Echo da Beira nº68 29-04-1898

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‘NUMERO 68

SEXTA-FEIRA, 29

ADMINISTRAÇÃO

O

ASSIGNATUÉAS

O que?

Então os senhores, lá os da
camara, entendem que estarmos
num paiz conquistado, onde
não ha outras leis e outros re-

gulamentos que não sejam o
Seu capricho desorientado? |

Alcançar am, emfim, é ver-
“dade, à protecção das auctori-
dades do districto, fazendo vin-
gar esse PRP dispara-
te, esse aborto monstruozo da
sua imaginação doentia, mas
onde vão biscar dinheiro para
esse desbarato?

Ao drçamento, a , esse ane-
mico que não teih, fórça pára
a elle se conicertarem os te-j,
hadós dos paços. municipaes
não podem, com successo, re-
correr. ;

Aonde vão, então? ; deh

Ao cofre de viição, que é
agora o forte, o. paga culpas
de todos vs desvarios.

+ Mas eu creio bém que dessa
violencia estão. os senhores
Privados, sob pena de correrem
O risco de pôrem, . para ali
quantos 5 reis de lá desviarem
Megalmente.
—, Parece-me que já vão longe
— 98 tempos em que com o pre-
texto de se fazerem estradas se
abriram largos por essa villa
— tóra.
« Agora sonham, com o passa-
do, dando o nome de estrada a
“êma avenida, patã a fazer em
Construir peló cotre de. viação.
« O fundo de visção é desti-
“ado unicamente para a cons-
“trueção e reparição das .estra-
“as cujo plano tenha sido ap-
– Provado pelo g governo ‘ou d’a-
“Quellas que venhám a sér dp-
Provadas, pelo pr ocesso espe-
Sia]
“Dio de, 1882.
“ Para outro fim. sá pal po-+
em ser distrahidas verbas por
“Meio d’uma auctori ação go-

tenha-sido préfiamente Justifi –
ta ge

nao d’essas. duas, bypo-
Meses: nem o governo conce- |

RUA SEKPA PINTO—CE

| camara estão as leis.

RTÃ H
Rs |
oh
2060 |

está superiormente auctorisas
da.

À commissão PRA não
tem poder es—felizmente!—que
lhe confirans o direito de coi-
sentir que à camara desbarate
o funde de viação nem a sua
anctoiisação livra os vereado-
res.e os funceionarios, da ca-

mata, que tenhâm sido coni-
ventesn’esse abuso, de res itui-
rem aocofre o. que, dovidamen-
te de lá tenham retirado para
gastar nº essa obra « ne é uma
sláiicia e um desperdício sem
exemplos. ú :

Atimã das equi da
do. pais
que não conhecem o sr: Baima
nem o st. Mirinha, nem todos
as que alidaram por ani a em-
penhar «ás pratas da « casa e us
trópos dá ihetorica na conquis-
ta d’essa ephemera «+ gloria.
Acimãi da méleabilidade . e
condescêndencia das auctorida-
des do distritto está a austeri-
dade iflexivel dos poderes supe-
riores que não tem actordos
com os advérsarios,. gite não
são escravos senão da lei e da
moralidade e que decerto senão
arreceiam, attonitos, do poder
ingente do sr. Carval o.

Será bo pois , não cantar
tão precipitadamente os hym-

de decreto de 3 de novem- |

Yemamental, cuja necessidade
No caso presente não se dá

(eu | esse desvio nem à estrada,

nos da victoria porque Julga
mos bem que ném esta Ilie per-
ênce ainda nêm, nós nos con-
sideramos vencidos,

Temos pelo. nosso lado a
verdade, a razão e a justiçã da
nossa cansa e à força da lei
que os declara | dos senhores
úns perdularios incorrigiveis
uns aftribiliarios desorientados
e uns teimosos incorsequentes
é desrespeitosos de tudo quan-
to se impõe ás normas d’uma
regular administração. j

Deeii-lhe os senhores o no-|
eme que quizeremn;. disfatecem-
n’a como entenderem: sobre-
tudo é éontra túdo, hã de ser
sempre uma ilegalidade.

Hoje, dano um dia, fica- |

dade hã de apparecer, quem
‘sabe mesmo se á lu? perigosa
uma syndicancia que póde
jtornar effectiva a disposição do
artigo Aos combinado! com o

rá só o embuste porque a vet- E

MEMORANDUM

A correspondencia relativa a assumptos”da, isbgão ao ai
reetor dosjornal, para, Sernache do, Bomjardim: e da adminiá-
a ao admitistrador para a Centã. , tem
| Os orginaes recebidos, não se detolvem, sejam Sunão publia
cados. Annuueiat-se publicaçõesdo iai Sa um roxo pie,

n.º 5 do artigo 31 do codigo
administrativo.

O mundo não e li
em Uastello Branco; e &º aquel-
les à quem no momento actual
está tr egue a administração
superior dopaiz nem todos tem
serviços a pagar aos chefes re.
generadores.

Os illustres chefes do parti-
do progressista tem das res-
ponsabilidades do seu mando e
da disciplina do partido idêas
e aspirações nobres, leaes e al-
truistas: di
– Não irão, postergando à lei,
sacrificar os seus ebtreligioha-
rios em holocausto ao compa-
drio indigena.

«Assim O cremos, e mal. de
nós se desaba tambeimesta nos-
sa crença, com esta párcellá dal;
noséa ingellnidade. j

Dahi à causa da nossa
renidade, que é à Justiça
verdade da noêsa cajisa: a nos-
sa confiança, que 6a fortaleza
da nossa razão. .

Sem desesper os nem urreba-
tamentos nós vamos peiisando
na verdade dé aphorisíio fran-
CóR A E a

Rirá bien quirira le dermier…,

dr: Bernard 0 Eucas

Ao sr. de: Bernardo, Lucas,
distincto advogado no . Porto,
devemos à amabilidade da offer-
ta do seu ultimo trahalho Pelo
Advogado, minuta de appelfa-
cão: apreschtada na, Relação
do Portô, no processo intenta-
do na Camará de, Amarante,
contr a o st. dr. David José AL-
ves, advogado e » professor do | 4
Iyceu, daquela, Cidade.

