Eco da Beira nº27 28-02-1915
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28 de F evereiro
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Japi “úm aspéitoso! inicia
5 a abtincia, emfim, que
gerais e vai | proceder-s a
são do recenseamento; o que: só
pode fazer-se em ditadura: Ná
nos parece que esta resolução
possa. ter dois ‘ significados. Ela
indica quero.aeto arbitrário que
ó’ sr presidente da República
praticou “em 23 de Janeiro, .en-
do | sr: Pilhenta de G 5-
tro. de. formar govérno, sem se
prender com o.poder legislativo,
não foi um acto: isolado. Esse
ácto foi apênas o! começo de um
período de grave crise para a Re-
iça.. As eleições gerais, de-
viam realizar-se no: ano. findo.
Nãose .realizatam pelos mútivos
epa são ido doftiínio de Mas
Mc band o, ana trai ato
Conivocou” os colégios eleitorais
E Março. Compreendia-
se, ‘que;o, govêrno. actual adiase
essa convocação para uma: épo-
ca próxima. ‘O que não se com»
preende écque tenha: resolvido
um adiamento sime die, desres-
peitando . implicitamente, a von-
tade da soberania: nacional, ex
pressa pelo Congresso: da Repú-
blicá. E” máis que evidente que
o govêi tomando por êsse ca:
minho; se propõe, com o apoio
do sr.rpresidente da República,
exautorar, e naturalmente substi-
tuir, O poder legislativo. Não’se
nte que êle queira. viver com
9 Parlamento, não, tendo. ah malo-
ria, e entendendo-êle que a sua
io está finda
em en de uma situação gra-
ve-—-uma situação absolutamen-
te! inconstitucional. “A -resclução –
amento! “tombi-
a residente da Re-
publi iça que-ainda, ante-hontem
conferenciou com o sr. presiden-
te do ministério, indica que a Re-
publica! está ameaçada! “de viver
fóra da Constitiição e-da lei. O
propósito do sr: Pimenta de Cas-
tro já não: parece ser pegar na
lei e e Fate Ru e.
se Fado dd maior atenta:
do-contraias instituições. Violar
ca Id us é pi a a
blica tem de ser, antes de tudo,
alei. Suspénder a Constituição
é substituir à lei pelo arbítrio. E”,
portanto, uma grave crise que: se
desenha. Nela devem pôr os olhos
todos os republicanos, todos os
patriótas, porque um país que
não sé governa por leis; mas se
deixa governar pelo arbítrio, não
é uma pátria de cidadãos livres.
E? uma «terra «de escravos. Não
pode, não: deve nem ae agi
decerto Portugal.
– SDS
POLITICA LOCAL
“Gamara de dt Gertã’
A Voz da Beir ER pegado é trans-
erevendo. :. o
«Das correspondência de Vila de Rs ec
ctamos estes períodos para que: chamâmos. a
atenção de quem competir :
Realisou-se no dia Ii -do-corrente mês co-
mo noticiei, perante a administração do con-
celho de Ferreira do Zêzere, a. arrematação
do lanço de estrada’ que testava fazer naque-
le concelho para o ligar com êste. Foi arre-
matanté O nosso présado: amigo – Sr. Florên-
io-Godinhó,das Pias
Janeiro que lógo que se leve a
mn rução da ponte, sôbre o rio Zé
zere, já estudada” é cremos-que “aprovado “o
projecto; passaremos judieialmente.para.Fer-
reira do Zêzere. E’ uma aspiração dos povos
daquele “concelho que data de há 20 anos, e
que se realizará muito brevemente por um
recente acórdo político entre: Os “elementos
mais: us do: pos visinho.-
dosr. eb daa
para ser elevado“a comarca io sena “Julgado
mupifipal de Ferreirando Zêzere. – ;
Aos interesses dêste concelho, que o des-
Protegido. e. «esquecido, senão despresado e
proventura | erseouido tem sido, conviiha
mais contihuar à pertencer: Certã, mas à
mec de estradas e de pontes.»
“ea isto erdade.
E podemos a acrescentar que à
ponte da Gastanheira que há-de li-
gar aqueles dois concelhos—Ferrei- .
ra e Vila de Rei–foi recentemente
dotada com à verba dé 5:000 escu-
dos, pela zelosa intervenção do nos-
so presado correligionário, dr. Joa-
“quim Ribeiro.
Mas não nos parece que, tais fa-.
ctos,. Sejam motivo de alarme ou
constituam causa de. inquietação.
SA Certa, previdente e. hábil na
sua orientação política, tem sido tão
gentil e dedicada ao partido demo-
crático que um govérno dêle saído,
ao menos por gratidão, não consen-
tiria em realizar uma, pretenção
nfatória da intepridadé desta co-
marca. .
Estejamos todos “socegados, que
estamos garantidos . ss
Mas a Do da Beira, com certa
impertinência é mau humor ou má
vontade, remata assim as suas apre-
ensões:
Nesta tha é Ocasião: para perguntar
quais as! pes tna tomadas para prenedtir
tal caso.”
“Não seja rabujenta !
Não estão! tomadas. mas hão “de
tomar-se… E boas!
. Lá para meiados de | maio,
“Ora verá!
aquéles nervos e
MARÇAL |
EE
TO. spp E Eno e
bob acontecimento: sensâcionsl» ida
semana finda foi o atentado contra
a vida do presidente do Directório
do Partido Republicano Português.
