Eco da Beira nº63 01-07-1916

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CONTEI

 

Assinaturas:
ANO os e IDO
SElestre.. caros CC oDO
Brazil (moeda brazileira). .. 5jooo

 

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tavos alinha ou espaço de linha

iss

De regresso

Circunstâncias de ordem particu-
lar, que nada interessam o público,
nos teem trazido afastado dêste lu-
gar, obrigando-nos a uma suspen-
são na publicação dêste jornal.

De regresso, pois, a esta tribuna,
aqui estamos com a mesma é ar-
dente crença política, com a mesma
devoção partidária e inquebrantável
e viva fé no resurgimento desta pá-
tria pela República. E

Ao voltarmos ao nosso posto, nós
podemos registar com uma grande
alegria que desde a publicação do
último número dêste jornal uma
profunda modificação se fez na si-
tuação política do país, na sua vida
interna e na sua existência interna-
cional, trazendo-nos uma maior con-
fiança nesse resurgimento, aspira-
ção patriótica de todos os portugue-
ses, agora maiS próximo e mais “in-
tenso na consolidação da República
e na afirmação da autonomia | duma
existência que, perante o mundo in-
teiro, se vem afirmando por factos
de incontestável valor e de significa-
do iniludível.

A situação que hoje temos no con-
ceito das nações é qualquer coisa de
alevantado é nobre, de definido e
seguro, que enche a nossa alma de
patriotas e fala ao nosso orgulho de
portugueses.

Sente-se que nesta convulsão so-
cial, que abala o universo, nós so-
mos um povo que se afirma, um va-
lor que marca, na afirmação duma
vontade decidida e duma consciên-
cia reflectida que traçou uma linha
e segue um caminho, tomando com-
promissos que saberá cumprir e re-
clamando direitos que há-de honrar.

À nossa existência internacional,
honrosa e brilhante, é a revelação
de um povoa sua independência, o
seu valor e o seu reginte e não a
fórmula artificial e cortesã dum pa-
rentesco principesco na banalidade
dum cumprimento protocolar !

A acção de Portugal define-a bri-
ihantemente nas conferências das
nações e nas chancelarias europeias
a voz autorizada e inteligente dos
seus maiores estadistas é afirma-a O
exército português, aprestando-se
com decisão e ardor no campo de
concentração de Tancos, que é um:
‘modêlo de ordem, de disciplina e
de bom humor, para intervir nessa
contenda gigantesca em que se de-
cidem os destinos da humanidade.

Povo e Govêrno deram-se frater-
nal e carinhosamente as mãos neste
esfôrço inteligente e patriótico, que
será na guerra a revelação do seu
valor e da sua heroicidade, e depois,
na paz, a consolidação do regime e
a grandeza e a prosperidade da pá-
tria.

Podemos bem dispensar-nos de
distribuir as glórias desta situação.

“Todo o país compreende e reco-
nhece essa comparticipação de lou-
ros, trazendo na sua boca e no seu
afecto patriótico, numa grande e ca-
rinhosa manifestação de reconheci-
mento e justiça ao seu talento, ao

 

seu patriotismo e à sua energia, O

&
&

 

é
a
a

nome do estadista a quem, de di-
reito, pertence o maior quinhão.

Um dever é, e se impõe à nossa
imparcialidade não esquecer o valor
neste momento histórico da coope-
ração política do sr. António José
de Almeida, que ao govêrno trouxe
não só a autoridade do seu nome,
que é grande e glorioso e a sua fé
patriótica, quente e inquebrantável,
mas tambêm o apoio do seu parti-
do, uma grande fôrça política da
República.

A União sagrada, que de princi-
pio se apresentou hesitante e. por-
ventura convencional e contrafeita,
está hoje absolutamente consolida-
da e como grande fôrça política in-

tegrada na alma nacional, sobretu- –

do depois do discurso decidido do
sr.presidente do ministério na con-
ferência de S. Carlos.

E é preciso que esteja, ainda que
com sacrifícios de todos e mútuas
concessões.

Ela fez a pacificação de todos os
espíritos, trouxe a paz à grande fa-
milia republicana e a ordem à Re-
pública, facilitando a nossa’interven-
ção na guerra e preparando a gran-
de obra’ de trabalho e reconstituição
na paz. 5

E” a êste acontecimento da nossa
vida interna que nos referimos, quan-
do acima, no comêço dêste artigo,
registamos com alegria a profunda
modificação que, depois da publica-
ção do último núméro dêste jornal,
se fez na vida interna do país, que
é, sem dúvida, de satisfação e orgu-
lho para todos os portugueses—os
que dignos são dêsse nome !

Que haverá?

Sob êste título de curiosidade per-
mite-se a Voz da Beira publicar no
seu último número umas referências
desprimorosas à comissão executiva
da Câmara Municipal dêste conce-
lho, a propósito do julgamento das
suas contas.

Havemos de satisfazer bem à sa-
ciedade a curiosidade do jornal,
mas não enquanto o incidente não
estiver solucionado.

Teremos tempo de falar, quando
se chegar ao fim.

Por agora sómente esclarecere-
mos que não se trata de verbas de
mais ou verbas de menos mas só-
mente da forma da escrituração.