E um erudito trabalho, cheio
de píoficiencia e profundo es-
tudo da materia que, alli se
discute, eseripto coin toda a el.
legancia como, decerto o são
hrodod ostrabalhos de Bernardo
Ltç E

Agradécerios a dt

——— +

Edieve entre nós e já regres-
sou a Thomar, o st. José Fa-
rinha Martins digno capellão |
dê infanteria 11,

DE ABRIL BE 1898

| palavras a um collaborador,

ER

ADMINISTRADOR

JULIO DA, SILVA FERREIRA

7 pasampeteção 4,5

se Nes a

AR

bt No. gonpo.do jornal,…
Annuncios permanentes spudigo conventional.

| Os asuignantes tem

é SE ef,

CARTA DE ro

Tenho oia ensejo, de, Thes
Fallás, dum assumpto que se
prende directamente com, c fu-
turo dum estabelecimento be-
nemetito, que é. decerto, «dos

melhores tihilos de prosperida-
de e de honra, do concelh , CU-
jos interesses o nosso, che; da
Beira: defende, com tanto zelo
e «dedicação. Desculpem . estas

que só lhes cabe, seguir, com
applsuso e admiração, 0, modo
como este jornal tem.: digna-
mente cumprido os difíiceis de-
veres que à ai mesmo se impoz,
Fechado este rapido, parenthe-
PIS, coRtinnarei dizendo ique
me desejava referir ap Collegio
das Missões Ultramarinas. ,
Parece-me poder-lhes, dizer
que Se vas olhar, com amor pa-
ra esse Dollegio, “qué pelo apos-
tolado, dos seus filhos, pela, ab-
negação cliristã e, evaligelica
dos missionaitos que tem en-
viado para os mais agperos e
selvaticos sertões, tão grande
influencia, tem tido à na pbra da
tivilisação, em Africa. Ha pou-
cos dias tiveram sobre, o as-
sumpo uma larga , conferencia
com o sr. ministro da marinha
o virtuoso bispo de, Epiphania,
novo; prelado de Moçambique,
eo illustie e dedicado director
do, Collegio, o sr, go nego, Boa-
vida. Perante o; ; Tepresentante
do poder exectitivo adyogaram
estes; com calore, | enthusiag-
mo derivados duma fé viva na

toada: Tibia ou RR
or ar e RR A 3 rrei

io at

2000040 e19s

.100 reis a linha

covcrsoráca

o abatiment de 20,1º.
ft E RAS

portantisimo OU, da en-
vagelisação das , doutrinas de
Christo no nosso:vasto e, rico
dominio d’alem-mar. ssas opi-
nides, esboçou-as elle, ainda ha
pouco tempo ;no, patlamento,
com à franqueza eo desgssom-
bro .caracteristicos do Reu, no-
belissimo ‘eipirito, É liberal en-
he os mais liberaes, condemna
por instincto tudo, o, ue, póde
parecer sequer, e retrocesso.
Mas está profundamente ;CoD-
vencido de que para a civilisa-
ção das tribus barbatas, é para
a firmeza, mesmo da ; Soberania
portugueza, vale mais do, | que
o pavor, causado pelos + ARES
e tanto como a acção , civilisa-
dora do, commercio e da indua-
tria europeas, à upalavra dos-
pissionarios, a gua acção , dos
ceje caripbosa [E persistente,
que todos os dias 5 ydesentra-
nha nos exemplos 1 mais sugges-
tives. – missiqnario para, elle
deve ser do mesmo, tenipo, o

padre, o, | apostolo da doutrina
divina, o, professor eo cultiva-
dor. .E por isso mesmo que exi-
ge, ou deseja tão: variados re-
quesistos nos, soldados, da fé;
pensa tambem que, se Íhis, déva
conceder toda a, protecção, é é
justo que de forneçam todos, os

recursos, e. todus, as condições:

de desehvolvimênto ao., Colle-
gio, onde elles, se, formam, a
educam: Está ainda doilvenei-
do o nobré, ministro, da, marie
nha de quanto nos, é util, ani
mar, as missões, portuguezas,
Porque alem, da-canga geral E
cifilisação em, Africa, nos deve,
pie (0 intereresse patriotico d de,
ottaleçer a causa da, siigeraniá,

 

oa Calisa que apostolavam, à a
necessidade de se, esenvolver
a atção, do, Callegio , das Mis-
sões Ultramarinas é de lhe, dis-
ben Ê toda a protecção € car
vin 10. E, creio, que só tiveram
razões para fabirem | esperan-
gadissimos dessa conferencia,
porque da parte, do, sr. gunse-

lheiro Dias Costa ouviram pa-l
é
lavras de incifamento e dever-

|dadeira, Crença, na, sonvenjen- É
cia, de se proteger, “efticazimente
tão util, instititição, Não .
aurprehende que assim gucce-
desse, porque conheço ha niti-
to as opiniões, dg titular da

Mer

nacional. Não me admira «pois
que, elle. esprimindo. AS. Syas
idéas,, recebesse com, verdadei-,
ro prazer, as, solicitações dos
dois illyptres sacerdotes, que, a
| proqurarant 6.08, animass con
palavras, de, ainceio é conviato
entbusiasmo.

” *

No meio bo tantos p
‘que, nos, cercam, e de, tanf
preocupações quenos anpaliaGi!
je classes mais desvalidas ef

pasta dá marinha dobre 6 im

tão ameaçadas d’um posádoádo

 

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rip nro e

impostó, tal é o que bes re-
sulta do encarecimento do pão,
isto é do genero dê alimenta-
cão que-mais consomem, e cu-
jo aumento de preço mais o-
néroso lhes pode ser. A ques-
tão do preço do pão, resultan-
te da lucta travada entre os
moageiros, os fabricantes e os
agricultores, dependente ainda
da situação cambial, tem-se
tornado nos ultimos tempos u-
ma das questões mais comple-
xas de administração publica.

