq Hd
David tinham nesse dia prestado
excelentes serviços na manuten-
ção da ordem, sobretudo na de»

fesa “da casa do comerciante:

Martins, a mais améaçada, senão,
a única, ameaçada, de Sernache,

Áos nossos -prezados. «amigos
e bons correligionários as-nossas
felicitações por terem escapado

de tão insólita agressão, que de-

veras nos incomodou.
s ce IH 13

“Dos. melhores–serviços:tam-

| bem: na: manutenção “da ordem

prestou ainda .o nosso“amigo-eda .o nosso“amigo-e

 

@@@ 2 @@@

 

A” última hora, somos infor-
mados que a câmara nenhuma
sessão extraordinária teve nem,
pediu o. «concurso de. inguem

as Teunit Ra Da cléi
sessão ordinária: Certamente n não
precisa e olgamos que assim.

Er ape api

Na 4 gas chegou a Serna-
che “uma fórca de infâni
– Tambem rec nheceénios qu
ui méio” de ini á“ordém, e:

é que” sabe” a
ni 5 eficaz e aceitável sé o dê
ne se o da Em –

à “camara

OS

 

 

mo dos, todos é
DP, Hm

do-lhes . ós. necessários. Fo TO:
e é Proporcionando- lhes, Os preci-
meios de tratamento, cujas
despesas ficaram a cargo (« do par,

sos

tido, Semp:

spin!

PAES

 

a respeito. 0

 

 

 

FIM

À situação é o delicado
Não é um comerciante que
está em fóco, nem uma classe.
so umoimal/ “geral, múito pro-
ando: ‘ermuito grave, que:a to-.
dos: interessapsE’ “uma: questão |
social mui: imelindrosa, aqui des-|.
vairadamente agravada pela po:
lítica de: perseguições em so o
govêrmo: setançou: ID
risAs-autoridades’ tomaram a’si,
exclusivamente, debelar o mal.:

01Oxalá o consigam:

asiióss não: mea crearemos difis

dna

E Poa

Y
/

 

ooé a

-HErao um valente “e

Pei

bic

 

distinto, oficial,

 

ty

Tenente. queira Gomes .

ué idas últitias listas! publicas |
das;pelo: governo, dá como desapa
recido -oistenente,;Ribeino(romes;
irmão, do nosso amigo sr. António
Ribeiro. Gomes, . professor do Insti-
tuto de Missões Coloniais. *
é briõso imiliar
quê, certamente prisioneiro dos ale-
mães assim se inutilisa;para aucta:
o um: dedicado e Sincero :Tepu
Cano, já dos antigos tempos da
propaganda | e” Júta“côntra a monár-
quia;’ têndo sido um “dos“herois “que
melhoress serviços: prestou na: Ros
tunda, em, 3;de – db vibe gar He
E dú fas aê
não tinha Nida edi promovido al
capitão, como Halmúitós meses lhe
competia, e com esse posto uma si-
tuação bem diversa da que ocupava.

-Fazemosv sificeroso votos poríque |
não |;demgre 0) neApprevinsentondo! |

Ene

é unionista. .

e despropósito.

 

mentida,

e é | vezes EA

qual 0]. E

 

 

 

 

Os | ido;
do

clamação: pj
dêsse. partida

 

quê | e. nara q
colunas dum

de «

la (e

OO

nido.

 

 

sua; ;dignidade,;
O espectácu

 

cias’a

 

vir b dignidade;

 

tinto colega o «C
clama o sr. de.

cdr, Bernai
favam sempre em ide
| “Esse partidarisino teve ài
Também a “câmara diria centémente a sua ndo bem
E teve e. nenhumas a :

videncias tomou.