E, por ora, nada mais!

Na referida local, porêm, saindo-
-se para fora dos limites honrados
de uma crítica séria e decente, es-
ceve-se esta baboseira, mixta: de
sandice e de insídia:

«Verbas de mais ou de menos he-
cessáriamente.

Não jogam, éo que quer dizer, e
está certo.” .

Não sabemos a quem, pertence a
paternidade dêste modêlo de portu-
guês e crítica.

Num jornal sem director, respon-
de o editor.

A torpesa desta insinuação pro-
vocou a indignação de todas as pes-
soas de bem, em quem não se obli-
terou ainda o sentimento da digni-

dade,

scemmegers em mesma

DIRECTOR — ABILIO |

“Editor e administrador — A LBER

RR men

 

Ea

 

 

 

PO RIBEIR:

E

 

Os vereadores que administram
os bens municipais são homens hon-
rados, tão honrados como o editor
do jornal e mais respeitadores do
que êle da honra: alheia. na

Vivemos num meio onde todos
nos conhecemos e vivemos num:con-
tacto íntimo que permite desvendar
todos os actos da vida pública dos
indivíduos.

Os homens que se teem sucedido
nas cadeiras municipais podem ter
sido desleixados e cometido erros—
e nós algumas vezes e bem aspera-
mente os temos censurado mas nun-.
ca foram deshonestos, e nós à sua
honestidade fizemos, sempre justiça,
integra e completa.

E nunca por cá, felizmente, na
imprensa, se tinha pensado ou es-
crito de outra maneira,

Fez-se agora, na insinuação, gros-.
seira e atrevida, que acima trans-
crevemos e que devolvemos ao jor-
nal que a publicou, não com indi-
gnação, porque não faz revoltas, .
nem com nojo, porque rialmente faz
náuzeas!…

E magôa, por vermos um homem
que supomos inteligent,e sacerdote
de uma religião, feito editor e ex-
portador de insídias e de tolices que
envergonhariam uma lavadeira ali
da ribeira.

O EMPRESTIMO

Na sua ultima sessão, de 22 de Ju-
nho, a camara municipal deste con-
celho deu a sua aprovação á propos-
ta da sua comissão executiva para
um emprestimo de 8:000800.

Sôbre este caso, que nenhum gra-
vame traz aos contribuintes e se des-
tina a obras de indiscutivel necessi-
dade falaremos no próximo numero
e demonstraremos quanto de aplau:
so merece esta deliberação do mais
rasgado alcance. para o progresso
dest: concelho e que honra a comis-
são executiva que dela tomou a ini
ciativa.

Novo eaifício oscolal

O Governo concedeu 4 Junta de

-Paroquia de Sernache o subsidio de

800800 para uma nova construção
escolar naquela povoação.

Aquela corporação administrativa
vai dar começo aos trabalhos a que
destinou o produto de venda dumas
inscrições e da capela de Santo An-
tonio, que o Governo tambem lhe
concedeu.

iÊco da Beira»

Depois de alguns meses de inter-:
rupção, continuamos hoje a publica-
ção deste semanario. que, eutretan-
to e contra a nossa vontade, não po-
derã ainda fazer com regularidade.

Mas nenhum prejuizo sofrerão os
senhores assinantes pois faremos por
numeros a contagem das assinaturas.

arenas

Está em Sernache, de visita a sua

“« familia, o nosso amigo Julio da Sil-
va Leitão.

EMEA

 

Publicação na Certã

 

Redacção e administração em

SERNACHE DO BOMJARDIM

 

Composto’s impresso na Tipogratia’Leiriense

— LEIRIA

A da Beira, ao acabar de escre-
ver um comovente e alcandorado
artigo no seu último número, rema-
ta assim :

«Vá lá: ao menos que todos tenham res-
ponsabilidades nas asneiras» .. 3

—Já que outros as escrevem sem
responsabilidade.

A mesma dita, boquiaberta;pe-

rante um concurso de canto de gri-

los que houve em Lisboa; canta
assim: ss PI d

«Achamos digno de registo o exótico con-

curso, e, se pegar a mania das excentricida- .

des dêste género, não tardará que vejamos
ainda um concurso de canto de burros.»

— Que não chegam ao céu!
ck
E discreteando, continua: .

«Ão menos não haveria tanta dificuldade
enmarranjar um júri de competentes para fa-
zer a classificação.» a

— Pois não.
Fica em família,

X*
E conclui :

«Depois do concurso: dos grilos impõe-se
um concurso de burros,» Es E

—Pois impõe. E anda
E logo, de Sernache, concorre
um com o seguinte canto :

«No próximo domingo 4 de Junho deve
realizar-se nesta localidade a festividade de
Nossa. Senhora da Conceição, que-revestirá
um brilhantismo excepcional como o acto
simpático da primeira comunhão das crian-
ças: Ao zêlo incansável duma comissão de
sr28 das mais distintas da-nossa sociedade,
se devem os exercícios de fé e piedade para

com a Virgem Imaculada durante o mês, de

Maio, com o epílogo acima referido.»

—« (om. o epilogo acima referi

do» é uma bela variação de baixo:

profundo ! ;
De-Maio, entré vírgulas, é de res-

peito pelo mês. Que é o-da fava e

do ferrejo!
E” prémio certo!