O aggravamento do confli-
ctó he3pano-americano. produ-
ziu simultaneamente um a-
crescimo enorme no preço do
trigo extrangeiro e um augmen-
to precipitado no agia do ouro.
Deante deste duplo coeficiente
de carestia de trigo tornou-se
impraticavel o decreto que o
governo promulzara, ha dias,
sobre o direito pauctal na im-
portação dos trigos exoticos.
Entre o prejuizo do thesouro e
a miseria das classes mais po-
bres, o ministerio preferiu sa-
erificar os interesses do estado,
que bem necessita que se olhe
para a descolada situação em
que elle se encontra. À oppo-
sição não recebeu com sympa-
thia semelhante proceder, por-
que convinha muito aos seus
manejos, o acrescimo do preço
do pão. E no acinte de censu-
rar o governo, ataca este por
não ter resolvido decretar a
importação mais cedo, isto é
quando o trigo exotico estava
mais barato e o cambio era
mais favoravel. Se os ministros
podessem prever o futuro e
advinhar tudo o que está suc-
cedendo, teriam realmente an-
tecipado o seu decreto. Foram
muito solhicitados para o fazer.
Ha muito que os moageiros o
assediavam para alcançarem
uma prematira importação de
cereaes.

cultores. Sabiam que no pais
havia trigos suficientes para
um consumo ainda demorado e

do, que abriria a porta a uma,
desordenada especulação. Mas
veio depois a guerra, veio a
carestia dos cereaes exoticos,
veiu’o declinar du cambio e
com isso perdeu o thesouro im-
portantes recursos. Quem o ne-
ga! O que me parece desatina-
do é tirar d’abi argumento pa-
ra condemnar us ministros, a
menos que não se queira exig’;
que estes governem por. palpi-
tes e não pelo que determina
o estudo dos problemas sugei-
tos ao seu exame e resolução,

aesta de &. dWarcos

Como dissemos, realisou-sa

Santo Antonio, tam car
tica e sympafhica ao povo d’es-
ta comarca que alli traz o bei
pachorrento, a muar manhosa
e o burro taimoso para dar tres
voltas ao adro, afim de que 8.
Marcos lhes tire as manhas.
Houve missa cantada e dois
sermões pregados pelo nosso
amigo, ‘sr. padre DomingosLo-
pes da Cruz. Pelas cinco bo-
ras sahiu a procissão que deu
volta á egreja. Ao som da mu-
sica d’esta villa, as campone-
zas cheias de vida, de lenços de
varias côres na cabeçae de
sorriso nos labios, deixavam-se
enlaçar pelos braços vigorosos
dos camponezes, dançando sem
coquettismo e escutando
ternos amores que lhes segreda-
vamos namorados, verdadeiros
touristes: À
Os taberneiros, de picheis em
punho, convidavam o pová a

os

não queriam ceder a um, pedi-|

na segunda feira, esta festa, em.

ECHO EDA BEIRA

dd GUERRA!

A America já gosava do jus-
to renome de ser a patria das
melhores é mais extraordima-
rias petas .

Julio Verne não lhe 1
ou essa honra, indo princípiar
em Baltimore a acção do pri-
meirodos seus phenomenaes ro –
mances. x

Não deve, pois, admirar a nin-
guem-que o paiz das blagmes
seja tambem o pais dos pata-
ratas como outrosim não deve
surprehender o espectaculo ex=
traordinario que “os Estados
Unidos estão dando ao mundo.

O sen procedimento arrogan-
te, hontem violento e capaz de
revoltar as consciencias mais
serenas transformou-se hoje
n’uma attitude desorientada e
grotesca.

O patriotismo d’aquelles u-
surarios tambem tem preço.

A sua coragem tambem está
aferrolhada nos seus cofres.

Caiu-lhes à mascara, nin-
guem o duvida: A America do
Norte não esperava que a Hes-
panha lhe respondesse com tal
altivez com tanta hombridade
e valentia e, direi mesmo, até
com dezdem ao mesmo tempo
estoico e orgulhoso!

Mac-Kinley eos seus sequa-
zês não podem já negar que
esperavam que a Ilespanha se
lhes sobmettesse, aliás guar-
dariam as suas farofias para
melhor oecasião.

E senão passemos em revis-
ta os acontecimentos.

Repellido o ultinatum pela
Hesparnha, os Esi(os Unidos
declararam ao mando Que ca-
tava feito o bloqueio da maior
parte da Nha de Cuba, quando
a sua esquadra nem sequer
estava à vista de Cuba. Mas o

tal considerado por todos, in-
cluindo a propria Hespanha
que com <s seus velozes Ta-
vios o Numancio e e Calumbia
de 30 milhas de marcha, con-
tinuaria a abastecer a suanlha.

E depois d’esta declaração,
no porto de Ilavana entra O
cruzador francez Fulton e o
italiano Gicranni.

O Herrera, vapor hespa-
nhol, illude o bloqueio, entran-
do em Havana carregado de
viveres, e o proptio comman-
dante da esquadra declara que
não o pode manter senão redu-
zido a Matansas, Havana e
Manel.

Que fiasco!O ministro da guerra norte

americano ameaça dimittir-se
por desintelligencias com Mil-
les generalissimo do exercito
que não quer desembarcar em
Suba com menos
homens.

Sherman o prestante piinia-
tro de Mac-Kinley dimitte-se
sendo substituido por M. Day.

O marechal Blanco, vestido
de grande uniforme, estava no
Castello de Havana quando ao
largo se avistou a esquadra
americana e quando ella fwu-
deou a 20 k’lometros da cida-
de, o marechal ‘muito serena-
mento telegrapha ao seu gover-
no, respondendo pela seguran-
ça da ilis e declarando que
w’alli ou sairá morto ou. ven-
cedor. Entretanto a esquadra
americana que tem cons-
tante receio dos torpedeiros
hespanhoes approxima-se das
fortalezas que immiediatamente
rompem o fogo. A esquadra
retira-se e pouco tempo depois
recebe ordem de ir bombardear
as Philipinas.

Depois destes actos. bellico-
sosé que Mec-Kinley, hesitan-
te e temeroso, pede ao con-
gresso que declare a guerra.

de 50:000 |

– eat cem”

hesitações!.
Mas quaes serão afinal os

planos de combate dos Esta-
dos Unidos?

Pelos da Hespanha não per-
guntamos: essa defende-se.

Se demos credito a certas
inforigações o plano da campa-
nha do presidente Mac-Kinley
seria bloquear a Havana, en-
viando a armada amaricana a
bombardear o Castello do Mou-
ro, a fortaleza de Cubana e ou-.
tros fortes, fazendo desembar-
car entretanto as tropas dos
Estados Unidos.

Paratal fim haveria dois
pontos estrategicos— Mariel,
com boas estradas a duas le-
guas de Havana ou Matauzas,
com caminho do ferro.

Desta maneira, entre dois
corpos de exercito, um de ter-
ra outro de mar, sem agua,
Havana não poderia resistir
por muito tempo. i

Isto seria o sonito dos ame-
ricanos. Agora a realidade,

A esquadra hespanhola dor-
miria entretanto? Não, com
certeza. à

Ou ella atacava a esquadra
sitiante ou la entreter-se a bom-
bardear Baltimore, Boston,
New-York. Em qualquer caso
distrahia a esquadra sitiante á
qual Havana póde resistir com
vantagem, e livre das imperti-
nencias maritimas, que bella
esfrega não daria o marechal
Branco nas milicias desse tal |
Milles?