 

erpio a afir
de sea filiação, agóra
peetadalosamicnto négada. dos som
“DE não era um paridiiómos pato
nã :

ne

Use

 

To não e nada. edite

do era

 

dr fio He ido uni:
à unta-geral do distrito, tenc

| como súplente-o st.Adrião’ David !
| Alei orgânica: do seu partido;-que
| nesta parte copiou a do antigo par-
| tido republicano português, consi-
dera spantidários filiados «todos | os:
| candidatos «do; partido em, eleições

“dúvid:

mo ó do sr. dr. Ehrardto

Foi assim o sr. dr. Bernardo de
Matos o representante do seu par-
tido nim ‘altó’ corpo “administrativo
8! se na ui a

+ vem |
dh essa. EN
ê essa ticas o

 

HE

cante nem consolador.
(UNaó’ há orientação nem principios
|| -=só- bródio como: causar e: “motivo:
único de todos «os actos..:

-Os expedientes. habilidosos são
convertidos. em sistema de viver: a
Hipocrísia, como virtude : os escr

 

 

 

BA
qi peé : A Ya
É fados miss;
poa do Partido Repub
c U
o (tado a 1. | legislativas ou administrativas.
Be Ra UA, SR |” Ora, sé algiimas
É Seu êsses: «desgra 1-1 Hy

5 OB:

nosso dis-
rtaginense? pro- |.
é Carlos Ehrardt
que o sr, dr. Bernardo de Matos : não

“ Fez-nos motta esta Meciao.
E uma coisa, fantástica de andicia

o enc

mação, te

Contêm-se-nestas ni e-sêcas |
palavras um dos; incidentes, mais ex-.
Isordinários e mais pitorescos “dal.

 

 

a

sa alheia a exterminar Cort

gión ros E um procedimento extra
vapanta é ‘sermprecedentesio!
A s) Nãoo conhecemos caso: similhans
ade depassim, mexeriqueiramente, em
mos sêgos, sem uma palavra é dea
do nem de cumprimento para o, b

1 | pulos” um encargo ras’ cónveniê
única orientação: > c
“Antigamente, a; politica neste e
celho, era alguma coisa de sério e
respeitável, Estava-se. bem: cada! u migos, ,
tinha 05 eu lugar e dele. não “Sais, | sófteu
“O concelho impúiiha-se’ aos con- | prati
celos limitrfes sem esforço! eicóm:| !cl

 

 

tivesse
té af) que hão háyia, b pal!
apresentarido-o; e (ele Aeitani
teriamfeito solenementeca prol
blica;, dessa, situação, 8
rismo tão: autêntico, Ses

 

ii

Mas: êstel caso tem; moliad um ous
tro; aspecto, não menos, esquisito…
ste despropósito de seandar pe-

 

oPezinós: ao impressão duma: di
asriscar por uma parede: alhig art

– Sejamos, claros. ;
Digamos, tudo!
* Jato ião se faz. Nunca se fez E
insólito Lo=HSU4 & ne
cia politica neste! IGonnélhos: bstái ‘des-
| cendo muito da; sua Acrdedado! e: da

a

dioratiiy E Gie! if:

 

 

 

: dade politica: “uma! eim
– E” 6 abatidono dum homem, com’|:

 

:| que; odiosâmente; jo. gti: fre

 

se a um eitão bem. assado ou dar
“Copo de es ptimoso +. +=
= beimido comezana-e- segru
derrotado qadversáriolsça-
Uma choldra!

 

 

política dêste concelho, nos últimos ixslgje aténiá,seifaz política à pbitá
anos.
O primeiro motivo nos nossas: se-
veros reparos . está na falsidade da.
declaração.

Uma; denúncia grosseira e fê=
ntas

| da rua, assoalhando homens e factos,

ou ao balção, em negócio a retalho !
A visita do primeiro magistrado

gps gs

“dum distrito era um acto gravee so-
lene: in fica o chefe a Fitar US,

a
a a ud

eu
Não há o caio dim regime nem |
o respeito das situações.
Positivamente, chafurda-se !
“Berfio sabemos que isto! queopara
abro tudo e dane fino

 

 

à: Mas êste concelho é que “melho:
)- | TÊS provas precisa “date tem de ar
“dose nivel moralse intelectual:
Nêsse sentido alevantado: a
tico se, devem, a os Es peços

dé todos os
republicanos:
cOPót honra ‘stia 1º

Por interêsse comum. Ser

*

Este caso do sr. dr. Matos é mais
um triste sintoma,

A banição política dum homem
nunca se publica !