*

E num forte crescendo, canta as-
sim:

«Avante, pois, ilustre comissão ; a vossa
iniciativa, numa cruzada tão santa, só me-
recerá as bênçãos doces, no que a vossa
abnegação se dará por satisfeita, arrostan-
do, nestes tempos calamitosos, com a impie-
dude e indiferença religiosa, que duma for-

ma bastante acentuada vai caracterizando a

geração actual.» f

—Muúsica clássica!

Se alguêm perceber alguma coisa

do que êle queria dizer, apareça…
que vai para o júri!
* E
Na notícia, que dá, da última ses-
sao camarária, vasculhando com o
tura-bôlos o bento pavilhão nasal,
diz assim: E

«Não discutiremos mais êste empréstimo»

E andaria com juízo,

DADA

 

 

BOLAS A SR

BOLAS A SR

 

@@@ 2 @@@

 

“Faz-se de manto de seda,

Não quere ir ao concurso!

Mas sempre mete requerimento,
porque, logo a seguir, esganiça as-
sim em falsete histórico :

«Nós também o achamos de boa adminis-
tração, só o não achou o único juíz que ti-
nha Berlim.»

-——Realmente, o dito do moleiro
para Francisco 1.º vem muito a pro-
pósito do empréstimo e do voto do
sr. Bernardo de Abegoaria.

Sabe tanto de tal juíz de Berlim,
como do empréstimo. Por isso fa-
lou–de ambos com a-mesma cons-
ciência e a mesma gramática.

%
“ Mas, no fim, humaniza-se e brada:

-sEstá bem: não havemos de ser nós os
únicos a pensar diferentemente. Vamos pelo

empréstimo.»

 

—Pois vá… vá…-sim senhor.
Vão os dois!

-Que o outro começou logo a can-
tar :

Ora, vai tu,

Ora, vai tu,

Ora, vai vai…

o pRSssse
Repugnante!…

Na última sessão plenária da Ca-
mara Municipal dêste concelho foi
lida uma comunicação em que se
pedia um donativo do municipio para

a ‘benemérita sociedade da Cruz.
Vermelha.
A Cruz Vermelha é alguma

coisa de respeitavel e santo, que
neste momento histórico tão cheio
de angústias se iem imposto à pro-
tecção e ao carinho de todos os po-
vos.

A” passagem das suas ambulâncias
descobrem-se os povos, perfilam-se
os exércitos, cala se o canhão.

E um côro de bençãos a piedade
e a veneração em todos os corações.

“Tanto bastava para que num belo.

e patriótico gesto, o senado munici-
pal levasse a sua generos dade até
o próprio sacrifício.

Dá-se ainda una coincidência,
que não seria de desprezar.

E” que a essa sociedade tem o sr.
Tasso de Figueiredo, que era um
dos vereadores presentes, dado todo
o esforço da sua actividade e todo
o carinho duma grande e patriotica
dedicação.

Pois, dum canto da sala surgiu
uma voz e quando todos esperavam
ouvir e aplaudir uma saudação de
patriotismo e amor a essa benemé-
rita instituição tanto mais que era
um militar que falava, todos tiveram
de corar de pejo, ouvindo chasquear
umas graçolas grosseiras despren-
didas dum sorriso alvar, sem pro-
posito nem a proposito.

O militar e vereador que, comtal

respeito e afecto receba o apelo da
mais: humanitária instituição que
teem os exércitos do mundo, cha-
ma-se José Dias Bernardo Júnior,
sargento reformado da gloriosa ar-
mada portuguesa.

Tinha fama de bom senso este
homem, e nós concorremos para
que ele não deixasse de ser eleito.

Temos feito cada uma!…

SE Se
Pesames

A” familia Simões David na qual
contamos amigos mui queridos e que
muito consideramos, os. caviamos
muito afectuosos e snceros, na dôr
lancinante que vem de torturá-los e
cuja etxensão e intensida:lenósavalia-
mos porque conhecemos bem os pri-
mores do seu afecto é da sua sensi-

bilidade.

Está doente na sua cisa de Ma:
tosinhos o nosso querido amigo, An
tonio Castro, a quem do cocação
desejamos completas e prontas me-
lhoras.

f

 

 

 

ECO DAfBEIRA

Um grande melhoramento
REGULAMENTO DO MERCADO BITENOURT

Este’ jornal, na senda da sua pu-
blicação, vai encontrar a linda po-
voação de Sernache em galas, na
festa entusiastica da inauguração do
seu novo mercado. É

Bem legitimo é o seu regosijo, ao
qual o Eco da Beira se vem asso-
ciar com as suas felicitações, numa
saudação sincera e quente aos ini-
ciadores dessa bela obra, que por
forma tão alevantada e patriotica
compreenderam c serviram os inte-

– resses da sua terra.

E” uma grande obra e «o mesmo
tempo uma excelente instituição !

Trás comodidades e contêm esti-
mulos.

Se o edificio é grande e belo no
seu conforto, maior é ainda nas li-
nhas simpaticas e patrioticas do seu
regulamento.

Ele virá sem duvida exercer uma
eficaz “cção na vida comercial, in-
dustrial e agricola da importante re-
pião que fica servindo e será um po-
deroso propulsor de vida e energia
daquelas forças!