Estamos porem certos que
não se adeantarão tanto. – a

Depois a esquadra hespa-
nhola que estaciona em Cabo
Verde, assim, tão perto de
New-York, está-lhe fazendoen=
gulhos. Sa

Cada passo que dão é sem-
pre com o olho em Cabo Ver:

apê

Os ministros defen-|gastar-lhes o vinho, verdadeiro | bloqueio era impossivele con-
diam porem a causa dos agri- chapanhe do Valle da Certa. |verteu-se numa irrisão, como Que desnorteamento, que de en su
j me

22- Folhetim do ECO

– Historia
de Manon Lescaut
a

PRIMEIRA PARTE

Tiberge enchia-se da paciencia
e callava-se, e até mesmo a levou
mu: longe; mas quando viu que as
minhas riquezas iam em augmento,
e que não só lhe tinha pago as su-
as cem pistelas, mas além disso
tinha alugado nma nova caza é
dobrado a minha despeza, engol
phando-me cala vez mais nos pra-
zeros, mudou então inteiramente!
de tom é de maneiras. Queixava-se
da dureza do meu coração: amea-
gan lo-me com os castizos do cêo,
prelizendo-ne uma parte das des-
graças, que infelizmente não tar-
daram em acontece:-me,

desatinos | sejam adquiridas. legiti

mamente, Assim come as alcanças-
te; do mesmo modo as per ás €
fica certo que a punição mais ter-
rivel que Deus poderia dar, seria o
deixar-te gozal-as tranquillamente,
Todos os meus conselhos, ajuntavã,)
ainda Tiberge, teem sido luuteis: e
em prevejo que não tardará que
elles se tornem importunos. Adeus
ingrato e traco amigo. Possam os
teds- crminosos prazeres fugirem, e
desvanecerem-se como o fumo! Pos-
sa a tua iortuna e o teu dinheiro
naufragar sem recurso, e tu, então
só e nú, sentir a vaidade dos beis
que tão loucamente te embri
Será então que me has«de ar
prompto a estumar-te, e a servir-te;
mas rompo hoje todas as ligações
comtigo, e detesto a vida; que Je-
vas!

Foi mesmo no meu quarto e di
ante de om
avenga é
ra se. yetirar Cota ty
Manon .impediu-m’o dizendy que
Tiberge era um doudo que forçoso
seria deixar sahir.

Um tal discurso, porém, não

asa E :

=E impossivel que as riquezas
que ascvem para alimitar os teus

deixou de me impressionar. Noto
assim as diversas occasidos em que

o-meu coração sentiu uma queda
para € bem, pois que é a estas ye-
cordações que eu devo uma parté
da fosça moral que. tivs mas mais
desgragadascircumstancias da minha
vida; as caricias porém de Manon
dissiparam alguma cousa O desgos
to que esta scena me causára, e
continuamos na nossa vida de pra-
zer é de amor,

O augmento constante das rique-
zas redobrou u nossa affeição. Ve-
nus e Pluto nunca tiveram escra-
vos mais felizes, nem mais submis
sos e ternos. Meus; Deus! para que

ao mundo um jogar de
, quando nelle se podem
» beilas e dôces delicias!

serem tão passageiras; e

Pena é
que outra felicidade ambicionariam
os mortaes, se ellas fossem d’eter-
na duração? À minha felicidade
teve pois a sortecommum: ade du–

= nonco, e de ser seguida d’amar-

deva çvérs EO ee cennia

mente de collocar bem o meu din-

heiro, para de futuro ter bons ren
dimentos, Os meus eriados não igno-
sobre
quarto e a

ravam a minha felicidade,
tudo o criado do meu

ais de Manon, diante dos quaes
mulas vezes conversavamos sem
desconfiança. A aia de Manon era
uma linda rapariga e o meu criado
particular estava della enamorado,
e ambos tinham de tratar com amos
jovens, que imaginaram poder en
gaoar facilmente. Concoberam esse
designio, e executaram-n’o tão. des-
graçadamente para nós, que. fica-
mos collocados n’um estado donde
nunca mais nos pudemos. levantar.

Uina noite fomos cear com Les-
caut; já passava da meia hora quan-
do ‘voltámos: para casa, Chame: o
men criado, Manon a sua aia: nem
um nem outro appareceram. Os
outros criados responderam-nos, que
es não tinham visto em casa depois
das oito horas e que ambos tinham
aahido, depois de haverem feito
transportar algumas caixas, isto se-
gundo as ordens que elles diziam
terem de mim recebido.

Presenti uma parto da verdade,
más não formei uma ideia tal, por
ne maior que » ronbo tivesse sido,
de que não fosse excedida, pelo que
descobri ao entrar no mea quarto.
A fechadura tinha sido forçada e o
dinheiro roubado com todo o meu
tato, Em quanto, so, reflexionava

neste incidente, Manon correu toda |
assustada dizer-me que a mesma
pilhagem havia sido feita nos seus,
aposentos,

Realmente o golpe pareceu-me |
tão cruel, que só um esforço ex-
traordimario de razão é que me
impediu de me entregar desatina-
damente aus gritos e lagrimas: O
tomor de communicar o meu deses-
pero a Manon fez com que euaffoctas.
se no rosto grande tranquilidade: 4
Disse lhe, nORo: que EEE
em algum «pato» pa hospedaria da
Pransylvania; no emtanto ella par
recon me tãs sinsivel à nossa des:
graça, que a sua tristeza teve mai-
or força para me aflligir, do que a |
minha alegria fingida teve para
impedir d’ella se acabrunhar.— bis
tamos perdidos, clamou-me ellay A
derramando copiosas lagrimas. Em
vão me csforcei para a consolar por.
meio das maiores carícias, Às min*
has proprias lagrimas trahiram O
meu Gesespero e consternação, Com º
effeito estavamos por tal modo arrút-
nados, que nem tinhamos uma Ca-
iniga! “Tudo nos tinham roubado.

Continta
Abbade de Prerost

 

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ECHO DA BEIRA

& ultinra hora

Do Diario deNoticias trans-
crevemos o seguinte telegram-
ma: :
New-York, 26. -—Mac-Hin-
ley notificou ao governo por-
tuguez que intime os navios
hespanhoes a sairem de Gabo
Verde immediatamente, pois
caso contrario considerará Por-
tugal como alliado 4 Hespa-
nha!!

