Eco da Beira nº66 23-07-1916

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ed

Brazil (moeda brazileira). .

 

 

 

 

Numero 66.

 

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Sae na od rn E DDD

 

 

Anuncios, na 3.º e 4.2 página 2.cen-

” tavosa linha o ou RePáA. de. linha,

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o:AiBODO 6 a
E
ia

 

Publicação na Certã

 

E Redacção E administração em
SERNACHE DO DO BOMJARDIM

Composto e’ imprósso na o Ha ria Ráta Loirionso

 

 

 

 

 

. dra INTERESSES K REGIONAIS

plo Branco de que: ara

 

1 ds a Cast

 

 

“Ouvindo o Senador Pina. bones;

 

;Foi ali em ir na circunsarição
Sul da. guarda fiscal, numa sala con-
fortável. e ampla, que o.nosso que-
rido, amigo, senador Pina Lopes, nos
atendeu com aquela atabila lade:ca-
rinhosa, .que;tão bem o,caracteriza
e que tão cativante se tornaaos que
com êle: privam.. Entusiasta fervo-
roso do culto regional, «que êle ama
entranhadamente, ao. dizermos-lhe
que falariamos -das necessidades do
seu distrito, êle, sem se poder con-

 

 

“ter, calorosamente, fala-nos da sua

Beira, dêsse torrão;abençoado que
tem os melhores produtos, agrícolas
e das encantadoras paisagens que

são as melhores do país, da; Estrêla –

e da Guardunha, da Gertã e de Olei-
ros. – Entusiasticamente .vai-nos (ar-
rastando, cantando. a fertilidade. do
solo riquíssimo, exaltando a bonda-
de daquele povo simples e trabalha-
dor. «:: Quvimo-lo, mais..e: mais e
quando o nosso, ilustre: amigo, ter-
minou; – nós: ficamos. admirando; a
amizade. profunda que êle vota aque-
la; região, com; um, carinhoso; amor
filial, que não: pode. ser igualado…

Pedimos-lhe então que nos disses-

Se quais as mais instantes, necessi-

dades do distrito que êle, condigna-
mente, representa-no. Senado.» -.;
— São variadas, responde;nos por-
quanto teem tambêm características
diversos: Uma das necessidades mais
imperiosas: é o. estabelecimento. de
transportes rápidos. e baratos, para,
colocar nos grandes centros consu-:
midores ‘os seus esplêndidos .produ-
tos, recebendo em troca matérias pri-,
mas..e.adubos..para. agricultura…
-—E quais-os meios de transporte
que reputa-precisos?-.
—Alêm da rêde oficial do estado,
que a República tem procurado de-
senvolver, era necessário no norte o
rolongamento da linha férrea Coim
bra-Arganil até entroncar a da Bei-
ra Baixa, para ligar o grande cen-
tro industrial da Covilhã, —cuja | pro-
dução não receia confrontos com o
que nos vem do estrangeiro, “com
a Figueira que, num futuro próxi-
mo, fique-o sabendo, há-de sér o
grande pôrto comercial do cemro do
pais
—E chega?
— Não! São precisos mais dois:
um, cuja construção se torna neces-
sária, é o que partindo do Entron-
camento e servindo todos os conce-
lhos do sul, a sede do distrito e o.
importante concelho de Idanha, se
gisse a Placência, ligando ássim’
oa à capital espanhola com uma
economia de cinco a seis hotas..
—Mas isso era óptimo. ao
“Se era… É mesmo o mais im-
portante aminho de ferro interna-.
cional à construir no nosso país. — e
od La vantagens, trar-nosia?
“— Muitas. A principal era tornar.
o desejado cais da Europa.
Te os « diariamente visitantes que

 

 

 

eisari m dinheiro, desenvolvendo

 

“assim o comércio: e a: ie da

turismo: “Outro “é a ligação do’ ca-

mihode – ferro: «do: Alto-Alemtejo.

com: o da Beira Baixa, cujos traba-
lhos “foram- recentemente iniciados,
e para’a realisação do qual, todos
os parlamentares do distrito seteém
interessado. ‘: PY

=E, naus instr ração? perguntá-
mos.
E vei intao “Branco: temos um
belo liceu, com esplendidos; gabine-
tes de gimnástica, física, desenho e
história: natural. O melhor que ha-
via no colégio: jesuita de:S. Fiel-—
para, cujo desenvolvimento tem con-

tribuido a vontade inteligente do

seu Teitor,, auxiliado pc
em Sern

 

8

que, aa a direção hábil do sr. dr.
Abílio Marçal, é destinado à forma-
ção de tecnicos coloniais. Na: Govi-
lhão, PRE a cola.
cuja decadência se tem “acentuado,
carece de ser levantada, parque
ensino resulte proficuo.: –

—A propósito da Covilhã. : Re-
corda-se de se ter feito, em torno
dela há tempos, um certo barulho…

—Um lamentável equívoco, em
que a Covilhã ordeira, trabalhado-
ra, que pensa e que marca, não te-