“Anão ser em dois casos —ou quan-
do êsse homem é indigno de per-
tencer a essa agremiação ou quan-
do praticou ou pretende praticar
actos de que bem expressamente se

ons patriota

 

des.

 

“Não havia influencia que resistis-

queiram engeitar as responsabilida- |

 

público, serenamente, êsse, julga as-
sim o acto—uma coisa miserável!
Pouco antes da minha convivên-

-—+eita–abalar;-para-se-tomar-de-outras
y amizades, fnaridou-me ne o seguin-

 

«Ão na “Abílio; Correia da Silva
Marçal, carácter nobre, alma gene-
À LOSG e ftaca,Modêlo «de amigo e

mestre na advocacia, com um gran-
simpatia e

 

lugar, que : a minha resposta ficaria
–para-mais tarde.

a para quando tivesse conheci-

gente, a quem ia seguindo e

dei ido” ceg amei e é ‘dé ter recebi-

do’os’ agradecintentõso Chegou hoje

esse dia! es FO3B COM

 

 

 

me ns. Ne m, om
pouco o EO! do

Os union ão ao nada

seús actos; quepássim;, vão; ipsiadan-
dohde maus: sj>s voorel misto b

A mfonou uco em, grande conta tee em

o seu valor.
Os do govêrno, essagita Epa ah
avmão oosrodr. ErnéstooMarinha. |
JAinda inãonatutalmrente fazer uma:

abertas ..,
eve o Sr dr. Bernardo respon-
| derilhe’com utis não ga
| félagiramas que, a respeito dela, man
dou pata o govêrno civil: Que lição!
Asssim se encrava um homem!
Tinha-o prometido. Aqui estou

 

ctExcluo sem» favor: | nenhuma Roma mddição DADO st da
primeira hipótese Fiça. a » Sega eum inçdlides política do temo
Que acto : z dé a invah política, ao mesmo em
po: avisosaos: inemitosim É Hot

prá aticdr O” LES Beitatdoo cblttrá

 

do, não. possa cobrir, com
| ponsabilidade? Que agremiação
fraca ou tão ingrata é el

dá guarida ao menos: táeita;á quém

tão dedicadamente a/ serviu 2 Ha

BRs

 

 

quinho, digo ana
| E uma diminui -ã de.

 

ção.
É cortdenação dos seus actos sega
| seusihábige! in! sopa sup dh

No caso presente, é mesino uma.

afronta de estranha gravidade, por
lhe ser feita quando o sr. dr. Ber-

“| nardo de Matos vem de ser vitima

dumaigrosseira mistificação por par- |
te de amigos, dergueimi devia espe:
frag; melhor. tratamento: .

(E ê neste, nomento, quando, v
ima” duma poli

 

itica de embi

“or vêem estatelado naivia pública;
Elrandt!

vem, á janela; gtitar:
| Este homem, 1 não
“Não se faz! *

dos. desvários do sr. dr. Matos. |

 

os” inteérêsses’ dêsse’ partido; de’que

tem sidoctum instrumento dócil Po”
Que actos;são êsses. que orpantis) «e

Lar ps :

» Um gesia dêstes é sempre cntes- |

: sem escrupulos mem Corisiderações, :

Não “se honrou’o ipbgao! nto
nista. E’ a expropriação dosserros e

 

 

«Descan a aqui wii “pol Ro sê Sera a Vos,
quê se p dé pise suas más 6 pao

 

 

|

ciano doi Biataro idire “jórdar ad
dio caso ida exoneração ido csrp

 

dr: Abílio Marçal do logar de, dir;
rector. do, Jnstiguto, de. Missões Co:

loniais, a que fomos € Ra
carta do sr. dr. José’Cárlos Etardr,
é necessário ow pelomenos conve-
mente «explicars’um cincidente que:
pregeden esse acto; dentipleaçiaçe;
que tão injustamente 1 tem sido j

do pela: opinião públi dad
“Referimo:nos’-a
demais: srodlfecido. O!