Cá está o engulho que pa-
rece tada vez maior.

Agora vem disfarçados em
– para os fracos.

; o
aâudiencias

No tribunal desta comarca,
houve n’esta semana. duas au-
dieneiass’com intervenção de
jury, “uma commercial e outra
crime.

No dia 26 reuniu o jury.com-
mercial sob a presidencia do
digno juiz d’esta comarca para
julgar um “processo em que
ervauctor-Manoel Ribeiro Gril-
lo, da Sobreira Formosa, e Re-
os Antonio Baptistae mulher,
dos Falleiros,

Osjury deua acção por pro-
vada. ,

Foi advogado do auctor, o
o sr. dr, Abilio Marçal.

*
– No dia 27 reunitt o jury eri-
minal para julgamento do reo-
Antono Francisco, o «Janeca»,
da Pasaria. aceusado dos se-
guintes crimes: Primeiro-ten-
tativa de envenenamento dum
porco, por meio, de passas, de
figo, contendo arsenico; segun-
do-offensas torporzes (facadas)
em Manoel Caseiro, do mesmo
logar; terceiro-ter desparado
um tiro de revolver contrao
official Cunha Valente-quando
este. tentava prendel-o; Quarto
uso e porte darma . prohibida.

O jury deu como provado só
o «segundo crime, por virtu-
de “queo digno juiz o con-
demhou em tim annode prisão,
e sendo-lhe levado em conta
O tempo que esteve na tadeia,
e outro de multa e custas do
PEOCEASO ui ipi «

A accusação era representada,
pelo digno delgado desta co-
marca,o sr. dr. Lemos da -Roc-
ha. :

A defeza estava tambem

“confiada ao sr. dr. Abilio Mar-

çal,
e

Girio

E’ do proximo domingo; 30,
que vae o «ixio de Sernache a
Domes:
E’ juiz da festa, o sr. João
eitão.

Gloria à Hespanha !

Salvé ó povo visinho!

Eu te saudo, Martyr do dever e
do direito!

Quero conversar comtigo, para
que me contes as glorias do ten
passado, a honra do teu presente,
e me digas, bem ao ouvido, a duvi-
da do teu futuro…

Podes tambem contar as tuas
aventuras heroicas de outras eras,
descr ver-me a derrota corajosa de
teus galedes sulcando os mares,
quasi desconhecidos, e à intrepidea
e temeridade de teus capitães, cuja
bravura e audacia assustavam é
eminudeciam o bramir ondivo, que
se repereutia em todos os pontos
do globo.

Ainda mais,

Dizer-me as terras que conquis-
taste e que fsram regadas com o
sangue dos teus filhos mais ,dedica-
dos; enumerar-me os reis, que tor-
naste teus vassallos e os generaes
que fizeste teus | prisioneiros. Eu
tudo queria saber. :

Querasaber à luz que derramas-
te, o bem que fizeste, o progresso
que introduziste nessas terras, que

| tornaste, de estranhas, tuas filhas,

de inimigas, tuas irmãs e, de sel
vagens, tuas ‘epudesl a, sum Eros

E-pergunto ainda mais; Ondees-
tão teu respeito de nação zolonisa-
dora? Onde o desassombro justiceiro
dos governos das grandes poten-
Cias?! ‘ p

As glorias do teu passado foram
grandes e immerredoiras, porque
assentavam tambem em princípios
grandes e immorredoiros —os prin
cipios do heroismo e dá humanida-

de.

* Sim, foste heroita e foste huma-
na: hecoira, arrostando perigos guia-
si insuperaveis, porque luctavas com
o rigôr dos elementos. e à cruelda-
de dos homens; humana, porque a
tua obra foi uma obra verdadeira-
mente humanitaria, uma cruzada
santa e divina.

Nos teus soberbos galedes iam
ao lado de soldados aguerridos, os
apostolos das diffrentes «religiões,»
que levavam, como. escudo salva-
dor, a cruz da redempção, para:
pregarem a palavra divina nas ter-
ras:que havias, conquistado, E a
força destes homens consistia, »’u-
ma eruz, que servia de espa-
da; a sua opulencia resumia-se num
simples habito de côr. prêta, apan-
hado: por um cordão cuja aalvura,»
conseguia, seu grande palavrorio,
o que era muitas vezes negado aos
grandes estadistas da epocha.

Por seres inabalavel nas cren-
ças, mereceste ser chamada a Na-
cão; tatholica; pela tua munca des-
mentida intrepidez’e cons ante co-
ragem, cabe-te bemo nome de a
Nação de bravos. Emtuas veias
gira indaro sangue – genuino d’es-
ses valentes; que-consolidaram o
teu dominio colonial nas Jongin-
quas paragens do oriente’e no 2o-
ração de teus filhos acham-se dinda
engastado’o tulismun da nobreza
de sentimentos patrioticos

A honra do teu presente?!

Es uma nação honrada, porque
são honresos os teus pergaminhos,
ganhos segundo o direito e conser-
vados segundo a justiça; hoxroro
sos são tambem os esforços ver-
dadciramente estoicos, que estás
empregando para rebateres a re-
beldia de teus filhos ea cupidez
de estrangeiros despresivois; hon-
rosa é a causa, que defendes. ,

Ea duvida do teu tuturo?!…

— 1 grande ‘e inguietadôra.

Exhausta- de forças, que gastaste
em tres annos de uma lucta con-
triúa, e pobre de recursos peetn-

arios, vês-te em frente de um ini-
migo, mais forte que tu quatro ve-
zes e imm»nsamente mais rico!

À conveniência egoista das grau-
des nações está por de mais con-
‘hevida: deixam-te só, limitando-se
a exaltar a bravura miliar de teus
filhos e a dizer que tens muita ra-
zão, mas empregando, as mesmo
tempo, é como que exigindo to-
dos os esforços para que te não
sirvas dos elementos que mais efi-
cusmente podiam influir no bom
exito da lucta que acabas de prin-
cipiar. Mas tu não te intimides.
Precizas defender a dignidade na-
cional, marcha resolu:a a comba-
ter esses perfidos yankcees. Se não
teas por tio direito da força, tens
a força do direito: E se, por fata-
lidade, fores vencida pelas armas,
nem por isso deixarás de ser.con-
siderada vencedôra na consciencia
dos povass assim como tambem a
tua historia patria não deixará de
ter mais uma pagina brilhantissima
e fulgurante do valor, intrepidez e
heroismo dos teus filhos.