 

ve-interferência..Greia; meu amigo,

a Covilhã tem tradições republica-
nas. Foi a primeira terra do distri-
to que deu votos ao partido repu-
blicano.. «Já vê que. oi uma espe.
culação… –
Volindo ao nosso assunto.
Sôbre oscolas primárias, sôbre anal-
fabetismo, o que nos diz ? e
—O meu distrito é aquele onde
a percentagem dos analfabetos é
maior… E,
“Devido… fasso
— Ao fanatismo religioso quê lá

predomina, é que foi Tevado pelos:

padres jesuítas. Mas é preciso que
repare. Presentemente, embora essa
tendência seja acentuada, não vai
até ao exagero. Ha padres honestos
que se limitam a cumprir à sua mis-
são. Digo-lhe até: a “maioria dos

padres do meu distrito são liberais.

—Diga-nos: qual é a força moto-
ra mais lag a nas fabricas do
distrito?

—E a vapor, quasi toda. As cal-

deiras das fabricas são alimentadas ‘

a lenha, a carvão de pedra, haven-
do na Govilhã algumãs fábricas que
tambêm utilisam hulha branca.
“As quedas do Ródam, que fize-
ram tanto barulho, pondo em fóco,

várias figuras políticas, eram bené-.

ficas ou prejudiciais ?
“—Foi o maior desastre que po-
deria ter sucedido ao distrito de

Castelo Branco. Com o seu apro-.

veitamento podia-se. irrigar a parte,
do norte Alentejo. Teriamos ener-

gia eléctrica na Beira, em Portale-.

gre e até no distrito de, “Santarém.

[ E ENO, + Ê

 

 

—Foi uma. especiilação política
urdida num quartel, levada a um
jornal político e no dia seguinte le-
vantada na Câmara dos Deputados.

A nossa conversa. derivou para
outros assuntos. Falámos de várias
coisas: do calor, da peliica, dos

homens… opens a
Camara Municipal

“ Reuniú na segunda-feira, em sês-
são extraordinária a Câmara, Muni-
cipal dêste concelho sob.a presidêna
cia do Sr, Dr. seo Pri da
Silva.

“Fixoú a percentagem a Mandar
sabré as contribuições do estado,
para receita da câmara, uniformisan-
do-a“em 41º/o sôbre todas as contri-
buições, e aprovou uma postura: de
polícia urbana para! Sernache; de ini-
ciativa da sua comissão executiva.

Por essa postura todos os proprie-
tários de prédios « onfinantes com a
estrada nacional n.º 56, avenida
Martins e avenida Vaz Preto são
obrigados. a: rebocar, caiar e pôr
vidraças nos seus prédios e à fazer
muros de vedação não supériores Ã
1m,50 nem inferiores a um metro.

Egual obrigação é imposta a res-
peito de todos os prédios situados
nas vias públicas. que vão desde a
Avenida Martins até Santo Antonio
+—Quelha. da: Galega, largo-do-Bom
Jesus: e ruavda-Boavista, antiga rua

Torta.
ed
O sr, dr. Ernesto Marinha deu-
-nos as suas notícias, pela Voz da
Beira, em Carta aberta.
Pois sim. a. já que
assim tem de ser…
Mas no próximo número.
“Que hoje; falta-nos o tempo: Eu
a: RAR dido
pe
Felicitações de: exames

Mui cordealmente as enviamos ao
nosso querido amigo. Dr. Virgílio

Nunes da Silva pelo. brilhante. e

me de sua filha Ilda, na terceira
classe do curso.dos liceus em, que
obteve a classificação de distinta
com 16 valores.

—Ao sr. João Nemésio da Silva
pelo excelente exame primário:do
2.º grau do seu querido neto.

 

 

nial, pelo exame do seu Américo,
que obteve a pia de dis-

tinto.

Para o norte do-pais, em viagem
de recreio, com sua ex.ma esposa,
saiu na terça-feira o nosso amigo,
sr. Sebastião das Dores e Silva.

EE

A infancia
É O título dum jornal quê se pu-

blica em Castelo’ Branco e cuja vi-‘
Não tem política.
“E” um quinzenário recreativo, eseri- |

sita recebemos.

to por um grupo -de. rapazes ami-
gos da instrução e bem redigido.
Os nossos ERR SE

ho. se, Hermínio Quintão, di-.
gno: administrador. do Liceu Colo-.