 

 

 

Rr

 

so, hojé por r
déNter ido à
| Lisboa umsconselheirordestaterra:
solicitar 9; logar, sapaRdo; ele; and
estava ocupado. o
“Tem-sé; feito Con :
incidente; 2 SUP é Sin Hiaa isto
“Siia’ excélencia de dor! bragdi b’
pedido como quem: vulgarmente!
| pede um emprego, público, e;o’tu-

 

s. biça .s e tirá dy que; leg Jitimamente O
Ss sirva, “so

Fê rta

o no “momento de

 

5

então! eim utBsP “estava debatendo

Dum incidente mui melindróso! “para”

o! funciomário: e ao nana Orotu-
ã PA rias f :

 

 

 

 

DAE E E)

 

de comum iem de contacto com os

fretes o da célebre, Spréocontacto com os

fretes o da célebre, Spréo

 

@@@ 3 @@@

 

4
Não. Oacto só foi visto e apre- |

ciado no seu Aspecto velhaco e ga |
fado.
Sua excelência. era incapaz duma
tal vilania,.
Colonialdiégada.. versando «com
bem conhecida proficiência o inte-
ressante problema dã ivilisação
ricana, patriota devotado, o, ilus-
tre bacharel, a- que nos-estamos . re-.
ferindo -apenas ofereceu e fazia o |.
O sérviço de dar ad! Instituto — | freguesia, o sr. José Ferreira.
ao. seu progresso e no seu maior |» Foi em seus po um bábil
explendor — as lúzes do, seu saber | serralheiro. e a
e as energias da sua figida e crite- | – Militava no partido centrista.

riosa actividade. “Era um fervoroso admirador do
Perante’a grandeza dêste sacrifi-

cio todas-as Outras circunstâncias. ntusiaótas
é sódios. =

qa imponderaveis episó aluio dans quando da visita do
ar ED abc qe dito) sr. governador civil a Sernache. «is
rgendido, ico négou- avi o

ne sempre assim. =” 4 ; “ED ES
“Os seus desejos form, ineo
t contrariados, e, num momento; 0.
distincto colonial “teve; de reconhe-.
cer baldado todo o seu, Dobre e ge.
neroso-trabalho. = :
CEssim, É eo cial julgado
pela ingrá atidão dos omens, ele!
ou7a Sua predilecta. distracção.
jogador de ga + em que é
exímio! a

 

Achamos que é excelente medi da,
“Primeiro foram as inscrições.
“Depois foi a prata…
“Agorarvai jo adro .. 1:
houalquer | dia, firchá/ também 9
sacristão !… Ê

FALECIMENTO

Faleceu no-dia.19, quási repenti- |

 

 

 

 

 

 

4 qd onde. foram passar .o ip-
verno o sr. Sebastião das Dores e
Silva e ex.m: esposa.

*
Yem estado muito doente, tendo
porêm sentido nos últimos dias bas-
tantes melhoras, o. sr. Carlos La-
| cerda, digno: professor -do Instituto
| de missões coloniais.
4 ke
Saiu para Lisboa, com pequena
| demora o nosso- amigo, Francisco:
Nbocs Teixeira Júnior.”
*
ro o nosso ami-
= ss redactor ;. E antos Antunes.
Ei? guia É *%
à Meha no dia g dotot- | Regressou do-Pôrto a.Sernacheo
rente Hastéada-no seu prédio a ban- nosso – «amigo Vitor dos Santos e Sil.

deira nacional verde-rubra. Está | va, professor de música no Institu-
e — |to de Sernache. |

pra

 

 

 

 

 

 

Literatura e

e

Luisa, ço na merenda ape-
tecivel e no livro predilecto, atra-
ivessou-.o. jandimpe foi instalar- -se à
beira do riacho.
| As ervas € as árvores, fraternas,
[davam um ar dé quietação e segu-
“Jrança ao sitio, e a petiza, despreo-
|cupadamente, abeirou-se da água,

 

riar à ideia no «É lies pes
e toda a Exa erentemente.
e

se descobria ficow êle-de cabeça co-

 

 

é Terá êle anitsite o culto do em-
“blemia da | República « e não o do hino
E a? â –