Entrega-te ao patroemio do teu
grande rêi e santo Fernando. Pe-
de-lhe fervorosamente que seja teu
medianeiro perante: Deus, para o
exito de turs armas.

Gloria & Hespanha!
=, Saúdeimos a inquebrintavel ener
pôvo nosso ir-

gia e a!g dade do
mão!
Seminario.
26-4.98

Wugenio Freire

VARIAS NOTICIAS

asso DMR Rm

Está n’esta villa, o sr. An-
tonio Guilherme França, digno
sargento d’Armada.

E ig Ss

Sahiu na quarta feira, para
Lisboa, o sr. Albano Ricardo
Marheus Ferreira. concertuado
commerciante desta villa

Está entre nós, o sr. dr. Ac-
cacio de Sande Marinha e sua

ex.Ӽ esposa.

Tem passada bastante in-
commodado de saude, achan-
se, porem, já em via de com-
pleto restabelecimento o sr.
Antonio Coelho Guimarães, de
Sernache:

—— ape pão cimee

Partiu para Lisboa, donde
segue viagem mara o Pará, à
assumir a direcção da sua casa
comniercial, o nosso amigo Isi-
doro de Paula Antunes.

ge Ed aii

Regressou já a Sernache e
assumiu a regencia da sua ca-
deira de professor do collegio
das missões, o nosso amigo
dr. Antonio Catalão.

-——— ep

“” Continua a passar bastante
incommodado, o sr. José Nu-
ves e Silva.

Festa na Varzea

No dia 8 de maio, do proxi-
mo mez, realisa-se uma festa,
na egreja matriz da Varzea dos
Cavalleiros, que promeite ser
bastante concorrida, devido aos
bons desejos dos mordomos e
ao incançavel juiz da festa.

Far-se-ha ouvir na festivi-
dade a philarmonica d’esta vil-
la.

Gallecimento

Fallezeu hontem pelas 8 ho-
ras da noite, nesta villa, a sr?
D. Maria da Piedade Sabina
Esteves, tia do nosso amigo sr.
Joaquim Maria das Neves.

À ex.” familia us nossos pe-
zames,

DE TUDO PARA TODOS

Um genro que matou o sogro, an-
dando fugitivo, subiu para uma ar-
vore corpolenta para al passar a
noite. Com grande espanto seu vê
chegar muitos homens com um es-
quife e luzes, e ouviu ao padre di-
zer: «Subam. Desçam-noe mettam-
no no esquife.»

O fugitivo, julgando que o caso
era com elle, disse: em voz alta:
«Não subam, que eu desço »

Mal pronuncion estas palavras,
tudo fugin. Admirado do que obser-
vou, desteu e viu pendurado O ca-
daver d’um desgraçado que se tinha
suicidado, que aquella gente ja bus-
car, e de que fugiu aterrada, jul-
gando que era elle que fallava, |

marido

Nº’am tribunal:

«Juizs—Conhece aquella senho-
ra? :

«Reor—Não, senhor.

eJuizs— Como? Pois ella não é
sua inulher?

«Reo»— Sim, senhor.

«Juizo —Então como diz que a
não «onhace?

«Reo»—Ah! sr. Juiz, quem é
que conhéce as mulhcres! Então
acredita v, ex.” que, se eu a conhe-
cesse, casaria com ellu?

– Um homem que passava. por ser
rico, com quanto devesse mais
do que tinha, passeava sem dar
palavra, embuçado no capote na
vespera dos esponsues em casa
da noiva. À mãe desta, vendo-o
assim com modos tristonhos, per-
guntou-lhe o que tinha, Elle res-
pondiaz«Não tenho nada.» | con-
tinuava a passear. Nova pergunta,
egual resposta. Wez-s2 0 casamento.
No dia seguinte os vredores cho
viam à porta dos recem-casados
A sogra fu ter com o genro, ex:
probrando-lhe que atinha enganado!
O’minha caramãe nãvd g i-so, No
se recorda que na vespera dos
esp cnsses Ibe disse umas poucas de
vezes «que não tinha nada»? Nºessa
oceasião ainda estava a tempo de

és arrepender.

Um pai mudou o filho a casa
de um examicAdor amigo para ver
se elle estava no caso de fazer exa-
me.

Era em francez. O professor
mandou dizer ao pai:

«Em leitura, nada.

Em tradueção, nada.

Em composição, nada.

Em analise, nada.»

Em seguida o pai mandou a se-
guinte perguata ao professor.

«Se o meu filho assim nada, não
poderá salvar se?»

Dizia um sapateiro, fallando de
seu proprio filho e seu aprendiz.

—O meu Manoel está na oflicina
como um peixe na agua.

— Então que faz elle?

— Nada!

EDITAL

É Camara clounicipal
Festa (Concelhomm az publico
em desempenho do artigo 405

do Cod. Cninisttativo, que

na sua secretaria de acham
patentes pos espaço de 8 Dias
as contas da qrencia telaticas
ao anmeciil De 1897, e que due
tante o mesmo quo podem
ser aptesentadas quaesques te-
clamações acerca Das mesmas

contas,

Cesta, 22 D abel da 1898.
O Presidente da Camara

Antonio Nunes de Figueiredo

Guimaries.

E O O RO
Preços do mercado

Carnes
Mara: re) sos cs d:0070::95000
Chibato ») » citiioo 2:100

Cereaes
Trigo 13,544 1… 660
Centerdi Scar) cuia tlDDO

Milho » ERR RD,
Vinho

201. da terra …… 1400

20 1. -da:Beirá 42. .41:600
Azeite

TROS, cotas eo é Ss DO

1898 » » sa .. 1:800

Castanha secca » » … 650

vinho 20 1. de Santarem 1:600

Machina photographica
degraça

Dá-se uma boa machina photo-
graphica 134 18, em bom estado
a quem comprar os seguintes obje-
ctos pelo seu valor: :

1 obtuzador para anstantaneos,
4 pannos de fundo, 4 tinas, 1 lan-
terna para laboratorio, 3 calibres
de vidro, 6 chassis prensas, 1 ca-
mara escura para campo 3 suppor-
tes para seccar chapas, 1 almotariz,
3 copos graduados, 3 funiz de vi
dro, | machina para trazer debaixo.
do colete, 1 lavader automatico, 1
luvas de borrache, 3 vinhetas é
aiuda outros objectos preciso aos

pliotographo.