“Doido oumau, instigado ou por
determinação própria; um filiado da
Juventude Católica disparou armre-
vólver; na estação de S. Bento; do
Porto, quasi à queima roupa; contra
o “glorioso estadista, pretendendo
exunguir uma’ existência -=a mais
preciosa da República Portúguêsa!
Quem’ escreve estás linhas ainda
há bem pouco tempo recomendárá
à Afonso -Costa mais cuidado com
a sua vida. A resposta foi semelhan:
te “a que ele recentemente deu ‘na
entrevista do Século, e que só em
parte é verdadeira é aceitável.
A sua vida pertence, em nferdadé;
à República, mas não para malba:
ratá-la ou perdê-la, que issoseria,
unia calamidade nacional, mas para
ampará-la e servillá como: patrio-
tismo, a inteligência’é a energia! “que
inspiram é o dna aê O seu espírito
privilegiado. e
“Afonso Costa” é “a “maior E por
assim dizer à única fôrça que apot,
sustenta é defénde a Républica.“
“E? êle que a ampara, que a guia
e orienta, sempré atento e vigilante,
com a fôrça do seu grande: partido,
com o seu conselho experimentado
e previdente, com a ‘sua” larga” e ex
traordinária obra ministerial. –
E” preciso viver-se na! intimidade
daquele homém para “seter’a im-
pressão nítida, que é deassombro,
do que é a inteligência daquele cé-
rebro, a mr serena ide
e do Re a e zêlo
com que êlé ama é vela pela”Répu-
blica é “O patriotismo com que êle
trabalha! é se- preocupa com oen-
grandecimento da stia pátria.
O que seria o seu partido Sem a
sua direcção e a autoridade do seu
nome impondo-se -a “todos é man-
tendo a unidade e a disciplina é a
coesão, que são a sta grande fôrça ?
que seria O nosso programa,
sem o seu cérebro, à sua energia e
O seu patriotismo para! deusa Sto e
fazê-lo ‘cumprir?’
O partido, o grande partido é é elé:
a Sua’fórçá é a adiniração é a’con-
fiança que todos nós temos na sua
grande tela Eni e ho seu grande
Coração
“E por isso é porque’o reconhe-
cem os inimigos do Teginte, que em
todas “as conspirações um numero
obrigado do seu prográma dé ban-
dídos é O assassinato dêsse grande.
republicano e grande português.
Ele é a grande fórça que défende
e véla pelas instituições : eliminada
“à sua vida, bêm simplificada | estará
a Tapera: dé derrubar a República !
A notícia “dó atentado causol a
mais viva impressão dentro dó pais.
“Afonso Costa tém recebido cén-
tenas de telégramas de felicitação e
protesto manifestando- lhe | por forma
iniludível e carinhosa quanto o pais
o estima e quer e como êle, numa
inexpugnável fôrça de opinião, é pa-
ra todos o mais alto é genuino re-
pe do pone que, em Rg
CANO! DEMOCRATICO Ho
E SERNACHE: DO: DO BOMYARDIM
E mdedgpçãas ps dA aa em
jato
Composto « 8, impresso, na Tipografia, ei jonse
RAZO OBNPV IS cu
=
tugal e sôb a República, ha de es-
tabelecer um regimerde democrácia,
baseado, no mais: Rs ue pio se res.
pela peladei.o
“O «Ecos da. bin congratúla se
como todo o país pelo insucessodo
atentado“e enviarao grande ea
ta-as suas s satidaçõés: SA BD
comissão municipal dó Partido
as fez iBhsS 0: Santas
RR
E onisdo mincinipa)- ep cana
do: “Cortá saúda Pê Sea *> em auido
| any E E4onso Gostas:
se Rúa Duque Palmel
Com minha. maior indignação
infame atentado. que só ag
conhecimento um grande, al aco é
as felilitações, todos :
friopel SEO : a Abílio: Minaçõi
Também, enviaram. «telegramas os
nossos: amigos. Izidoro Antunes; de,
Virgílio Nunes da Silva E QUITOS,-.
a |
Ainda a propósito dêst sen cio-
nal acontecimento é, cor O: denúncia
de que êle foi um caso premedita-
do e não foi a-injeiativa dum aluci-
nado transcrevemos do nosso pre-
sado coleg 2 fenda [spsuinie no-
ta : E E aaa
Ea
“Torneimosva’ reproduzir a informação
que un jornal do Porto, o Norte, publicava
no sabado, e que da vela cidade nos foi en-
viada pelo nósgo ah “correspondente:
Porto,. 20.—0, Norte diz oje na.
hora que depois da meia noite de hontem
para ‘hoje teém’saíido do Porto muitas Fa-
milias conhecidas: aa “com monár-
sintana :- Oliver. ts FE :
» Não» sabemos se-vêem:bem., ENE ida
meia noite de delaieo 20-natou-se no Porto
que muitas familias aparentadas com mo-
nárquicos abandonavam–a cidade. No dia
21 dáse o atentado: vespera, subita-
mente, depois da meia-noite, como q um
mot d’ordte; muitas =famih Eds de mornár:
quicos abandodaram o Porto. Ora, se ha
raciocinio, deve concluir se que essas, fami- :
lias foram avisadas pela : sua gente
ta no dia seguinte acontecer caso grave e
‘de estrondo, pará’ cujos resultados necessá-
rio era; de ;-antemão. preversso.» . peor.-da
haver coisa,, e, na dúvida. quanto ao exito,
que se puzessem em lugar seguro…
cente-se que, sempre no Porto os monárqui-
“cos tencronam fazer. rebentar os seus:com-
-plóts, sucede 0 mesmo que; sucedeu na sex-
ta feira: na véspera ou vésperas certas fa-
mílias de smonarquicos..« deixam o Pório.