 

dpi “dêsté, ao o sr. a sé
Dias Bernardo Júnior, glozando as
larachás, retumbantes do seu espiri-
to, com que na sessão anterior de-
liciára os colegas é 0 público, “Pp
mitiu-se a liberdade de, com’o a
de dois acólitos, protestar contra as
referências que nêste jornal lhe fo:
ram feitas.
ilustre, edil começou por desto:
car a questão. Completamente. .
Em primeiro lugar, naquelas. E
deiras, O sr. José da Albegoaria não
está como sarjento Teformado, está
como vereador: nas sessões da câmá-
ra não se derimem questões de jor:
nais—é na própria imprensa :.e foi
pôr- se a blazônar Pi tos é recla-
mações | contra quem li não, tinha
voz.
Sua excelência agastou- -se com as
nossas palavras, que não tiveram um
toque de crítica e fóram apenas a
simples narração dos TOS. Não
criticâmos, expóse
se dôa das nossas palay as €
dos seus actos. CR
Porque o caso é êste em toda a
sua simplicidade : :
Na câmara apareceu um pedido
de subsídio para à Sociedade da Cruz
Vermelha. –
Quem foi o vereador =
que sôbre o caso falo
O sr. José Bernardo. |
– Para defender 0 pedido
– Para recomendá-lo? Ee
Para, ter duas palavras de gafidal
ção a essa benemérita. instituição ?
Não. Pará dize rachas e invo-
car a pobreza. da câmara, que se-
gundc .
não ter cinco escudos para um. acto
de benemerência..
Daí resultou. que o súbkidto não:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“O úmico—

 

 

 

 

 

 

 

foi concedido e tê-lo-ja: sido! se O sr.

Bernardo Júnior tivesse, ão menos,
estado calado.

Este é que €o facto, em toda a sua
nudez, e à êle ficará amarrado o sr.
sargento reformado, pouco nos im
portando é sem que’ possam salval-lo

os apoiados e os sotúrnos protestos

do sr. Luis Domingues.
Dê lhe as voltas que quiser:

Houve nêste incidente um caso

que deveras nos incomodou, conso-

lando-nos nêste estado de ânimo a

 

esperança de que o, espirituôso :
dadão nos levante o seu aí
“Foi uma forte decepçã

 

– Uma das Brandes fórças que nc 5
amparam nêste trabalho hebdoma-
dário era a convicção de que O sr.
Bernardo Júnior, nos apoiáva € lia

 

com o mesmo aplaúso e entu asmo

de sempre, desde o tempo em que.

não nos largára. a redacção a expôr

os. seus, planos de administração mu-.

nicipal e a pedir, elogios para uma.

chafarica que para aí fundou com o.
bombástico título de. Liga dos de.
fensores dos . interesses do concelho
da Certá e da presidência da qual

o grande” hómem queria trabisitar
paraa da Câmara,

Ainda Tá fomos a uma sessão pa-
ra vermos como: de ali domitaio

onipotente.

“Encontrei lá gente sincera e de var

 

êle, estaria já em estado de.

átema.. e. e

 

@@@ 2 @@@

 

lor. O único explorador político io
lá havia era êle.
Tinha a impressão. delirante de que
o dr. Marinha andava aterrado!…
E um dia, mostrando-nos uma cé-
lebre carta do sr. Tasso de Figuei- |

redo, dizia- pa confiado é triunfante:
ne. Nao A lh é

Hoje abandona-nos, o pes e
mem. Não nos l& em da
“Nunca mais nos lerá!

O

mas coisas “quaisquer da sua” farda.”

A, sua noção, a tal respeito, é mui
imperfeita. – .

A sua farda, argento, antes
de ser para si uma honra é um en-
cargo.

Na mesma página em que lhe es-
tão consignados os direitos, estão
escritos os seus deveres, um dos
quais é respeitar a honra, os melin-
dres e a situação dos outros, para
que melhor se compreenda e seja
respeitada asia
| Não pode zelar os brios é a hon-
ra | própria quem mal compreende €
em pouca conta tem a alheia,

 

 

Vem isto a propósito dum caso
em que o sr. José, Bernardo Júnior
foi comparsa, ou, talvez, mais do
que comparsa, |.

Tratava-se dum célebre julgamen-
to criminal, “que nesta comarca se
realizou. há cêrca de dois anos.

“O sr. José Bernardo era jurado:
Era advogado dum dos réus o sr.
dr. Abilio Marçal, a quem no pró-
prio dia do. julgamento vieram trazer
informações o de e alguns ju,
rados. .

“Quem eram êles?

– Boquejava-se, .

ento, O Aliagão: teve
a noção exacta da. situação e, sem
uma hesitação. nen «perda dum -mo-
mento, pegou na lei e requereu o
que ela lhe permitia, para furtar O
réu ao julgamento de. tais, homens.

–Cumpriu o seu, GeVEL a

РSe assim ṇo fizesse seria um im:
becil.
Fundamentou o seu requérimento,

em termos legais e sem referências
pessoais a ninguem.

Tão correcto foi que nem o juiz
nem delegado nem o outro advoga-
do nem o tribunal superior, aonde
o processo “depois subiu, lhe fizeram
a mais ligeira observação.

“Pois nesse mesmo dia, um “gru-
po de juados—os tais a denuncia-
rem-se !—publicaram na Vo da Bei-
ra umas baboseiras quaisquer de
protesto por não lhe terem deixado

ulaaicO PED. cias o ouide

Ísto. é único! SE

Este reclâmo ao advogado denun-
“ciou os: homens e as suas intenções
“de condenarem um ;desgraçado , de
peito feito—e opinião antecipada.