Será, ao mesmo tempo, uma obra
de comodidade e de progresso !

* ;
O novo mercado ocupa uma área

de cerca de 2.400 metros quadrados,

dividido em 3 partes: —um largo em

“toda a sua frente para a estrada n.º

56, unicamente destinado para mo-
vimento do publico e dando acesso

aos outros dois corpos propriamente

destinados à exposição e venda.

Um d stes é um vasto quadrilá-
tero, coberto em todos os seus la-
dos com uma armação de ferro e
zinco : ao-centro um grande pavilhão,
construção de alvenaria e tijolo, com
um alpendre em toda a volta e ten
do lojas e primeiro andar, aquelas
em numero de doze.

E’ servido por dois largos portões
de ferro que abrem para o largo,
separando três corpos de edihcios
de alvenaria, com 8 portis, 4 0 do
centro e 2 cada um dos laterais, —e
formando este conjunto toda a maior
frente do edifício.

Ao lado é em comunicação com
este por uma porta, fica O outro cor-
po do mercado, em comunicação
com o largo por um portão e espe-
cialmente destinado a exposição e
venda de galo, tanoaria e outros
objectos de maior volume.

– O iniciador desta grande obra e,
seu principal contribuinte foi o nos

so estimado patricio e benemérito

sernachense, sr. Joagum de Paula

Antunes, que nela gastou cerca de
6:000 escudos e em seguida dele
fez entrega ao Club Bomjardim.

Resolveu esta associação ampliá-la
e melhorá-la ainda, e, para tanto,
deliberou fazer um emprestimo de
2:500 escudos que negociou a juro
de 61º, com a casa bancaria Borges
& Irmão, do Porto. ú

O mercado, completo, deve cus-

tar cerca de 10:000 escudos.
– O Club Bomjardim arrendou o aos
srs. Joaquim Nunes da Silva e José
Antunes Duarte, com destino exclu-
sivo a mercado publico de Sernache,
cujo contrato com a camara foi feito
na ultima quinta-f ira,

Antes e em sessão de 26 de Abril
de: 1915, havia a camara de enten-
dimento com aquela associação, es-
tabelecido as condições desse con-
trato, e sôbr: elas feito o regula-
mento, que adiante publicamos. |

Há nele uma clausala, que o Club
Bomjardim a si mesmo impõe e nos
parece do mais largo alcance —-aque-
la pela qual a si mesmo impoz a
obrigação de, pelo menos uma vez
por mês, distribuir prémios aos ex-
positores.

Esses prémios, cestinados espe-
cialmente ás melhores qualidades e
ás primeiras novidades, proineverão
sem duvida uma maior concorren-
cia ao mercado, o que já de si seria

 

mui importante e faria o elogio des-,
s* excelente inovação.

Mas, ao mesmo tempo que fará
a abundancia do mercado êle pró-
moverá tambêm o esinero e a maior
atenção dos expositores na apresen-

tação dos seus produtos e o cuida-

do ema êle levarem os seus primei-
ros géneros, e será sobretudo um
poderoso estímulo aos industriais €
agricultores na selecção e no aper-
feicoamento dos seus processos de
iniciativa e criação.
Temos fé—-uma grande fé —na
eficacia desta mvdida que julgamos
absolutamente nova em estubeleci-
mentos desta natureza.
Ela aí fica, ao mesmo tempo uma
recompensa e um estimulo e sem-
pre um brado patriotico, vincando
consoladoramente a vontade inguc-
brantavel e a aspiração inteligente
dos que quizeram essa obra e nela
colaboraram com tamanha decisão e
com tanta fé e que nesse dia de
inauguração terão um grande dia de
alegria e consolação, como só a sa-
bem rir e sentir aqueles que amam
a sua terra com desvelo e carinho
na devoção ar.’ente do seu vivo pa-
triotismo !
A todos êles e não menos ao po-

“vo de Sernache as saudações e en-

tusiasticas felicitações do Eco da
Beira!

*

Artigo 1.º Este mercado com-
preende a consirução de alvenaria e
ferro que, com este nome, existe no
largo do Arcebispo, o pateo anexo
e o largo contiguo, na sua frente, até
á estrada n.º 56, em Sernache do
Bomjardim:

Art. 2.º Este mercado é destina-
do à exposição e venda, em todos
os dias de mercado, que haja em
Sernache, de todos os generos e ar-
tefactos que a êle venham, consti-
tuindo as seguintes classes:

1.º Hortaliça, legumes, frutas,
cereais e flôres.

2.º Mercearias, azeite, v.nhos, vi-.
nagres e demais bebidas alcoolicas.

3.º Queijos, pão, farinhas e ovos..

4. Aves, coelhos, leitões, cabri-
tos é caça,

5.º Carnes verdes,

6.º Tendeiros e funileiros; fer-
reiros e correeiros.

7. Fax

8.º: Louça, cestos, toneis, cadei-
ras e outros produtos de tanoaria e
carpintaria.

9.* Arvores, arbustos e enxertos.

to.* Gado suino, caprino e. lani-
gero e outras espécies.

t1.* Generos não especificados
nestas classes. . E
Art. 3.º Os generos serão dis-

“postos e distribuidos por classes, e,

dentro destas, nos lugares designa-
dos pelo fiscal do mercado.