 

 

De V. etc.
Simplórior
E Fri EE ; 2 44

 

|! | transparência das águas onde enxer-
“| gavas a espaços, finos.
passavam, habitantes – argenteos do
abismo, aves sem asas, em espirais
distintas. A intervalos, já sentada,
| Luísa percorria uma página do seu
“| livro, Ão longe uma pastora cantava,
bucolizando mais o bemdito recanto.
A dada altura Luísa leua frase:
transcreve alguns, trechos na sua in- | « Entre “os antigos, aqueles: que re-
«Vozes…» fala

-teressante secção cebiam a hospitalidade eram sa-
em termos desprimorosos quando Se barados».

refere ao sr. Afonso Costa: é deve- Quedou um instante pensativa.

rassestranhável que de tão eminen- |, Passos furtivos ecoaram surda-
te homem de esta ya quem, Serna- mente dá terraimole. A pequena
che tantos favores deve, fale tão | voltou-se e viu adiantar-se um ho-
pouco correctamente quem já com | mem que parecia vestido de argila,
mais respeito dêle falow, Uma barba negra, mosqueada. de

– Não poderia, sr. redactor, dizer- branco, pendia lhe ao longo do ros-
-mé à razão? V. deve conhecê-la…» | to sôbre O peito. Os seus olhos eram
=| penetrantes, astuciosos e de uma
vulgar mobilidade, . .
Luísa conheceu-o logo: por lhe ter
;dado algumas vezes um vintemzito
Fe pedaços de’ pão: Notou-lhe, porêm,
to ar mais selvagem do que o habi-
tual, pouco faltando para que, assus-
ada, não soltasse um grite. |

* Quando-estava mais pérto, o su-
jeito relanceou rápidamente o olhar
> | pelo sítio. Havia um pequeno bos-
“que” na outra margem do riacho;
para juzante, O rio serpenteava en-
tre canaviais; a montante a pastora
fazia ouvir O seu canto,

e um bilhete ostal ;
m» dilhete.p

«A correspondência 1 “que, v.

 

 

Ora essa!

 

 

“Informam-nos que o adro da igre-
ja matriz de Sernache, vai ser dis-
tribuido * “as tiras ds nossos-“ami-

 

be já requerer-se, ndo Rae
ica rei fencai ao partido sen:

 

 

 

‘teiga
seu do e

‘namente-no Jogar dos-Currais, desta |

sata -a, Sernache, vindos |

perscrutando com o olhar atento a |

eixes que |

 

ECO DA BEIRA.

| O vagabundo e a criança fitaram.
“| Depois esta PRspentano
| —Tem fome?

Meneou a cabeça em sinal de afir-
mação, é
| onde: trazia a merenda, oferecendo
tao homem uma fatia de pão aman-
um pau de chocolate. Éle
sr os: maglinalnente e balbu-
iciou: e E
: — Quesia pedir-lhe.
Faltava; denunciando viva inguie-
| tação, com o ouvido à escuta; as
: mãos tremiam-lhe, E

— Pedir o quê ? inquiriu ela ade
rada…

“As: pupilas. do; vagabundo dilata-

nou selvagem;
<£om uma voz. cheia de aspas w”
—Eios… Estou perdido… Es-
conla-me!
= Um pequeno tremor sacudiu Luisa:
Ha momentos em que os seres re-
tomam o instinto das florestas; o
homem surgiu hediondo e exccrável.
— Que: fez. o senhor ?-—pergun-
tou ela.
Esconda-me! repetiu êle” numa
voz sinistra.

viu O. livro aberto na página onde
havia interrompido a leitura. *
O sangue intrépido e generoso
dos, Hamel saltou-lhe nas “artérias,
e ela proferiu o monossílabo salva- |
dor :
pro venha !
“Cotiduzin-o ao ra mostt andis
lhe uma espécie de grande caixote
onde se guardam as ferramentas :
—Meta-se ali. Eu vigioo! –
Novamente os seus olhares se cru-
zaram; ouviam-se passos pesados
na estrada; o homem não hesitou;
encafuou. Se-nóicaixotes
Perto, havia um banco de pedra.
iibisa sentou-se e fingiu-se entregue
ã Jeitura. Os passos aproximavam-

ad

ram. Um dêles atravessoú a peque:
na ponte é abeirando se datriança.:

—Encontra-se há ; muito. tempo
aqui, minha-menina- +. Soa A

— Há mais de uma hora, senhor.