– Então, teria como destino à pe-
nutenciár ia: em julgamento, poste-
rior e livre de tais jutados, ; foi abr
solvido |

Eu ri-me do tal protesto ê jor-
nal. ; :

Rime.

Deu-me a impressão duns “asnós
E reboque dum maluco! * –

“Ora, um dos sinatários daquela
peça forense era o sr. José Dias
Bernardo Júnior, que já então era
sargento reformado da armada e se
esqueceu que um. dos deveres da
sua farda era o respeito da tei É a,
defesa da ordem.

“E esqueceu-se tambem que o seu
uniforme, com ser mais reluzente,
nem por isso é mais “digno nem.

“mais respeitável que a negra beca
dum advogado defendendo a des:
graça e a inocência e bradando por
justiça quer ela se exerça livremen-

“te, quer se exerça a soldo de alguém.

A esse, tempo. julgou-se no direito,
de dizer e fazer o que lhe pareceu :
agora todo se agasta porque. singe-
lamente narráâmos um. acto seu.

E temos dito ao sr. José de. bs

goaria, .

 

 

 

 

 

a

 

 

 

 

 

: W OZes. 2)

 

A da Beira vem no último núme-
ro relacionando as coisas precisas.
“Só para a Certã.

“Certamente no próximo número,

acoisas precisas» para Sernache, pa-

: ra Pedrógão, etc.

Ora, entre as ditas quer ela «a re-

“trete concluída eo nie io E esmo ds

pedido».
-—Anda A nsido
‘ Foi das cerejas.
Ea z : É $ e. ao »

“Mais coisas precisas ;

 

«— Compór os candieiros a “iluminação
— pública;

* —luminar convenientemente à rua do 4…”
“ Castelo».

—Para O vinho novo.
nie agora lá se vai remediando H

“Mais:
«Desobstruir o adro de S. Joãos.
— Para andar à solta. fe e
“Sim senhor !
Xe

Ainda:

arar as guardas da ponte romana
“ribeira Grande, no sitio-da Carva-

 

sóbre a
lha ;

o muro ao cimo ida quelha das Regori-
ces ;

 

os bancas da praça do natas e que

jarqtas pes

— Sim senhor.
:- E), -ao.- mesmo tempo fazer “uma
cafisação de-plantas e uma recti-

ficação de medidas e limites dos,

terrenos da. Câmara ali para,0s; dg
dos de Santo ANtÔRIO is 9 295yiy
“Talvez, não seja inútil!
Ei deal já

ea

pisaá do sbre do Capi-
tólio : :

CA RR sessão da câmara municipal
de 22 de Junho findo, não foi ordinária
nem. extraordinárias: : : a

—Pois não. Foi comum “au aj!
o Photo? aa

«Para que se votou O empréstimo ? Oia

foio parecer da comissão revisora ne con:

tas?
Não sei responder !n.

—Tambêm ninguem 1 ho pergun-
ta. Não há prejuizo!

jo
o Tr ombeteiro, em dó de E
«E, daderde eu tinha obrigação de ilu-
cidar os municipes que me elegeram, que

se interessam pelas coisas do municipio, —
porque ainda há-quem por elas se interesse»,

 

sspiperedo!
Que desgosto!
“Os eleitores que té elegéram!.
“ Não te apoquentes, moço…
Eles importam-se tanto contigo,
como tu deles…
Que núrica’ os viste !…

*

SÁ. visinha, a ranger 0: dentes
“a govêrno proibiu a venda no pais dos
jornais hespanhoes A. B. C., El Imparcial

e outros ‘ reconhecidamente germanófilos».

AL Que. grandes marotos!.,
Ande, diga, diga.
Senão dizemos. nós!

e
O: conabeieh o) do Capitólio :

«Hei de defender esse direito—custe o
que custar—honrando o meu mandato».

—E’ verdade sas é.

E foi a honrá-lo que o cavalhei-
ro andou a passeiar no corredor da
câmara sem querer entrar na sala
das sessões, onde os seus oleges:
estavam reúnidos..

Porque foi para êle, em: dia de.
sessões, andas a esprejtá pelas fis-

i

 

fe indign ao, se dado e.

seusreolegas; “desdé o modesto la-

 

gas das portas, o que lá se passa,
que os tais eleitores o elegeram !
Comediantes.
a
E continua:

«e o nome impoluto do homem cujo busto
na sala das sessões tantas vezes coraria de

 

Pois, mesmo assim, busto ina-

nimado, se o cavalheiro tivesse re-
«parado, vê-lo-ia corar de vergonha…
vendo a figura que-0 filho’fazia pe-

los corredores, enquanto na sala os

vrador até aocidadão de; categoria

social do’sr- Tasso de a e
trabalhavam. É

Que; é coisa que; o cavalheiro não –

E e fazer |!