S 1.º E’ permitido a qualquer ex-
positor manter um lugar certo den-
tro da sua classe, mediante o paga-

“mento da tixa constante da tabela

anexa a este regulamento,

S$ 2.º Nas lojas exteriores e-nas
tendas do pavilhão central é permi-
tida a exposição e venda dos produ-
tos de qualquer classe.

Art. 4.º A exposição e distribui-
ção dentro do mercado é feita pela
ordem das classes, indo para os ter
renos anexos as que nele não cou-
berem, das ultimas.

Art. 5.º Os produtos da classe
segunda só podem ser vendidos e
expostos nas tendas do pavilhão cen-
tral; os da io:* classe só no pateo

anexo.

Art. 6.º O espaço concedido. a
cada expositor, gratuitamente, é de
2 metros de fundo por 75 centime
tros de frente, qué poderão ser ele-
vados a um metro, ainda gratuita-
mente, quando tal espaço seja ne-
cessario para uma conveniente ex.

 

posição, e o mercado o possa con-
ceder.

Art. 7.º Da disposição do artigo

anterior se exceptuam os tendeiros

e expositores das classes 8º e 9.º
que poderão ter aqueles até 1,90 €
estes o que razoavelmente lhes fôr
necessario; e os vendedores de pei-
xe que poderão ter O espaço neces-
satio a 2 canastras de frente, quan-
do exponham mais de uma qualida-

“de de peixe, embora da mesma es-
pécie.

Art. 8.º O mercado abre, para
transacções, ás 8 horas, desde 1 de
Abril até 30 de Setembro, e nos ou-
tros meses ás 9 horas, mas duas ho-
ras antes estará aberto para entrada
de generos a êle destinados, e fe-
chará ao pôr do sol, com exce. ção

das lojas exteriores.

“Art. 9.º Se á administração pa-
recer que alguns generos apresenta-
dos não estão em condições de se-
rem expostos á venda, recusará a |
sua ‘admiisão até que resolvam as

competentes autoridades, ás “quais

logo o fiscal fará comunicação do
caso. –

Art. 10.º. Como regra, os gene-
ros serão vendidos por medidas de:
cimais, preferindo a todas as medi-
das de pêso, reservando-se a admi-
nistração do, mercado o direito de
designar os que possam. ser vendi-
dos a volume.

Art. 11,º Não é permitido intro-
duzir. no mercado, sem licença ex-
pressa, cadeiras, mesas, bancos ou
objectos semelhantes para exposição
de produtos; e a administração re-
serva se o exclusivo do aluguel des:
ses objectos, de balanças e medidas.

Art. 12.º A exposição de gado é
absolutsmente gratuita e só no acto
da transacção é devida a taxa indi:
cada na tabela anexa.

Art. 13.º. Deste regulamento fica
fazendo parte integrante a tabela
adiante publicada e que só com au-
torização da câmara poderá ser al-
terada. e

Da distribuição de premios

Art. 14.º Os prémios serão dis-
tribuidos por uma comissão com:
posta de três cidadãos nomeados,
pela Direcção do Club Bomjardim,
dentre os proprietários, comercian-
tes e industriais desta região, da Jun-
ta de Faroquia e da Camara Muni-
cipal, pertencendo cada um a uma
destas categorias.

Art. 15º Nesse acto, a Direcção
do Club far-se ha representar por
um dos séus membros ou por um
socio. a a
Art. 16.º A classificação será
feita sobre os generos que tenhsm
entrado no mercado até á sua aber-
tura ao público, e, aberto êle, será,
feita a distribuição dos prémios.”

Art. 17.º Na classificação dos
géneros, a comissão terá em consi-
deração principalmente a qualidade
do produto, a sua quantidade, o seu
preço, a sua novidade e o esmero e
asseio com. que venha ao mercado.

Art 18.º Não poderão ser con-
cedidos prémios a géneros apresen-
tados em diminuta quantidade nem
aos de preço exagerado, que mani-.
festamente revelem o intuito de não
serem vendidos.

$ único: O produto prmiado
não poderá nêsse dia de mercado
aumentar o preço con que tiver ido
ao cuncurso nem ser retirado do
mercado sob pena de restituição do
prémio em dobro.

Art 19.º Não poderá ser conce-
dido prémio mais de uma vez ao
mesmo. produto. É

Art. 20.” O prémio não poderá
ser dé valor super or ao do produto
apresentado, tendo, porém; como
limite minimo $50.

Art. 21.” Seaimportancia, anun-
ciada, do prémio, houver de ser re-.
duzida, poderá a importancia res-
tante ser ‘ogo destinada a um outro
prémio da mesma ou diversa classe.

Art 22.º Tambêm a comissão,
quando não encontrar produto para |
o premio anunciado, poderá trans:
fer-lo para genero de outra classe,
e poderá mesmo propor um premioum premio

 

@@@ 3 @@@

 

novo quando se apresentar produto
que, por qualquer motivo, a tanto
se recomende.