—Não viu passar um homem com
uma grande barba escura, um tan-
to grisalha ? ?

‘O coração de Luísa Rae vialen-
tamente.

O gerdarme possuia uma seio
dida “Cabeça marcial e honesta ; a
criança sentiu que êle estava do seu
lado.

—Vi passar uma mulher, Cego
deu,

“Os gemnlarmes afastaram se. O
tempo decorreu, as sombras alon-

 

lia-pesava sôbre o peito de Luísa…

conderijo. Curvou-se, pôz-se à es-
preita e à escuta durante alguns mi-
nutos, e depois; numa voz-rouca :

Não dirá nada… a ninguem ?

“Ela ergueu para êle um olhar des-
denhoso e redarguiu altivamente :

– —O senhor é meú póspede !

—Orrigado .. a sua generosida-
de talvez não seja perdida! E

Isto foi como se ela recebesse O
agradecimento dum animal dos bos-
ques,

Então, uma tristeza dolorosa opri-
miu a rapariga. Compreendia niti-
damente que o homem não passava
ide tm inimigo, o inimigo de todos
os que eram como ela. Conservou- -se,
largo tempo imóvel. O sol tomba: |
va, doirando o cimosdos ulmeiros.:

De repente, élã enrubescén’e re.
cuou alguns passos. Os gendármes
regressavam. Passaram na estrada
em silêncio, sem se voltarem para
o jardim ; pareciam cansados ; Luisa

 

pit: os desaparecer com uma profun- |

e logo: ela abriu o cabazito

ram-se; «tódo o «seu aspecto se tor- ||
por fim desfechou ,

=A pequena” baixou a cabeça; |!

=) Soress oferecendo-lhe; uma

-S& mais e os gendarmes aparece-

Igentis alunas e mais”

garam-se e uma estranha melanco-:

Subitamente, o homem saiu do’es |

 

da simpatia e um pouço de amargor.
Ela suspirou e , retomando o livro,
leu vagarosamente : : o
«Entrê os“antigos, Os que rece-
biam a hospitalidade eram ságra-
E Crê se que era o próprio Júpi-
– Quem enviava os hóspedes, ri-
so pobres, a título de experiên-
cia !

 

e

A OMUNICADOS

(Certã e Sernache

AGRADECIMENTO.

ha chaga. aind:
nossos’ corações de pais, pelo fale-
cimento prematuro, em 25 de março
último, do nosso querido filho Án-
gélico Augusto da Cunha Valente,
aluno interno do Instituto de Mis-
sões Colôniais, de-Sernache do Bom-
jardim, . vimos, com nossa: família,
préstar as nossas homenagens, de
sinceros agradecimentos a todos. os
que, nos dias de sua doença e, de-
pois do seu-passamento, O encheram
e a nós de todas as dedicações.

Aos ex, vs srs. «Dr, Gualdim. “de
Queiroz, director inter “faculta-

 

 

 

 

| fivo, Hermínio Quintão; administra-
i dor’e mais funcionários do Instituto,

a abnegação com que o trataram e
Fo zêlo, com que deram as suas .ór-
dens para que nadá faltasse ao doéh-
te e sua família. Aos ex.mºs profes-
a co-
rõa é acompanhando-o á sua última
morada. Ao… sr. dr. Abilio Mar-
sal, seu. protector;o interêsse: par-
ticular que por êle-teve-até que seu
corpo . baixou á sepultura. Ao ex.o
sr. À. Augusto Rodrigues, o mesmo
pinteresse e as palavras de sentidas
condolências: que: nos- dirigia. Ao
Pex.mo professor ‘sr. dr. Jaime Perei-
ra, que nos 8.º e 30.º dias, depois
do seu falecimento, resou por sua
alma, duas missas, com a assistên-
cia de todos os alunos, Aos simpá-:
ticos alunos internos e éxternos de
todos os Cursos, à fraterbal dediga-