Tratavasse evidentemente de um vasto pla-
no, de que o assassinato do ilustre republi-
cano e grande cidadão: sr: dr. AfonsosGos-,
“ta seria o. grito da guerra e de alarme..O
plano gorou-se.
“A ‘matulagém ármou ei
de sicários! Bandidos !de sicários! Bandidos !
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me are
Ponte da Bouçã
Foram finalmente dadas de arre-
matação, na administração do con-
celho de Figueiró dos Vinhos as
duas tarefas de construção desta
ponte, que ali foram à praça no dia
9 do corrente.
– São ambas da margem esquerda
e foram adjudicadas, pela quantia
de 1:387%00, ao sr. José Simões,
de Pampinhal.
Bom seria que em breve fosse
adjudicada a-construção das outras:
duas tarefas «da: margem: direita,
dando-se, assim o máximo incre-
mento áqueles trabalhos, de forma
a podermos ver em breve concluida.
aquela importante -obra, de maior
importância para toda esta região.
” Formiga Branca
Transcrevemos do nosso presado
colega Notícias da Beira, de Cas- —
telo Branco :
««Tambêm uma gaitita que vê a
luz: nao Certã se atira à formiga
branca, chamando-lhe praga, agre:
miação de delactores, e outros no-
mes bonitos.
“Sabido como é que os redactores
da tal gaitita, indicando-se indepen-
dentes, nunca tiveram para a Repú-
blica senão palavras e- obras fictí-
cias ou repletas de azedume iróni-
co, não é de estranhar o seu sentir
e pensar a respeito da formiga
branca, que é afinal o conjunto de
todos os: bons cidadãos, amantes de-
dicados da República e prontos por
ela; a se sacrificarem. 9
Compreende-se, pois, que nem
talassas, – nem – monárquicos, nem
– reacionários, claros ou encobertos,
possam. vera fal formiga.
Pois hão de gramá-la… quer
queiram quer não!
” Só desejáramos saber o que cha-
mariam os da gaita—se o facto se
desse em nossos dias—a uma qua-
drilha que há de haver uns bons 35
anos: infestava as. estradas dêsses
sítios, pedindo, a cada passo, a bôl-
sa oua’vida, e em que–segun se
cuenta —entravam tipos de barbaças
hirsutas, e ditos de bigodes e peras
bem luzidias e anafadas.
Sim!” o que chamariam os da
gaita à estas criaturas?!
E? natural que lhes chamassem
ladrões e assassinos; mas que ain-
da assim os preferissem à decanta-
da formiga… visto que tanto os
contraria !»
Tem razão.
Sim… formiga espanta êles!
Que vão picando…
EDEIÇÕES
“Afinal. o govêro modificou os
seus propósitos: sôbre o próximo
acto eleitoral, decretando as elei-
ções para o dia 6 de Junho.
O respectivo decreto saiu hontem
no «Diário do Govêrno» e alêm de
fixar o-dia 6 de junho para. o-acto |
eleitoral, contêm tambêm algumas
modificações na lei eleitoral e alte-
rações nos círculos eleitorais.:
“Alves Froes
“De regresso do Pará, aonde foi
tratar de negócios respeitantes à
importante casa. comercial que ali
possue, encontra-se já na sua magni-
fica residência de Vila de Rei, êste
nosso presado-correligionário.
Alves Froes é um velho e dedica-
do republicano, cheio de fé e cren-
ça no resurgimento da pátria portu-
guesa pela República, justamente
considerado e estimado nas altas es-
feras do Partido Republicano: Por-
“tuguês, ao qual tem prestado rele-
vantes serviços.
Daqui lhe enviâmos os nossos
afectuosos cumprimentos de boas
vindas,
SR TETO IR Pee CRT rrE DR ee
TEATRO.
Como haáviamos preanunciado,
realisou-se no dia 14, no Teatro
Taborda. em Sernache, uma récita
infantil, em benefício dos feridos
da guerra.
O domingo gordo foi um dia de
festa para aquela forescente povoa- |
ção, com uma noite de espectáculo
da-mais viva animação. A folia e a
caridade. dando-se as mãos numa
simpática e carinhosa manifestação
humanitária.
Para êsse entusiasmo concorriam
intensamente duas circunstâncias ex-
tremamente atraentes—o fim do be-
nefício e a qualidade das pessoas
que lhe deram o seu gentil con-
= Curso:
O programa do espectáculo foi
constituido pekas comédias, «Uma
heroína de onze anos» e «Uma ex-
travagância, o duêto «Os primi-
nihos» e o monólogo «O canário».
– Todás estas peças fôram repre-
sentadas, com vivo aplauso, por
crianças da primeira sociedade de
Sernache. ; ;
O desempenho, pela sua correc-
ção e pela: sua uniformidade, deixou
em todos a mais agradável impres-
são e pode dizer-se, sem favôr nem
lisonja, que foi distinto. ;
: Não: pode esperar-se mais de
crianças, e surpresa foi para todos
que êsses jovens amadores tão cons:
cienciosamente estudassem, e se
compenetrassem dos seus papeis.