 

JOAQUIM PEDROSO

Não nos surpreendeu

te. Joagui Pedroso éra um doé
te irremediávelmente condenado.
Mas impressionou-nos.
Porque era um excelente ‘convivá”
e porque deixou uma família nu só
do seu braço vivia
O extinto pertencia a uma das fas
miílias mais distintas-dêste concelho
e que nele exerceu grande prepon-
derância, pela-suariquesa, pela sua
eupencia e pelas suas virtudes,
Não se recorda, ainda hoje, ândi-
ferentemente a vida patriarcal, mo»
delar erespeitável da casa-de Malta.
Não pudemos registar no último:
número êste triste. acontecimento,
mas nem portardias:são menos sin-
ceras’e doridas’ estas palavras de
saudade e-0s goivôs roxos: que: des-
folhamos sôbre a sua-sepultura;
As nossas “condolências a suar cá
múlia-: ps F os E

 

 

EXPLICANDO… a

 

A Var da “Beira à publica O se
guinte:

E da a de imprensa do 28, de Outubro
de ig1o O seguinte: |

Art. 220 director do periódico, « ou re-
dactor principal, é presuntivamente o au-
tor de todos os escr tos não assinados d=
naturesa exclusivamente. Porca e e ao crf
tica, etc.; etc., etc.» É

E

A alusão. é transparente, :

Refere-se a nós, a propósito da
discussão do incidente das contas
da câmara…
Bem não querido voltar a ao, in=
cidente, Ce
“Mas, já que, assim. õ, querem…
vamos, el ses

Nós bem fine es que o redactor
principal dum jornal é presuntiva-
mente o autor de todos os artigos
de crítica e política, não assinados,

Sabemos. Mas é para, éfeitos Cri.
minais!

Se houvermos, “alguma vez, em.
qualquer: qualidade, de chamarmos
aostribunais, o jornal, é ao sr. Fru-
tuoso Pires que temos. de nos, diri-
gir. Não há dúvida. .

Porque assim o manda a eie já
que ela assim o manda, :

Mas para discussões, para acios.
de responsabilidade moral nada, ue

“remos com o sr. Frutuoso.

É. assim; falamos—note-s -se-— sem.
referência ao seu, caracter pessoal
que arredamos de toda.a discussão.

Mas o que, nós não podemos nem
queremos é reconhecer-lhe idonei-.
dade para o exercício. dessa alta,
missão.

O sr, aja poz-s se à Re
dum jorna!.a redigí-lo, Poz.. Admi-
ro-lhe a coragem, mas, nessa, quali-.
dade, apenas o aceito como dono,
daquilo. Sem orientação, : nem. fe
vação moral,

Que qualidades jornalísticas. tem,
o sr, Frutuoso, que não tem, traba-

 

 

Ro

 

 

 

 

E aqua local a que nos referia-

«mos foi revista e emendada pelo edi-

 

“tor do jornal.
Mas há mais.
= Sehouvesse discutir nesse
-intetvenção do reda-
ctor… principal: do jornal, – séria
pára o fazermos: por forma” EE e
Sangtenta. O
“Ouçam. :
“O redactor do’ jorn: :
pesa ó parecer da comis-
“são. Viu-o, examinou-o e teve pala-
ras de. censura para os membros
–da comissão que tinham escrito tais

 

 

 

 

asneiras. Chegou a ter pao se-

 

 

veras Para um E

“veniência sem nome!

ja v io publicar a sua insi-
» trafhdo a verdade e
escondendo a justiça.

“O senhor lançou insintiações” dn-
Eagranitos contra homens dignos que
sabia estarem inocentes e “ encobriu
actos que, antes, Rea bt ça
de, tolices. “ E

5:00 Wenlioro sat que: “as. contas
éram honradas: todavia escreveu—
«verbas de mais ou verbas de menos;
as cid can an é UG

 

 

veu-—« « Não jogam, é
ter; e está: certo». so
“Isto não’se faz!

 

, nunca, em e a
tantó ! vo sStou

í

“Não telassificamos:
“Aide nós se houvessemos des -au-

 

 

 

topsiar êste caso. 10:
Eis ne nos dirigimos ao edi
tor. Aus
‘ Pór motivos: 5 de urde geral e
por casos de ordem especial.
* Que’o editor tambêm” sabia” que
a-notícia continha uma falsidade e
uma injustiça, demais a mais Contra
amigos seus, que muito é gia
“E editou-a.. se
“Eoverdade: Rem
‘Mas limou-a, Cortou- he algurhas
asperesas ainda Elis seo ques no:
tícia tinha. E
РCertamente, todos nos deṛo ra-
zão, e até nós ficámos” admirados
da serenidade com que: nos referi-
mos a esta Ega mo Cpm de im

 

 

 

pretisa. pontos
Bose bica não falariamos

 

mais sôbre õ caso! ta

 

 

TAGRICULTURA

 

 

 

 

E a. nossa ia
desde, há tempos, em virtude
Speco, TOR ELAS com a falta de

quais Rr “não se en ntram 10
METRO, utros só podem ser ob-
e poucas culturas
conseguirão. recoi Ipe o
Assim se encontram muitos agri-
cultores privados da possibilidade
de procederem a adubações mine-.
rais, e, por consequência, vêem-se
na perspectiva de virem a colher tal-
vez menos do dns: a se
da é a terra. E.
É porêm, muito certo que algá
desses agricultores, se não à mã
parte dêles nunca pensaram em có;
truir uma nitreira onde aproveitas-
sem é torn
substâncias Tepreseniativas de gran-
de valor, . se fosse
montureira, e que, dispersas No
Ci nas entulheira