Art. 23.º Qutrosim poderá sinda
a comissão, quando ene: nirar den-
tro da mesma classe anunciada para
premio mais de um exemplar ou
duma quantidade digna dele, desdo-
brar o que-lhe estiver destinado na
proporção e na forma que entender.

Art. 24.º Todos os premios se
rão registados num livro, indican
do se nele ó seu valor, o dia da dis-
tribuição, o nome do expostor, a
qualidade do produto e o motivo
da, concessão; e o registo assinado
pela comissão e representante da
Direção, e publ cad» logo o resulta-
do da classificação.

Art. 25.º Os das de distribui-

ção, classes ou produtos a premiar ‘

e valor dos premios serão d sigha-
dos pela Direcção do Club, e as al
terações que se lhe fizerem serão
sempre feitas de acordo com o seu
representante.

“Art. 26.º -A- Direção do Club e
a comissão, no cumprimento desta

sua patriotica missão, deverão, sem.

pre, ter em consideração que com
a instituição destes premios se pro-

cura, pelo estimulo da recompensa,

despertar o zelo e o cuidado do
grande e do pequeno lavrador, pro-
movendo, ao mesmo tempo, a ex:
pansão, a conveniencia e a riqueza
deste mercado, pela quantidad-. pe-
la qualidade e pela variedade dos
géneros expostos, pela sua novidade e
pela forma cuidada da sua exposição,

Acima destas regras, pos, uma
mais alta e imútavel deve dominsr
a todos porqu: e a dominou tambem
inquebrantavelmente os que nesta
obra trabalharam —a inspiração hon-
rada e zelosa do seu patriot.smo
dedicado e carinhoso.

TABELA

N.º 1 Por cada cabeça de

gado lanigero, chiboou por-

co este de idade inferior a

3 meses não se compreen-
– dendo os que sejam vendi. .

dos com as mães até….. obo3
N.º 2 Por cada cabeça de

gado caprino ou por cala

porco de idade inferior a 6

Meses ALÉs De dirão que caro é QUO
N.º3 Por cada porco de.

idade maior até.. …… obro
N.º 4 Porcada balança com

pesos até 5 quilos até.. . obos
Nº 5 Por cada dita com

” mesa e assento até…… ooo

N:º 6 Por cada mesa por

cada mercado até……. obo4
N.º 7 Por cada banco idem

ate Ad cm e 2 ODO)
N.º 8 Por cada mesa e ban-

co Jdem alêgi cs. .. obos

N.º 9. Pela assinatura de cu-
da lugar certo, 6 meses até ob8o
N.º 10 Por cada espaço de
0,50 por 2 a mais do que
o que pertence a cada ex-
– positor, por cada mercado

ale pe a E OMOA
N.º 11 Idem,idem por cad

SEIS – MESCS AIC: sia ÓUGO
N.º 12 . Idem, idem por ca-

da ano nte = ol,» o pão

N.º 13. Idem, idem por cada

ano e assinatura até… … – 1p30
Nº 14 Idem, idem por ca:

da assinatura de lugar cer-

to por um ano até……. Izo

Sernache do Bomjardim, 20 de
Junho de 1916.
e A DIRECÇÃO
Virgilio Nunes da Silva.

Antonio Ribeiro Gomes.
Gandido da Silva Teixeira

MUITO CURIOSO

No dia 4 de junho último reali-
zaram-se em Sernache duas festas
publicas—uma religiosa e outra de
“instrução.

Aquela foi em invocação. a N. S.
da Conceição, teve das autoridades

“as maiores facilidades e do publico |

todo q respeito.

 

 

ECO DA.

A festa de instrução consistiu na
inauguração e assentamento da pri-
meira pedrã no edifício para um
Jardim Escola João de Deus, mar-
cada para esse dia sem referência
ou remoque algum à festa religiosa.
* Toda a gente sabe e compreende
quanto de benemérito e belo tem a
instituição dos jardins escolas João
de Deus, que ali recebe criancinhas

“e as educa, as alimenta e as ensina.

Para um bom sernachense, devia
ao menos merecer senão o respeito
duma boa educação, ao menos o dos
interesses da sua terra.

Pois não aconteceu assim.

Um padre que cá por fora prega
melhor a religião do que a pratica
por casa das visinhas foi para a Voz
da Beira vomitar esta sandice:

«Consta-nos que, a parodiar esta so-:
lenidade, vão lançar-se no mesmo dia
Os fundamentos duma escola sem Deus,
cujas depesas serão custeadas por bem
de confrarias erectas nesta freguesia e
de que mãos sacrilegas se apossaram
abusivamente.”

Ora, que um padre, que é mau de
instinto e estupido de nascença, es-
creva estas coisas, tem de tolerar-se,
mas que outro padre, que se diz
ilustrado e com esse título se fez
jornalista, apareça logo para lhas
publicar, servindo-lhe de editor, é
que nos parece de mais!

Porque os senhores teem de de-
senganar-se.

s senhores são ministros duma

religião, que é de paz e de caridade.

Ministros dela, impõe-se-lhes o
dever e o sacrifício de promoverem
o seu engrandecimento, o esqueci-
mento de todos os agravos e a re-
conciliação de todas as almas: não
lhes é permitido andarem a semear
insidias, o que é odiento, nem a pu-
blicar asneiras, o que é vergonhoso.