Não nos é lícito, a nós, fazer dis-
tinções ou. pôr alguêm em relêvo:
seríamos desprimorosos e podería-
mos ser injustos,
Limitar-nos-emos, pois, a registar
a impressão geral, sincera e uná-
nime, nestas duas palavras, cheias
de verdade e aplauso—Muito bem !
Muito bem, sim, ao seu desem-
penho e ao entusiasmo e à alegria
viva -e comunicativa dessas almas
juvenís, ainda virgens dum senti-
mento ruim, na sua bela e comove-
dora. iniciativa, de. subirem a um
tablado scénico, entoando um hino
de, paz, de amor e caridade em fa-
vôr-da. desditosa humanidade que,
mutilada ou dilacerada, vitima dos
desvarios, da ambição e do mando,
geme nos hospitais de sangue da
velha Europa! É
Bem hajam os pais que em tão
nobres. sentimentos e alevantados
ideais educara seus filhos, e da vida
social. teem uma noção tão exacta,
tão prática e tão humana:
A. todos os que para esta simpá-
tica festa concorreram enviamos as
nossas sinceras felicitações, de aplau
so pelo altruísmo da sua bela ini-
ciativa, e de prazer pela noite de
carinhosa e indelével saudade que
nos proporcionaram, com uma nota
tão honrosa e patriótica para a nos-
sa terra.
é *
O grupo de crianças que tomou
parte na récita era assim composto :
— Gil, Olga e Maria José Antunes,
filhos. do sr. Izidoro Antunes; Maria
e Aida Alcobia, filhas do sr. José
Maria de Alcobia; Ilda, António e
Edite, filhos do sr. dr. Virgílio Nu-
nes da Silva; Maria Emilia Santos,
filha do sr. António S. Santos e
Silva; António Serra, filho do sr.
Júlio da Silva e Serra; Carlos Lo-
“pes, filho do sr. F. Sequeira Lopes;
Joaquim Silva, filho do sr. António
Pedro da Silva; e Jorge Marçal, fi-
lho do sr. dr. Abílio Marçal.
: Ponto, o sr. A. Ribeiro Gomes,
distinto professor do colégio das
missões.
Pianista, o sr. Vitor Santos.
* É
Deram a sua valiosa colaboração
a esta festa de caridade, completan-
do o espectáculo, os distintos ama-
dores, dramáticos, Cândido Teixei-
ra, António Lopes e Francisco Mou-
ga, que representaram, com aplau-
so, o. tercêto «Os três borgas», e
António Mouga que cantou a canço-
nêta «Os chapeus», em que fot muito
aplaudido.
*
A orquestra sob a regência do sr.
Cândido Teixeira e composta dos
srs. Vitor Santos, José Marques
Duarte, Lino José de Oliveira, Joa-
quim Martins, António Miranda
Boavida, Mário Taborda Limão, |
Medina dos Santos e António Mou-
ga, foi muito aplaudida, e bem me-
recidamente, pois foi deveras feliz
na execução e não menos na esco-
lha das peças, que fôram as se- e
guintes :
«José da Guia», passo-doble; «En |
consultant les Fauvettes»,- morceau
“de concert; «Harts and flowers»,
moderato; « Saidação à Tuna», val-
sa de José Bento; «Mimosa», gavo-
“te, por Aleter; “Polcka franceza»,
por Farback; «Zwiegesprach», ofen,
23; «Dame Hongroise», por Franz
Ordla.
*
“O benefício rendeu. 96:72; sendo
o rendimento líquido 90:93, que já
teve o devido destino.
%
As praças da Guarda Republica-
na que fizeram a polícia do teatro,
dispensaram a gratificação, de 4 es-
cudos, a que tinham direito, e que
reverteu em favôr do benefício.
O espectáculo decorreu. sem: o
mais ligeiro incidente e sempre com
a maior alegria e confraternisação.
Nos intervalos, na platêa, brin-
cou-se animadamente ‘o Carnaval. |
No final dos actos, todos os intér-
pretes fôram muito aplaudidos, eo
– palco coberto de flôres, bonhons. e
confeti.
Foi, emfim, uma-noite de festa,
das que.se recordam com saudades.
O sr. dr. Abílio Marçal, que tão
gentis crianças-tiveram a-paciência
de aturar como ensaiador, teve o
prazer de no dia seguinte a todos
reunir em sua casa, a jantar, antés
do qual se fotografaram,-em grupo,
como última recordação desta festa. .
“Agradecimento
A comissão promoto-
ra do espectáculo que,
em benefício dos feridos
da guerra, se rFealisou
no Teatro Taborda, na
noite de 14 do corrente,
vem, por êste meio, ma-
nifestar a sua indelével
gratidão a todos os que,
com uma carinhosa boa
vontade que muito a pe-
nhorou,lhe deram o seu
valioso auxílio e a sua
generosa colaboração.
A todos, pois, com o
mais vivo reconheci-
mento, os seus sinceros
agradecimentos. : HE
Sernache, 23 de Feve
reiro de 1915. |
A COMISSÃO
Ciríaco Santos
Já muito tarde nos chega ás mãos
uma carta dêste nosso presado ami-
go. Ficará, por isso, para o próximo
número a sua publicação.
E a sua extrema generosidade
– nos relevará’ certamente a demora.