 

 

ssem fertiiizade as as

 

 

 

 

 

es Ap impren: a, por mais iamrosa ria

 

 

Ea

 

nte lan a

 

utilizadas nadas na

 

@@@ 3 @@@

 

tamento, auxiliar o robustecimento é
produtividade-de searas que ficarão
enfezadas, vinhas mal sarmentadas
e menos frutíferas, hortas que serão |
raquíticas e pomares que não pode-
rão dar frutos;
grafide parte “daqueles
que “se-queixam de-não terem com .
que adubar as suas terras, continua-
rão a manter o seu habitual desper-
diício, lançando para o entulho, para
onde menos. possa incomodar; .os Ii-
xos: provenientes de todas as varre-
duras, os desperdícios das cosinhas,
“as cinzas dos fogões, lareiras e bar-
relas, as limpezas das capoeiras, as.
fólhas sêcas que lhes sujavam os pá-
teos, as caliças das demolições, os
“frutos apodrecidos, as fólhas velhas.
“troncos de .couves das hortas, as
hervas e rapumes dos caminhos, as
pênas das aves, o calçado, velho, os
despejos dos quartos, os animais

 

 

 

mortos, e tantas outras coisas que |

pôuco ou nada parecem valer em si,
mas que nó conjunto constituem um
grande valor, quando cuidadosamen
té arrecadadas e dispostas na pilha

da montureira. Mas, táâmbêm é ver- |

dade, poucos são aqueles que estão
prevenidos com uma nitreira para
possam utilizar os seus benefi-
cios na preparação e enriquecimen-
o -dos estrumes, e alguns há para
quem não tem importância êsse apro-.
veitamento de uns poucos de carros
de estrume; “embora rico, porque a
área u adubar é muito extensa, e por
isso tanto lhes vale, dizem, adquirir
mais 20 O penas: 20 sacos de. adu-

 

 

 

primeiros
sificação de eséiiad
“zem, o capital emp
estrumeira rende sempre: óptimos:
lucros, e outros dizem que aos se-
gundos não é menos merecida à de-

nominação de desperdiçados, porque… |

deitam fóra.o que é bom, para de-
pois o substituírem a preço caro, por
outro: produto: que vale muito me-
nos.

–Nós não-seriamos, por forma al- –
guma, | “capazes de tambêm chamar.
desleixados: e desperdiçados a êsses
que não. querem aproveitar as gran-
des vantagens das estrumeiras, que .
são a cosinha mais confortadora das
culturas, a mais segura caixa econó-
mica do lavrador, o laboratório on-
de se preparam os melhores fortifi-
cantes e estimulantes para que a ter-
ra se torne fecunda e se multiplique
o valor do dinheiro que o lavrador
lançou à terra.

Desleixados ? Desperdiçados!?…
Não temos a ideia de o chamarmos
É avradores que não teem
itreira; tambêm não diremos
que êles são pouco dignos de serem
“chamados agricultores; os outrós
que lho chamem, porque nós somos
só um e fraco contra tantos, tantos…

doa Ame cu aR

 

 

 

ALCAPARRA e

A Alcaparra ( Capari is spinosa ss)
da família das Caparideas, é umar-.
busto oriundo de alguns pontos do
sul da Europa e da Asia, norte da
Africa e da Austrália. Em “alguns
sítios é muito cultivada para se co-

lherem as flôres quando em botão |

para se preparar a conserva em vi-,
nagre..

A pro ução « de PAS as é mui-
to grande : só na Provença, . segun-
do vêmos no livro . «Plantas úteis, ;
do barão Ferd. von Mueller, co-
lhem-se próximamente 800: 000. ki-
los de botões…

– À conserva ; de. Aleaparras tem
um grande consumo em alguns paí-
ses, como a. Inglaterra, . França, Ále-

manha e muitos outros países da ..

Europa, América, etc., nos usos cu-
linários, Tambem a bordo de vapo-
res de passageiros.

Os botões, enquanto pequenos, Ã
medida que se vão colhendo deitam-
se num frasco grande que tenha vi-
“ nagre levemente salgado; depois

separam-se por, filtração. e guardam-
“se em frascos pequenos de boca lar-

e com nova poinaço e éassimque

 

 

ECO DA BEIRA

–aparecem-no mercado a vender.

Em todas ou quasi todas as boas
mercearias se encontram frascos de
conserva de Alcaparras à vender.

A colheita dos botões póde ser
feita pela mão de rapazes ou de
raparigas.

A Alcaparra é. plânta de facil

cultura, Cresce em terrenos áridos,

mas os que mais.lhe agradam são
os calcáreos. e é nestes que mais
floresce. Resiste aos-frios. Repro-
duz-se pelas sementes, raizes e de

estaca.