 

 

@@@ 1 @@@

 

Remance palpitante actu-
alidade. i

200 gravuras.
O CRIME DA SOCIEDADE
meserhos e aguarellas originaes de ANTONIO BAETA

bD reis–CADASEMANA–BO reis

semana 3 folhas in.
CHROMO
olhas tom 28 gravuras e um CHROMO peló preço de 800 REÍS. Para
proviheia ex’pedir-se-hão “quinzenalmente 6 folhas ou 4 folhas e 1
CHROMO pelo preço, ‘de 120 REIS, mas não se satisfazem pedidos que
não venham acompanhados da importancia. Assignase em Lisbóa no
eseriptoriô da Empreza, rua do Norte, 145, nas principaes livrarias, na
GALERIA MONACO e nos estabelecimentos onde estiver o cartaz-an-
junco. Consideram-se correspondentes as pessoas das províncias e ilhas
ue se responsabilisarem por 3 ou mais assignaturas.

4.º, ‘com ‘3 gravuras, ou 2 folhas, com 2 gravuras

COLLECÇÃO. PAULODE COKE

O BIGODE | NOVO ROMANCE DA COLLEUÇÃO
Ilustrado “coin magnificas gravuras 40 reis–cada semahal..dO reis
a ae ed a

Romúnce em 2 volumes. O preço da obra completa não excederá
800 reis.

Traducção de Fu F.da Silva Vieira

duma deidola da Jo; da Gertã

Approvada pela junta consultiva de saude publica e au-
ctorisada pelo governp. edad no RR nan
ções de Ligboa, 1893, Anvera 19D4, Snint Etienne 1895

ads Rene pa ea REM qo Porto, 189% medajh de

Rs eso ea. Már do e da de My ehe

Analyse ebimica pelo ex:Ӽ sr. conselheiro dr. Virgilo Machado

médico e lente de chimica, : , : :

— Festa agua mineral possue a acção vadstrigente, tonica e desinfe-

tanto» e astim s explicam as notaveis curas obtidas especialmente nas

seguintes doençdá. . ; : ;

Dilatação do estomago, Dyspepsia atonica. letra
de estomago; Diabetes, Leucorrhea; Emt rites; Purgaí
ções, Syphilis e nas inflámoções eh geral: gi

Não “tem gages hvrés; salior muito agradavel, quer pura quer mis-
turada, com vinho. Preço, inclhindo à ghrrafa, (8 d.) 100 reis.

A venda nas principies pharmiacias, e drogarias, E DOM ia

* – – Bepositos-—Porto, rwa de Santo Amtomio, 49: Co-

imbra drogaria, . Figueiçedo «& €: Figueira. plar-
E jpimoes Woliveira; Phomar, pharimacia; Torres
! “o Bo

Depositó geral-“Rua dos Fânquéitos; 84; 1.º

LISBOA

Carro-aluga-se |CENTRO COMMERCIAL

Eliustrado com perto ‘de

em separado pelo preço de 60 REIS, ou em tomes, de 1

ECHO DA BEIRA

FOGOS D’ARTIFICIO

U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para todos
os pontos do paiz quelquer encom-
menda de fogos, em todos os gene-
ros, por preços sem competencia.

Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, dum efeito surpre
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro.

Este pyrotechnico, já bastante
conhecido . em Portugal, onde, 05
seus trabalhos teem sido admirados,
foi qnem forneceu os fogos queima-
ldos em Lisboa pelo Centenario de

de Gualdim Pães. |

rothechnico

Danid Nunes e Silva

RETRATOS

manhos desde 800 reis a duzia;
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez. Ur

Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial. : E

Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commerc|
cio —CERTA.

Subrita à Dagor
Ras
Papelão nacional

| Unica prenada va Bxposição in
dustrial de Lisboa em 1893.

. Cadá maço do 15 Kg., contento
8 a 30 folhas, formato 64 x 80, 900
POIS Po Pa
Satisfzzem-se com rapidez todos
os pedidoi, sendo, postos em qual-
quer estação de Lisboa por conta
da fabrica, quândo. às encommen
das sejam superiores a cinco mas-
rsos,, Acceita-se apaa em trock..
«Grandes destontos dos revende
ndo a prompto pagamen

dores; se:
tod. ; Bone PR ga ia
Todos os, peidos dirigidos , ab
eseriptorio da. fabrica-—Brito No-
gucitá.—Rua q Alcantara, 62 A.

ASBOA o.
| José Alexandre dy Costa, de
Pedrógim Pequeno, participa
ao publico que term para allú-
gar um Carto cora purelha, cu-

) RR,

Por melo do em)

Elisio, Pós Pata

PP, BEMEDICTI

da ABB/ DIA de SOULAC (Gironto

DOM MAGUELONNE, Prler iq RO
.) Medalhas de Ouro: Braxeias 1880 — Londres 186€ |
AS MA $ ELEVADAS RECOMPENSAS,

e se
INVENTAI O qo Pelo Prior”.
xo Amro É 47 Plorre BOUASÁUO
4 QUBO |: Elixir Den- E
lírio! x Benedic-

DE: Ro a
g RE Qejom
dontifricios &

Es ;

ir. a ; e o | Santo Antonio e em Thomar pelo|
Editores: LIBANIO ‘& CUNHA Rua ‘do Norte, 145-LISBOA.

RT = atos Corzespondencia e pedidos ao py
CONDIOÇÕES DA. ASSIGNATURA: Serão distriblidas cada! :

Tiram-se em differentes ta-

Ra pro

a Ferreira; do Seixo, DE jos sexvigo para qualquer loca-
a o Re parelha que | Lois dris lidádé, entre Thomiar é Certã,
a casa da Arnoia: AS fa bor precos consmodos

Faz serviços para qualquer

Cormpileto sortimerito de fã-

pace Dr ade sendas de algodão, lã, linho e

iseda, mercearia; ferfagens e

LOJA DO POVO
Albano R. M. Pein

Chitas baratas de 80 rs, 0 govas
do a 60 réis. É
Assucar de 1.º, kilo 280 réis. –
Dito de 2.2, 260 réis.
Dito n.º 5 250 reis, &
Este astabelecimento tem actual
mente um variado sertimento de
casemiras; fianelias dé lã para ves-
tidos ue Benuciu, litas de algodão,
* bravados, armincs, chitas, castelle-
tas cotins, peninhos paros bran-
que ados, panos crus, lenços de sé-
da, cachines, chances. colchas, toa,
lhas para meza, guardanapos, cha,
eus, eic etc.
Preços convidativos,

quinquilherias, chapeis, guar-
da-chuvas e sombrinhãs, len-
gos, papel; garrátões; relógios
de sálá, camas de ferro e lava-
torios, folha dé Flandres, está-
nho, chúmbo; díogas; vidro em
chapa é objectos do mesitio,
nhó dó Porto, licores e éognãe;
livrós dé estúdo e litterarios,
tabácos ete: |

Préços extraordinari
baratos e gem compe

Agenciá dá Companhia de
Seguros Portrgál.