O GS
Escola de Sernache
Tendo sido criado em Sernache
um terceiro lugar de professor pri-
mário, foi nêle provida, por delibe-
ração unânime da Câmara Munici-
pal, na sua última sessão, a senho-
ra D. Antonina Quintão, professora
muito zelosa e inteligente, que esta-
va servindo na escola de Nesperal.
Enviâmos-lhe os nossos parabens,
bem como a seu marido, o nosso
amigo Hermínio Quintão, por ve-
rem satisfeitos os seus desejos.
E aquela freguesia enviâmos tam-
bêm as nossas felicitações porirter.
tão distinta professora a ensinar a
sua mocidade escolar,
Eee era esmo cescrare Tree erraram
Em volta da guerra
A atividade febril da En-
glaterra
Acusam os correspondentes es-
trangeiros residentes, a extraordina-
ria atividade que os ingleses estão
– desenvolvendo ante as exigencias da
formidavel guerra que actualmente
sacode o mundo. O pais parece to-
-do ocupado exclusivamente numa .
coisa:—em armar-se e auxiliar tanto
quanto possivel”aqueles ao lado dos
quais a Inglaterra combate. |
“Em todas as cidades industriais
do reino as: fábricas trabalham de
noite e dia; e a despeito das dificul-
des da mão de obra, aumentadas
ainda pelo numero sempre’crescente
dos alistados voluntarios, produzem
fébrilmente, quer capsulas para car-
tuchos, envólucros de shrapnells, ob-
jectos de” equipamentos “ou botões
pata fardas. – ic A
Aantérior utensilagem que se ada-
ptava a fabricos muito diferentes foi
transformada numa volta de mão.
Espingardas, baionetas, cantinas, tu-
do, numa palavra, que é necessario.
para o equipamento e armamento, é
agora criado em estabelecimentos
cuja especialidade era dantes muito
mais ‘prosaicãá e menos’-belicosa: “A
Inglaterra mudou-se de repente num
penosa a
Mas como um exercito não carece
só de armas e dos seus acessorios,
e tambem de objectos ‘de’ vestuario
a Inglaterra para obter isto mobili-
zou, por assim dizer, todo o.vale in-
dustrial do Cobre, no condado de
York. Esse vale é agora chamado o
vale do Kaki. Das suas imensas fá-
bricas é que sai’ agora em’ grande
parte o pano: que veste não só o
exército inglês, mas ainda o exerci-
to russo e o exército francês, E’ o
vale do Cobre que substitue as fá-
bricas desvastadas de Lodz, de Ver-
vieres e de Roubaix. Toda a gente
trabalha lã sem descanso, até :as
crianças. E, isto não é demais.como
se vai ver. a
Posto que o comprimento das pe-
ças de panos tecidós numa semana
atinjia 480 ‘kilometros, isso é’ainda |
insuficiente, porque, durando cada
fardamento. apenas três meses, de
campanha, se calculou serem preci-
sos 13:000 kilometros de pano por
ano e milhões de soldados! As fábri-
“cas do Vale do Cobre não teem
pois… –mãos aimedir.scmizõia E:
Não receiam o chômage e, quan-
do muito, o que poderão temer é
não chegarem para o consumo.
E” até em grande parte à demora
inicial imposta à“ êste fabrico inten-
sivo, principalmente pela: transfor-
mação da utensilagem, que tem de-
morado até certo ponto o envio para
França duma parte das forças anun-
ciadas por lord Kitchener. Mas, ago-
ra, graças à dedicação de todos, atin-
giu-se finalmente um equilibrio: bas-
tante entre a produção e as necessi-
dades correntes, devendo, pois, em
breve afirmar-se o concurso militar
da Inglaterra no continente em toda
a sua amplitude. o t
Almirante Jellicoe
O govêrno inglês acaba de con-
ferir ao almirante Jellicoe, coman-
dante em-chefe da esquadra, a gran-
-cruz da Ordem do Banho. Não foi
evidentemente um simples acaso
que fez coincidir esta alta distinção
com a nova fase da guerra anuncia-
da pelas ameaças alemãs.: “10 015
Os dois-factos concorrem na; ver-
dade para proclamar o magnífico
exito da. estratégia britânica, pois,
que-—e não é demais insistir-se nis-
toa proclimação feita pela; Ale-
manha do bloqueio submarino cons-
titue’a confissão mais retumbante
da eficácia do método do almirante
Jellicoe, — eficácia positiva no senti-
do de ser a Alemanha que declara
que a apertam na garganta, é nega-
tiva por ser esse prodigioso resul-
tado obtido quasi sem perdas, é em
todo o caso sem que q batalhão sa-
grado haja sido exposto aos golpes
do inimigo. e
gre sssterem me
@@@ 3 @@@
do .
Tinhamos, uns e. outros construi-
Pe obras de: defeza em, terra.e.co-
“E realmente isto é o que de mais
dana se:
navais dos últimos meses. A Ale-
manha está bloqueada por um-po=|-
“sra D. Alice Xavier de Matos Pe-
Dserva nas operações
der inapreensivel. Todos os esfor-.
ços tentados. para forçar O inimigo
a esgotar-se numa campanha fati-
gante-e. perigosa. -malograram-se.
Os dreadnotghis continuam anco-
rados e só.saem quando se-trata de * |
administrar alguma magistral lição
a qualquer. imprudência. do adver-
sário. Os submarinos alemães só
teem encontrado no caminho da sua
ousadia apenas alguns velhos navios.