Os ramos que: Mol ereirei de-

; vem-se. cortar no. inverno como se

faz às Videiras; na primavera re-

“ bentam outros.

A Rulgura da Alcapar ra é jucra-
tiva.
“Desde há muito que a-cultura da

“Alcaparra. nos é familiar, pois que

na quinta de meus pais, em Bemfi-
ca, arredores de Lisboa, cultiva-
“vam-se alguns pés de calcaparras,
fazia-se a colheita dos botões e pre-
parava-se a conserva, para consumo
de casa e presentear pessoas amigas.

“Sementes da Alcaparra, podem-

–se adquirir nos estabelecimentos

horticolas de Vilmorin Andrieux &
Ca, em Paris, e: de Haage &
Schmidt, em Erfurt (Prussia).

Coimbra.
om petdolio Fr e ico Moller, E
POSTURAS

a atenção dos proprie-
3 rnache para a
ex cução, e votada

 

postura, já é

na última sessão «plenária da câma-
“ ra municipal.

 

 

4

MOSAICO

À (nealidiss revelação de
Alves Mendes

 

pes o mais bela virtude: Nela se

‘ resumem todas, porque todas dima-

nam dela, como no nosso: sistema
solar toda a ‘ luz irradia do sol. A
caridade é o balsamo que consola
todas as dorés; o manto que tapa

“toda a nudez; o auxílo que-socorre
“toda à miséria; o “pão que mitiga

toda a fome; a “água que “sacia to-
da a sêde; a luz que ilumina toda
a tréva; a fôrça que anima toda a
fraquesa ;/0 sentimento que penvtra
todos os corações; a riquesa ao | al-
cance de todos os mendigos. Como
nem só de pão vive o homem, nem
só é car dade a que se resume. na
esmo a. .

(Caridade é consolar os tristes,
confortar os que-sofrem, encorajar
os tíbios, perdoar: aos que erram,
ensinar os que ignoram, levantar os
que caem, suster os que tombam,
amparar os que fraquejam::

Caridade é fazer justiça, é corri-
gir o defeito, é animar o tímido, é
proteger o ousado, é exalcar a ver-
dade, é enobrecer o humilde, é se-

L

mara paz, é pugnar pelo bem, é

“estabelecer a concordia, é servir o

amor e esquecer agravos, é descul-

par as faltas alheias, e é acima de

tudo, adorar a Deus…

“A esmola que se lança ás escon-
“didas na mão rugosa e suja da men-
d ga; o auxilio que se presta ao ami
go em ocasião dificil; o sacrifício
que se faz por alzuem em qualquer
oportunidade; o conselho que se dá
a quem necessita de guia; o lume

que se presta a um desconhecido, o
-sal que se dá ao vizinho pobre; o

caminho que se desempeça ao vian-
“dante; o percurso que se ensina, ao
caminheiro, o, ‘ncitamento. feito. á

– quem se meta em RMPiRRA util,
tudo caridade.

Ilumina ela mais do. que o sol,
porque brilha de noite,. brilha nas
minas subterrâneas, brilha nas man-
sardas, b ilha nas tocas, brilha na
dor. brilha até na morte; e o sol

– brilha só onde não encontre coisa

que lhe impeça a marcha.
Para o brilho da caridade nada
há-que faça sombra, e para ofuscar

so: ‘do sol basta uma debil folha de

 

rosa, uma microscópica aza de in-
secto alado, a fita solta de uma ren-
da preciosa.

E se brilha mais do que o sol,
mais do que o sol ela aquece tam-
bem, porque aquece sempre, e—ge-
nerosa caridade! — aquece tanto mais
quanto mais afastado anda o astro-
-rei das creaturas carecidas de ca-
lor-ss

Entraja-se na dai dá escon-
dendo a mão, aparece velando O
rosto. Visita os prostibulos, os; pa-
lacios os ergastuios, as espeluncas
as esgrejas, as oficinas, os hospitais
as minas, os mares, Os sertões, os
presídios; as escolas, e até o cada.
falso, sempre humilde, sempre soli-
cita, sempre affectuosa, sempre boa.

Quem conhece, pois, virtude de,

mais realce, riqueza de mais valor,
afecto de mais merecimento, luz de
mais irradiação, manto que mais cu-
bra. carinho que mais conforte,
principio que mais enobreça, reli-
gião que mais sirva e serviço maior
da religião?

Toda a palavra, toda a obra do
nosso Dvino Mestre, tutilo farol

com que Deus vem iluminando tan

tos mundos, pode caber dentro des-
ta palavra tão curta e tão simples —
Caridade …

*
A VIDA

A vida é o dia de hoje

A vida é ai que mal soa,
A vida’é sombra que foge,
A vida é nuvem que voa:
A vida é sonho tão leve

e se-desfay como aneve,* –

como o fumo se esvae;
Avida dura um momento,

Mais leve que o pensamento

A vida lera-a o vento
A vida é folha que cai!