Publiquem as que quiserem mas

“não as misturem com os interesses

e como perfume duma religião que

«para os senhores pode ser um meio

de ganhar a vida, mas que é nossa
e que para nós representa alguma
coisa de crente, consolador e gran-
de.

E, senão teem o respeito do pró-
ximo, tenham ao menos o pudor da
classe que, neste concelho e na sua
grande maioria é constituída de sa-
cerdotes dignos, com um honrado e
respeitavel chefe.

A coroa que um eclesiastico os-
tenta na cabeça não é claraboia de
saguão sujo: é resplendor simbólico
de dignidade e virtudes que em
muitos sacerdotes tem brilhado em
auréola de santidade.

Um cabeção não é uma coleira
de mastim à solta: é um emblema
de simplicidade e modéstia, de paz
e igualdade.

astem os seus Ócios a fazer es-
sa paz e a prégar essa igualdade e
não a inverterem é tripudiarem sô-
bre a letra do evangelho.

nes Eco
MILHO

Numa correspondencia de Vila de
Rei escreve-se o seguinte :

Desde há muito que os povos dêste con-
celho lutam com falta de milho, apesar dos
bons esforços envidados pela autoridade ad-
ministrativa. Não tem, porêm, acontecido o
mesmo com o concelho da Certã, onde o sr.
administrador, que é um espírito muito cul-
toe sensato, empregou toda a sua actividade
de maneira a nunca faltar e nunca faltou
no mercado, segundo nos consta, o milho
necessário para a alimentação das classes
pobres. N

O concelho da Gertã, pois, tem tido sem-
pre milho, e agora, ao que consta, conse-
guiram obter uma porção dêsse cereal mui-
to superior às necessidades do concelho.
Dêste modo podiam as famílias mais neces-
sitadas dêste concelho fazer ali a aquisição
do milho necessário ao seu consumo, Nês-
te sentido podiam as autoridades de ambos
os concelhos entabolar negociações.

A primeira parte desta correspon-
dencia transcrevemo-la, e com um
grande prazer, sómente por nela se
prestar justiça às belas qualidades

e inteligencia, zêlo e bom senso
que para o serviço do seu melindro-
so cargo de administrador deste
concelho trouje o distinto funciona-
rio que hoje o serve,

 

BEIRA

Da sua benéfica acção, do seutra-
balho e dos seus serviços a este con-
celho nós falaremos com mais pro-
posito e mais detidamente, mas não
queremos perder o ensejo de regis-
tar estes elogios, que todos são pou-
cos, à sua obra.

Até aqui o nosso aplauso: agora
as nossas observações.

Não é verdade que para este con-
celho tenho vindo uma porção de
milho muito superior às suas necessi-
dades.

De 86 toneladas deste cereal que,
em Maio chegou da Africa, vieram,
em verdade, dez para a Certã, a
instantes reclamações do sr. admi-
nistrador do concelho. Mas esta, por-
ção, chegou apenas para 15 dias e
numa distribuição mui rezumida e
cautelosa. é

Em cada semana se consumia
480 alqueires.

Mas isto mesmo não se fez de gra-
ça.

Cada alqueire de milho ficou-na
Certã por preço superior a 1 escudo.

Para não agravar a situação dos
pobres vendeu-se pelo mesmo pre-
ço de 485.

Para ocorrer a essa diferença teve
a câmara de elaborar um orçamen-.
to suplementar, que aprovou na sua
ultima sessão.

Informam-nos tambêm que de Vi-
la. de Rei ninguem reclamou milho,
nem directamente do governo nem
por intermédio dos deputados.

Quando se tratou desta pequena
distribuição, alguem que no minis-
tério do trabalho tratou do caso ve-

rificou que do círculo de Castelo,

Branco só o concelho da Certã o
pedira. –

Se Vila de Rei o houvesse recla-
mado, algum-—pouco ou muito—lhe
seria distribuido.

Tais são os factos.

| ANUNCIOS

– BALANÇA

Centesimal com a força de mil
quilos, vende .em boas condições,
Alberto Cotrim da Silva Garcez—
Ferreira do Zezcre.

EDITAL,

Manuel dos Santos Antunes,
vice-presidente da Junta de
Paroquia Civil de Sernache
do Bomijardim:

 

 

 

Faço: saber que, segundo delibe-
ração desta Junta e em virtude de
autorisação concedida pela lei n.º
539.º nesta secretaria, no dia q do
proximo mez de Julho, pelas 12 ho-
ras do dia, se abrirá praça, segundo
as normas e processo geral de arre-
matação, para venda em hasta pu-
blica da capela de Santo Antonio

sita em Sernache, com seu terreiro-

e tudo quanto nela existe.

Confronta do nascente e norte
com a via publica, do sul com Ber-
nardino Moreira « do poente com
João Leitão.

Base da licitação,—5oogpoo.

Para constar se passou este e
outros de igual teor para serem afi-
xados nos lugares do custume

Secretaria da Junta de Paroquia
Civil de Sernache do Bomjardim,
aos 15 de Junho de 1916.