Ainda mais—o transporte de cen-
ténas de milhares de homens tem
sido organizado com uma arte-tão
maravilhosa, que. nem, sequer um. .
só dêsses’ preciosos. navios sucum- .
biu aos golpes do inimigo. E”. só à
falta de alvos mais preciosos, para,
os – seus tiros que os alemães estão
reduzidos a lançar os seus torpêdos
contra miseros navios de-carga. O
memorandum do ‘almirantado ger-
mânico é, sob este ponto de vista, a .
mais “belá” homenagem – “que podia +»
ser Ao à marinhaninglesa. :
As openaguos dos |
| russos U
São conhecidos ,noxos pormeno- E
res da batalha do Bzura e que cons- “|
tituiu um. ars exito – Pare as ar. À
masrusgas == css.
Os “Alemães recorreram de novo
aos ataques em massas-cerradas,
que tantos revezes lhes téem origi-
nado.
O resu ado: “êles foi uma
espantosa carnificina em toda a fren-
te de 80 quilómetros tre Socha-
czew e Balimow.*
A luta foi, pelos, seus carácte-.:. |,
res, juma das mais selvagens da
é a
guerra; segundo um cálculo mode-
rado, crê-se: que os. alemães, tive-
ram em 48 horas 11:000 mortos, não ..
contando os feridos e prisioneiros. .
: Foram, além. disso repelidos, em
tada a linha.
Um.. oficial. que se encontrava na.
luta fez estas declarações;
«O iStaque,a alemão, era. inespera-
locado minas, até que de uma parte
e outra nos encontramos na ron
sibilidade de fazer mais. ss
Mas nêsse momento, quasi na es-
curidão, e graças a uma tempestade
de neve que impedia o emprego dos
chefes alemães pareciam ter reali-
sado, o mesmo tour de force de
Hindenburg em Torn.
aeroplanos e dos projectores, Os,
O principe Varonyski, da Cruz .
Vermelha russa, assegura que a car-
nificina foi a mais terrivel de quan-
tas viu, na nossa frente.
Nas trincheiras enormes montões
de soldados jaziam mortos ou mori-
bundos.
O nosso labor, disse o: principe,
désta vez foi embaraçado pela ulti-
ma invenção diabólica “dos «alemães,
que incorporaram aos seus explosi- É
vos uma preparação; que envenena E
os feridos.» *
ses
«A da pendência
Com -êste título -encetou’ a «sua
publicação em Lisboa: um – semaná-
rio literário, artistico:se: scientífico.
“ Agradecemos a gentileza da visi-
ta; que retribuiremos, e: desejâmos
pera vida.
E onquina Tomás
Em comissão: de “Serviço o
saíu para o Pôrto o nosso amigo pa-
dre Joaquim Tomás, digno inspec-
tor dêste: circulo escolar.
Regressou a Sernache, com sua
ex.ma esposa, O nosso Rage sr. RA
fredo Vitorino. E ARÍ
-ao nóvel colega uma longa e prós-
ECO DA BEIRA:
“Pela instrução”
Foi definitivamente – provida na
escola central de Castelo Branco a
reira.
A distinta professora, que assim,
e-bem legitimamente, vê. reconhe-
Es o seu mérito, é uma senhora
muito inteligente e ilustrada e a
-primorosas qualidades. –
Erfilha dêste conce, ho, e aparen-
tada com alguimas-das principais fa-
mílias de Sernache. ta
FoqUcaa Ko as nossas felici-
tações, : id É ds
Rm
/
“Partiu para Lisboa o sr. – Daniel
Bernardo de Brito.
“apeseuse
«O. democrata»
Recebemos a agradavel visita de
mais um valente. campeão do Parti-
“do. Republicano Português—O de-
“mocrata que recentemente encetou
a sua publicação em Tondela.
Os; nossos cumprimentos é que
: muitos anos tenha de vida próspera.
Os. submarinos alemães |
O conhecido in entor e constru- |
tor americano de submarinos sr. Si-
mon Lake: teve com um jornalista
inglês uma entrevista que vgrsou sô-‘
bre os-ataques dos-submar’nos ale-
mães aos navios de comércio britã-
niço. k) desopinião que o êxito das
sortidas alemãs pode ser atribuido
‘ao “uso“ de estações submersas de
provisões e combustível, abastecen-
do os submarinos d- modo a permi-
otirlhes’ prolongarem as operações
“durante méses. Ass m’ sé dispensa à
“necessidade de navios abastecedo-
“res. E’ fácil, afirma o inventor, pas-
Sar carvão de-um pára outro bareo
a c nsiderável profundidade e mais
fácil ainda transvazar óleo: Os sub
“marinos alemães, diz o sr. Lake,
adoptaram tódos os planos: que lhe
* fóram roubados.” São dotados de
‘ compartimentos para mergulhador,
consistindo simplesmente núma com-
binação de alç-pões no casco, co-.
municando-com o interior por meio
de fechos pneumáticos, de modo que
s: tornã fácil ao mergulhador pas-
sar-de dentro do barco para o leito
do: mar e; por meio de dispositivo
semelhante, para dentro dos arma
zens ‘submersos – Estes podem ter
sido construidos adrêde ou são apê-
nas velhos submarinos com os tan
ques cheios de gazolina E os com-
partimentos de habitação contendo
provisões O’ sr. Lake diz ainda que
está construindo, para o govêrno
americano um submarino do tipo
que julza estar sendo usado pelos
alemães.