A vida é flor na corrente,
A vida é sopro suave,
-A vida é estrela cadente, –
Voa mais leve que a ave;
Nuvem que o vento nos ares,
Onda que o vento nos mares,
Uma após outra lançou,
A vida—pena caida
“Da aza de ave ferida—
De vale em vale impelida
A vida o vento a levou!
: João de Deus

A Máxima

A infancia é um prefácio que, ge-
ralmente vale mais que o lipro.

Penedo dê Cam lo.

O homem tudo faz por plagiato.
Por imitação, ama; por. imitação,
desonra-se; por: imitação, casa-se;
por imiteção, suicida-se.

—A felicidade não a dá o dinhei

“to

E Não há metades de coração. Ou

todo o amor ou toda a indiferedça,

quando não, é uma insustentável im-
postura, chamada estima.

— O amor só vive pelo sofrimen-
to; cessa com a felicidade; porque o
amor feliz é a rerfeição dos mais

belos sonhos. e tudo que é perfeito, |

ou aperfeiçoado, toca o seu fim.

—A formosura, sem os enfeites do
espirito, pode impressionar, mas não
cativa.

—0O orgulho que quer humilhar é
vil, o orgulho que não quer deixar-
se humilhar é nobre.

—A alvorada dum amor novo é
uma aurora de Junho perfumada e
flôres, gorgeada de passarinhos, so-
nora de murmurios no coração anoi-
tecido, regelada pela borras:a duma

“paixão infeliz.

E 0 amor uma criança, que nos
faz crianças em todas as idades.

— Uma mulher receia o descredi-
to só depois que sabe a maneira co-
mo êle se alc -nça.:

—Mocidade… Formoso pórtico

do inferno Ja experiencia.

-——«Pudor»… a mais geitosa das
máscaras para toda a casta de es-
carlate qu: sem aquela palavra não
saberiamos dizer o que é.

—Não há coração que sustenha
em si poesia, quando cuidados o em-
pregam no comum esterquilinio, on-

“praças,
salas. as imundicies brilbem como

Correspondencia. |

 

de todos, uns thais que outros, nos
rebalçamos embora à luz do sol das
e à luz das serpentinas das

oiro, ou alvejem como arminhos.
—O homem não» é, como diss:
Platão, um animal implume; nem a
sombra dum sonho, como disse Pin-
daro; nem o rei da criação, como

“disse Moisés; nem um animal racio-

nal, como dizem alguns filósofos que
se “excluem, vistas, as muitas Inra-
cionalidajes, que: escrevun.. O hor
mem. quanto «a mim. é-um pedaço
de asno ! À ultima palavra, da. Se
cia acabo eu de PARbeE la. Rapids

“ANUNCIOS

BALANÇA:

Centesimal “com a: força de mil
quilos, vende em boas condições,
Alberto Cotrim da Silva Garcer—
Ferreira do Zezerei o

“Castanheiro do Japão

O unico que resiste à terrivel
moléstia, à filoxera; que tão gra»
ves estragos tem produzido nos
nossos soutos, é O castanheiro do
Japão. .

O castanheiro j faponer ofere-
Se iguais vantagens, que o bace-
* lo-americano* temoferecido no
caso da bias da antiga videi-

 

 

 

 

 

 

 

do tas não só ao norte do

-nosso país mas principalmente

em França, onde. o castanheiro

“foi primeiro que em Portugal

atacado pela filoxera, e hoje en-
contram-se os soutos:já comple-
tamente povoados de castanhei-
ros do Japão,- ais um-rendi-
-mendo magnífico.

“O castanheiro: japon Z’ acha-
-se à venda em casa de Manuel
“Rodrigues, Pedrógam. ande.

CONUGAÇÃO Noam

Pelo professor

ABILIO DAVID:

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balho que no género existe em Por-
tugal. Abrange a conjugação de to-
dos os verbos da língua francesa,
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quimica que a distingue de todas às outras até hoje uzadas na. -terapeutica,

E empregada com segura vantagem da. Diabetes— Dispepsia-“Calar-
ros gasiricos, putridos ou parasitar ios ;—itas: pr eversões digestinas dirivadas
das doenças infeciosas na “convalescença das febres gr aves; —na’ atonisa
grastricas dos idibeticos, tuber culosos, br ighticos, lCn0 gastrteism dos
exgotados pelos excessos ou privações, etc , etc.

“Mostra a analise batéi ológica que a Agua da Foz da Certão tal tomo
se encontra nas garrafas, deve ser considéráiia como: micróbicáabamente.
pura não contendo colibacitló, hem nenhuma das. «species – patogencas
que podem existir em aguas. “Alea disso, gósa dé uma certa/ “acção mi
cida. OB, noso Difeterico e Vibrão Re em Ea temp

tencia maior. Re
“A Agua Hh Fox ga: Conãt não tem gazes é impigidi? de sabor
vemente acido, muito aptadavel quer bebida pura, quer misturada” com

nho.
DEPOSITO | GERAR obsRiE A

 

 

 

 

 

“Weletono eresel quer bebida pura, quer misturada” com

nho.
DEPOSITO | GERAR obsRiE A

 

 

 

 

 

“Weletono eres