O vice-presidente,
Manuel dos Santos Antunes

EDITAL |

Que, conforme deliberação da Co-
missão Executiva em sua sessão de
12-6-916 os mercados semanais de
Sernache do Bomjardim, desde o
dia 2 de Julho de 1916 em diante,
se realizarão na sua nova instalação
denominada Mercado Bittencourt,
sito no largo do Arcebispo;

Que desde esse dia fica em vigor
o regulamento para a sua explora-

x

 

 

ção, aprovado em sua sessão de 12
de Junho de 1916 o qual no referi-
do mercado será exposto ao publico;

Que, em virtude da clausula 2.º
do contrato, nos dias de mercado

-não é permitido expôr á venda em

qualquer largo, rua, praça ou lugar
aberto ao publico géneros ou pro-
dutos dos enumerados por classes
no artigo 2.º do regulamento;

Que nos dias de mercado a ven-
da de carne de vaca, de chibato,
carneiro ou cabrito far-se há exclu-
sivamente na tenda do pavilhão cen-
tral do novo mercado. a

Câmara Municipal da Certã, aos
25 de Júnho- de Tolo cs

O Presidente da Comissão Executiva

Herminio Quintãa.

EDITAL

A Direcção do Club Bomjardim
e

 

Faz público que, de arcordo

conforme deliberação da Camata

Municipal deste concelho, se procede-
rá no dia 2 de Julho proximo á inau-
guração-do «Mercado Bittencourt»
e desde esse dia em deante se fica-
rão ali realizando todos os merca-
dos que hajam de fazei-se nesta
povoação de Sernache.

Todos os lugares para exposição
e venda de géneros continuam a ser
gratuitos. No dia da Inauguração e
nos domingos seguintes, conforme
forem sendo designados, serão dis-
tribuidos prémios aos expositores,
nos termos do Regulamento, que

será exposto no referido Mercado,

juntamente com o seu Regulamen-
to interno. É catldio a

Nesse dia, da Inauguração, serão
distribuidos os seguintes prémios :

1 prémio de rico á melhor fruta
exposta (1.º classe)

1 prémio de 1800 á melhor hor-
taliça (1.º classe). :

1 prémio de 100 ao melhor azei-
te (2.º classe). ;

1 prémio de ijoo ao melhor vi-
nho ou vinagre (2.º classe).

1 prémio de i$00 ao melhor quei-
jo regional (3.º classe). E

1 prémio de 1$00 á melhor ave
(4.º classe).

1 prémio de riboo ao melhor ca-

brito (4.º classe).
1 prémio de 150 ao melhor
exemplar de gado suino (10.º classe).
1 prémio de 1$50 ao melhor exem-
plar de gado caprino (10º classe).
Os expositores dos géneros de
2.º classe, que são mercearias, azei-
te, vinho, vinagre e demais bebidas
alcoolicas, que só podem ser vendi-
das nas tendas do pavilhão central
podem desde já escolhe-las e mar-
ca-las. —
Prestam-se todos os esclarecimen-

tos no Club Bomjardim, todos os.

dias, desde as 16 ás 22 horas.
Club Bomjardim, 23 de Junho de
IgIÓ.

A Direcção, |
Virgilio Nunes da Silva
Antonio Ribeiro Gomes

Candido da Silva Teixeira

CONJUGAÇÃO FRANGEZA

Pelo professor

ABILIO DAVID

O mais perfeito e completo tra-
balho que no género existe em Por-
tugal. Abrange a conjugação de to-

 

 

dos os verbos da língua francesa;

devidamente alfabetados, regulares
e irreguiares. :

Poderoso auxiliar no estudo da
lingua irancesa para os alunos dos
liceus, escolas normais, industriais é
cursos superiores. :

PREÇO, CARTÓNADO 850.
A venda nas principais livrarias,
em Sernache na casa Serra.
Todos os pedidos à casa editora

—Livraria Ferreira, Limitada—Rua

do Quro—LISBOA.

 

 

 

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Agua da Foz da Certã

A Agua minero-medicinal da Fog da Certã apresenta uma composição
quimica que a distingue de todas às outras até hoje uzadas na terapeutica.

Eº empregada com segura vantagem da Diabetes— Dispepsia—Calar-
ros gastricos, pulridos ou parasitarios;—nas preversões digestinas dirivadas
das doenças infeciosas ;—na convalescença das febres graves; —na atonisa
grastricas dos idibeticos, tuber culosos, brighticos, etc.,—no pastricismo dos
exgotados pelos excessos ou privações, etc , etc.

– Mostra a analise bateriológica que a Agua da Foz da Certã, tal como
se encontra nas garrafas, deve ser:considerada como micróbicabamente
pura não contendo colibacitlo, nem nenhuma das espécies patogencas
que podem existir em aguas. Alem disso, gosa de uma certa acção microbi-
cida. O B. Tifico, Difeterico e Vibrão colerico, «em pouco tempo nela
perdem todos a sua vitalidade, outros microbiss aresseiam porem resis-
teucia maior.

A Agua da Foz da Certã não tem gazes livres é limpida, de sabor. le-
vemente acido, muito agradavel quer bebida pura, quer misturada com vi-

DEPOSITO GHEHRAL

BAU DOS. FANQUEIROS— 84—LISBOA
Felétône eos.

 

: nho.©tône eos.

 

: nho.