AGRICULTURA
Salnutritivo de Wagner
O sal nutritivo de Wagner é
um adubo quimico completo, muito
concentrado e de pronta assimilação.
Recomenda-se muito para a adu-
bação das plantas cultivadas em va-
so, para a cultura de flores, para os
arrelvados e tambem po as horta-
liças.
Para as porinlisaas é muito conve-
niente, sobre tudo dissolvido na água
da rega. Tambem:se pode espalhar
em pó, em volta dos: Broculos To-
mates, etci, bastando uma pequena
colher por “planta, espalhado á su-
perficie da terra. f
O sal nutritivo de Wagner é é com-
posto dos seguintes sais.
Sulfato de amoniaco……. 30, partes
Nitrato de sodio….. E 20
Nitrato de potássio…….. 25
Sulfato de amonio……… Zu
Todos -estes: adubos vendem- -se
por toda a parte e, tirando o nitra-
to de “sódio, não são caros, Por isso,
é coisa que facilmente se pode: pre-
parar em casa.
Recomenda-se geralmente que se:
empregue o sal-nutritivo -de–Wa-
gner dissolvido na agua da rega,
como acima indicamos.
Para as plantas em vaso, -basta
uma; solução de meio grama por li-
tio de agua, com a qual se deve hu-
medecer completamente a terra do
vaso, uma vez de oito em oito dias,
pelo” menos, no-príodo de março a:
setembro.
Durante o inverno, devem “inter-“-
romper-se as regas nutritivas, salvo
se forem plantas de estufa quente.
As plantas cultivadas em plana
terra devem ser regadas, com inter-
valos de 15 a 20 dias, com uma so-
lução contendo um grama de sal nu
tritivo por litro de agua.
Para-arrelvados, espalha-se o sal
nutritivo em cobertura, na quanti-
dade de 15 gramas por metro: qua-
drado, regando depois – lentamente
com água pura. Tambem se pode
adoptar -o sal nutritivo em solução,
na proporção dum grama por «litro.
O que acabamos: de dizer são as
RSRS gerais. “Cada cultivador de-
verá, porêm, regular-se pelas expe-
riências que fizer, segundoas ne-
cessidades-das, plantam.
A má vegetação provêm, geral-
mente, da falta de princípios nutri-
tivos da “terra. “Por 1 Isso, é préciso
dar-lhos e o sal nutritivo de Wagner
é tido na conta de muito eficaz: Ex
perimentem, 00:
Bento Car queja
ANÚNCIOS ||
Lastanheiro «do nois |
O unico que resiste à terrivel *
moléstia, a filoxera, que tão gra-
ves estragos tem produzido nos
nossos soutos, é castanheiro do
Japão. .
“O castanheiro japonez ‘ofere- |
ce iguais vantagens que o bace-
lo américano tem oferecido no |
caso da doença da antiga videi-.
ra: cujas vantagens são já bem:. |:
conhecidas; As experiencias teem) =
sido feitas não só ao norte do
nosso pais tnas principalmente
em França, onde o. castanheiro
foi primeiro que em Portugal
atacado pela filoxera;-e hoje en-
contram-se Os soutos já comple-
tamente povoados de castanhei-
ros do Japão, dando um rendi-
mento magnifico.
“O castanheiro japonez acha-
se à venda em casa de Manuel
Rodrigues, Pedrogam Grande.
ANUNCIO” |
c.*. publ: cação
Faz se saber que no dia vinte e
um do corrente mez de Fevereiro,
por doze horas á porta do Tribu-
nal Judicial desta comarca, em
virtude dos autos de ex cução em
que é exequente Manucl dos Santos
Ântuncs, casado, comerciante, de
Sernache do Bom Jardim « execu-
tados Joaquim José Francisco «da
Silva, viuvo e seus filhos Carlos
Erançhica da Silva e José Franci:co-
ambos solteiros, residentes na Tra
-“vessa das Recolhidas,. numero oito,
da cidade d: Lisboa, Alda da Con-
ceição e Silva, solteira, maior, de
Sernache do Bom J rim e Vet r
Francisco da Silva, solteiro, ausen
te em parte incerta na cidade do
Pará, Estados Unidos da Republica
do Brasil, se ha de proceder á ven-
da & arrematação em hasta publica
pelo maior preço que for dleretido
acima dos valores que lhes vão de-
“signados, que corresponde a meta-
de do valor das respectivas avalia-
çõ:s dos predios segu’nste:
1.º—Uma terra de hortar com’
-xial, limite dos Escudeirós;
* de quinze escudo (1500).
-agua; testada de- mto e sobreiros,
“sal Novo, no valdr de cento é ses-
esa escudos (160400).
“— Uma casa e quintal com ar-
des de fruto, no lugar do Casal
Novo, no na de cincoenta escu-
dos (Jomoo).:
3.º—Um pequeno quintal no. Ho.
gar do Casal Novo, no valor de dois
escudos e quarenta centavos (ando):
4.º Um olival “nó sítio do.
no vide
5.ºUm olivalômato
no sitio do Vale Bodaihi
Escudeiros,’-no º Valor: ide” vinté é
ds pag escudos (243600) –
6.º Ut olival, terra tado e pi-
ahals nositio do Cassal dos Mouros,
limite dos Escuderros. .no.valor de
cento e quarenta, e: cinco cáguans
(14500).