ção quê tiveram” pelo seu” compar
nheiro de estudo, já engrinaldando-
lhe de flôres Er o seu ataúde,
já oferecendo-lhe três corôas com
sentidas dedicatórias, já velandoper-:
imanentemente seu cadáver. A’s

damas de Ser-
nache que sé encorporaram no cors
tejo funebre oferecendo-lhe uma ltn-
da corda de flôres naturais. Ao ex.Dº
sr. Adrião Santos, a boa vontadé e
urgência na preparação dos medica-
“mentos, servindo-lhe até de enfer-
meiro e oferecendo lhe lindos bou-
qués de flores. naturais, A! ex.ma So.
ciedade Musical Retréio Artistáy da:
Certã, de que nosso filho fizera par-
té, a todos. Os cavalheiros de Ser-
nache e Certã e mais empregados
do-Tnstituto, que expontançamente
se encorporaram nó prestito. Ao
ex.mo sr, dr. Correia Salgueiro e
alunos srs.-Gorreia” da Silva e Vir-
gilio-Godinho, as palevras de pro-
fundo sentimento proferidas à beira.
da cova,

 

 

 

soal do refeitório e cósinha, o cui-
dado na preparação das dietas pres
critas pelo distinto facultativo.
Artodos,os que nos enderessaram
os Seus pêsames-e: nos: visitaram; à
todos enfim. que tantas atenções n
prodigalizaram, nesses dias de dor
e luto. para as nossas almas de pais,
beijamos as suas mãos, protestan-
do-lhes’ o nosso, eterno | Jreconheéi
mento de gratidão. e o
Certã, Maio de 1918.

Silvéria Albino Valente, Jacinhdt
lu gato da Cunha Valente. L ami
liar ?

 

 

 

 

 

Ao sr. António Lopes e mais pes-‘

 

 

se

 

@@@ 4 @@@

 

Com NACIONAL rr ua e
====[ ERC

“Sóeiódado anónima de responsabilidade. limitada” . ud ih

| Sede social provisória: R.do Comércio, 35, o LISBOA | |

| TELEFONE 4085-CENTRAL orloneroi

 

 

 

tudo, eóntendo infor-

igação e es

 

 

 

 

“usa b EL SO DOOsoo: em 4OLOOO atjões b o fra ia, ET a ai
– ai

o de invest

 

trabalh de i

“Quem desejar ditnctoDar: com uma ou mais dagás dirija se, em.
dd fechada, à sede social provisória.

NA ho SENTE: 1 Toferino medi Lucas

issant

– trada. Excelente

 

 

CAN E E Ra Rê TEIXEIRA

 

 

 

 

q dei “o GBA Mo)
o o ó j l
o as” e Des
io pt |
5) 7! e vo OO
EO OG RE oo
ra A Es

 

fode PROPRIETÁRIOS nd

7 nn ds TRA, es a

É compaçts reage dae

a y E no
mA
BRA +. rá et Ê E? É
E sera ave

 

OD

lg initiga cibadenio está habilitada a’executar com” [ss
:-a maxima rapidez e perfeição todos os trabalhos de gran- |.)
| de:e pequeno formato para O que possui às competentes ss
máquinas e prado paia ae tipos nacionais E estran- e
rgeiros: sb deli Ê aaa O

 

do e com belas E ane! É
* quartos 2 magnifico serviço flo.
Me mesa. | va uid

 

“im tos : tim, yum ‘ qa

Bilhetes de visita, participações de casar To:
em mento e livros, os svab Tio DOC

“AGEITAM- -SE E CONENSAIS Rb rui)
do Depósito de impressos para repartições |

“PR EÇos “MOD 1cos E E pie e Pr masa

 

 

É Des fesão Gés Pi
o : e E W “ 9

 

a a
; – te

 

 

da e —

 

Proprietário: | de ovas gr
) LARGO DO. PASSET o


Fono unes Tia dir La LER aceace