Et ads ! ALR pd
lia, Praça do Commercio, 1 à |

CERTÁ:

ente |

“CORTIÇA
8
AROS a
Quem tiver para vender
créúda ou pôr dninos; diriz
ja-se à dalfredo Mistorino, |
Sernache do Bôm Jardim

omprá-se por bois. pre-

doe
Padre Elias Sitnões da Silva
Antigo missionatio

| Directór espifitual do Seininario
das Missões Ultramarimas. |
1 volume —1:000 réio.

Editores-—Lopos & Ga
as gengivas perfei-
tam sadias. no E
« Prestámos um verdadeiro ser-
vico, assighalando aos nossos let
toies este ant go e utllissimo pre:
parado, o me hor ourativê e o
unico” preservativo conifa as SB)
Asilocaões da ntarias. » ag
asa fundado enc 4081104, me Crotx-de-Seguey ER
agente Geral : EGUIN’! BORDEOS MM
VA Deposito em todas 2 + boas Perfumerias, Parmatiaso Droguar’4E. E
| Em Lisboa, om esta de R. Bergoyre, rua do Otro, 100, 1º. [ER

À MODA ILLUSTRADA EE Jem
» SO Réis mn : 100 Réis
No acto daentrega |, DIRECTORA. No acto ad entrega
ALICE DE ATHAYDE

a pre É. « a, ê
Jornal das famílias. h Publicação semanal
»,. Por, cohtracto feito em Paris, sairá todás as csegundas-teiras» a MOs
DA ILLUSTRADA contendo em magnificas gravuras a preto e colore”
das, todas as novidades em chapéos, toilottes, bordados, phantasias»
confeeções, tanto pura seúhoras como purá.creanças. «Moldes cortadosos
tamanho natural. Alternadamente A MODA, ILEUSTRADA distribuas
moldes traçados e folha, de borcados de todos og feitos, icompan ads

das + 1 descrições: Conterá uma «revista da moda» onde todo |
a i aos seus leitores, os factos mais importantes quesm
d ago de tempo, e que se relacionem com o ese
“titulo. «Cor de Secção destinada a responder a todas as ipeu

soas que se dirijam á MODA ILLUSTRADA sobre assumptos decor-
resse aptopriado. «Methodo de córte:s Maneira de tirar medidas, , ntes
tar e fazer vestidos: «Flores artificiaes:» Methodo que ensina a fazel-ase
de todas as qualidades. «Áriigos diversos», sobre assumptos.de interesse
feninino. «Hygiene» das ereanças, dos casados, da habitação, eto, aRe-

Cosinha de Kneipp, uma receita por semaga., «Secretarios das familias: »
Modelos de certas: «Doçes:» Receitas desónhecidas e experimentadas.
«A seienetá em farhilia: Curiosas experi Sejas, de physica e de chimica,
acompanhadas de Bravilras illucidativas, faceis de realisar exi, casa, pro
prias pitra creanças, aáóim como uma diversidade de «Jogos lúfantia. À |
bão hit constará de romances, contos, historia; p pen-

secção litterâria» cor poa
à roverbios; charadas e enygimsa À MODA IL UST BADA

ver
ica seido o «melhor e o mais ba’ato» jórnai de modas que se publica
em Paris na lingua portúgucza e ela clúreza, utilidade e variedade dos

séus artigos tojmpse. r gs a aU
| Emdispensavel em todas as casas de familia,
| A MODA ILEUSTRADA publicará, por anno 52 numeros de 8 pa |

ginas, com 52 colúhiias, em grande forihato, 1:800 gravuris, em preto |

é coloridas, 52 moldes cortados, tamanho natural; 52 folhas de. moldes

traçados, alteinados tom bordados e serásremettida fronda de; porte.
BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES; E 2. trimestre, um

mero com 8 pagilias cheias de figurinos de roúpa branca.

48 PNR (4 o DE SA ARS é Pi
i.º edição CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA | 2.º edição
ANNU.— DS numeros coti 1:800] ANNO;— 52 numeros com
gravuras em preto e loridas, 52 | gravuras em preto e coloridas;
moldes coitados; tamanho natural, | moldes cortador, tamanho natiral,
52 folhas de moldes traçados ou de :
bordados, 04000. 1…
| SEMESTRE.–26 numeros com

ANA dRO C q RE ia “ss
j SEMESTRE. —26 inrmeros com

ceitas» necessarias à todas as familias, ete,, eto. «Segredos do toucador; |

990 gravuras em preto é coloridas,
26 moldes tortados,. tamanho natu-
ral, 26, moldes trágados ou borda-

900 gravigras em presto, e colori-
das, 26 . moldes, cortades em tama-.
nho natural, 29100. es

lot bordados,

DO, DM RR RR pr
| Um número contendo 80 grayu-

Sumidos ailbogragios |
DE

[rãs em, preto e coloridas, um

dos 26000 pe ;
| TRIMESTRE. —1ô5 numeros com Pas po e
j TRIMESTRE. —-13 números com

450 gravuras em, preto e folonidas, IM “18 num A

13 moldes Surtagos, tarianho natu-|450 gravuras em preto, e colori-

ral, 18 ol noldes traçados| das, 13 moldes cortados em tamas
E ada a 2

nho natiral, 16100.

O É COIMBRA

Um numero conténdo 30 gravi,
ras em preto e coloridas um molde
cortado, tamanho natural.

LISBOA, PORT
idas, um qual
de cortado, tamanho mataral, folha
de moldes traçados ou da bordados: da : RR
Ná entrêgaii OO réis Na entrega iso réis
Avivigá Cdsa Borbrând-—JOSE BASTOS-— Rua Garrett, Lishoa

TYPOGRAPHIA —Rus do Vale. —CERTÃ 1.

119, Rua do Altínda, 123- Porto

Editor responsável— ANTÔNIO DIAS D´OLIVEIRA