São citados. Une
incertos. pn
2
Ê
Coriã, 4 de Pes o
0) escrivão do 2º oficio –
sPremeised Pires! deb Moura
– Com bonnivepdac.hos arrabaldes
de Pedrogam Pequeno — vende-se.
Trata-se com o notário desta co-
o LS a os. David a,
; do do dio bio Ea
PROFESSOR DE INGLES
“Lecciona. | Traduções de inglês,
“francês e espanhol. —*
“EAR hos
Escrituração porrentier e agricola.
| Correspondencia ças »
« Trota-se com .
| Vendem- -Se- iódas as à iapricándes
“rústicas, que pertenceram a Possi-
«dónio Nunes. da- Silva sem Sernache
do Bomjardim.
Quem pretender ou “desejar es
clarecimentos, dirijaise ao sr, João
Carlos d: Almeida e Silva, de
SERNACHE DO BOMJARDIM
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nos de’oútros fabricântes, ocupamum lugar de’ destaque pela solidez’da sua
construção, « elegância, velocidade,; duração é economia“de combustivel. ‘
“Teem úma longa distância “entre os eixos, beixo centro -de gravidade,
todas largas com grandes preumáticos, excelente sistema de: lubrificação au
romática e estofamento Turkish de 11”.
“A sua marcha é da maior confiança, tanto -nas ruas das itidudes; “ como
nas peiores estradas de rodagem e nas “subidas não teemrival.
E, alâm de todas estas vantagens, são extraordinariamente mais Batéhos
do quesos’ de todos os outros carros de luxo até hoje Ep apita, no nosso
mercado. É
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“0! GARAGE: Rua. 24 de Julho, 50-E. e so, F
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GRAVATAS | (ly LENÇOS: “IMPERMEAVEIS |
ip vid “roca directamente a. indi E bio
LETRA Neo
A
ni des géneros alii luas, tdos
e tais
nes sortimeiito . conservas de primeira qualidade, de carnes, pei- +
– Xes e mariscos.
Licôres nacionais-e; estrahigeiros, vinho cu Porto e ce E etc.
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Recebem-se cereais € azeitona à i magiia.
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soe 18RESs de casamento e livros:
“een mo E IMPRESSOS. PARA REPARTÇÕES E Pas
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PERA:
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«o Wo único que está sempre. a, tuncionar,” Borg se ‘póde Mavár COM
AGUA QUENTE EM UM MINUTO. us
= E” muito útil nos escritórios, comerciaes. governos EisIO avalista “rações
de concelho, câmaras municipais e, finalmente, em todas as repartições pú-
blicas & particulares em algumas. das | quais funciona com jnexcedivel êxito.
“E” o único que dá tantas, provas nitidas e que pode funcioner cinco
minutos. depois: de ter. servido, por se lhe tirar a tinta com “agua quente | em
menos de dois minutos, fanmano sg o bom so pai edge se ó al dad
te em,caso, RONTÊMQeie 5
PREÇO Do APARELHO
E téis
Formato 8.º. sueco dr SR RA qui E E
e E e do EO eo iQsaaioia
dE es ‘comercial… neo
| 9h almaço! . dae TR CT e O . És
» DE duplo, dit ds aii da e E E 00»
Massa—Lata dRIQHUD A aúnios cu cio is RR ee Dede so oildoo >
D no BIGIO UNOS enjoa asno E RE Pidaocos SS] ELOS
cEintamef rango grande. morno 0 SPP Rat cjai o doi sap
Dobiie SH, 5 PEQUENO » garimpo cr rice Rs no so o»
– Para as províncias acresce mais 100 méis por aprêlhos..
Todos os pedidos deve ser dirigidos qiocs: Gero
“FRANCISCO SIMÕES |
E 236, RUA DOS FANQUEIRÓS, 238 LISBOA” E e
“Agua, da: Foz da, Certa
à á as minero- donde Ho Fog da Certã apresenta uma – composição
quimica que à distingue de. todas: As outras até hoje: uzadas na’ terapeutica.
E’ empregadaicom segura; vantagem da “Diabetes Dispepsias—Catar-
ros gastricos, puliidos ou parasitarios;—nas preversões digestivas derivadas
das doenças infeciosas ;—na conpalescença das febres. graves; -—nas-atonisa
gastricas dos diabticos, tubercilosos, br ighticos, cete.,-—no: gasir teismo dos
do dei pelos excessos Ow privações, etc., etc.
“Mostra a analise bateriologicá: que a Agua da Foz, da Centã ul como
se encontra nas ‘garrafas. deve ser considerada como microbicamente
«pura não contendo: colibacitlo, vem nenhuma das especies patogeneas
“gue podem existir em aguss.-Alem disso, gosa de uma certa acção: Microbi-
cida, O B. Tifico, Difeterico; e . Vibrão colerico, em pouco tempo
nella: perdem todos: a sua: talidade, outros Rntrotos PprsRena e re-
sistencia maior,
A Agua di Foz da Certã à não tem gazes’ dliversçd é limpida, des sabor de-
vemente acido, muito agradavel quer bebida pura, quer misturada com
a DEPÓSITO GHRAL É
so to man ge a
*
“Welefone 2168 o“Welefone 2168 o